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SIMULADO HIIT
R1
CADERNO DE RESPOSTAS
AGOSTO | 2023
GABARITO
1 26 51 76
2 27 52 77
3 28 53 78
4 29 54 79
5 30 55 80
6 31 56 81
7 32 57 82
8 33 58 83
9 34 59 84
10 35 60 85
11 36 61 86
12 37 62 87
13 38 63 88
14 39 64 89
15 40 65 90
16 41 66 91
17 42 67 92
18 43 68 93
19 44 69 94
20 45 70 95
21 46 71 96
22 47 72 97
23 48 73 98
24 49 74 99
25 50 75 100
QUESTÃO 1.
QUESTÃO 3. QUESTÃO 4.
Uma jovem de 25 anos, com diagnóstico prévio Um paciente é admitido após sofrer traumatis-
de epilepsia, vai à consulta devido a quadro de mo craniano. A tomografia computadorizada de
dor de cabeça pulsátil, unilateral, de moderada crânio é mostrada a seguir. Em relação às condi-
a forte intensidade, associada a náuseas, sem vô- ções apresentadas, sabe-se que:
mitos, sem fonofobia ou fotofobia. Tem apresen-
tado crises de cefaleia durante 4 dias por semana.
Ela está usando fenobarbital e anticoncepcional
oral. A melhor opção terapêutica para substituir
o fenobarbital é
A) Topiramato.
B) Carbamazepina.
C) Ácido valproico.
D) Fenitoína.
QUESTÃO 5. QUESTÃO 6.
No que se refere às drogas no tratamento das Homem de 56 anos, com história de refluxo gas-
doenças dispépticas, assinale a alternativa correta. troesofágico de longa data e uso irregular de ini-
bidor de bomba de prótons, apresenta piora do
A) No tratamento da doença dispéptica, não é re- quadro com queimação retroesternal. Paciente
comendável uso, a longo prazo, de antagonis- nega emagrecimento nesse período. A endosco-
ta de receptores de histamina (ranitidina), em pia digestiva alta (EDA) mostra esôfago de Bar-
razão de arritmia cardíaca. rett, sendo submetido a múltiplas biópsias eso-
B) Os IBPs são normalmente prescritos para uso fagianas, com diagnóstico revisado e confirmado
diário, apesar de as bombas protônicas fica- de displasia de alto grau. Nesse caso, a melhor
rem bloqueadas por até 48 horas sem reposi- conduta será:
ção.
A) esofagectomia transhiatal e reavaliar com EDA
C) Os inibidores de bomba de prótons (IBPs) e TC de tórax em 30 dias
diminuem a secreção do ácido gástrico por
B) terapia endoscópica com ablação de mucosa
atuação nos receptores de gastrina da célula
e repetir EDA em 3 meses
parietal.
C) uso regular de inibidor de bomba de prótons e
D) O uso prolongado de IBPs pode levar à de-
repetir EDA em 3 meses
mência por deficiência de absorção de ferro
pelo trato digestivo. D) uso de altas doses de famotidina e repetir EDA
em 30 dias
E) Os antagonistas do receptor 5-HT3 seletivo
(ondansetrona) atuam no sistema nervoso
central apenas em apresentação injetável.
QUESTÃO 7.
QUESTÃO 8. QUESTÃO 9.
Asma é uma doença que afeta cerca de 241 mi- Uma paciente de 33 anos de idade, com uveíte,
lhões de pessoas no mundo e, apesar dos tra- foi encaminhada ao reumatologista por seu oftal-
tamentos disponíveis, permanece como uma mologista. A paciente encontrava-se previamen-
importante causa de morbimortalidade. Reco- te hígida, com baixa da acuidade visual bilateral,
nhecer as variáveis associadas ao maior risco de vermelhidão e dor ocular. No exame físico, sem
morte por asma é importante para o manejo dos outras alterações. A carta do oftalmologista rela-
pacientes. Sobre os fatores que estão associados tava que, na avaliação oftalmológica, a pacientea-
a um maior risco de morte por asma, analisar os presentara panuveíte bilateral. Com base nesse
itens abaixo: caso hipotético, assinale a alternativa correta.
Uma paciente de 40 anos vinha observando há Mulher de 23 anos de idade é avaliada com o rela-
alguns anos que a ponta dos dedos ficava arro- to de 1 semana de fraqueza muscular. O histórico
xeada ao lavar as mãos em água fria. Nos últimos médico é significativo para enxaqueca crônica,
meses, passou a referir intensa fadiga, edema e em uso de amitriptilina, propranolol, sumatripta-
dor nas mãos e enrijecimento da pele das mãos no e aspirina. Os sinais vitais são normais; IMC: 18
e antebraços, além de limitação na abertura da kg/m2. O restante do exame físico é normal. Exa-
boca. Foi examinada pelo médico que solicitou mes séricos: sódio: 142 mEq/L; potássio: 3,1 mEq/L;
alguns exames. Assinale a alternativa CORRETA cloreto: 120 mEq/L; bicarbonato: 15 mEq/L. Análise
com relação à interpretação desses exames: da urina: sódio: 18 mEq/L; potássio: 8,0 mEq/L; clo-
reto: 32 mEq/L. A causa mais provável da acidose
A) Se o FAN vier positivo, deve-se pensar em as- metabólica desse paciente é:
sociação com lúpus eritematoso sistêmico
A) Evento adverso do propranolol.
B) Os anticorpos antitopoisomerase e anticentrô-
mero têm sensibilidade elevada, mas são pou- B) Indução de vômitos.
co específicos para o diagnóstico de esclero-
C) Nefropatia perdedora de sal.
dermia, pois comumente são encontrados em
pacientes com fenômeno de Raynaud isolado. D) Toxicidade por salicilato.
