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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TC
TC → tubo de RX que roda a pessoa mto rápido e faz fotografias helicoidais, sendo elas isométricas.
SISTEMATIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA TC DE
CRÂNIO
• lembrar: hematomas geralmente aparecem com uma coloração mais clara, pq o ferro do sangue possui uma
densidade mais elevada que o parênquima
→ primeiro plano
1.bulbo
2.hemisférios cerebelares
3.cisterna magna
4.basilar
5.seio esfenoidal
→ segundo plano
1.ponte
3.cisterna pré-pontina
5.cisterna magna
→ terceiro plano - nível do IV ventrículo
1.IV ventrículo
2.lobos temporais
3.ponte
4.artéria basilar
6.pedúnculos cerebelares
1.mesencéfalo
4.lobos temporais
6.lobos frontais
1. cisterna ângulo ponto cerebelar - cisternas sempre possuem líquido → SE AINDA VEJO CISTERNAS NA IMAGEM,
QUER DIZER QUE ESTAMOS NO PLANO INFRATENTORIAL
o são cisternas entre a ponte e o cerebelo
3. seios
o o sagital é mostrado posteriormente, na linha sagital
o os transversos vão em direção lateral
o seios sigmoides descem e formam a veia jugular interna
4. anatomia vascular
5. ventrículos
o os laterais formam um x
o o III vai estar sempre junto aos tálamos
o o IV ventrículo está sempre anterior ao cerebelo
Aula 2 – doenças neurológicas → o crânio é o lugar do corpo menos radiossensível, pq não há mta
replicação celular, mas as córneas, órbitas e a tireoide são radiossensíveis e podem ser atingidas na TC de crânio
Indicações de TC
• hemorragias cerebrais
• lesão axonal difusa
• AVCs
• edema cerebral
• tumores
• hidrocefalia
• TCE
A- ATTENUATION - Avaliação da diferença de atenuação das substâncias branca e cinzenta, e das diferentes densidades
do parênquima cerebral, procurando sinais de edema cerebral.
• ventrículos
• cisternas - apagamento das cisternas quer dizer herniações
o são melhor vistas na RM
• sulcos
• fissuras
Pesquisar hidrocefalia!!
• lembrar que podemos ter hidrocefalia em pctes com PIC normal, no caso de idosos, por ex..
• hidrocefalia ex-vacuo - dilatação compensatória do sistema ventricular por redução volumétrica do parênquima
E- EXTERIOR - Avaliação da tábua óssea e tecido sc. A reconstrução da TC pode favorecer a avaliação da calota craniana,
assim como o uso da janela óssea. As fraturas desalinhadas são vistas mais facilmente do que as sem desalinhamento.
F- FISHER SCALE - Avaliação da hemorragia subaracnoidea pela escala. É um preditor de vasoespasmo - toda vez que
há um sangramento encefálico, há um edema adjacente compensatório e ele pode ser graduado pela escala de fisher
AVCi
• hiperdensidade da ACM
• hipoatenuação no trajeto da ACM
• apagamento do núcleo lentiforme - PRIMEIRO SINAL DE EDEMA
• apagamento do sulcamento cortical - SINAL INICIAL DE EDEMA
• hipoatenuação focal do parênquima
• obscurescimento da fissura sylviana
• perda da diferenciação cinza/branco nos núcleos da base
3. Transformação hemorrágica pode ocorrer entre 2 e 4 dias - área isquêmica pode sangrar
4. Tardiamente, encefalomalácia - perda do volume do parênquima encefálico → parênquima atrofia e há dilatação
compensatória do sistema ventricular.
Geralmente, as áreas de sangramento são próximas aos núcleos da base/região talâmica. O pcte com AVCh tem um quadro
clínico subitamente alterado, com uma coleção hiperdensa à TC. Diferentemente da hemorragia intraparenquimatosa, a
hemorragia subaracnoidea vai ser mais periférica e segue sulcos e giros.
Hemorragia subaracnóidea - Mais comum em mulheres, por volta dos 50a; 12% morrem antes de chegarem ao hosp e
50% morrem em 6 meses, sendo que 33-66% sobrevivem com déficit neurológico. Geralmente decorre de ruptura
aneurismática (75%) ou MAV (25%) - vazam sangue para o espaço subaracnoide.
Na TC, ela segue o contorno dos giros e sulcos corticais. A TC tem sensibilidade para dx de HSA nas primeiras 12 horas e vai
caindo com o tempo, pq o sangue vai sendo reabsorvido.
