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Primeira Lista
Angela
Adelmo
Amanda
Antônio
Danilo
Dayana
Débora
Emylle
Gabriel
Heloisa
Ingryd
Istefanny
Ivonilde
Larissa
Leonardo
Nayra
Pedro Lima
Pedro Fernandes
Samira
Tais
Vitória Morais
Vitória Penha
Estratégias para o manejo populacional de cães de
rua no paraná e o programa cão comunitário
Angela Silva Oliveira1, Juliana Tozzi de Almeida 2, Roberto Rodrigues Veloso 3
1Graduação em Zootecnia – UEMA
2Pós-Graduação em Ciências Veterinárias - UFP
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: rrvelosojr@yahoo.com.br
relacionadas ao controle da população canina, mas pouco se sabe sobre as Controle reprodutivo 72,70%
Controle reprodutivo 76,10%
Educação 47,70%
Adoção 29,50%
suas ações efetivas. Entender a demografia e a dinâmica populacional canina é Recolhimento seletivo 54,50%
Registro e identificação 21,60%
fundamental para o fomento de ações que visem o equilíbrio populacional Educação 36,40% Fiscalização de maus-tratos
desta, bem como a promoção da saúde da família, da comunidade, e a Recolhimento seletivo 9,10%
Legislação 6,80%
promoção do aumento de bem-estar dos cães (Garcia, 2009). Portanto essa Fiscalização de maus-tratos 4,50%
Cão Comunitário 5,70%
Parcerias 5,70%
pesquisa teve como objetivo investigar a situação atual do estado do Paraná Cão comunitario 4,50%
Controle de comércio
Participação social
5,70%
4,50%
0,00%
1,10%
realizadas pelas secretarias e ações sugeridas pelos respondentes. Figura 1 – respostas das secretarias municipais de meio ambiente e de saúde do paraná,
referente aos questionários enviados no período de outubro de 2024 a julho de 2025,
quanto às estratégias para o manejo populacional de cães. (a) ações realizadas pelas
MATERIAL E MÉTODOS secretarias, (b) ações sugeridas pelos respondentes
FINANCIAMENTO
Terminação de vacas e novilhas em diferentes
períodos de confinamento
Adelmo Teixeira Silva¹, Orientador Roberto Veloso²
MATERIAL E MÉTODOS
CONCLUSÕES
Foi utilizaddo o delineamento inteiramente casualizado (DIC) em um
arranjo fatorial 2 x 2 de tratamentos, sendo duas categorias de fêmeas, Vacas apresentam desempenho inferior em relação às novilhas no
22 vacas e 22 novilha e dois períodos de terminação em confinamento período de adaptação. Após o período de adaptação, as vacas
(40 e 60 dias). A dieta experimental foi composta por silagem de milho e apresentaram melhores indicadores de desempenho e carcaça, com a
ração concentrada comercial que continha aproximadamente 18% de mesma eficiência alimentar das novilhas. No entanto, as novilhas
Proteína bruta e 74% de nutrientes digestíveis totais na matéria seca. Os geraram maior lucro líquido pois apresentaram maiores rendimentos de
animais eram alimentados duas vezes ao dia às 08h00 e às 14h00 sendo carcaça e menores custos totais de produção. O maior lucro líquido
a silagem e o concentrado misturados de forma manual no cocho. Os obtido para as novilhas implica que, em termos econômicos, o retorno
animais foram todos oriundos de um mesmo rebanho, e foram obtido pelo produtor com o confinamento dessa categoria é bem maior.
desverminados e vacinados antes de iniciar o experimento.
Políticas culturais intersetoriais para o
centro histórico de São Luís: Diagnóstico,
avaliação e proposição de ações
estruturantes
Vanessa de matos Tavares Cogo, Amanda
Silva do Lago
•
• Figura 1- Forte Santo Antônio da Barra
MATERIAL E MÉTODOS
Nesse trabalho foi realizado no laboratório ovicultura do departamento de
zootecnia da universidade federal de Santa Catarina, conduzido no período de
56 dias compreendido entre agosto e setembro de 2008. Utilizando ovelhas
multíparas com peso inicial médio de 49,5 ± 1,45 kg provenientes do
cruzamento alternado das raças Texel e lle de France, machos não castrados
obtidos do mesmo cruzamento alternado, no terço final da gestão.
Figura 1.
CONCLUSÕES
A produção de leite e a sua composição das ovelhas do cruzamento das
raças Texel e lle de France amamentando cordeiros únicos não diferenciam das
que amamentam gêmeos o consumo de leite individual dos cordeiros oriundos
de parto gemelar, e menor do que o consumo de cordeiros de parto simples.
FINANCIAMENTO
POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS DO BABAÇU EM
SILAGENS DE RAÇÃO TOTAL COMO ALTERNATIVA NUTRICINAL
PARA RUMINANTES
Danilo Pavão Monteiro de Lima, Orientador Roberto Veloso
em Zootecnia – UEMA
1Graduação
2Departamento de Zootecnia – UEMA
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: danilopavao11@gmail.com
Durante o experimento, foram utilizados quatro tratamentos (silagens) e cinco dos maiores valores de pH e menores produções de etanol observadas nessas
repetições (silos), sendo compostas por 60% de volumoso e 40% de concentrado. silagens, que ocorreram provavelmente devido à redução de microrganismos
Um tratamento foi exclusivamente de cana-de-açúcar, outro com cana-de-açúcar e produtores de gás, principalmente as leveduras, que são as principais produtoras
40% de concentrado a base de milho e farelo de soja sendo a dieta padrão, outro desse composto na silagem de cana .