Paciente internou-se com história de fadiga e Mulher de 32 anos, recém-casada e com planos de
fraqueza muscular especialmente em membros engravidar nos próximos meses procurou serviço
inferiores, há cerca de 40 dias. Ao interrogatório de endocrinologia preocupada com elevação dos
complementar, negava qualquer outro sintoma níveis de prolactina, solicitada durante consulta
ou sinal, bem como uso de drogas lícitas e ilícitas de rotina com ginecologista. Assintomática, com
e distúrbio alimentar. Ao exame físico, apresenta- ciclos menstruais regulares. Negava galactorreia,
va pressão de 105/60 mmHg, frequência respira- cefaleia, alteração visual e uso de qualquer me-
tória de 16 irpm, temperatura de 36,7 °C. Ausência dicação nos últimos 3 meses. Foi solicitada pela
de edema. Os demais exames estavam sem anor- endocrinologista nova dosagem de prolactina,
malidades. Os resultados do ECG e dos exames com valor de 181 ng/ml, assegurando ausência
laboratoriais liberados mostraram: Creatinina sé- de estresse por punção venosa excessiva. Qual é
rica de 1,2 mg/dL; ureia de 40 mg/dL; Na de 133 a melhor conduta para essa paciente, de acordo
mEq/L; Cloro de 81 mEq/L; Mg de 2,0 mEq/L; pH com os guidelines da endocrine society?
7,50; HCO₃ de 34 mEq/L e PaCO₂ de 46 mmHg.
Além da solicitação da dosagem do principal ele- A) Iniciar tratamento com agonista dopaminér-
trólito implicado no quadro, qual é o próximo exa- gico, de preferência cabergolina, para não
me mais indicado para prosseguir a investigação comprometer fertilidade.
diagnóstica? B) Solicitar função tireoidiana para excluir hiperti-
reoidismo como causa da hiperprolactinemia.
C) Solicitar diluição da amostra sérica para elimi-
nar o “”efeito gancho””.
D) Avaliar a presença de macroprolactina pela
técnica de precipitação por polietilenoglicol
(PEG).
A) Sódio urinário.
B) Potássio urinário.
C) Cortisol urinário livre.
D) Relação aldosterona/renina plasmática.
QUESTÃO 14.
Homem de 34 anos apresenta dispneia durante Homem, 74 anos, foi diagnosticado com adeno-
consulta ambulatorial de retorno pós-operatório carcinoma de próstata Gleason 8 (4+4) há três
ortopédico e é encaminhado para o PS. AP: fra- anos após identificar aumento de PSA em exa-
tura de tornozelo esquerdo há 25 dias, necessitou mes de rotina. Foi submetido à prostatectomia
internação para correção cirúrgica e recebeu alta radical e o estadiamento patológico foi definido
há 20 dias. Ao chegar no PS foi avaliado com ul- como pT3N0M0. O PSA, 60 dias após a cirurgia,
trassonografia beira-leito e protocolo BLUE. Os foi 0,003ng/ml. Optou-se por realizar somente se-
achados esperados que confirmariam a principal guimento. Há dois meses, iniciou com dores na
hipótese diagnóstica são: região dorsal e também na região pélvica. As do-
res tornaram-se progressivamente mais intensas,
A) ausência de deslizamento pleural à esquerda, sendo prescrita analgesia. Sem melhora, procu-
pulmão com padrão B à direita e veia poplítea rou novo atendimento médico. Nessa ocasião, o
esquerda compressível PSA estava 48ng/ml e exames de imagem evi-
B) presença de deslizamento pleural bilateral, denciavam múltiplas lesões osteoblásticas, prin-
pulmão com padrão A bilateral e veia poplítea cipalmente em esqueleto axial. Foi iniciado anta-
esquerda não compressível. gonista LHRH e, após duas semanas, o paciente já
apresentava melhora das dores. Vem à consulta
C) presença de deslizamento pleural bilateral,
com seu oncologista trazendo novo PSA: 4,5ng/
pulmão com padrão B e veia poplítea esquer-
ml coletado há três dias. Entretanto, refere retor-
da não compressível
no da dor em região dorsal associada à fraqueza
D) ausência de deslizamento pleural à direita, pul- nas pernas e dificuldade de caminhar, necessi-
mão com padrão A à direita e padrão B à es- tando de auxílio. Em relação ao diagnóstico mais
querda e veia poplítea esquerda compressível. provável, a melhor conduta neste momento é:
Mulher, 60 anos, apresenta cansaço progressi- Homem de 22 anos relata astenia, anorexia e sur-
vo há 4 meses. Exames laboratoriais iniciais: Ht gimento de máculas eritematosas em palmas
= 22%; Hb = 7g/dL; volume corpuscular médio das mãos e plantas dos pés há 1 semana. Há dis-
(VCM) = 115fL; leucócitos = 2.500/mm3; plaquetas creta descamação fina em colarete ao redor de
= 65.000/mm3; reticulócitos normais; bilirrubina = algumas lesões. Nega dor ou prurido associados
1,5mg/dL com predomínio de indireta; e LDH ele- às lesões, bem como surgimento de lesões em
vada. Pode-se afirmar que, provavelmente, o es- outras áreas. Antecedentes: Espondiloartropatia
fregaço periférico revelará: HLA-B27 positiva com diagnóstico há 6 anos, em
uso contínuo de naproxeno + esomeprazol, sem
A) Esferócitos. intercorrências desde o início do tratamento. Re-
B) Macroovalócitos. lacionamento fixo com namorada, com relações
esporádicas desprotegidas com outra parceira
C) Drepanócitos.
nos últimos três meses. Feito o diagnóstico, qual
D) Dacriócitos. a conduta correta para a hipótese mais provável?
A) Sulfato ferroso.
B) Anfotericina B.
C) Hidroxiureia.
D) Complexo B e ácido fólico.
Uma mulher de 21 anos, vítima de atropelamento Homem, 22 anos, previamente hígido sofreu aci-
em via pública, chega ao pronto-socorro com co- dente automobilístico. Chega à emergência em
lar cervical, imobilizada em prancha longa. Foi in- choque hipovolêmico, sendo submetido a res-
tubada no local, pelo médico socorrista, devido a suscitação volêmica e recebendo várias unidades
alteração do nível de consciência (Glasgow: 6). Na de concentrado de hemácia. Levado a sala de
sala de emergência: pulso: 128 bpm, pressão ar- operação, quando durante a cirurgia encontrou-
terial: 90 X 60 mmHg, saturação de O2: 89%, ven- -se extensa lesão hepática. Realizada manobra
tilada manualmente. A ausculta pulmonar está de Pringle que não foi suficiente para diminuir o
normal à direita, mas o murmúrio vesicular está sangramento.
muito diminuído em todo o hemitórax esquerdo.
Não tem desvio de traqueia nem estase jugular. A conduta mais adequada para esse paciente,
Qual é a primeira medida que deve ser tomada? neste momento, é:
A) Punção torácica no 2o espaço intercostal es- A) controlar danos com compressas e transferir
querdo, na altura da linha hemiclavicular. para UTI.
