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De acordo com a ONU, a pena de morte não tem lugar no século 21, pois demonstra
ter pouco efeito na dissuasão de criminosos e não oferece ajuda adequada às vítimas. A
Anistia Internacional também se posiciona contra a pena de morte, considerando-a um
castigo cruel, desumano e degradante, além de uma violação grave do direito à vida.
A pena não pode ser vista como fim em si mesmo ou apenas como uma forma de
punição. Esse sistema deve ir além: voltar-se à pacificação das relações sociais e
somente surtirá os efeitos necessários se respeitados os direitos da população
prisional. Considerando que o sistema penitenciário brasileiro necessita urgentemente
de uma reestruturação e que os direitos humanos dos presidiários são constantemente
violados, principalmente, no que concerne a superlotação, crimes de torturas, ambientes
insalubres, entre outras condicionantes.
A prisão injusta é uma grave violação dos direitos humanos e representa uma
negação da justiça e da liberdade individual. Os direitos humanos asseguram o direito a
um julgamento justo, à presunção de inocência e à proteção contra detenções arbitrárias.
Essas salvaguardas são essenciais para prevenir prisões indevidas, garantindo que
ninguém seja privado de sua liberdade de forma injusta ou injustificada. O sistema
judiciário não é infalível, e erros judiciais podem ocorrer. Executar um indivíduo
inocente é uma violação irreversível e injusta do direito à vida. A tortura também pode
levar a confissões falsas, já que muitos indivíduos podem dizer qualquer coisa para
interromper o sofrimento, mesmo que não tenham cometido o crime. Essas falhas
podem causar danos irreparáveis à vida e à dignidade das pessoas.