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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 1

SIMULADO HIIT

R1
CADERNO DE RESPOSTAS

AGOSTO | 2023

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2 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

GABARITO

QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA

1 26 51 76
2 27 52 77
3 28 53 78
4 29 54 79
5 30 55 80
6 31 56 81
7 32 57 82
8 33 58 83
9 34 59 84
10 35 60 85
11 36 61 86
12 37 62 87
13 38 63 88
14 39 64 89
15 40 65 90
16 41 66 91
17 42 67 92
18 43 68 93
19 44 69 94
20 45 70 95
21 46 71 96
22 47 72 97
23 48 73 98
24 49 74 99
25 50 75 100

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QUESTÃO 1.

Quanto à hipertensão arterial sistêmica (HAS), as-


sinale a alternativa correta

A) Os indivíduos com PAS entre 130 e 139 e PAD


entre 85 mmHg e 89 mmHg (pré- hipertensos)
apresentam maior risco de doença CV, doença
arterial coronária e acidente vascular encefá-
lico do que a população com níveis entre 120
mmHg e 129 mmHg ou 80 mmHg e 84 mmHg
B) No início do tratamento de pacientes de alto
risco não obesos, as combinações com IECA A) de fibrilação atrial, arritmia sustentada mais
são as preferenciais frequente na prática clínica; paciente apresen-
ta escore de CHA2DS2-VASc 4 pontos, estando
C) Quando o controle da PA não é obtido com
indicado o uso de anticoagulante. Se benefi-
o uso de dois fármacos, deve ser prescrita a
ciará em receber ainda diurético (furosemida)
combinação de três, incluindo um ansiolítico
e controle de frequência cardíaca com uso de
D) O tratamento da HA associada à DAC deve betabloqueadores (bisoprolol, metoprolol, car-
contemplar preferencialmente os diuréticos, vedilol).
além de estatinas e de ácido acetilsalicílico
B) sinusal, bloqueio completo do ramo direito e
E) Nos casos de AVEh, é recomendada a imediata extrassístoles atriais; paciente deverá ser in-
redução da PA se a medida for ≥ 220 mmHg, vestigada para provável insuficiência cardíaca
quando se deve utilizar medicamentos VO e se beneficiará de uso de diurético (furosemi-
da) e posteriormente betabloqueadores (biso-
prolol, metoprolol, carvedilol) para tratamento
da insuficiência cardíaca e controle das extras-
QUESTÃO 2. sístoles.
C) de fibrilação atrial; paciente apresenta escore
Mulher de 73 anos chega ao PS com história de de CHA2DS2-VASc 4 pontos. Além de anticoa-
cansaço, falta de ar e sensação de palpitações gulação, beneficiará em receber diurético (fu-
com início há cerca de um mês, com piora pro- rosemida) e controle de ritmo comamiodaro-
gressiva. AP: HAS, em uso de losartana 50 mg/dia. na intravenosa.
Exame físico: PA 145/90 mmHg, FC 108 bpm, cre-
D) sinusal e extrassístoles atriais; paciente se be-
pitações finas em ambas as bases dos pulmões,
neficiará em ser tratada com uso de amioda-
bulhas arrítmicas e normofonéticas, e discreto
rona intravenosa para controle do ritmo pre-
edema nos MMII (região perimaleolar bilateral-
cocemente, além do uso de diurético para
mente). Eletrocardiograma (imagem). Podemos
controle da congestão e hipervolemia.
afirmar que se trata de eletrocardiograma em
ritmo

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QUESTÃO 3. QUESTÃO 4.

Uma jovem de 25 anos, com diagnóstico prévio Um paciente é admitido após sofrer traumatis-
de epilepsia, vai à consulta devido a quadro de mo craniano. A tomografia computadorizada de
dor de cabeça pulsátil, unilateral, de moderada crânio é mostrada a seguir. Em relação às condi-
a forte intensidade, associada a náuseas, sem vô- ções apresentadas, sabe-se que:
mitos, sem fonofobia ou fotofobia. Tem apresen-
tado crises de cefaleia durante 4 dias por semana.
Ela está usando fenobarbital e anticoncepcional
oral. A melhor opção terapêutica para substituir
o fenobarbital é

A) Topiramato.
B) Carbamazepina.
C) Ácido valproico.
D) Fenitoína.

A - A hemorragia se origina do rompimento de


veias pon- te na superfície do cérebro.

B) A hemorragia se origina da ruptura da artéria


menín- gea média.
C) Está associado a aneurismas de Charcot-Bou-
chard.
D) Clipar ou embolizar o aneurisma roto impedirá
o res- sangramento.

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QUESTÃO 5. QUESTÃO 6.

No que se refere às drogas no tratamento das Homem de 56 anos, com história de refluxo gas-
doenças dispépticas, assinale a alternativa correta. troesofágico de longa data e uso irregular de ini-
bidor de bomba de prótons, apresenta piora do
A) No tratamento da doença dispéptica, não é re- quadro com queimação retroesternal. Paciente
comendável uso, a longo prazo, de antagonis- nega emagrecimento nesse período. A endosco-
ta de receptores de histamina (ranitidina), em pia digestiva alta (EDA) mostra esôfago de Bar-
razão de arritmia cardíaca. rett, sendo submetido a múltiplas biópsias eso-
B) Os IBPs são normalmente prescritos para uso fagianas, com diagnóstico revisado e confirmado
diário, apesar de as bombas protônicas fica- de displasia de alto grau. Nesse caso, a melhor
rem bloqueadas por até 48 horas sem reposi- conduta será:
ção.
A) esofagectomia transhiatal e reavaliar com EDA
C) Os inibidores de bomba de prótons (IBPs) e TC de tórax em 30 dias
diminuem a secreção do ácido gástrico por
B) terapia endoscópica com ablação de mucosa
atuação nos receptores de gastrina da célula
e repetir EDA em 3 meses
parietal.
C) uso regular de inibidor de bomba de prótons e
D) O uso prolongado de IBPs pode levar à de-
repetir EDA em 3 meses
mência por deficiência de absorção de ferro
pelo trato digestivo. D) uso de altas doses de famotidina e repetir EDA
em 30 dias
E) Os antagonistas do receptor 5-HT3 seletivo
(ondansetrona) atuam no sistema nervoso
central apenas em apresentação injetável.
QUESTÃO 7.

Um paciente com desconforto para respirar fez es-


pirometria, na qual se observaram CVF = 2,6 L (85%);
VEF₁ = 1,0 L (50%); índice VEF₁/CVF = 38% e CPT =
81%. Após uso de broncodilatador, houve aumento
de 250 mL, correspondendo a 25% do VEF1 inicial.
Com base nesse caso clínico, é correto afirmar que
o paciente apresenta distúrbio ventilatório.

A) Obstrutivo moderado, com resposta ao uso de


broncodilatador.
B) Obstrutivo acentuado, com resposta ao uso de
broncodilatador.
C) Misto acentuado, com resposta ao uso de
broncodilatador.
D) Obstrutivo moderado, sem resposta ao uso de
broncodilatador.
E) Obstrutivo acentuado, com resposta ao uso de
broncodilatador. A CVF encontra-se reduzida.

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QUESTÃO 8. QUESTÃO 9.

Asma é uma doença que afeta cerca de 241 mi- Uma paciente de 33 anos de idade, com uveíte,
lhões de pessoas no mundo e, apesar dos tra- foi encaminhada ao reumatologista por seu oftal-
tamentos disponíveis, permanece como uma mologista. A paciente encontrava-se previamen-
importante causa de morbimortalidade. Reco- te hígida, com baixa da acuidade visual bilateral,
nhecer as variáveis associadas ao maior risco de vermelhidão e dor ocular. No exame físico, sem
morte por asma é importante para o manejo dos outras alterações. A carta do oftalmologista rela-
pacientes. Sobre os fatores que estão associados tava que, na avaliação oftalmológica, a pacientea-
a um maior risco de morte por asma, analisar os presentara panuveíte bilateral. Com base nesse
itens abaixo: caso hipotético, assinale a alternativa correta.

I. Ansiedade. A) Entre as possíveis causas da uveíte da pacien-


te, está o HLA-B27.
II. Ter tido ≥ 2 atendimentos por asma em sala de
B) Deve-se questionar ativamente acerca do his-
emergência nos últimos 6 meses.
tórico de úlceras orais, lombalgia inflamatória,
III. História de intubação por asma. lesões psoriasiformes e diarreia crônica.
C) A paciente pode apresentar nódulos pulmo-
Estão CORRETOS:
nares e adenopatia hilar de forma assintomá-
tica
A) Somente os itens I e II.
D) Pelo padrão de panuveíte bilateral, pode-se
B) Somente os itens I e III.
descartar toxoplasmose, tuberculose e sífilis
C) Somente os itens II e III. como causas da uveíte.
D) Todos os itens. E) No caso de doença reumatológica, o trata-
mento deverá ser feito com corticoide tópicoe
midriático.

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QUESTÃO 10. QUESTÃO 11.

Uma paciente de 40 anos vinha observando há Mulher de 23 anos de idade é avaliada com o rela-
alguns anos que a ponta dos dedos ficava arro- to de 1 semana de fraqueza muscular. O histórico
xeada ao lavar as mãos em água fria. Nos últimos médico é significativo para enxaqueca crônica,
meses, passou a referir intensa fadiga, edema e em uso de amitriptilina, propranolol, sumatripta-
dor nas mãos e enrijecimento da pele das mãos no e aspirina. Os sinais vitais são normais; IMC: 18
e antebraços, além de limitação na abertura da kg/m2. O restante do exame físico é normal. Exa-
boca. Foi examinada pelo médico que solicitou mes séricos: sódio: 142 mEq/L; potássio: 3,1 mEq/L;
alguns exames. Assinale a alternativa CORRETA cloreto: 120 mEq/L; bicarbonato: 15 mEq/L. Análise
com relação à interpretação desses exames: da urina: sódio: 18 mEq/L; potássio: 8,0 mEq/L; clo-
reto: 32 mEq/L. A causa mais provável da acidose
A) Se o FAN vier positivo, deve-se pensar em as- metabólica desse paciente é:
sociação com lúpus eritematoso sistêmico
A) Evento adverso do propranolol.
B) Os anticorpos antitopoisomerase e anticentrô-
mero têm sensibilidade elevada, mas são pou- B) Indução de vômitos.
co específicos para o diagnóstico de esclero-
C) Nefropatia perdedora de sal.
dermia, pois comumente são encontrados em
pacientes com fenômeno de Raynaud isolado. D) Toxicidade por salicilato.

C) O anticorpo anticentrômero é detectado em E) Uso sub-reptício de laxantes..


mais de 80% dos casos da forma difusa da es-
clerodermia.
D) O anticorpo antitopoisomerase I (anti-Sel 70) é
preditor de mau prognóstico, sendo marcador
de risco para o desenvolvimento de doença in-
tersticial pulmonar.
E) É comum a positividade para fator reumatoide
e anti-CCP em pacientes com a forma difusa
da esclerodermia.

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QUESTÃO 12. QUESTÃO 13.

