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7o ANO
ESCOLA:
LÍNGUA MUNICÍPIO: DATA:
PORTUGUESA
NOME: TURMA:
QUESTÃO 1
ou·to·no
substantivo masculino
1. Estação que precede ao inverno.
2. Colheita.
3. [Figurado] Decadência.
“Outono”. In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [on-line], 2008-2013.
Disponível em: https://dicionario.priberam.org/outono. Acesso em: 7 jul. 2019.
QUESTÃO 2
Dentre as alternativas, qual apresenta a informação correta sobre a finalidade desse texto?
A) Apresentar informações sobre um filme.
B) Vender o DVD de um filme ao leitor.
C) Sugerir ideias para o roteiro de um filme.
D) Criticar um filme que entrou em cartaz.
Chapeuzinho Vermelho
Há muito e muito tempo
Havia uma menininha
Meiga, carinhosa e doce,
Que morava com a mãezinha
Numa casinha distante
Da casa da vovozinha.
No trecho “Eles estão tão gostosos!”, o termo sublinhado substitui qual(is) palavra(s) do texto?
A) Doces e bolinhos.
B) Doces.
C) Bolinhos.
D) Colher e bolinhos.
Qual palavra melhor substitui o termo em destaque no trecho: “Essa trilha fez e ainda faz
parte da minha vida.” sem comprometer o sentido da frase?
A) Trilha.
B) Ela.
C) Nela.
D) Dela.
Os viajantes e o urso
Dois homens viajavam juntos quando, de repente, surgiu um urso de dentro da floresta
e parou diante deles, urrando. Um dos homens tratou de subir na árvore mais próxima e
agarrar-se aos ramos. O outro, vendo que não tinha tempo para esconder-se, deitou-se
no chão, esticado, fingindo de morto, porque ouvira dizer que os ursos não tocam em
homens mortos.
O urso aproximou-se, cheirou o homem deitado, e voltou de novo para a floresta.
Quando a fera desapareceu, o homem da árvore desceu apressadamente e disse ao
companheiro:
Vi o urso a dizer alguma coisa no teu ouvido. Que foi que ele disse?
Disse que eu nunca viajasse com um medroso. Na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
(Versão de Guilherme Figueiredo)
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2. Disponível em: http://www.
dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
Considerando as orações “Disse que eu nunca viajasse com um medroso. Na hora do perigo
é que se conhece os amigos”, assinale a alternativa em que a adição da palavra destacada
não altera o sentido que é estabelecido pelo texto.
A) Disse que eu nunca viajasse com um medroso e, na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
B) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, se na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
C) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, pois é na hora do perigo é que se conhe-
ce os amigos.
D) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, mas é na hora do perigo é que se conhe-
ce os amigos.
QUESTÃO 8
[...] Estou convicto de que o ser humano foi uma coisa que deu errado na criação. Como
disse a atriz francesa Brigitte Bardot: “O homem é um animal, mas nem os animais se
comportam como ele” [...]
PINTON, Francieli Matzenbacher; GONÇALVES, Cristiane. Análise crítica do gênero carta do leitor no jornal
gaúcho Zero Hora. Revista Letras Raras. Disponível em: http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/
RLR/article/view/953/848. Acesso em: 7 jul. 2019.
Gabi Lucena
Túlio Borges
Natural de Brasília, Túlio Borges é cantor e compositor premiado em diversos festivais
no Brasil. Em 2010, lança seu primeiro disco. O álbum Eu venho vagando no ar apre-
senta canções autorais e rende elogios de grande parte da crítica nacional, como Tárik
de Souza e Zuza Homem de Mello, além do prêmio de melhor cantor independente pela
Rádio Cultura de São Paulo e a nominação de um dos 50 melhores discos do ano pela
Revista Manuscrita.
Em 2015, lança o álbum Batente de Pau de Casarão. Dedicado à cidade pernambucana
de São José do Egito, conhecida com capital da poesia, o disco é repleto de parcerias
com poetas nordestinos, como Climério Ferreira (PI), Jessier Quirino (PB), Afonso Ga-
delha (PB) e José Chagas (MA). O trabalho é escolhido como um dos 3 melhores discos
brasileiros do ano, pelo site Melhores da Música Brasileira.
[...]
Biografia Túlio Borges. Disponível em: https://tulioborges.com/sobre. Acesso em: 7 jul. 2019.
Após a leitura do texto, é possível identificar que a autora discorre sobre qual temática?
A) O susto de uma mulher com sua própria voz.
B) O modo de uma mulher conviver com sua timidez.