B) Radiografia de tórax (AP) na sala de emergên- B) solicitar um bisturi ultrassônico para a hemos-
cia. tasia e terminar a cirurgia.
A respeito da apendicite aguda, julgue as alterna- Paciente feminina, de 80 anos, tabagista, com de-
tivas e marque a **incorreta:** mência leve, usuária crônica de antiinflamatório
não esteroidal por artrose do joelho, foi trazida à
A) Escores como o de Alvarado, são a sistema- Emergência por dor abdominal difusa com início
tização dos achados clínicos e laboratoriais há 36 horas, sinais de irritação peritoneal, taqui-
que sedimentam a suspeição diagnóstica da cardia hipotensão, confusão mental e sinais de
apendicite. Sua aplicação em quadros preco- má perfusão periférica. Uma vez estabelecido o
ces possui maior acurácia. diagnóstico de abdômen agudo perfurativo, qual
B) O manejo conservador da apendicite é pos- a principal hipótese diagnóstica, abordagem ci-
sível através do uso de antimicrobianos com rúrgica e tratamento?
cobertura adequada e de exames de imagem
A) Úlcera péptica perfurada - videolaparoscopia -
que demonstrem achados específicos, os
ulcerorrafia com vagotomia troncular
quais devem ser individualizados. Este mane-
jo não deve ser encarado como rotina, pois é B) Úlcera péptica perfurada - laparotomia - ulce-
justamente o atraso diagnóstico e a conduta rorrafia
inadequada que são os fatores de risco para
C) Isquemia intestinal - videolaparoscopia - ente-
aumento da morbimortalidade desta doença.
rectomia
C) Anatomopatológico evidenciando adenocar-
D) Diverticulite aguda perfurada - laparotomia -
cinoma levam a indicação de colectomia di-
colectomia com colostomia (sem anastomose)
reita com linfadenectomia, após realização de
toda rotina de estadiamento.
D) Anatomopatológico de apêndice evidencian- QUESTÃO 27.
do tumores neuroendócrinos de alto grau, le-
sões maiores que 2cm ou lesões acometendo Acerca das hérnias da região inguinal, assinale a
o ceco devem ser tratados com colectomia di- alternativa CORRETA.
reita e linfadenectomia. Para lesões menores,
de baixo grau e não acometimento da base do A) O tratamento cirúrgico da hérnia inguinal é
apêndice a conduta expectante é opção. obrigatório.
B) Nos pacientes jovens e assintomáticos, o trata-
mento cirúrgico pode ser questionado.
C) O tratamento cirúrgico das hérnias femorais
só deverá ser realizado em pacientes sintomá-
ticos.
D) A correção por vídeo (TAAP) tem recidiva me-
nor que a técnica de Lichtenstein.
E) A dor crônica pós-operatória não é argumento
para a escolha do tratamento.
Homem, 60 anos de idade, é trazido ao PS vítima Paciente de 45 anos, sexo feminino, internado em
de trauma penetrante na parede torácica ante- UTI, no segundo dia pós-operatório de hepatec-
rior, com suspeita de ferimento cardíaco. Frente à tomia direita (aberta) para ressecção de tumor
necessidade de toracotomia na sala de emergên- hepático. Está em UTI, consciente, estável hemo-
cia, qual é a via de acesso preferencial? dinamicamente, eupneica, com cateter central
passado em veia jugular direita no intraop (sem
A) Toracotomia anterolateral esquerda. sinais de hiperemia ou secreção), sonda vesical
B) Toracotomia posterolateral esquerda. de demora passada no preop (urina clara). Apre-
sentou picos febris de 39°C (2 picos) nas últimas
C) Toracotomia posterolateral direita.
24 horas. Hemograma com 17.000 leucócitos (8
D) Toracotomia anterolateral direita. bastões). Dreno abdominal apresenta débito de
200mL em 24 horas. Sero-hemático. Exame físico
abdominal e da ferida operatória não identificam
QUESTÃO 29. alterações. Sobre este caso, podemos afirmar:
Na cirurgia bariátrica é fundamental a prevenção A) Uma investigação ampla dos focos infeccio-
adequada do tromboembolismo pulmonar. Po- sos/inflamatórios deve ser realizada, envolven-
de-se afirmar que a melhor estratégia é o uso: do também focos à distância, como a atelecta-
sia pulmonar.
A) de meia elástica de média compressão e a
B) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
deambulação precoce
rúrgico superficial, sendo um ultrassom de ab-
B) profilático de heparina de baixo peso molecu- dome a beira leito a melhor maneira de confir-
lar e a deambulação precoce mar o diagnóstico.
C) de compressor pneumático e de meia elástica C) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
de média compressão rúrgico profundo, sendo uma tomografia indi-
D) de heparina em dose plena e de meia elástica cada para confirmar o diagnóstico.
de média compressão D) Provavelmente se trata de infecção de sítio ci-
rúrgico órgão-espaço, sendo um ultrassom a
beira leito indicado para confirmar o diagnós-
tico.
Mulher de 55 anos, branca, professora, natural e Mulher, 36 anos de idade, constipada crônica,
procedente de São José do Rio Preto. Refere que procura o ambulatório de cirurgia geral com qua-
há 40 dias está apresentando hematoquezia e dro de dor anal há 15 dias que piora ao evacuar.
dor anal de forte intensidade às evacuações. Re- Refere episódio de sangramento vivo intermiten-
fere constipação intestinal crônica e nega ano- te em pequena quantidade após as evacuações e
rexia e febre. Relata que o pai teve câncer de reto também notou aparecimento de saliência local.
aos 60 anos de idade. Com base neste caso clíni- À anuscopia, observa-se mamilo hemorroidário
co, assinale a alternativa CORRETA: localizado às 7 horas, acima da linha pectínea,
que se prolapsa aos esforços e se reduz apenas
A) O diagnóstico mais provável é fissura anal pri- manualmente. O provável diagnóstico e o melhor
mária e a biópsia não é recomendada rotinei- tratamento são:
ramente.
A) Hemorroida interna grau I – medidas compor-
B) O diagnóstico mais provável é de uma fissu-
tamentais e correção de hábitos alimentares.
ra anal secundária e a manometria anorretal é
obrigatória. B) Hemorroida interna grau II – escleroterapia.