Paciente internou-se com história de fadiga e Mulher de 32 anos, recém-casada e com planos de
fraqueza muscular especialmente em membros engravidar nos próximos meses procurou serviço
inferiores, há cerca de 40 dias. Ao interrogatório de endocrinologia preocupada com elevação dos
complementar, negava qualquer outro sintoma níveis de prolactina, solicitada durante consulta
ou sinal, bem como uso de drogas lícitas e ilícitas de rotina com ginecologista. Assintomática, com
e distúrbio alimentar. Ao exame físico, apresenta- ciclos menstruais regulares. Negava galactorreia,
va pressão de 105/60 mmHg, frequência respira- cefaleia, alteração visual e uso de qualquer me-
tória de 16 irpm, temperatura de 36,7 °C. Ausência dicação nos últimos 3 meses. Foi solicitada pela
de edema. Os demais exames estavam sem anor- endocrinologista nova dosagem de prolactina,
malidades. Os resultados do ECG e dos exames com valor de 181 ng/ml, assegurando ausência
laboratoriais liberados mostraram: Creatinina sé- de estresse por punção venosa excessiva. Qual é
rica de 1,2 mg/dL; ureia de 40 mg/dL; Na de 133 a melhor conduta para essa paciente, de acordo
mEq/L; Cloro de 81 mEq/L; Mg de 2,0 mEq/L; pH com os guidelines da endocrine society?
7,50; HCO₃ de 34 mEq/L e PaCO₂ de 46 mmHg.
Além da solicitação da dosagem do principal ele- A) Iniciar tratamento com agonista dopaminér-
trólito implicado no quadro, qual é o próximo exa- gico, de preferência cabergolina, para não
me mais indicado para prosseguir a investigação comprometer fertilidade.
diagnóstica? B) Solicitar função tireoidiana para excluir hiperti-
reoidismo como causa da hiperprolactinemia.
C) Solicitar diluição da amostra sérica para elimi-
nar o “”efeito gancho””.
D) Avaliar a presença de macroprolactina pela
técnica de precipitação por polietilenoglicol
(PEG).

A) Sódio urinário.
B) Potássio urinário.
C) Cortisol urinário livre.
D) Relação aldosterona/renina plasmática.

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QUESTÃO 14.

Mulher de 63 anos com hipoparatireoidismo pós-


-cirúrgico há 10 anos queixa-se de episódios de
câimbras associados à atividade física e períodos
esporádicos de parestesias em lábios e mãos.
Atualmente, ela está em uso regular de 500 mg
de carbonato de cálcio elementar 3 vezes/dia, cal-
citrol 0,25 mcg 2 vezes /dia e levotiroxina 100 mcg/
dia. Os exames laboratoriais são: cálcio sérico: va-
riando de 8,0 a 8,6 mg/dL, fósforo sérico varian-
do de 4,0 a 5,0 mg/L e 25 hidroxi-vitamina D de
11 ng/mL e a calciúria de 24 horas de 380 mg/dia
(normal < 250 mg/dia). Qual é a melhor opção no
manejo dessa paciente?

A) Diminuir o cálcio oral e o calcitriol.


B) Aumentar o cálcio oral e associar furosemida.
C) Aumentar o calcitriol e associar diurético tiazí-
dico.
D) Adicionar diurético tiazídico e vitamina D 1000
UI/dia.
A) A principal hipótese diagnóstica é cetoacidose
diabética grave, devendo o paciente ser insuli-
nizado imediatamente.

QUESTÃO 15. B) A hidratação inicial empírica deve ser realizada


com 500 mL de cloreto de sódio 0,45%.
Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de C) Embolia pulmonar, infarto do miocárdio e aci-
idade, com antecedentes de diabetes, foi levado dente vascular cerebral não são potenciais fa-
para o pronto-socorro com relato de ter perdido tores precipitantes.
contato com seus familiares havia dois dias. O
D) A gravidade clínica e os níveis de consciência,
paciente, que vivia sozinho, foi encontrado em
em geral, não se correlacionam com a gravida-
sua cama sonolento e desidratado. Na admissão
de e a duração da hiperosmolaridade.
hospitalar, observou-se o seguinte: desidratação
4+/4; sonolência; tempo de enchimento capilar E) A cetose e a acidose podem estar presentes
lentificado; pressão arterial de 55 mmHg × 42 na síndrome hiperglicêmica hiperosmolar em
mmHg; e frequência cardíaca de 150 bpm. O pa- graus variáveis.
ciente foi submetido a exames complementares,
cujos resultados estão apresentados na tabela a
seguir. A partir desse caso clínico hipotético, assi-
nale a alternativa correta\*\*.\*\*

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QUESTÃO 16. QUESTÃO 17.

Homem de 34 anos apresenta dispneia durante Homem, 74 anos, foi diagnosticado com adeno-
consulta ambulatorial de retorno pós-operatório carcinoma de próstata Gleason 8 (4+4) há três
ortopédico e é encaminhado para o PS. AP: fra- anos após identificar aumento de PSA em exa-
tura de tornozelo esquerdo há 25 dias, necessitou mes de rotina. Foi submetido à prostatectomia
internação para correção cirúrgica e recebeu alta radical e o estadiamento patológico foi definido
há 20 dias. Ao chegar no PS foi avaliado com ul- como pT3N0M0. O PSA, 60 dias após a cirurgia,
trassonografia beira-leito e protocolo BLUE. Os foi 0,003ng/ml. Optou-se por realizar somente se-
achados esperados que confirmariam a principal guimento. Há dois meses, iniciou com dores na
hipótese diagnóstica são: região dorsal e também na região pélvica. As do-
res tornaram-se progressivamente mais intensas,
A) ausência de deslizamento pleural à esquerda, sendo prescrita analgesia. Sem melhora, procu-
pulmão com padrão B à direita e veia poplítea rou novo atendimento médico. Nessa ocasião, o
esquerda compressível PSA estava 48ng/ml e exames de imagem evi-
B) presença de deslizamento pleural bilateral, denciavam múltiplas lesões osteoblásticas, prin-
pulmão com padrão A bilateral e veia poplítea cipalmente em esqueleto axial. Foi iniciado anta-
esquerda não compressível. gonista LHRH e, após duas semanas, o paciente já
apresentava melhora das dores. Vem à consulta
C) presença de deslizamento pleural bilateral,
com seu oncologista trazendo novo PSA: 4,5ng/
pulmão com padrão B e veia poplítea esquer-
ml coletado há três dias. Entretanto, refere retor-
da não compressível
no da dor em região dorsal associada à fraqueza
D) ausência de deslizamento pleural à direita, pul- nas pernas e dificuldade de caminhar, necessi-
mão com padrão A à direita e padrão B à es- tando de auxílio. Em relação ao diagnóstico mais
querda e veia poplítea esquerda compressível. provável, a melhor conduta neste momento é:

A) Realizar novos exames de estadiamento, in-


cluindo cintilografia óssea e RM de pelve.
B) Associar novo agente hormonal, como abirate-
rona ou enzalutamida, para potencializar res-
posta obtida com castração.
C) Iniciar dexametasona e realizar exame de ima-
gem em caráter de urgência considerando a
possibilidade de compressão medular.
D) Manter terapia de privação androgênica, uma
vez que o paciente está apresentando respos-
ta de PSA, e orientar medicações analgésicas
para controle de dor.

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QUESTÃO 18. QUESTÃO 20.

Mulher, 60 anos, apresenta cansaço progressi- Homem de 22 anos relata astenia, anorexia e sur-
vo há 4 meses. Exames laboratoriais iniciais: Ht gimento de máculas eritematosas em palmas
= 22%; Hb = 7g/dL; volume corpuscular médio das mãos e plantas dos pés há 1 semana. Há dis-
(VCM) = 115fL; leucócitos = 2.500/mm3; plaquetas creta descamação fina em colarete ao redor de
= 65.000/mm3; reticulócitos normais; bilirrubina = algumas lesões. Nega dor ou prurido associados
1,5mg/dL com predomínio de indireta; e LDH ele- às lesões, bem como surgimento de lesões em
vada. Pode-se afirmar que, provavelmente, o es- outras áreas. Antecedentes: Espondiloartropatia
fregaço periférico revelará: HLA-B27 positiva com diagnóstico há 6 anos, em
uso contínuo de naproxeno + esomeprazol, sem
A) Esferócitos. intercorrências desde o início do tratamento. Re-
B) Macroovalócitos. lacionamento fixo com namorada, com relações
esporádicas desprotegidas com outra parceira
C) Drepanócitos.
nos últimos três meses. Feito o diagnóstico, qual
D) Dacriócitos. a conduta correta para a hipótese mais provável?

A) Metotrexato VO + Clobetasol tópico, não testar


QUESTÃO 19. parceiras.
B) Acitretina VO + Clobetasol tópico, não testar
Adolescente, sexo masculino, 17 anos de idade, parceiras.
procedente de zona rural, procura atendimento
médico pela primeira vez, queixando-se de dores C) Penicilina Benzatina IM dose única, testar par-
ósseas e astenia, desde a infância. Refere ainda ceiras.
dispneia aos esforços, dores abdominais esporá- D) Penicilina Benzatina IM duas doses, testar par-
dicas em hipocôndrio direito e duas internações ceiras.
prévias por pneumonia. Ao exame físico, des-
corado ++/4, ictérico ++/4, PA: 120x65mmHg, FC:
100bpm. À ausculta, apresenta ritmo cardíaco re-
gular, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico
panfocal. Fígado palpável a 4cm do rebordo cos-
tal direito e espaço de Traube livre. Há ainda uma
úlcera rasa em maléolo direito. Diante do caso
apresentado, Identifique o tratamento farmaco-
lógico mais adequado para a principal hipótese
diagnóstica:

A) Sulfato ferroso.
B) Anfotericina B.
C) Hidroxiureia.
D) Complexo B e ácido fólico.

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QUESTÃO 21. QUESTÃO 22.

Uma mulher de 21 anos, vítima de atropelamento Homem, 22 anos, previamente hígido sofreu aci-
em via pública, chega ao pronto-socorro com co- dente automobilístico. Chega à emergência em
lar cervical, imobilizada em prancha longa. Foi in- choque hipovolêmico, sendo submetido a res-
tubada no local, pelo médico socorrista, devido a suscitação volêmica e recebendo várias unidades
alteração do nível de consciência (Glasgow: 6). Na de concentrado de hemácia. Levado a sala de
sala de emergência: pulso: 128 bpm, pressão ar- operação, quando durante a cirurgia encontrou-
terial: 90 X 60 mmHg, saturação de O2: 89%, ven- -se extensa lesão hepática. Realizada manobra
tilada manualmente. A ausculta pulmonar está de Pringle que não foi suficiente para diminuir o
normal à direita, mas o murmúrio vesicular está sangramento.
muito diminuído em todo o hemitórax esquerdo.
Não tem desvio de traqueia nem estase jugular. A conduta mais adequada para esse paciente,
Qual é a primeira medida que deve ser tomada? neste momento, é:

A) Punção torácica no 2o espaço intercostal es- A) controlar danos com compressas e transferir
querdo, na altura da linha hemiclavicular. para UTI.

B) Radiografia de tórax (AP) na sala de emergên- B) solicitar um bisturi ultrassônico para a hemos-
cia. tasia e terminar a cirurgia.

C) Checar a intubação traqueal. C) clampear da aorta e aguardar melhora da coa-


gulação.
D) Drenagem torácica no 4o ou 5o espaço inter-
costal esquerdo. D) transfundir fatores de coagulação e terminar a
cirurgia.

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QUESTÃO 23. QUESTÃO 24.

