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Conceituação

Hábitat: Lugar onde uma pessoa ou um grupo se sente bem ou é normalmente encontrado.
Habitat significa o espaço onde os seres vivos vivem, e se desenvolvem. É um ambiente
natural onde nasce e cresce qualquer ser organizado.
Habitat é um termo utilizado na ecologia, que compreende o espaço e o ecossistema onde
os animais se desenvolvem, dentro de uma comunidade

Nicho ecológico: Entende-se por nicho ecológico todo conjunto de características e


condições que permite a sobrevivência de uma determinada espécie no ambiente. Em
outras palavras, representa o “papel ecológico” de um indivíduo no ambiente em que ele se
encontra.
O nicho ecológico descreve como um organismo vive em um ecossistema. Isso inclui as
relações ecológicas que mantém, como escapar de predadores, do que e como se
alimentam e a forma de reprodução.

Princípio da exclusão competitiva: O princípio da exclusão competitiva ou, como também


é chamado, Lei de Gause, é uma proposição que afirma que, em um ambiente estável no
qual os indivíduos se distribuem de forma homogênea, duas espécies com nichos
ecológicos parecidos não podem coexistir, devido a pressão evolutiva exercida pela
competição. De acordo com esse princípio, um dos competidores terminará por
sobrepujar-se ao outro, o que pode acarretar mudanças morfológicas, comportamentais,
deslocamento de nicho ecológico ou até mesmo a extinção da espécie em desvantagem.

Relações ecológicas: Relações ecológicas são as interações que acontecem entre os


seres vivos, as quais podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma espécie (relações
intraespecíficas) ou indivíduos de espécies diferentes (relações interespecíficas). Elas
também podem ser harmônicas ou desarmônicas.

Competição intraespecífica: Em uma competição intraespecífica, todos os organismos


que competem por determinado recurso são da mesma espécie. A competição pode
ocorrer por diversos motivos, como demarcação de território, aumento exagerado da
população e diminuição de alimentos.

Cooperação intraespecífica: Indivíduos de uma mesma espécie quase sempre disputam


por recursos e esta é denominada competição intraespecífica. Entretanto, esses indivíduos
podem se auxiliar mutuamente: é o que chamamos de cooperação intraespecífica.

Colônias: Colônias são agrupamentos de indivíduos de uma mesma espécie, fisicamente


unidos, que interagem de forma mutuamente vantajosa. Os níveis de complexidade das
colônias variam, bem como o grau de divisão de tarefas de seus componentes. Elas podem
ser isomorfas ou heteromorfas.
Sociedades: Sociedade é uma associação entre indivíduos que compartilham valores
culturais e éticos e que estão sob um mesmo regime político e econômico, em um mesmo
território e sob as mesmas regras de convivência.
Sociedades são relações ecológicas estabelecidas entre organismos de uma mesma
espécie que se organizam de modo que todos trabalhem em prol do sucesso do grupo, ou
seja, vivem de modo cooperativo.

Competição intraespecífica: Competição intraespecífica é uma relação ecológica


caracterizada pela disputa entre indivíduos de uma mesma espécie por um ou mais
recursos do ambiente.
Em uma competição intraespecífica, todos os organismos que competem por determinado
recurso são da mesma espécie. A competição pode ocorrer por diversos motivos, como
demarcação de território, aumento exagerado da população e diminuição de alimentos.

Herbivoria: é uma interação ecológica na qual um organismo (herbívoro) alimenta-se de


algas ou plantas ou de partes delas. É uma interação interespecífica e desarmônica. A
herbivoria é uma interação ecológica interespecífica e desarmônica, na qual um animal
alimenta-se de algas ou plantas ou de partes delas.

Predação: é uma interação na qual um organismo, o predador, come parte ou todo o corpo
de um outro organismo, a presa. Herbivoria é uma forma de predação na qual a presa é
uma planta. Populações de predadores e presas influenciam mutuamente a dinâmica umas
das outras.

Parasitismo: é uma relação interespecífica em que um dos envolvidos é prejudicado.


Nessa interação, um organismo (parasita) instala-se em outro (hospedeiro) com o objetivo
de alimentar-se dele. O parasita pode instalar-se em seu hospedeiro tanto externa quanto
internamente.

Mutualismo: é uma relação ecológica, entre indivíduos de espécies diferentes, em que


todos os envolvidos são beneficiados. Pode ser obrigatória ou não.
Mutualismo é uma relação ecológica entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos
são beneficiados pela interação. Por ocorrer entre indivíduos de espécies diferentes, é uma
relação denominada de interespecífica, e, por beneficiar todos os envolvidos, recebe a
denominação de relação harmônica.

