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RX DE TÓRAX
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B - BREATHING (PARÊNQUIMA PULMONAR)
ETAPA 1: O primeiro passo é checar os seios costofrênicos:
Se livres → ausência de líquido na cavidade
Se presença de borramento → hemotórax
ETAPA 2: Depois, olhamos para os ápices pulmonares →
verificar se há presença de ar entre a pleura visceral e a
parede torácica (indicativo de pneumotórax)
ETAPA 3: Por último avaliamos os campos pulmonares →
procurar infiltrado de padrão algodonoso (indicativo de
contusão pulmonar)
C – CIRCULAÇÃO (MEDIASTINO)
ETAPA 1: Avaliar normalidade ou alargamento do mediastino → a crossa da aorta não deve ultrapassar o bordo
mediastinal
ETAPA 2: Avaliar área cardíaca (raramente alterada em casos de trauma, ocorre mais em condições crônicas)
ETAPA 3: Avaliar a presença de ar ou de sangue que pode deslocar estruturas mediastinais, borrar os limites
entre planos teciduais ou delineá-los com faixas de maior radiotransparência (ar) ou radiopacidade (sangue).
Hey! Princípio de Felson → Não é possível a diferenciação e a determinação do contorno de corpos que
possuem a mesma densidade e estão no mesmo plano.
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D - DIAFRAGMA
ETAPA 1: Avaliar cuidadosamente o diafragma e as cúpulas
diafragmáticas à procura de:
● Elevação anormal → pode elevar-se até o 4º espaço
intercostal na expiração completa)
● Ruptura (bolha de ar gástrica ou sonda nasogástrica
acima do diafragma).
● Identificação difícil (cúpula frênica irregular ou obscura)
devido à superposição de líquidos ou de partes moles.
ETAPA 2: Procurar alterações radiológicas sugestivas de
lesões
E – ESQUELETO E EXTRAS
ETAPA 1: Avaliar a clavícula à procura de evidências de:
a) Fratura
b) Lesão associada → lesão de grandes vasos
ETAPA 2: Avaliar a escápula à procura de evidências de:
a) Fratura
b) Lesão associada → lesão de vias aéreas ou de grandes vasos, contusão pulmonar
ETAPA 3: Avaliar da primeira à terceira costela à procura de evidências de:
a) Fratura
b) Lesão associada → pneumotórax, lesões de vias aéreas principais ou de grandes vasos.
ETAPA 4: Avaliar da quarta à nona costela à procura de evidências de:
a) Fratura, especialmente em dois pontos de duas ou mais costelas contíguas
b) Lesão associada → pneumotórax, hemotórax, contusão pulmonar
ETAPA 5: Avaliar da nona à décima segunda costelas à procura de evidências de:
a) Fratura, especialmente em dois ou mais pontos
b) Lesão associada → pneumotórax, contusão pulmonar, lesão esplênica, lesão hepática e/ou renal.
ETAPA 6: Avaliar a junção manúbrioesternal e o corpo do esterno em busca de evidências de fratura ou
luxações (no RX em AP, uma fratura de esterno pode ser confundida com hematoma mediastinal)
ETAPA 7: Procurar lesões associadas → contusão miocárdica, lesão de grandes vasos (alargamento
mediastinal)
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PARTES MOLES
● Avaliar quanto a:
a) Deslocamentos ou interrupção de planos teciduais
b) Evidências de enfisema de partes moles
DRENOS E CATETERES
● Avaliar a introdução e o posicionamento do(s):
a) Tubo endotraqueal
b) Drenos do tórax
c) Catéteres venosos centrais
d) Sonda nasogástrica
e) Outros dispositivos de monitoração
CASOS CLÍNICOS .
CASO O1
Pneumotórax em PE. Observe a região radiolúcida no ápice do PE
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CASO 02
Hemotórax maciço.
Observe o princípio de Felson em ação: não conseguimos diferenciar o coração do sangramento, pois são
estruturas de densidade semelhantes no mesmo plano.
CASO 03
Contusão pulmonar no PD. Observe a lesão radiopaca em pulmão direito, que junto a história de trauma
corrobora para o dx de contusão pulmonar.
A → ADEQUAÇÃO E ALINHAMENTO
B → BONES (OSSOS)
C → CARTILAGENS
D → DENTE DO ÁXIS
E → EXTRA AXIAIS
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A – ADEQUAÇÃO E ALINHAMENTO
● Avaliar a adequação: identificar as 7 vértebras cervicais e a face superior de T1.
● Identificar alinhamento de:
Linha anterior dos corpos vertebrais → A
Linha posterior dos corpos vertebrais (anterior do canal medular ) → B
Linha posterior do canal medular → C
B – BONES (OSSOS)
Examinar os ossos → preservação da altura e integridade do córtex, facetas e processos espinhosos
a) Examinar todas as vértebras para verificar a preservação da altura e a integridade da córtex óssea
b) Examinar as facetas
c) Examinar os processos espinhosos
C – CARTILAGENS
● Avaliar as cartilagens
● Examinar os espaços dos discos cartilaginosos para identificação de estreitamento ou de alargamento.
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E – EXTRA-AXIAIS
● Avaliar as partes moles extra-axiais
● Examinar o espaço extra-axial e as partes moles
7mm até C3
3cm até C7
● Examinar a distância entre os processos espinhosos
CASOS CLÍNICOS .
CASO O1
Lesão GRAVE! Deslocamento do corpo vertebral de C6 para o canal medular e perda do disco intervertebral
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CASO O2
Fratura grave de C7 com fragmento ósseo solto e invasão importante do canal medular → trauma
raquimedular
RX TRANSORAL - AP
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RX DE COLUNA TORÁCICA E LOMBAR
A → ADEQUAÇÃO E ALINHAMENTO
B → BONES (OSSOS): SIMETRIA DOS PEDÍCULOS
C → CONTORNO DOS CORPOS VERTEBRAIS
D → ALTURA DOS ESPAÇOS DISCAIS
E → POSIÇÃO CENTRAL DOS PROCESSOS ESPINHOSOS
INCIDÊNCIA ANTEROPOSTERIOR- AP .
AVALIE:
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CASOS CLÍNICOS .
CASO O1
Lesão de L1 com deslizamento e intrusão do canal medular → trauma raquimedular
RX DA PELVE - AP
AVALIE:
1. DISTÂNCIA DA SÍNFISE PÚBICA
2. AVALIAÇÃO DOS CONTORNOS ÓSSEOS
3. CABEÇA DO FÊMUR E ACETÁBULO
4. JUNÇÃO DO SACRO COM O ILÍACO
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CASOS CLÍNICOS .
CASO O1
Afastamento da sínfise púbica → fratura
CASO O2
GRANDE afastamento da sínfise púbica → fratura em livro aberto
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