C) O diagnóstico mais provável é carcinoma espi- C) Hemorroida interna grau III – ligadura elástica.
nocelular de reto e o tratamento é com osto-
D) Hemorroida interna grau IV – desarterialização
mia de proteção.
hemorroidária.
D) O diagnóstico mais provável é adenocarcino-
E) Hemorroida mista – hemorroidectomia aberta.
ma de reto e uma ressonância magnética é
obrigatória
QUESTÃO 33.
QUESTÃO 34.
Que conduta, dentre as abaixo, é mais indicada Um paciente avaliado como grande queimado
para um paciente de 70 anos com quadro de sofrerá efeitos sistêmicos em decorrência da in-
oclusão arterial aguda de origem embólica na bi- júria tecidual ocorrida. Nessa situação, são espe-
furcação femoral, com 10 horas de evolução, que radas as seguintes alterações, EXCETO:
foi trazido à Emergência com perda de motrici-
dade, anestesia e cianose fixa do pé? A) Aumento da permeabilidade intestinal
B) Diminuição da perfusão renal
A) Embolectomia com cateter de Fogarty
C) Imunossupressão
B) Trombólise direcionada por cateter
D) Hipometabolismo.
C) Bypass femoropoplíteo com veia safena ipsila-
teral
D) Amputação no nível da coxa QUESTÃO 39.
A) Ressonância magnética.
B) Broncoscopia.
C) Mediastinoscopia com biópsia.
D) Punção aspirativa com agulha fina da massa.
O Plano Estadual de Saúde (PES) é o principal ins- Acerca do registro em saúde orientado por pro-
trumento de planejamento da gestão estadual blemas (ReSOAP) e do registro médico tradicio-
do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como nal (RMT), também conhecido como história clí-
objetivo orientar as políticas públicas. A partir da nica hospitalar, assinale a alternativa correta.
análise situacional do território, de forma regiona-
lizada, são definidas diretrizes, objetivos e metas A) No registro tradicional, há maior facilidade na
a serem alcançados. A respeito do Plano Estadual busca de informações, por estar estruturado
de Saúde do estado de São Paulo, assinale a alter- em tópicos, como, por exemplo: queixas; his-
nativa correta. tória pregressa da doença atual; interrogatório
sobre diversos sistemas; antecedentes; hipóte-
A) A cobertura da população residente que é be- ses diagnósticas; e conduta.
neficiária de planos de saúde de assistência
B) O registro tradicional permite pensar em um
médica varia de 10% a 20% nas regiões de saú-
número maior de possibilidades diagnósticas,
de do estado de São Paulo.
uma vez que podem ser colocadas hipóteses
B) Em relação ao percentual de internações por interrogadas. Porém, no ReSOAP, não é reco-
capítulos da classificação internacional de mendado que se coloque hipóteses interroga-
doenças (CID 10) segundo faixa etária, as doen- das no item avaliação, privilegiando, com isso,
ças do aparelho respiratório são as mais fre- a descrição de diagnósticos nosológicos.
quentes na faixa etária de 0 à 19 anos de idade.
C) Nos dois tipos de registro, é importante estar
C) A Esperança de Vida ao Nascer no Estado de atento à coleta adequada de informações, fu-
São Paulo é maior para o sexo masculino que gindo-se dos extremos. Coletar muitos dados
para o sexo feminino. sem filtrar aquilo que é necessário para o ra-
ciocínio pode facilitar a perda de informação,
D) A taxa de fecundidade total (o número médio
enquanto coletar poucos dados pode dificul-
de filhos de uma mulher) no estado de São
tar a tomada de decisão, pela falta de informa-
Paulo é superior à taxa de fecundidade total
ções necessárias para a conduta.
no Brasil.
D) Apesar de algumas diferenças em relação aos
E) Em relação ao percentual de internações por
métodos de registro, o ReSOAP também apre-
capítulos da classificação internacional de
senta dificuldade para prestar cuidado pre-
doenças (CID 10) segundo faixa etária, as Neo-
ventivo, pois tem foco no diagnóstico e nos ob-
plasias são as mais frequentes na faixa etária
jetivos imediatos da consulta, sem considerar
de 20 anos de idade a 59 anos de idade.
dados sociodemográficos ou características
pessoais
E) O ReSOAP é utilizado, principalmente, na
atenção primária à saúde, sendo seu uso ina-
dequado em outros níveis de atenção.
Carlos, acadêmico de medicina, ouviu de seu co- Sobre os Conselhos de Saúde, analise as afirma-
lega André, também acadêmico de medicina, tivas a seguir:
que “a atenção primária à saúde pode ser terciá-
ria dependendo do caso”. André justificou sua I. Órgão colegiado, deliberativo e permanente do
afirmativa pelo fato de que ações de reabilitação Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de
podem ser executadas pelas equipes de saúde da governo.
família. A informação recebida por Carlos é:
II. Tem o papel de exercer o controle e a fiscaliza-
A) Correta, pois a reabilitação é uma ação de ção da frequência e do horário dos funcionários
atenção terciária que pode ser executada na do SUS.
prevenção primária.
III. O segmento dos usuários deve ser paritário
B) Incorreta, pois a reabilitação não faz parte da com os demais segmentos. Isso quer dizer que
atenção primária à saúde. 50% dos integrantes do conselho de saúde têm
C) Incorreta, pois a reabilitação é uma ação de que ser usuários, 25% devem ser profissionais
prevenção terciária que pode ser executada de saúde e os outros 25% devem ser gestores e
no nível primário de atenção. prestadores de serviço. IV. Deve funcionar men-
salmente, ter ata que registre suas reuniões e
D) Correta, pois a atenção primária pode ser tanto
infraestrutura que dê suporte ao seu funciona-
secundária quanto terciária, dependendo do
mento.
nível de prevenção utilizado.