FINANCIAMENTO
VII SEMANA ACADÊMICA
DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Período de realização: 16 a 20 de novembro de 2023
O COMPORTAMENTO DE DEFESA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS (HYM;APIDAE) E SUA RELAÇÃO COM A VARIAÇÃO NA
QUANTIDADE DE VENENO PRODUZIDO PELAS OPERÁRIAS
Rita Maria Mattoso Colman Carvalho; orientador, prof:Dr. Valter Vieira Alves Junior
Universidade Federal da Grande Dourados(UFGD)
Programa de Pós-Graduação em Etimologia e Conservação da Biodiversidade
E-mail: rithacolman@hotmail.com
desenvolvimento, favorecidos pelas floradas diversificadas e clima para avaliar as diferentes variáveis do comportamento defensivo das operárias
propício, que possibilita elevada produção durante todo o ano A.mellifera da região de Dourados, encontra-se na Tabela 1.
(CAMARGO 1971, COUTO & COUTO). Tabela 1- valores médios e as respectivos desvios padrões para cada uma
Porém, a subespécie africana trazida ao Brasil, como as atuas das variáveis analisadas referentes aos testes de defensividade, desenvolvidas com
híbridos africanizadas são mais agressivos (defensivo) em relação às abelhas africanizadas na região de Dourados-MS.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada com abelhas provenientes do “Apiário”,
localizado nas mediações da cidade de Dourados –MS.
As colmeias utilizadas (10) foram do tipo Langstroth 6 favos Verificou-se que nas colônias analisadas, o tempo (em segundos) para ocorrer
(núcleo de fecundação), padronizadas quanto ao número de favos a primeira ferroada variáveis em média 1± (colmeia n°1) de 5,4±1,7 (colmeia n°2).
contendo crias (4) e favos, contendo alimento (2), é volume aproximado Na figura 3- observa se a em relação a atividade comportamental apresentada
de abelhas (os favos de cria cobertos por abelhas). pelas operárias para as colmeias submetidas a avaliação do “tempo” que leva para
Figura1; foi agitada no alvo da colmeia, simulando um inimigo, ocorrer a primeira ferroada, que em 70% delas, as abelhas responderam mais
durante 60 segundos, após a primeira ferroada. Figura 2; foi composto rapidamente e evidenciando uma defensividade mais intensa .
CONCLUSÃO
Portanto as abelhas africanizadas da região de Dourados –MS apresentam uma
grande diversidade quanto a sua expressão do comportamento de defesa. Ao analisar as
. variáveis do comportamento de defensividade, observou-se que a maioria dos diferentes
Figura 1. Aplicação dos testes de comportamentais indicam uma concentração de colônias portadoras de abelhas com
defensividade (agressividade). Figura 2. A- Materia"bolinha” com
aparelhos de ferrão das operárias comportamento defensivo de intensidade semelhante a das avaliar africanas analisadas
fixadas no tecido de cobertura, B- nas décadas de 60/70.
Pote utilizado no teste, para guardá-
la após sua exposição a abelhas da
colmeia que estavam sendo
submetidas a avaliação.
Francisco Jocelho Alexandre de Souza, Orientador: Prof. Dr. Raimundo Alves Barrêto
Júnior - UFERSA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
INTRODUÇÃO A grande variação das médias de peso inviabilizou a comparação entre grupos, não
A caprinocultura tem se expandido no Nordeste brasileiro por ser sendo também observado diferenças entre os tempos dentro dos grupos. Na avaliação o
importante atividade social, econômica e cultural, fixando o homem ao campo, gerando efeito da restrição alimentar em relação ao escore corporal, o tratamento D, restrição
fonte de renda e perpetuando a atividade (BATISTA; SOUZA, 2015). Essa produção animal hipoenergética 40%, apresentou maior média e o tratamento C, restrição hipoenergética
tem como principal fonte de forragens as plantas nativas da caatinga que, é um grande 20%, obteve menor média no momento T6.
deposito de forragem para maioria dos rebanhos de caprinos, sendo para muitos desses, a
Tabela 1. Escore corporal de caprinos confinados durante 42 dias submetidos a dieta de
única fonte de alimento; Esse bioma sofre influência estacional sujeito a períodos chuvosos
restrição alimentar hipoproteica e hipoenergética.
e secos que interferem diretamente na oferta de forragens(ARAÚJO et al.2006). Vale
(2015) avaliando o perfil energético e proteico de caprinos criados N. de Energia 100% 100% 80% 60% 70%
N. de Proteína 80% 60% 100% 100% 70%
exclusivamente à pastejo no semiárido, constatou que existe necessidade de A B C D E
suplementação energética e proteica em parte do período chuvoso, e apenas T0 3,5 ± 0,00a 3,5± 0,00ª 3,3 ± 0,44ª 3,3± 0,27 3,2± 0,27ª
como esperado, além do mais os animais foram avaliados com base no perfil
T4 2,9 ± 0,22 2,8 ± 0,27b 2,7 ± 0,27 3,2 ± 0,44 2,9 ± 0,22
metabólico, levando em consideração algumas variáveis bioquímicas
T5 2,9 ± 0,22 2,8 ± 0,27b 2,7± 0,27 3,2 ± 0,44 2,9 ± 0,22
laboratoriais. Sendo necessário um estudo experimental mais controlado que
avalie parâmetros mais simples como as características do liquido ruminal, para T6 2,5 ± 0,00 2,3 ± 0,27ABc 2,1 ± 0,22 2,7± 0,44 2,5 ± 0,35
No semiárido nordestino, em virtude das condições adversas do ambiente, Ao todo foram visitadas 1.195 residências, nas quais 463 (38,7%) dos
as comunidades locais mantêm o hábito cultural peculiar de interagir de várias moradores não criavam animais de estimação. Em todas as demais
formas com a fauna silvestre. Assim, a prática da caça vem se perpetuando, e residências visitadas (n=732, 61,3%) eram mantidos animais de estimação.
