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FITOTERAPIA E O SISTEMA CIRCULATÓRIO – Parte III

- Prof. Dr. Niraldo Paulino


Equisetum arvense L.
Cavalinha
Equisetum arvense L
Família: Equisetaceae
Parte utilizada: Toda a planta
Efeito diurético Efeito analgésico Efeito antimicrobiano

Reduz a reabsorção Efeito anti- Contra Bacillus subtilis e


tubular de sódio inflamatório Streptococcus faecalis

Presença dos ions inorgânicos Inobição da COX/


promove efeito diurético-osmótico LOX

Para uso interno:


a) infusão de folhas ou partes aéreas de 2-3 g em 250 mL de água fervente (xícara
de chá);
b) droga vegetal rasurada: 570 mg;
c) tintura: (1:5) em solução hidroetanólica a 96% (v/v): 30 a 40 gotas;
d) extrato seco (4-7:1) com extração aquosa: 185 mg;
e) extrato seco (7,5-10,5:1) com extração hidroetanólica a 70% (v/v): 200 – 225 mg.
Dose diária: 3 a 4 doses;
Uso interno: Em doenças infecciosas e inflamatórias do trato genitourinário e renal
e em litíase urinária. Auxiliar no tratamento dos sintomas urinários na hipertrofia
benigna da próstata, para a incontinência urinária e para enurese em crianças.
Uso externo: tratamento de suporte para a cura lenta de feridas.

Contém grandes quantidades de quercetina 3-O-β-d-glucopiranosideo (isoquercitrina), apigenina e luteolina 5-O-


glucosideos, bem como seus ésteres malonil. Contém mais de 10% de constituintes inorgânicos, incluindo silicato
de potássio, pequenas quantidades de ouro (0.03–0.075 ppm) e de prata (0.23 ppm) e lantanideos.
Ginkgo biloba L.
Ginkgo
Gênero: Ginkgo
Espécie: biloba
Família: Ginkgoaceae
Parte utilizada: Folhas
Composição
Constituintes químicos: ácido butanóico, ácido ginkgólico, ácidos graxos, alcanos, antocianina, asoginkgetina,
benzenóides, bioflavonóides, caferol, carboidratos, carotenóides, catequina, diterpenos ginkgolídeos A, B, C, J e
M, ésteres de ácido cumárico, esteróis, fenilpropanóides, ginol, glicosídeos flavonóides (principalmente
ginkgobilina, quercetina e isoamnetina), kaempferol, lactona bilobalida, lipídeos, minerais, quercetina, sitosterol,
triterpenos. Frutos: ácidos ginkgólicos, ginol.
Padronização:
Cada (forma farmacêutica) deve conter:
Extrato de Ginkgo biloba padronizado em 22-27% de ginkgoflavonóides (determinados como quercetina,
kaempferol e isorhamnetina) e 5-7% de terpenolactonas (ginkgolídeos A, B, C, J e bilobalídeos).
Farmacologia

FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO:

Ginkgo biloba

Ginkgolideo

Inibição competitiva dos


receptores do PAF

Redução da contratilidade vascular


exercida pelo PAF
Farmacologia

Farmacocinética:
O extrato de Ginkgo biloba é constituído principalmente por
ginkgoflavonóides (derivados da quercetina, kaempferol, e
isorhamnetina) e terpenolactonas (ginkgolídeos e bilobalídeos).

Após a administração oral, os ginkgolídeos A, B e bilobalídeos


possuem uma alta biodisponibilidade (98-100%; 79-93%; 70%,
respectivamente) (BLUMENTHAL, 2003).

As suas meias-vidas de eliminação duram respectivamente 4,5h; 10,6h


e 3,2h. Esses compostos são excretados inalterados na urina em 70%
de ginkgolídeo A, 50% ginkgolídeo B e 30% bilobalídeos (MILLS &
BONES, 2000).
Farmacologia

A via de sinalização do PAF está


envolvida na resposta inflamatória e
na formação de trobo.
A: Receptores de PAF estão
G G
localizados na superfície de
b b plaquetas e em uma grande
variedade de leucócitos
B: O sistema de regulação do PAF é
modulado por vários mecanismos
que incluem as células endoteliais
vasculares, os polimorfunucleares.

G G
b b
Indicações e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

1. Insuficiência cerebrovascular e doença vascular


periférica
Ginkgolides A e B protegem os neurônios hipocampais
contra o dano isquêmico que parece estar vinculada a ação
antagonista sobre os receptores de PAF.