Assinale:
Mulher, 19 anos, vem à consulta programada com A organização da agenda é parte essencial da
seu médico de família para abordagem familiar. gestão e da organização do processo de trabalho
Na entrevista, as seguintes informações são ob- em uma unidade de saúde. Tradicionalmente, a
tidas: a paciente índice é solteira, tem duas filhas organização da agenda ocorre por meio da distri-
de 3 e 1 anos, de pais diferentes. Mora com sua buicão de “fichas”, com número restrito de aten-
mãe de 40 anos, separada, com a qual tem uma dimentos. Em contraponto a esse modelo, diver-
relação conflituosa, e com um irmão de 18 anos, sas unidades de saúde passaram a adotar uma
solteiro e gari, na casa da avó de 68 anos, viúva. agenda que possibilita o acesso do paciente no
O irmão tem um filho de 3 meses que não mora momento de sua necessidade ou escolha, reduz
com ele. A paciente está desempregada, assim a demanda reprimida e amplia o acesso do usuá-
como sua mãe, e a família tem como principal rio ao serviço. Esse acesso é também denomina-
renda a aposentadoria da avó. Em relação ao ciclo do de
de vida dessa família, afirma-se:
A) acesso aberto.
I. Apresenta número menor de etapas de desen-
B) acesso ampliado.
volvimento decorrentes do processo de adapta-
ção. C) acesso facilitado.
D) acesso avançado.
II. Encontra-se no estágio 1 - adolescentes/ adulto
jovem solteiro.
A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.
Tendo em vista que as comissões intergestores, o Bebê, sexo masculino, é levado, duas semanas
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Co- após o parto, na maternidade de nascimento,
nass) e o Conselho Nacional de Secretarias Muni- com febre e eritema maculopapular em tronco,
cipais de Saúde (Conasems) fazem parte da ges- palmas e plantas de pés, com secreção nasal se-
tão compartilhada do Sistema Único de Saúde rosanguinolenta e hipocromia de mucosas. A
(SUS), assinale a alternativa correta: mãe não fez pré-natal completo. Um exame da
mãe revela VDRL positivo com título de 1:32. O
A) As Comissões Intergestores Bipartite e Tri- principal motivo para o tratamento de uma ges-
partite são espaços intergovernamentais dos tante, com sorologia para sífilis, com penicilina
quais um dos objetivos é o de fixar diretrizes benzatina, é que
acerca das regiões de saúde.
A) Sendo uma penicilina de depósito, pode ser
B) O Conass é uma entidade de direito público,
feita com intervalo maior de tempo.
sem fins lucrativos.
B) Se associa a menor risco de reação pós-trata-
C) O Conass possui duas câmaras técnicas que
mento por liberação de antígeno.
visam atender às necessidades das Secreta-
rias Estaduais de Saúde, que são a câmara de C) Atravessa bem a barreira placentária e a bar-
atenção primária à saúde e a câmara de aten- reira hematoencefálica do feto.
ção especializada em saúde.
D) Impede a sífilis congênita, mesmo usada no
D) O Conasems é composto por cinco represen- terceiro trimestre da gestação.
tantes, sendo um de cada região de saúde do
País.
E) Ao Conass e ao Conasems é proibido o repasse
de recursos do orçamento geral da União, por
meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxí-
lio no custeio de despesas institucionais.
Leia o parágrafo abaixo, extraído do texto de Eu- Mulher, 76 anos, com diagnóstico de câncer de
gênio Vilaça Mendes. pulmão com metástases ósseas e hepáticas. É in-
dependente para atividades de vida diária, mora
A crise contemporânea dos sistemas de atenção com a filha de 45 anos e neta de 21 anos. Durante
à saúde reflete o desencontro entre uma situação a primeira consulta ambulatorial, acompanhada
de saúde que combina envelhecimento popula- da filha, refere que gostaria de morrer em casa
cional e transição epidemiológica dominada por e está preocupada se isso é possível e como irá
condições crônicas e um sistema de atenção à controlar a dispneia e as dores. Em relação ao
saúde voltado para responder às condições agu- caso relatado, assinale a alternativa INCORRETA:
das e aos eventos agudos decorrentes de agudi-
zações de condições crônicas de forma fragmen- A) A morfina pode ser utilizada para alívio da
tada, episódica, reativa e com foco nas doenças. dispneia, em doses baixas, de horário.
Assinale a alternativa que aponta uma direção
B) Deve-se iniciar tratamento para controle de
para superação desse problema.
dor, associando opioides, analgésicos e drogas
adjuvantes.
A) A população adscrita a cada Unidade de Saúde
é uma limitação para o exercício de Atenção à C) Apesar de ser a primeira consulta, realizar as
Saúde baseada na população, pois as pessoas diretivas antecipadas da paciente, registrando
devem ter liberdade de escolha. em prontuário.
B) A estrutura operacional das Redes de Atenção D) O uso de laxantes nos pacientes que usam
à Saúde pressupõe que o centro de comunica- opioides de horário deve ser iniciado somente
ção da Rede é a atenção hospitalar. se houver constipação.
C) Os sistemas logísticos, incluindo os registros
eletrônicos de prontuário, não fazem parte da
QUESTÃO 51.
estrutura operacional das Redes de Atenção à
Saúde, devido às limitações impostas pela Lei
Considerando os objetivos do desenvolvimen-
Geral de Proteção de Dados.
to sustentável da OMS, além da vacinação com
D) O Modelo de Atenção Crônica (Chronic Care BCG, quais das seguintes ações programáticas
Model) implica reorganização dos serviços de são propostas como estratégias para melhoria
Atenção Primária de forma articulada com os dos indicadores de saúde para a tuberculose?
recursos da comunicação.
A) Tratar sintomáticos respiratórios.
B) Tratar a infecção latente para todos os contra-
tos.
C) Confirmar cura dos casos.
D) Tratar reatores ao teste tuberculínico.
Marlene, 26 anos, vem à consulta com queixas de Um estudo avaliou o desempenho do exame físi-
disúria e polaciúria há dois dias. Relata que per- co no rastreamento de câncer de mama. Foram
cebeu sangue ao secar-se. Você ficou na dúvida a incluídas 2.500 mulheres com adenocarcinoma,
respeito da confiabilidade dos dados da história, comprovado por biópsia (Grupo 1). Também fo-
para definir o diagnóstico de cistite, ou se seriam ram incluídas 5.000 mulheres sem evidência de
necessários exames complementares, como EAS câncer na biópsia de mama (Grupo 2). Ambos os
e urinocultura, e foi fazer uma busca na internet. grupos foram pareados por idade. Os resultados
Você encontra um artigo que menciona que a do exame físico foram positivos em 1.800 mulhe-
combinação de disúria, polaciúria e ausência de res do Grupo 1 e em 800 mulheres do Grupo 2.
corrimento tem um valor preditivo positivo (VPP) Nesse estudo, o valor preditivo negativo do exa-
de 95%. Isto significa que: me físico foi
QUESTÃO 54.
