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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

7o ANO
ESCOLA:
LÍNGUA MUNICÍPIO: DATA:
PORTUGUESA
NOME: TURMA:

QUESTÃO 1

ou·to·no
substantivo masculino
1. Estação que precede ao inverno.
2. Colheita.
3. [Figurado] Decadência.
“Outono”. In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [on-line], 2008-2013.
Disponível em: https://dicionario.priberam.org/outono. Acesso em: 7 jul. 2019.

No texto, a palavra “precede” indica que o outono


A) antecede o inverno.
B) é posterior ao inverno.
C) é a estação da colheita.
D) é a estação da decadência.

QUESTÃO 2

A pedra da memória | Direção: Renata Amaral – 6/11


Uma comunidade afro religiosa do Brasil viaja pela primeira vez ao Benin (África oci-
dental) indo ao encontro da cultura de seus ancestrais, com a qual dialogam cotidia-
namente. Em contraponto, na outra margem, este diálogo acontece com os Agudás,
descendentes de ex-escravos brasileiros retornados ao Benin após a abolição, que
cultivam também, há mais de um século, a cultura brasileira de seus antepassados.
Correio Nagô – Informação do seu jeito. Disponível em: https://correionago.com.br/portal/
mostra-exibe-filmes-sobre-heranca-africana-e-afro-brasileira-em-salvador/. Acesso em: 7 jul. 2019. (Adaptado).

Dentre as alternativas, qual apresenta a informação correta sobre a finalidade desse texto?
A) Apresentar informações sobre um filme.
B) Vender o DVD de um filme ao leitor.
C) Sugerir ideias para o roteiro de um filme.
D) Criticar um filme que entrou em cartaz.

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QUESTÃO 3

Galo de Campina – Um inocente preso


Sou o galo de campina
Não sou ave assassina
Mas vivo engaiolado.
Sou belo por natureza
Por conta desta beleza
Me trazem enclausurado.

Também me chamam cardeal


Pelo vermelho universal
Que cobre minha cabeça.
Os homens me deixam triste
Minha alegria não existe
Vocês gostam que eu padeça.

O homem não sabe me ver


Ele sabe me prender
Para ter o meu cantar.
Não sabe que fico triste
E o meu canto só existe
Porque me ponho a chorar.
[...]
Poeta Irajá. O Brasileirinho. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/
galo-de-campina-um-inocente-preso/. Acesso em: 7 jul. 2019.

Após a leitura do poema, é possível identificar que seu objetivo é


A) denunciar os criadores de passarinhos aos órgãos de proteção animal.
B) alegrar o leitor com rimas sobre passarinho de beleza deslumbrante.
C) sensibilizar o leitor quanto à tristeza dos pássaros presos ou engaiolados.
D) contar uma história de terror sobre um passarinho que vive preso.

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QUESTÃO 4

Chapeuzinho Vermelho
Há muito e muito tempo
Havia uma menininha
Meiga, carinhosa e doce,
Que morava com a mãezinha
Numa casinha distante
Da casa da vovozinha.

Sempre que a sua mamãe,


O que amiúde ocorria,
Fazia doces gostosos,
A menininha pedia:
– Me dá a colher, mamãe!
Gulosamente, lambia.

E pedindo a sua mãe:


– Mamãe, deixe-me levar
Uns bolinhos pra vovó
Antes mesmo de esfriar.
Eles estão tão gostosos!
Sei que ela iria adorar.
[...]
REGIS, Rosa. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/
cordel/153457. Acesso em: 9 jul. 2019.

No trecho “Eles estão tão gostosos!”, o termo sublinhado substitui qual(is) palavra(s) do texto?
A) Doces e bolinhos.
B) Doces.
C) Bolinhos.
D) Colher e bolinhos.