tem reconhecida importância como uma forma de proporcionar aos humanos a Considerando apenas as residências nas quais se criava animais de
segurança alimentar, já que os animais são ricas fontes de proteína. Além disso, estimação, 641 (88%) mantêm apenas espécies domésticas, 51 (7%) apenas
muitos dos animais capturados são condicionados a viver em cativeiros espécies silvestres e 40 (5%) criam, simultaneamente, espécies silvestres e
domiciliares como animais de estimação (Pets condicionados a viver em domésticas.
cativeiros domiciliares como animais de estimação (Pets domésticos) ou são
utilizados para fins de comércio ilegal.
MATERIAL E MÉTODOS
CONCLUSÕES
MATERIAL E MÉTODOS
Nesse estudo foram utilizados abelhas africanizadas da espécie A.mellifera,
mantidas no apiário experimental do Departamento de Genética da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
(FMRP-USP).
condições de orfandade. O uso desse modelo de colônias permitiu o foram preditos utilizando o software RNAhybrid e através do programa
acompanhamento da maturação comportamental e coleta de abelhas com a Cytoscape versão 3.8.2 foram reconstruídas redes de interações entre genes
mesma idade. Inicialmente, para a montagem da colônia de observação e miRNAs alvos do estudo. Ao realizar o cruzamento dos genes
foram introduzidas aproximadamente 2000 abelhas operárias, provenientes selecionados com todos os miRNAs de Apis mellifera disponiveis no banco
do apiário, juntamente com um quadro rico em pólen, mel, cria e espaço para de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI).
FINANCIAMENTO
Análise do pedigree e estimativas de parâmetro
genéticos para características de importância
econômica de bovinos da raça Senepol
Ingryd de Castro Ferreira1, Ana Carolina de Jesus Oliveira2
1Discente do departamento de zootecnia – UEMA
2Graduacão em Zootecnia - UNESP
INTRODUÇÃO RESULTADOS.
Com uma população de bovinos de aproximadamente 218,1 milhões (IBGE, O número efetivo de fundadores (fe) foi de 50 (Tabela 2), valor menor do que o
2021), o Brasil ocupa um lugar significativo no cenário global como um grande número total de fundadores (324), indicando que poucos animais são
produtor e exportador de carne bovina. Para atingir um objetivo de seleção a
médio e longo prazos, deve-se engajar no melhoramento genético selecionando responsáveis pela variabilidade genética da população. Considerando a
cuidadosamente os indivíduos com maior potencial de reprodução (Hill, 1974). contribuição desbalanceada dos fundadores com ausência de seleção, a
Uma tecnologia vital é o melhoramento genético, que aumenta a produtividade
do rebanho em conjunto com nutrição adequada, medidas de saúde e endogamia esperada foi igual a 0,88%. O número efetivo de ancestrais (fa) no
reprodução ideal. presente estudo foi de 35 animais e indica uso intenso de poucos reprodutores
nos períodos analisados, provavelmente devido ao uso de transferência de
embriões e fertilização in vitro. Essas biotécnias reprodutivas são usuais na
MATERIAL E MÉTODOS raça Senepol e favorecem o aumento do coeficiente de endogamia.
CONCLUSÕES
O baixo tamanho efetivo da população e relação entre fe e fa nos
sugerem atenção quanto ao uso intensivo de reprodutores embora os
coeficientes de endogamia ainda se encontrem em níveis aceitáveis, sem ter
promovido declínio no desempenho fenotípico para a maioria das
características desta população. Recomenda-se para os programas de
melhoramento genético da raça e produtores o monitoramento constante dos
níveis endogâmicos para melhor decisão nos acasalamentos entre animais
aparentados e diversificação no uso dos reprodutores, afim de aumentar a
diversidade genética na população e reduzir possíveis efeitos da depressão
endogâmica.
ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL DA AVICULTURA
DE POSTURA EM SISTEMA INTENSIVO E
AUTOMATIZADO NO SUL DO BRASIL
Istefanny Rayany Viegas Barbosa
Graduação em Zootecnia – UEMA
MATERIAL E MÉTODOS
O método avaliação será a Avaliação do ciclo de vida (ACV), e será
dividida em três tópicos de análise, que são:
recria, 51.547 pintainhas com um dia de vida, no dia 10 de novembro de 2016 e pegada de carbono, cerca de 85% dos impactos gerados foram verificados na
transferidas (50186 frangas) para o galpão de produção em 13 de fevereiro de etapa de produção de ovos e em todas as categorias avaliadas a produção de
2017, com 95 dias de vida. O período produtivo do lote foi de 13 de fevereiro de grãos utilizados na formulação das rações, principalmente milho e soja, foi a
variável de maior contribuição para este resultado.
