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da
Residência
Ortopedia
• Introdução à Anatomia
• Sistema Esquelético
• Sistema Articular
• Sistema Muscular
• Anatomia da Cabeça
• Anatomia Coluna
• Anatomia do Tórax e Abdome
• Anatomia MMSS
• Anatomia MMII
Introdução à Anatomia
É a posição de refência.
• Em pé, ereto, de frente para o observador;
• Cabeça erguida, olhando para frente;
• MMSS estendidos, ao lado do corpo, com
as palmas das mãos para frente;
• Pés no chão, apontados para frente.
Decúbito dorsal
❖ OBS: O plano sagital pode ser definido como um plano a parte, por ser
considerado paralelo ao mediano e não o mesmo em si.
A diferença está na
• Osso compacto quantidade de material
• Osso esponjoso sólido e no número e
tamanho dos espaços.
• Ossificação intramembranosa:
• Período embrionário e pré-natal
• Ossificação endocondral
• Cartilagem pré-natal e posterior
substituição por osso
Axial Apendicular
Cabeça Membros superiores (64 ossos)
Cintura escapular e parte livre
Coluna vertebral (33 ossos)
Costelas (12 pares) Membros inferiores (62 ossos)
Cintura pélvica e parte livre
Esterno
Sistema Articular
• As articulações são uniões ou junções entre
dois ou mais ossos ou partes rígidas do
esqueleto.
• Formadas por articulações, ossos e ligamentos.
• Possuem várias formas e funções.
Articulações Sinovais
• Ossos unidos por uma cápsula articular que reveste a cavidade articular.
• Possui uma camada fibrosa externa, com uma membrana sinovial serosa.
• A cavidade articular contém líquido sinovial lubrificante.
• O periósteo que reveste a parte externa da articulação funde-se com a
camada fibrosa da cápsula articular.
• Geralmente são reforçadas por ligamentos acessórios (extrínsecos) ou
espessamento da cápsula (intrínseco).
• Podem ter discos articuladores fibrocartilaginosos ou meniscos caso as faces
articulares sejam irregulares.
• É o tipo mais comum. Permite livre movimento e locomoção.
Tipos
Movimentos de deslizamento no plano das faces, com movimentos limitados
Planas
por suas cápsulas firmes. São muitas e pequenas.
Uniaxiais (flex/ext). Cápsula frouxa e fina anteroposteriormente, com
Gínglimos ou dobradiças
ligamentos colaterais fortes.
Selares Biaxiais (flex/ext; abdu/adu), além de circundação.
Elipsóideas Biaxiais (flex/ext; abdu/adu), com circundação mais restrita.
Esferóides ou Soquetes Multiaxiais (flex/ext; abdu/adu; rotação; circundação).
Trocóideas ou Pivô Uniaxiais Rotação em torno de um eixo central.
Condiloide ou Condilar Biaxiais Encontro de côndilo com platô.
Articulações Fibrosas
• Ossos unidos por tecido fibroso, com grau de movimemto dependente do
comprimento das fibras.
Tipos
Ossos bem próximos, encaixando-se ao longo
Suturas
de um linha ondulada ou superposta.
Lâmina de tecido fibroso (ligamento ou
Sindesmose
membrana) com mobilidade parcial.
Processo semelhante a um pino, encaixando-
Gonfose se. A mobilidade indica distúrbio de
sustentação.
Articulações Cartilaginosas
• Ossos unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem.
Tipos
Unidos por cartilagem hialina, como uniões
temporárias. Permitem o crescimento do
Sincodrose
comprimento do osso. Contudo, ao atingi-lo, a
ou Primária
lâmina epifisial converte-se em osso e as
epífises fundem-se a diáfise.
Sínfises ou Unidos por fibrocartilagem. Fortes e
Secundárias ligeiramente móveis.
Pouca ou nenhuma mobilidade. Alguma mobilidade. Elevada mobilidade.
Mais frequente nas Mais frequente nas Mais frequente nas
articulações fibrosas. articulações cartilagenosas. articulações sinoviais.
Bolsas:
• As bolsas são sacos ou envoltório fechados de
membrana serosa (delicada membrana de tecido
conjuntivo que secreta líquido para lubrificar uma face
interna lisa).
• Encontram-se colapsadas e em locais de atrita,
permitindo o movimento mais livre de uma estrutura
sobre a outra.
• As bolsas circudam órgãos e estruturas importantes.
• Sua camada interna é denominada camada visceral.
• Sua camada externa é denominada camada parietal.
Bainhas sinoviais dos Tipo de bolsas alongadas que envolvem os tendões, geralmente quando
tendões atravessam túneis osteofibrosos que fixam os tendões no lugar.
Sistema Muscular
• Músculo estriado esquelético;
• Músculo estriado cardíaco;
• Músculo liso.
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO:
• Os músculos com ações semelhantes, geralmente, são contidos em um
compartimento fascial comum e supridos pelos mesmos nervos (nervos motores).
• As artérias, geralmente, irrigam as estruturas com as quais entram em contato.
Repouso Contração
1) Neurônio motor desencadeia potencial de ação, liberando acetilcolina
(neurotransmissor) na fenda sináptica da placa motora, realizando a
despolarização;
2) O túbulo T propaga a despolarização para as porções mais internas das
miofibrilas e o retículo sarcoplasmático muda de conformação e altera sua
permeabilidade, liberando Ca2+ para o sarcoplasma;
RESUMO:
1. Despolarização do sarcolema;
2. Retículo sarcoplasmático libera Ca2+;
3. Ca2+ liga-se a troponina e move tropomiosina;
4. Ponte cruzada entre actina e miosina;
5. ATP sofre hidrólise, gerando deslizamentoe, encurtando sarcômero;
6. Outro ATP se liga ao sítio, desfazendo a ponte e recaptando Ca2+;
7. Sarcômero relaxa.
• Musculatura visceral involuntária., que forma a parede do coração (miocárdio) e
adjacências dos grandes vasos, bombeando o sangue.
• A frequência cardíaca é controlada intrinsicamente por um marca-passo (sistema
condutor formado por fibras musculares cardíacas especializadas, influenciados
pela divisão autonômica do sistema nervoso).
• Para manter o nível contínuo de atividade, a irrigação é duas vezes maior que a
esquelética.
• Possui fibras mono ou binuclares., além de possuir discos intercalares, garatindo
que a contração seja em conjunto e em sintonia (sincício).
• Os discos intercalares são formados pelos desmossomos (mantêm as células
adjacentes) e as junções comunicantes (conectam eletricamente as células)
• Possui músculos papilares, que fornecem estabilidade para as cordas tendíneas
das válvulas atrioventriculares.
FUNÇÕES:
• Desloca substâncias por meio de contrações lentas, sequenciais e coordenadas.
• Responsável pelo fechamento de orifícios. Ex: piloro, óstio uterino.
• Produção de proteínas do tecido conjuntivo, como colágeno (colagénio) e
elastina (miofibroblastos).
Tipos
Eletricamente conectadas por junções
comunicantes (junções gap ou nexos) e
Unitárias
contraem uniformemente. Ex: parede de
órgãos internos e vasos sanguíneos
Independentes umas das outras e
portanto precisam ser inervadas
Múltiunitárias individualmente, permitindo um controle
muscular muito mais preciso. Ex: íris e nos
músculos eretores dos pelos.
INVERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO:
• A musculatura lisa é regulada pelo sistema nervoso autônomo, através do
sistemas simpáticos e parassimpáticos e pelos neurotransmissores
(norepinefrina e acetilcolina – uma inibe, a outra excita, viceversa) e hormônios.
• Os capilares sanguíneos e linfáticos irrigam as células lisas passando pela
membra basal que as recobrem..
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO:
1) As concentações de Ca2+ intracelular
aumentam quando o Ca2+ extra celular
entra na célula e quando é liberdo a
partir do retículo sarcoplasmático,
devido ao aumento do IP3.
2) O Ca2+ se liga à calmodulina (CaM).
3) O complexo Ca2+-calmodulina ativa a
cinase da cadeia leve de miosina
(MLCK).
4) A MLCK fosforila as cadeias leves nas
cabeças da miosina e aumenta a
atividade da ATPase da miosina.
5) As pontes cruzadas ativas de miosina
deslizam ao longo a actina e geram
tensão muscular.
FISIOLOGIA DO RELAXAMENTO:
1) O Ca2+ livre no citosol diminui quando o
CA é bombeado para fora da célula ou de
volta para o retículo sarcomplasmático.
2) O Ca2+ se desliga à calmodulina.
3) A fosfatase da miosina retira o fosfato da
miosina, diminuindo a atividade da ATPase
da miosina.
4) Menos ATPase da miosina resulta na
diminuição da tensão muscular.
