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Poder, Género e Violência
12 Horas
Vamos… • RECONHECERAS CONEXÕES ENTRE AS RELAÇÕES DE
PODER, GÉNERO EVIOLÊNCIA;
Percurso profissional
• História
• Economia
• Psicologia
• Educação
• …
• Medicina
• Enfermagem
• Serviço social 4
Questões Prévias
1. Mamífero primata, macho, bípede, sociável 1.Mamífero primata, fêmea, bípede, sociável,
que, tal como a mulher, se distingue de todos os que, tal como o homem, se distingue de todos os
outros animais pela faculdade da linguagem outros animais pela faculdade da linguagem
verbal e pelo superior desenvolvimento verbal e pelo superior desenvolvimento intelectual
intelectual; e se distingue do homem pela capacidade de
engravidar;
2. Pessoa adulta do sexo masculino;
2. Pessoa adulta do sexo feminino;
3. Sujeito; indivíduo
3. Mulher em relação à pessoa com quem está
4. [com maiúscula] a espécie humana; casada; cônjuge do sexo feminino; esposa
humanidade
4. Conjunto das pessoas do sexo feminino
Feminismo
fe·mi·nis·mo
(francês féminisme)
nome masculino
"feminismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/feminismo [consultado em
11-11-2020].
Qual o papel da mulher?
A HISTÓRIA…
Papel da Mulher
Casamento, família
e maternidade
Prostituição
Religião: a
mulher
dedicada a
Deus Esfera da
enquanto Esfera da
Desviância e do
freira Virtude
Pecado
• Mesmo estando presente em quase todas
as etapas da história, somente no século XX
a violência – doméstica, contra as
Da invisibilidade mulheres, de género… - passou a ser
ao compreendida como um problema central,
reconhecimento abordado e analisado por diversas áreas do
social, político e saber: sociologia, psicologia, direito, saúde,
científico política pública, etc.
• Vista até então como “natural” nas
relações familiares devido ao poder que o
homem possuía sobre sua esposa por via
do casamento.
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A HISTÓRIA E O SÉC.XX…
• Ganharam expressão os movimentos pela
emancipação das mulheres nos planos da
igualdade de direitos e de oportunidades.
• Reconhecimento da importância da
paridade na construção de uma real
cidadania e de uma democracia
sustentável.
E em Portugal,
quando se
começou a votar?
Carolina Beatriz Ângelo
(Guarda, 16 de Abril de 1878 — Lisboa,
3 de outubro de 1911)
Médica e feminista
portuguesa.
.
Lei nº 3 de 3 de Julho, do
ano de 1913
Decreto 19 694, de 05 de Maio de 1931
Artigo 1.º São eleitores do Presidente da República e da Assembleia Nacional:
1.º Os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores ou emancipados, que saibam ler e escrever
português;
2.º Os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores ou emancipados, que, embora não saibam ler
e escrever, paguem ao Estado e corpos administrativos quantia não inferior a 100$, por algum ou
alguns dos seguintes impostos: contribuição predial, contribuição industrial, imposto profissional e
imposto sobre aplicação de capitais;
3. º Os cidadãos portugueses do sexo feminino, maiores ou emancipados, com as seguintes habilitações
mínimas:
a) Curso geral dos liceus;
b) Curso do magistério primário;
c) Curso das escolas de belas-artes;
d) Cursos do Conservatório Nacional ou do Conservatório de Música do Porto;
e) Cursos dos institutos industriais e comerciais
4.º Os cidadãos portugueses do sexo feminino, maiores ou emancipados, que, sendo chefes de família,
estejam nas demais condições fixadas nos n.ºs 1.º ou 2.º;
5.º Os cidadãos portugueses do sexo feminino que, sendo casados, saibam ler e escrever português e
paguem de contribuição predial, por bens próprios ou comuns, quantia não inferior a 200$.
Art.º 13
Princípio da igualdade
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Homens e Mulheres representam, respetivamente, cerca de metade
da população mundial.
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Da importância dos conceitos…
dimensão motivacional
dimensão explicativa, que baseia o uso da
dimensão espacial e relacional violência de um grupo social sobre outro,
“Legitimação” assente em com base na representação/construção
construções sociais/culturais social que as sociedades fazem sobre o
feminino e o masculino
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Estaremos a falar do mesmo?
Violência de
género
Violência
Violência
contra as
doméstica
mulheres
31
O papel das Políticas
Públicas
33
O papel da sociedade civil – movimentos feministas
(Battered Women) – anos 60 e 70
https://www.cig.gov.pt/portal-violencia-domestica/
35
As datas marcantes
Declaração sobra a
Eliminação da Convenção de
Carta das
Discriminação Istambul
Nações Unidas
contra as Mulheres
Convenção
Internacional
CEDAW
sobre os Direitos
Políticos da Mulher
• Portugal é Estado Parte nos principais instrumentos
internacionais vinculativos em matéria de eliminação da
discriminação contra as mulheres e de defesa e
promoção dos seus direitos humanos, designadamente:
1) Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de
Estratégias Todas as Formas de DiscriminaçãoContra as
Mulheres (CEDAW);
Nacionais de 2) Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção
prevenção à e o Combate àViolência contra as Mulheres e à
Violência doméstica (Convenção de Istambul);
Violência 3) Declaração e Plataforma deAção de Pequim e as 12
áreas críticas e documentos de compromisso
Doméstica decorrentes das suas revisões;
4) Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e
os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
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• Os instrumentos internacionais têm dado
especial atenção à violência doméstica
praticada contra mulheres, o que é explicado
pela esmagadora preponderância da vitimação
Estratégias das mulheres.