2017 até 26 de julho de 2018, tendo sido descartado com 88 semanas de vida.
Desta forma o lote permaneceu 13 semanas na recria e 75 semanas na O desempenho ambiental ainda pode ser melhorado, através de
produção. pesquisas para melhor utilização de resíduos derivados deste processo.
Toxicidade de inceticidas sobre abelhas sem
ferrão de importância ambiental
Ivonilde vitória de Sousa pereira1, Araújo Walamys.D.S.2, Roberto Veloso3
em Zootecnia – UEMA
1Graduação
2Departamento de Engenharia de Pesca – UEMA
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: rrvelosojr@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO RESULTADOS
Os inseticidas avaliados causaram mortalidade significativa à abelha sem ferrão iraí
Testaceicornis), por intoxicarem e causarem uma taxa de mortalidade de 50% das abelhas antes de 24 horas, após exposição tópica via
No Brasil, estima-se que existam cerca de 3000 espécies de meliponíneos (SANTOS, 2016). Entre estas, destaca-se a Nannotrigona
nebulização direta com as caldas contendo a dosagem mediana dos produtos, indicadas pelos fabricantes, ocasionando significante taxa de
testaceicornis, popularmente conhecida como Iraí, uma abelha que mede cerca de 4 mm de comprimento, de coloração preta, possui pilosidade mortalidade das abelhas em relação ao tratamento testemunha.
grisalha e asas esfumaçadas no terço apical (MONTEIRO, 2001), que possui grande distribuição geográfica, sendo ocorrente em vários Estados
brasileiro de diferentes Regiões (MOURE et al., 2007). Segundo Bueno et al. (2018), esta abelha é polinizadora de cerca de 39 espécies vegetais, mas Após a aplicação do tratamento com o ingrediente ativo Tiametoxam, pode-se observar uma alta taxa de mortalidade das abelhas. Na
estimase que esta pode visitar um número maior de espécies, dependendo do bioma que se encontre, o que demonstra um enorme potencial de primeira observação, uma hora após aplicação, a mortalidade foi de 80%, até alcançar 100% de abelhas mortas em até 3 horas, tendo
polinização. mediana de sobrevida de duas horas, que diferiu significativamente dos demais tratamentos (Tabela 1), configurando-o como extremamente
tóxico a esta espécie de abelha. Durante as primeiras avaliações, ainda pôde-se observar sintomas de intoxicação como paralisia,
Apesar da importância ecológica das abelhas sem ferrão, algumas espécies vem desorientação e prostração, com tremores intensos nas pernas.
sofrendo redução populacional. Diversos fatores têm sido apontados para o agravamento desta situação, dentre eles, a degradação e desmatamento
de florestas, uso indiscriminado de agrotóxicos, queimadas e ações de meleiros (KEER et al., 2001). O resultado da supressão indiscriminada do meio Toxicidade acentuada às abelhas Iraí também foi observada no tratamentos com o ingrediente ativo Clorpirifós, aonde as abelhas
ambiente, em especial a vegetação, tem causado mudanças nas fontes de recursos tróficos naturais das abelhas, que por sua sobrevivência, têm apresentaram crescente índice de mortalidade, no intervalo entre duas a nove horas, após o contato com as abelhas, totalizando em 60% das
explorado recursos alimentares originados de flores de cultivos agrícolas diversos (GARIBALDI et al., 2016; RADER et al., 2016; SILVA NETO, 2016). abelhas mortas, até as 96 horas, restando 40% das abelhas vivas até a última observação. Nas primeiras avaliações, assim como no
tratamento T1, pôde-se observar que as abelhas não se alimentavam, caminhavam rapidamente em círculos pelo pote, até ficarem
prostradas e não apresentarem movimento algum.
Figura 1: Sobrevivência em porcentagem (%) de operárias de abelhas sem ferrão iraí (Nannotrigona testaceicornis) contaminadas
topicamente, via nebulização de caldas, com os inseticidas com os ingredientes ativos Tiametoxam e Clorpirifós nas doses medianas
recomendadas pelos fabricantes para a cultura do citros. Nota: T0: Tratamento Testemunha, calda constituída de água natural tratada; T1:
Tiametoxam (0,02 g p. c./ 100 ml de H2O) e T2: Clorpirifós (0,1 ml p. c./ 100 ml de H2O). Areia – PB, 2019.
MATERIAL E MÉTODOS
Os ensaios serão conduzidos em Delineamento Inteiramente ao Acaso com 3
tratamentos, sendo dois métodos de exposição à contaminação, onde cada tratamento foi distribuído em dez repetições, com a parcela constituída de DISCUSSÃO
dez insetos, acondicionadas em potes plásticos (50 ml) vedados por tampas furadas para ventilação. Foi oferecido alimentação a base de mel,
Forma de contaminação das abelhas Iraí seria quando estas fossem forragear nas
específico da espécie, e água embebida em algodão hidrófilo.
áreas de produção citrícolas, e estas já estejam tratadas com algum inseticida, uma vez que a recomendação de alguns fabricantes é que a
pulverização seja feita uniforme e alcance toda a
No fundo do pote, será feito um recorte circular para adaptação da peça do nebulizador (descartável e que continha a calda química), e assim dar
área foliar das plantas, bem como suas flores e frutos. No processo, parte da calda química ainda poderia se perder por deriva, que
seguimento ao processo de nebulização, processo este feito por um Nebulizador simples. As abelhas foram submetidas à exposição dos produtos por
contaminariam outras áreas não-alvo.