2. Efeito vestibular e auditivo


Ginkgo biloba melhora a soma dos potenciais de ação na
cóclea e no nervo acústico em casos de trauma produzido
acusticamente, melhorando a qualidade da ultra-estrutura
do epitélio vestibular sensorial. Este efeito está relacionado
a permeabilidade capilar e na microcirculação geral.
Indicações e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

3. Antagonismo do Fator de ativação plaquetária


(PAF)

Os ginkgolides, e em particular ginkgolide B, são


antagonistas de receptores de PAF.
Indicações e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS POR ENSAIOS CLÍNICOS

1. Insuficiência cerebral
2. Doença oclusiva arterial periférica
3. Vertigem e tinnitus
Tratamento de microvarizes, úlceras varicosas, cansaço das pernas, artrite dos membros inferiores. Processos
causados pelo abastecimento deficiente de oxigênio e substâncias nutritivas. Casos de cor, palidez e cianose
das extremidades com sensação de frio. Tratamento de toda a isquemia seja cerebral ou periférica. Casos de
vertigem. Relativo a desordens no sistema vestibular e auditivo, dados clínicos e experimentais mostram a
eficácia de extrato de Ginkgo Biloba no tratamento de zumbidos, vertigens, tonturas e outros sintomas de
desordens vestibulococleares. Tratamento nos processos vasculares degenerativos. Labirintite.
Indicações e Usos
Posologia:

Ingerir 1 (forma farmacêutica) contendo extrato padronizado com dose


diária de 26,4 a 64,8 mg de ginkgoflavonóides e 6 a 16,8 mg de
terpenolactonas)
(HOFFMAN, 2003; EBADI, 2006).

Fitoterapia em doenças do Dose diária Dose diária Dose diária Dose diária
REFERENCIA
sistema Cardiovascular máxima máxima máxima máxima

Ginkgo biloba L. 600 a 900 2 a 10 mL 120 a 240 26,4 a 64,8 mg IN 2014


mg/dia 3x/dia mg/dia de
2 ou 3 Dividir 3 ginkgoflavonóid
tomada tomadas
es e 6 a 16,8 mg
de
terpenolactonas
Indicações e Usos

Posologia:

Extrato seco:
120–240mg diariamente em 2 ou 3 doses;
40 mg extrato equivalente a 1,4–2,7 g de folhas.

Extrato fluido (1 : 1), 0.5 ml 3 vezes ao dia. Ou

80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas ou 28,8-57,6


mg de ginkgoflavonóides e 7,20-14,4 mg de terpenolactonas.
Cuidados
Contraindicações
Contraindicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade ao extrato de Ginkgo Biloba L.
É contraindicado o uso concomitante de Ginkgo Biloba com aspirina, ticlopidina, antiagregante plaquetário
e anticoagulantes, por apresentar um risco potencial de provocar uma hemorragia. Com inibidores da MAO,
por aumentar a potência.

Uso na gravidez
O medicamento Ginkgo Biloba é classificado como risco tipo C na gravidez (Classificação Americana),
onde não há estudos adequados em mulheres.
A utilização de Ginkgo Biloba durante a gestação deve obedecer critérios de risco/benefício. Seu uso
durante a gravidez deve ser feito apenas sob restrita orientação médica.

Interações medicamentosas
O uso de Ginkgo Biloba com aspirina, ticlopidina, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes é
contraindicado devido ao potencial risco de hemorragia. Pode potencializar a ação dos IMAO.
Hamamelis virginiana L.
Hamamelis
Gênero: Hamamelis
Espécie: virginiana
Família: Hamamelidaceae
Parte utilizada: Folhas
Composição
Os principais constituintes da folha seca e da casca são os taninos (até 10%). Taninos hidrolisáveis e
condensados estão presentes, predominando os últimos. Os taninos foliosos são uma mistura de ácido
gálico (10%), hamamelitanino hidrolisável (1,5%) e proantocianidinas condensadas (88,5%). Os taninos
do córtex são semelhantes qualitativamente, mas têm um nível de hamamelitanino muito mais alto (até
65% de um extrato hidroalcoólico.

Ácido gálico

Hamamelitaninos Proantocianidinas
Farmacologia
Farmacologia
Farmacologia
Indicações e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

1. Atividade adstringente
Os constituintes fenólicos, especialmente os taninos
(ex. hamamelitanino), aldeidos e proantocianidinas
oligoméricas são responsáveis pelo efeito adstringente
e pela redução da permeabilidade capilar.

