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Diálogos, Português, 7.

º ano

Teste de avaliação

Nome ________________________ N.º __ Turma __ Data __________


Avaliação _____________________ Professor(a) __________________

GRUPO I

Segue estes passos:


a. Lê, com atenção, os itens abaixo.
b. Ouve a gravação áudio intitulada “O filme Jojo Rabbit, de Taika Waititi”.
c. Responde aos itens que se seguem.
d. Ouve o texto pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com
o sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção
escolhida.
1.1. No início do texto, refere-se que o filme Jojo Rabbit
a. tem como protagonista uma criança.
b. não foi bem acolhido pela academia de Hollywood.
c. foi produzido por Scarlett Johansson.

1.2. Quanto à classificação, o filme Jojo Rabbit


a. enquadra-se no género drama.
b. pertence à categoria tragédia.
c. apresenta características de dois géneros diferentes.

1.3. Entre outros aspetos, o interesse do filme Jojo Rabbit reside no contraste entre
a. espaços (campos de concentração nazis vs. casas dos militares alemães).
b. tempos históricos (Segunda Guerra Mundial vs. início do século XXI).
c. sentimentos (alegria vs. horror).

2. Identifica a única afirmação falsa relativamente ao filme Jojo Rabbit. Escreve o


número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
a. O filme foi nomeado para quatro Óscares.
b. Antes de ser nomeado para os Óscares, o filme já tinha recebido um prémio.
c. A crítica internacional parece ser favorável ao filme.
d. A opinião do público e dos críticos não é coincidente.
e. De acordo com o jornal Detroit News, a mensagem do filme é muito atual.

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Diálogos, Português, 7.º ano

GRUPO II

Lê o texto.

Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa, Judith Kerr

Baseado na história real da própria autora, Quando Hitler roubou o coelho cor-de-
rosa (Booksmile, 2015), publicado pela primeira vez em 1971, tornou-se um clássico da
literatura juvenil ao oferecer aos jovens de todo o mundo uma introdução ao tema da
Segunda Guerra Mundial.
5 Somos enviados para a Alemanha de 1933 através do pensamento de Anna, uma
menina judia de 9 anos cujo pai, um famoso escritor alemão, se atreve a ser um assumido
crítico do regime nazi. Anna, com a inocência própria da sua idade, está longe de
perceber o ambiente político que a envolve, vivendo totalmente alheada dos cartazes
“espalhados pela cidade de Berlim com a suástica nazi e a fotografia de Adolf Hitler”.
10 Tudo muda quando o seu pai, antevendo a vitória do ditador nas eleições, se vê forçado a
partir abrupta1 e secretamente em busca de um país de acolhimento. Cedo, Anna, a mãe
e o irmão Max se juntam a ele na Suíça, a sua nova casa. Mas a aventura está apenas a
começar, até porque a palavra “casa” assume um significado diferente quando se é
refugiado.
15 Vamos acompanhando a nova vida da família, com todas as dificuldades próprias de
quem se vê obrigado a um novo país, uma nova cultura, novas pessoas, uma nova língua,
mas sempre demonstrando uma incrível capacidade de adaptação. Assistimos até a
algumas situações caricatas, sobretudo devido às diferenças culturais, o que acaba por
aligeirar um retrato que poderia ser muito mais duro. Ainda assim, Anna vai tendo
20 conhecimento da situação de alguns judeus em campos de concentração, o que a deixa
profundamente agoniada. [...]
Muito mais do que uma história sobre a Segunda Guerra Mundial, esta é, acima de
tudo, a história de uma família de refugiados. Aliás, o regresso deste livro há muito
esgotado em Portugal, não podia ser mais atual. Como o faz lembrar – e muito bem –
25 Carla Maia de Almeida no prefácio, estamos a braços com a maior vaga de refugiados
desde o tempo da Segunda Guerra Mundial. É pois tempo de refletir, e este livro é um
excelente ponto de partida.

Natacha Cunha, in https://deusmelivro.com, 10-12-2015


(consult. em 17-02-2020, adaptado e com supressões)
1. abrupta: repentina.

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Diálogos, Português, 7.º ano

1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com
o sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção
escolhida.