Mandíbula (1), Vômer (1), Zigomático (2), Maxilar (2), Palatino (2), Nasal (2), Lacrimal (2),
Viscerocrânio
Concha Nasal Inferior (2)
Osso temporal e
suas características
Mandíbula e suas
características
Para tornar o crânio uma estrutura fechada e resistente, estes ossos se conectam através de
articulações fibrosas chamadas suturas. As principais:
Pontos craniométricos são pontos anatômicos utilizados como referência para craniometria.
MÚSCULOS PROFUNDOS:
▪ Mantêm a postura e controlam os movimentos da coluna vertebral.
▪ São inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais.
▪ São revestidos por fáscia muscular que se fixa medialmente ao ligamento
nucal; às extremidades dos processos espinhosos das vértebras, ao ligamento
supraespinal e à crista mediana do sacro; e lateralmente aos processos
transversos cervicais e lombares e aos ângulos das costelas.
▪ As partes torácica e lombar da fáscia muscular constituem a aponeurose
toracolombar.
▪ Os músculos intrínsecos do dorso são classificados em camadas superficial,
intermédia e profunda.
▪ Superficial (3ª camada): Esplênio da Cabeça e Esplênio do Pescoço;
▪ Intermediárias (4ª camada): Eretores da Espinha (Iliocostal, Longuíssimo
e Espinal);
Profunda (5ª camada): Transversoespinais (Semiespinais (cabeça, tórax e pescoço),
Multífidos e Rotadores), Interespinais, Intertransversários e Levantadores das
Costelas
MÚSCULOS SUBOCCIPITAIS:
▪ Espaço piramidal inferior à proeminência occipital externa da cabeça que inclui
as faces posteriores das vértebras C1 e C2.
▪ São formados por dois músculos retos posteriores da cabeça (maior e menor)
e dois músculos oblíquos.
Anatomia do Tórax e Abdome
▪ A parede torácica inclui a caixa torácica, os músculos
que se estendem entre as costelas, a pele, a tela
subcutânea, os músculos e a fáscia que revestem a
face anterolateral.
▪ O formato abobadado da caixa torácica proporciona
grande rigidez, tendo em vista o pouco peso de seus
componentes, e permite:
▪ Proteger os órgãos internos torácicos e
abdominais (a maioria deles cheia de ar ou
líquido) contra forças externas;
▪ Resistir às pressões internas negativas
(subatmosféricas) geradas pela retração elástica
dos pulmões e pelos movimentos inspiratórios;
▪ Proporcionar fixação para os membros superiores e sustentar seu peso;
▪ Proporcionar a fixação (origem) de muitos músculos que movimentam e
mantêm a posição dos membros superiores em relação ao tronco, além
de proporcionar fixação para os músculos do abdome, do pescoço, do
dorso e da respiração.
▪ Embora o formato da caixa torácica proporcione rigidez, suas articulações e a
pequena espessura e flexibilidade das costelas permitem a absorção de muitos
choques e compressões externas sem fratura e a modificação do formato para
permitir a respiração..
RETO ABDOMINAL
▪ Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração.
▪ Sínfise púbica e crista púbica até processo xifóide, cartilagens
costais das costelas 5-7.
OBLÍQUO EXTERNO
▪ Contração bilateral: Flexão do tronco, compressão das vísceras
abdominais, expiração.
▪ Contração unilateral: Flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação
do tronco (contralateral).
▪ Face externa das 7 últimas costelas até ½ anterior da crista
ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba.
OBLÍQUO INTERNO
▪ Contração bilateral: Flexão do tronco, compressão das vísceras
abdominais, expiração.
▪ Contração unilateral: Flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação
do tronco (ipsilateral).
▪ 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba até
Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal.
TRANSVERSO ABDOMINAL
▪ Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna
lombar.
▪ Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia
toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal até Linha alba e
crista do púbis.
▪ Região posterior é formada por:
▪ Quadrado Lombar;
▪ Iliopsoas (Ilíaco e Psoas Maior);
▪ Psoas Menor.
QUADRADO LOMBAR
▪ Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela.
▪ 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras
lombares até crista ilíaca e ligamento ileolombar.
ILÍACO
▪ Flexão de quadril, anteversão da pelve e flexão da coluna
lombar (30° – 90°).
▪ 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro até
trocânter menor.
PSOAS MAIOR
▪ Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° – 90°) e
inclinação homolateral.
▪ Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos
intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares até
trocânter menor.
PSOAS MENOR
▪ Flexão da pelve e coluna lombar.
▪ Corpo vertebral de T12 e L1 até eminência iliopectínea.
Anatomia dos MembrosSsuperiores
• Clavícula;
• Escápula;
• Úmero;
• Rádio;
• Ulna;
• Carpo;
• Metacarpo;
• Falanges.
CLAVÍCULA
• Osso longo curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente
logo acima da primeira costela.
• Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e lateralmente com o
acrômio da escápula.
• Tem duas extremidades, duas faces e duas bordas.
ESCÁPULA
• Tem a forma triangular apresentando duas faces, três bordas e três ângulos.
ÚMERO
• Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na
articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise.
RÁDIO
• Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos
do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise.
ULNA
• Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o
rádio. É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise.
OSSOS DA MÃO
• Divide-se em: carpo (8), metacarpo (5) e falanges (14).
OMBRO:
• Trapézio;
• Grande Dorsal;
• Levantador da Escápula;
• Romboides;
• Serrátil Anterior;
• Deltoides;
• Subclávio
• Redondo Maior;
• Manguito Rotador.
❑ Trapézio
▪ Superior: Eleva a escápula. Osso occipital e até o terço
lateral da clavícula.
▪ Médio: Aduz a escápula. Processos espinhosos das
primeiras quatro vértebras torácicas até o acrômio.
▪ Inferior: Deprime a escápula. Processos espinhosos da
quinta à décima segunda vértebras torácicas até a
espinha da escápula.
❑ Grande Dorsal
▪ Extensão e adução do ombro (movimento de push up).
▪ Processos espinhos de T6-T12, Crista Ilíaca e Costelas 3
e 4 até o Sulco Intertubercular do Úmero.
❑ Levantador da Escápula
▪ Levanta a escápula.
▪ Processos transversos de C1-C4 até a margem medial da
escápula.
❑ Romboides
▪ Retração e estabilização da escápula.
▪ Menor: C7-T1 até a margem medial da escápula.
▪ Maior: T2-T5 até a margem medial da escápula.
❑ Serrátil Anterior
▪ Protração escapular (músculo do boxeador).
▪ Costelas superiores (8) até borda medial da escápula.
❑ Deltoides
▪ Anterior: flexão de ombro
▪ Médio: abdução de ombro
▪ Posterior: extensão de ombro
▪ Terço lateral do acrômio e da espinha da escápula até
tuberosidade deltoidea.
❑ Subclávio
▪ Estabilização da clavícula (principal), e depressão da
clavícula e elevação da primeira costela (secundária).
▪ Primeira costela até superfície inferior da porção
lateral da clavícula.
❑ Redondo Maior
▪ Rotação interna, adução e retroversão do úmero.
▪ Ângulo inferior e porção inferior da borda lateral da
escápula até crista do tubérculo menor do úmero.
Manguito Rotador Fixa o úmero na cavidade glenoumeral
❑ Supraespinal
▪ Abdução e rotação externa do ombro.
▪ Fossa supra-espinhal até tubérculo maior do úmero.
❑ Infraespinal
▪ Rotação externa do ombro.
▪ Fossa infra-espinhal até tubérculo maior do úmero.
❑ Redondo menor
▪ Rotação externa do ombro.
▪ Margem lateral da escápula até tubérculo maior do úmero.
❑ Subescapular
▪ Rotação interna do ombro.
▪ Fossa subescapular até tubérculo menor do úmero.
BRAÇO:
• Bíceps Braquial;
• Braquial;
• Coracobraquial;
• Tríceps Braquial;
• Ânconeo.
❑ Bíceps Braquial
▪ Flexão do cotovelo (em supinação) e supinação do antebraço.
▪ Cabeça Curta: Processo Coracóide até Tuberosidade do Rádio.
▪ Cabeça Longa: Tubérculo Supraglenoidal da escápula até
Tuberosidade do Rádio.
❑ Braquial
▪ Flexão do cotovelo em todas as posições (neutra).
▪ Face Anterior do Úmero até o Processo Coronóide da Ulna.
❑ Coracobraquial
▪ Flexão de ombro.
▪ Processo Coracoide da escápula até Face medial do úmero.
❑ Tríceps Braquial
▪ Extensão do cotovelo e extensão do ombro (cabeça longa).
▪ Cabeça Longa: Tubérculo Infraglenoidal da escápula até o
Olécrano da Ulna.
▪ Cabeça Lateral e Medial: Face posterior do úmero até o
Olécrano da Ulna.
❑ Ânconeo
▪ Extensão do cotovelo.
▪ Epicôndilo lateral do úmero até Olécrano da ulna.
