Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fortaleza-CE
2023
Ficha Técnica
Prefeito Municipal de Fortaleza
José Sarto Nogueira Moreira
Vice-Prefeito
José Élcio Batista
Inicialmente, as ETI atenderam os Anos Finais (6° ao 9º ano) do Ensino Fundamental e, em 2016,
ampliaram a oferta para os estudantes dos Anos Iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental.
A Rede Municipal de Ensino de Fortaleza possui, atualmente, 31 Escolas Municipais de Tempo Integral
em funcionamento, sendo: 04 ETI com oferta para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais; e 27 ETI com a
oferta para Ensino Fundamental - Anos Finais, com perspectiva de mais 5 unidades escolares funcionando
em 2023. Atualmente, a rede atende um quantitativo aproximado de 11.8041 estudantes matriculados, de
acordo com dados do Sistema de Gerenciamento Educacional (SGE)2. A Secretaria Municipal da Educação
de Fortaleza tem como meta a ampliação para 50 unidades escolares ofertando a educação de tempo
integral até o final de 2024.
A concepção de Educação adotada nas Escolas Municipais de Tempo Integral é a de formação integral
do educando, que compreende o ser humano em sua integralidade – cognição, natureza, sentimento e
relacionamentos–, ou seja, na perspectiva de uma Educação Interdimensional na formação da criança e
do adolescente. Tal concepção está prevista e assegurada na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988),
na Constituição Estadual de 1989 (CEARÁ, 1989), no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8.069,
de 13 de julho de 1990 (BRASIL, 1990), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), no Plano Nacional de Educação, Lei 13.005/14 (BRASIL, 2014), no
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação e Valorização dos Profissionais da Educação, Lei Nº
11.494/07 (BRASIL, 2007), e na Resolução CNE/CEB Nº 7/10 (BRASIL, 2010).
A Secretaria Municipal da Educação (SME) criou, para o acompanhamento do modelo pedagógico das
ETI, a Célula de Educação em Tempo Integral (CETI), vinculada à Coordenadoria de Ensino Fundamental
(COEF). São atribuições da CETI junto às ETI:
• Acompanhar a execução do modelo pedagógico e das ações pedagógicas;
• Realizar formações continuadas da Parte Diversificada e das Atividades Complementares do
currículo;
• Analisar os objetivos, as metas e as estratégias do Plano de Ação e o desdobramento dos Programas
de Ação da equipe escolar de cada ETI;
• Acompanhar a Agenda Bimestral de cada ETI;
• Verificar como estão ocorrendo as reuniões de fluxo (com a gestão, docentes e lideranças discentes);
• Observar, no Ensino Fundamental - Anos Iniciais, a integração entre a Base Nacional Comum e Parte
Diversificada, no que diz respeito ao trabalho do professor para o desenvolvimento da aprendizagem dos
estudantes. Para isso, são observadas as condições de planejamento e a realização das aulas de: Eletivas,
TDIC (Robótica, Blog, Jornal escolar e Rádio escolar), Aprendizagem Orientada, Letramento Científico,
Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, LIBRAS e Língua Inglesa;
5 Plano construído pelo estudante ao longo do seu Ensino Fundamental - Anos Finais e que terá o objetivo de reunir suas perspectivas de maneira planejada e
intencional.
Costa (2001) descreve que a postura da presença do educador não é um dom nato, mas pode ser
aprendido e ultrapassa o mero cumprimento de uma tarefa funcional.
O “ser presença” na vida de uma criança e/ou adolescente é aprendido no convívio do trabalho
educativo, familiar e social, estende as fronteiras da educação quando expande o foco do educador para
perceber o educando em sua integralidade.
Faz-se necessário que a Equipe Escolar tenha sensibilidade para perceber os potenciais dos estudantes,
incentivando-os a desenvolverem sua autonomia e contribuindo positivamente para a construção de seu
projeto de vida.
4.1.5 Protagonismo
Nesse Princípio Educativo, o estudante é o centro do processo educativo e o sujeito de sua própria
história, sendo protagonista do seu projeto de vida e de sua comunidade.
