AUTOR

Alexandre Lima

ARTE DA CAPA
Felipe PEP

ARTES INTERNAS
Felipe PEP, Jack Badashski, Heather Shinn e J.M.Woiak.

CARTOGRAFIA
Felipe PEP

EDIÇÃO
Felipe PEP e Felipe Gomes

REVISÃO
Felipe PEP e Felipe Gomes

DIAGRAMAÇÃO
Felipe PEP e Felipe Gomes

ÍNDICE
Informações para o Juiz ....................4
Histórico ............................................4
Introdução aos jogadores ..................6
1 - O bosque de ossos ........................6
2 - Pedraverão ....................................7
3 - O labirinto de Pedraverão ..........11
4 - O túmulo de Shagan Cane ..........14
Apêndice ...........................................21

3
INFORMAÇÕES DO JUIZ
As Ruínas da Baixada do Corvo é
uma aventura que coloca os
aventureiros numa exploração
perigosa. Enquanto arriscam suas
vidas em busca de um tesouro
perdido, há um mal ancestral apenas
esperando ser libertado.
Caso os personagens jogadores
sobrevivam, descobrirão que o
tesouro era apenas uma lenda,
mas o espírito de Shagan Crane
é real. Ao violar o túmulo
prisão, o rei bruxo será libertado
no mundo mais uma vez e um novo
reinado de terror pode surgir.
HISTÓRICO
Shagan Crane foi um poderoso rei
bruxo que assolou a Baixada do
Corvo em eras remotas. Mestre das
artes sombrias, comandou mortos-
vivos e criaturas caóticas por diversas
vezes na tentativa de conquistar a
fortaleza Pedraverão e tomar para si o
lendário tesouro guardado ali.
Após repetidas falhas, Crane invocou
entidades antigas do Caos e lhes jurou
servidão eterna em troca do poder
para derrubar a fortaleza. Sob os
augúrios de seus novos patronos,
reuniu um exército de seres medonhos
e então Pedraverão caiu.
reclamadas pelo rei bruxo para os
seus mestres e os poucos sobreviventes
fugiram para Gurnoldur, o último
resquício de civilização na Baixada do
Corvo, construído pelos anões a
pouco mais de um dia do litoral.
Ali os invasores encontraram a última
linha de resistência, formada pela
aliança entre sobreviventes de
Pedraverão e os anões. Clamando
pelas bênçãos de Klazath, o seu
deus da guerra, os anões lutaram
bravamente. Aparentemente, o
deus ouviu as preces e a batalha foi
vencida, mas ao custo de muitas vidas.
Shagan Crane foi capturado, julgado e
condenado. Àquela altura, ele já havia
dominado os mistérios de Pedraverão
e corrompido todo o castelo antes de
ser executado.
Os seus restos mortais foram sepultados
nas profundezas e lacrados com pedra e
magia. Pedraverão foi então abandonado.
O espírito de Shagan Crane, contudo,
permaneceu na fortaleza, atraindo criaturas
caóticas para rastejarem nos corredores.

Aqueles que não escaparam foram

devorados ou integrados às tropas do
caos. As almas dos caídos foram

4
 LEIA PARA OS JOGADORES

“Vocês foram contratados pelo Lorde Monfred, o último

membro da Casa Pedraverão, para explorar as ruínas do
castelo que pertencera à sua família, em busca do tesouro de
seus ancestrais.”
“Monfred acredita nas histórias sobre tesouros fantásticos
contadas pelo populacho há gerações e prometeu um belo
quinhão como pagamento por seus serviços.”
“Pedraverão fica na Baixada do Corvo, uma região inóspita no
litoral ocidental, abandonada pela civilização séculos atrás,
após o ataque de forças caóticas sob o comando do rei bruxo
Shagan Crane.”
“Enquanto se preparavam para a jornada, vocês ouviram
histórias sobre o castelo: que foi construído por magia da noite
para o dia; que o poder arcano impregnava as suas fundações;
que a Baixada do Corvo é o lar de monstros e perigos além da
compreensão; que um rei bruxo de eras remotas foi aprisionado
nas profundezas do castelo e seu espírito assombra as ruínas até
hoje.”
“Lorde Monfred lhes forneceu um mapa que mostra o caminho
até Pedraverão, cavalos e uma semana de rações de viagem.
Com todos os preparativos prontos, ao raiar do dia vocês
deixam a vila dos anões, a última parada antes de enfrentarem
os perigos da Baixada do Corvo”