Um paciente foi conduzido à emergência do A síndrome compartimental é uma complicação


pronto-socorro de sua cidade, vítima de trauma comum após qualquer tipo de trauma. Dentre as
penetrante por arma de fogo em hemitórax es- afirmativas a seguir assinale a correta:
querdo, com orifício de entrada em segundo es-
paço intercostal de hemitórax esquerdo anterior A) Pacientes que recebem grandes volumes para
e sem orifício de saída. À chegada, o paciente foi ressuscitação volêmica após trauma raramen-
intubado e seus sinais vitais eram PA = 60 mmHg te desenvolvem síndrome compartimental,
x 40 mmHg, FC = 140 bpm, FR = 24 irpm e SatO2 devido à diurese importante que desenvol-
= 76%. Não havia murmúrio vesicular à esquerda, vem.
tendo sido inserido dreno com débito de 2.000 B) Na síndrome compartimental abdominal há
mL de sangue. Quanto a esse caso clínico, assina- um acúmulo excessivo de fluido no interstí-
le a alternativa correta. cio, mesentério, nas paredes das vísceras, bem
como aparecimento de ascite.
A) Antes da drenagem torácica, era necessário
realização de raios X de tórax. C) Na síndrome compartimental abdominal há
um acúmulo excessivo de fluido no interstí-
B) Esse paciente tem indicação de toracotomia
cio, mesentério, nas paredes das vísceras, bem
exploradora.
como aparecimento de ascite.
C) Deveria ter sido realizado toracocentese diag-
D) A confirmação da síndrome compartimental
nóstica antes da drenagem torácica.
se dá pela medida da pressão arterial invasiva,
D) É mandatória a realização de uma tomografia da pressão venosa central e da diurese.
computadorizada de tórax para identificar o
trajeto do projétil.
E) O paciente mencionado pode ser considerado
em choque grau I.

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QUESTÃO 25. QUESTÃO 26.

A respeito da apendicite aguda, julgue as alterna- Paciente feminina, de 80 anos, tabagista, com de-
tivas e marque a **incorreta:** mência leve, usuária crônica de antiinflamatório
não esteroidal por artrose do joelho, foi trazida à
A) Escores como o de Alvarado, são a sistema- Emergência por dor abdominal difusa com início
tização dos achados clínicos e laboratoriais há 36 horas, sinais de irritação peritoneal, taqui-
que sedimentam a suspeição diagnóstica da cardia hipotensão, confusão mental e sinais de
apendicite. Sua aplicação em quadros preco- má perfusão periférica. Uma vez estabelecido o
ces possui maior acurácia. diagnóstico de abdômen agudo perfurativo, qual
B) O manejo conservador da apendicite é pos- a principal hipótese diagnóstica, abordagem ci-
sível através do uso de antimicrobianos com rúrgica e tratamento?
cobertura adequada e de exames de imagem
A) Úlcera péptica perfurada - videolaparoscopia -
que demonstrem achados específicos, os
ulcerorrafia com vagotomia troncular
quais devem ser individualizados. Este mane-
jo não deve ser encarado como rotina, pois é B) Úlcera péptica perfurada - laparotomia - ulce-
justamente o atraso diagnóstico e a conduta rorrafia
inadequada que são os fatores de risco para
C) Isquemia intestinal - videolaparoscopia - ente-
aumento da morbimortalidade desta doença.
rectomia
C) Anatomopatológico evidenciando adenocar-
D) Diverticulite aguda perfurada - laparotomia -
cinoma levam a indicação de colectomia di-
colectomia com colostomia (sem anastomose)
reita com linfadenectomia, após realização de
toda rotina de estadiamento.
D) Anatomopatológico de apêndice evidencian- QUESTÃO 27.
do tumores neuroendócrinos de alto grau, le-
sões maiores que 2cm ou lesões acometendo Acerca das hérnias da região inguinal, assinale a
o ceco devem ser tratados com colectomia di- alternativa CORRETA.
reita e linfadenectomia. Para lesões menores,
de baixo grau e não acometimento da base do A) O tratamento cirúrgico da hérnia inguinal é
apêndice a conduta expectante é opção. obrigatório.
B) Nos pacientes jovens e assintomáticos, o trata-
mento cirúrgico pode ser questionado.
C) O tratamento cirúrgico das hérnias femorais
só deverá ser realizado em pacientes sintomá-
ticos.
D) A correção por vídeo (TAAP) tem recidiva me-
nor que a técnica de Lichtenstein.
E) A dor crônica pós-operatória não é argumento
para a escolha do tratamento.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 15

QUESTÃO 28. QUESTÃO 30.

Homem, 60 anos de idade, é trazido ao PS vítima Paciente de 45 anos, sexo feminino, internado em
de trauma penetrante na parede torácica ante- UTI, no segundo dia pós-operatório de hepatec-
rior, com suspeita de ferimento cardíaco. Frente à tomia direita (aberta) para ressecção de tumor
necessidade de toracotomia na sala de emergên- hepático. Está em UTI, consciente, estável hemo-
cia, qual é a via de acesso preferencial? dinamicamente, eupneica, com cateter central
passado em veia jugular direita no intraop (sem
A) Toracotomia anterolateral esquerda. sinais de hiperemia ou secreção), sonda vesical
B) Toracotomia posterolateral esquerda. de demora passada no preop (urina clara). Apre-
sentou picos febris de 39°C (2 picos) nas últimas
C) Toracotomia posterolateral direita.
24 horas. Hemograma com 17.000 leucócitos (8
D) Toracotomia anterolateral direita. bastões). Dreno abdominal apresenta débito de
200mL em 24 horas. Sero-hemático. Exame físico
abdominal e da ferida operatória não identificam
QUESTÃO 29. alterações. Sobre este caso, podemos afirmar:

Na cirurgia bariátrica é fundamental a prevenção A) Uma investigação ampla dos focos infeccio-
adequada do tromboembolismo pulmonar. Po- sos/inflamatórios deve ser realizada, envolven-
de-se afirmar que a melhor estratégia é o uso: do também focos à distância, como a atelecta-
sia pulmonar.
A) de meia elástica de média compressão e a
B) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
deambulação precoce
rúrgico superficial, sendo um ultrassom de ab-
B) profilático de heparina de baixo peso molecu- dome a beira leito a melhor maneira de confir-
lar e a deambulação precoce mar o diagnóstico.
C) de compressor pneumático e de meia elástica C) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
de média compressão rúrgico profundo, sendo uma tomografia indi-
D) de heparina em dose plena e de meia elástica cada para confirmar o diagnóstico.
de média compressão D) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
rúrgico órgão-espaço, sendo um ultrassom a
beira leito indicado para confirmar o diagnós-
tico.

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16 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 31. QUESTÃO 32.

Mulher de 55 anos, branca, professora, natural e Mulher, 36 anos de idade, constipada crônica,
procedente de São José do Rio Preto. Refere que procura o ambulatório de cirurgia geral com qua-
há 40 dias está apresentando hematoquezia e dro de dor anal há 15 dias que piora ao evacuar.
dor anal de forte intensidade às evacuações. Re- Refere episódio de sangramento vivo intermiten-
fere constipação intestinal crônica e nega ano- te em pequena quantidade após as evacuações e
rexia e febre. Relata que o pai teve câncer de reto também notou aparecimento de saliência local.
aos 60 anos de idade. Com base neste caso clíni- À anuscopia, observa-se mamilo hemorroidário
co, assinale a alternativa CORRETA: localizado às 7 horas, acima da linha pectínea,
que se prolapsa aos esforços e se reduz apenas
A) O diagnóstico mais provável é fissura anal pri- manualmente. O provável diagnóstico e o melhor
mária e a biópsia não é recomendada rotinei- tratamento são:
ramente.
A) Hemorroida interna grau I – medidas compor-
B) O diagnóstico mais provável é de uma fissu-
tamentais e correção de hábitos alimentares.
ra anal secundária e a manometria anorretal é
obrigatória. B) Hemorroida interna grau II – escleroterapia.
C) O diagnóstico mais provável é carcinoma espi- C) Hemorroida interna grau III – ligadura elástica.
nocelular de reto e o tratamento é com osto-
D) Hemorroida interna grau IV – desarterialização
mia de proteção.
hemorroidária.
D) O diagnóstico mais provável é adenocarcino-
E) Hemorroida mista – hemorroidectomia aberta.
ma de reto e uma ressonância magnética é
obrigatória
QUESTÃO 33.

A incidência de adenocarcinoma esofágico vem


aumentando nas últimas 4 décadas em vários
países, como Estados Unidos. Qual a principal ex-
plicação para esse fato?

A) Aumento da incidência de obesidade.


B) Aumento no consumo de cigarro e álcool.
C) Aumento da qualidade de notificação dos ca-
sos.
D) Aumento do consumo de café e bebidas quen-
tes.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 17

QUESTÃO 34.

T, 50 anos, sexo feminino, portadora de obesidade


grave há vários anos (IMC de 50 kg/m2), já realizou
vários tratamentos clínicos para emagrecer, sem
resultado satisfatório. Apresenta como comor-
bidades, hipertensão arterial de difícil controle,
diabetes mellitus tipo 2, hipercolesterolemia e es-
teatose hepática acentuada. Procura o cirurgião
bariátrico para orientações quanto ao tratamen-
to cirúrgico da obesidade. Em relação à situação
descrita, é CORRETO afirmar:

A) A cirurgia disabsortiva deve ser indicada pois


trata-se de uma paciente super obesa
B) A gastroplastia vertical constitui-se na melhor
indicação
C) A paciente apresenta síndrome metabólica Acerca do quadro clínico, assinale a resposta cor-
e, por isso, deve-se realizar o By-Pass gástrico reta:
com gastroenteroanastomose em Y de Roux
A) Esta complicação é mais frequente em infec-
D) Independentemente do tipo de cirurgia, os re- ções hematogênicas por S. aureus.
sultados em longo prazo se equiparam
B) A causa mais comum é a infecção ascendente
do trato urinário, por E. Coli
QUESTÃO 35. C) O melhor exame diagnóstico para a alteração
é cintilografia com DTPA
(MULTIMIDIA) Uma paciente de 16 anos refere fe-
D) A urocultura negativa exclui a principal hipóte-
bre e dor em flanco direito há duas semanas. Re-
se diagnóstica
fere tratamento para infecção do trato urinário há
3 semanas, com resolução dos sintomas de cis-
tite, porém na semana seguinte iniciou quadros
de febre intermitentes, e atualmente apresenta
febre diária. Antecedentes pessoais: nega comor-
bidades ou alergias. Exame físico: Regular estado
geral, corada, hidratada, FC 118, FR 18, PA 110x60.

Exame físico sem particularidades, exceto por dor


à punho-percussão lombar esquerda.A paciente
é internada por suspeita de pielonefrite aguda e
é introduzido Ceftriaxone. Uma tomografia é so-
licitada (abaixo).

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18 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 36. QUESTÃO 38.

Que conduta, dentre as abaixo, é mais indicada Um paciente avaliado como grande queimado
para um paciente de 70 anos com quadro de sofrerá efeitos sistêmicos em decorrência da in-
oclusão arterial aguda de origem embólica na bi- júria tecidual ocorrida. Nessa situação, são espe-
furcação femoral, com 10 horas de evolução, que radas as seguintes alterações, EXCETO:
foi trazido à Emergência com perda de motrici-
dade, anestesia e cianose fixa do pé? A) Aumento da permeabilidade intestinal
B) Diminuição da perfusão renal
A) Embolectomia com cateter de Fogarty
C) Imunossupressão
B) Trombólise direcionada por cateter
D) Hipometabolismo.
C) Bypass femoropoplíteo com veia safena ipsila-
teral
D) Amputação no nível da coxa QUESTÃO 39.