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QUESTÃO 5

Da tela do vídeo game para os palcos


Minha música escolhida foi a trilha de um jogo de vídeo game, a trilha sonora do SU-
PER MÁRIO BROS. Essa trilha fez e ainda faz parte da minha vida. Obviamente come-
cei a ouvi-la quando pequeno, pois era um fiel gamer e jogava todos os dias em meu
Super Nintendo, portanto, desde a minha infância. O bacana desta história é que depois
de já ter começado a dançar e coreografar tive a ótima ideia de fazer um tributo ao jogo,
dançando-o, na época com um parceiro de dança. Com essa coreografia fomos com-
petir em diversos festivais de dança, tais como: Santa Maria em Dança, Santa Rosa em
Dança, Santo Ângelo em Dança e em todos felizmente saímos vitoriosos. No decorrer
das premiações tivemos a ideia de mandar a gravação da coreografia, de modo que fos-
se aprovada para permitir que competíssemos no Festival de Dança de Joinville. Fomos
aprovados e melhor que isso, ainda ganhamos o festival. [...] Fomos ainda convidados
para participar de um programa de uma emissora de TV e passamos para a segunda
fase. Tudo isso conquistado junto à trilha do game. Não ganhamos o programa, mas
tudo isso para mim foi uma experiência, um salto profissional inimaginável que me mar-
cou muito, por isso de minha escolha no qual acredito que tenha sido a melhor dentre
as tantas músicas já escutadas. (Pedro).
TEIXEIRA, Ziliane Lima de Oliveira; LOURO-HETTWER, Ana Lúcia de Marques. Momentos-charneiras e
memórias musicais: encontros e conexões nas narrativas de acadêmicos em dança. Revista da Fundarte,
Montenegro, p. 506-527, ano 19, n. 37, jan./mar. Disponível em: http://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/
RevistadaFundarte/article/view/665/pdf_26. Acesso em: 9 jul. 2019.

Qual palavra melhor substitui o termo em destaque no trecho: “Essa trilha fez e ainda faz
parte da minha vida.” sem comprometer o sentido da frase?
A) Trilha.
B) Ela.
C) Nela.
D) Dela.

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QUESTÃO 6

Nokia refuta oito mitos sobre o uso de telefones celulares


A Nokia quer compartilhar com os usuários a elucidação de oito mitos [...] sobre o uso
de telefones celulares. A empresa abordou algumas das questões mais polêmicas sobre
o uso de celulares em locais como postos de gasolina e aeronaves, bem como boatos
sobre doenças relacionadas ao uso da bateria ou pilha.
Telefonia móvel tornou-se uma tecnologia de uso diário e muitos chegam a esquecer de
que se trata de algo recente. Os celulares se popularizam cada vez mais e sua tecnolo-
gia evoluiu em ritmo frenético na última década.
Sendo uma tecnologia relativamente recente, muitas utilidades dos aparelhos ainda são
experimentais, gerando rumores ou mitos. A empresa fez uma revisão de algumas das
histórias mais populares do mundo móvel para acabar com as opiniões erradas.
Celulares perto de postos de gasolina
O primeiro mito que a Nokia negou categoricamente é o de que usar celular perto de
um posto de gasolina pode causar um incêndio. Sobre esse mito, a Nokia explicou que
“nunca aconteceu até hoje”. De acordo com a empresa, é falsa a opinião de que os
celulares podem provocar um incêndio nos postos de gasolina.
[...]
RUBEM, Jackson. O Brasileirinho. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/nokia-refuta-
oito-mitos-sobre-o-uso-de-telefones-celulares/#more-19765. Acesso em: 7 jul. 2019.

De acordo com as informações presentes no texto, é possível compreender que


A) nunca houve incêndios em postos de gasolina.
B) há pessoas que acreditam em mitos sobre celulares.
C) a empresa está defendendo os postos de gasolina.
D) a tecnologia móvel causa esquecimento nas pessoas.