1.1. O livro Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa


a. aborda profundamente o tema da Segunda Guerra Mundial.
b. tem um carácter autobiográfico.
c. foi escrito por Judith Kerr e publicado em Portugal em 2005.
d. retrata a vida do ditador Adolf Hitler.

1.2. O pai de Anna


a. é adepto do regime nazi.
b. não tem convicções políticas.
c. prepara tranquilamente a fuga da família.
d. refugia-se com a família na Suíça.

1.3. Ao afirmar que “a palavra ‘casa’ assume um significado diferente quando se é


refugiado” (linha 13), Natacha Cunha pretende chamar a atenção para
a. o facto de os refugiados não terem casa.
b. as condições emocionais a que os refugiados estão sujeitos.
c. a falta de apoio que os países de acolhimento dão aos refugiados.
d. as poucas condições materiais da casa em que Anna passa a viver.

1.4. No início do terceiro parágrafo (linhas 14-16), o dia a dia da família de Anna é
apresentado com recurso
a. à enumeração.
b. à comparação.
c. à metáfora.
d. à personificação.

2. Classifica os excertos seguintes como factos (F) ou opiniões (O).


a. “Baseado na história real da própria autora, Quando Hitler roubou o coelho cor-
de-rosa (Booksmile, 2015), publicado pela primeira vez em 1971, tornou-se um
clássico da literatura juvenil” (linhas 1-3)
b. “Mas a aventura está apenas a começar, até porque a palavra ‘casa’ assume um
significado diferente quando se é refugiado.” (linhas 12-13)
c. “– e muito bem –” (linha 23)
d. “Como o faz lembrar […] Carla Maia de Almeida no prefácio, estamos a braços
com a maior vaga de refugiados desde o tempo da Segunda Guerra Mundial.”
(linhas 23-25)

e. “É pois tempo de refletir, e este livro é um excelente ponto de partida.” (linhas 25-
26)

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GRUPO III

Lê o texto.

Anna e Max foram ao cinema e viram três filmes de desenhos animados, um


documentário e um filme sobre pesca submarina. Quando voltaram a casa,
encontraram tudo normal. O almoço estava na mesa e o papá e a mamã estavam à
janela, a conversar, muito próximos um do outro.
5 – Vão ficar contentes por saber – afirmou o papá, assim que as crianças entraram
– que aquela monstruosa porteira já tem o dinheiro da renda. Recebi o que me deviam
no Diário Parisiense.
– Mas precisamos de ter uma conversa – disse a mamã.
Ficaram à espera, enquanto ela distribuía comida pelos pratos.
10 – Não podemos continuar assim. Vocês viram com os vossos olhos. O papá não
consegue ganhar um ordenado decente neste país. Por isso, eu e ele achamos que a
única coisa a fazer é ir para Inglaterra e tentar começar lá uma vida nova.
– Quando é que vamos? – perguntou Anna.
– Para começar, vou só eu e o papá. Tu e o Max vão ter com a avó e o avô e ficam
15 por lá até termos as coisas resolvidas.
Max parecia triste, mas fez que sim com a cabeça. Era óbvio que já estava à
espera daquilo. […]
Anna sentiu crescer dentro de si qualquer coisa amarga e triste.
– Já está tudo decidido, então? – perguntou ela. – Nem sequer querem saber o
20 que nós pensamos? […]
– Diz-nos o que pensas – pediu o papá.
Anna pousou o olhar na toalha de oleado vermelha à sua frente.
– Eu só acho que deveríamos ficar juntos – disse ela. – Onde ou como, não me
importa. Não me importa que as coisas sejam difíceis, que não haja dinheiro, nem me
25 importei com aquela porteira estúpida hoje de manhã... Desde que estejamos todos
juntos. […]
Olhou para os rostos preocupados dos pais e apressou-se a dizer:
– Eu sei! Eu sei que não temos por onde escolher e que só estou a tornar tudo
mais difícil. Mas até agora nunca me importei de ser uma refugiada. Para falar a sério,
30 até estava a adorar. Acho que os últimos dois anos, desde que somos refugiados, foram
muito melhores do que se estivéssemos na Alemanha. Mas, se vocês agora nos
mandam embora, fico com tanto medo... fico com tanto medo...
– De quê? – perguntou o papá.
– De poder sentir-me realmente como uma refugiada! – exclamou, desfazendo-se
35 em lágrimas.