C) A vida escolar problemática de uma mulher.
D) Os passatempos preferidos das pessoas tímidas.
QUESTÃO 13
Brasil em Cartaz
Saí do Facebook para mostrar como se faz
Tem tanta coisa que não cabe em um cartaz
O Brasil era um país muito engraçado, não tinha escola, só tinha estádio
Ninguém podia protestar não, porque a PM sentava a mão [...]
CAPÍTULO III
Dos Direitos Básicos do Consumidor
Art. 6o São direitos básicos do consumidor:
I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com espe-
cificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos inciden-
tes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
[...]
Código de Defesa do Consumidor. Fundação Procon São Paulo, 2018, p. 8.
Disponível em: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
Com base no texto lido, é possível compreender que o uso dos algarismos romanos
A) diminui no texto o grau de formalidade.
B) enfatiza o tom de denúncia do texto.
C) organiza a estrutura hierárquica de textos jurídicos.
D) estabelece relação de contradição entre os direitos.
A partir da leitura do poema, é possível inferir que o que causa conflito no eu-lírico é
A) a solidão entre as pessoas.
B) estar preso por vontade.
C) nunca se contentar.
D) as contradições do amor.
O GATO PRETO
Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e no entanto tão
familiar história que vou contar. Louco seria esperá-lo, num caso cuja evidência até os
meus próprios sentidos se recusam a aceitar. No entanto não estou louco, e com toda
a certeza que não estou a sonhar. Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar
hoje o meu espírito. O meu fim imediato é mostrar ao mundo, simples, sucintamente
e sem comentários, uma série de meros acontecimentos domésticos. Nas suas conse-
quências, estes acontecimentos aterrorizaram-me, torturaram-me, destruíram-me. No
entanto, não procurarei esclarecê-los. O sentimento que em mim despertaram foi quase
exclusivamente o de terror; a muitos outros parecerão menos terríveis do que extrava-
gantes. Mais tarde, será possível que se encontre uma inteligência qualquer que reduza
a minha fantasia a uma banalidade. Qualquer inteligência mais serena, mais lógica e
muito menos excitável do que a minha encontrará tão somente nas circunstâncias que
relato com terror uma sequência bastante normal de causas e efeitos.
Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu carácter. Tão nobre
era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus
companheiros. Tinha uma especial afeição pelos animais e os meus pais permitiam-me
possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a maior parte do meu tempo
e nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta
faceta do meu carácter acentuou-se com os anos, e, quando homem, aí achava uma
das minhas principais fontes de prazer. Quanto àqueles que já tiveram uma afeição por
um cão fiel e sagaz, escusado será preocupar-me com explicar-lhes a natureza ou a
intensidade da compensação que daí se pode tirar. No amor desinteressado de um ani-
mal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direito ao coração de quem tão
frequentemente pôde comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem.
https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/vaniacarraro/files/2013/04/o_gato_preto-allan_poe.pdf. Acesso em: 9 jul. 2019.
A partir da leitura do trecho do conto “O gato preto”, é possível perceber que o narrador
A) está em terceira pessoa.
B) não existe.
C) é o gato preto.
D) está em primeira pessoa.
QUESTÃO 18
3estamina
Receita de casa
Ciro dos Anjos escreveu, faz pouco tempo, uma de suas páginas mais belas sobre as
antigas fazendas mineiras. Ele dá os requisitos essenciais a uma fazenda bastante
lírica, incluindo, mesmo, uma certa menina de vestido branco. Nada sei dessas coisas,
mas juro que entendo alguma coisa de arquitetura urbana, embora Caloca, Aldari, Jorge
Moreira e Ernâni, pobres arquitetos profissionais, achem que não.
Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa é que ela deve ter um
porão, um bom porão com entrada pela frente e saída pelos fundos. Esse porão deve
ser habitável, porém, inabitado; e ter alguns quartos sem iluminação alguma, onde se
devem amontoar móveis antigos, quebrados, objetos desprezados e baús esquecidos.
Deve ser o cemitério das coisas. Ali, sob os pés da família, como se fosse no subcons-
ciente dos vivos, jazerão os leques, as cadeiras, as fantasias do carnaval do ano de
1920, as gravatas manchadas, os sapatos que outrora andaram em caminhos longe. [...]
BRAGA, Rubem. Receita de casa. In: Casa dos Braga: memória de infância.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 121.
A palavra destacada no trecho “Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa
é que ela deve ter um porão” é marca de qual tipo de linguagem?
A) Informal.
B) Não verbal.
C) Coloquial.
D) Formal.
Texto I