Foi realizado um estudo com o objetivo de iden- Durante a reunião estratégica da sua equipe na
tificar fatores associados à hipertensão arterial UBS, foi relatado que não constavam pessoas
sistêmica (HAS) não diagnosticada entre adultos em tratamento para tuberculose em nenhuma
mais velhos no Brasil. Foram avaliados 5.416 par- das microáreas sob sua responsabilidade. A base
ticipantes hipertensos do Estudo Longitudinal da de dados do seu município indicava uma preva-
Saúde dos Idosos Brasileiros. HAS não diagnosti- lência de Tuberculose pulmonar bacilífera de 80
cada foi definida como a presença de pressão ar- casos a cada 100.000 habitantes e a população
terial (PA) ≥ 140/90 mmHg sem diagnóstico pré- adscrita nas suas microáreas era de 10.000 habi-
vio. Os resultados foram os seguintes: • Ter uma tantes. Diante disso, os agentes comunitários fo-
doença crônica (OR: 0,54, IC 95% 0,44-0,66). • Cor ram capacitados para realizar busca ativa, através
preta (OR: 0,67, IC 95% 0,49- 0,91). • Ter entre 60 da aplicação de questionário para identificação
e 69 anos de idade (OR: 0,68, IC 95% 0,55-0,85). • de Sintomáticos Respiratórios (SR), detectando a
Sexo masculino (OR: 1,27, IC 95% 1,05-1,54). • Con- presença de 100 SR. Considerando que a preva-
sumo de álcool (OR: 1,36, IC 95% 1,09-1,68). lência de SR na população geral é de 1% e que
há uma proporção de 4 doentes com tuberculo-
Com base nesses resultados, considere as afirma- se bacilífera a cada 100 SR, assinale a alternativa
tivas a seguir. com a Sensibilidade do questionário aplicado
para realização da busca ativa na população:
I. Ter de 60 a 69 anos de idade é considerado fa-
tor de proteção (menor chance) para a HAS não A) 50%
diagnosticada.
B) 65,50%
II. O sexo masculino possui uma associação de ris- C) 75,75%
co (maior chance) para a HAS não diagnosticada.
D) 85,50%.
III. O consumo de álcool não apresenta associa-
ção para maior ou menor chance de HAS não
diagnosticada. QUESTÃO 57.
IV. A cor preta não apresenta associação para Com a descoberta e instituição de tratamentos
maior ou menor chance de HAS não diagnosti- do Diabetes que melhoram o prognóstico, mas
cada. não levam a cura, a incidência e a prevalência
desse agravo, respectivamente:
A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
A) Permanecem as mesmas.
B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
B) Aumenta e diminui.
C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
C) Diminui e permanece a mesma.
D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
D) Permanece a mesma e aumenta.
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
E) Aumentam.
QUESTÃO 59.
Um lactente de 5 meses de vida foi trazido ao Um escolar de 5 anos de idade veio à consulta
pronto atendimento infantil, pois, segundo sua de rotina trazido pela mãe. Esta relata que o filho
mãe, a criança estava com crises importantes de vinha com tosse e rinorreia há cerca de 3 dias, e
tosse. Não havia apresentado nenhuma intercor- que, nas últimas 24 horas, passou a evoluir com
rência na história gestacional e, até o momento, importante cansaço e tosse rouca. Ao exame fí-
também não tinha adoecido. A queixa era de ri- sico, apresenta sinais de desconforto respiratório
norreia e de tosse há cerca de 10 dias, que evo- (retrações intercostais leves e de fúrcula mode-
luiu para tosse seca intensa nas últimas 48 horas, rada) e estridor bilateralmente à ausculta, mais
com momentos de piora significativa (tosse inin- predominantes em ápices pulmonares. O moni-
terrupta) que levavam a criança a ficar sem ar e toramento mostrou FC = 89 bpm; FR = 32 irpm
roxa, de acordo com o relato da mãe. Esta refere e SatO2 = 93%. Após a avaliação, o pediatra infor-
ainda que, após a crise, a criança costuma apre- mou o diagnóstico à mãe e a orientou a procurar
sentar melhora momentânea da tosse intensa. por um pronto atendimento urgentemente. Assi-
Ao exame físico, o paciente apresentava somente nale a alternativa que apresenta a melhor condu-
roncos de transmissão à ausculta, FC = 133 bpm; ta terapêutica para esse paciente:
FR = 40 irpm e SatO2 = 95%. O hemograma de-
monstrou leucocitose (24.000 cels/mm3), com A) Corticoide sistêmico e broncodilatador.
linfocitose. Assinale a alternativa que correspon- B) Antibioticoterapia.
de à primeira escolha de antibioticoterapia para
C) Corticoide sistêmico e adrenalina inalatória.
o paciente nesse caso.
D) Lavagem nasal com soro fisiológico.
A) Amoxicilina.
E) Corticoide inalatório e broncodilatador.
B) Amoxicilina com clavulanato.
C) Azitromicina
D) Ceftriaxona.
E) Gentamicina.
QUESTÃO 66.
Pediatra é chamado no alojamento conjunto para A anemia ferropriva é causada pela deficiência de
avaliar um recém-nascido em sua sexta hora de ferro no organismo e é a anemia mais comum na
vida. O bebê é filho de mãe diabética, adequado infância. O diagnóstico laboratorial geralmente é
para idade gestacional e foi nascido a termo. Na realizado por meio do hemograma e da análise
avaliação da equipe de enfermagem, o bebê se da cinética do ferro. Quais são as alterações labo-
apresentava hipoativo e com sucção débil. Reali- ratoriais mais comumente associadas à anemia
zada glicemia capilar com resultado de 38 mg/dL. ferropriva?
Nesse momento a conduta apropriada é:
A) Aumento do volume corpuscular médio (VCM)
A) Prescrever 2 mL/kg de glicose a 10% intrave- e redução da capacidade total de ligação de
nosa em bolus. Realizar controle de glicemia ferro.
capilar após.
B) Redução da hemoglobina corpuscular média
B) Oferecer leite materno enquanto aguarda (HCM) e aumento do índice de saturação de
confirmação do valor de glicemia através de transferrina.
dosagem sérica.