Mais tarde, Anna sentiu-se envergonhada por aquela sua explosão emocional.
Afinal, já sabia que a mamã e o papá não tinham outro remédio senão mandá-los, a ela
e a Max, para casa de Omamá. Só tinha conseguido que todos se sentissem ainda pior
perante o inevitável. Porque é que não ficara calada?
Judith Kerr, Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa (trad. Carla Maia de Almeida),
Booksmile Ed., 2015 (págs. 238-241, com supressões)

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Diálogos, Português, 7.º ano

1. Foca a tua atenção nas atitudes e nas falas das personagens. Transcreve elementos
do texto que comprovem:
a. o carácter decidido da mãe;
b. a resignação do filho;
c. a preocupação do pai e da mãe;
d. o papel conciliador e compreensivo do pai.

2. Identifica três emoções por que Anna passou, desde que chegou a casa até ao final
do diálogo à mesa. Exemplifica a tua resposta com expressões textuais.

3. “[…] fico com tanto medo... fico com tanto medo...” (linha 32)
3.1. Explica este sentimento da Anna.
3.2. Justifica a repetição e o uso de reticências nesta fala da Anna.

4. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o


sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção
escolhida.
a. “as crianças” (linha 5) refere-se a “Anna e Max” (linha 1).
b. “ele” (linha 11) refere-se a “O papá” (linha 10).
c. “lá” (linha 15) refere-se a “Inglaterra” (linha 12).
d. “se” (linha 36) refere-se a “Anna” (linha 36).

GRUPO IV

1. Relê as frases:
“Anna e Max foram ao cinema e viram três filmes de desenhos animados, um
documentário e um filme sobre pesca submarina. Quando voltaram a casa,
encontraram tudo normal. O almoço estava na mesa e o papá e a mamã estavam à
janela, a conversar, muito próximos um do outro.” (linhas 1-4)

1.1. Associa a cada constituinte (coluna A) a respetiva função sintática (coluna B).

Coluna A Coluna B
a. “foram ao cinema” 1. Predicado
b. “ao cinema” 2. Complemento direto
c. “três filmes de desenhos animados, 3. Complemento indireto
um documentário e um filme sobre 4. Complemento oblíquo
pesca submarina” 5. Complemento agente da passiva
d. “na mesa” 6. Predicativo do sujeito

1.2. Transcreve do excerto:


a. um sujeito simples;
b. um sujeito composto;

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c. um sujeito subentendido.

2. Considera a seguinte frase:

Anna e Max tinham visto três filmes de desenhos animados.

2.1. Reescreve a frase, substituindo o complemento direto por um pronome pessoal.


2.2. Transforma-a numa frase passiva.

3. Escolhe a alínea que completa corretamente a seguinte afirmação:


A alínea em que não está presente uma oração subordinada adverbial temporal é
a. “Quando voltaram a casa, encontraram tudo normal.”
b. “– Vão ficar contentes por saber – afirmou o papá, assim que as crianças
entraram”
c. “Era óbvio que já estava à espera daquilo.”
d. “Acho que os últimos dois anos, desde que somos refugiados, foram muito
melhores do que se estivéssemos na Alemanha.”

GRUPO V

Imagina que a família de Anna efetivamente se separa, indo os pais para Inglaterra
e os filhos para junto dos avós. Narra a chegada dos dois irmãos ao seu destino.
Respeita as seguintes indicações:
– introduz um breve diálogo entre a avó e os netos;
– refere os sentimentos de Anna;
– escreve entre 150 e 240 palavras.

Cotações
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.
I 13
3 3 3 4
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.
II 17
3 3 3 3 5
1. 2. 3.1 3.2 4.
III 20
6 5 3 3 3
1.1. 1.2. 2.1. 2.2. 3.
IV 20
6 3 4 4 3
V Item único 30

6
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Total 100

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