A Escola Municipal de Tempo Integral de Fortaleza se propõe a fortalecer a compreensão do sujeito como
agente de transformação corresponsável por seu contexto social. Nessa perspectiva, o modelo pedagógico
destaca o Protagonismo como Princípio Educativo, como Premissa e como Componente Curricular no Mapa
Curricular da ETI.
Como Princípio Educativo,
orienta as práticas e vivências como meio para apoiar a formação do educando autônomo, solidário
e competente. Nas práticas e vivências em Protagonismo, o educando é o objeto principal (a quem se
pretende atingir com a ação) e, ao mesmo tempo, o sujeito da própria ação (aquele que a realiza) que
se dá através de uma atuação criativa, construtiva e solidária junto às pessoas no mundo adulto na
solução de problemas reais na escola, na comunidade e na vida social mais ampla (ICE, 2019, p. 29).
4.1.6 Experimentação
O conceito refere-se a ampliação do processo de ensino e aprendizagem por meio de experiências
práticas. Envolve pesquisa-ação, invenções, criações, resolução de desafios, dentre outros aspectos que
colocam os alunos para idealizarem e arquitetarem projetos com suas próprias mãos, de forma crítica e
criativa. Visa auxiliar o estudante na construção de uma postura ativa e independente diante dos desafios
da sociedade, preparando-se para intervir no mundo de forma autônoma, solidária e competente.
É essencial que as ETI proporcionem experiências aos estudantes, que integrem os saberes teóricos
e práticos, pautados e refletidos na realidade do mundo. Vivenciar o mundo no espaço escolar permite à
criança o desenvolvimento de capacidades que a levará a fazer escolhas baseadas na ciência.
4.1.7 Ludicidade
Princípio Educativo que visa trabalhar o aspecto lúdico, permitindo ao estudante vivenciar papéis
sociais, tomar decisões, conhecer seus limites e potencialidades, descobrir gostos e preferências, compreensão
do funcionamento do mundo e demonstrar e vivenciar emoções.
4.2 Premissas
São o ponto de partida da Tecnologia de Gestão Educacional (TGE). No Plano de Ação, são marcos
que representam os Princípios básicos aos quais se conectam objetivos, prioridades, metas e estratégias.
As cinco premissas das Escolas Municipais de Tempo Integral são: Protagonismo, Uma nova perspectiva de
Educação e de Educador, Corresponsabilidade, Excelência em Gestão e Replicabilidade.
4.2.1 Protagonismo
O Protagonismo além de uma Premissa, é um Princípio Educativo e um Componente Curricular que
contribui para o desenvolvimento da autonomia, da solidariedade e para a ampliação das competências dos
estudantes, para a formação do educando como agente de transformação de sua vida e de sua comunidade.
Na Escola Municipal de Tempo Integral, essa Premissa é um eixo agregador de amplas possibilidades
de aprendizagem, sendo uma estratégia para que o estudante se perceba como protagonista no seu
processo de formação integral.
4.2.3 Corresponsabilidade
A Corresponsabilidade tem como fundamento a responsabilidade partilhada entre escola, família,
comunidade local e parceiros intersetoriais, por meio da definição de papéis dos atores socioeducativos
envolvidos no processo, como determinante para a efetivação do sucesso do projeto de vida do educando.
Essa Premissa expressa a parceria entre todos aqueles que devem somar esforços e compartilhar
responsabilidades para favorecer o sucesso do projeto escolar.
4.2.5 Replicabilidade
A Premissa Replicabilidade visa à transferência das metodologias eficazes e passíveis de replicação
entre as Escolas Municipais de Tempo Integral, assim como entre as demais escolas da Rede. Dessa maneira,
essa Premissa proporciona trocas de experiências que permitem às Equipes Escolares aprender umas com
as outras, aprimorando a sua prática pedagógica a serviço de uma educação de qualidade.
Figura 01- Modelo de Guia de Aprendizagem das Escolas Municipais de Tempo Integral de Fortaleza
FONTE: Elaboração própria.
Organização do tempo
pedagógico nas Escolas 7h30min às 8h25min
Municipais de Tempo Integral 7h30min às 8h25min
8h25min às 9h20min
* Nesse intervalo os alunos 8h25min às 9h20min
almoçam e desenvolvem as
Intervalo
atividades dos Clubes de Intervalo
Protagonismo. 9h20min às 9h40min
9h20min às 9h40min
COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*
TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960
TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETI
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)
LETRAMENTO
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
CIENTÍFICO
LÍNGUA INGLESA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
PARTE DIVERSIFICADA***
1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
FONTE: SME.