5 segundos, o equivalente a uma taxa de aplicação de ± 20 μL de calda química por repetição. No tratamento testemunha as abelhas receberam
nebulização de água, nas mesmas condições. A alimentação constou de mel puro, oriundo dos potes de mel dos ninhos de origem das abelhas, e
Krupke et al. (2012) relataram encontrar resíduos de inseticidas em flores de plantas daninhas, nos seus grãos de pólen e néctar, em abelhas
algodão embebido em água que foram dispostos sobre a tampa furada para dar acesso às abelhas ao recurso.
mortas nos apiários, no solo dos campos cultivados e próximo aos cultivos de milho. Logo, há uma possibilidade de contaminação da abelha
Iraí, mesmo depois da pulverização em campos de produção de citros. Neste cenário, as abelhas poderiam se contaminar via respiratória,
devido possíveis gotículas suspensas no ar, ou até mesmo via contato com superfícies contaminadas, uma vez que, após a pulverização, os
inseticidas possuem um período de carência e seus resíduos permanecem
ativos sobre as superfícies aonde foram aplicados.
O ingrediente ativo Clorpirifós, apresentou-se moderadamente tóxico quando posto em contato com as abelhas via nebulização direta, mas
quando as abelhas foram posta em contato com superfícies tratadas com esse composto, este apresentou baixa toxicidade. Logo, Clorpirifós,
apesar de sua extrema periculosidade para o meio ambiente, possibilita uma alternativa para o seu uso, de modo que não intoxique e mate
abelhas Iraí, que seria sua aplicação em horários noturnos, já que as abelhas não estariam forrageando nas áreas, e no intervalo de 12 horas
provavelmente, apesar de estar ativo na superfície tratada, não intoxicaria toda a população de abelhas a ponto de matá-las.
CONCLUSÕES
1. Os ingredientes ativos Tiametoxam, Imidacloprido, Deltametrina, Bifentrina,
Clorpirifós e Bacillus thuringiensis são tóxicos à espécie de abelha sem ferrão
Melipona subnitida.
2. Os ingredientes ativos Tiametoxam, Imidacloprido, Deltametrina, Bifentrina e
Clorpirifós são tóxicos à espécies de abelhas sem ferrão Melipona scutellaris.
3. O ingrediente ativo Bacillus thuringiensis não é toxico à espécie de abelha sem ferrão Melipona scutellaris.
4. O inseticida Neonicotinoide Tiametoxam é tóxico à espécie de abelha sem ferrão
Nannotrigona testaceicornis.
5. O inseticida Oraganofosforado Clorpirifós é tóxico à espécie de abelha sem ferrão
Nannotrigona testaceicornis, se aplicado via nebulização direta; e apresenta baixa
Toxicidade, quando contaminante de superfícies para estas abelhas.
PRÁTICAS DE MANEJO DURANTE A APANHA E SEUS EFEITOS
NO COMPORTAMENTO E BEM-ESTAR DE FRANGOS DE CORTE.
Larissa Araujo Silva, Orientador Roberto Veloso
em Zootecnia – UEMA
1Graduação
2Departamento de Zootecnia – UEMA
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: larisilvaar@gmail.com
MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa foi efetuada em três granjas de frangos comerciais de cortinas azuis e Tabela 1 Variáveis bater de asa na mão do apanhador, agitação da ave na caixa
alojamento médio de 14.654 (±1326,86) aves, na região de Chapeco, estado de Santa transportadora e enroscar na entrada da caixa transportadora e os valores dos efeitos
Catarina - Brasil. No qual teve uma equipe de apanha com conhecimento e treinamento em significativos dos fatores de manejo avaliado (x²;P).
boas práticas de manejo e bem-estar animal, sendo composta por nove trabalhadores. A
execução da coleta de dados foi feita durante o carregamento de todas as aves na granja CONCLUSÕES
durante três dias consecutivos, totalizando 14 caminhões, sendo avaliados em média 694
Podemos concluir que os diversos fatores realizados durante o manejo de apanha,
(±162) apanhas por caminhão. Os acompanhamentos ocorreram no período da manhã
influência no comportamento das aves. Sendo importante oferecer as melhores condições
com temperatura externa média de 26 graus Celsius. Sendo todas as caixas
de manejo como a cortina fechada,pois com pouca luz natural melhor é o seu efeito,
transportadoras retiradas dos caminhões e levadas para dentro do aviário, em seguida,
realizar o carregamento de uma ave pelo dorso contendo as asas, colocando
estas vão ser utilizadas para cercar os animais e dividi-los em subgrupos para facilitar o
cuidadosamente as aves dentro da caixa. Ademais, é importante observar o bem estar dos
manejo de carregamento. Todos os frangos estão alojados em caixas transportadoras com
apanhadores pois também afeta no comportamento dos frangos. E sua saúde é
medidas internas de 73 centímetros de comprimento, 53 centímetros de largura e 21
imprescindível para realizar esses métodos de apanha.
centímetros de altura. A densidade utilizada nas caixas será no mínimo 7 e no máximo 9
aves.