Hemorragia subdural - Hemorragia entre a dura e as membranas aracnoides por ruptura das veias que drenam a
superfície do cérebro para os seios durais, mas podem ocorrer por ruptura arterial. alguns pctes possuem HSD crônica, como
idosos e alcóolatras…
À TC, a HSD se apresenta de forma convexa/banana, podendo ser interhemisferico ou parafalcino e de aspecto lenticular. Na
imagem abaixo, vemos um HSD frontoparietal que se estende até a foice interhemisférica. O HSD ocupa espaço e acaba
ocasionando o colapso das estruturas e desviando a linha média.
Hematoma extradural/epidural - Acúmulo de sangue no espaço entre a calota craniana e a dura. O principal mecanismo
de lesão é o trauma contuso na região temporoparietal, com fratura do crânio associada à ruptura da a. meníngea média.
À TC, aparece de forma biconvexa/maçã e pode ter efeito de massa e causar herniação/edema
Lesão axonal difusa
Lesão traumática importante - ocorre quando as fibras da substância branca se rompem por força
de cisalhamento de aceleração e desaceleração e causam sangramento na área em que se rompem.
Geralmente ocorrem na área córtico-subcortical.
Achados na TC → a TC tem baixa sensibilidade!! - ou seja, se vimos uma, é pq há mto mais ao redor
dela
• pode ser normal ou ter lesões hemorrágicas puntiformes ao longo da junção subcortical do
córtex e na substância cinzenta.
VIAS BILIARES
ULTRASSOM
PATOLOGIAS DA VB
• anomalias congênitas, espessamento parietal, colecistite, coledocolitíase, bile espessa, pólipo, neoplasias,
adenomiomatose, varizes
o colelitíase – tem sombra acústica posterior
o lama biliar - bile espessa ou microlitíase → jejum prolongado, NPT
o neoplasia - massa polipoide intraluminal >2cm + espessamento parietal irregular que pode invadir estruturas
adjacentes → precisa de melhor avaliação com RM e TC → maioria dos pctes é diagnosticado no estágio T4
o colecistite - diâmetro transverso >4cm (colecistite aguda)/parede >4mm (colecistite crônica) → pode ser ou
não por cálculo
COLANGIOGRAFIA
AVALIAÇÃO DA COLANGIOGRAFIA
• revisar anatomia, medir colédoco, procurar falhas de enchimento, pesquisar estenoses, avaliar opacificação do
duodeno e avaliar o ducto pancreático quando possível (CPRE)
o colédoco deve medir ≤6mm ou ≤10mm em colecistectomizados
COLANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
• S <40% para avaliação das vias biliares → cálculos geralmente não aparecem
na TC, mas pode mostrar dilatação das vias biliares e sinais inflamatórios na
vesícula biliar e nas vias biliares
• é usada como alternativa p pctes com CI aos outros métodos
DIAGRAMA DE AVALIAÇÃO DAS VIAS BILIARES
OUTRAS INFOS
Causas de dilatação das vias biliares: coledocolitíase, estenoses pós op, colangite, neoplasias…
→ COLEDOCOLITÍASE
→ COLANGITE INFECCIOSA - o dx é clínico (alteração da PCR, naúseas, dor abdominal, alteração dos labs)
• US: discreta dilatação e aumento da ecogenicidade das vias biliares → não é o exame ideal
• TC e RM: realce heterogêneo do fígado na fase arterial do exame (1º achado suspeito na colangite), impregnação tardia
das vias biliares e aerobilia
o pode ser o primeiro exame
• colangiografia: retardo no esvaziamento do contraste nas vias biliares
→ COLANGITE ESCLEROSANTE
→ COLANGIOCARCINOMA
ULTRASSOM
• acurácia de 50-70% → é adequado para identificar obstrução de vias biliares como sinal indireto de lesão nas vias
biliares
• bom para rastreio, mas pode perder mtos diagnósticos quando a lesão for pequena
TOMOGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
AVALIAÇÃO DE PANCREATITE
→ PANCREATITE FOCAL - jovens, alcoolistas com crises de pancreatite que desenvolve uma massa, de dificil diferenciação do
adenoca
→ PANCREATITE CRÔNICA - tem calcificações, atrofica focal ou difusa, dilatação ductal irregular
ADENOCA PANCREÁTICO
• +60; homens
• quadro clínico: dor abdominal, icterícia, inapetência
• screening com TC: nao existe → só faz quem tem lesão precursora ou história genética
o é mto difícil diagnosticar quando a massa ainda está dentro do pâncreas
o necrose pancreática tb aparece como área de menor impregnação
Aula 4 – discussão de casos de radiologia abdominal
FASES DA TC DE ABDOME:
Caso 1: pcte masculino, 63 anos, dor no flanco esquerdo irradiada para a bolsa escrotal,
referindo náuseas e vômitos associados
hipóteses: diverticulite, hernia inguinal, nefrolitíase, pielonefrite, apendicite, infarto renal, psoíte