LEGENDA: S – SEMANAL / A - ANUAL;
* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que assegura ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso;
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada;
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os alunos que são público do programa.
COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*
TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960
TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETI
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)
EDUCAÇÃO
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
AMBIENTAL
LÍNGUA INGLESA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
PARTE DIVERSIFICADA***
1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
FONTE: SME.
LEGENDA: S – SEMANAL / A - ANUAL;
* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que assegura ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso;
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada;
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os alunos que são público do programa.
COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*
TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960
TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETI
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)
EDUCAÇÃO
EM DIREITOS 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
HUMANOS
LIBRAS 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
PARTE DIVERSIFICADA***
1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
FONTE: SME.
LEGENDA: S – SEMANAL / A - ANUAL;
* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que assegura ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso;
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada;
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os alunos que são público do programa.
Guia Informativo para o Desenvolvimento da Rotina Pedagógica nas ETIs de Fortaleza 29
6.1 Estrutura do mapa curricular
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), caput do art. 26:
Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e dos educandos8.
Desse modo, é na perspectiva do marco legal que o Mapa Curricular das Escolas Municipais de Tempo
Integral de Fortaleza se organiza para ampliar e oferecer possibilidades de novas aprendizagens, contribuindo
para formar um estudante solidário, autonômo e competente e romper com a cultura conteudista da
pedagogia tradicional ainda presente em muitas das escolas do sistema nacional da educação brasileira.
A proposta curricular das Escolas Municipais de Tempo Integral está em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (2013, p. 113) quando afirma que: “A base nacional comum e a parte diversificada
do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois
blocos distintos”.
A Escola Municipal de Tempo Integral desenvolve suas práticas pedagógicas, conforme o art. 33, da
Lei no 9.394/96, e a Resolução n° 7/2010/CNE, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de nove (9) anos, inciso V, do Art. 15 §6°, que define a Disciplina de Ensino Religioso como
parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das
escolas públicas de Ensino Fundamental, assegura o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e
a matrícula facultativa ao aluno. Portanto, assegurando que seja respeitada a matrícula facultativa e que
o aluno não sofra redução de carga horária caso não faça opção pelo Ensino Religioso, ele deverá optar
por Disciplinas Eletivas ofertadas semestralmente e que correspondem a mesma carga horária do referido
componente curricular.
6.2 Componentes curriculares da parte diversificada - anos iniciais
Os componentes curriculares da Parte Diversificada envolvem os conteúdos complementares escolhidos
pelos sistemas de ensino e pelos estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum e de
acordo com as características regionais, culturais, sociais e econômicas. As ETI dos Anos Iniciais possuem os
seguintes componentes curriculares: Disciplinas Eletivas, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
(TDIC), Aprendizagem Orientada, Língua Inglesa, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Educação em Direitos
Humanos, Letramento Científico e Educação Ambiental. Estes estão detalhados nos subtópicos a seguir.
6.2.1 Eletivas
São disciplinas temáticas oferecidas semestralmente para consolidação dos objetos de conhecimento
trabalhados nos componentes curriculares. A Eletiva é um caminho de diversificação das experiências
escolares, que tem por objetivo aprofundar, enriquecer e ampliar os estudos relativos a todas as áreas do
conhecimento, instigando o estudante a descobrir o prazer da busca pelo conhecimento, bem como saber
aplicá-lo em sua vida.
Essas disciplinas possibilitam ao educando o enriquecimento de seu repertório, o desenvolvimento de
projetos de acordo com seus interesses e que agreguem conhecimentos e experiências de valor ao seu projeto
de vida. Na construção da proposta das Eletivas para as ETI Anos Iniciais, deve-se levar em conta que:
As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize
em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas para que, com
base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela
mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o
mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar (BRASIL, 2018, p. 58-59).
8 BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
9 É uma descrição discursiva que resume o objeto de conhecimento conceitual/procedimental de um componente curricular.
Fonte: SME.