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QUESTÃO 7

Os viajantes e o urso
Dois homens viajavam juntos quando, de repente, surgiu um urso de dentro da floresta
e parou diante deles, urrando. Um dos homens tratou de subir na árvore mais próxima e
agarrar-se aos ramos. O outro, vendo que não tinha tempo para esconder-se, deitou-se
no chão, esticado, fingindo de morto, porque ouvira dizer que os ursos não tocam em
homens mortos.
O urso aproximou-se, cheirou o homem deitado, e voltou de novo para a floresta.
Quando a fera desapareceu, o homem da árvore desceu apressadamente e disse ao
companheiro:
Vi o urso a dizer alguma coisa no teu ouvido. Que foi que ele disse?
Disse que eu nunca viajasse com um medroso. Na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
(Versão de Guilherme Figueiredo)
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2. Disponível em: http://www.
dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.

Considerando as orações “Disse que eu nunca viajasse com um medroso. Na hora do perigo
é que se conhece os amigos”, assinale a alternativa em que a adição da palavra destacada
não altera o sentido que é estabelecido pelo texto.
A) Disse que eu nunca viajasse com um medroso e, na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
B) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, se na hora do perigo é que se conhece
os amigos.
C) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, pois é na hora do perigo é que se conhe-
ce os amigos.
D) Disse que eu nunca viajasse com um medroso, mas é na hora do perigo é que se conhe-
ce os amigos.

QUESTÃO 8

[...] Estou convicto de que o ser humano foi uma coisa que deu errado na criação. Como
disse a atriz francesa Brigitte Bardot: “O homem é um animal, mas nem os animais se
comportam como ele” [...]
PINTON, Francieli Matzenbacher; GONÇALVES, Cristiane. Análise crítica do gênero carta do leitor no jornal
gaúcho Zero Hora. Revista Letras Raras. Disponível em: http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/
RLR/article/view/953/848. Acesso em: 7 jul. 2019.

A palavra “mas”, destacada no texto, estabelece uma relação de


A) conclusão.
B) explicação.
C) adição.
D) contraste.

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QUESTÃO 9

Gabi Lucena

A caracterização e a fala de Frida Kahlo indicam que ela


A) pintava quadros sobre sua vida e seu cotidiano.
B) escrevia livros coloridos sobre seus sonhos.
C) pintava quadros sobre seus sonhos e sua imaginação.
D) escrevia livros que falavam sobre sua realidade.

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QUESTÃO 10

Túlio Borges
Natural de Brasília, Túlio Borges é cantor e compositor premiado em diversos festivais
no Brasil. Em 2010, lança seu primeiro disco. O álbum Eu venho vagando no ar apre-
senta canções autorais e rende elogios de grande parte da crítica nacional, como Tárik
de Souza e Zuza Homem de Mello, além do prêmio de melhor cantor independente pela
Rádio Cultura de São Paulo e a nominação de um dos 50 melhores discos do ano pela
Revista Manuscrita.
Em 2015, lança o álbum Batente de Pau de Casarão. Dedicado à cidade pernambucana
de São José do Egito, conhecida com capital da poesia, o disco é repleto de parcerias
com poetas nordestinos, como Climério Ferreira (PI), Jessier Quirino (PB), Afonso Ga-
delha (PB) e José Chagas (MA). O trabalho é escolhido como um dos 3 melhores discos
brasileiros do ano, pelo site Melhores da Música Brasileira.
[...]
Biografia Túlio Borges. Disponível em: https://tulioborges.com/sobre. Acesso em: 7 jul. 2019.

Túlio Borges é cantor e compositor premiado porque


A) venceu diversos festivais no Brasil.
B) lançou seu primeiro disco em 2010.
C) fez parcerias com poetas nordestinos.
D) recebeu elogios da crítica nacional.

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QUESTÃO 11

Lançam site no Dia Nacional do Deficiente Visual para leitura inclusiva


A Fundação Dorina Nowill para Cegos deixou para hoje (13), Dia Nacional do Deficien-
te Visual, o lançamento do blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando
Todos. A página é um espaço para manter profissionais envolvidos, informados e enga-
jados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade.
“A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o
interesse no acesso universal à informação”, diz a coordenadora de Acesso ao Livro da
fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura.
“Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar
para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braile, audiodescrição,
formas de acessar a informação”, acrescentou em entrevista dada a Agência Brasil –
Mariana Tokarnia.
[...]
Dados do Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) mostram
que o mundo tem 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são
cegas. “O Brasil está começando a perceber esse público, com o retrato mostrado no
censo, as organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras
começam a desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente”, diz Ana
Paula. [...]
RUBEM, Jackson. O Brasileirinho. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/
dia-nacional-deficiente-visual-leitura-inclusiva/#more-22224. Acesso em: 7 jul. 2019.