conduta
• analgesia
• labs: hemograma, EQU
• imagem: US e RX 1º e dps TC sem contraste ou urografia excretora
o US = boa sensibilidade e tb serve para avaliar outras patologias no diagnóstico diferencial
▪ achados: dilatação da pelve e dos cálices renais indicam cálculos obstrutivos - mais comum; tb pode
aparecer imagem hiperecogênica com reforço acústico posterior localizada no ureter (dx definitivo)
→ sombra acústica posterior → cálculos urinários na primeira foto hidronefrose em rim esquerdo na foto da direita
o RX de abdome agudo = avalia pneumoperitônio, obstrução intestinal, mas nesse caso ajudaria pouco, já que tem acurácia
baixa para detectar cálculos urinários
o TC SEM CONTRASTE = padrão ouro para detectar urolitíase → permite estimar a densidade do cálculo e
suspeitar do que ele é composto; tb ajuda a localizar
Caso 2: pcte masculino, com dor abdominal em flancos, acentuada à esquerda; refere urolitíase
no passado
hipóteses: ureterolitíase
Caso 3: pcte masculino, tabagista, RM para avaliação de perda de função renal; assintomático,
US demonstrando hidronefrose à direita, + labs c hematúria e proteinúria
• hidronefrose: cortical do rim se afila por conta de uma obstrução ureteral persistente
• Carcinoma de células transicionais: neo primária + comum do trato urinário; pode cursar com comprometimento da
função renal e, até esse ponto, os pacientes podem ser assintomáticos - o local mais comum é na bexiga
o aspectos por imagem
▪ US: sugere o dx, mas nao confirma
▪ TC: pode não identificar lesões pequenas, mas vê espessamento focal dos tecidos moles do ureter,
assim como hidronefrose
▪ a uroTC é o padrão ouro para dx e estadiamento → tem equivalência diagnóstica
semelhante à uroRM
▪ uroRM tb pode ser feita e nesse caso foi pedida pq o pcte tem insuficiência renal e o contraste
iodado é nefrotóxico
Caso 4: pcte 43 anos, feminina, usuária de ACO, referindo dor epigástrica com irradiação para
o dorso, N/V há 48h
• exame físico: abdome distendido, RHA +, desconforto à palpação dos flancos, Tax 37,5º
• labs: amilase 850, lipase 400, AST 680, ASP 350
• lembrar: a causa mais frequente de pancreatite aguda é a litíase biliar, portanto, deve ser pesquisada
avaliação
• RX - sinal da alça sentinela - toda vez que tiver processo inflamatório na cav abdominal há dilatação da alça adjacente
• US
• TC
PANCREATITE
→ avaliação do retroperitônio: sempre avaliar as fáscias retroperitoneais → se elas forem visíveis, pensamos em pancreatite
→ RX: tem sinais indiretos (apagamento das margens do psoas, maior densidade dos tecidos moles epigástricos, calcificação
peripancreática e na topografia das vias biliares, derrame pleural), tb pode mostrar alça sentinela, ar no duodeno e sinal do
cut off
→ US: tem papel importante no dd de outras causas de AA - pode demonstrar infiltrado inflamatório perivascular envolvendo
o sistema venoso espleno-portal e outros processos inflamatórios
• US pode ser normal ou pode mostrar pâncreas hipoecoico (edema), coleções peripancreáticas, ascite, cálculos nas
vias biliares, followup de pseudocistos e detecção de pequenos aneurismas
• US >>>TC no quesito de ver cálculos biliares e identificar a causa da pancreatite
→ TC com contraste: escolha para avaliação, dx, estadiamento e seguimento; avalia o retroperitônio e pode ser usada como
indicador do prognóstico
→ RM: indicada p pctes que não podem se expor à radiação (intolerância ao contraste iodado, p avaliação das vias biliares e
na suspeita de malformações pancreáticas)
Caso 5: pcte, feminino, 23 anos, com dor em flanco direito e febre há 48h
avaliação - métodos de imagem confirmam a hipótese clínica, fazem dd e avaliam causas e complicações da patologia
• US - n é mto sensível para pielonefrite, mas ajuda a ver complicações (abscesso, hidronefrose, ureterolitíase)
• TC - edema no rim afetado, hipoatenuação focal, efeito expansivo, espessamento da fáscia renal e nefrograma
estriado (aquisição tardia) podem ser mostrados na TC |
Caso 6: pcte masculino, 57a, assintomático, com US de rotina mostrando cisto renal complexo
à esquerda
hipótese: cisto renal categoria IV por ter componente sólido impregnado pelo contraste
classificação dos cistos renais - BOSNIAK - validada p TC e RM – III e IV = indicação cirúrgica