C) Aumento da capacidade total de ligação de
C) Oferecer fórmula láctea e ampliar investigação ferro e redução do índice de saturação da
para sepse neonatal precoce. transferrina.
D) Solicitar ecocardiograma para descartar car- D) Aumento da amplitude de distribuição dos
diopatia congênita, já que o bebê se encontra eritrócitos (RDW) e redução da capacidade to-
em um período de hipoglicemia fisiológica. tal de ligação de ferro.
E) Solicitar triagem infecciosa. E) Redução do volume corpuscular médio (VCM)
e aumento do índice de saturação da transfer-
rina.
Manter uma boa higiene oral e consultas regula- A mãe de um paciente de 5 meses de vida per-
res ao odontopediatra desde o momento em que cebeu, enquanto conferia o calendário de vacina-
o bebê tenha seus primeiros dentes de leite per- ção de seu filho, que ele ainda não havia tomado
mitirá o acompanhamento do desenvolvimento a segunda dose da vacina contra o rotavírus (mo-
de toda região orofacial e uma boa saúde bucal novalente). Ligou imediatamente para a unidade
ao longo da infância. A A respeito desse tema, as- básica de saúde mais próxima de sua casa e foi
sinale a alternativa correta. informada de que seu filho:
A) Antes de os dentes aparecerem, o bebê que A) Não poderia tomar a vacina, pois já havia ultra-
recebe apenas o aleitamento materno não ne- passado a idade máxima para a segunda dose.
cessita de limpeza da boca.
B) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
B) O excesso de alimentos processados e que 5 meses e 29 dias.
contêm açúcar pode levar à obesidade e à dia-
C) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
betes mellitus, porém tem pouca influência
6 meses e 29 dias.
quando se trata de saúde bucal.
D) Poderia tomar a segunda dose até a idade de
C – A escovação deve ser iniciada somente após o
7 meses e 29 dias.
aparecimento dos dentes permanentes, usando
escova e pasta de dentes com flúor. E) Poderia tomar a segunda dose em qualquer
idade.
D) Os bicos de chupeta anatomicamente iguais
ao bico do peito materno são melhor aceitos,
pois não alteram o crescimento e o desenvol-
vimento orofacial infantil.
E) A presença de flúor no creme dental deve ocor-
rer somente quando a criança já tiver aprendi-
do a cuspir o produto da escovação. Enquanto
isso não acontece, devem ser utilizadas pastas
sem flúor.
Um paciente de 13 anos de idade procurou aten- Lactente masculino, 2 meses de idade, é levado
dimento em pronto-socorro referindo claudica- ao Ambulatório com lesões de pele avermelhadas
ção e dor associada à limitação da abdução do em face, além de micropápulas em lobo da ore-
quadril à esquerda, há cinco dias. A mãe nega lha esquerda, observadas há aproximadamente,
que o paciente tenha apresentado trauma ou cinco dias. A genitora informa que tem observa-
qualquer outro sintoma associado. Após ter rea- do o bebê mais inquieto; nega outras alterações.
lizado uma radiografia de quadril, foi identifica- O bebê usa aleitamento materno exclusivo. Para
da imagem de hipotransparência subcondral em higiene, utiliza sabonete neutro. Nega febre e
forma de “crescente” (sinal de Caffey) na região outras alterações. No momento, ativo, hidratado,
medial da epífise, por provável necrose avascular afebril; sem outras alterações ao exame, exceto
da epífise femoral, conforme consta no laudo. O ressecamento na pele da face, principalmente,
provável diagnóstico nesse caso é de: nas regiões malares. Indique qual a faixa etária
de surgimento da principal suspeita diagnóstica
A) Epifisiólise. para casos como este:
B) Doença de Legg-Calvé-Perthes.
A) Antes dos 5 anos de idade
C) Doença de Osgood-Schlatter.
B) Durante a adolescência.
D) Displasia do desenvolvimento do quadril.
C) No período neonatal.
E) Doença de Sever.
D) Na fase escolar.
QUESTÃO 73.
A) Síndrome de West.
B) Síndrome de Panayiotopoulos.
C) Epilepsia mioclônica juvenil.
D) Síndrome de Lennox-Gastaut.
E) Epilepsia ausência da infância.
QUESTÃO 78.
A) Coarctação da Aorta
B) Comunicação Interatrial.
C) Comunicação Interventricular.
D) Persistência do Canal Arterial.
QUESTÃO 79.
QUESTÃO 81.
Mulher, 43 anos de idade, IIG I parto cesáreo há Mulher, 42 anos de idade, nuligesta, refere urgên-
5 anos e 1 parto vaginal há 1 ano, refere bola na cia miccional há 6 meses. Refere também acor-
vagina com dificuldade de es- vaziamento vesical dar 2 vezes à noite para urinar. Nega comorbida-
e urgência miccional desde o parto. Nega incon- des. Qual é o diagnóstico mais provável?
tinência urinária e noctúria. HI: obstipada. O diag-
nóstico mais provável, dentre os abaixo, é A) Infecção do trato urinário de repetição.
B) Síndrome da bexiga hiperativa.
A) prolapso parede vaginal anterior.
C) Síndrome da dor vesical.
B) síndrome da bexiga hiperativa.
D) Síndrome uretral.
C) prolapso de parede vaginal posterior.
D) prolapso de cúpula vaginal.
QUESTÃO 85.
E) bexiga neurogênica flácida.
A) Neoplasia de endométrio.
B) Espessamento endometrial.
C) Miomatose uterina.
D) Pólipo endometrial.
E) adenomiose.
A conduta indicada é
Paciente de 56 anos, nuligesta, com aumento do L.N.O., 54 anos, menopausada há 3 anos, com an-
volume abdominal há 3 meses associado a aste- tecedente familiar (irmã) com câncer de mama,
nia e emagrecimento, tem apresentado dificul- portadora de síndrome varicosa de membros in-
dade para evacuar e obstipação intestinal, com feriores. Submetida à exérese de fibroadenoma
períodos de diarreia eventualmente. Ao exame benigno há 4 anos. Refere fogachos, irritabilida-
físico, você identifica ascite moderada e massas de, fadiga, cansaço e deseja realizar terapia hor-
ovarianas bilaterais, palpáveis até pouco acima da monal. Assinale a alternativa que apresenta a me-
cicatriz umbilical. lhor orientação para essa paciente.