O que motivou a criação do blog colaborativo?


A) A criação do Dia Nacional do Deficiente Visual.
B) A quantidade de pessoas cegas que existem no mundo.
C) A necessidade de divulgação de recursos de leitura para pessoas cegas.
D) Os projetos de acessibilidade criados por estados e prefeituras do Brasil.

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QUESTÃO 12

Timidez pra que te quero


Desde criança fui tímida. A primeira vez que escutei minha voz em público levei um sus-
to. Pensei: Que voz de pato! Feia, grasnava. Falava baixo para ninguém ouvir. Isso fez
com que me ouvissem cada vez menos. Sofria de “falta de iniciativa”, como acusavam
os boletins escolares. Tirava dez em tudo, menos nesse item.
Em um mundo que não para de falar, o tímido é doente. Pensei assim por 20 anos de
vida. Desisti da escola, aos 15 anos, porque não conseguia fazer palestras. Fiz terapia
para tratar a “fobia social”. Não me curei. Voltei a estudar aos 18, fiz curso de Comuni-
cação Social. E continuei tímida. [...]
Depois de tanto tempo, aceito a timidez. Gosto de ficar sozinha, lendo e escrevendo. Os
tímidos, ou introvertidos, são mais independentes e têm melhor desempenho trabalhan-
do sozinhos. Descobri, lendo o livro de Susan, que depois de passar algum tempo com
outras pessoas, trabalhando ou em eventos sociais, os tímidos precisam “recarregar as
baterias”. Ou seja, ficar um tempo a sós. [...]
KUBOTA, Marília. Interrogação. Disponível em: http://interrogacao.com.br/2014/07/
timidez-pra-que-te-quero-cronica/. Acesso em: 7 jul. 2019.

Após a leitura do texto, é possível identificar que a autora discorre sobre qual temática?
A) O susto de uma mulher com sua própria voz.
B) O modo de uma mulher conviver com sua timidez.
C) A vida escolar problemática de uma mulher.
D) Os passatempos preferidos das pessoas tímidas.

QUESTÃO 13

Brasil em Cartaz
Saí do Facebook para mostrar como se faz
Tem tanta coisa que não cabe em um cartaz

O Brasil era um país muito engraçado, não tinha escola, só tinha estádio
Ninguém podia protestar não, porque a PM sentava a mão [...]

Vem pra rua, vem comigo


Mas seu guarda, seja meu amigo
A bomba sobe, a gente abaixa
[...]
CORREA, Thiago. Brasil em Cartaz. Disponível em: https://www.letras.mus.br/
thiago-correa/brasil-em-cartaz/. Acesso em: 7 jul. 2019.

Considerando a letra da música, é possível perceber que o objetivo é falar sobre


A) os cartazes no Facebook.
B) as piadas sobre o Brasil.
C) os protestos de rua.
D) a bomba da polícia.

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QUESTÃO 14

CAPÍTULO III
Dos Direitos Básicos do Consumidor
Art. 6o São direitos básicos do consumidor:
I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com espe-
cificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos inciden-
tes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
[...]
Código de Defesa do Consumidor. Fundação Procon São Paulo, 2018, p. 8.
Disponível em: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.

Com base no texto lido, é possível compreender que o uso dos algarismos romanos
A) diminui no texto o grau de formalidade.
B) enfatiza o tom de denúncia do texto.
C) organiza a estrutura hierárquica de textos jurídicos.
D) estabelece relação de contradição entre os direitos.

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QUESTÃO 15

Amor é fogo que arde sem se ver...