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INTRODUÇÃO AOS JOGADORES
A aventura começa com os aventureiros
deixando Gurnoldur depois de serem
contratados para explorar as ruínas de
um castelo mágico.
1 - O BOSQUE DOS OSSOS
Essa é a parte da Baixada do Corvo
mais evitada pelos nativos. Esse local
foi palco da batalha em que o rei
bruxo foi derrotado. Houveram
incontáveis baixas de ambos os lados
e muitos corpos foram deixados para
os abutres. Mas os abutres não foram
os únicos atraídos pela carniça.
Um grupo de carniçais surgiu nos
arredores de Pedraverão após o
conflito, se alimentando de cadáveres
e, eventualmente, de algum saqueador
atraído pelos despojos. Em raras
ocasiões, quando a comida fica
escassa, eles saqueiam os túmulos da
cidade de Gurnoldur.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Uma bruma gélida cobre o chão,
ocultando possíveis armadilhas
naturais. Essa região é tomada por
um silêncio sepulcral e qualquer
som que o grupo faça vai parecer
ser muito alto. De vez em quando
um aventureiro pode ver um vulto
à distância, que desaparece logo.
1.1 - A TRILHA DOS CAÍDOS
Seguindo para o oeste a trilha entra
em um lugar frio e escuro, sempre
6
coberto por brumas e evitado pelos
anões. As árvores estão mortas há
muito tempo e o solo é estéril.
Ossos enterrados emergem por toda
parte, como se fossem um tipo de
vegetação estranha. É comum
encontrar ossadas dispostas à beira
da antiga estrada que leva até o
castelo. Muitas delas são deformadas
e alienígenas, de um tom amarelo
doentio e maiores que um homem,
pertencentes a criaturas antigas e
não-humanas.
Frequentemente são arranjadas em
fileiras ou usadas como matéria-prima
para um tipo de artesanato macabro.
Imaginar quem seria o artesão por
trás dessas obras causa arrepios.
A trilha foi abandonada há muito
tempo. Agora é utilizada principalmente
pelos carniçais em suas incursões aos
cemitérios de Gurnoldur.
1.2 - OS SERVOS DO CAOLHO
Um grupo de pedintes esfarrapados
bloqueia a trilha na maior parte do
tempo. Mesmo à certa distância o
seu mau cheiro pode ser sentido.
Na verdade são carniçais pútridos
com partes dos corpos faltando ou
necrosadas. Andando em grupos
pequenos de 2d6 indivíduos, evitam
iniciar batalhas, ainda mais se
puderem obter alguma presa fácil.
Costumam se esconder em grutas e
rochas nas proximidades.
Eles dizem que estas terras
pertencem ao Caolho, seu líder, e
cobram um pedágio pago em carne.
Montarias podem ser sacrificadas,
mas os carniçais preferem carne
de halfling.
CARNIÇAL
DCC: Inic +1; Atq mordida +3
corpo a corpo (1d4 mais paralisia)
ou garra +1 corpo a corpo (1d3);
CA 12; DV 2d6; MV 9 m; Ação
1d20; PE características de
morto-vivo, paralisia, infravisão 30
m; JP Fort +1, Ref +0, Vont +0; AL
C. Sua mordida causa paralisia de
1d6 horas em humanóides que não
sejam elfos., Uma Jogada de
Proteção de Vontade de CD 14
evita os efeitos.
OD: PV 12; CA 13; JP 15; MV 6;
M 9; 125 XP; ATQ 1 Pancada +2
(1d4+2) e 1 Mordida +1 (1d6+2)
EAFS: 2DV; Habilidades: mordida
paralizante, teste Físico para evitar.
TBH: 2DV; Especiail: mordida
paralizante, teste de Constituição
para evitar.
1.3 - A CABANA DE ZALERIA
Uma cabana simples de madeira se
encontra ao longo da trilha. Ervas
secas e quinquilharias brilhantes
estão penduradas ao lado da porta.
7
A fumaça que escapa por um
buraco e o cheiro de carne assada
é convidativo.
A cabana é o lar de Zarelia. Uma
idosa com longos cabelos brancos e
cascos no lugar dos pés. A velha
vive na região há muito tempo e
está sempre acompanhada de um
gato cinza e portando colares cheios
de penduricalhos metálicos. Ela é
uma bruxa e tem grande interesse
no retorno de Shagan Crane, pois
os desígnios de seus patronos se
cumprirão com um novo reinado
de terror.
Por isso, se souber que os aventureiros
estão indo às ruínas, será muito
prestativa, oferecerá comida, bebida,
hospedagem e falará aos aventureiros
que Pedraverão guarda na verdade
tesouros capazes de tornar os
aventureiros tão ricos, que nem em
mil gerações gastariam todo o ouro.
Zaleria avisará que o tesouro é
protegido por magia e armadilhas.
Caso contrário, talvez ela precise
repor seu estoque de corações para a
próxima reunião de seu coven.
2 - PEDRAVERÃO
As ruínas de Pedraverão são
estranhas, alienígenas e um aroma
levemente adocicado permeia todo o
ar da região. Suas edificações foram
feitas com pedras que ora estão
geladas, ora estão quentes.
 BRUXA ZARELIA