Tendo como fundamentação teórica a abordagem sociointeracionista, a partir dos estudos de Vygotsky
(1984; 2000), o ensino-aprendizagem de língua estrangeira nas ETI deve corroborar o princípio de que o
desenvolvimento humano ocorre por meio de uma interação entre o indivíduo e o meio (mundo físico e social
e suas dimensões cultural e interpessoal). Nesse sentido, é preciso envolver o estudante em um contexto
rico de vivência na língua estrangeira, favorecendo a percepção de que a Língua Inglesa faz parte do
cotidiano e se faz presente em propagandas, outdoors, internet, menus, jogos eletrônicos e muitos outros
contextos. Cabe ao professor, portanto, criar o máximo de oportunidades para que a língua esteja presente
também no cotidiano escolar.
A Língua Inglesa nas ETI Anos Iniciais está inclusa no processo de desenvolvimento integral do
educando, visto que o uso de uma língua é uma prática cultural que permite o contraste entre a cultura
vivida pelo educando e outras culturas associadas à língua que está aprendendo.
A aprendizagem da língua estrangeira torna-se significativa ao contemplar os seguintes aspectos:
• Conhecimentos novos e ancorados nos conhecimentos já vivenciados;
• Apresentação de conceitos reais, e não os abstratos, pautados na realidade e no contexto social dos
educandos;
• Utilização da ludicidade como forma de desenvolver nos educandos o gosto pela língua inglesa;
• Introdução do vocabulário básico articulando as estruturas essenciais da língua a partir de palavras
relacionadas à sua realidade;
• Desenvolvimento das habilidades orais e escritas em que favoreçam a compreensão de outros
mundos e outras culturas.
Em conformidade com as leis supracitadas, as ações devem ser facilitadas dentro e fora da escola,
estimulando os alunos a desenvolver uma visão de mundo de forma crítica. Devem ser instigados a analisar
e a participar da resolução dos problemas ambientais do seu cotidiano e da coletividade, possibilitando sua
atuação como agentes ativos nas questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável.
Ensino Religioso* 2 80 2 80 2 80 2 80
Disciplinas Eletivas 2 80 2 80 2 80 2 80
Práticas
1 40 1 40 1 40 1 40
Experimentais**
Introdução à Metodologia
da Pesquisa Científica / 0 0 0 0 1 40 1 40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pensamento Científico
Protagonismo 1 40 1 40 1 40 1 40
Projeto de Vida 2 80 2 80 2 80 2 80
Formação Cidadã 1 40 1 40 1 40 1 40
Estudo Orientado 1 40 1 40 1 40 1 40
PARTE DIVERSIFICADA***
6º 7º 8º 9º
PROGRAMA
S A S A S A S A
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
FONTE: SME.
LEGENDA: S – SEMANAL / A - ANUAL;
* Conforme a Lei 9394/96, em seu Art. 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que assegurem ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso, aquele que faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter duas (2) horas acrescidas na
carga horária do Núcleo Comum; os demais equiparam a carga horária com Disciplinas Eletivas componentes das
Atividades Complementares;
** Práticas Experimentais nos 6º e 7º anos com Laboratório de Matemática e 8º e 9º anos com Laboratório de
Ciências;
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os alunos que são público do programa.
Desse modo, é na perspectiva do marco legal que o Mapa Curricular das Escolas Municipais de
Tempo Integral se estrutura para ampliar e oferecer possibilidades de novas aprendizagens, desafiando
o estudante a romper com a cultura conteudista da pedagogia tradicional ainda presente nas escolas do
sistema nacional da educação brasileira.
Partindo da premissa precípua da escola, que é garantir o pleno desenvolvimento do educando
trabalhando todas as suas potencialidades, habilidades e competências, a organização curricular vai além,
para trabalhar com as Atividades Complementares, disponibilizando oportunidades aos estudantes de
serem sujeitos de suas próprias trajetórias com componentes curriculares como Protagonismo e Projeto de
Vida.
A proposta curricular das Escolas Municipais de Tempo Integral está em consonância com o no Artigo
26 da LDB, que determina que:
os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e dos educandos (BRASIL, 1996).
Assim, “a base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem
um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos” (BRASIL, 2013).