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;


É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
CAMÕES, Luís Vaz de. Disponível em: https://ojs.ccsa.ufrn.br/index.php?journal=rcc&page
=article&op=view&path%5B%5D=934&path%5B%5D=1092. Acesso em: 9 jul. 2019.

A partir da leitura do poema, é possível inferir que o que causa conflito no eu-lírico é
A) a solidão entre as pessoas.
B) estar preso por vontade.
C) nunca se contentar.
D) as contradições do amor.

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QUESTÃO 16

O GATO PRETO
Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e no entanto tão
familiar história que vou contar. Louco seria esperá-lo, num caso cuja evidência até os
meus próprios sentidos se recusam a aceitar. No entanto não estou louco, e com toda
a certeza que não estou a sonhar. Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar
hoje o meu espírito. O meu fim imediato é mostrar ao mundo, simples, sucintamente
e sem comentários, uma série de meros acontecimentos domésticos. Nas suas conse-
quências, estes acontecimentos aterrorizaram-me, torturaram-me, destruíram-me. No
entanto, não procurarei esclarecê-los. O sentimento que em mim despertaram foi quase
exclusivamente o de terror; a muitos outros parecerão menos terríveis do que extrava-
gantes. Mais tarde, será possível que se encontre uma inteligência qualquer que reduza
a minha fantasia a uma banalidade. Qualquer inteligência mais serena, mais lógica e
muito menos excitável do que a minha encontrará tão somente nas circunstâncias que
relato com terror uma sequência bastante normal de causas e efeitos.
Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu carácter. Tão nobre
era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus
companheiros. Tinha uma especial afeição pelos animais e os meus pais permitiam-me
possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a maior parte do meu tempo
e nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta
faceta do meu carácter acentuou-se com os anos, e, quando homem, aí achava uma
das minhas principais fontes de prazer. Quanto àqueles que já tiveram uma afeição por
um cão fiel e sagaz, escusado será preocupar-me com explicar-lhes a natureza ou a
intensidade da compensação que daí se pode tirar. No amor desinteressado de um ani-
mal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direito ao coração de quem tão
frequentemente pôde comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem.
https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/vaniacarraro/files/2013/04/o_gato_preto-allan_poe.pdf. Acesso em: 9 jul. 2019.

A partir da leitura do trecho do conto “O gato preto”, é possível perceber que o narrador
A) está em terceira pessoa.
B) não existe.
C) é o gato preto.
D) está em primeira pessoa.

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QUESTÃO 17

CENÁRIO: Terreiro de Casa de Engenho [...]


RABELO – O negócio é o seguinte: hoje é sábado dia de feira e não é tempo de manga
e nem de azeitona pra gente vender, por isso a gente tem que descolar o trocado que
ela prometeu.
SÁVIO – Mas quem é que vai falar com ela?
TOTA/RABELO – Você molenga, você não é o inteligente?
SÁVIO – Eu não vou. Se ela jogar água quente [...]
ALVES, Flávio. Um calango para Zefa. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/
roteiros-de-teatro-de-comedia/6514200. Acesso em: 30 ago. 2019.

Percebe-se o tom de ironia em qual fala do roteiro da peça?


A) “O negócio é o seguinte: hoje é sábado dia de feira”.
B) “Você molenga, você não é o inteligente?”.
C) “Mas quem é que vai falar com ela?”.
D) “Eu não vou. Se ela jogar água quente [...]”.

QUESTÃO 18

Opinião sobre Modas


Observei um lírio:
De fato, nem Salomão
É tão bem vestido…
PEIXOTO, Afrânio.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/poemas-de-forma-fixa/.
Acesso em: 9 jul. 2019.

A partir das informações contidas no poema, é possível inferir que o autor


A) considera o lírio mais belo que as outras flores.
B) considera as pessoas mais elegantes do que as flores.
C) não tem, na verdade, uma opinião sobre Moda.
D) considera as flores mais belas do que as pessoas.