Vantagem da traqueostomia guiada por ultras-


QUESTÃO 37. som em relação à traqueostomia cirúrgica con-
vencional, no doente grave:
Mulher de 65 anos, com antecedente de hiper-
tensão arterial sistêmica e doença pulmonar obs- A) Risco de lesão e perfuração da parede poste-
trutiva crônica controladas, tem sabidamente um rior da traqueia.
aneurisma fusiforme de aorta e ilíacas com maior B) Risco de sangramento.
diâmetro de 5 cm no exame anterior, com luz
C) Duração do procedimento.
de 3 cm de diâmetro. Em retorno de seguimen-
to, o diâmetro do aneurisma atingiu 5,5 cm, com D) Necessidade de transporte do doente para o
trombos murais e diâmetro da luz de 2 cm. O exa- centro cirúrgico.
me de pulsos é normal nos quatro membros. A
E) Nível de treinamento exigido.
conduta indicada é:

A) Correção cirúrgica de urgência pois a luz é me-


QUESTÃO 40.
nor que 50% do diâmetro total.
B) Correção cirúrgica eletiva, devido à velocidade Mulher de 40 anos, com massa pétrea cervical
de crescimento. em nível V direito com 3 cm de diâmetro. Nega
C) Manter em seguimento clínico até a luz do disfonia, dispneia, odinofagia e disfagia. Apresen-
aneurisma atingir 5 cm. ta exame físico de cabeça e pescoço sem outras
alterações senão a massa e nasofibroscopia flexí-
D) Correção cirúrgica eletiva, pelo diâmetro da vel normal. Qual o próximo passo decisivo na in-
aorta. vestigação?

A) Ressonância magnética.
B) Broncoscopia.
C) Mediastinoscopia com biópsia.
D) Punção aspirativa com agulha fina da massa.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 19

QUESTÃO 41. QUESTÃO 42.

O Plano Estadual de Saúde (PES) é o principal ins- Acerca do registro em saúde orientado por pro-
trumento de planejamento da gestão estadual blemas (ReSOAP) e do registro médico tradicio-
do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como nal (RMT), também conhecido como história clí-
objetivo orientar as políticas públicas. A partir da nica hospitalar, assinale a alternativa correta.
análise situacional do território, de forma regiona-
lizada, são definidas diretrizes, objetivos e metas A) No registro tradicional, há maior facilidade na
a serem alcançados. A respeito do Plano Estadual busca de informações, por estar estruturado
de Saúde do estado de São Paulo, assinale a alter- em tópicos, como, por exemplo: queixas; his-
nativa correta. tória pregressa da doença atual; interrogatório
sobre diversos sistemas; antecedentes; hipóte-
A) A cobertura da população residente que é be- ses diagnósticas; e conduta.
neficiária de planos de saúde de assistência
B) O registro tradicional permite pensar em um
médica varia de 10% a 20% nas regiões de saú-
número maior de possibilidades diagnósticas,
de do estado de São Paulo.
uma vez que podem ser colocadas hipóteses
B) Em relação ao percentual de internações por interrogadas. Porém, no ReSOAP, não é reco-
capítulos da classificação internacional de mendado que se coloque hipóteses interroga-
doenças (CID 10) segundo faixa etária, as doen- das no item avaliação, privilegiando, com isso,
ças do aparelho respiratório são as mais fre- a descrição de diagnósticos nosológicos.
quentes na faixa etária de 0 à 19 anos de idade.
C) Nos dois tipos de registro, é importante estar
C) A Esperança de Vida ao Nascer no Estado de atento à coleta adequada de informações, fu-
São Paulo é maior para o sexo masculino que gindo-se dos extremos. Coletar muitos dados
para o sexo feminino. sem filtrar aquilo que é necessário para o ra-
ciocínio pode facilitar a perda de informação,
D) A taxa de fecundidade total (o número médio
enquanto coletar poucos dados pode dificul-
de filhos de uma mulher) no estado de São
tar a tomada de decisão, pela falta de informa-
Paulo é superior à taxa de fecundidade total
ções necessárias para a conduta.
no Brasil.
D) Apesar de algumas diferenças em relação aos
E) Em relação ao percentual de internações por
métodos de registro, o ReSOAP também apre-
capítulos da classificação internacional de
senta dificuldade para prestar cuidado pre-
doenças (CID 10) segundo faixa etária, as Neo-
ventivo, pois tem foco no diagnóstico e nos ob-
plasias são as mais frequentes na faixa etária
jetivos imediatos da consulta, sem considerar
de 20 anos de idade a 59 anos de idade.
dados sociodemográficos ou características
pessoais
E) O ReSOAP é utilizado, principalmente, na
atenção primária à saúde, sendo seu uso ina-
dequado em outros níveis de atenção.

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20 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 43. QUESTÃO 44.

Carlos, acadêmico de medicina, ouviu de seu co- Sobre os Conselhos de Saúde, analise as afirma-
lega André, também acadêmico de medicina, tivas a seguir:
que “a atenção primária à saúde pode ser terciá-
ria dependendo do caso”. André justificou sua I. Órgão colegiado, deliberativo e permanente do
afirmativa pelo fato de que ações de reabilitação Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de
podem ser executadas pelas equipes de saúde da governo.
família. A informação recebida por Carlos é:
II. Tem o papel de exercer o controle e a fiscaliza-
A) Correta, pois a reabilitação é uma ação de ção da frequência e do horário dos funcionários
atenção terciária que pode ser executada na do SUS.
prevenção primária.
III. O segmento dos usuários deve ser paritário
B) Incorreta, pois a reabilitação não faz parte da com os demais segmentos. Isso quer dizer que
atenção primária à saúde. 50% dos integrantes do conselho de saúde têm
C) Incorreta, pois a reabilitação é uma ação de que ser usuários, 25% devem ser profissionais
prevenção terciária que pode ser executada de saúde e os outros 25% devem ser gestores e
no nível primário de atenção. prestadores de serviço. IV. Deve funcionar men-
salmente, ter ata que registre suas reuniões e
D) Correta, pois a atenção primária pode ser tanto
infraestrutura que dê suporte ao seu funciona-
secundária quanto terciária, dependendo do
mento.
nível de prevenção utilizado.
Assinale:

A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem


corretas.
B) se somente a afirmativa III estiver correta.
C) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem
corretas.
D) se somente as afirmativas II e IV estiverem cor-
retas.
E) se somente as afirmativas I e II estiverem cor-
retas.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 21

QUESTÃO 45. QUESTÃO 46.

Mulher, 19 anos, vem à consulta programada com A organização da agenda é parte essencial da
seu médico de família para abordagem familiar. gestão e da organização do processo de trabalho
Na entrevista, as seguintes informações são ob- em uma unidade de saúde. Tradicionalmente, a
tidas: a paciente índice é solteira, tem duas filhas organização da agenda ocorre por meio da distri-
de 3 e 1 anos, de pais diferentes. Mora com sua buicão de “fichas”, com número restrito de aten-
mãe de 40 anos, separada, com a qual tem uma dimentos. Em contraponto a esse modelo, diver-
relação conflituosa, e com um irmão de 18 anos, sas unidades de saúde passaram a adotar uma
solteiro e gari, na casa da avó de 68 anos, viúva. agenda que possibilita o acesso do paciente no
O irmão tem um filho de 3 meses que não mora momento de sua necessidade ou escolha, reduz
com ele. A paciente está desempregada, assim a demanda reprimida e amplia o acesso do usuá-
como sua mãe, e a família tem como principal rio ao serviço. Esse acesso é também denomina-
renda a aposentadoria da avó. Em relação ao ciclo do de
de vida dessa família, afirma-se:
A) acesso aberto.
I. Apresenta número menor de etapas de desen-
B) acesso ampliado.
volvimento decorrentes do processo de adapta-
ção. C) acesso facilitado.
D) acesso avançado.
II. Encontra-se no estágio 1 - adolescentes/ adulto
jovem solteiro.

III. Não é possível construir um genograma com


informações de apenas 4 gerações.

Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.

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22 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 47. QUESTÃO 48.

Tendo em vista que as comissões intergestores, o Bebê, sexo masculino, é levado, duas semanas
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Co- após o parto, na maternidade de nascimento,
nass) e o Conselho Nacional de Secretarias Muni- com febre e eritema maculopapular em tronco,
cipais de Saúde (Conasems) fazem parte da ges- palmas e plantas de pés, com secreção nasal se-
tão compartilhada do Sistema Único de Saúde rosanguinolenta e hipocromia de mucosas. A
(SUS), assinale a alternativa correta: mãe não fez pré-natal completo. Um exame da
mãe revela VDRL positivo com título de 1:32. O
A) As Comissões Intergestores Bipartite e Tri- principal motivo para o tratamento de uma ges-
partite são espaços intergovernamentais dos tante, com sorologia para sífilis, com penicilina
quais um dos objetivos é o de fixar diretrizes benzatina, é que
acerca das regiões de saúde.
A) Sendo uma penicilina de depósito, pode ser
B) O Conass é uma entidade de direito público,
feita com intervalo maior de tempo.
sem fins lucrativos.
B) Se associa a menor risco de reação pós-trata-
C) O Conass possui duas câmaras técnicas que
mento por liberação de antígeno.
visam atender às necessidades das Secreta-
rias Estaduais de Saúde, que são a câmara de C) Atravessa bem a barreira placentária e a bar-
atenção primária à saúde e a câmara de aten- reira hematoencefálica do feto.
ção especializada em saúde.
D) Impede a sífilis congênita, mesmo usada no
D) O Conasems é composto por cinco represen- terceiro trimestre da gestação.
tantes, sendo um de cada região de saúde do
País.
E) Ao Conass e ao Conasems é proibido o repasse
de recursos do orçamento geral da União, por
meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxí-
lio no custeio de despesas institucionais.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 23

QUESTÃO 49. QUESTÃO 50.

Leia o parágrafo abaixo, extraído do texto de Eu- Mulher, 76 anos, com diagnóstico de câncer de
gênio Vilaça Mendes. pulmão com metástases ósseas e hepáticas. É in-
dependente para atividades de vida diária, mora
A crise contemporânea dos sistemas de atenção com a filha de 45 anos e neta de 21 anos. Durante
à saúde reflete o desencontro entre uma situação a primeira consulta ambulatorial, acompanhada
de saúde que combina envelhecimento popula- da filha, refere que gostaria de morrer em casa
cional e transição epidemiológica dominada por e está preocupada se isso é possível e como irá
condições crônicas e um sistema de atenção à controlar a dispneia e as dores. Em relação ao
saúde voltado para responder às condições agu- caso relatado, assinale a alternativa INCORRETA:
das e aos eventos agudos decorrentes de agudi-
zações de condições crônicas de forma fragmen- A) A morfina pode ser utilizada para alívio da
tada, episódica, reativa e com foco nas doenças. dispneia, em doses baixas, de horário.
Assinale a alternativa que aponta uma direção
B) Deve-se iniciar tratamento para controle de
para superação desse problema.
dor, associando opioides, analgésicos e drogas
adjuvantes.
A) A população adscrita a cada Unidade de Saúde
é uma limitação para o exercício de Atenção à C) Apesar de ser a primeira consulta, realizar as
Saúde baseada na população, pois as pessoas diretivas antecipadas da paciente, registrando
devem ter liberdade de escolha. em prontuário.
B) A estrutura operacional das Redes de Atenção D) O uso de laxantes nos pacientes que usam
à Saúde pressupõe que o centro de comunica- opioides de horário deve ser iniciado somente
ção da Rede é a atenção hospitalar. se houver constipação.
C) Os sistemas logísticos, incluindo os registros
eletrônicos de prontuário, não fazem parte da
QUESTÃO 51.
estrutura operacional das Redes de Atenção à
Saúde, devido às limitações impostas pela Lei
Considerando os objetivos do desenvolvimen-
Geral de Proteção de Dados.
to sustentável da OMS, além da vacinação com
D) O Modelo de Atenção Crônica (Chronic Care BCG, quais das seguintes ações programáticas
Model) implica reorganização dos serviços de são propostas como estratégias para melhoria
Atenção Primária de forma articulada com os dos indicadores de saúde para a tuberculose?
recursos da comunicação.
A) Tratar sintomáticos respiratórios.
B) Tratar a infecção latente para todos os contra-
tos.
C) Confirmar cura dos casos.
D) Tratar reatores ao teste tuberculínico.