A Escola Municipal de Tempo Integral de Fortaleza desenvolve suas práticas pedagógicas conforme
o art. 33, da Lei no 9.394/96, e a Resolução n° 7/2010/CNE, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de nove (9) anos, inciso V, do Art. 15 §6º, que define a Disciplina de Ensino
Religioso como parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos
horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegura o respeito à diversidade cultural
e religiosa do Brasil e a matrícula facultativa ao aluno. Portanto, para assegurar que seja respeitada a
matrícula facultativa e que o aluno não sofra redução de carga horária caso não faça opção pelo Ensino
Religioso, ele deverá optar por Disciplinas Eletivas ofertadas semestralmente e que correspondem a mesma
carga horária do referido componente curricular.
O Currículo das ETI Anos Finais se estrutura em três conjuntos de componentes curriculares, são eles:
Base Curricular Comum, Parte Diversificada e Atividades Complementares.
As Atividades Complementares correspondem à parte diversificada do currículo, e visam acrescentar
à formação dos alunos o estudo de temas que contribuam para o seu melhor desempenho como cidadão,
tanto no campo pessoal como profissional.
Fonte: SME.
7.2.2.3 Protagonismo
O Componente Curricular Protagonismo é o alicerce para o desenvolvimento integral dos estudantes,
pois trabalha em todas as suas dimensões. As aulas são planejadas e ministradas sob quatro eixos:
I) Competência Pessoal: possibilita o encontro do estudante consigo mesmo, levando-o a reconhecer
seus valores e a saber gerir suas próprias emoções, habilidades e limitações de acordo com seu projeto de
vida;
II) Competência Social: aborda questões referentes ao convívio em grupo e compromisso com o
coletivo, provendo aos estudantes condições para compreender e operar em seu entorno social de forma
mais responsável, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso;
III) Competência Cognitiva: busca proporcionar ao estudante maneiras de potencializar sua
aprendizagem, o desenvolvimento de suas capacidades de comunicação com o mundo como pessoa e
como cidadão, o que constitui maneiras de aprender a conhecer e aprender a aprender, como requisitos
essenciais para se beneficiar das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida;
IV) Competência Produtiva: põe em ação o que o estudante sabe e é capaz de fazer. Através da
participação autêntica na escola e em outros espaços em que atua no exercício pleno de sua autonomia,
autodeterminação e autoconfiança para conceber intervenções sociais.
Com isso, pretende-se que o estudante atue como autor e como ator de suas decisões, conduzindo-o
a um conjunto de ações que culminará na construção do seu projeto de vida.
Como estratégia de ensino para viabilizar o desenvolvimento do currículo e criar momentos em que os
alunos vivenciem e desenvolvam as competências, sugere-se ao professor adotar Metodologias Ativas, visto
que essas têm por objetivo incentivar os estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa por
meio de problemas e situações reais, realizando tarefas que os estimulem a pensar além, a terem iniciativa,
a debaterem, tornando-se responsáveis pela construção de conhecimento (MORAN, 2019; SOARES, 2021).
As Metodologias Ativas proporcionam multi-direções metodológicas de ensino e aprendizagem, tendo
como principal característica colocar o aluno como protagonista do processo de aprendizagem, levando o
estudante a “fazer” e “pensar no que faz”. O aluno motivado tem autonomia na busca pelo conhecimento,
desenvolve empatia, controle emocional, trabalho em equipe e proatividade. Assim, a aprendizagem ativa
ocorre quando o aprendiz interage com o assunto em estudo e é estimulado a construir o conhecimento ao
invés de recebê-lo passivamente.
Segundo Moran (2019), o processo de ensino-aprendizagem exige hoje muito mais flexibilidade
no espaço-tempo, da equipe e da pessoa, e menos conteúdos fixos, solicitando processos mais abertos
de pesquisa, de comunicação e de interação. As escolas que mostram novos caminhos estão mudando
para modelos mais centrados em aprender ativamente com problemas reais, desafios relevantes, jogos,
atividades e leituras, valores fundamentais, combinando tempos individuais e tempos coletivos.