→ tumoração no terço inferior do rim direito com progressão pela veia cava inferior → algumas neoplasias renais possuem
tropismo pela veia cava
Caso 8: pcte masculino, 74 anos, com DM, HAS e não tabagista; refere dor abdominal
acentuada há 2 semanas e perda de peso de 11kg nos últimos 2 dias
conduta
Caso 9: pcte masculino, com HAS e tabagismo prévio, com aumento do PSA
classificação PIRADS
1. normal
2. lesões benignas
3. lesões intederminadas
4. provável neo
5. neoplásica
Aula 5 - avaliação hepática
ESTEATOSE HEPÁTICA
acúmulo de lipídio nos hepatócitos, sobretudo TG, em mais de 5% do peso do fígado, podendo ser causada por álcool,
hepatite C e esteatoses não alcóolicas
diagnóstico
• US: sensível p infiltração >10%, mas tem especificidade baixa (ou seja, não confirma, mas sugere)
o faz análise qualitativa, vê a ecogenicidade do fígado (q é superior ao baço e rim direito, normalmente)
SOBRECARGA DE FERRO HEPÁTICO - depósito de ferro intrahepático q predispõe à cirrose e pode ser causada por
hemocromatose (doença que acumula ferro) e hemossiderese (transfusões de repetição)
→ HEMOCROMATOSE - hereditário
• diagnóstico
o US: fígado menos ecogênico; método pouco sensível
o TC: >densidade hepática (>70UH)
o RM de abdome superior: tem baixa sensibilidade - fígado tem sinal elevado nas sequências em T1 e baixo
sinal nas sequências pesadas T2
o RM p quantificar ferro hepático: S e E elevadas
o Bx hepática: padrão ouro
CIRROSE HEPÁTICA - é a evolução da esteatose e pode ser causada por inflamação crônica e alcoolismo; é caracterizada
por uma fibrose, que compromete o parênquima e as funções hepáticas
diagnóstico
• dx inicial de fibrose parenquimatosa: elastografia → mede a elasticidade dos tecidos e pode ser feita por US, fibroscan,
RM
• TC: é pouco sensível nas fases precoces da cirrose, mas pode mostrar achados sugestivos, como nodularidades
superficiais e parenquimatosas, nódulos de regeneração, nódulos sideróticos, aumento das dimensões do lobo
hepático esquerdo e alterações perfusionais
HEPATITE AGUDA - pode ser causada por HCA, HCV, HCB, medicamentos, infecções virais (HIV, CMV)
pré-hepática: trombose venosa, compressão extrínseca da veia porta, estenose portal congênita
sinusoidal: cirrose, esquistossomose
diagnóstico
• US: aumento do calibre da veia porta > 12mm; fluxo reverso (patognomônico), recanalização do trajeto da veia
paraumbilical (patognomônico), veias colaterais dilatadas, esplenomegalia
• TC e RM: dilatação da VP, dilatação da veia gástrica E, varizes esofágicas, esplenomegalia, sist vascular periférico
proeminente, ascite
US - É um bom método de TRIAGEM (> sensibilidade), mas não confirma (especificidade entre
32-60% = baixa)
RM - Tem o melhor contraste tecidual e diferencia o conteúdo das lesões (gordura, sangue,
água, ferro, manganês)
• tem aquisição trifásica e analisa nas fases sem contraste, fase arterial, fase portal, fase de equilíbrio e fase tardia
• RM com contraste hepatoespecífico: o contraste é fagocitado pelas céls de Kupfer e, por isso, lesões que não possuam
conteúdo hepático não impregnam pelo contraste; aumenta a sensibilidade do método e ajuda no dx de lesões <1cm
o indicações: avaliação de mtx hepática de HCC e diferenciação de adenomas e áreas de hiperplasia nodular
focal
CISTOS HEPÁTICOS
ADENOMA HEPÁTICO
tem forte associação com o uso de ACO e esteroides androgênicos, mas tb pode ser
espontâneo e associado a doenças metabólicas, como doenças de depósito de glicogênio,
DM e talassemia
• são múltiplos em 21% dos casos e podem estar associados a neoplasias malignas
• em alguns casos, pode ser indistinguível do HCC
• avaliação por imagem
o US: exame que detecta, mas não caracteriza os nódulos
o TC: nódulo com intensa impregnação arterial
o RM c contraste hepatoespecífico: diferencia adenomas de HNF → adenomas
não têm realce pelo meio de contraste na fase hepatobiliar, pq n tem células
de kupfer
HEMANGIOMA
• avaliação por imagem → o ideal é ter exames com sequências vasculares, p comprovar o padrão de impregnação
o US: lesões HIPERecogênicas
o TC: realce nodular e descontínuo na fase venosa
o RM: lesão HIPERintensa em T2
*controle radiológico da lesão se >5cm -> tem que fazer exame contrastado
DOENÇA METASTÁTICA HEPÁTICA
é mto mais comum que doença primária! A RM tem como uma das principais indicações o descarte de mtx do abdome
superior e diferencia bem as lesões benignas e malignas.