ANTEBRAÇO, PUNHO E MÃO: • Supinador;
• Pronador Redondo; • Extensor Radial do Carpo;
• Pronador Quadrado; • Extensor Ulnar do Carpo;
• Braquiorradial; • Extensor dos dedos;
• Flexor Radial do Carpo; • Extensor longo e curto do polegar.
• Flexor Ulnar do Carpo;
• Palmar Longo; Os flexores do carpo saem da região
• Flexor Superficial dos dedos; medial e os extensores do carpo
• Flexor Profundo dos dedos; saem da região lateral.
• Flexor Curto e Longo do Polegar;
❑ Pronador Redondo
▪ Pronação e Sinergista da Flexão de Cotovelo.
▪ Epicôndilo Medial do Úmero até Face Lateral do Rádio.
❑ Pronador Quadrado
▪ Pronação e estabiliza a articulação radioulnar.
▪ Face anterior da Ulna até Face anterior do Rádio.
❑ Braquiorradial
▪ Flexão de Cotovelo (em Pronação).
▪ Supra epicondilar lateral do úmero até face
lateral distal do Rádio.
❑ Supinador
▪ Supinação do Antebraço.
▪ Epicôndilo Lateral do Úmero até Face lateral e anterior do
Rádio.
❑ Extensor Radial do Carpo
▪ Extensão e abdução do punho.
▪ Epicôndilo Lateral até Base do II e III Metacarpo.
• Articulação Acromioclavicular
• Plana, movimentos artrocinemáticos (deslizamento), possui disco articular.
• Articulação Esternoclavicular
• Selar, movimentos de elevação, depressão, protração, retrações e
rotações (em torno do eixo do osso clavicular), presença de um disco
articular no interior da cápsula articular.
• Articulação Glenoumeral
• Triaxial, Esfenoide;
• Aprofundada pelo Lábio Glenoidal (estabilidade estática);
• Manguito Rotador (estabilidade dinâmica através da sustentação e da
pressão interarticular negativa);
• Cápsula articular (estabilidade estática);
• Ligamentos (glenoumerais, caracoumeral, transverso);
• Bursas (subacromial e subescapular) – amortecem os impactos.
COTOVELO:
• Incisura troclear da Ulna + Tróclea (umeroulnar) + Cabeça do Rádio + Capítulo
do Úmero (umeroradial);
• Sinovial, Gínglimo;
• Cápsula articular (estabilidade);
• Ligamentos (colateral do rádio e colateral da ulna);
• Bolsa do Olecrano (lubrificação);
• Uma terceira articulação ocorre na região do cotovelo, a articulação radioulnar
proximal, mas não é parte do sinovial gínglimo.
PUNHO E MÃO:
▪ Radioulnar Proximal e Distal
• Cabeça do Rádio + Incisura Radial da Ulna;
• Pronação e Supinação (juntamente com a distal);
• Membrana sinovial e interóssea entre ossos;
• Ligamento Anular.
▪ Radiocarpal
• Rádio + Disco articular Radioulnar distal + ossos do
carpo;
• elipsóide (condilar)
• Membrana sinovial;
• Ligamentos (radiocarpais palmares e dorsais e
colateral ulnar e radial).
▪ Intercarpais
▪ Carpometacárpicas
▪ Metacarposfalangenas
▪ Interfalangeanas
▪ Ramificações dos plexos cérvico-braquial.
NERVO MEDIANO:
• Origem: C6-T1.
• Inerva o dermátomo lateral (músculos flexor radial do carpo, palmar, flexor
superficial dos dedos).
NERVO ULNAR:
• Origem: C8-T1.
• Inerva o dermátomo medial (músculos flexor ulnar do carpo, flexor dos dedos).
NERVO RADIAL:
• Origem: C5-T1.
• Inerva o dermátomo posterior (músculos tríceps braquial e extensores de
punho e dedo).
• Tem uma subdivisão, o nervo cutâneo, que inerva a parte mais posterolateral.
▪ O lado direito é originado pela ramificação do tronco braquicefálico, sendo a
artéria subclávia direita. A subclávia esquerda é a própria ramificação da aorta.
ILÍACOS
▪ 0sso plano, chato, irregular, par e constituído pela fusão de três ossos: ílio,
ísquio e púbis. Apresenta duas faces, quatro bordas e quatro ângulos.
PATELA
▪ A patela é um osso pequeno e triangular, localizado anteriormente à articulação
do joelho. É um osso sesamoide.
FÊMUR
▪ Consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-se proximalmente com o osso
do quadril e distalmente com a patela e a tíbia.
TÍBIA
▪ Apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur
e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula.
FÍBULA
▪ Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente.
OSSOS DO PÉ
▪ O pé se divide em: tarso (7), metatarso (5) e falanges (14).
QUADRIL
ANTERIORES:
▪ Pectíneo;
▪ Iliopsoas; Flexores de quadril e
▪ Tensor da Fáscia Lata; extensores de joelho
▪ Sartório;
▪ Quadríceps Femoral.
❑ Pectíneo
▪ Adução e flexão de quadril.
▪ Região súpero-medial da coxa até púbis, na linha pectínea
(trocânter menor).
▪ Nervo Femoral.
❑ Iliopsoas
▪ Principal flexor de quadril.
▪ Psoas Maior: T12-L5 até trocânter menor (nervos lombares).
▪ Psoas Menor: T12-L1 até linha pectínea (nervos lombares).
▪ Ilíaco: Crista ilíaca até tendão do psoas maior e trocânter
menor (nervo femoral).
❑ Sartório
▪ Flexão, abdução e RE de quadril, e flexão de joelho (do
“costureiro”).
▪ EIAS até Face medial e superior da Tíbia.
▪ Nervo Femoral (L2 e L3).
❑ Quadríceps Femoral
▪ Extensão de joelho.
▪ Reto Femoral: EIAS até TAT (flexão de quadril).
▪ Vasto Lateral: Linha Intertrocantérica até TAT.
▪ Vasto Intermédio: Face anterior e lateral do
Fêmur até TAT.
▪ Vasto Medial: Trocanter Maior até TAT
▪ Todos se inserem na tuberosidade anterior da
tíbia, formando o tendão quadricipital.
▪ Nervo Femoral (L2, L3 e L4).
MEDIAIS:
▪ Adutor Longo;
▪ Adutor Curto; Adutores de quadril
▪ Adutor Magno;
▪ Grácil.
❑ Adutor Longo
▪ Adução de quadril.
▪ Púbis até Terço médio do Fêmur.
▪ Nervo Obturatório.
❑ Adutor Curto
▪ Adução de quadril.
▪ Púbis até Linha Pectínea.
▪ Nervo Obturatório.
❑ Adutor Magno
▪ Adução de quadril.
▪ Púbis e Tuberosidade Isquiática até Linha Áspera do
Fêmur (Flexão) e Tubérculo do Adutor (Extensão).
▪ Nervo Obturatório.
❑ Grácil
▪ Adução de quadril + Flexão de joelho.
▪ Púbis até Face Medial da Tìbia.
▪ Nervo Obturatório.
GLÚTEOS:
❑ Glúteo Máximo (superficial)
▪ Extensão e RE de quadril.
▪ Face posterior do Ilio, sacro e coccix até Trato Iliotibial.
▪ L5-S2.
❑ Piriforme
▪ RE de quadril.
▪ Passagem de nervos (nervo isquiático) e vasos.
▪ Face anterior do sacro até Trocânter maior.
▪ S1-S2.
❑ Quadrado Femoral
▪ RE de quadril.
▪ Tuberosidade isquiática até Linha Intertrocantérica
▪ L5-S1..
POSTERIORES:
❑ Semimembranoso (Tuber. isquiática até face post. do côndilo medial da Tíbia)
❑ Semitendíneo (Tuber. isquiática até face medial da Tíbia.)
❑ Bíceps Femoral (Tuber. isquiática e linha áspera até Cabeça da Fíbula)
Extensores de quadril e
flexores de joelho
PERNA
ANTERIORES:
▪ Tibial Anterior;
▪ Extensor Longo dos Dedos;
▪ Extensor Longo do Hálux;
▪ Fibulares.
❑ Tibial Anterior
▪ Dorsiflexão e inversão.
▪ Côndilo lateral da Tíbia até Cuneiforme e primeiro metatarso.
▪ L4-L5.
❑ Extensor Longo dos Dedos
▪ Extensão dos dedos.
▪ Côndilo lateral da Tíbia até falanges médias e distais dos 4
dedos laterais.
▪ L5-S1.
❑ Extensor Longo do Hálux
▪ Extensão do Hálux e sinergista na dorsiflexão.
▪ Face anterior da Fíbula até Falange distal do Hálux.
▪ L5-S1.
❑ Fibular Terceiro
▪ Dorsiflexão e eversão.
▪ Face anterior da Fíbula até Base do 5 metatarso.
▪ L5-S1.
❑ Fibular Longo
▪ Plantiflexão e eversão.
▪ 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula até 1º metatarsal.
▪ L4-S1.