Mutualismo obrigatório: Denomina-se de mutualismo obrigatório a relação em que um


organismo associa-se a outro de forma permanente, não sendo possível a sobrevivência
das espécies envolvidas de maneira isolada.

Comensalismo: O comensalismo é uma relação que ocorre entre indivíduos de espécies


diferentes e apenas um organismo é beneficiado, mas o outro não é prejudicado. Nesse tipo
de interação, um organismo está à procura de alimento.

Inquilinismo: é uma relação ecológica interespecífica harmônica, na qual uma espécie


utiliza outra como um abrigo ou como suporte. Nessa interação, uma espécie é beneficiada,
enquanto a outra não é afetada, seja de forma prejudicial, seja de forma benéfica.
Sucessão ecológica: A sucessão ecológica pode ser definida como sequências de
comunidades que surgem em um ecossistema até atingir a comunidade clímax. A sucessão
ecológica diz respeito às mudanças graduais e progressivas que ocorrem em um
ecossistema até que ele atinja uma comunidade com o máximo de desenvolvimento
possível.

Espécies pioneiras: A expressão “espécies pioneiras” é usada para designar os


organismos vivos que conseguem desenvolver-se em locais inóspitos, com condições
pouco favoráveis, sendo os primeiros a colonizar zonas onde a maioria dos seres vivos não
consegue sobreviver.

Comunidade clímax: É chamado de comunidade clímax o processo em que comunidades


simples são substituídas por populações mais complexas, quando uma comunidade se
estabiliza e consegue dar início ao processo de reprodução, essa comunidade estará
momentaneamente adaptada, atingindo o clímax, ou seja, evoluída para sobreviver.

Bioma: Bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de


tipos de vegetação que são próximos e que podem ser identificados em nível regional, com
condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos
processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna
própria.

Tundra: é um bioma localizado em áreas de alta latitude, no extremo norte do planeta, em


regiões como o Canadá e a Rússia. A vegetação da tundra é marcada pela presença de
espécies vegetais de pequeno porte, como musgos e líquens. Suas plantas apresentam
grande resistência às baixas temperaturas típicas desse bioma.

Taiga: é um bioma que ocorre no Hemisfério Norte, nas áreas localizadas acima da floresta
temperada e abaixo da Tundra. Recebe também o nome de floresta boreal ou floresta de
coníferas, o que se deve à sua cobertura vegetal composta por árvores como ciprestes,
pinheiros e abetos."

Floresta temperada: é um bioma encontrado no centro da Europa, sul da Austrália, Chile,


leste da Ásia, principalmente na Coréia, no Japão e algumas partes da China e no leste dos
Estados Unidos.
Também é chamada de floresta decídua temperada ou de floresta caducifólia porque as
folhas caem no fim do outono.

Florestas tropicais: são biomas com maior produtividade e variedade de espécies do


planeta.
Elas também são chamadas de floresta pluvial tropical ou floresta úmida em virtude do
elevado índice pluviométrico das regiões onde se encontram.
Recebem essa denominação porque estão localizadas entre os trópicos de Câncer e de
Capricórnio.

Savana: é um tipo de vegetação onde predominam as gramíneas, árvores pequenas e


arbustos. O bioma, típico de regiões de clima tropical e seco, faz transição com diversos
outros biomas no Brasil, onde é chamado de Cerrado, com exceção dos pampas.
Pradarias: são um tipo de vegetação basicamente formado por gramíneas. Ocorrem em
zonas geográficas diversas. No Brasil, elas recebem o nome de pampas, bioma localizado
no Sul do país. A vegetação da pradaria é bastante homogênea e apresenta baixa
diversidade vegetacional. Além disso, as pradarias ocorrem em climas tropicais e
temperados, tendo como característica específica a constante presença de umidade.

Deserto: é uma região que recebe cerca de menos de 250 milímetros de chuva ao ano.
Esses ambientes são caracterizados pela baixa umidade e pela elevada amplitude térmica.
São regiões que possuem condições geográficas inóspitas que dificultam o
desenvolvimento de formas de vida. Eles estão localizados em todos os continentes do
globo e cobrem uma parte significativa da superfície terrestre.

Domínios morfoclimáticos: são regiões definidas com base na sua composição


paisagística, formada pela interação dos seguintes elementos: clima, relevo, vegetação,
solo, hidrografia. O Brasil é composto por seis domínios: amazônico, da caatinga, do
cerrado, dos mares de morro, das araucárias e das pradarias.