Bruxas são servas de demônios e diabos que vivem nas profundezas dos
pântanos, desertos e terras isoladas, onde ficam praticando magias
estranhas. Elas vivem sozinhas, mas se reúnem em luas cheias, formando
covens de 12 e mais um mestre demoníaco. Elas são criaturas maléficas,
devendo ser destruídas quando encontradas.
Uma bruxa pode rogar uma maldição como uma ação de ataque. Uma
bruxa sempre conhece 1d10 magias determinadas aleatoriamente como se
segue (rerrole as duplicidades): (1) enfeitiçar pessoas, (2) toque congelante;
(3) detectar o bem, (4) esquecer, (5) invocação demoníaca, (6) sono, (7) raio
de enfraquecimento, (8) escuridão, (9) paralisia, (10) segunda visão.
Adicionalmente, todas as bruxas podem criar itens mágicos como se
possuíssem as magias apropriadas
Uma bruxa sempre tem um familiar, geralmente um morcego, rato, gato ou
sapo etc. Se a bruxa for morta enquanto o familiar ainda estiver vivo, a alma
da bruxa foge para o corpo do familiar, que foge para restaurar seu poder e
lutar outro dia.
DCC: Inic -2; Atq garra -2 corpo a corpo (1d4-1) ou maldição (Jogada de
Proteção de Vontade CD 16; veja abaixo) ou magia; CA 9; DV 3d6; MV 6 m;
Ação 1d20; PE familiar, maldição (Vontade CD 16), magias (Jogada de
Conjuração +8); JP Fort +4, Ref +0, Vont +8; AL C. O Familiar tem 1d4 PV,
CA 14 e um ataque com +2 que causa 1d3 de dano.
OD: PV 70; CA 18; JP 12; MV 9; M 6; 1105 XP; ATQ 1 Garra +6 (1d6+2);
Habilidades Especiais: área encantada (a casa e seus arredores estão
constantemente sob seu poder), comunhão com as estrelas (lê a sorte de uma
criatura), magia (como um mago de nível 7).
EAFS/TBH: 2DV; Habilidades rogar maldiçoes (teste de Vontade evita)

8
2.1 - AS RUÍNAS
As ruínas de Pedraverão são pouco
mais que sujeira espalhada pelo
chão e restos de paredes tomadas
pela vegetação. Rostos de divindades
antigas e patronos esquecidos esculpidos
em pedra observam quem entrar,
enquanto formas humanoides
entalhadas em baixo relevo nas
paredes se movem quando não estão
sendo observadas.
Animal algum pode ser encontrado
no local e aventureiros ligados à
natureza podem achar isso
perturbador. Algum tempo depois
que o grupo começar a explorar as
ruínas, uma cabeça monstruosa
do tamanho de uma carroça,
surgirá de uma passagem no
chão, apoiada sobre três pares de
patas crustáceas.
Ela tem a face de um homem
desfigurado e enfurecido, com
uma dúzia de olhos e duas bocas
enormes, que se projetam para
frente, cada uma com várias
fileiras de dentes longos.
Este ser é um Hipsudamoreteth,
demônio marinho aprisionado
9
pelos antigos para impedir a
entrada de saqueadores. O demônio
não é capaz de falar, somente gritar
enlouquecido pelo ódio, e tenta
devorar os intrusos.
Se for derrotado, o corpo do
demônio vai sumir em uma nuvem
de fumaça. Cada aventureiro deve
fazer uma Jogada de Proteção de
Vontade (Sabedoria) para não
ficar aterrorizado e fugir dali em
sua velocidade máxima!
2.2 - SOB OS ESCOMBROS:
Uma escadaria leva às galerias sob
Pedraverão. Degraus sujos revelam
um salão alagado. Há uma porta
dupla grande e elaborada na parede
oposta, cercada por pedras
decoradas com inscrições.
O salão está desabitado, mas as
águas atingem facilmente quatro
metros de profundidade. Da
escadaria até a porta dupla são
quinze metros de distância. Os
jogadores devem descrever como
atravessarão o local. Eles podem
improvisar uma balsa com os
escombros e qualquer ideia deve ser
avaliada pelo Juiz.

HIPSUDAMORETEH
DCC: Inic +2; Atq mordida +6
corpo a corpo (1d6+2 e dreno de
Força - Fortitude CD 14 para
evitar); CA 14; DV 8d12; MV 9 m;
Ação 1d20/1d16; PE invocar horda
, aura de medo (CD 12); JP Fort
+4, Ref +4, Vont +4; AL C.
OD: PV 45; CA 14; JP 13; MV 12;
M 12; 1300 XP; ATQ 2 Mordidas
+6 (1d6+2); Habilidades: horda.
EAFS/TBH: 3DV; Habilidades: 2
ataques; pontos de vida máximos e
Convocar horda.
HORDA DE CRUSTÁCEOS
DCC: Inic +2; Atq garra +1 corpo
a corpo (1d3); CA 12; DVs 4d8;
MV 6 m; Ação especial; PE ataca
todos os alvos dentro de um espaço
de 9 m x 9 m, JP Fort +3, Ref +0,
Vont -2; AL N. A horda ocupa um
espaço de 9 m x 9 m e inflige dano
das garras em todos no seu espaço.
A horda recebe 1/2 de dano de
ataques que não seja de área.
OD: PV 18; CA 12; JP 13; MV 6;
M 8; 240 XP; ATQ 1 Garra +1
(1d3) Habilidades: causa dano
automaticamente em quem estiver
na área que ocupa.
EAFS/TBH: 2DV; Habilidades:
causa dano automaticamente em
quem estiver em distância Próxima.
10
Se prestarem atenção ao fundo da
água, os aventureiros poderão notar
uma luz tênue. Uma investigação
rev el a que nas profundezas
dessas águas jaz uma pedra
luminosa como uma tocha ao
lado de um esqueleto. A pedra
deixa seu portador imune a aura
do túmulo de Shagan Crane .
PEDRA MÁGICA DA SORTE
Esta pedra fica morna e brilhante
quando tocada por alguém. Sua luz
equivale à de uma tocha e emana
uma aura de segurança.
Em DCC fornece +1 de Sorte a
quem a carregar.
Em OD e TBH concede +1 em
qualquer teste de atributo ou
Jogadas de Proteção.
Em EAFS aumenta o dado da sorte
em 1 passo, mesmo que ultrapasse
o dado inicial, mas apenas
enquanto estiver sendo segurada.
As pedras decoradas ao redor da
porta revelam informações sobre a
lenda de Shagan Crane (acima) com
um sucesso em um teste de
Inteligência (CD 12), além de avisos
para que ninguém tente entrar ali.
Em Old Dragon e Espadas Afiadas
& Feitiços Sinistros, faça um teste
de Inteligência.