Diante de tais premissas, faz-se necessária a reflexão acerca das ações pactuadas pela gestão e
professores no Plano de Ação da Escola e as práticas pedagógicas adotadas pelos professores. A formação
integral dos estudantes por meio da Excelência Acadêmica, dos Quatro Pilares da Educação Interdimensional
e do Protagonismo exigem da equipe escolar mudanças no processo de ensino e de aprendizagem.
FONTE: SME.
10 A Resolução CNE/CP n°2, de 20 de dezembro de 2019 define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação
Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). In: https://normativasconselhos.mec.gov.
br/normativa/view/CNE_RES_CNECPN22019.pdf Acesso em: 30 de novembro de 2022.
11 A Resolução CNE/CP n°1 de 27 de dezembro de 2020 dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da
Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). In: http://
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=164841-rcp001-20&category_slug=outubro-2020-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 30
de novembro de 2022.
12 O § 1º do art. 5º das Resoluções CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017 e CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018, entre outras disposições, estabelece
que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve contribuir para a articulação e a coordenação das políticas e ações educacionais em relação à formação
de professores.
13 PORTARIA Nº 204/2014 – SME. In: Diário Oficial do Município de Fortaleza (DOM-FOR) de 3 de julho de 2014. P.22.
14 FORTALEZA. Secretaria Municipal de Educação. Orientações Gerais para o Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico do Ensino Fundamental. Fortaleza, 2023.
Quadro 07 - Processo Formativo dos Docentes das Escolas Municipais de Tempo Integral
FONTE: SME.
Como se vê no quadro acima, todos os professores lotados na Parte Diversificada e nas Atividades
Complementares das ETI estão contemplados, indicando que o dia do planejamento do docente é o mesmo
dia em que ele participará do encontro formativo. Dessa forma, na segunda-feira, que é o planejamento
dos professores de Língua Portuguesa e Arte, aqueles que estejam lotados em Introdução à Metodologia
Científica/Pensamento Científico e/ou Protagonismo e/ou Projeto de Vida e/ou Formação Cidadã e/ou
Estudo Orientado participarão da formação correspondente ao componente que ministram. Nos demais
dias (terça, quarta e quinta-feira), ocorre da mesma forma: os professores participarão das formações
dos componentes anteriormente citados de acordo com o dia do Planejamento do seu componente da Base
Nacional Comum.
15 ZURAWSKI, Maria Paula. O Coordenador Pedagógico Como Formador: Três Aspectos Para Considerar. In: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/150/o-
coordenador-pedagogico-como-formador Acesso em: 01 de dezembro de 2022.
Os Grêmios Estudantis serão compostos por três instâncias deliberativas, com as atribuições de:
• Participar da Assembleia Geral dos Estudantes, que será formada por todos os estudantes
regularmente matriculados na escola;
• Participar do Conselho de Representantes de Turmas (CRT), que será formado por três representantes
de cada turma da escola, Líder, vice-líder e secretário;
• Compor a Diretoria do Grêmio, formada por presidente, vice-presidente, secretário e membros, com
composição mínima de 9 (nove) membros.
Para criar um Grêmio Estudantil, os Líderes de Turmas do Ensino fundamental, de 6º a 9º ano, divulgam
a ideia do Grêmio na escola, elaboram o estatuto, convocam a Assembleia Geral e formam a Comissão
Pró-Grêmio. Em seguida, a Comissão Pró-Grêmio convoca todos os alunos da escola para participarem da
Assembleia Geral. Nesta reunião, define-se a composição da Diretoria de Grêmio Estudantil (que deve ser
composta por alunos que fazem parte do Conselho de Representação de Turma), o período de campanha
das chapas, a data das eleições e aprova-se o Estatuto do Grêmio. Nesse momento, também se definem os
membros da Comissão Eleitoral.
A Assembleia Geral é a reunião de todos os alunos da escola para discutir e aprovar propostas do
Grêmio. É o órgão máximo de decisão do Grêmio Estudantil. Para garantir que a decisão da Assembleia
Geral seja representativa, pelo menos 10% dos alunos matriculados na escola deverão estar presentes na
reunião, do contrário, convoca-se outra Assembleia Geral. A Assembleia Geral precisa ser registrada em Ata.
Sugere-se que a diretoria do Grêmio seja composta pelo Presidente, Vice-presidente, 1° Secretário, 2°
Secretário, Diretor Social, Diretor de Esporte, