Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA B

Experimento

LEI DE AMPÈRE

Equipe:

Alana Tavares

Ana Beatriz Lima da Silva

Anna Letícia Alves da Silva

Kayk Requião Romão

Leonardo Passos

Matheus Lopes Neri

Yago Nathan

Data de realização do experimento: Setembro/2023

Objetivo

A atividade prática teve como objetivo a compreensão da Lei de Ampère, que estabelece o valor
do campo magnético gerado por um condutor alimentado por uma corrente elétrica a uma distância
determinada do condutor.

Materiais e metodologia
Para a realização do experimento foram utilizados:

Arduino;

Fonte de tensão elétrica continua;

Cabos;

Teslâmetro;

Solenoide com 300 espiras;

Trena;

Suporte.

O experimento dividiu-se em duas partes, onde a primeira foi feita a avaliação do campo
magnético no centro da bobina em função da corrente, e a segunda com o campo magnético em função
da posição do solenoide para um mesmo valor de corrente.

Na primeira parte, foi feita a medida do comprimento do solenoide e determinado o seu centro.
Após, a haste do teslâmetro foi inserida no interior do solenoide até o seu centro, onde foi marcado o
valor de x = 0. Em seguida, o valor de corrente foi sendo variado e a variação do campo magnético foi
observada a partir da variação dos valores de corrente.

Na segunda parte, o teslâmetro foi posicionado na posição x = 0 e a fonte de tensão foi ajustada
para corrente de 1 A. Em seguida, o valor do campo magnético foi medido na posição inicial e a
posição da haste foi variando em relação ao centro do solenoide e foi observado o valor do campo
magnético.

RESULTADOS

Primeira parte: Campo no centro da bobina em função da corrente.

O solenoide utilizado possuía um comprimento de 22 cm, logo, o centro do solenoide (x = 0) foi


de 11 cm. Com a extremidade da haste do teslâmetro fixa nesta posição, foram encontrados os valores
de campo magnético expressos na tabela 1.

Tabela 1. Valores de campos magnéticos no centro do solenoide para diferentes correntes.

CAMPO MAGNÉTICO
CENTRAL (X=0)

(A) B(mT)

0,01 -0,1

0,11 0,09
0,21 0,25

0,31 0,44

0,41 0,61

0,5 0,77

0,62 0,97

0,71 1,12

0,81 1,32

0,91 1,45

1,01 1,63

1,11 1,8

1,21 1,99

1,31 2,16

1,41 2,36

1,49 2,48

A partir desses resultados, foi possível realizar um gráfico do campo magnético versus corrente.
O gráfico contribuiu na compreensão da determinação da permissividade magnética do campo no
interior do solenoide.

Figura 1. Gráfico do campo magnético versus corrente elétrica:


Tabela 1. Ajuste figura 1.

Com o ajuste linear gerado no gráfico, foi possível analisar o coeficiente angular e sua
respectiva incerteza (tabela 1). Para determinação do μ0 experimental e sua respectiva incerteza, temos que:

B
a−
I

No qual,

N B L
B=μ0 I → μ0 = ×
L I N

Substituindo,

L
μ0=a ×
N

Onde:

 L = 0,1962 ± 0,0005 m

 N= 300

L
μ0=a ×
N

−3 0,1962
μ0=1,734 ×10
300

μ0=1, 13 ×10−6 ( T A. m )
Para calcular a incerteza propagada, foi utilizado a próxima equação, onde derivou parcialmente
em relação a (a) e a largura (L). Logo, temos que:
Figura 2. Gráfico campo magnético versus corrente elétrica.

Você também pode gostar