• lesões nodulares com contornos irregulares e realce periférico precoce (o contraste não impregna centralmente e aí
fica em aspecto de alvo)
• washout característico
• dx diferencial com hemangioma
Padrão nodular: pode ser vista na US como lesão hiperecogênica, mas incaracterística; em exame contrastado se manifesta
como lesão hipervascular com clareamento pelo meio de contraste realce bem delimitado na cápsula.
Padrão infiltrativo: geralmente aparece em pctes cirróticos, com labs alterados - nesses, a TC pode ser incongruente com a clínica (TC n
mostra e clínica é ruim), aí fazemos RM e vemos uma lesão sem definição de contornos, com impregnação arterial e lavagem do contraste
Protocolo Li-Rads: quando Li-rads V = ctz de HCC (>2cm/realce arterial e clareamento da impregnação) = tto direto
LEMBRANÇAS DA AULA
RX DE TÓRAX E ABDOME
tem achados limitados - desnecessário, geralmente; só é indicado p avaliação de corpo estranho e pneumoperitônio
US
• importante na avaliação do trauma abdominal fechado → avalia se há líquido livre na cavidade e no pericárdio
• tem baixa acurácia no dx de lesão de alça intestinal ou de retroperitônio
• FAST - pesquisa líquido intraperitoneal e pericárdico
o desvantagens: baixa sensibilidade e ser operador-dependente
o focos: saco pericárdico, espaço hepatorrenal, espaço esplenorrenal, janela suprapúbica
• E-FAST: tb avalia as bases torácicas direita e esquerda e ápices, pesquisando derrame pleural e pneumotórax
TC
PESQUISA DE HEMOPERITÔNIO
• no US e na TC aparece como
anecoico → na TC, pode ser mais discreto, parecendo uma faixa anecoica separando o fígado do rim/baço do
rim/diafragma do baço
• na pelve, o líquido livre aparece lateral à bexiga ou no recesso uterino na mulher
• se ficarmos em dúvida se o líquido que estamos vendo é sangue, ascite, urina, bile ou conteúdo intestinal, podemos
fazer a medição da atenuação do líquido → hemoperitônio mede >30UH
PESQUISA DE PNEUMOPERITÔNIO
• pode ser visto no RX, como conteúdo gasoso infradiafragmático. Na TC, usamos a janela de pulmão ou janela óssea
e sempre temos que avaliar as paredes das alças e as hemicúpulas
→ LESÕES HEPÁTICAS - a maioria das lesões se associa a outros órgãos; frequentemente comprometem ramos portais
→ LESÕES ESPLÊNICAS - causa mais frequente de hemoperitônio no trauma abdominal pq é mto vascularizado → pode ter
laceração, hematoma, pseudoaneurisma, sangramento ativo, avulsão e desvascularização
TRAUMA RENAL
→ LESÕES GRAU I: contusões redondas ou ovoides, mal delimitadas, com menor realce e
nefrograma atrasado ou persistente em comparação ao rim normal.
→ LESÕES GRAU II E III: incluem hematomas perinéfricos não expansivos, confinados ao retroperitônio e lacerações corticais
superficiais c profundidade <1cm (II) ou >1cm (III), sem comprometimento do sist coletor.
→ LESÕES GRAU IV: inclui lacerações corticomedulares até o sistema coletor e lesões na artéria e veia renais com hemorragia
contida, infartos segmentares causados por dissecção de trombose ou laceração das artérias segmentares
• o extravasamento urinário n é indicação de dx necessariamente - 80% dos casos se resolve sem intervenção
LESÕES MESENTÉRICAS E DE ALÇAS - o dx tardio pode aumentar mto a morbimortalidade dessa situação,
geralmente por causa de hemorragia ou peritonite.
mecanismos que podem causar essas lesões: força direta, cisalhamento entre as porções fixas e móveis do TGI e aumento
repentino na pressão intraluminal
LESÕES DIAFRAGMÁTICAS
LESÕES PANCREÁTICAS