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PROPÓSITO
Compreender a importância da modelagem de objetos sólidos, bem como os conceitos da
Geometria Descritiva e da elaboração das vistas ortográficas dos sólidos utilizados pelo
engenheiro, independente da sua área de atuação.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos o material para a elaboração do
desenho técnico:
Régua
Par de esquadros
Transferidor
Compasso
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
Descrever os métodos de elaboração de vistas ortográficas no 1º Diedro
MÓDULO 4
APRESENTAÇÃO
Os engenheiros, em seus projetos, se expressam graficamente utilizando técnicas de desenho.
No entanto, para projetar e construir algo, além dos elementos e procedimentos básicos, é
necessário que eles saibam como representar objetos tridimensionais em seus projetos e que
sejam capazes de experimentar suas ideias e invenções de alguma forma, antes mesmo que
elas se materializem. É aí que entram a Geometria Descritiva e os protótipos.
MÓDULO 1
PROTÓTIPO
Modelar, testar, experienciar um produto, antes mesmo da sua existência, de ser produzido e
comercializado. O protótipo permite materializar um produto que está sendo planejado, fazer
testes e aprimorar sua versão final para produção. Trata-se de uma representação de um
produto feita antes do produto existir, um primeiro exemplar ou modelo (para testes) desse
objeto.
EXEMPLO
Segundo Grimm (2005), os protótipos podem ser classificados em físicos e analíticos (virtuais).
Protótipos físicos
Protótipos analíticos (virtuais)
Elaborar um modelo virtual para análise, além de mais rápido e prático, possibilita a testagem
por simulações e modelos matemáticos executados pelo computador.
VOCÊ SABIA
MODELAGEM 3D
Uma ideia inovadora de um produto, para ser levada adiante, começa com um bom projeto,
passa por testes e termina na produção. Mas, como vimos, a prototipagem tem grande
importância no desenvolvimento de um produto. Neste ponto, entra a crescente utilização da
modelagem tridimensional (3D) como ferramenta para demonstrar da forma mais realista
possível a ideia desse produto, sem a necessidade de um modelo físico tangível.
Fonte: Gorodenkoff/Shutterstock
RESUMINDO
De acordo com uma das maiores empresas do ramo, AUTODESK, a modelagem 3D:
CITAÇÃO
“É O PROCESSO QUE USA SOFTWARE PARA CRIAR
UMA REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA DE UM OBJETO
OU FORMA TRIDIMENSIONAL. O OBJETO CRIADO É
CHAMADO DE MODELO 3D, E TAIS MODELOS SÃO
USADOS EM VÁRIOS SETORES.
(AUTODESK)
Atualmente, a modelagem tridimensional é muito demandada e permite criar modelos cada vez
mais personalizados e próximos da realidade física do produto que se deseja representar. Com
a modelagem 3D, as chances de que o desenvolvimento de um produto, do projeto à produção,
seja bem-sucedido aumentam consideravelmente, o que pode ser enxergado como uma
importante vantagem competitiva no mercado.
Hard Surface
(superfície dura): Modela objetos feitos ou construídos pelo homem, como por exemplo,
estruturas arquitetônicas, veículos, robôs, motores, turbinas, entre outros.
Organic
(orgânica): Modela o que é orgânico, ou seja, o que existe na natureza, como seres humanos,
animais, plantas, pedras, terrenos, personagens de jogos, entre outros.
Como nosso objetivo é apresentar alguns dos ambientes de modelagem 3D e suas aplicações
em projetos de Engenharia, nosso foco será em Hard Surface.
A IMPORTÂNCIA E A EVOLUÇÃO DA
MODELAGEM 3D
Entenda mais sobre a modelagem 3D no vídeo abaixo:
AMBIENTES DE MODELAGEM 3D E AS
APLICAÇÕES NAS ENGENHARIAS
O modelo 3D de objetos, peças, componentes e construções se tornou indispensável para o
dimensionamento e o desenvolvimento de projetos de Engenharia. Projetos inteiros são
elaborados em ambientes (software) de modelagem virtual/digital e os modelos 3D testados
com o auxílio desse e de outros softwares simuladores.
O engenheiro pode modelar o produto (peça, equipamento, motor, construção civil etc.) com
bastante precisão e segurança, criando elemento por elemento, analisando cada detalhe,
experimentando materiais, juntando tudo para obter o resultado final esperado.
EXEMPLO
A maior parte das informações abaixo foram retiradas dos sites das empresas desenvolvedoras
dos produtos.
DICA
Cabe ressaltar que alguns desses ambientes apesar de pagos (uso comercial) possuem
versões completas para utilização pelos estudantes, permitindo que se experimente do que o
software é capaz.