Nacionais de • A violência doméstica contra as mulheres é um
prevenção à problema antigo profundamente enraizado na
Violência maioria das sociedades e tem uma raiz
Doméstica estrutural.
• Quando as autoras feministas começaram a
escrever sobre a violência contra as mulheres, já
várias reflexões tinham sido feitas sobre o
fenómeno, sobretudo por autores e autoras da
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área da saúde mental.
À semelhança do que ocorreu nas
instituições internacionais, os primeiros
Estratégias passos na criação de um sistema de
Nacionais de prevenção, repressão e punição de atos
prevenção à que configuram violência doméstica, bem
Violência como de mecanismos de proteção das
Doméstica suas vítimas, surgem em Portugal,
essencialmente, na década de 1990 (após
a reforma penal de 1982)
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Convenção de Istambul
Portugal foi o
primeiro estado da
Cria um quadro
União Europeia a A convenção entra
jurídico pan-
ratificar esta em vigor em 2014
europeu
Convenção, em
2013
Estratégias Nacionais de prevenção à Violência
Doméstica
I Plano Nacional contra a II Plano Nacional contra a III Plano Nacional contra aViolência
Violência Doméstica Violência Doméstica (2003-2006) Doméstica (2007-2010)
(1999-2002)
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Estratégias Nacionais de prevenção à Violência
Doméstica
IV Plano Nacional V Plano Nacional Plano nacional de ação Plano nacional de ação
contra a Violência de prevenção e para a prevenção e o para a prevenção e o
Doméstica (2011- combate à combate à violência de combate à violência de
2013) Violência género contra as mulheres género contra as
Doméstica e de e à violência doméstica mulheres e à violência
género (2014- (2018/2021) doméstica (2023/2026)
2017)
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• 1999 - por altura do 50.º aniversário da
Declaração Universal dos Direitos
Humanos - I Plano Nacional contra a
Estratégias Violência Doméstica (1999-2002), que
define um conjunto de medidas a
Nacionais de
implementar em torno de três objetivos: 1)
prevenção à sensibilizar e prevenir; 2) intervir para
Violência proteger a vítima de violência doméstica;
Doméstica 3) investigar/estudar.
• Na sua sequência, é aprovada a Lei n.º
107/99, de 3 de agosto, que cria a rede
pública de casas de apoio a mulheres
vítimas de violência. 45
• Atualmente está em implementação o Plano
nacional de ação para a prevenção e o
combate à violência de género contra
as mulheres e à violência doméstica
Estratégias (2023/2026), integrado na Estratégia
Nacionais de Nacional para a Igualdade e Não
prevenção à Discriminação (2018/2030)
Violência • A coordenação desta Estratégia e dos vários
Doméstica Planos que a integram está a cargo da
Comissão para a Cidadania e a
Igualdade de Género
• Conjunto de medidas organizadas em torno
de 6 Objetivos Estratégicos: 46
Prevenir - Reduzir a tolerância
social às várias manifestações
Intervir junto das pessoas
da VGVD, conscientizar sobre Apoiar/proteger- ampliar e
agressoras, promovendo uma
os seus impactos e promover consolidar a intervenção
cultura de responsabilização
uma cultura de igualdade e
não discriminação
Prevenir e combater as
práticas tradicionais nefastas,
Qualificar profissionais e Investigar, monitorizar e
nomeadamente MGF e
serviços para a intervenção avaliar as políticas públicas
casamentos infantis, precoces
e forçados 47
Intersecio
nalidade
48
O papel das Organizações Não
Governamentais e da sociedade civil
49
O papel das Organizações Não Governamentais e da sociedade
civil
50
O papel das Organizações Não Governamentais e da sociedade
civil
Conselho Consultivo da Processos avaliativos
entidade coordenadora (shadow reports,
das políticas públicas avaliações externas dos
em matéria de sucessivos planos
VD/VM/VG nacionais, …)
Parceiras e/ou
promotoras de Gestoras da respostas
campanhas de da Rede Nacional de LOBBY
sensibilização Apoio aVítimas
(regionais e nacionais)
Promotoras de projetos
locais, regionais e
nacionais
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O papel das Organizações Não Governamentais e da sociedade
civil - financiamento
Jogos Sociais (verba
Orçamento de Estado:
alocada e gerida pela
protocolos de
tutela da
colaboração com
Igualdade/Presidência do
Ministérios
Conselho de Ministros)
Municípios/Governos
Fundos Europeus Regionais
https://www.youtube.com/watch?v=8HBORu_6NUU
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A Rede Nacional de Apoio àsVítimas deVD - RNAVVD
• 36 Casas de Abrigo: incluindo 1 para homens, 1 para mulheres com deficiência, 1 para
mulheres com doença mental – 631 vagas
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Mais informação!
https://www.cig.gov.pt/area-portal-da-
violencia/enquadramento/
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Tópicos para aprofundar nas 8 Horas não presenciais
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Tópicos para aprofundar nas 8 Horas não presenciais
60
Muito obrigada