FINANCIAMENTO
INFLUÊNCIA DO MANEJO PRÉ-ABATE NA
QUALIDADE DA CARNE DE SUÍNOS
Leonardo Carneiro de Oliveira, Orientador Roberto Veloso
em Zootecnia – UEMA
1Graduação
2Departamento de Zootecnia – UEMA
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: caneiroleonardo@gmail.com
INTRODUÇÃO
Tabela 5 – Avaliação do tempo de jejum das cargas analisadas.
Atualmente, com o aumento sucessivo da produção de carne suína, o Brasil se
tornou o quarto maior produtor e o quarto maior exportador. Essa posição de Tempo de Jejum Situação Total de cargas
destaque no cenário mundial em conjunto com a concorrência no mercado interno, 0 12 horas Inadequada 0
12 24 horas Adequada 5
tornou-se crescente a preocupação com a qualidade da carne suína. A quantidade de Acima de 24 horas Inadequada 19
energia disponível na forma de trifosfato de adenosina , difosfato de adenosina ,
fosfocreatina, glicose hexafosfato e glicogênio e a velocidade da glicólise no período LOTAÇÃO Algumas recomendações preconizam a utilização de uma densidade
post-mortem irão determinar a qualidade do produto, a qual está relacionada às suas mínima de:
União Europeia: 0,55 a 0,67 m² por suíno (100 kg)
características sensoriais como cor, odor, textura e palatabilidade e aos fatores Estados Unidos: 0,50 m² por suíno (100 kg)
intrínsecos como capacidade de retenção de água, pH, composição nutricional e Brasil: 0,60 m² por suíno (100 kg)
segurança alimentar . DFD pode ser traduzida como escuro, firme e seco. Alta A lotação dos veículos foi determinada utilizando a referencia de 235 kg/m²
capacidade em reter água. O manejo pré-abate inadequado, normalmente recomendado pela União Europeia (WSPA, 2010). Utilizando uma tabela com as
medidas das carrocerias, foi possível fazer o calculo necessário para determinar a
relacionado ao estresse causado ao animal ou à pré-disposição genética propicia a lotação de cada veiculo. Não houve discrepância dos resultados, apenas uma carga
obtenção de carnes PSE e DFD, as quais representam grandes perdas ao frigorifico estava não conforme com os procedimentos.
e, portanto, sua obtenção deve ser evitada. TIPO DE VEICULO E PERIODO DO DIA EM QUE AS CARGAS FORAM
TRANSPORTADAS
MATERIAL E MÉTODOS De acordo com Santos et al. (2013), a duração do transporte de animais, em
especial de suínos, pode ser extremamente estressante afetando suas condições
Durante o recebimento dos animais, foram escolhidas aleatoriamente quatro físicas e psíquicas.
Tabela 7 – Tipo de veículo em que as cargas de suínos foram transportadas.
cargas diárias para realização das análises durante seis dias, em cada carga foram
analisados seis animais. Na escolha das cargas buscou-se quando possível, não Tipo de veiculo Total de cargas
2 pisos 12
repetir o mesmo produtor e o mesmo local da granja. Através de planilhas de controle
3 pisos 12
interno feito diariamente, foram registradas as informações de cada carga analisada.
CONCLUSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÃO Com o aumento da produção e o insumo da carne suína é de grande importância
No Brasil não há nenhuma legislação que determina qual é o tempo máximo de que a indústria não tenha perdas e que o bemestar animal seja cumprido para que
viagem, o que se preconiza é que o jejum não ultrapasse 24 horas. Levando em os animais não sofram desnecessariamente. Foram encontrados durante esse
consideração que a granja tem que deixar de alimentar os animais 12 horas antes do estudo vários pontos a serem melhorados em relação ao manejo pré-abate. Devido
embarque, sabendo que não há a possibilidade de trato desses animais durante o ao longo período de viagem, o período de jejum esta sendo excessivo. O tempo de
percurso e que os animais iram ficar em dieta hídrica no frigorifico no mínimo 3 horas, espera e dieta hídrica é fundamental para descanso e hidratação dos animais para
foi estimulado para esse trabalho que o tempo de deslocamento não deve ultrapassar evitar contaminação durante o processo e perdas econômicas. Foi detectado um
9 horas. Durante o desembarque dos animais, foi avaliado o tempo mínimo percentual relevante de carcaças PSE devido a decomposição acelerada do
necessário para que os animais descessem do veiculo sem que houvesse tumulto, glicogênio, o que pode indicar um aumento nível de estresse nos animais. A quebra
uso excessivo do choque, vocalização excessiva, quedas e escorregões. Foi de câmara-fria é considerada normal ate 2,5% de peso da carcaça, a média
observado e registrado em planilha interna de controle que descargas com menos de encontrada não chegou a atingir esse percentual.
15 minutos de duração não eram adequadas aos procedimentos de bem estar
animal. Oito das cargas avaliadas pode-se observar o desembarque com tempo
menor de 15 minutos
FINANCIAMENTO
Estratégias Para Minimização Do Uso de
Suplemento Na Recria De Bovinos
Nayra Rhauanne Coelho Santos 1, Luís Henrique Schaitz2, Dr. Robério Rodrigues Silva3
em Zootecnia – UEMA
1Bacharelado
2Departamento de Zootecnia – UEMA
3Discente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: coelhonayra10 @gmail.com
CONCLUSÕES
MATERIAL E MÉTODOS
A suplementação mineral é a estratégia adequada para ser utilizada para bovinos na fase de
recria em condições de elevada disponibilidade e qualidade de forragem, demonstrando
Foram utilizados 33 novilhos mestiços (1/2 Holandês x 1/2 Zebu) em fase de recria, com
superior desempenho e maior retorno econômico, de modo que propicia melhor
peso médio inicial de 335 ± 42,90 kg e idade média de vinte e dois meses distribuídos em
aproveitamento do recurso nutricional basal (forrageira) que é o principal e economicamente
um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e onze repetições cada.
mais atrativo recuso nutricional para a pecuária de corte.
