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Delineamento de estudos

Observacional (pesquisador não controla intervenções)

Experimental (pesquisador controla intervenções nos grupos)

1. Descritivo – sem cruzamento de dados


2. Analítico – Cruza dados, compara entre eles
3. Controlado ou não controlado (comparado ou não)
4. Prospectivo ou retrospectivo
5. Desfecho incidente ou prevalente

Níveis de evidência (controlados) – ecologico<transversal<caso-controle<coorte<ensaio clínico


randomizado (ECR)

Eixo de montagem:
Condicionalidade:

Não-condicionado – não seleciona, usa toda a população (critérios de inclusão e exclusão) –


amostra=população

Condicionado:
1. Pelo fator – expostos/não expostos – ex: coorte
2. Pelo desfecho – com desfecho/sem desfecho – ex: caso-controle

Temporalidade:
Estático/Transversal
Prevalência

Dinâmico/Longitudinal
ECR, coorte, caso-controle (retrospectivo)

Seguimento:
Contemporâneo – prospectivo
ECR, coorte

Histórico – retrospectivo
caso-controle e coorte histórica

Transversal:
Associa, e sugere causa e efeito, sem saber quem gerou quem.

Amostra – prevalência

Caso-controle:
Condicionado pelo desfecho, pareamento (sexo/idade)
Como é decidido o grupo pelo pesquisador, não se descobre incidência nem prevalência
Retrospectivo
Custo relativamente baixo
Indicado pra doenças raras
Grande risco de viés (amostragem, diagnóstico, óbitos, remissão, controles que poderiam ser casos,
aferição – dados incorretos, pareamento)
Amostra – desfecho – exposição ou não – odds ratio

Coorte:
Risco relativo
1. Prospectiva – ter mais amostras do que número mínimo (perdas 20% n é problema)

Amostra – exposto ou n -...- desfechos não ocorridos ainda. - vê incidência e risco relativo

2. Histórica – informações já coletadas dos grupos.

Amostra – exposto ou n – desfechos já conhecidos, mas cegos. - vê incidência e risco relativo

Ecológico:
Prevalência, dá correlação

Amostra não é indivíduo, mas sim grupos.


Pode ser longitudinal ou transversal

amostra – várias populações – comparação de características

* Falácia ecológica:
Não se pode afirmar que o ocorrido na população acontece a nível individual

Avaliação de testes diagnósticos

A= Verdadeiro positivo
B= Falso positivo
C= Falso negativo
D= Verdadeiro negativo

Sensibilidade – chance do doente ter teste + : A / A+C


Especificidade – chance do não doente ter teste - : D / D+B

Sensibilidade útil para descartar doenças graves (HIV, CA...)

Valor preditivo Positivo (chance de quem deu + ser +): A / A+B


Valor preditivo Negativo (chance de quem deu - ser -): D / C+D

Estratégias de busca de evidência na literatura médica


MBE – uso da melhor evidência disponível para decisão do melhor tratamento para o paciente.

Níveis de evidência:
1a Revisão sistemática com metanálise
1b ECR com n>1000
1c Estudo com resultado “tudo ou nada”
2 a Revisão sistemática de estudos coorte
2b Coorte ou ECR com perdas >20%
2c Pesquisa de resultados agregados, estudos ecológicos
3a RS de casos controle
3b Caso-controle
4 Séries de caso
4.1 Estudo em animais, 4.2 Estudo in-vitro
5 Opinião de especialista

Nível de recomendação:
A – nível 1
B – 2 ou 3 ou extrapolações do 1 ou 2
C – 4 ou extrapolações do 2 ou 3
D – 5 ou estudos com inconsistência de resultados

Fontes de Evidência:
PRIMÁRIAS
Artigos originais
ECR/Coorte...
Evidências analisadas de forma não crítica

SECUNDÁRIAS – avaliadas criticamente,


Revisões sistemáticas
Consensos de sociedades

Metabuscadores:
Sumsearch
TRIP database
BVS portal de evidências

Outras fontes secundárias:


Evidence alerts
Uptodate
Dynamed & Best practice - CAPES

Identificação dos termos no MESH – medical subjects headline ou DECS - Descritores em ciências
da saúde

Taquicardia com QRS alargado

1. Taqui ventricular

2. Taqui com QRS estreito + Bloqueio/IAM prévio/Aberrância de condução (Taquicardia supra


ventricular com aberrância de condução)

3. WPW invertido – em vez de voltar pela via anômala, o estímulo desce pela via anômala e volta
pela normal (antidrômico)

Diretriz:
Taquicardia regular com QRS alargado – consultar com especialista – cardioverter com amiodarona
(antes podia fazer adenosina para reverter taquisupra se fosse – se é ventricular a adenosina n vai
funcionar, mesmo fazendo 3 ampolas) – cardioversão eletiva.
Atualíssimo: Só se tem suspeita de taqui supra fazer adenosina, se não – amiodarona.
Adenosina – só funciona se for taqui supra aberrante
Amiodarona – funciona na ventricular
Lidocaína – funciona na ventricular

Taqui antidrômica – mais em jovens, melhor tolerada do que taqui ventricular.

DD no ECG

IRREGULARES:
Irregular – FA com WPW – aberrância, mas morfologia semelhante dos batimentos
MUITO irregular, morfologia bizarra, não se sustentam – Torsades – ECG “torcido”

REGULARES:
RESPONDE QUASE TUDO:
QRS começa com R + em aVR – Taquicardia ventricular. - de baixo para cima no coração

Morfologia de BRE (Orelha de coelho) ou BRD (QRS + em V1) com > ??ms ou ??ms

Critérios de Brugada, se n fechou antes:


1. Sem padrão RS nas pré cordiais – um positivo seguido de um negativo – sim, TV

2. Concordância elétrica (tudo + ou tudo –) em pré-cordiais – sim, TV

3. Se tem RS em 1 ou + pré cordiais, ver duração do início de R até o nadir de S, se > de 2


quadradinhos e meio (100ms) – sim, TV

Dissociação AV – BAVT + taquicardia ventricular. - QRS aumentado + taqui vent. + átrio sinusal e
não associado ao ventriculo

Batimento de fusão – 1 batimento sinusal no meio da TV – coincidentemente p achou ventrículo


excitável e tem batimento com QRS estreito.

SE O QRS TEM CARA DE BRE OU BRD – possível q seja TSV com condução aberrante.

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