Mata de araucárias: é um domínio vegetal brasileiro. Trata-se de uma floresta ombrófila


mista que faz parte do bioma Mata Atlântica. Ocorre predominantemente nos estados do
Sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde o clima subtropical
proporciona o seu desenvolvimento. A Araucaria angustifolia, ou pinheiro-do-paraná, dá
nome a essa vegetação e é o principal representante de sua flora."

Cerrado: é um bioma brasileiro, caracterizado especialmente pelo bioma savana, mas


também por floresta estacional e campo. A palavra "cerrado" pode ser usada em três
sentidos. Em primeiro, a "fisionomia do cerrado sensu stricto" é uma das fisionomias do
bioma savana, e parte da província florística cerrado sensu lato

Pampa: também denominado Pampas, Campanha Gaúcha, Campos Sulinos ou Campos do


Sul é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa.
Ou seja, ocupa mais da metade do território do Rio Grande do Sul e parte dos países:
Uruguai e Argentina.

Mata dos Cocais: é o nome dado a um tipo de vegetação do meio-norte do Brasil, uma das
sub-regiões do Nordeste, que abrange parte dos estados do Maranhão e Piauí,
estendendo-se ainda para o Pará e Tocantins. Essa formação vegetal corresponde à
transição entre os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e, por isso, tem muitas
características em comum com os três, como climas e propriedades dos solos, sendo um
bioma tipicamente brasileiro.

Plâncton: é o nome dado ao conjunto de seres vivos que vivem em suspensão no ambiente
aquático, apresentando pouca ou nenhuma capacidade de locomoção. Por apresentar um
poder de locomoção limitado, o plâncton é levado passivamente pelo movimento da água.
Bentos: (de origem grega, benthos = profundidade) são organismos que vivem em
associação com o fundo dos ambientes aquáticos, vivendo nele ou dependendo de seus
recursos. Eles podem estar fixos ou livres no ambiente, porém não nadam ativamente nas
águas como peixes e outros animais.

Néctons: é o ambiente nectônico caracterizado por não apresentar nenhum substrato


sólido. Nessa região, os organismos se movimentam em decorrência da densidade da água
e de suas características anatômicas.

Desenvolvimento sustentável: é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de


desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa
no qual a preocupação com a natureza, via de extração da matéria-prima, é máxima

Poluição: é a degradação do meio ambiente que ocorre por meio de alterações químicas
ou físicas, devido, por exemplo, ao lançamento de substâncias. Esse processo de
degradação pode desencadear prejuízos a todos os seres vivos, à saúde humana, ao
bem-estar e também à economia.

Chuva ácida: é um fenômeno atmosférico que consiste na precipitação com elevada


acidez. É considerada um problema ambiental que ocorre principalmente em países
industrializados. A chuva ácida é um fenômeno provocado pela emissão de gases poluentes
à atmosfera, que, ao reagirem com a água, tornam-na ácida.

Inversão térmica: é um fenômeno atmosférico caracterizado pela retenção do ar frio


próximo da superfície, sobreposto por uma camada de ar quente. Ela ocorre nos grandes
centros urbanos e é mais comum durante as primeiras horas do dia e no inverno, quando os
dias são mais frios.
Embora natural, a inversão térmica é potencializada pela ação antrópica. Tendo em vista
que esse fenômeno impede a dispersão da poluição, ele resulta no aumento de doenças
respiratórias, irritação nos olhos e na pele, alergias e redução da qualidade do ar nas
cidades.

Efeito estufa: é um fenômeno natural de extrema importância para a existência de vida na


Terra. É responsável por manter as temperaturas médias globais, evitando que haja grande
amplitude térmica e possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.

Eutrofização: é o processo de poluição de corpos d´água, como rios e lagos, que acabam
adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na
água. Isso provoca a morte de diversas espécies animais e vegetais, e tem um altíssimo
impacto para os ecossistemas aquáticos.

Maré vermelha: é o desenvolvimento exacerbado de dois gêneros de algas da classe


Dynophyceae, conhecidas também como dinoflagelados. O lançamento de esgoto ou
apenas altas temperaturas acompanhadas de fortes chuvas, que carregam os nutrientes
para dentro d'água, podem desencadear esse processo.
Reciclagem: é um processo de transformação de resíduos sólidos descartáveis em novos
insumos e produtos. O processo de reciclagem é bastante antigo e foi ampliado mediante a
grande produção de lixo no mundo. A função da reciclagem é transformar um material
descartável em um novo tipo de insumo e/ou produto.

Desmatamento: consiste na retirada total ou parcial da cobertura vegetal em um local. A


retirada da cobertura vegetal pode desencadear diversos problemas, como perda da
biodiversidade, degradação de habitat e alterações climáticas.

Extinção em biologia: é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de


espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último
indivíduo da espécie

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