❑ Fibular Curto
▪ Plantiflexão e eversão.
▪ 2/3 distais da face lateral da fíbula até base do 5º metatarsal.
▪ L4-S1.
POSTERIORES:
▪ Tríceps Sural;
▪ Tibial Posterior;
▪ Flexor Longo dos Dedos;
▪ Flexor Longo do Hálux;
❑ Tríceps Sural
▪ Plantiflexão e flexão de joelho (gastrocnêmios).
▪ Gastrocnêmio Medial: côndilo medial do fêmur.
▪ Gastrocnêmio Lateral: côndilo lateral do fêmur.
▪ Sóleo: cabeça da fíbula.
▪ Única inserção: Tendão do Calcâneo
▪ S1-S2.
❑ Tibial Posterior
▪ Plantiflexão e inversão.
▪ Membrana interóssea e faces posteriores da tíbia e
da fíbula até 2, 3 e 4 metatarsos.
▪ L4-L5.
JOELHO:
• Côndilos laterais + Côndilos mediais + Tíbia + Patelofemoral
(osso sesamoide dentro do tendão quadricepital).
• Sinovial e gínglimo – flexão e extensão (rotação quando
fletido).
• Possui estabilidade:
• Músculos e tendões (quadríceps);
• Cápsula articular fibrosa (sinovial interna);
• Meniscos;
• Ligamentos intra-articulares e extracapsulares
(ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado
posterior, ligamento colateral lateral e ligamento
colateral medial).
• Possui bursas que diminuem o impacto:
• Pré-patelar, infrapatelar, suprapatelar, poplítea,
anserina, do músculo gastrocnêmios.
TIBIOFIBULARES:
Proximal
• Cabeça da fíbula + côndilo lateral da tíbia.
• Sinovial, plana.
• Estabilidade através da cápsula fibrosa e ligamentos
da cabeça da fíbula (anterior e posterior).
Distal
• Sindesmose (fibrosa).
• Mantém a estabilidade junto à articulação talocrual.
• Possui o ligamentos interósseos e tibiofibulares.
TALOCRUAL (TORNOZELO):
• Tíbia e Fíbula + Tróclea do Tálus.
• Sinovial, gínglimo.
• Ligamentos:
• Lateral: Talofibular anterior, Talofibular posterior e Calcaneofibular.
• Medial: Tibionavicular, Tibiotalares anterior e posterior e Deltoide.
▪ Ramificações dos plexos lombo-sacral.
NERVO ISQUIÁTICO:
• Origem: L4-S3.
• Inerva o dermátomo região glútea e músculos da região
glútea).
• Ramifica-se para formar os nervos tibial e fibular.
NERVO FEMORAL:
• Origem: L2-L4.
• Inerva o dermátomo anterior da coxa (extensores de
joelho e flexores de quadril).
NERVO TIBIAL:
• Origem: Nervo Isquiático.
• Inerva o dermátomo posterior perna e planta do pé
(tríceps sural e flexores dos dedos).
• Dá origem ao nervo plantar, que se divide em medial e
lateral.
NERVO FIBULAR:
• Origem: Nervo Isquiático.
• Inerva o dermátomo anterior perna e dorso do pé (tibial
anterior e extensores dos dedos).
• Possui uma ramificação profunda (anterior) e superficial
(lateral).
▪ Após a aorta cruzar o hiato do diafragma e se tornar artéria abdominal, na pelve,
ela se ramificará em artérias ilíacas internas (irriga órgãos) e externas (MMII).
SUPERFICIAL PROFUNDA
arco venoso → safena arco venoso → tibial/fibular → poplítea
magna/parva→ ilíaca comum → → femoral → inguinal → ilíaca externa
cava inferior → ilíaca comum → cava inferior
Cardiologia
• Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular
• Hipertensão Arterial Sistêmica
• Aterosclerose
• Doença Arterial Coronariana
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Insuficiência Cardíaca
• Edema Agudo de Pulmão
• Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Cardiovascular
• Levar material nutritivo e oxigênio para as células.
▪ Coração;
▪ Vasos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares);
▪ Sangue (plasma, eritrócitos, plaquetas, leucócitos).
ARTÉRIAS:
• São vasos resistência. Possuem elasticidade, mantendo o fluxo constante.
• As artérias saem do coração, logo possuem circulação centrífuga.
• Elásticas ou de grande calibre: possuem mais elasticidade e menos
músculo (aorta e subclávia);
• Musculares ou de distribuição: vasos de médio calibre; possuem fibras
elásticas e musculares bem definidas;
• Arteríolas: vasos pequenos; possuem mais músculo e menos elasticidade..
VEIAS:
• São vasos complacência. Possuem válvulas que impedem o refluxo sanguíneo.
• As vênulas são veias de menor calibre que entram em contato com o capilares.
• Os vasos chegam ao coração com menor pressão, logo possuem circulação
centrípeta..
.CAPILARES:
• São vasos microscópicos (só possuem o endotélio) entre as arteríolas e as
vênulas, responsável pela troca entre o sangue e os tecidos.
O atrito do sangue com as células do endotélio estimulam a produção de
óxido nítrico, o que ocasiona o estresse de cisalhamento (vasodilatação).
HIPERTENSÃO ESSENCIAL:
▪ Redução da excreção de sódio pode ser um evento chave iniciante da
hipertensão, pois a diminuição da excreção causa um aumento do volume
líquido, aumento do DC e à vasocontrição periférica, elevando a pressão
arterial (sistema renina-angiotensina).
▪ Influências vasoconstritoras levam ao aumento da resistência vascular
periférica.
▪ Fatores ambientais como estresse, obesidade, tabagismo, sedentarismo e
consumo excessivo de sal.
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA:
▪ Hipertensão renovascular – a estreitamento da artéria renal causa diminuição
do fluxo glomerular e da pressão na arteríola aferente, induzindo a secreção
de renina, que aumenta o tônus vascular e o volume sanguíneo através da via
angiotensina-aldesterona.
▪ Distúrbios monogenéticos: afetar enzimas que influenciam no metabolismo da
aldesterona (aumenta a secreção, aumentando a reabsorção de sódio e água,
expandido o volume plasmático, levando a hipertensão) ou afentar proteínas
que influenciam na reabsorção do sódio.
NÃO-MODIFICÁVEIS MODIFICÁVEIS
▪ Idade: com 40-60 anos, a ▪ Hiperlipidemia (hipercolesterolemia);
incidência aumenta cinco vezes; ▪ Hipertensão;
▪ Gênero: mulheres pós-menopausa, a ▪ Tabagismo;
incidência aumenta e, em idades ▪ Diabetes;
mais altas, excede a dos homens; ▪ Sedentarismo;
▪ Genética. ▪ Obesidade..
▪ Principal mecanismo envolvido nas obstruções das artérias coronárias, que
levam ao infarto do miocárdio.
▪ AVC, aneurismas da aorta e gangrema dos membros inferiores são as
consequências mais comuns.
▪ Estenose Aterosclerótica: atinge as pequenas artérias.
▪ Alteração aguda da placa – a erosão ou ruptura da placa é seguida por
trombose vascular parcial ou completa, resultando em infarto agudo do tecido.
▪ Trombose
▪ Vasoconstrição – compromete o tamanho da luz, aumentando as forças
mecânicas locais e potencializando a ruptura da placa.
▪ Medicamentos anticolesterol;
▪ Medicamentos antiplaquetários;
▪ Cirurgia: pontagem coronária, endarterectomia (remoção da parede externa da
artéria) e o enxerto (reparação ou substituição do vaso);
▪ Tratamento não-farmacológico: parar de fumar. evitar gorduras hidrogenadas e
gorduras saturadas, exercitar-se.
Doença Arterial Coronariana
▪ Insuficiência de irrigação sanguínea no
coração, resultando da obstrução das artérias
coronárias por placas ateroscleróticas que se
depositam no interior dos vasos.
Obstrução
Placa de Obstrução ↓ Fluxo fatal ou
ateroma sanguíneo vasoespasmo
BENEFÍCIOS:
▪ Aumento da capacidade funcional (adição de 2 MET após poucas semanas do
início);
▪ Na fase hospitalar, tenta-se atingir uma atividade de capacidade
máxima de 6 MET (equivale a 5 degraus).
▪ Aumento do VO2 máximo;
▪ Menor FC e PA durante atividades com mesma carga de trabalho;
▪ Não há comprovação científica que a reabilitação cardíaca reduza a
PAD, somente a PAS.
▪ Melhor qualidade de vida.
▪ Angina Instável:
▪ Possui sintomas, mas sem alterações nos marcadores laboratoriais e no
eletrocardiograma.
▪ IAM sem supradesnível de ST (IAMSSST):
▪ Presença de marcadores bioquímicos (troponina I ou T e CPK), e
ausência de supradesnivelamento em segmento ST.