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QUESTÃO 19

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Brasil tem pouco a comemorar


Uma série de iniciativas do governo contra a atual política ambiental vem
causando enorme preocupação entre ambientalistas, cientistas e população
em geral. Exemplos não faltam.
O Brasil tem bem pouco a comemorar neste 5 de junho, quando se festeja em todo
mundo o Dia do Meio Ambiente. Desde 1972, a data é comemorada com atividades de
proteção e preservação ambiental, além de servir de alerta ao público e governos sobre
os perigos de se negligenciar a tarefa de cuidar do mundo que habitamos. [...]
Uma série de iniciativas do governo contra a atual política ambiental vem causando
enorme preocupação entre os ambientalistas, cientistas e população em geral. Exem-
plos não faltam. O desmonte do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) – com
o recente decreto do presidente Jair Bolsonaro que reduziu o número de conselheiros
de 96 para apenas 23 e praticamente eliminou a participação da sociedade civil – é ape-
nas uma das muitas ações nefastas do Executivo. [...]
BOCUHY, Carlos. Página 22. Disponível em: http://pagina22.com.br/2019/06/05/no-dia-mundial-
do-meio-ambiente-brasil-tem-pouco-a-comemorar/. Acesso em: 7 jul. 2019.

O trecho que revela uma opinião do autor é


A) “[...] quando se festeja em todo mundo o Dia do Meio Ambiente”.
B) “Desde 1972, a data é comemorada com atividades de proteção [...]”.
C) “[...] recente decreto [...] que reduziu o número de conselheiros”.
D) “[...] é apenas uma das muitas ações nefastas do Executivo. [...]”.

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QUESTÃO 20

3estamina

O uso das reticências no final de cada oração


A) faz uma repetição sem necessidade para a compreensão do texto.
B) reforça a ideia de sequência entre os acontecimentos.
C) mostra que não há relação entre o texto e as imagens.
D) reforça a contradição entre o texto e as imagens.

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QUESTÃO 21

Entenda como funcionam as lâmpadas incandescentes e fluorescentes


Há 150 anos, as casas eram iluminadas à vela ou com lamparinas a querosene. Imagine
o perigo e a chateação! Havia hora para acender e apagar os lampiões da rua…
Pensando bem, desde que o homem aprendeu a fazer fogo, passaram-se séculos
até acendermos, num gesto simples, as modernas lâmpadas elétricas, tão comuns e
familiares que nem sabemos mais como funcionam.
A eletricidade é hoje a principal fonte de energia usada para produzir luz artificial.
A lâmpada incandescente foi inventada por Thomas Edison, em 1877. Ela funciona pela
passagem de uma corrente elétrica por um fio fino em forma de espiral e de alta resis-
tência elétrica, o que torna tudo incandescente. O fio está dentro de uma ampola de
vidro que contém um gás inerte ou vácuo (se não fosse assim, a lâmpada pegaria fogo).
O aquecimento do fio emite luz: quanto maior a temperatura do fio, maior a quantidade
de luz emitida. Por isso, há lâmpadas “fracas” e “fortes”. [...]
JANNUZZI, Gilberto de Martino. Entenda como funcionam as lâmpadas incandescentes e fluorescentes.
Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/energiaeambiente/2010/06/25/ciencia-hoje-das-criancas-on-line-
entenda-como-funcionam-as-lampadas-incandescentes-e-fluorescentes/. Acesso em: 7 jul. 2019.

O uso da palavra “entenda” no título antecede que o caráter do texto será


A) questionador.
B) irônico.
C) explicativo.
D) humorístico.