Tomografia de tórax, abdome e pelve: Massas A) Lesões benignas de mama nunca contraindi-
ovarianas bilaterais, espessamento do omento cam TH.
sugestivo de carcinomatose. Nódulo peri-hepáti-
B) Antecedentes familiares contraindicam a TH.
co de 2 cm. Ascite em moderada quantidade.
C) A terapia hormonal deve ser utilizada, inde-
CA 125: 1550 pendente dos antecedentes.
D) Os riscos e benefícios da terapia hormonal de-
CA 19.9: 18
vem ser discutidos com a paciente.
CEA: 3,4. E) A terapia hormonal por via não oral não dimi-
nui o risco de trombose venosa.
Diante desse caso clínico, assinale a alternativa
correta:
QUESTÃO 91.
A) O diagnóstico mais provável é câncer do trato
gastrointestinal metastático para ovários, devi-
Uma mulher de 39 anos de idade, com 37 sema-
do a bilateralidade e perfil de marcadores tu-
nas de gestação, IVG, IIIP, IMC pré-gestacional=30,
morais.
com um filho anterior apresentando cardiopatia
B) O diagnóstico mais provável é o câncer de ová- congênita e peso ao nascimento de 4.120 g, che-
rio, sendo o tipo histológico mais prevalente, o ga ao pronto-socorro com óbito fetal. O diagnós-
adenocarcinoma seroso de alto grau. Antes de tico da gestante e o mecanismo causal do óbito
instituir o tratamento, é imprescindível a reali- provavelmente são, respectivamente:
zação de confirmação histopatológica.
A) Diabetes tipo II e hiperinsulinismo gerando hi-
C) O diagnóstico mais provável é câncer de ová-
poglicemia fetal.
rio. O tipo histológico mais frequente é o ade-
nocarcinoma endometrioide do ovário. B) Obesidade e cardiopatia por cromossomopa-
tia.
D) O perfil de marcadores tumorais confirma o
diagnóstico adenocarcinoma seroso do ovário C) Aumento da hemoglobina glicada e anemia
e permite instituir o tratamento quimioterápi- fetal.
co. Nesse contexto clínico, não é aconselhável D) Diabetes gestacional e poliglobulia levando à
aguardar confirmação histopatológica. trombose.
Uma gestante de quarenta anos de idade, se- Paciente de 47 anos, sexta gestação, com 32 se-
cundigesta, com antecedente de miomectomia manas e feto com malformação. Foi admitida no
há cinco anos, sem acompanhamento pré-natal hospital em trabalho de parto prematuro. Ime-
prévio, e com altura uterina de 42 cm, deu entra- diatamente após o parto, evoluiu com dispneia
da no pronto-socorro da maternidade. Encontra- de início súbito. Ao exame: PA = 70/50 mmHg, FC
va-se em trabalho de parto normal, com bolsa = 132 bpm, FR = 32 ipm e saturação de oxigênio =
rota e contrações uterinas frequentes e intensas, 82% e polidrâminio a ultrassonografia. Foi enca-
caracterizando parto taquitócico. Houve rápida minhada ao CTI, com sinais de choque circulató-
progressão até a dilatação total, quando se obser- rio e insuficiência respiratória aguda. O ecocardio-
vou sangramento vaginal moderado, sem desci- grama com Doppler mostrou pressão estimada
da da apresentação. Com base nesse caso hipoté- da artéria pulmonar de 25 mmHg, a radiografia
tico, assinale a alternativa que apresenta, correta de tórax mostrou infiltração pulmonar bilateral
e respectivamente, o diagnóstico mais provável e difuso. Hemograma: Hb=8,1g/dL, Ht=26%, leucóci-
a conduta a ser adotada. tos=5600, bastonetes = 2, plaquetas 88.000, TTPa
= 60s, e INR = 1,9, mas sem sangramento ativo sig-
A) desproporção cefalopélvica e parto vaginal por nificativo. Qual o principal tipo do choque deter-
vácuo-extração minante para o quadro descrito?
B) descolamento prematuro de placenta e parto
A) Obstrutivo.
a fórcipe de Simpson-Braun
B) Distributivo.
C) rotura uterina e parto a fórcipe de Simpson-
-Braun C) Cardiogênico.
D) rotura do seio marginal e parto cesáreo emer- D) Hipovolêmico.
gencial
E) rotura uterina e parto cesáreo emergencial
QUESTÃO 93.
A) Primaquina.
B) Tafenaquina.
C) Cloroquina.
D) Artesunato.
Primigesta de 28 anos, com gestação única no Multípara, 37 anos de idade, está em uso de he-
curso da 30a semana. Comparece a consulta de parina de baixo peso molecular (HBPM), em dose
pré-natal, referindo dispneia leve que a acompa- terapêutica, desde 34 semanas de gestação, de-
nha desde o início da gestação. Nas últimas se- vido a um quadro agudo de tromboembolismo
manas, apresentou piora do quadro respiratório, pulmonar (TEP) confirmado por exames de ima-
tendo inclusive náuseas e sudorese fria ao assu- gem. Ela teve um parto normal espontâneo, sem
mir a posição de decúbito dorsal. Além disso, re- complicações, com 39 semanas de gestação. Em
fere edema de membros inferiores que piora ao relação ao manejo pós-parto mais adequado nes-
longo do dia. A paciente está preocupada porque se caso, assinale a alternativa correta.
sua pressão arterial aumentou de 105x60 mmHg
na primeira consulta para 120x80 mmHg na con- A) Mudar para anticoagulante oral 24 horas após
sulta de hoje. Qual a principal hipótese para essa o parto.
paciente? B) Mudar para HBPM em dose profilática e conti-
nuar por 6 semanas após o nascimento.
A) Pré-eclâmpsia.
C) Mudar para HBPM em dose profilática e conti-
B) Doença cardíaca valvar.
nuar por um total de 3 meses a partir do início
C) Tromboembolismo pulmonar. do tratamento.
D) Alterações fisiológicas da gestação. D) Continuar com HBPM em dose terapêutica
por 14 dias após o nascimento.
E) Continuar com HBPM em dose terapêutica
por um total de 3 meses a partir do momento
do início do tratamento.
A) Gestação única.
QUESTÃO 98.
B) Gestação gemelar dicoriônica e diamniótica.
QUESTÃO 100.