O suplemento concentrado foi formulado segundo o NRC (2000), objetivando ganho
médio diário de 600g.dia-1. Os animais foram divididos em três grupos de 11 animais,
cada qual recebendo uma estratégia de suplementação,
USO DOS CINCO DOMINIOS PARA AVALIAR
O BEM ESTAR DE EQUINOS
Pedro Henrique Rodrigues de Almeida Lima ,Thayna Milano Assis Atroch
Foi feita uma ficha avaliativa usando como base o Guia Prático de Bem-estar de
Equídeos, onde é mensurado o BEA numa escala de positivo ou negativo. Foram feitas
visitas em 17 propriedades da Região de Pernambuco, onde foram observados todos os
domínios e assim determinar o status de bem-estar no qual os animais se encontram. Por
meio destes resultados foi observado, em todas as propriedades, que os Domínios
alcançaram o status de bem-estar “A”.
Porém, foi avaliado que cada domínio, alguns aspectos receberam maior atenção em
suas avaliações, como, o condicionamento do ambiente, alimentação e
comportamento dos animais.
Foram destacadas algumas práticas de manejo capazes de proporcionar um balanço Figura 1 Tabela 1. Pontuação e Status de Bem-estar alcançados das propriedades
positivo para esses domínios.Foi observado que todas as propriedades foram avaliadas , subdivididas por categoria.
classificadas com o Status de Bem-estar “A” ( positivo), fornecendo a seus animais boa
qualidade de vida, de forma que, de maneira geral, dispõem de um bom status de BEA. Por fim, foi feita a soma dos pontos e a identificação do status do BEA das
Porém, ao considerar quantitativamente cada domínio avaliado, percebeu-se que alguns propriedades,porém foi percebido que alguns aspectos poderiam ser
aspectos podem ser melhorados, a fim de melhorar a qualidade de vida dos animais. melhorados. Para a elaboração das tabelas e gráficos, foram feitas a soma e
retirada a média aritmética de pontuação de cada um dos tópicos abordados na
ficha de avaliação.
MATERIAL E MÉTODOS
CONCLUSÕES
Desta forma, quanto mais pontos a propriedade obter, maior será considerado o status de
bem-estar de seus animais, indicando sua qualidade de vida.
FINANCIAMENTO
IMPLANTAÇÃO DO CAPIM PAIAGUÁS POR MEIO DA
INTEGRAÇÃO
LAVOURA PECUÁRIA NO NORDESTE BRASILEIROTítulo
Pedro Henrique Rodrigues Fernandes1, Orientador Roberto Veloso2
O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Universidade cultivo integrado com sorgo e soja.
MATERIAL E MÉTODOS alta na região avaliada, com ampla distribuição espacial, dispersa em
todo o território estudado e em todos os sistemas de produção. Dentre
Foram realizadas visitas técnicas em 95 propriedades rurais, para a os fatores associados ao risco de brucelose em fêmeas bovinas
colheita de amostras de sangue em fêmeas bovinas com idade acima de adultas, a vacinação mostra-se associada. Os índices de vacinação não
24 meses, gerando um total de 992 amostras. Os soros colhidos foram condizem com o alto índice de animais e propriedades positivas para
submetidos ao teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e para brucelose identificados.
os casos positivos, ao 2-Mercaptoetanol (2-ME), realizados em série. Em
cada propriedade rural amostrada foi aplicado um questionário AGRADECIMENTOS
epidemiológico (composto por 38 variáveis), respondido logo após o
Primeiramente a Deus, pela saúde, sabedoria, direcionamento e
procedimento de colheita do material, preferencialmente pelo
proteção. A minha família pelo amor, apoio e incentivo. pela paciência,
proprietário. Na sua falta, era aplicado preferencialmente ao funcionário
dedicação, ensinamentos, amizade e orientação. Aos professores e
da propriedade que lidava diretamente com os animais. A elaboração e
coordenação do curso de Zootecnia/ UEMA, pela orientação, paciência,
aplicação do questionário tiveram como objetivo a obtenção do maior
oportunidade e ensinamentos.
número de informações, referentes aos aspectos epidemiológicos, que
possibilitaram as análises dos fatores associados à doença.