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QUESTÃO 22

Receita de casa
Ciro dos Anjos escreveu, faz pouco tempo, uma de suas páginas mais belas sobre as
antigas fazendas mineiras. Ele dá os requisitos essenciais a uma fazenda bastante
lírica, incluindo, mesmo, uma certa menina de vestido branco. Nada sei dessas coisas,
mas juro que entendo alguma coisa de arquitetura urbana, embora Caloca, Aldari, Jorge
Moreira e Ernâni, pobres arquitetos profissionais, achem que não.
Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa é que ela deve ter um
porão, um bom porão com entrada pela frente e saída pelos fundos. Esse porão deve
ser habitável, porém, inabitado; e ter alguns quartos sem iluminação alguma, onde se
devem amontoar móveis antigos, quebrados, objetos desprezados e baús esquecidos.
Deve ser o cemitério das coisas. Ali, sob os pés da família, como se fosse no subcons-
ciente dos vivos, jazerão os leques, as cadeiras, as fantasias do carnaval do ano de
1920, as gravatas manchadas, os sapatos que outrora andaram em caminhos longe. [...]
BRAGA, Rubem. Receita de casa. In: Casa dos Braga: memória de infância.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 121.

A palavra destacada no trecho “Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa
é que ela deve ter um porão” é marca de qual tipo de linguagem?
A) Informal.
B) Não verbal.
C) Coloquial.
D) Formal.

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QUESTÃO 23

Roquinho é um jeito carinhoso de chamar o menino que soube aproveitar a infância,


mas cresceu e continua Roquinho. Por ter sido criado no interior de uma pequena cida-
de de Minas Gerais, Roque Antônio Soares Junior, o Roquinho, gosta de brincar com
a natureza, “muitas vezes brincar com a natureza é um desafio: a criança ou o adulto
imagina algo e está desafiado a construir um sonho realizado pelas mãos”. [...]

Entrevista do Mestre Roquinho ao Astrolábio:


• Como descobriu os barquinhos na natureza? Que outros brinquedos naturais
podemos encontrar na natureza?
Os Barquinhos são um brinquedo da Infância… Em Padre Paraíso, na rua Santa Luzia,
promovíamos corridas de Barquinhos na enxurrada!
Na Natureza encontramos o que eu chamo de Brinquedos [...] Não precisam ser trans-
formados: as sementes voadoras, como as da Imburana ou Mogno… cascas de frutos
que são canoinhas perfeitas, como as do Pente de Macaco. Para além, creio que são
infinitos os Brinquedos da Natureza… Basta pensar em algo, casinhas, carrinhos, estra-
das, lagos, bichos… A Natureza sempre nos ampara quando o desejo é Brincar!

• Qual é a diferença entre brincar com os elementos da natureza e brinquedos


prontos industrializados?
Existem diferenças muito significativas! Quase sempre brincar com a natureza é um
desafio: nada está pronto! Tudo está por ser feito! Então a criança ou o adulto imagina
algo e está desafiado a dar uma configuração prática ao que imaginou!!! Desafiado a
Construir!! Você sonha e as suas mãos realizam! [...]
Entrevista do Mestre Roquinho. Astrolábio.
Disponível em: https://astrolabio.org.br/brinquedo-natureza/. Acesso em: 9 jul. 2019.

Após a leitura, é possível perceber que o foco do texto é


A) a participação do entrevistado em corrida de barquinhos.
B) o fato de que cascas de frutos podem ser utilizadas para construir canoinhas.
C) o fato de que brinquedos da natureza e industrializados são diferentes uns dos outros.
D) mostrar que a natureza oferece recursos suficientes para que se possa construir brinquedos.

APROVA BRASIL ■ ANOS FINAIS ■ 7o ANO – EF 19


QUESTÃO 24

Texto I

Disponível em: http://www.goiania.go.leg.br/sala-de-imprensa/noticias/camara-municipal-


participa-da-campanha-de-natal-dos-correios. Acesso em: 9 jul. 2019.

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Texto II

Disponível em: http://www.mt.gov.br/-/natal-pra-tod-1. Acesso em: 5 nov. 2019.

A partir da comparação entre as duas campanhas de Natal, percebe-se que o texto


A) I é voltado para as crianças e o texto II para pessoas necessitadas.
B) I é voltado para as crianças carentes e o texto II à visitação em casas de abrigo.
C) I é um incentivo a enviar cartinha ao Papai Noel e o texto II a montar cestas básicas.
D) II é voltado para as crianças e o texto I para as pessoas necessitadas.

APROVA BRASIL ■ ANOS FINAIS ■ 7o ANO – EF 21

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