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24 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 52. QUESTÃO 53.

Marlene, 26 anos, vem à consulta com queixas de Um estudo avaliou o desempenho do exame físi-
disúria e polaciúria há dois dias. Relata que per- co no rastreamento de câncer de mama. Foram
cebeu sangue ao secar-se. Você ficou na dúvida a incluídas 2.500 mulheres com adenocarcinoma,
respeito da confiabilidade dos dados da história, comprovado por biópsia (Grupo 1). Também fo-
para definir o diagnóstico de cistite, ou se seriam ram incluídas 5.000 mulheres sem evidência de
necessários exames complementares, como EAS câncer na biópsia de mama (Grupo 2). Ambos os
e urinocultura, e foi fazer uma busca na internet. grupos foram pareados por idade. Os resultados
Você encontra um artigo que menciona que a do exame físico foram positivos em 1.800 mulhe-
combinação de disúria, polaciúria e ausência de res do Grupo 1 e em 800 mulheres do Grupo 2.
corrimento tem um valor preditivo positivo (VPP) Nesse estudo, o valor preditivo negativo do exa-
de 95%. Isto significa que: me físico foi

A) É a probabilidade de 5% de o exame de urina A) 84%


indicar infecção urinária.
B) 85,70%
B) É a probabilidade de 95% de Marlene apresen-
C) 69,20%
tar o diagnóstico de cistite diante dos sinto-
mas citados. D) 72%

C) É a estimativa de 95% de risco de cistite, confir- E) 80%


mada pela urocultura.
D) É a probabilidade pré-teste do diagnóstico de
cistite através da urocultura.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 25

QUESTÃO 54.

**Após analisar os dados de internações por SRAG,


o Ministério da Saúde concluiu que “”pessoas
com 80 anos ou mais que se internaram na rede
pública da capital paulista com COVID-19 gra-
ve tiveram menos chance de sobreviver do que A) Risco Relativo = 8 e fatores de viés de seleção.
aquelas que buscaram atendimento privado””.
B) Risco Relativo = 1,3 e fatores de confundimen-
Os dados estão apresentados na tabela abaixo:
to.
TABELA: Número de internações, óbitos e Coe-
ficiente de Mortalidade por SRAG no município C) Risco Relativo = 8 e fatores de viés de informa-
de São Paulo, 2021. Em relação às conclusões do ção.
estudo, técnicos da saúde e pesquisadores fize- D) Risco Relativo = 1,3 e fatores de viés de informa-
ram os seguintes Comentários Pesquisador em ção.
saúde pública da Fiocruz e coordenador do pro-
jeto Infogripe, que monitora os índices nacionais
de covid-19, Marcelo Gomes lembra “”que condi-
ções prévias desfavoráveis de pessoas em situa-
ção de vulnerabilidade socioeconômica ajudam
um pouco a explicar a diferença dos números nas
redes público e privada. Mesmo se atendidos em
rede privada, é possível que muitos desses casos
tivessem o mesmo desfecho. Não se trata ape-
nas de um debate sobre a capacidade do SUS de
oferecer atendimento adequado””. Técnicos da
Secretaria Municipal de Saúde informaram que
“”não considera correto comparar serviços com
perfis assistenciais diferentes, que consequente-
mente receberam pacientes com perfis distintos.
Na fase pré- pandemia, os hospitais sob gestão
estadual já respondiam por mais de 65% dos lei-
tos clínicos e de UTI entre os serviços do plano de
contingência de enfrentamento da COVID- 19 de
São Paulo, absorvendo os casos mais graves da
doença desde o início da pandemia. A partir dos
dados da tabela e dos comentários dos técnicos
e pesquisadores, responda: Qual o Risco Relativo
de Morte por SRAG entre a Rede Pública e a Rede
Privada e quais os fatores podem estar interferin-
do na validade do estudo do Ministério da Saú-
de?**

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26 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 55. QUESTÃO 56.

Foi realizado um estudo com o objetivo de iden- Durante a reunião estratégica da sua equipe na
tificar fatores associados à hipertensão arterial UBS, foi relatado que não constavam pessoas
sistêmica (HAS) não diagnosticada entre adultos em tratamento para tuberculose em nenhuma
mais velhos no Brasil. Foram avaliados 5.416 par- das microáreas sob sua responsabilidade. A base
ticipantes hipertensos do Estudo Longitudinal da de dados do seu município indicava uma preva-
Saúde dos Idosos Brasileiros. HAS não diagnosti- lência de Tuberculose pulmonar bacilífera de 80
cada foi definida como a presença de pressão ar- casos a cada 100.000 habitantes e a população
terial (PA) ≥ 140/90 mmHg sem diagnóstico pré- adscrita nas suas microáreas era de 10.000 habi-
vio. Os resultados foram os seguintes: • Ter uma tantes. Diante disso, os agentes comunitários fo-
doença crônica (OR: 0,54, IC 95% 0,44-0,66). • Cor ram capacitados para realizar busca ativa, através
preta (OR: 0,67, IC 95% 0,49- 0,91). • Ter entre 60 da aplicação de questionário para identificação
e 69 anos de idade (OR: 0,68, IC 95% 0,55-0,85). • de Sintomáticos Respiratórios (SR), detectando a
Sexo masculino (OR: 1,27, IC 95% 1,05-1,54). • Con- presença de 100 SR. Considerando que a preva-
sumo de álcool (OR: 1,36, IC 95% 1,09-1,68). lência de SR na população geral é de 1% e que
há uma proporção de 4 doentes com tuberculo-
Com base nesses resultados, considere as afirma- se bacilífera a cada 100 SR, assinale a alternativa
tivas a seguir. com a Sensibilidade do questionário aplicado
para realização da busca ativa na população:
I. Ter de 60 a 69 anos de idade é considerado fa-
tor de proteção (menor chance) para a HAS não A) 50%
diagnosticada.
B) 65,50%
II. O sexo masculino possui uma associação de ris- C) 75,75%
co (maior chance) para a HAS não diagnosticada.
D) 85,50%.
III. O consumo de álcool não apresenta associa-
ção para maior ou menor chance de HAS não
diagnosticada. QUESTÃO 57.

IV. A cor preta não apresenta associação para Com a descoberta e instituição de tratamentos
maior ou menor chance de HAS não diagnosti- do Diabetes que melhoram o prognóstico, mas
cada. não levam a cura, a incidência e a prevalência
desse agravo, respectivamente:
A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
A) Permanecem as mesmas.
B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
B) Aumenta e diminui.
C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
C) Diminui e permanece a mesma.
D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
D) Permanece a mesma e aumenta.
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
E) Aumentam.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 27

QUESTÃO 58. QUESTÃO 60.

O coeficiente de mortalidade perinatal é: Um trabalhador de 50 anos de idade caiu aci-


dentalmente da escada no seu local de trabalho
A) O risco de se nascer morto, considerando as fraturando o fêmur direito. Após permanecer in-
perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª se- ternado por um mês em tratamento ortopédico
mana de gestação ou em que o concepto tem no Hospital Universitário, veio a falecer em decor-
peso ao redor de 1.000 gramas e cerca de 35 rência de broncopneumonia de decúbito duran-
cm de comprimento. te um plantão noturno de final de semana. Nesse
B) Calculado de acordo com a expressão: óbitos caso, assinale a alternativa que apresenta, corre-
ocorridos no período perinatal/perdas fetais. tamente, por quem deve ser fornecida a declara-
Esse resultado deve ser multiplicado por uma ção de óbito.
constante.
A) Médico plantonista na noite do óbito.
C) Calculado pela razão entre a soma das perdas
B) Médico do Trabalho.
fetais precoces e dos óbitos neonatais tardios,
e todos os nascimentos, incluindo os natimor- C) Instituto Médico Legal – IML.
tos e os nascidos vivos.
D) Ortopedista responsável pelo caso.
D) A expressão do risco de morte ao longo do pe-
E) Serviço de verificação de óbitos.
ríodo perinatal.

QUESTÃO 59.

Em 2004, ocorreram 3.062.762 nascimentos no


Brasil, dos quais 36.214 eram óbitos fetais. A po-
pulação de menores de um ano de idade em
2004 era de 3.399.251. No mesmo ano, ocorre-
ram 80.728 óbitos em menores de um ano, com
a seguinte distribuição: óbitos < 7 dias de vida =
54.183; óbitos < 28 dias de vida = 62.574; óbitos de
28 dias a menos de 1 ano = 18.154. Considerando
essas informações, a taxa de mortalidade infantil
e a taxa de mortalidade neonatal tardia no Brasil
em 2004, foram respectivamente:

A) 26,36/1.000 nascidos e 2,74/1.000 nascidos


B) 20,67/1.000 nascidos vivos e 5,99/1.000 nasci-
dos vivos;
C) 23,75/1.000 habitantes < 1 ano e 2,47/1.000 habi-
tantes < 1 ano;
D) 26,67/1.000 nascidos vivos e 2,77/1.000 nasci-
dos vivos.

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28 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 61. QUESTÃO 62.

O aleitamento materno apresenta fundamental A icterícia é um achado comum no período neo-


papel no desenvolvimento da criança, pois, além natal e corresponde à expressão clínica da hiper-
de nutrir, promove a interação entre mãe e filho bilirrubinemia. Na maioria das vezes, é benigna,
e benefícios para o desenvolvimento cognitivo e mas, em virtude do potencial de toxicidade da bi-
para os estados nutricional e emocional da crian- lirrubina em concentrações elevadas, os recém-
ça. Geralmente o aleitamento é recomendado até -nascidos (RN) devem ser monitorados, a fim de
os 2 anos de idade ou mais, e de forma exclusiva prevenir o quadro de encefalopatia bilirrubínica
até o 6º mês de vida da criança. A respeito do alei- ou kernicterus. Em relação à icterícia neonatal,
tamento materno, assinale a alternativa correta. assinale a alternativa correta.