VOCÊ SABIA
null
Fonte: Autodesk
Assim, permite: automatizar plantas de piso, elevações e seções; desenhar tubulações, dutos e
circuitos utilizando bibliotecas de peças; gerar automaticamente anotações, camadas,
agendamentos, listas e tabelas; utilizar um fluxo de trabalho controlado por regras para impor
normas do setor com precisão.
REVIT, DA AUTODESK
O Revit é um software ideal para planejar, projetar, construir e gerenciar projetos construtivos e
de infraestrutura, com possibilidade de análise e simulação de sistemas e modelos estruturais.
Tudo isso integrando de maneira colaborativa os diversos profissionais envolvidos no projeto,
permitindo ajustes das partes do projeto de forma dinâmica.
null
Fonte: Constructorapp/Modelical
Ele vai muito além de uma simples modelagem, permitindo criar um projeto completo em 3D e,
a partir dele, extrair perspectivas, pranchas de documentação, tabelas e todo o tipo de dados e
informações que estão associados aos objetos do projeto como um todo.
INVENTOR, DA AUTODESK
Fornece ferramentas profissionais para projetos mecânicos 3D, documentação e simulação de
produtos. Trabalha de forma eficiente com uma poderosa combinação de recursos de projeto
paramétricos, diretos, de forma livre e com base em regras. Permite criar protótipos virtuais
tridimensionais e funcionais. Desse modo, além de modelar as peças de um motor, permite, por
exemplo, que o modelo seja animado de forma que suas peças se desloquem e girem, assim
como no motor real, possibilitando que o seu comportamento mecânico seja avaliado.
null
Fonte: Autodesk
SKETCHUP, DA TRIMBLE
Trata-se de um dos principais programas de modelagem 3D do mercado e pode ser aplicado
em diversas funções na Engenharia. É também conhecido pela versatilidade ao atender
engenheiros, arquitetos, desenhistas técnicos, escultores e outros profissionais que buscam
eficiência em suas modelagens, provendo uma interface simples e intuitiva.
O software consegue transportar ideias para um ambiente quase real e em três dimensões.
Possui uma biblioteca virtual 3D (Warehouse) com modelos gratuitos, na qual constam diversas
peças prontas para serem incluídas, agilizando a elaboração dos projetos.
null
Fonte: SketchUp Brasil
O ambiente oferece vários recursos mais voltados à construção civil. Também é possível
desenvolver desenhos, cálculos, representações e simulações de planos e elevações.
null
Fonte: Solidworks
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) I, II, IV
B) I e III
C) I
D) I, III e IV
A) I, II e IV
B) II e IV
C) I, II e III
D) II e III
GABARITO
II. A modelagem 3D consiste numa representação gráfica computacional que não é tão
próxima do produto real, sendo necessário que o produto ganhe uma estrutura física
para ser analisado;
IV. CAD é o nome genérico dos sistemas computacionais (software) utilizados para
facilitar a elaboração de projetos e desenhos técnicos. No entanto, os ambientes de
modelagem 3D não são considerados softwares (para) CAD.
INTRODUÇÃO
Todo engenheiro deve desenvolver a chamada visão espacial, ter a capacidade de olhar as
projeções de um objeto em planos bidimensionais e visualizar tal objeto como ele é de verdade,
isto é, no espaço tridimensional. Tal habilidade não se adquire somente lendo: é preciso treinar
bastante, através do olhar cuidadoso e analítico de exercícios, para que então se acostume
com essa nova forma de expressão e linguagem.
CONCEITOS
GEOMETRIA DESCRITIVA
Os conceitos da Geometria Descritiva constituem a base do desenho técnico. Pode-se dizer
que o desenho técnico, tal como é entendido atualmente, surgiu como aplicação dos princípios
e fundamentos da Geometria Descritiva, no final do século XVIII, apesar de algumas técnicas já
fossem utilizadas intuitivamente desde a antiguidade.
Fonte: Openlibrary
Livro Géométrie Descriptive, edição de 1847
Enquanto a geometria é um ramo da Matemática e pode ser definida como a ciência que
investiga as formas e as dimensões das figuras existentes na natureza, a Geometria Descritiva
é o ramo da geometria que tem como objetivo representar com exatidão objetos tridimensionais
em suportes bidimensionais (como uma folha de papel). Para isso, serve-se da projeção, que
consiste na passagem de retas projetantes pelo objeto, que irão interseccionar o plano de
projeção, onde se formam a projeção.
PROJEÇÕES
Para compreender o conceito de projeção, vamos à situação ilustrada na Figura 1: um objeto,
em forma de paralelepípedo, é posicionado acima de um plano horizontal α, e uma fonte
luminosa puntiforme é posicionada sobre o centro do objeto a uma distância conhecida. O
ponto (O) é denominado centro de projeção.
É fácil perceber que a sombra projetada do objeto no plano é definida pela projeção dos raios
de luz no contorno do objeto, designados como linhas projetantes. Essas linhas são
concorrentes no centro de projeção (O), que está posicionado no centro do objeto, sendo
projetado no plano por uma linha projetante normal (ortogonal) ao (O).
Percebemos que a projeção do objeto no plano é maior do que o objeto real, pois as linhas
projetantes se inclinam e ampliam as dimensões verdadeiras do objeto. Percebemos ainda que
se afastarmos (para cima) ou aproximarmos (para baixo) o centro de projeção (O) do objeto, a
projeção do objeto irá variar de tamanho
Fonte: EnsineMe
Figura 1 – Projeção de um objeto formando superfície cônica
ATENÇÃO
Quando o centro de projeção (O), de onde saem as linhas projetantes, está a determinada
distância do objeto, designamos como centro de projeção próprio.
Note que agora as linhas projetantes são paralelas entre si e perpendiculares ao plano de
projeção. O centro de projeção, nesse exemplo, não é um ponto visualmente identificado, pois
está muito longe do objeto. Percebemos que a projeção do objeto no plano é de mesma
dimensão do que o objeto real. Dizemos, então, que a projeção é representada em verdadeira
grandeza.
Fonte: EnsineMe
Figura 2 – Projeção de um objeto formando superfície cilíndrica ortogonal
ATENÇÃO
Quando o centro de projeção (O) está no infinito do objeto, designamos como centro de
projeção impróprio. Assim, a superfície gerada pelas linhas projetantes perpendiculares ao
plano de projeção é cilíndrica ortogonal.
Outro tipo de superfície cilíndrica pode ser gerado caso a fonte luminosa seja posicionada
sobre o objeto, porém fora do seu eixo central. As linhas projetantes são paralelas entre si,
porém não são perpendiculares ao plano de projeção. Percebemos, nesse exemplo, que a
projeção do objeto no plano é diferente do objeto real, pois as linhas projetantes se inclinam,
ampliando a projeção do objeto. Entretanto, dependendo do elemento geométrico projetado, a
projeção pode ter verdadeira grandeza.
Fonte: EnsineMe
Figura 3 – Projeção de um objeto formando superfície cilíndrica oblíqua
Nesse caso, com as linhas projetantes não perpendiculares ao plano de projeção, porém
paralelas entre si, a superfície gerada é cilíndrica oblíqua.
SISTEMA MONGEANO
O Sistema Mongeano foi criado por Gaspar Monge e possibilita compreender a forma, posição
e dimensões de objetos tridimensionais de maneira precisa. Esse sistema (ou método) de
projeções constitui a base para a Geometria Descritiva. O método consiste, inicialmente, em
dividir o espaço tridimensional em 4 semiespaços utilizando dois planos, perpendiculares entre
si, denominados (π) e (π ′ )
É o plano horizontal.
π
′
É o plano vertical.
Diedros
Linha de terra
Nas figuras a seguir, podemos observar os planos horizontal e vertical, a formação dos
semiespaços pela interseção dos planos e a linha de terra. Note que o ponto (P) posicionado
em um dos semiespaços é projetado utilizando projeção cilíndrica ortogonal em dois planos de
projeção, usando linhas projetantes paralelas entre si e ortogonais aos semiplanos (πA) e (π ′ S).
Fonte: EnsineMe
Figura 4 – Representação espacial dos planos
Vamos agora passar da representação espacial para uma representação plana, utilizando a
épura para eliminação da perspectiva.
ATENÇÃO
Esse procedimento é feito através do rebatimento dos planos (πA) e (πP), até que o plano
horizontal anterior coincida com o plano vertical inferior, e o plano horizontal posterior com o
plano vertical superior.
Na épura, a linha de terra é representada por uma linha grossa com duas pequenas linhas
paralelas e abaixo dela, sem representar o contorno dos planos.
Fonte: EnsineMe
Figura 5 – Representação espacial e em épura do ponto
Observe que a nomenclatura do ponto no espaço e em suas projeções foram feitas de formas
distintas. Dessa maneira, a leitura do desenho é facilitada. O quadro a seguir apresenta as
informações que caracterizam os elementos presentes na épura:
Elementos Descrição
Q
′
Projeção do ponto no plano vertical
′
(Q)Q
Linha projetante
e (Q)Q
EXEMPLO
A abscissa é a dimensão medida sobre a linha de terra, segundo um ponto de origem arbitrado.
Abscissa positiva
Fonte: EnsineMe
Figura 6 – Convenção de sinais para a abscissa de um ponto
A cota é a medida da linha projetante de um ponto, medida entre o ponto e o plano horizontal
de projeção π.
Cota positiva
A cota é positiva nos 1º e 2º Diedros, pois a linha projetante fica acima do plano horizontal.
Cota negativa
A cota é negativa nos 3º e 4º Diedros, pois a linha projetante fica abaixo do plano horizontal.
Fonte: EnsineMe
Figura 7 – Convenção de sinais para a cota de um ponto
Afastamento positivo
O afastamento é positivo nos 1º e 4º Diedros, pois a linha projetante fica à frente do plano
vertical.
Afastamento negativo
O afastamento é negativo nos 2º e 3º Diedros, pois a linha projetante fica atrás do plano
vertical.
Fonte: EnsineMe
Figura 8 – Convenção de sinais para o afastamento de um ponto
PONTO NO 1º DIEDRO
Todo ponto situado no 1º Diedro tem, em épura, projeção horizontal abaixo da linha de terra (ou
seja, afastamento positivo) e projeção vertical acima da linha de terra (ou seja, cota positiva).
null
Fonte: EnsineMe
Figura 9 – Representação espacial e em épura de um ponto no 1º Diedro
PONTO NO 2º DIEDRO
Todo ponto situado no 2º Diedro tem, em épura, ambas as projeções acima da linha de terra
(ou seja, afastamento negativo e cota positiva).
null
Fonte: EnsineMe
Figura 10 – Representação espacial e em épura de um ponto no 2º Diedro
PONTO NO 3º DIEDRO
Todo ponto situado no 3º Diedro tem, em épura, projeção horizontal acima da linha de terra (ou
seja, afastamento negativo) e projeção vertical abaixo da linha de terra (ou seja, cota negativa).
null
Fonte: EnsineMe
Figura 11 – Representação espacial e em épura de um ponto no 3º Diedro
PONTO NO 4º DIEDRO
Todo ponto situado no 4º Diedro tem, em épura, ambas as projeções abaixo da linha de terra
(ou seja, afastamento positivo e cota negativa).
null
Fonte: EnsineMe
Figura 12 – Representação espacial e em épura de um ponto no 4º Diedro
A outra maneira de representar o objeto é através das suas projeções, que chamaremos a
partir de agora de vistas ortográficas, facilitando o desenho propriamente dito, mas tornando
menos direta a compreensão do objeto real.
ATENÇÃO
DICA
Note que a figura projetada nos planos vertical e horizontal é a figura visualizada por um
observador localizado em frente à face analisada. Na face vermelha, por exemplo, as linhas
tracejadas indicam que existem arestas do objeto que não podem ser vistas pelo observador,
estando “por trás” da face.
Analisando a imagem, vemos que a face vermelha do objeto é projetada no plano vertical (πS′ ).
As faces em verde são projetadas no plano de perfil, (π'') , assim como a face inclinada, em
amarelo. Por fim, as faces em azul são projetadas no plano (πA ). Note que a face amarela, por
ser inclinada, aparece projetada tanto no plano de perfil como no plano (πA ).
Abaixo, vemos que após o rebatimento dos planos horizontal e vertical, obtemos três
projeções. A visualização planificada das projeções são as vistas ortográficas do objeto, e
serão objeto de estudo dos módulos seguintes.
Fonte: EnsineMe
Figura 15 – Rebatimento dos planos vertical e horizontal para visualização planificada das
projeções
A) II e IV
B) I e III
C) I e II
D) II, III e IV
FONTE: ENSINEME
A) A fonte luminosa está posicionada sobre o objeto, porém fora do seu eixo central.
B) As linhas projetantes são paralelas entre si, porém não são perpendiculares ao plano de
projeção.
D) Com as linhas projetantes não perpendiculares ao plano de projeção, porém paralelas entre
si, a superfície gerada é cilíndrica ortogonal.
GABARITO
II. Os semiespaços formados pela interseção dos planos são denominados diedros;
III. A interseção dos planos horizontal e vertical é denominada linha de afastamento;
IV. Para passar da representação espacial para uma representação plana, utiliza-se a
épura para eliminação da perspectiva.
Fonte: EnsineMe
MÓDULO 3
SAIBA MAIS
CONCEITOS
ATENÇÃO
A ilustração, a seguir, apresenta o Diedro de uma forma diferente, tal como um cubo de faces
feitas em material transparente. Note que agora não existem somente as faces dos planos
horizontal e vertical, e sim 6 (seis) faces do cubo transparente. Um objeto foi posicionado
dentro do cubo, com o objetivo de obter suas projeções ortogonais. Os vértices do cubo foram
identificados com letras maiúsculas, para facilitar as análises que vem a seguir.
Fonte: EnsineMe
Figura 1 – Objeto posicionado dentro do cubo no 1º Diedro
DICA
Uma forma interessante de compreender o que é o observador é colocar-se no lugar dele:
imagine-se em frente a cada uma das faces do cubo. Com isso, você será o observador,
responsável por ver, analisar e compreender o objeto.
A vista frontal, em nosso exemplo, será projetada no plano BCGF, hachurado. A posição com a
qual o objeto foi posicionado dentro do cubo não é mera coincidência: a vista de maior
comprimento e com mais detalhes deve ser a vista frontal do objeto, sendo o plano BCGF o
plano de projeção da vista frontal escolhida.
A figura a seguir apresenta, inicialmente, a projeção de três vistas nas faces do cubo,
representado em perspectiva. Com o rebatimento dos planos ABFE, CDHG, BCGF, ADCB e
FGHE, o cubo pode ser representado de forma planificada, onde são representadas as seis
projeções cilíndricas ortogonais. Elas representam as vistas do observador, posicionado do
lado de fora do cubo, olhando para o objeto em seis posições diferentes, ou seja, quando o
observador está posicionado em frente de cada uma das faces do cubo (que são os planos de
projeção).
Fonte: EnsineMe
Figura 2 – Projeção no cubo e representação das seis vistas no cubo planificado
Aqui, estabeleceremos uma ordem a ser seguida para a projeção de objetos no 1º Diedro:
observador, objeto e plano de projeção. Assim, com palavras simples, podemos dizer o
seguinte: o observador “vê” o objeto e a imagem “vista” é projetada no plano paralelo à face
observada, posterior ao objeto.
Seguindo a NBR 10067 (1995), fixando-se a vista frontal (VF), as posições relativas das demais
vistas são as seguintes:
A) VISTA SUPERIOR - VS, POSICIONADA ABAIXO DA
VF.
As vistas com planos de projeção hachurados são as chamadas vistas ortográficas principais.
São elas: a vista frontal, vista superior e uma das vistas laterais, podendo ser a lateral direita ou
esquerda (a depender da posição que o objeto foi estudado no Diedro).
EXEMPLO
Neste caso, a vista lateral visível na perspectiva é a vista lateral esquerda.
Para finalizar a representação do objeto em suas seis vistas, o contorno dos planos de
projeção do objeto deve ser retirado, restando somente as vistas desenhadas.
DICA
É desnecessário colocar os nomes, pois sabendo que as projeções estão sendo realizadas no
1º Diedro, a vista frontal é localizada automaticamente, bastando procurar a vista que possui
uma vista acima e uma vista abaixo da vista frontal.
Fonte: EnsineMe
Figura 3 – Representação das seis vistas ortográficas no 1º Diedro
ATENÇÃO
Note a presença da linha tracejada vertical na vista lateral esquerda. Essa linha fica atrás da
região inclinada da peça e não pode ser vista por um observador posicionado na posição
padrão exigida para projeção da vista lateral esquerda.
VISTAS ORTOGRÁFICAS NO 1º DIEDRO:
ONDE É ADOTADO ESSE PADRÃO?
CITAÇÃO
DICA
Ao longo do seu estudo, você pode utilizar folhas A4 lisas ou até mesmo folhas quadriculadas
(aquelas com marcação ortogonal em 5 em 5 milímetros). A folha quadriculada é um “atalho”
interessante, pois dispensará a utilização de régua para adequação das proporções do objeto
ao seu desenho. Outro recurso para a elaboração de esboços, se disponível, é utilizar o celular
ou tablet e fazer o esboço em programas gratuitos de desenho, como o SketchBook, da
AutoDesk.
1ª ETAPA
Analise o objeto a ser representado, escolhendo sua vista frontal como aquela que possui o
maior comprimento, o maior número de detalhes e o menor número de arestas não visíveis. A
escolha da vista frontal pode até mudar de desenhista para desenhista, dependendo da
complexidade do objeto. O importante é escolher aquela que melhor avalie o objeto
representado.
2ª ETAPA
Determine as medidas que contornam as arestas mais externas de cada uma das vistas, como
um quadrado ou um retângulo que contornará cada vista ortográfica. Conhecendo o
comprimento, a largura e a altura da peça, deve-se atentar para o fato de que o comprimento
das vistas frontal e superior, a largura da vista lateral e da vista superior, e a altura da vista
frontal e da vista lateral são medidas iguais.
3ª ETAPA
Faça um esboço dos contornos de cada uma das vistas principais, com traço contínuo e fino,
desenhando as vistas com distâncias iguais entre si; não se esqueça de manter a
proporcionalidade das medidas com o que é observado na perspectiva.
4ª ETAPA
Sugere-se iniciar o desenho pela vista frontal, que possui mais detalhes, e depois trabalhar nas
vistas lateral e superior. Desenhe sempre com traço fino. Isso permite apagar as linhas com
mais facilidade, em caso de erro.
5ª ETAPA
Após analisar e verificar as três vistas desenhadas e verificar a compatibilidade entre as vistas
representadas, reforçar o desenho com traçado grosso contínuo para as arestas visíveis.
Arestas invisíveis devem ser desenhadas com linhas tracejadas, que podem ser representadas
com traço fino ou grosso.
6ª ETAPA
Ao terminar o desenho das linhas definitivas, o desenho ainda terá as linhas finas utilizadas
para desenhar o contorno das vistas e para compatibilizar detalhes e medidas entre as vistas.
Essas linhas finas são chamadas linhas de construção. Apague-as cuidadosamente para não
apagar as linhas do desenho definitivo.
A imagem a seguir apresenta as etapas abordadas anteriormente, para o objeto que estamos
analisando ao longo deste módulo.
Fonte: EnsineMe
Figura 5 – Representação das vistas ortográficas principais no 1º Diedro em esboço
Fonte: EnsineMe
Figura 6 – Vistas ortográficas principais de objeto com plano inclinado
Fonte: EnsineMe
Figura 7 – Vistas ortográficas principais e perspectiva de objeto com superfícies curvas e
furo cilíndrico
Observe agora a vista superior: as linhas traço e ponto perpendiculares entre si têm como
objetivo direto obter o lugar geométrico do centro das circunferências concêntricas (uma delas
é a seção transversal do cilindro, e a outra é o contorno semicircular do objeto). Essas linhas
são denominadas linhas de centro.
Existem algumas regras importantes na representação de linhas de eixo e linhas de centro.
São elas
As linhas traço e ponto devem sempre ultrapassar os contornos visíveis dos arcos, círculos
e/ou cilindros.
As linhas de centro deverão ser indicadas em arcos sempre que o ângulo do arco for maior ou
igual a 180º.
O cruzamento das linhas de centro deve ocorrer no traço da linha traço e ponto, para efetivar o
cruzamento das linhas no centro de arcos e/ou circunferências.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
FONTE: ENSINEME
A) Opção A
B) Opção B
C) Opção C
D) Opção D
2. ANALISE AS SENTENÇAS ABAIXO REFERENTES À ELABORAÇÃO
DAS VISTAS ORTOGRÁFICAS NO 1º DIEDRO:
A) I, II e III
B) I e III
C) I e II
D) II e III
GABARITO
A letra D é a opção correta, pois na letra A, a VF está com o contorno visível do quadrado mais
à frente da peça errado e falta tracejado na VLE; na letra B, a VF está com o contorno visível
do quadrado mais à frente da peça errado; na letra C, falta contorno visível na VLE.
II. Seguindo a NBR 10067 (1995), fixando-se a vista frontal (VF), as posições relativas das
demais vistas são as seguintes: VI posicionada abaixo da VF; VLE posicionada à direita
da VF; VLD posicionada à esquerda da VF; VS posicionada acima da vista VF; VP
posicionada à direita da VLE ou à esquerda da VLD;
III. Para indicar que as projeções foram realizadas no 1º Diedro, de acordo com a NBR
10067 (1995), coloca-se um símbolo específico junto das vistas ortográficas, no canto
inferior direito.
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Os métodos de projeção ortogonal utilizados em todo o mundo não seguem os mesmos
critérios. O método europeu, com projeções realizadas no 1º Diedro, é o método mais utilizado
no Brasil. Contudo, a ABNT NBR 10067:1995 (Princípios gerais de representação em desenho
técnico – Procedimento) apresenta condições gerais para projeção ortogonal de objetos nos 1º
e 3º Diedros, o que prova a importância de conhecer os dois métodos de projeção.
ATENÇÃO
A mudança do Diedro não altera a vista do observador: a vista frontal no 1º Diedro será a
mesma no 3º Diedro.
O que muda de um método de projeção para o outro são as técnicas utilizadas para a projeção
ortogonal do objeto nos planos e o posicionamento das vistas no Diedro planificado. O conceito
de projeção cilíndrica ortogonal continua sendo o mesmo para representar objetos utilizando
suas vistas ortográficas no 3º Diedro, ou seja, usando o método americano de projeção.
Neste módulo, veremos a técnica necessária para o desenho das vistas e os critérios para
escolha das vistas ortográficas principais de um objeto e para a escolha de sua vista frontal, a
mais importante das vistas ortográficas principais.
CONCEITOS
A ilustração a seguir apresenta o diedro tal como um cubo de faces feitas em material
transparente. Um objeto foi posicionado dentro do cubo, com o objetivo de obter suas
projeções ortogonais. Os vértices do cubo foram identificados com letras maiúsculas, para
facilitar as análises que vem a seguir.
Fonte: EnsineMe
Figura 1 – Objeto posicionado dentro do cubo no 3º Diedro
ATENÇÃO
Aqui, vale a mesma ideia do 1º Diedro: experimente tomar o lugar do observador,
posicionando-se em frente às faces do cubo e do objeto, para facilitar sua análise.
A vista frontal, em nosso exemplo, será projetada no plano ADHE, hachurado. A posição com a
qual o objeto foi posicionado dentro do cubo tem o seguinte objetivo: a vista de maior
comprimento e com mais detalhes deve ser a vista frontal do objeto, sendo o plano ADHE o
plano de projeção da vista frontal escolhida.
A figura a seguir apresenta, inicialmente, a projeção de três vistas nas faces do cubo,
representado em perspectiva. Com o rebatimento dos planos ABFE, CDHG, DAEH, ADCB e
FGHE, o cubo pode ser representado de forma planificada, onde são representadas as seis
projeções cilíndricas ortogonais. Elas representam as vistas do observador, posicionado do
lado de fora do cubo, olhando para o objeto em seis posições diferentes, ou seja, quando o
observador está posicionado em frente de cada uma das faces do cubo (que são os planos de
projeção).
Fonte: EnsineMe
Figura 2 – Projeção no cubo e representação das seis vistas no cubo planificado
Estabeleceremos, aqui, uma ordem a ser seguida para a projeção de objetos no 3º Diedro:
observador, plano de projeção e objeto. Assim, com palavras simples, podemos dizer o
seguinte: o observador “vê” o objeto e a imagem “vista” é projetada no plano paralelo à face
posicionada entre o objeto e o observador.
Seguindo a NBR 10067 (1995), fixando-se a vista frontal (VF), as posições relativas das demais
vistas são as seguintes:
As vistas com planos de projeção hachurados são as chamadas vistas ortográficas principais
no 3º Diedro. Tais vistas são: a vista frontal, vista superior e uma das vistas laterais, podendo
ser a lateral direita ou esquerda (a depender da posição que o objeto foi estudado no diedro).
EXEMPLO
Para finalizar a representação do objeto em suas seis vistas, o contorno dos planos de
projeção do objeto deve ser retirado, restando somente as vistas desenhadas. Note que o
nome das vistas também é suprimido. É desnecessário colocar os nomes, pois sabendo que as
projeções estão sendo realizada no 3º Diedro, a vista frontal é localizada automaticamente
bastando procurar a vista que possui uma vista acima e uma vista abaixo dela.
Fonte: EnsineMe
Figura 3 – Representação das seis vistas ortográficas no 3º Diedro
SAIBA MAIS
O 3º Diedro de projeção é também chamado de Método Americano, sendo utilizado nos
Estados Unidos e no Canadá. É o método adotado pela ANSI (American National Standards
Institute - Instituto Nacional de Padrões Americanos).
Fonte: EnsineMe
Figura 4 – Representação das vistas ortográficas principais no 3º Diedro
O símbolo colocado junto das vistas ortográficas, no canto superior esquerdo, é a simbologia
normatizada que indica que as projeções foram realizadas no 3º Diedro, de acordo com a NBR
10067 (1995). As linhas tracejadas indicam arestas do objeto que não podem ser vistas pelo
observador. Note a presença da linha tracejada vertical na vista lateral esquerda. Essa linha
fica atrás da região inclinada da peça e não pode ser vista por um observador na posição
padrão exigida para projeção da vista lateral esquerda.
VISTAS ORTOGRÁFICAS À MÃO LIVRE NO
3º DIEDRO
RELEMBRANDO
É através da elaboração de esboços (desenho à mão livre) que faremos o estudo das
projeções ortogonais dos objetos.
Para o desenho das vistas ortográficas em esboço, recomenda-se seguir as etapas abaixo:
1ª ETAPA
Analise o objeto a ser representado, escolhendo a sua vista frontal como aquela que possui o
maior comprimento, o maior número de detalhes e o menor número de arestas não visíveis. A
escolha da vista frontal pode até mudar de desenhista para desenhista, dependendo da
complexidade do objeto. O importante é escolher aquela que melhor avalie o objeto
representado.
2ª ETAPA
Determine as medidas que contornam as arestas mais externas de cada uma das vistas, como
um quadrado ou um retângulo que contornará cada vista ortográfica. Conhecendo o
comprimento, a largura e a altura da peça, deve-se atentar para o fato de que o comprimento
das vistas frontal e superior, a largura da vista lateral e da vista superior, e a altura da vista
frontal e da vista lateral são medidas iguais.
3ª ETAPA
Faça um esboço dos contornos de cada uma das vistas principais, com traço contínuo e fino,
desenhando as vistas com distâncias iguais entre si; não esqueça de manter a
proporcionalidade das medidas com o que é observado na perspectiva.
4ª ETAPA
Sugere-se iniciar o desenho pela vista frontal, que possui mais detalhes, e depois trabalhar nas
vistas lateral e superior. Desenhe sempre com traço fino. Isso permite apagar as linhas com
mais facilidade, em caso de erro.
5ª ETAPA
Após analisar e verificar as três vistas desenhadas e verificar a compatibilidade entre as vistas
representadas, reforçar o desenho com traçado grosso contínuo para as arestas visíveis.
Arestas invisíveis devem ser desenhadas com linhas tracejadas, que podem ser representadas
com traço fino ou grosso.
6ª ETAPA
Ao terminar o desenho das linhas definitivas, o desenho ainda terá as linhas finas utilizadas
para desenhar o contorno das vistas e para compatibilizar detalhes e medidas entre as vistas.
Essas linhas finas são chamadas linhas de construção. Apague-as cuidadosamente, de forma a
não apagar as linhas do desenho definitivo.
Fonte: EnsineMe
Figura 5 – Representação das vistas ortográficas principais no 3º Diedro em esboço
COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS PARA
DESENHO DAS VISTAS ORTOGRÁFICAS
NOS 1º E 3º DIEDROS
Durante nosso estudo referente aos 1º e 3º Diedros, utilizamos uma mesma peça para estudar
as projeções em ambos. Essa escolha não é mera coincidência, e tem o objetivo de estimular
você a perceber o que realmente muda nas vistas projetadas nos diedros diferentes.
Se tivermos uma abordagem descuidada, podemos ser levados a pensar que as projeções
mudam ao modificarmos o diedro de projeção, por conta das diferentes formas de rebatimento
e planificação das vistas.
RELEMBRANDO
ATENÇÃO
Como já era esperado, escolhendo-se a mesma vista frontal, as projeções serão sempre iguais.
Isso ocorre porque a projeção é a visão que o observador tem do objeto, e o observador não
mudou de lugar com relação ele. O que se altera, portanto, é tão somente a posição relativa
entre as vistas após a o rebatimento dos planos de projeção.
Fonte: EnsineMe
Figura 6 – Comparação das seis vistas ortográficas nos 1º e 3º Diedros
VERIFICANDO O APRENDIZADO
GABARITO
As posições relativas são: VS, posicionada acima da VF; VLE, posicionada à esquerda da VF;
VLD, posicionada à direita da VF; VI, posicionada abaixo da vista VF; VP, posicionada à
esquerda da VLE ou à direita da VLD.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como base para o desenvolvimento do desenho técnico e de todas essas inovações
tecnológicas digitais, tivemos as técnicas apresentadas por Gaspard Monge, no final do século
XVIII, que criaram a Geometria Descritiva. O Sistema Mongeano nos possibilitou compreender
a forma, posição e dimensões de objetos tridimensionais. Os diedros e as projeções em seus
planos nos permitiram passar da representação espacial para uma representação plana. Para a
época, muito provavelmente, isso teve tão ou maior importância para os projetos de criação e
construção de produtos.
Vimos que os protótipos virtuais, elaborados com o suporte tecnológico dos ambientes de
modelagem 3D, são cada vez mais utilizados em projetos de Engenharia, independente da
área. A agilidade conferida a todo o processo da criação à fabricação de um produto, passando
por diversos testes e modificações na tela do computador, aumenta significativamente as
chances de sucesso. Não há mais como imaginar todo esse processo sem o auxílio da
computação gráfica.
E as inovações tecnológicas não param por aí. Realidade virtual, realidade aumentada,
holografia, manufatura aditiva (impressão 3D), são outras tecnologias que surgem para
dinamizar ainda mais os projetos de Engenharia.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10067: Princípios gerais
de representação em desenho técnico - Procedimento. Rio de Janeiro, 1995
ESTEPHANIO, Carlos Alberto do Amaral. Desenho técnico – uma linguagem básica. 4 ed.
Rio de Janeiro: Carlos Estephanio, 1996
MONTENEGRO, Gildo. Geometria descritiva. 2 ed. São Paulo: Blucher, 2015 Vol 1
MUNIZ, César; MANZOLI, Anderson. Desenho técnico. 1 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2015
RIBEIRO, Antônio Clelio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e
AutoCAD. 1 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013
SILVA, Arlindo; DIAS, João; RIBEIRO, Carlos Tavares; SOUSA, Luís. Desenho técnico
moderno. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
LIMA, Fernando; BRAIDA, Frederico; DUQUE, Raiane; MORAIS, Vinicius. Protótipo Virtual a
partir da plataforma BIM: Uma base digital de dados para Estudos simulativos de cenários
ambientais e mapeamento de infraestrutura. Minas Gerais, 2015
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, indicamos as literaturas abaixo, todas
elas constam na biblioteca virtual da Estácio:
Páginas 57 a 67 do Capítulo III do livro Desenho técnico, dos autores César Muniz e
Anderson Manzoli. 1 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2015.
Páginas 99 a 101 do Capítulo IV do livro Desenho técnico, dos autores César Muniz e
Anderson Manzoli. 1 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2015.
Páginas 6 a 17 e das páginas 23 até 28 do livro Curso de desenho técnico e AutoCAD,
dos autores Antônio Clélio Ribeiro, Mauro Pedro Peres e Nacir Izidoro. 1 ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2013.
CONTEUDISTA
Luiz di Marcello Senra Santiago
CURRÍCULO LATTES