▪ IAM com supradesnível de ST (IAMCSST):
▪ Presença de supradesnivelamento ST juntamente com marcadores
bioquímicos de necrose miocárdica.
1. A isquemia grave induz perda de contratilidade dentro de 60 segundos;
2. A morte celular não é imediata, a partir de 20-30 minutos, leva a dano
irreversível (necrose) dos cardiomiócitos;
3. A necrose geralmente se completa em 6 horas (sistema colateral);
4. Em 12-24 horas, a área do infarto pode ser identificada por áreas
macroscópicas de coloração vermelho-azulada;
5. Após 10 dias e até duas semanas, ela é margeada por uma zona hiperêmica
de tecido de granulação, altamente vascularizado;
6. Nas semanas seguintes, a região lesada evolui para uma cicatriz fibrose.
▪ Edema pulmonar:
▪ Obstrução gera insuficiência cardíaca, não conseguindo ejetar sangue
adequadamente, congestionando os pulmões.
▪ Choque cardiogênico:
▪ Mau funcionamento cardíaco, que leva à diminuição do débito cardíaco,
hipotensão e a hipóxia da musculatura cardíaca e sistêmica.
▪ Mais grave, pois aumenta em 80% a mortalidade.
▪ Tratamento da dor;
▪ Tratamento antiplaquetário;
▪ Tratamento de recanalização;
▪ Inibidores da enzima de conversão
da angiotensina;
▪ Bloqueadores de canais de cálcio;
▪ Manejo das arritmias no IAM;
▪ Reabilitação cardíaca.
▪ Ecocardiograma;
▪ Sugere o padrão predominante (sistólica x diastólica), a disfunção de
ventrículo esquerdo (VE) x disfunção de ventrículo direito (VD) e avalia o
grau de remodelamento ao definir o tamanho das câmaras, disfunção
valvar secundária, pericardiopatias e fração de ejeção.
▪ BNP (Peptídeos Natriuréticos);
▪ Eletrocardiograma;
▪ Holter; Radiografia de tórax;
▪ Ressonância magnética cardíaca;
▪ Ergoespirometria;
▪ Cineangiocoronariografia;
▪ Angiotomografia de artérias coronárias;
▪ Cateterismo cardíaco direito;
▪ Biópsia endomicárdica.
CIRÚRGICO:
▪ Ressincronização cardíaca;
▪ Cardiodesfibrilador implantável;
▪ Revascularização miocárdica e aneurismectomia;
▪ Cirurgia de valva mitral na IC;
▪ Dispositivos de assistência ventricular.
FARMACOLÓGICO:
▪ Antihipertensivos - IECA e BRA; ▪ Digitálicos;
▪ Betabloqueadores; ▪ Diuréticos;
▪ Antiarrítmicos; ▪ Nitrato.
NÃO-FARMACOLÓGICO:
▪ Reabilitação Cardíaca;
▪ Restrição de Sódio;
▪ Restrição Hídrica;
▪ Dieta e Controle de Peso.
FISIOTERAPÊUTICO:
▪ Melhoria das respostas cardiocirculatórias do controle do coração, efetuadas
pelo SNA (Sistema Nervoso Autônomo), melhorias da ação sináptica e do
incremento da ação vagal sobre o coração, consequentemente influindo na
qualidade de vida.
▪ Avaliação funcional com ergoespirometria ou TC6 para prescrição do exercício.
▪ Exercícios aeróbicos (Esteira, cicloergômetro, caminhadas) - 50 a 75% da FRC.
▪ Exercícios neuromusculares (halter, caneleira) - 30 a 50% de 1RM.
▪ Treinamento dos músculos respiratórios (Trheshold ou Powerbreath) - 30 a
50% da Pimax.
Edema Agudo de Pulmão
▪ Síndrome de insuficiência respiratória aguda
hipoxêmica que pode ter sua etiologia derivada de
alterações cardíacas ou respiratórias.
▪ Ocorre o acúmulo de fluido nos espaços alveolares e
intersticiais dos pulmões.
▪ EAP Cardiogênico:
▪ Aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares devido ao
desacoplamento entre o volume sistólico do ventrículo esquerdo e o
direito, sendo que a venoconstrição contribui para esse aumento da
pressão hidrostática.
▪ Resulta em transudação de líquido para o interstício pulmonar causando
dispneia intensa e abrupta, tosse com expectoração abundante hialina-
hemoptóica, taquipneia cianose e extremidades frias e sudoréticas.
▪ EAP Não-Cardiogênico:
▪ Ocorre a exsudação de líquido para interstício pulmonar por conta de
uma inflamação e aumento a permeabilidade capilar.
▪ Sua etiologia pode está ligada a infecção pulmonar ou não pulmonar,
história de aspiração, estado hiperdinâmico, Leucocitose e evidências de
pancreatite ou peritonite.
:
▪ Hemodinâmicas: IAM, Hipervolemia, Obstrução da Valva Mitral, Insuficiência
Ventricular Esquerda.
▪ Permeabilidade capilar: Infecção Pulmonar, Aspiração Broncopulmonar, SDR.
▪ Miscelânia: Neurogênico, Embolia Pulmonar e Redução da Pressão Oncótica do
Plasma.
▪ Quadros iniciais: taquipneia e estertores;
▪ Quadros mais graves: dispneia e cianose;
▪ Quadros extremos: secreção rosácea e óbito.
FARMACOLÓGICO:
▪ Diurético (eliminar líquido), vasoconstritor, morfina (reduz dispneia) e
cardioversão elétrica (arritmia).
TERAPIA DE SUPORTE:
▪ Oxigenação (paliativo);
▪ Posicionamento;
▪ Suporte ventilatório – pressão
positiva (PRIORIZAR SVNI).
P.O de Cirurgia Cardíaca
▪ Processo de restabelecimento das capacidades funcionais do coração de
pacientes que já apresentaram previamente doenças cardíacas.
▪ Paciente busca retorno ao bem-estar mental, social e físico, haja vista que de
modo geral, proporcione o alívio dos sintomas, a proteção muscular cardíaca,
previna o IAM e possibilite a recuperação física.
ROTINA:
▪ Ausculta Pulmonar;
▪ Análise da Telerradiografia de Tórax; ▪ Extubação;
▪ Hemogasometria; ▪ Função Respiratória (Oxigenação
▪ Hemodinâmica (Macro e Micro); /SVNI/ Tosse);
▪ Intervenções Respiratórias; ▪ Controle Álgico;
▪ Interação com Equipe; ▪ Mobilização (Dentro do Conforto).
MECANISMOS DE COMPLICAÇÕES:
▪ Hipoventilação pulmonar: redução da CRF 30% nas primeiras 24hs;
▪ Repouso no leito: deslocamento cranial do diafragma (imobilidade =
hipoventilação);
▪ Dor: disfunção muscular ventilatória (padrão combinado passa a ser torácico, o
que diminui a V/Q nas bases, prejudicando a troca = hipoventilação);
▪ Disfunção diafragmática e tosse ineficaz.
COMPLICAÇÕES:
▪ Complicações cardiovasculares;
▪ IAM, arritmias, síndrome do baixo débito cardíaco, choque, ICC e
hipertensão. Podem estar relacionadas ao período pré, peri e pós.
▪ Sangramento aumentado;
▪ Considera-se excessiva a drenagem sanguínea (coletada dos drenos) que
estejam acima de 2ml/kg/h nas primeiras quatro horas de pós-operatório
▪ Insuficiência renal;
▪ A hipertensão arterial e a diabete miellito, juntamente com a diminuição
da perfusão renal, hipoxemia e o uso de antibióticos nefrotóxicos tornam
a insuficiência renal uma complicação de grande importância clínica no
P.O cardíaca em razão da sua alta mortalidade.
▪ Disfunções neurológicas;
▪ Hipotensões e embolizações gasosas ou de placas de ateroma saídas da
aorta são associadas aos acidentes vasculares encefálicos isquêmicos
nas cirurgias cardíacas.
▪ Complicações respiratórias;
▪ Atelectasia;
▪ Pneumonia;
▪ Derrame pleural;
▪ Edema pulmonar;
▪ Embolia pulmonar;
▪ Insuficiência respiratória aguda;
▪ Lesão do nervo frênico;
▪ Pneumotórax.
▪ Disfunções musculares.
▪ A musculatura periférica e do trato respiratório podem apresentar sinais
deletérios em função da imobilização prolongada.
▪ Realizar a interrupção da ventilação mecânica precoce;
▪ Treino muscular ventilatório a terapia de higiene brônquica;
▪ Manobras de recrutamento alveolar;
▪ Abordagem na insuficiência respiratória com a instituição de pressão positiva.
▪ A reabilitação cardiovascular pode ser definida como processo de
desenvolvimento e manutenção de nível de atividade física, social e psicológica
após o início da doença coronariana sintomática.
▪ Inclui o treinamento físico e um amplo espectro de mudanças no
comportamento físico e psicossocial, além de uma intervenção múltipla,
visando modificar os fatores de risco, desta maneira, favorecendo a queda da
mortalidade.
▪ Fase 1: Hospitalar
▪ Fase aguda, iniciada na Unidade de tratamento intensivo com
continuidade na enfermaria até a alta hospitalar.
▪ Pode ser iniciada até 24h após evento cardíaco desde que o paciente
não tenha tido complicações ou relatado dor anginosa nas últimas 12
horas.
▪ O protocolo é constituído por sete etapas progressivas com atividades
de baixa intensidade (2METs) atingindo até 4 METs na última etapa.
▪ Mobilização precoce;
▪ Sedestação;
▪ Ortostatismo assistido ou ativo livre.
▪ Na enfermaria, institui-se exercícios de progressão diária, utilizando
grandes grupos musculares e alongamentos.
▪ Repetição de exercícios ativos isolados para MMII e MMSS;
▪ Exercícios diafragmáticos;
▪ Circuito de exercícios.
Pneumologia
• Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
Anatomia e Fisiologia do
Sistema Respiratório
▪ Troca de gases entre a atmosfera e o sangue:;
▪ Regulação homeostática do pH do nosso corpo;
▪ Proteção contra patógenos e substância inaladas;
▪ Vocalização.
• A cavidades nasais são divididas pelo septo nasal cuja sua parte anterior é
cartilaginosa e a sua posterior, óssea.
• É divida em:
• Narinas (contato com o exterior)
• Coanas (contato com a faringe)
• Possuem conchas nasais e vascularização abundante, aquecendo o ar.
• Possuem pelos e células ciliadas que filtram o ar e produzem o muco,
umidificando o ar..
• As fossas nasais drenam o muco produzido pelos
seios paranasais.
SERRÁTIL ANTERIOR
ESCALENOS ELEVAÇÃO DAS COSTELAS
INSPIRAÇÃO
INTERCOSTAIS EXTERNOS
ESTERNOCLEIDOMASTOIDE ELEVAÇÃO DO ESTERNO
𝟏
▪ Elastância: E = 𝑪𝒆𝒔𝒕
▪ Capacidade que o tecido tem de não deformar.
▪ Quanto mais elastância (carga elástica) o pulmão tiver, maior força terá
que fazer para se expandir.
▪ Alteração nos parênquima pulmonar (ácino, interstício e tensão
superficial), na parede torácica e na parede abdominal, alteram
diretamente a elastância.
𝟏
▪ Resistência: R=
r4
▪ Dificuldade a um fluxo (fluxo = r4).
▪ O que mais interfere na resistência é o raio de um brônquio.
O fluxo de ar só passa do nariz até a 16ª geração de brônquio
(espaço morto anatômico) → alteração na resistência
A partir da 17ª geração, há troca gasosa → alteração na elastância
EQUAÇÃO DO MOVIMENTO:
Pvent + Pmus = Elast x Vol + Resist x Fluxo
▪ O VC está entre 40-50% da CPT (500 ml, sendo 150 ml ficando no espaço
morto anatômico, 350 ml para hematose).
▪ CPT = 5l → VRE + VR = 2,5 a 2,7l.
▪ O VRI é uma inspiração forçada, podendo ser até 5x o VC.
▪ O VRE é uma expiração forçada, no caso, ativa/musculatura abdominal
▪ O VR permanece dentro do sistema (1300 ml), evitando que os alvéolos
colabem,
▪ VVM (ventilação voluntária máxima) é a capacidade do pulmão gerar alto
volume e alto fluxo em um determinado tempo.
▪ A diferença entre CV e CVF (capacidade vital forçada) é que a CV é a
mobilização de ar em uma inspiração e expiração máxima, enquanto a CVF é
uma manobra rápida e forte.
▪ VEF1 é o volume de ar expirado no primeiro segundo (mais de 80% do ar sai).
▪ A relação VEF1/CVF devem ser maior que 70%.
EXEMPLOS:
DPOC: B ou D Asma: B
Edema Pulmonar: C ELA: C
TEP: A Fibrose Cística: D
Oligodendrócitos/Células de Schwann
• Neurônios
Astrócitos
• Células da Glia
Células Ependimárias
Microglia
• Seu interior é divido em:
• SUBSTÂNCIA CINZENTA:
• Formada por corpos celulares dos neurônios, dendritos e células da
glia.
• No cérebro e no cerebelo constituem o Córtex Cerebral e o Córtex
Cerebelar.
• No encéfalo, ocupa a superfície. Já na medula, ocupa a parte central.
• SUBSTÂNCIA BRANCA:
• Formada por axônios mielinizados e células da glia.
• No encéfalo, ocupa o centro. Já na medula, ocupa a superfície.
• Encontram-se grupos de neurônios, denominadas núcleos.
• Suas superfícies são revestidas por membranas de tecido conjuntivo que
revestem e protegem o SNC, as meninges.
• Dura-máter:
• Externa, contínua com o periósteo (espaço epidural). É resistente.
• Aracnóide:
• Intermediária, tendo sua parte membranosa e contato com a dura-
máter e uma constituídas por traves, ligadas à pia-máter.
• As cavidades entres as traves formam o espaço subaracnóideo e
contém líquido cefalorraquidiano.
• Pia-máter:
• Interna, sendo aderida ao tecido nervoso. É muito vascularizada e
contém os espaços perivasculares, por onde o vasos sanguíneos
penetram no corpo.
• Possui os plexos coróides que secretam o LCR.
• Entre as meninges, há o líquido cefalorraquidiano (líquor), cuja função é
amortecer os impactos, protegendo o SNC.
• Têm propriedade de responder a alterações do meio em que se encontram
(estímulos) com modificações da diferença de potencial elétrico que existe entre
as superfície externa e interna da membrana celular.
• Essa modificação pode se restringir ao local ou propagar-se, através do impulso
nervoso (potencial de ação).
• Os prolongamentos dos neurônios formam circuitos neuronais, que interagem
para executar uma função.
• Os neurônios são responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de
estímulos.
• São formados pelos:
• Dendritos: prolongamentos múltiplos que possuem pequenas projeções
chamadas de gêmulas. Recebe os estímulos;
• Corpos celulares: centro trófico, com núcleo e citoplasma. Processa os
estímulos;
• Axônios: prolongamento único. Conduz os impulsos que transmitem as
informações.
• Podem ser classificados morfologicamente em::
• Multipolares (mais de dois prolongamentos);
• Bipolares (um dendrito e um axônio);
• Pseudo-unipolares (próximo ao corpo, possui apenas um prolongamentos,
mas este, se divide em dois, dirigindo-se um ramo para SNP e para SNC.
ASTRÓCITOS
• Células de forma estrelada que reforçam a estrutura celular e ligam os neurônios
aos capilares e à pia-máter.
• Participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente
extracelular dos neurônios através da transferências de íons do sangue pelos pés
vasculares).
• Regulam diversas atividades dos neurônios pelos seus receptores de
noradrenalina, aminoácidos, angiotensiona II, etc.
• Têm a capacidade de controlar os constituintes do meio extracelular, absorver os
excessos de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
• Transportam compostos ricos em energia do sangue para os neurônios e
metabolizam a glicose até o estado de lactato.
• Comunicam-se por meio de junções comunicantes, formando uma rede por onde
informações podem transitar de um local para outro.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
• Revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal.
MICROGLIA
• Participam da inflamação e da reparação do SNC. Quando ativadas, assumem a
forma de macrógafos e tornam-se fagocitárias e apresentadoras de antígenos.
ENCÉFALO
• CÉREBRO:
• Formado por 2 hemisférios, direito e esquerdo, que são divididos pela
fissura longitudinal e interligados pelo corpo caloso. Também é dividido
anteroposteriormente pelo sulco central (divide o lobo frontal do parietal).
• O corpo caloso é um conjunto de feixes de fibras nervosas, que permitem
o movimento/ação dos dois lados do corpo simultaneamente.
• O cérebro possui o cruzamento das vias, logo, o hemisfério direito comanda
o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo comando o lado direito.
• É formado por lobos cerebrais, sendo cada um responsável por uma função:
• LOBO FRONTAL:
• Planejamento do movimento (córtex pré-frontal), controle do
movimento (córtex motor) e pensamento.
• LOBO DA ÍNSULA:
• Integrante do sistema límbico, que é responsável por controlar
as emoções.
Área de integração sensorial
• LOBO PARIETAL:
• Percepção das sensações (córtex somatossensorial – anterior)
e análise, interpretação e integração das sensações (posterior),
• LOBO OCCIPITAL:
• Interpreta as informações visuais.
• LOBO TEMPORAL:
• Interpreta as informações auditivas e emerge 2 pares de
nervos cranianos.
• Possui núcleos da base: corpos celulares
localizados na base do cérebro, responsáveis
por controlar/regular os movimentos grosseiro
(forma automatizada) e o controle postural.
• São eles o globo pálido, claustro,
amígdala, substância negra, núcleo
caudado, putamen, etc.
• DIENCÉFALO:
• Circunda o III ventrículo e participa do sistema límbico.
• Formado pelo:
• TÁLAMO:
• Parte mais central do encéfalo, cuja função é transmitir tudo o
que chega da periferia para o SNC.
• HIPOTÁLAMO:
• Localizada inferiormente ao tálamo e responsável por controlar
as funções internas do nosso corpo (homeostase).
• EPITÁLAMO (GLÂNDULA PINEAL): sua função está relacionada à
regulação do ciclo circadiano..
• CEREBELO:
• Composto por lobos interligados (hemisférios cerebelares) por uma
estrutura central, o vérmis.
• Diferente do cérebro, não há cruzamento da vias.
• Controla as funções
finas (coordenação,
praxia) e reorganiza
o nosso ato motor
frente a algum
feedback.
• MEDULA ESPINAL:
• Continuidade do bulbo, descendo pelo canal vertebral (soma de todos os
forames vertebrais), iniciando no forame magno e seguindo até L2.
Abaixo de L2, segue em feixe grosso de nervos, tornando-se em cauda
equina (SNP).
• Os níveis segmentares da medula não correspondem aos níveis
vertebrais.
• Um nervo espinal emerge da medula, de cada lado, passando pelo
forame intervertebral.. Cada par de raiz é composto por um nervo motor
(eferente) e um sensorial (aferente).
• Possui 2 intumescências (regiões alargadas) na região cervical (forma o
plexo braquial) e na região lombossacral (forma o plexo lombossacro).
• Sua estrutura interna é divida, pela fissura mediana anterior e pelo sulco
mediano posterior, em hemisférios direito e esquerdo.
• Ao contrário do encéfalo, sua substância branca (fibras nervosas e
neuroglias) é externa e a substância cinzenta (corpos neuronais e canal
central com líquor) é central.
• A substância é dividida em funículos (colunas) anteriores,
posteriores e laterais.
• A substância cinzenta é dividida em cornos, anteriores ou ventrais
(emergem neurônios motores), posteriores ou dorsais (recebem
neurônios sensoriais) e laterais (SNA).
• Possui vias ascendentes e descendentes que fazer a aferência e eferência
das ações.
• Trato Espinotalâmico Ventral – tato
• Trato Espinotalâmico Lateral – sensibilidade dolorosa e temperatura
• Trato Espinocerebelar Ventral e Dorsal – propriocepção
• Trato Grácil e Cuneiforme – propriocepção e vibração (MMSS e
MMII, respectivamente)
• Trato Corticoespinal Ventral e Lateral – impulso motor
▪ Divido em somático (voluntário) e autônomo (involuntário).
▪ Os nervos são feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo.
▪ As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias.
▪ Axônios de pequeno diâmetro são recobertos por uma única dobra da
células envoltória, constituindo as fibras nervosas amialínicas (sem nodos
de Ravier)
▪ Os nervos possuem um tecido de sustentação chamada de epineuro.. Cada feixe
de fibras nervosas é recorto pelo perineuro.. Dentro da bainha perineural, cada
axônio é envolvido pelo endoneuro.
▪ Os nervos podem ser motores (eferentes), sensitivos (aferentes) ou misto.
Nervos Espinais
31 pares
Sistema Nervoso
Autônomo
▪ Mudança no potencial de membrana para permitir a transmissão do impulso
nervoso.
1. POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA (meio intracelular mais
negativo que extra – -65 mV)
2. Estímulo
3. Abertura de canais de Na+
4. Difusão (Na+ entra, deixando o meio intracelular menos negativo)
5. Atinge-se o limiar (-55v) para que sejam abertos mais canais de Na+
6. Influxo de Na+ (+30 mV)
7. DESPOLARIZAÇÃO
8. Fechamento dos canais de Na+ e abertura do canais de K+
9. Difusão (K+ entra na célula, restaurando sua polaridade)
10. REPOLARIZAÇÃO
11. HIPERPOLARIZAÇÃO (a grande quantidade de K+ deixa o meio
intracelular mais negativo pelo fechamento tardio dos seus canais)
12. Bombas de Na+K+ restaura a polarização inicial
13. POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA
▪ Quando o potencial de ação chega na terminação do axônio, promove a
extrusão de neurotransmissores, que vão estimular ou inibir outros neurônios ou
células não neurais.
Entre a despolarização e a repolarização, existe o período refratário.
Absoluto: apenas 1/3 desse momento de repolarização, impedindo o refluxo da carga.
Relativo: a partir do 2/3 da repolarização, já se pode despolarizar o 1/3.
▪ Sinapse é a transmissão unidirecional dos impulsos nervosos de um neurônio
para o outro (PRÉ-SINÁPTICO para o PÓS-SINÁPTICO), através da junção
comunicante entre os dois neurônios (FENDA SINÁPTICA).
▪ O neurônio passa a informação para o outro através de neurotransmissores
(substâncias que se conectam com proteínas e desencadeiam cascatas de
informação).
▪ Neuromoduladores são mensageiros químicos que modificam a sensibilidade
neuronal aos estímulos sinápticos excitatórios ou inibitórios..
▪ A informação passa através de IMPULSOS SALTATÓRIOS.
▪ O impulso salta entre os intervalos da bainha de mielina e os nodos de Ranvier
(impulso mais rápido).
1. O impulso nervoso percorre o axônio no neurônio pré-sináptico.
2. Quando chega na extremidade axonal, ocorre transformações na memória
3. Liberação de vesículas na fenda sináptica
4. Receptor de membrana pós-sináptica
▪ Sinapses químicas: transmissão do impulso é mediada pela liberação de
substâncias.
▪ Sinapses elétricas: possuem junções comunicantes que possibilitam a passagem
de íons de uma célula para outra.
▪ A transmissão ocorre através da despolarização (excitatório) ou da
hiperpolarização (inibitório) entre a membrana pré-sináptico e o pós-sináptico.
Dermatofuncional
• Sistema Tegumentar
• Reparo Tecidual
• Recursos PO Abdominais
• Queimaduras
• Edemas e Drenagem Linfática Manual
Sistema Tegumentar
▪ Proteção;
▪ Regulação da temperatura do corpo;
▪ Excreção;
▪ Sensibilidade tátil;
▪ Evita desidratação (impermeável);
▪ Produção de vitamina D.
▪ Pele
▪ Epiderme
▪ Derme
▪ Tela subcutânea
▪ Hipoderme
▪ Anexos Cutâneos
▪ Glândulas sudoríparas
▪ Glândulas sebáceas
▪ Unhas
▪ Pêlos
▪ Glândulas mamárias O sistema tegumentar envolve o tecido
epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS:
▪ São do tipo alveolar simples e paralelas ao folículo piloso.
▪ Produzem o sebo (rica em lipídios) que facilita a saída do pêlo,
impermeabiliza o pêlo e pele, controla a perda de água e inibe o crescimento
de fungos e bactérias.
PÊLOS:
▪ Um pelo consiste em raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que
se projeta da superfície).
▪ A raiz do pelo termina no bulbo do pelo que é mais esbranquiçado e de
textura mais mole do que a haste e está alojado em um canalículo da
epiderme que o envolve, chamado folículo do pelo.
▪ No fundo de cada folículo encontra-se uma papila. Ela é contínua com a
camada dérmica do folículo e suprida com fibrilas nervosas.
▪ A haste do pelo consiste, de dentro para fora, de três partes: a medula, o
córtex e a cutícula.
▪ Correlacionado aos folículos pilosos, há um feixe de fibras musculares lisas
involuntárias, denominadas eretores dos pelos.
UNHAS:
▪ São placas de queratina fortemente aderidas a pele.
▪ O leito da unha é formado pela camada germinativa. Essa camada é espessa,
formando uma área esbranquiçada, chamada lúnula (meia-lua).
▪ Na matriz da unha ocorre mitoses, empurrando para a frente as células
previamente formadas que já se corneificaram.
▪ Uma estreita prega de epiderme se estende
sobre a superfície livre, formamando o
eponíquilo (cutícula).
FASE INFLAMATÓRIA
• Dura de 1 a 4 dias.
• Presença de exsudato, edema., rubor, calor e dor;
• Liberação de mediadores químicos e ativação do sistema de coagulação
sanguínea.
FASE PROLIFERATIVA
• Dura de 5 a 20 dias.
• Formação do tecido de granulação (proliferação das células., com rica
vascularização e infiltração de macrófagos e fibroblastos).
FASE REPARADORA/REMODELAÇÃO
• Pode durar meses.
• Mudança de tonalidade da nova pele
(rosa claro).
• Remodelamento do tecido para aumentar
a resistência e realinhamento do colágeno As fases não ocorrem separadamente,
de acordo com as forças de tensão. mas sim, simultaneamente. Contudo, o
evento principal se sobressai.
(exercida nos fibroblastos).
▪ Atrófica:
▪ Suas características são o afastamento das bordas da pele e depressão
da sua localização, devido a fase de proliferação está prejudicada.
▪ Comum em cicatrizes de acidentes e acnes.
▪ Queloide:
▪ Lesão elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de localização dérmica
e que ultrapassa os limites da ferida original.
▪ Cresce ao longo do tempo e não regride espontaneamente.
▪ A pele da lesão queloideana tem a epiderme achatada, além de ser
desprovida de pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas.
▪ Coloração variável (avermelhada – roxa).
▪ Decorre da hiperproliferação de fibroblastos, com consequente acúmulo
de matriz extracelular, especialmente pela excessiva formação de
colágeno.
▪ Contratura/Retraída:
▪ São cicatrizes normalmente hipertróficas, mas quais a sua região mais
profunda produziu um crescimento que leva a se aderir a outros
tecidos profundos. Comum em queimaduras.
▪ Normotrófica:
▪ Finas, semelhantes à superfície da pele, de cor mais clara do que à
pele vizinha.
▪ Hipertrófica:
▪ Cicatrizes elevadas, tensas e confinadas às margens da lesão original.
▪ Regressão espontânea.
▪ Colágeno não é nodular, sendo mais
regular e mais delgado e as fibras
dispostas paralelamente em relação
à superfície.
▪ Coloração avermelhada.
▪ Decorrente de resposta inflamatória
excessiva durante a cicatrização, com
perda do controle normal entre
síntese e degradação.
Cirurgias Plásticas
▪ Conjunto de procedimentos clínicos e cirúrgicos (reparadores ou estéticos).
para reparar e reconstruir partes do revestimento externo do corpo humano
▪ Pode desencadear algumas complicações, como: irregularidades na pele,
edemas, equimoses, hiperpigmentação, alterações na sensibilidade da pele,
seromas, hematomas, infecções locais ou sistêmicas, alterações cicatriciais,
febre e TVP.
MAMOPLASTIA REDUTORA:
▪ Reduzir o excesso da mama e corrigir queda, reorganizando a mama e
mantendo seu volume, retirando pele, gordura e tecido mamário.
▪ Preserva os ductos lactíferos e sensibilidade do mamilo.
▪ O tempo de cirurgia é entre 3 a 4 horas, com alta hospitalar em 24 horas e
retirada dos pontos entre o 7º e o 15º P.O.
▪ É necessário o uso de sutiãs adequados, para auxiliar na sustentação.
▪ É proibido, até 45 dias P.O, movimentos amplos com os braços, principalmente
elevação.
PRÓTESE MAMÁRIA:
▪ Próteses com superfície rugosa e lisa. Não se aderem ao tecido adjacente,
com tendência a formação de contratura capsular.
PÓS-OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO Diminuir edema.
Diminuir espessura da pele e preparar vias ▪ DLM sobre a mama, após 24h.
linfáticas. Melhorar irrigação e evitar aderências.
▪ DLM, 15 dias antes, 3x na semana. ▪ Manobras de Jacquet.
Higienizar e nutrir a pele pra diminuir risco Bactericida e higienização.
de contaminação pelo sebo. ▪ Alta frequência.
▪ Gomagem com argila verde, 2 sessões à Reduzir aderência cicatricial.
15 dias e à 4 dias. ▪ Massagem de mobilização.
LIPOASPIRAÇÃO:
▪ Finalidade reduzir o acúmulo de gordura localizada (lipodistrofa), realizada por
meio de cânulas com pressão negativa que realizam a aspiração da gordura
por meio de pequenas incisões.
ABDOMINOPLASTIA:
▪ Busca-se reduzir a flacidez e o excesso cutâneoadiposo, melhorando curvas,
cintura e relevo do abdome.
▪ Indicada para os indivíduos que apresentam grande quantidade de pele no
abdômen em consequência à cirurgia de gastroplastia, emagrecimento, para
diástase abdominal e até mesmo hérnia.
▪ Incisão suprapúbica com transposição do umbigo e com plicatura dos
músculos reto-abdominais.
EXTENSÃO:
▪ Regra dos Nove
SISTÊMICAS:
▪ Aumento da permeabilidade capilar, dos hematócritos e da adesividade das
plaquetas;
▪ Choque hipovolêmico (diminuição do DC e volume circulante e aumento da RVP);
▪ Hiperventilação, edema pulmonar, pneumonia ou embolia;
▪ Diminuição da função renal por diminuição da filtração glomerular;
▪ Aumento do metabolismo até a cicatrização.
FISIOTERAPIA AMBULATORIAL
▪ Eletrotermofototerapia (US, microcorrentes, alta frequência, laser)
▪ Enfaixamento
▪ Cinesioterapia
▪ Mobilização cicatricial/Terapia Manual
Edemas e Drenagem
Linfática Manual
▪ Extensa rede de capilares e amplos vasos coletores, linfonodos e
órgãos linfoides, com sua bomba sendo muscular (panturrilha).
▪ Possui função de:
▪ Destruição de bactérias e remoção das partículas
estranhas da linfa através dos fagócito
▪ Respostas imunes específicas (produz anticorpos que
destroem as substâncias invasoras)
▪ Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea.
LINFA
▪ Líquido incolor, viscoso, 96% água, semelhante ao plasma.
▪ Equivale a 15% do peso corporal.
▪ Contém leucócitos e poucas hemácias, além de concentração proteica de 2g.
▪ Seu transporte é feito pelos vasos linfáticos num único sentido (unidirecional),
filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue.
▪ O quilo é a linfa de aspecto leitoso (vias linfáticas intestinais), proveniente do
espaço intersticial que penetra nos vasos linfáticos.
VASOS LINFÁTICOS
▪ Os vasos linfáticos são canais, distribuídos pelo organismo, os quais possuem
válvulas que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido,
impedindo assim o refluxo.
LINFONODOS
▪ Órgãos pequenos e arredondados (ou em forma de feijão) distribuídos ao longo
do curso de vários vasos linfáticos.
▪ Presentes no pescoço, no tórax, no abdômen, na axila e na virilha,
▪ Vasos eferentes coletores formam cinco grandes troncos linfáticos, que
desembocam no ducto torácico (transportam a linfa para a veia subclávia
esquerda) ou no ducto linfático direito (transporta a linfa para veia subclávia
direita).
ÓRGÃOS LINFOIDES
▪ Baço: Maior dos órgão linfáticos, ovalado, localizado abaixo do diafragma e
atrás do estômago. Produz anticorpos (linfócitos T e B) e hemácias
(hematopoiese), armazena sangue e libera hormônios.
▪ Timo: Localizado na cavidade torácica, próximo do coração. Produz as
substâncias como a timosina e a timina, além de anticorpos (linfócito T),
atuando, dessa maneira, na defesa do organismo.
▪ Tonsilas: Massas pequenas de tecido linfoide incluídas da mucosa das
cavidades bucal e faríngea. Tonsila palatina (amígdalas), tonsila faríngea e
tonsilas linguais. Defesa contra bactérias e partículas estranhas.
Linfáticos Filamentos de Pré–coletores
iniciais ancoragem
ANASTOMOSES/INTERANASTOMOSES
▪ Ligações linfogênicas, que podem se tornar
importantes desvios, em casos de obstrução do
sistema linfático.
▪ Ligações entre os vasos linfáticos iniciais e entre os
coletores linfáticos superficiais que permitem
transporte linfático..
▪ Ex: Interaxilais, axilo-inguinais.
↑ entrada de proteínas
Estímulo à concentração ↑ fluxo linfático pelas
do linfagion para correntes derivativas dos
de alto peso molecular no progresso da linfa no membros afetados e do
capilar linfático inicial sentido proximal plexo linfático subdérmico
▪ A pressão da massagem (externa) deve ser maior que a interna (15-30 mmHg),
podendo chegar a 25-40 mmHg nos grandes vasos/linfedema.
▪ Os melhores resultados são obtidos através da associação da massagem com
elevação e enfaixamento do membro.
▪ As técnicas e Leduc e de Vodder são as mais conhecidas:
▪ Trajeto dos coletores linfáticos e linfondos;
▪ Manobras de captação (diretamente no segmento
edemaciado), de reabsorção (nos pré-coletores e
coletores) e de evacuação (nos linfonodos).
▪ Os benefícios da DLM são: redução de edemas e
fibroses, alívio da dor, aumento do retorno venoso,
prevenção de processos inflamatórios.
▪ Indicações: edemas, insuficiência venosa, pré e póscirurgia plástica e traumas,
celulite, cicatrizes hipertróficas e queloidianas.
▪ Contraindicações: infecções agudas, flebites e tromboflebites, insuficiência
cardíaca, hipotensão arterial, hipertireoidismo não tratado, asma brônquica grave
e não tratada e febre.
▪ Atenção com hipersensibilidade, dermatites, lesões bolhosas, marca-passo.