2. Atividade venotônica
Aumenta a resistência vascular de modo independente
da ação adrenérgica ou miotônica.
Indicações e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS POR ENSAIOS CLÍNICOS

1. Como supositório anoretal para hemorróidas


2. Atividade anti-inflamatória
3. Analgésico
4. Atividade antiviral
Indicações e Usos
POSOLOGIA
Uso Externo: solução para banho de assento com água destilada; 20–30% em
preparações semissólidas.
Extratos: em preparações semissólidas e sólidas correspondendo a 5–10% do droga
vegetal bruta.
Droga vegetal para decocção: 5–10 g para 1 xícara (250 ml).
Supositorios retais: 1–3 vezes ao dia com a preparação correspondendo a 0,1–1,0 g
da droga vegetal.

Fitoterapia em doenças do Dose diária Dose diária Dose diária Dose diária
REFERENCIA
sistema Cardiovascular máxima máxima máxima máxima

Hamamelis virginiana 2 a 6g/dia 2g por 10 mL 3x/ 0,5 a 2g/ 10% acido gálico
em doses infusão 3x/ dia dia 1,5% taninos
de 1g dia hidrolisáveis
88,5% de pro-
antocianidinas
condensada
Panax ginseng C.A.Mey.
Panax
Gênero: Panax
Espécie: ginseng
Família: Araliaceae
Parte utilizada: Rizoma
Composição
Extrato padronizado em 4% de Ginsenosídeos. Possui Saposídeos triterpênicos: ginsenosídeos
(Rg1, Rc, Rd, Rb1, Rb2, Rb0); Óleos Essenciais: limoneno, terpineol, sitosterol, citral e álcoois
de poliacetileno; Glicosídeos, Vitaminas B e C; ácidos orgânicos: acético cítrico, málico e
pirúvico; enzimas; Aminoácidos: tirosina, lisina, histidina, arginina; Mucilagem; Fitoesteróis (beta-
sitosterol); Fitoestrógenos (estrona); Sais Minerais.

𝛽-Sitosterol

ginsenoside Rb1 O-glc-(1→2)-glc- O-glc-(1→6)-glc-


ginsenoside Rb2 O-glc-(1→2)-glc- O-ara(p)-(1→6)-glc-
ginsenoside Rc O-glc-(1→2)-glc- O-ara(f)-(1→6)-glc-
ginsenoside Rd O-glc-(1→2)-glc- glc-
Composição
Composição
Os principais componentes são as saponinas triterpênicas. (mais de 30 tipos quimicos diferentes) :
Ginsenosideos Ra13, Rb13, Rc, Rc2, Rd, Rd2, e Rh2; (20S)-ginsenosideo Rg3; e malonil
ginsenosideos Rb1, Rb2, Rc, e Rd. Ginsenosides Re2, Re3, Rf, Rg1, Rg2, e Rh1; 20- glico-
ginsenosideo Rf; e (20R)-ginsenosideos Rg2 e Rh1. Os mais importantes para atividade biológica
são: Ginsenosides Rb1, Rb2, Rc, Rd, Rf, Rg1, e Rg2; Rb1, Rb2, e Rg1.

Ginsenosides
Rb1
Farmacologia

Ginseng

Bloqueio de Aumenta da Estimula a


canais de secreção de córtex da
potássio CRH supra-renal

Despolarização Libera ACTH Secreta


e ativação corticosteróide
hipotalâmica
Secreta
catecolaminas

Estimulação do Aumento da Lipolise Catabolismo Efeitos


SNC gliconeogenese muscular pressorios
positivos
Indicação e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

1. Atividade adaptogênica

Produz um aumento não específico nas defesas do próprio


corpo contra fatores estressantes exógenos e fatores
quimicos nocivos. Além de melhorar a performance física e
mental.
Esse efeito está diretamente relacionado a ação sobre o
eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e pelo seu efeito
imunoestimulante.
Indicação e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

2. Aumento da performance física

Aumenta a capacidade do músculo esquelético de utilizar


ácido graxos livres (através da beta-oxidação) em
preferência à glicose para a produção de energia.
Indicação e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS

3. Auxiliar no aprendizado e memória


Aumento na sintese e liberação de acetilcolina e diminuição dos níveis
de serotonina no cérebro. Aumenta o fluxo sanguineo coronariano e
cerebral, produzindo vasodilatação coronariana e cerebral.