A) O colostro apresenta maior concentração de A) A conjugação da bilirrubina é catalisada pela


proteínas do que o leite maduro. enzima beta-glicuronidase.
B) Infecção materna por HIV (vírus da imunode- B) A icterícia fisiológica ocorre geralmente nas
ficiência humana) e por rubéola são algumas primeiras 24 horas.
das contraindicações absolutas ao aleitamen-
C) Um paciente com icterícia até os tornozelos e
to materno.
(ou) antebraço encontra-se na zona 3 de Kra-
C) As lactantes devem sempre ser orientadas a mer.
ofertar as mamadas a cada 3 horas, com dura-
D) O teste de Coombs direto avalia a presença
ção de 20 minutos em cada peito.
principalmente de anticorpos livres no plas-
D) A principal proteína no soro do leite humano é ma.
a betalactoglobulina.
E) A icterícia do aleitamento materno tem seu
E) Os hormônios responsáveis pela produção e pico geralmente na primeira semana de vida
pela secreção do leite materno dos alvéolos e pode estar relacionada à baixa ingestão de
mamários são os hormônios secretados pela leite materno e (ou) desidratação.
adeno-hipófise, a prolactina e a ocitocina.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 29

QUESTÃO 63. QUESTÃO 64.

Um lactente de 5 meses de vida foi trazido ao Um escolar de 5 anos de idade veio à consulta
pronto atendimento infantil, pois, segundo sua de rotina trazido pela mãe. Esta relata que o filho
mãe, a criança estava com crises importantes de vinha com tosse e rinorreia há cerca de 3 dias, e
tosse. Não havia apresentado nenhuma intercor- que, nas últimas 24 horas, passou a evoluir com
rência na história gestacional e, até o momento, importante cansaço e tosse rouca. Ao exame fí-
também não tinha adoecido. A queixa era de ri- sico, apresenta sinais de desconforto respiratório
norreia e de tosse há cerca de 10 dias, que evo- (retrações intercostais leves e de fúrcula mode-
luiu para tosse seca intensa nas últimas 48 horas, rada) e estridor bilateralmente à ausculta, mais
com momentos de piora significativa (tosse inin- predominantes em ápices pulmonares. O moni-
terrupta) que levavam a criança a ficar sem ar e toramento mostrou FC = 89 bpm; FR = 32 irpm
roxa, de acordo com o relato da mãe. Esta refere e SatO2 = 93%. Após a avaliação, o pediatra infor-
ainda que, após a crise, a criança costuma apre- mou o diagnóstico à mãe e a orientou a procurar
sentar melhora momentânea da tosse intensa. por um pronto atendimento urgentemente. Assi-
Ao exame físico, o paciente apresentava somente nale a alternativa que apresenta a melhor condu-
roncos de transmissão à ausculta, FC = 133 bpm; ta terapêutica para esse paciente:
FR = 40 irpm e SatO2 = 95%. O hemograma de-
monstrou leucocitose (24.000 cels/mm3), com A) Corticoide sistêmico e broncodilatador.
linfocitose. Assinale a alternativa que correspon- B) Antibioticoterapia.
de à primeira escolha de antibioticoterapia para
C) Corticoide sistêmico e adrenalina inalatória.
o paciente nesse caso.
D) Lavagem nasal com soro fisiológico.
A) Amoxicilina.
E) Corticoide inalatório e broncodilatador.
B) Amoxicilina com clavulanato.
C) Azitromicina
D) Ceftriaxona.
E) Gentamicina.

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30 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 65. QUESTÃO 67.

Um lactente de 2 anos de idade compareceu ao A desnutrição é uma condição clínica causada


pronto-socorro infantil levado pela mãe, que refe- pela falta de ingestão ou de absorção de nutrien-
riu estar a criança apresentando febre há 4 dias. tes. A desnutrição primária grave em pediatria
Ao exame físico, não foi evidenciado foco que jus- pode ser dividida ainda em duas formas prin-
tificasse a febre. Entre os exames solicitados pelo cipais, a de Kwashiorkor e a de Marasmo, e sua
pediatra de plantão, estavam o exame de urina identificação é feita principalmente por meio da
tipo 1 e a urocultura, por saco coletor, que evi- diferenciação clínica entre elas. A respeito da des-
denciou significativa leucocitúria, nitrito positivo nutrição primária grave em pediatria, assinale a
e 10.000 UFC/mL de enterobactérias. Acerca da alternativa que apresente uma característica re-
melhor conduta nesse caso, assinale a alternativa lacionada principalmente à forma Marasmo.
correta:
A) Importante atrofia muscular e subcutânea,
A) Iniciar antibioticoterapia ambulatorialmente. com o desaparecimento da bola de Bichat.
B) Iniciar antibioticoterapia parenteral. B) Acomete principalmente crianças maiores de
2 anos de idade.
C) Aguardar antibiograma para melhor direcio-
namento. C) Hepatomegalia.
D) Coletar novamente urina tipo 1 e urocultura D) Edema de membros inferiores.
por cateterismo vesical.
E) Deficiência dietética predominantemente
E) Alta médica com orientações e sintomáticos. proteica.

QUESTÃO 66.

A infecção de trato urinário (ITU) constitui uma


das infecções bacterianas mais frequentes em
pediatria. A importância do diagnóstico preco-
ce da ITU é prevenir e minimizar a formação e a
progressão da cicatriz renal, principalmente nos
neonatos e nos lactentes que apresentam mal-
formações como o refluxo vesicoureteral (RVU).
Assinale a alternativa que indica o exame mais
utilizado para diagnosticar e para classificar o re-
fluxo vesicoureteral:

A) Ultrassonografia (USG) do aparelho urinário e


da bexiga.
B) Cintilografia renal com DMSA.
C) Uretrocistografia miccional (UCM).
D) Cintilografia renal com DTPA.
E) Ressonância magnética dos rins e das vias uri-
nárias.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 31

QUESTÃO 68. QUESTÃO 69.

Pediatra é chamado no alojamento conjunto para A anemia ferropriva é causada pela deficiência de
avaliar um recém-nascido em sua sexta hora de ferro no organismo e é a anemia mais comum na
vida. O bebê é filho de mãe diabética, adequado infância. O diagnóstico laboratorial geralmente é
para idade gestacional e foi nascido a termo. Na realizado por meio do hemograma e da análise
avaliação da equipe de enfermagem, o bebê se da cinética do ferro. Quais são as alterações labo-
apresentava hipoativo e com sucção débil. Reali- ratoriais mais comumente associadas à anemia
zada glicemia capilar com resultado de 38 mg/dL. ferropriva?
Nesse momento a conduta apropriada é:
A) Aumento do volume corpuscular médio (VCM)
A) Prescrever 2 mL/kg de glicose a 10% intrave- e redução da capacidade total de ligação de
nosa em bolus. Realizar controle de glicemia ferro.
capilar após.
B) Redução da hemoglobina corpuscular média
B) Oferecer leite materno enquanto aguarda (HCM) e aumento do índice de saturação de
confirmação do valor de glicemia através de transferrina.
dosagem sérica.
C) Aumento da capacidade total de ligação de
C) Oferecer fórmula láctea e ampliar investigação ferro e redução do índice de saturação da
para sepse neonatal precoce. transferrina.
D) Solicitar ecocardiograma para descartar car- D) Aumento da amplitude de distribuição dos
diopatia congênita, já que o bebê se encontra eritrócitos (RDW) e redução da capacidade to-
em um período de hipoglicemia fisiológica. tal de ligação de ferro.
E) Solicitar triagem infecciosa. E) Redução do volume corpuscular médio (VCM)
e aumento do índice de saturação da transfer-
rina.

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32 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 70. QUESTÃO 71.

Manter uma boa higiene oral e consultas regula- A mãe de um paciente de 5 meses de vida per-
res ao odontopediatra desde o momento em que cebeu, enquanto conferia o calendário de vacina-
o bebê tenha seus primeiros dentes de leite per- ção de seu filho, que ele ainda não havia tomado
mitirá o acompanhamento do desenvolvimento a segunda dose da vacina contra o rotavírus (mo-
de toda região orofacial e uma boa saúde bucal novalente). Ligou imediatamente para a unidade
ao longo da infância. A A respeito desse tema, as- básica de saúde mais próxima de sua casa e foi
sinale a alternativa correta. informada de que seu filho:

A) Antes de os dentes aparecerem, o bebê que A) Não poderia tomar a vacina, pois já havia ultra-
recebe apenas o aleitamento materno não ne- passado a idade máxima para a segunda dose.
cessita de limpeza da boca.
B) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
B) O excesso de alimentos processados e que 5 meses e 29 dias.
contêm açúcar pode levar à obesidade e à dia-
C) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
betes mellitus, porém tem pouca influência
6 meses e 29 dias.
quando se trata de saúde bucal.
D) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
C – A escovação deve ser iniciada somente após o
7 meses e 29 dias.
aparecimento dos dentes permanentes, usando
escova e pasta de dentes com flúor. E) Poderia tomar a segunda dose em qualquer
idade.
D) Os bicos de chupeta anatomicamente iguais
ao bico do peito materno são melhor aceitos,
pois não alteram o crescimento e o desenvol-
vimento orofacial infantil.
E) A presença de flúor no creme dental deve ocor-
rer somente quando a criança já tiver aprendi-
do a cuspir o produto da escovação. Enquanto
isso não acontece, devem ser utilizadas pastas
sem flúor.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 33

QUESTÃO 72. QUESTÃO 74.

Um paciente de 13 anos de idade procurou aten- Lactente masculino, 2 meses de idade, é levado
dimento em pronto-socorro referindo claudica- ao Ambulatório com lesões de pele avermelhadas
ção e dor associada à limitação da abdução do em face, além de micropápulas em lobo da ore-
quadril à esquerda, há cinco dias. A mãe nega lha esquerda, observadas há aproximadamente,
que o paciente tenha apresentado trauma ou cinco dias. A genitora informa que tem observa-
qualquer outro sintoma associado. Após ter rea- do o bebê mais inquieto; nega outras alterações.
lizado uma radiografia de quadril, foi identifica- O bebê usa aleitamento materno exclusivo. Para
da imagem de hipotransparência subcondral em higiene, utiliza sabonete neutro. Nega febre e
forma de “crescente” (sinal de Caffey) na região outras alterações. No momento, ativo, hidratado,
medial da epífise, por provável necrose avascular afebril; sem outras alterações ao exame, exceto
da epífise femoral, conforme consta no laudo. O ressecamento na pele da face, principalmente,
provável diagnóstico nesse caso é de: nas regiões malares. Indique qual a faixa etária
de surgimento da principal suspeita diagnóstica
A) Epifisiólise. para casos como este:
B) Doença de Legg-Calvé-Perthes.
A) Antes dos 5 anos de idade
C) Doença de Osgood-Schlatter.
B) Durante a adolescência.
D) Displasia do desenvolvimento do quadril.
C) No período neonatal.
E) Doença de Sever.
D) Na fase escolar.

QUESTÃO 73.

Um lactente apresenta crises convulsivas em


espasmo, tanto em flexão quanto em extensão,
associadas à deterioração mental e ao atraso do
desenvolvimento neuropsicomotor, e seu ele-
troencefalograma (EEG) revela a presença de
hipsarritmia. Qual a provável síndrome epiléptica
desse lactente?

A) Síndrome de West.
B) Síndrome de Panayiotopoulos.
C) Epilepsia mioclônica juvenil.
D) Síndrome de Lennox-Gastaut.
E) Epilepsia ausência da infância.

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34 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 75. QUESTÃO 77.

Os agentes etiológicos associados à meningi- Menino, 15 meses, é levado à consulta de Pueri-


te bacteriana geralmente são o Streptococcus cultura, sem queixas. Sua mãe levou também o
pneumoniae, Neisseria meningitidis ou Haemo- irmão de 6 anos e, durante a anamnese, o bebê
philus influenzae tipo b. Um dos cuidados com estava inquieto e tentando pegar o celular em
os pacientes diagnosticados com meningite bac- que o irmão digitava. A genitora reclama com o
teriana é avaliar a necessidade de realização de filho mais velho, para que entregue o aparelho ao
profilaxia medicamentosa com antibioticotera- bebê a fim de que este permaneça quieto. Esta
pia para os contactantes, a depender de alguns situação levou o médico a questionar sobre uso
fatores, como tipo de contato e agente etiológico de celular e outras telas pelas crianças e consta-
relacionado. Entre os agentes etiológicos citados, tou que o bebê assiste à TV por longo período,
quais deles podem necessitar de profilaxia com sentado no carrinho, acompanhado de seu irmão
antibioticoterapia? e, sempre que “”necessário””, utiliza também os
vídeos musicais infantis disponíveis no celular,
A) Haemophilus influenzae tipo b; Neisseria me- principalmente quando está fora de casa. A reco-
ningitidis. mendação da Sociedade Brasileira de Pediatria
B) Neisseria meningitidis; Streptococcus pneu- (SBP), quanto à exposição de telas durante a pri-
moniae. meira infância, é:

C) Streptococcus pneumoniae; Haemophilus in- A) Não é recomendada a exposição de menores


fluenzae tipo B. de dois anos a telas.
D) Somente Streptococcus pneumoniae. B) Exposição de menores de dois anos a telas
E) Somente Neisseria meningitidis. deve ser limitado a 1 hora por semana.
C) É admissível o uso de telas com videoclipes in-
fantis a partir dos 9 meses de idade.
QUESTÃO 76.
D) Exposição a telas para menores de dois anos
De acordo com o algoritmo para bradicardia em somente deve ocorrer às refeições.
pediatria, para um paciente que apresenta bradi-
cardia associada a sinais de choque após ser mo-
nitorizado, a conduta adequada é

A) Iniciar ressucitação cardiopulmonar


B) Administrar atropina.
C) Administrar epinefrina.
D) Realizar cardioversão.
E) Realizar oxigenação e ventilação adequadas.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 35

QUESTÃO 78.

Recém-nascido, no segundo dia de vida apresen-


ta sopro sistólico leve, audível na axila esquerda
e frequência menor em pulsos nos membros
inferiores. Nasceu a termo, com peso adequado
para a idade gestacional. Observa-se divergência
maior que 20mmHg entre a Pressão Arterial afe-
rida no membro superior direito e nos membros
inferiores. Diante do caso, indique o diagnóstico
provável:

A) Coarctação da Aorta
B) Comunicação Interatrial.
C) Comunicação Interventricular.
D) Persistência do Canal Arterial.

QUESTÃO 79.

Lactente de 8 meses, sexo masculino, vem para


consulta de rotina acompanhado da mãe. Ela
refere que notou lesões na pele da criança há 7
dias, predominantemente em tronco e mem-
bros, muito pruriginosas, principalmente à noite.
Quando questionada em relação a outros sinto-
mas associados, mãe nega febre, sintomas respi-
ratórios ou gastrointestinais. A carteira de vacina-
ção da criança tem os seguintes registros: BCG 1
dose; Hepatite B 1 dose; Poliomielite (VIP inativa-
da) 3 doses; Rotavírus Humano 2 doses; DTP + HiB
+ HB (Penta) 3 doses; Pneumo 10 valente 2 doses;
Meningo C 2 doses. Ao exame, é observado o se-
guinte rash cutâneo. Assinale a alternativa que
A) Varicela-zóster; anti-histamínicos, compres-
apresenta o correto agente etiológico das lesões
sa fria para aliviar o prurido e higiene da pele
com a apropriada proposta terapêutica.
com água e sabão.
B) Herpes simplex (HSV); aciclovir intravenoso.
C) Sarcoptes scabiei; creme de permetrina 5% e
anti-histamínicos para alívio do prurido
D) Streptococcus pyogenes; mupirocina tópica e
higiene das lesões com água e sabão.
E) Staphylococcus aureus; cefalexina via oral.

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36 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 80. A) As características da tumoração e as altera-


ções laboratoriais sugerem origem neoplásica.
Criança de 1 ano e 6 meses, previamente hígida, A conduta apropriada é ampliar a investigação
sexo feminino, dá entrada ao prontosocorro com laboratorial com exames de lise tumoral e soli-
queixa de abaulamento em região cervical es- citar avaliação da especialidade com urgência.
querda acompanhado de febre de até 38,5 ºC e
B) O tempo de início e duração dos sintomas su-
irritabilidade há 3 dias. Familiares referem que a
gerem tumoração de origem congênita. Soli-
criança vinha bem, exceto por leve quadro de in-
citar ultrassonografia cervical e avaliação da
fecção de vias aéreas superiores (IVAS) há 1 sema-
especialidade.
na. Negam vômito, diarreia ou dificuldade para
se alimentar e ingerir líquidos. Ao exame: Criança C) O quadro clínico e o tamanho da tumoração
em bom estado geral, presença de tumoração sugerem adenopatia relacionada à doença de
em região cervical esquerda que pode ser apre- Kawasaki. Deve-se ampliar investigação labo-
ciada na figura a seguir. Móvel e dolorosa à palpa- ratorial, solicitar ecocardiograma e considerar
ção, medindo aproximadamente 2 cm, de consis- prescrição de gama-globulina.
tência fibroelástica. Restante do exame normal, D) O quadro clínico e laboratorial sugere adenite
incluindo ausência de outras tumorações ou si- bacteriana. A conduta apropriada é prescrição
nais de meningismo. Optou-se pela coleta dos de antibioticoterapia e seguimento ambula-
seguintes exames: Hemograma: Hb 12,7 Ht 37% torial para observação de adequada resposta
Leucócitos 23000 (60% neutrófilos, 25% linfócitos, terapêutica.
13% monócitos, 2% eosinófilos) Plaquetas 220000.
E) A história e o exame físico sugerem abscesso
Proteína C reativa: 40 mg/dL. De acordo com o
odontogênico. A criança deve ser internada
quadro clínico-laboratorial apresentado, assinale
para antibioticoterapia intravenosa e avaliação
a alternativa correta.
odontológica.

QUESTÃO 81.

O câncer de vulva representa 3-5 % das neopla-


sias ginecológicas malignas, chegando até 8%,
em razão do aumento da expectativa de vida. Em
relação ao câncer de vulva, assinale a alternativa
correta.

A) Menarca precoce e menopausa tardia são fa-


tores de risco.
B) A via carcinogênica mais importante é a HPV
induzida.
C) O sintoma mais comum é o prurido de longa
duração.
D) O carcinoma escamoso de vulva queratinizan-
te é o que ocorre em mulheres jovens.
E) O atual sistema de estadiamento é clínico.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 37

QUESTÃO 82. QUESTÃO 84.

Mulher, 43 anos de idade, IIG I parto cesáreo há Mulher, 42 anos de idade, nuligesta, refere urgên-
5 anos e 1 parto vaginal há 1 ano, refere bola na cia miccional há 6 meses. Refere também acor-
vagina com dificuldade de es- vaziamento vesical dar 2 vezes à noite para urinar. Nega comorbida-
e urgência miccional desde o parto. Nega incon- des. Qual é o diagnóstico mais provável?
tinência urinária e noctúria. HI: obstipada. O diag-
nóstico mais provável, dentre os abaixo, é A) Infecção do trato urinário de repetição.
B) Síndrome da bexiga hiperativa.
A) prolapso parede vaginal anterior.
C) Síndrome da dor vesical.
B) síndrome da bexiga hiperativa.
D) Síndrome uretral.
C) prolapso de parede vaginal posterior.
D) prolapso de cúpula vaginal.
QUESTÃO 85.
E) bexiga neurogênica flácida.

Mulher, 35 anos, sem histórico familiar de câncer


de mama ou ginecológico, sem queixas mamá-
rias, comparece ao consultório, pois está com
QUESTÃO 83. medo de ter câncer de mama após ter visto re-
portagem sobre o caso “”Angelina Jolie””. Exame
Mulher de 32 anos refere dismenorréia intensa e físico: mamas normais. De acordo com as reco-
sangramento vaginal intenso durante o período mendações publicadas pela FEBRASGO e pela
menstrual. Nega: uso de medicamentos e trau- Sociedade Brasileira de Mastologia de 2017, a
mas. Exame físico: hipocorada 2+/4, PA= 90/60 conduta mais adequada é:
mmHg, pulso= 76 pulsações por minuto. Exame
A) realizar apenas US de mamas nesse momento
especular e toque vaginal bimanual sem alte-
e mamografia anual após os 40 anos
rações. Ausência de lesões em órgãos genitais
externos. Exames complementares: Beta-HCG B) apesar da paciente estar assintomática, iniciar
negativo (gonadotrofina coriônica humana), he- rastreio mamográfico anual imediatamente
moglobina= 8.2 g/dl, plaquetas= 250 000 / mm3 ,
C) realizar mamografia anual a partir dos 40 anos
ressonância magnética da pelve mostrando zona
e complementar com US apenas se necessário
funcional espessada, sem outras alterações. Den-
tre as alternativas abaixo o diagnóstico mais pro- D) iniciar rastreio anual com mamografia nesse
vável é: momento e US de mamas a partir dos 40 anos

A) Neoplasia de endométrio.
B) Espessamento endometrial.
C) Miomatose uterina.
D) Pólipo endometrial.
E) adenomiose.

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38 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 86. QUESTÃO 88.

Mulher, 28 anos, G2P2A0, apresenta aumento do O planejamento pré-concepcional deve preceder


número de dias de sangramento menstrual com a gravidez, como um investimento. Uma porcen-
fluxo muito aumentado e anemia. Realizou in- tagem significativa de gestações não é planejada
vestigação que revelou mioma submucoso con- e potenciais danos ao desenvolvimento fetal po-
firmado com histeroscopia com pontuação LAS- dem surgir antes mesmo da gravidez ocorrer. Um
MAR 3. Deseja engravidar ainda. Qual a melhor homem transgênero de 28 anos de idade, com
conduta? relacionamento homoafetivo, procura o serviço
especializado com desejo de gravidez. Possui ca-
A) Uso de análogo de GnRh com ressecção histe- tamênios regulares, nega tentativa de gravidez
roscópica a seguir pregressa, nega comorbidades e nega hormo-
B) Miomectomia laparotômica nização. Em relação ao desejo gestacional nesse
paciente em específico, a conduta mais adequa-
C) Miomectomia por videolaparoscopia
da quanto ao planejamento pré-concepcional é:
D) Ressecção histeroscópica com ressectoscópio
A) Indicar fertilização in vitro com útero de subs-
E) Histerectomia vaginal
tituição, pois se trata de um homem transgê-
nero.