ARMADILHA
Se a porta dupla for aberta, um
grande bloco de pedra vai se
desprender do teto esmagando os
aventureiros e bloqueando a
passagem. Em DCC uma Jogada de
Proteção de Reflexos (CD 15) evita
2d6 de dano e um ladrão que tente
encontrar e desarmar armadilhas
deve testar contra CD 10. Em OD
será necessária uma Jogada de
Proteção modificada pela Destreza.
Em EAFS/TBH um teste de
Agilidade/Destreza.
3 - O LABIRINTO DE
PEDRAVERÃO
Criado para confundir e derrotar
invasores, seus corredores mudam
de direção e se movem, passagens
surgem onde não hav i a nada ou
se fecham abruptamente. Tentar
retornar por onde entrou é impossível,
pois os caminhos se transformam
tão l o go os aventureiros
11
passem. A única forma de sair é
alcançando o túmulo do rei bruxo
Descreva os corredores conforme
o grupo explora, com suas curvas,
declives, aclives, gotejamentos,
mofo, teias de aranha etc.
Os feitiços que aprisionaram Shagan
Crane afetam a própria realidade sob
Pedraverão e vão atrapalhar os
aventureiros. Esses feitiços são muito
poderosos, mas mesmo eles têm
poder limitado e o labirinto só podem
existir por um determinado tempo.
Depois que o Juiz rolar nas tabelas
abaixo dez vezes, o labirinto se desfaz e
os aventureiros encontram uma porta.
DADOS ESTRANHOS
Se você não tiver acesso aos dados
de 7, 14 e 16 faces pode rolar um
dado com mais faces e apenas
ignore os resultados acima. Role
1d8 e ignore o 8 para simular 1d7 e
role 1d20, ignorando resultados
maiores que 14 para simular o d14.
TABELA GERADORA DO LABIRINTO
1. Teleporte: Os aventureiros voltam
para a entrada, mas não há mais
passagem para fora do labirinto. Se
tentarem atravessar o lago, voltarão
sempre à porta de pedra.
2. Gravidade invertida: Aventureiros
"caem para cima", sofrendo 1d6 de
dano. Andarão pelo teto do labirinto
até que este resultado seja rolado
novamente (role outro d6 de dano).
3. Fosso: O piso cede sob os pés de
um aventureiro, revelando um fosso
de 6 metros (2d6 de dano). O dano é
evitado em DCC com JP de Reflexos
CD 10, em OD com JP de Destreza
e em EAFS/TBH um teste de
Agilidade /Destreza para evitar.
4. Ídolo bestial: Faça uma JP de
Fortitude (CD 10) se alguém tocar a
estranha estátua (JP+Con em Old
Dragon, teste de Físico em EA&FS).
Se falhar role 1d6: (1) Aventureiro
troca de sexo. (2) Asas atrofiadas
surgem nas costas, impossibilitando o
uso de armaduras. (3) Todos os
dentes caem. (4) Os olhos mudam de
lugar. (5) O cabelo não para de
crescer. (6) A boca e o nariz
desaparecem e ele começa a sufocar.
5. Teto baixo: Apenas personagens
pequenos se movam normalmente.
Os demais devem engatinhar. Há 1
chance em 6 de encontrar um Cubo
Gelatinoso (Sangue Vivo em EAFS).
12
6. Separados: A parede se move, o
chão se abre ou alguma outra coisa
separa o grupo. Jogue separadamente
para cada grupo. Se já estiverem
separados, os grupos se reencontram.
7. Cripta vazia: São 2d4 túmulos,
metade deles abertos e vazios.
8. Fosso zumbi: O piso cede sob um
aventureiro, revelando um fosso de 3
metros, (1d6 de dano, evitado como
o fosso do item 3) habitado por 1d3
zumbis que não conseguem escalar,
mas puxarão a perna de quem cair.
9. Água lodosa: Um rio subterrâneo
corre lentamente. Ele atinge 1d5
metros de profundidade.
10. Abismo: O chão cedeu e é preciso
saltar 2d6 metros sobre a morte certa!
11 Armadilha: Na porta há uma
armadilha. Role 1d4: (1) Fosso (3m
de queda - 1d6 de dano, Reflexo CD
12 JP de Destreza (Old Dragon) ou
teste de Agilidade /Destreza
(EAFS/TBH) evita; (2) Besta
engatilhada +6 ataque, 1d6 dano; (3)
Agulha envenenada: 1 ponto de dano,
faça uma JP de Fortitude contra
veneno (p. 446); (4) Lâmina oculta.
Ataque +4 1d6 de dano. Seu golpe
em arco atinge dois aventureiros (faça
um teste de ataque para cada).
12 Role duas vezes aplique os dois
resultados simultaneamente!
.
ENCONTROS ALEATÓRIOS:
Role 1d16 a cada meia hora de jogo
que passarem no labirinto.
1. Gritos de agonia seguidos por
risadas ecoam pelo labirinto.
2. Som de passos se aproximando.
3. Um grito de socorro à distância.
4. 1d4 zumbis.
5. 1d6 esqueletos.
6. 2d4 crânios flamejantes.
7. Rastro de sangue.
8. Um dos aventureiros sente uma
respiração atrás de si.
9. As luzes se apagam, mas podem ser
acendidas normalmente. As luzes
mágicas retornam em 1d4 turnos).
10. 1d3 aranhas gigantes.
11. 1d6 carniçais
CRÂNIO FLAMEJANTE
DCC: Inic +4; Atq mordida +1
corpo a corpo (1d4); CA 12; DVs
1d3; MV voar 9 m; Ação 1d20; PE
infravisão 30 m, aura incendiária:
ataque desarmado contra o crânio
causa 1d4 de dano no atacante,
pode incendiar material inflamável
(causando outro d4 de dano,
Reflexo CD 10 para apagar); JP
Fort +0, Ref +0, Vont +0; AL C.
OD: 2PV; 10 XP; CA 12; JP 15;
MV 12; M 5; ATQ 1 Mordida +1
(1d4) Habilidade: aura incendiária
causa 1d4 de dano em quem
realizar ataques desarmados contra
o Crânio Flamejante e pode
incendiar materiais inflamáveis.
EAFS/TBH: 1DV; Habilidades:
aura incendiária causa 1d4 de
dano em quem realizar ataques
desarmados contra o Crânio e
incendia materiais inflamáveis.

12. Vários pares de olhos luminosos.

13. Algo verde e viscoso cai do teto.

14. Som de algo sendo arrastado - ou

se arrastando!

15. Uma voz sussurra o nome de um

personagem em seu ouvido.

16. Jogue duas vezes, e use ambas.

13
 A
A B
C

F
4- TÚMULO DE SHAGAN CRANE
Subitamente, o labirinto se desfaz e
os aventureiros se deparam com
uma porta. Ela é maciça, reforçada
e coberta por runas antigas e
ininteligíveis, que estalam e soltam
faíscas. A porta é ladeada por vasos para
oferendas, estátuas de cavaleiros
imponentes e divindades ordeiras
como Shul e Choranus. O salão
inundado separa os aventureiros da
escadaria para a superfície.
A porta está trancada e leva à cripta de
Pedraverão, onde está o túmulo de
Shagan Crane. Até aqui os feitiços
impediam qualquer um que tentasse
entrar na cripta. A partir de agora, eles
tentam conter algo no interior. Uma
prece sincera aos deuses da ordem
representados pelas estátuas, ou um
sacrifício correspondente, suspende
esses feitiços temporariamente,
permitindo a entrada dos aventureiros.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
A menos que o texto diga o contrário,
o túmulo é escuro, frio, seco e
coberto por poeira. As portas estão
sempre trancadas e o piso é feito de
blocos de pedra. As salas marcadas
com um ‘A’ no mapa representam
criptas mortuárias e túmulos. Escolha
algum dos túmulos a seguir, role 1d4
para decidir ou insira um novo.
(A) - TÚMULO DO MONFRED
O corredor leva a uma cripta antiga.
Há um túmulo elaborado em pedra
15
no centro do aposento. A laje que o
cobre foi esculpida para representar o
morto em seu descanso eterno e está
coberta por inscrições antigas. Alcovas
nas paredes guardam ossadas,
provavelmente de pessoas menos
importantes. Aqui jazem os
antepassados de Lorde Monfred.
(A) - TÚMULO DE UM AVENTUREIRO
Uma observação atenta na laje revela
que o morto representado se parece
muito com um dos personagens. As
inscrições falam sobre uma maldição
que cairá sobre aquele que profanar o
seu túmulo. Se o túmulo for aberto,
revelará o corpo em perfeito estado de
conservação, idêntico ao aventureiro.
Entretanto, a maldição que protege a
dinastia vai fazer com que o corpo seque
e vire pó em minutos.
O aventureiro correspondente deve
passar realizar um teste para não
definhar, perdendo 1d3 pontos em
Força, Agilidade ou Vigor (a critério
do Juiz). Em DCC peça uma
Proteção de Fortitude CD 12. Em
OD, peça uma Jogada de Proteção
modificada pela Constituição. Em
EAFS/TBH peça um teste de
físico/constituição.
(A) - TÚMULO DA DONZELA
A laje é esculpida na forma de uma bela
mulher. Se for removida, revela um
corpo ressecado, usando farrapos do que
já foi um vestido nobre e um colar
dourado com uma grande pedra verde.
Se algum aventureiro tocar em qualquer
coisa dentro do túmulo, o corpo vai
agarrar-lo e com um beijo frio forçará
algo mole e gelado pela sua garganta.
Trata-se do ovo de um parasita
necrótico que se alojará no estômago
até que se manifeste de forma letal,
quando o juiz quiser.
(A) - TÚMULO ESQUISITO
Esse túmulo é bem maior do que
qualquer outro que já tenham visto. A
laje é esculpida com uma forma
humanóide estranha e alongada, com
uma espécie de tromba. O que quer
que estivesse sepultado ali já se
decompôs há muito tempo. Dentro
deste túmulo há apenas um líquido
viscoso negro, de cheiro forte (e
altamente inflamável).
(B) - GUARDIÃO DA CRIPTA:
Um pedestal de mármore sobre o
qual repousa uma estátua de um
guerreiro feita de bronze é a única
coisa nesta sala. A perfeição com que
o metal foi trabalhado é assombrosa e
a estátua parece real.
A estátua descerá do pedestal
desajeitadamente, erguendo os
pesados punhos contra quem tentar
cruzar o aposento.
C) - LACRE MÁGICO
Um desenho no chão ocupa o centro
da câmara. Um círculo com
intrincados símbolos esconde um
alçapão secreto, que só pode ser
aberto se exposto à qualquer fonte de
luz mágica (o clarão gerado por um
16
SOMBRA DE FERRO
Forjado com moldes com a forma
perfeita de homens, sombras de
ferro são pesadas estátua vivas de
2,4 m de altura, pesando milhares
de quilos. Esta sombra específica
fica imóvel até ser exposta à luz de
qualquer tipo, momento em que
começa a andar para patrulhar o
local contra intrusos; os aventureiros
que, sem saber, os trazem a vida
com sua lanterna precisam apenas
apagar sua fonte de luz para
sobreviverem.
DCC: Inic -2; Atq soco +3 corpo a
corpo (1d6+2); CA 22; DVs 2d8+4;
MV 4,5 m; Ação 1d20; PE imune a
acertos críticos; JP Fort +6, Ref +1,
Vont +0; AL O.
OD: PV 80; 1660XP; CA 17; JP 14;
MV 6; M 12; ATQ 1 Pancada +14
(2d8+7)
EAFS: 2DV; Habilidades: 2 ataques
por rodada, pontos de vida máximos,
RD 4.
TBH: 2DV; Habilidades: 2 ataques
por rodada, pontos de vida
máximos e 1 de armadura.
relâmpago ou bola de fogo, por
exemplo, serve). O lacre mágico
esconde um túnel de 15 metros de
profundidade.
(D) - SALA VAZIA
Após a descida os exploradores
chegam em uma pequena sala vazia.
Há uma porta de madeira bem
conservada na parede leste com
pequenas runas na maçaneta. Girar a
maçaneta no sentido normal ativa
uma armadilha mágica que faz com
que a passagem se transforme em um
portal e sugue tudo o que houver na
sala enquanto estiver aberta.
(E) - VIGIAS DRACÔNICOS:
Esse aposento é alto e espaçoso,
tendo uma porta na parede oposta e
duas estátuas dracônicas. Cada uma
das estátuas está posicionada no
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ARMADILHA DA PORTA
Todos precisam realizar testes de
resistência física a cada turno que
a porta permanecer aberta para
evitar ser sugado. Para passar sem
ativar a armadilha é necessário
girar a maçaneta no sentido
contrário.
Role 1d6 para determinar o destino
de cada aventureiro que for levado
pelo portal: (1) uma ilha deserta,
(2) a torre de um mago, (3) o lar de
um gigante, (4) o pico de uma
montanha, (5) outro plano de
existência, (6) o vácuo do espaço (e,
muito provavelmente, a morte).
centro de uma parede e de frente
para a outra. Seus corpos encostados
nas paredes laterais e seus pescoços
longos passam pelo teto, até seus
rostos se encararem no centro do
aposento. Elas parecem vigiar
atentamente o salão.
Nada ocorrerá até que alguém passe
por elas. Sempre que alguma coisa
cruzar o espaço entre as estátuas,
será alvejada de cima por duas
baforadas flamejantes que causam
2d6 de dano e mais 1d6 de dano por
rodada devido a queimaduras, até
que o fogo seja apagado. Usar um
escudo grande ou algum outro
objeto que cubra o corpo impede
que o fogo o atinja (inutilizando
materiais inflamáveis).
(F) - O TÚMULO DE SHAGAN CRANE
A porta revela um salão amplo,
coberto por mofo e poeira. Uma
estranha neblina arroxeada parece
brotar de quatro estátuas que se
erguem nos cantos deste aposento.
No topo de uma pirâmide de pedra
construída no centro do salão, repousa
ARMADILHA DE BAFORADA
Para evitar metade do dano da
armadilha é preciso realizar um
teste de Reflexos CD10 em DCC,
uma jogada de proteção
modificada pela destreza em OD
ou um teste de Agilidade/Destreza
em EAFS/TBH.
18
uma joia grande como uma cabeça. A
pirâmide tem cerca de cinco metros
de altura, e é repleta de inscrições que
parecem vibrar. Enrolado na base da
pirâmide jaz acorrentado um esqueleto
de dragão. Aprisionado pelos
antigos no passado, hoje não
oferece mais nenhuma proteção.
A neblina impedia que feitiços fossem
conjurados antigamente. Com o passar
das eras seu efeito se enfraqueceu e
atualmente apenas atrapalha o fluxo de
energia, mas não impede a conjuração.
A pirâmide tem uma face voltada
para a porta de entrada do
aposento. Nela há um par de pedras
lacradas com o símbolo de uma
serpente (Veja Círculo de Pedras no
Apêndice). Uma vez aberta, a porta
revela um sarcófago, que contém que
os ossos de Shagan Crane. Contudo,
seu espírito está aprisionado na joia.
NEBLINA ANTI-MAGIA
O resíduo de energia da neblina
diminui qualquer dado rolado
para testes de conjuração em um
passo (um d20 se torna um d16, e
assim por diante). Em Old
Dragon e TBH é necessário
passar e m u m t e s t e d o
a t r i b u t o (Inteligência ou
Sabedoria) p ara realizar
feitiços. Em EAFS os NPs são
reduzidos em 3 pontos.
Além do dragão, há um outro
guardião neste aposento. Ao
contrário do primeiro (sim, o dragão
está morto mesmo), este permanece
no túmulo, como um fantasma.
O guardião é Azahne, um feiticeiro
que, à época da prisão de Shagan
Crane, se voluntariou para guardar a
tumba e manter invasores à distância.
O tempo e proximidade ao poder do
rei bruxo acabaram por enlouquecê-
lo. Ele agora é um espectro com
aparência ensandecida, que conjura
magias como um mago de nível 5
(imune aos e f e i t o s d a n e b l i n a
d e a n t i - m agia).
A jóia é a única coisa de valor
aparente no salão. Porém, tocá-la
diretamente fará com que a alma do
aventureiro seja consumida pelo rei-
bruxo, que passará a habitar seu
corpo a menos que passe em uma
jogada de Vontade contra CD 15 em
DCC, jogada de proteção de
Sabedoria em OD ou um teste de
Vontade/Sabedoria em EAFS/TBH.
Se Shagan Crane conseguir ocupar
um corpo, estará livre para
retomar seu reinado de terror.
Neste caso, ele irá sumir em
uma nuvem de fumaça enquanto
gargalha assim que sair da área
da neblina anti-magia.
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AZAHNE, O ENLOUQUECIDO
DCC: Inic +2; Atq especial (veja
abaixo); CA 10; DVs 2d12; MV
voar 12 m; Ação 1d20; PE
características de mortos-vivos;
Ignora metade dos pontos de dano
causados por armas não mágicas,
PE Toque enfraquecedor. Qualquer
criatura tocada pelo fantasma
perde 1d4 pontos de Atributos
físicos (Força, Agilidade ou Vigor).
O personagem escolhe que pontos
serão perdidos. O fantasma ataca
corpo a corpo com +6. Telecinese.
O fantasma pode manipular até 4
objetos dentro de 30 m à vontade,
cada um pesando não mais do que
25 quilos; JP Fort +2, Ref +4, Vont
+6; AL C. Magias conhecidas:
Corda mágica, Alfabeto rúnico
mortal, Patas de aranha, Queda
suave, Ampliar, Fantasma,
Detectar o mal, Cão sobrenatural.
OD: PV 45; CA 15; JP 10; MV 10; M
12; 1450XP; ATQ 1 Toque +8 (1d4
em Força, Destreza ou Constituição).
Habilidades: incorpóreo (RD 4/magia),
telecinésia (como o feitiço, mas sem
limite de uso diário), lançar magias
como um mago de 5º nível.
EAFS/TBH: 2DV; Habilidades:
Ignora metade dos pontos de dano
causados por armas não mágicas,
seu toque drena 1d4 pontos de
Físico/Força ou Agilidade/Destreza.
Possui Telecinese.
A JÓIA DA PIRÂMIDE
O Cristal Solar é um prisma mágico
que manifesta a maioria de seus
poderes durante o dia. Tem o
tamanho e peso aproximado de uma
cabeça humana. Este artefato foi
encontrado nas partes mais remotas
do mundo por um eremita cujo nome
se perdeu há muito tempo.
A jóial tem muitos poderes. Quando
exposta ao sol, ela mostra outros
lugares que os raios do sol estejam
tocando, sem limite de distância. Para
ver um local específico, o usuário
deve passar num teste de
Personalidade (CD 10). Em Old
Dragon e TBH é um teste de
Sabedoria, e em EA&FS, de Vontade.
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Além disso, enquanto exposto
diretamente ao sol, o Cristal Solar
concede outros poderes ao seu
portador, como a habilidade de ver o
invisível e revelar a forma verdadeira
de qualquer metamorfo.
O Cristal Solar acumula calor e luz,
iluminando e aquecendo uma área
equivalente a de uma fogueira de
acampamento por 1d4 horas para
cada hora de exposição direta ao sol.
Criaturas que sofrem dano se
expostas ao sol, como vampiros,
sofrem 1d6 de dano por calor se
tocarem neste prisma.
APÊNDICE: ARREDORES DA
BAIXADA DO CORVO
A região da Baixada do Corvo é
muito maior do que os locais
apresentados nesta aventura. Neste
apêndice são apresentadas ideias e
ganchos de aventura, para o caso de
haver interesse em mais aventuras
nesta região.
MATA DO ENFORCADO
Um bosque onde a caça é abundante e a
vegetação exótica, com uma miríade de
cores e formas. Recebeu o nome depois
que caçadores encontraram uma
21
criatura estranha, com crânio
alongado, pendurada em uma árvore
enorme pelo pescoço com uma
corrente dourada. Dizem que a
criatura tem olhos como
caleidoscópios, que fazem aqueles
que os fitam perderem a vontade
de viver.
CÍRCULO DE PEDRAS
Entre as colinas afastadas ao norte
existe um estranho círculo de pedras.
Algumas pessoas dizem que é um
ponto de encontro entre druidas ou
bruxas e outros alegam que o local é
sagrado e merece ser deixado em paz.
Entre as pedras é possível notar a
presença do símbolo de uma
serpente, como no túmulo de
Shagan Crane.
Eventos estranhos acontecem nas
imediações e a magia se comporta de
forma estranha no local, às vezes mais
poderosa, às vezes menos.
1D6 BOATOS, LENDAS E IDEIAS:
1. O círculo foi construído antes de
Pedraverão existir, por criaturas que
vieram do mar.
2. As pedras são cobertas por runas
mágicas, que se forem decifradas e
ativadas podem reviver os mortos.
3. A primeira geração de habitantes
de Pedraverão construiu esse circulo
para marcar o local onde um Deus
teria morrido.
4. As pedras surgiram depois de um
terremoto. Há uma passagem para o
subterrâneo ainda inexplorada.
5. Conjuradores entram em
combustão espontânea ao pisarem
dentro do círculo.
6. O círculo de pedras mantém o
oceano afastado da baixada do corvo.
Se algo acontecer a ele, nada poderá
impedir que o mar invada a região.
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GURNOLDUR
Uma Cidade-estado construída no
subterrâneo pelos anões da baixada
do corvo. Seu governante é Thorfinn
Rei da Colina. Cerca de 10% de sua
população é composta por humanos
de pele morena, descendentes dos
habitantes de Pedraverão.
Apenas alguns fazendeiros vivem na
superfície ao redor do portão da
cidade, para onde correm em busca de
refúgio quando surgem problemas.
ANÕES
Se o no seu jogo não existem raças
fantásticas como anões, você pode
trocar os habitantes de Gurnoldur
por humanos de outra etnia, ou
talvez humanos com nanismo.
Fique em liberdade para popular a
cidade como preferir.
LAGO NEGRO
Este lago de água escura e malcheirosa é
repleto de lendas e histórias. Role 1d6 para
determinar um rumor:
1D6 BOATOS, LENDAS E IDEIAS:
1. Há um templo submerso no meio
do lago, construído por uma raça
antiga das profundezas do mar
2. Não há criaturas vivas nestas águas,
mas em noites sem lua pode-se ver as
lanternas de um bote de pescadores
no lago.
3. Algo cheio de bocas, presas e
tentáculos vive no fundo do lago.
4. Dizem que o lago ficou turvo
depois que uma bruxa foi afogada em
suas águas e que até hoje ela afoga os
desavisados que contemplarem seu
reflexo por muito tempo.
5. Há uma caverna no fundo do lago
onde existe um redemoinho que leva
a outro lugar ou outro mundo.
6. Muitas pessoas morreram no lago.
Seus espíritos estão presos ali e
passam a eternidade tentando sair da
água, em vão.
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SERRA DO MAR
Essa região montanhosa é o lar de uma
serpente gigantesca de oito cabeças cujo
veneno de cada uma tem efeitos diferentes.
De tempos em tempos ela desce as
montanhas para caçar nos arredores de
Gurnoldur. Desaparecimentos e mortes
atribuídas a ela resultaram em algumas
excursões de caça, mas nenhuma teve
sucesso até agora.
Acredita-se que os ovos dessa serpente
podem prolongar a vida de quem os
consumir, mas poucos tem coragem para
encarar seus venenos que podem secar o
corpo, transformar a vítima em um morto-
vivo e até mesmo inchar corpos até uma
explosão sangrenta.