4. Aumento da performance física


Aumenta a capacidade do músculo esquelético de utilizar ácido graxos
livres (através da beta-oxidação) em preferência à glicose para a
produção de energia. Esse efeito parece estar relacionado ao bloqueio
de canais de cálcio tipo voltagem dependente.
Indicação e Usos

USOS MÉDICOS RECOMENDADOS POR ENSAIOS CLÍNICOS

1. Atividade antifadiga
2. Atividade psicomotora
3. Impotência

Está indicado como estimulante e relaxante do sistema nervoso


central, estimula o vigor muscular; tônico cardíaco, baixa os níveis
de glicose no sangue, ajuda o corpo a suportar a pressão do dia a
dia, apresenta ação antiviral, antiagregante, antioxidante e
melhora estados de debilidade tais como: após uma doença ou na
velhice, aumentar o vigor, bem como para melhorar a resposta do
corpo ao estresse, aumentando as capacidades físicas e
cognitivas.
Indicação e Usos

POSOLOGIA:
Dose diária de 1-2 g de droga vegetal seca ou 120-200 mg do extrato aquoso seco
padronizado em 4% de ginsenosideo.
- Decocção: 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água. Tomar três xícaras por dia.
- Pó: 1-4 g diários.
- Tintura: 30 gotas, duas vezes ao dia.
- Extrato seco (4%): 120-200mg, duas vezes ao dia.
- Extrato Glicólico: 2 a 5 %.

Fitoterapia em doenças do Dose diária Dose diária Dose diária Dose diária
REFERENCIA
sistema Cardiovascular máxima máxima máxima máxima
Panax ginseng 2g 2x/dia 3 a 9g/dia 30 gotas ES 4% - 8 a 16 mg de IN 2014
2x/dia 120mg 2x/ ginsenosídeos Health canada
dia Rg1, Re, Rb1,
Rc, Rb2 e Rd
Cuidados

Toxicidade/Contraindicações
O uso contínuo pode originar a “síndrome de abuso do ginseng”, com efeitos
idênticos aos causados pelo emprego de corticosteróides tais como nervosismo,
agitação, insónia, hipertensão arterial, urticária e diarreia matinal.

Não se deve utilizar Ginseng no curso de enfermidades agudas, trombose


coronária, doenças cardíacas severas e hemorragias. Em pacientes com
hipersensibilidade nervosa, esquizofrenia, histeria. Deverá tomar alguns cuidados
em caso de hipertensão arterial, terapias estrogênicas e diabetes.
Persea americana Mill
Persea americana Mill

Nome Científico : Persea americana Mill


Família : Laureceae
Nome Comum : Abacateiro
Partes Usadas : folhas secas e fruto (comestível)
Composição química:
As folhas são ricas em óleo essencial com diferentes componentes, como estragol,
metilchevecol, alfa-pineno, beta-pineno, metil-eugenol, cineol e limoleno. Além disto,
tem dopamina, serotonina, flavonóides (quercitina, epicatequina e cianidina).
As flores são ricas em flavonóides.
As cascas, em taninos.
As sementes possuem grande quantidade de ácidos graxos, o mesmo ocorrendo com
a polpa.
Persea americana Mill

Composição Química :
Persea americana Mill

Ações Farmacológicas:
Diurético e hipotensor.
Antibacteriano nas vias renais
Analgésico
Também utilizado como estomáquico, carminativo, colagogo e colerético.

Modo de usar:
Infuso a 5% e alcoolatura a 50%.

Efeitos adversos e/ou tóxicos:


Não há referência de efeitos adversos/tóxicos de importância, na literatura
consultada. Grávidas e pacientes que estão usando antidepressivos com
inibidores da mono-amino-oxidase não devem fazer uso dessa planta.
Phyllanthus niruri L.
Phyllanthus niruri L.

Nome científico: Phyllanthus niruri L.


Família: Euphorbiaceae
Nomes populares: Quebra-pedra, arrebenta-pedra, erva
pombinha.
Constituintes químicos:
Essa planta contém alcalóides (filocristina), flavonoides
(astagolina, quercitina e rutina), lignanas, ácido ricinoléico e
tripterpenóides.
Phyllanthus niruri L.
Indicações/Atividades: Tem atividades antiespasmódica, relaxante muscular,
inibidora da formação de cálculos renais.
Aumenta a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico.
Ajuda na digestão e estimula o apetite. Atua na hepatite tipo B.

Parte usada: Toda a planta.

Modo de usar: A planta inteira na forma de infusão a 5%. Alcoolatura a 50%.


Obs.: Suspender por duas semanas, após 10 dias de tratamento.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Para as doses recomendadas, não foram


encontrados efeitos tóxicos. Em dose elevada é tóxica em função dos alcalóides
que possui.

Contraindicações: Grávidas, devido a sua atividade abortiva.


Phyllanthus niruri L.

Outras espécies usadas:


P. corcovadense; P. amarus, P. sellowianus, P. urinaria
1- Partes Usadas : Planta toda
2- Dose : Pó : 1 a 2 g do pó 3 x ao dia
Chá : 1 copo 4 x a 6 x ao dia ao dia
3- Ações / Indicações : * Relaxante das vias urinárias
* Redutor do tamanho dos cálculos
* Promove a eliminação de cálculos

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