QUESTÃO 87. B) Indicar início de hormonização para aumentar


a possibilidade de gestação espontânea e en-
Mulher , 51 anos, de menopausa há 3 anos, com caminhar para pré-natal de alto risco quanto
queixa de sangramento uterino recorrente, em beta Hcg positivo.
pequena quantidade, há 3 meses. Na maioria C) Indicar seguimento em pré-natal de risco ha-
das vezes, os episódios de sangramento iniciam bitual e sugerir suplementação de ácido fólico
durante ou após as relações sexuais. A paciente para o paciente já no período préconcepcio-
é diabética e faz uso de insulina. Traz dois resul- nal.
tados normais de exames citopatológicos do colo
uterino realizados nos últimos 2 anos, sendo o úl- D) Indicar ovodoação e sugerir utilização do ga-
timo há 9 meses. Exame físico: estado geral bom, meta masculino do paciente para implanta-
hemodinamicamente estável, normocorada. Ao ção no seu cônjuge.
exame especular, visualiza-se lesão de aspecto E) Encaminhar o casal para serviço de adoção,
polipoide de aproximadamente 2 cm se exterio- pela inviabilidade de gravidez em homem
rizando pelo orifício externo do colo uterino, não transgênero com relacionamento homoafeti-
sendo possível visualizar a lesão em toda sua ex- vo.
tensão.

A conduta indicada é

A) Solicitar histeroscopia diagnóstica.


B) Eealizar exérese imediata da lesão com pinça.
C) Realizar eletrocauterização da lesão.
D) Iniciar tratamento com solução de ácido triclo-
roacético

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 39

QUESTÃO 89. QUESTÃO 90.

Paciente de 56 anos, nuligesta, com aumento do L.N.O., 54 anos, menopausada há 3 anos, com an-
volume abdominal há 3 meses associado a aste- tecedente familiar (irmã) com câncer de mama,
nia e emagrecimento, tem apresentado dificul- portadora de síndrome varicosa de membros in-
dade para evacuar e obstipação intestinal, com feriores. Submetida à exérese de fibroadenoma
períodos de diarreia eventualmente. Ao exame benigno há 4 anos. Refere fogachos, irritabilida-
físico, você identifica ascite moderada e massas de, fadiga, cansaço e deseja realizar terapia hor-
ovarianas bilaterais, palpáveis até pouco acima da monal. Assinale a alternativa que apresenta a me-
cicatriz umbilical. lhor orientação para essa paciente.

Tomografia de tórax, abdome e pelve: Massas A) Lesões benignas de mama nunca contraindi-
ovarianas bilaterais, espessamento do omento cam TH.
sugestivo de carcinomatose. Nódulo peri-hepáti-
B) Antecedentes familiares contraindicam a TH.
co de 2 cm. Ascite em moderada quantidade.
C) A terapia hormonal deve ser utilizada, inde-
CA 125: 1550​ pendente dos antecedentes.
D) Os riscos e benefícios da terapia hormonal de-
CA 19.9: 18​
vem ser discutidos com a paciente.
CEA: 3,4.​ E) A terapia hormonal por via não oral não dimi-
nui o risco de trombose venosa.
Diante desse caso clínico, assinale a alternativa
correta:​
QUESTÃO 91.
A) O diagnóstico mais provável é câncer do trato
gastrointestinal metastático para ovários, devi-
Uma mulher de 39 anos de idade, com 37 sema-
do a bilateralidade e perfil de marcadores tu-
nas de gestação, IVG, IIIP, IMC pré-gestacional=30,
morais.​
com um filho anterior apresentando cardiopatia
B) O diagnóstico mais provável é o câncer de ová- congênita e peso ao nascimento de 4.120 g, che-
rio, sendo o tipo histológico mais prevalente, o ga ao pronto-socorro com óbito fetal. O diagnós-
adenocarcinoma seroso de alto grau. Antes de tico da gestante e o mecanismo causal do óbito
instituir o tratamento, é imprescindível a reali- provavelmente são, respectivamente:
zação de confirmação histopatológica.​
A) Diabetes tipo II e hiperinsulinismo gerando hi-
C) O diagnóstico mais provável é câncer de ová-
poglicemia fetal.
rio. O tipo histológico mais frequente é o ade-
nocarcinoma endometrioide do ovário. B) Obesidade e cardiopatia por cromossomopa-
tia.
D) O perfil de marcadores tumorais confirma o
diagnóstico adenocarcinoma seroso do ovário C) Aumento da hemoglobina glicada e anemia
e permite instituir o tratamento quimioterápi- fetal.
co. Nesse contexto clínico, não é aconselhável D) Diabetes gestacional e poliglobulia levando à
aguardar confirmação histopatológica.​ trombose.

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40 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 92. QUESTÃO 94.

Uma gestante de quarenta anos de idade, se- Paciente de 47 anos, sexta gestação, com 32 se-
cundigesta, com antecedente de miomectomia manas e feto com malformação. Foi admitida no
há cinco anos, sem acompanhamento pré-natal hospital em trabalho de parto prematuro. Ime-
prévio, e com altura uterina de 42 cm, deu entra- diatamente após o parto, evoluiu com dispneia
da no pronto-socorro da maternidade. Encontra- de início súbito. Ao exame: PA = 70/50 mmHg, FC
va-se em trabalho de parto normal, com bolsa = 132 bpm, FR = 32 ipm e saturação de oxigênio =
rota e contrações uterinas frequentes e intensas, 82% e polidrâminio a ultrassonografia. Foi enca-
caracterizando parto taquitócico. Houve rápida minhada ao CTI, com sinais de choque circulató-
progressão até a dilatação total, quando se obser- rio e insuficiência respiratória aguda. O ecocardio-
vou sangramento vaginal moderado, sem desci- grama com Doppler mostrou pressão estimada
da da apresentação. Com base nesse caso hipoté- da artéria pulmonar de 25 mmHg, a radiografia
tico, assinale a alternativa que apresenta, correta de tórax mostrou infiltração pulmonar bilateral
e respectivamente, o diagnóstico mais provável e difuso. Hemograma: Hb=8,1g/dL, Ht=26%, leucóci-
a conduta a ser adotada. tos=5600, bastonetes = 2, plaquetas 88.000, TTPa
= 60s, e INR = 1,9, mas sem sangramento ativo sig-
A) desproporção cefalopélvica e parto vaginal por nificativo. Qual o principal tipo do choque deter-
vácuo-extração minante para o quadro descrito?
B) descolamento prematuro de placenta e parto
A) Obstrutivo.
a fórcipe de Simpson-Braun
B) Distributivo.
C) rotura uterina e parto a fórcipe de Simpson-
-Braun C) Cardiogênico.
D) rotura do seio marginal e parto cesáreo emer- D) Hipovolêmico.
gencial
E) rotura uterina e parto cesáreo emergencial

QUESTÃO 93.

Qual tratamento deve ser iniciado em gestante


de 20 semanas com diagnóstico de malária não
grave por P. vivax?

A) Primaquina.
B) Tafenaquina.
C) Cloroquina.
D) Artesunato.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 41

QUESTÃO 95. QUESTÃO 96.

Primigesta de 28 anos, com gestação única no Multípara, 37 anos de idade, está em uso de he-
curso da 30a semana. Comparece a consulta de parina de baixo peso molecular (HBPM), em dose
pré-natal, referindo dispneia leve que a acompa- terapêutica, desde 34 semanas de gestação, de-
nha desde o início da gestação. Nas últimas se- vido a um quadro agudo de tromboembolismo
manas, apresentou piora do quadro respiratório, pulmonar (TEP) confirmado por exames de ima-
tendo inclusive náuseas e sudorese fria ao assu- gem. Ela teve um parto normal espontâneo, sem
mir a posição de decúbito dorsal. Além disso, re- complicações, com 39 semanas de gestação. Em
fere edema de membros inferiores que piora ao relação ao manejo pós-parto mais adequado nes-
longo do dia. A paciente está preocupada porque se caso, assinale a alternativa correta.
sua pressão arterial aumentou de 105x60 mmHg
na primeira consulta para 120x80 mmHg na con- A) Mudar para anticoagulante oral 24 horas após
sulta de hoje. Qual a principal hipótese para essa o parto.
paciente? B) Mudar para HBPM em dose profilática e conti-
nuar por 6 semanas após o nascimento.
A) Pré-eclâmpsia.
C) Mudar para HBPM em dose profilática e conti-
B) Doença cardíaca valvar.
nuar por um total de 3 meses a partir do início
C) Tromboembolismo pulmonar. do tratamento.
D) Alterações fisiológicas da gestação. D) Continuar com HBPM em dose terapêutica
por 14 dias após o nascimento.
E) Continuar com HBPM em dose terapêutica
por um total de 3 meses a partir do momento
do início do tratamento.

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42 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

QUESTÃO 97. QUESTÃO 99.

Sandra é tercigesta e está grávida de 30 semanas. P.L.S., 37 anos, primigesta, IG cronológica de 7


Seu filho Jorge, de 9 anos, foi diagnosticado com semanas e 6 dias, veio para o primeiro exame de
sarampo. Seu outro filho André, de 3 anos, não é ultrassom nesta gestação. Identificada imagem
vacinado e está assintomático. Ela não sabe dizer uterina, conforme figura a seguir. De acordo com
se é vacinada ou não. Como bloqueio de contac- a imagem, assinale o diagnóstico correto.
tantes, indica-se:

A) Vacina e imunoglobulina para Sandra, imu-


noglobulina para André e vacina para demais
contactantes.
B) Imunoglobulina para Jorge; vacina para San-
dra, André e demais contactantes.
C) Imunoglobulina para Sandra; vacina para An-
dré e demais contactantes.
D) Vacina para Sandra, André e demais contac-
tantes
E) Imunoglobulina para Sandra, André e Jorge;
vacina para os demais contactantes.

A) Gestação única.
QUESTÃO 98.
B) Gestação gemelar dicoriônica e diamniótica.

A respeito dos procedimentos invasivos realiza- C) Gestação gemelar dicoriônica e monoamnióti-


dos em medicina fetal, assinale a alternativa cor- ca.
reta.
D) Gestação gemelar monocoriônica e diamnióti-
ca.
A) A amniocentese pode ser realizada a partir da
12a semana de gestação. E) Gestação gemelar monocoriônica e monoam-
niótica.
B) Após procedimentos invasivos, é necessário
realizar profilaxia anti-D nas gestantes RH ne-
gativo.
C) A cordocentese tem taxa de perda fetal de
0,3% a 0,5%.
D) A amniocentese transplacentária aumenta a
taxa de perda fetal.
E) A biópsia de vilo corial tem baixa taxa de perda
gestacional (0,2%), contudo a taxa de mosai-
cismo é de 10%.

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SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023 43

QUESTÃO 100.

Mulher, 25 anos, com atraso menstrual de 10 dias,


comparece à emergência referindo cólicas mode-
radas. Nega disúria, febre ou sangramento vagi-
nal. Na consulta, foram solicitados exames, cujos
resultados são os seguintes: ß-hCG sérico de 1.100
mUI/ml e ultrassonografia transvaginal com en-
dométrio ecogênico medindo 17 mm; ausência
de saco gestacional visível e imagem compatível
com corpo lúteo em anexo direito; hemograma e
exame qualitativo de urina normais. Consideran-
do o quadro descrito, o provável diagnóstico e a
conduta adequada são, respectivamente,

A) Abortamento incompleto; analgesia e repetir


a ultrassonografia transvaginal em 48 horas.
B) Ameaça de abortamento; analgesia e repetir a
ultrassonografia transvaginal em 7 dias.
C) Gravidez inicial; analgesia e repetir a dosagem
de ß-hCG em 48 horas.
D) Gravidez ectópica; analgesia e repetir a dosa-
gem de ß-hCG em 48 horas.

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44 SIMULADO HIIT | R1 | AGOSTO | 2023

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