FINANCIAMENTO
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS: iLP E
iLPF
Taís Maria Amorim de Sousa, Roberto Veloso
favoráveis para produção de forrageiras, como uma das melhores opções para integrados foi de 294 µmol/m²/s¹ e 1396 µmol/m²/s¹ (ILPF e ILP, respectivamente),
alimentação do rebanho nacional, pois além de constituir um alimento de menor e a taxa radiação fotossinteticamente ativa foi de 58 µmol/m²/s¹ para o sistema
custo, oferece os nutrientes para o desempenho produtivo dos animais (JACK; ILPF e 100 µmol/m²/s¹ para o sistema ILP.O componente arbóreo modifica o
BRAZ; MARTUSCELLO, 2013), uma vez que os ruminantes apresentam uma maior microclima da área, que por sua vez altera a produção de forragem (SIBBALD,
eficiência no aproveitamento da energia dos alimentos fibrosos que os demais 1999; PACIULLO et al., 2008; SOARES et al., 2009; MASCHERONI, 2015). No
herbívoros, e sendo assim, eles têm a capacidade de converter a celulose em energia presente estudo, houve redução na altura do dossel forrageiro, cobertura do
(VAN SOEST, 1994). De acordo com o MAPA (Ministério de Agricultura, Pecuária e solo e na quantidade de massa da forragem no sistema lavoura-pecuária-floresta
Abastecimento), o rebanho bovino chegou a 214 milhões de cabeças em 2016, sendo tanto na estação de verão quanto na estação de inverno, evidenciando que a
que 90% desse rebanho é composto por animais zebuínos “Bos taurus indicus” presença das árvores altera o perfil produtivo da pastagem, uma vez que, com o
dentre os quais a raça Nelore tem se Destacado (MAPA, 2016; TONUSSI, 2013). desenvolvimento do componente arbóreo nos sistemas integrados, há redução
progressiva da luminosidade disponível para o subbosque, além do aumento na
Conforme Macedo, Kichel e Zimmer (2000), uma pastagem degradada pode
competição por recursos naturais.
ter a produção até seis vezes menor que uma pastagem recuperada ou em
bom estado de manutenção. Por isso, a busca por novas alternativas de
sistemas mais sustentáveis que possam contribuir com melhorias para a
área é de grande imortância.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que contribuirão com a elaboracão desse projeto.
FINANCIAMENTO
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL APLICADO AO
BEM-ESTAR DE Aratinga leucophthalma
Vitória de Sousa Morais 1 ,Roberto Rodrigues Veloso Junior
FINANCIAMENTO
Enriquecimento ambiental com intermitência no
tempo em leitões na fase de creche
Vitória Silva da Penha1,Roberto Rodrigues Veloso Junior
em Zootecnia – UEMA
1Graduação
2Departamento de Zootecnia – UEMA
3Docente do Departamento de Zootecnia – UEMA, e-mail: rrvelosojr@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
O trabalho foi realizado com o intuito de avaliar o efeito da intermitência do tempo
com o fator de novidade para a interação dos leitões com um objeto enriquecedor e sua
influência no comportamento e desempenho dos leitões na fase de creche, visto que
durante esta fase a produção de suínos é crítica pois os mesmos são submetidos a vários RESULTADOS E DISCUSSÃO
agentes extensores levando assim a comportamentos estereotipados. O fornecimento de
objetos enriquecedores nas baias para suínos na fase de creche é uma técnica que visa Foi observada diferença significativa (p<0,05) na média da frequência para a
diminuir essa problemática. variável interação dos animais com o objeto enriquecedor para o tratamento
com objeto enriquecedor permanente (OEP: 1,71%) quando comparado aos
tratamentos que tiveram intermitência do tempo na exposição do objeto
MATERIAL E MÉTODOS enriquecedor (SOE24: 2,62% e SOE48: 2,38%). Não foi observado efeito
significativo entre os tratamentos SOE24 e SOE48.
O experimento teve duração de 56 dias, com leitões machos castrados e
fêmeas da mesma linhagem genética .O experimento foi composto por quatro
tratamentos e seis repetições por tratamento totalizando 24 unidades CONCLUSÕES
experimentais, avaliadas na primeira, terceira e quinta semana com medidas
A maior frequência de interação com o objeto enriquecedor (pneu) foi
repetidas no tempo. Foram utilizados como objetos enriquecedores pneus .Os
observada nos leitões submetidos à intermitência de tempo, pois, esse
tratamentos utilizados no experimento foram divididos da seguinte forma: SOE
manejo promoveu o aspecto novidade ao ser introduzido novamente no
– sem a presença do objeto enriquecedor; OEP– com objeto enriquecedor
ambiente. A presença do objeto enriquecedor reduziu a frequência de
permanente; SOE24 – sem objeto enriquecedor com intermitência de 24
comportamentos estereotipados quando comparado ao tratamento sem
h;SOE48 – sem objeto enriquecedor com intermitência de 48 h. Das seis
objeto enriquecedor. Os valores de ITGU que se encontraram fora da zona
unidades experimentais de cada tratamento, três eram formadas por machos
de conforto térmico dos animais interferiram de forma direta no
castrados e três por fêmeas. As médias dos dados para efeito sexo (macho e
comportamento dos leitões. A intermitência no tempo para a exposição do
fêmea)
objeto enriquecedor não influenciaram no escore de lesões, diarreia e
referentes às variáveis ambientais, escore de diarreia, escore de lesões e
desempenho dos animal.
desempenho não foi significativo após análise de variância.Para a avaliação
comportamental foram selecionados aleatoriamente seis leitões/unidade
experimental onde os animais permaneciam 48h com a presença do pneu na
baia e após o período de intermitência os pneus eram novamente recolocados
nas baia e durante toda a fase experimental não foram trocados e nem lavados
para que não houvesse interferência quanto ao aspecto novidade. Contudo
observou-se diferença significativa na média da frequência para a variável
interação dos animais com o objeto enriquecedor para o tratamento com
objeto enriquecedor permanente quando comparado aos tratamentos que
tiveram intermitência do tempo na exposição do objeto enriquecedor .
FINANCIAMENTO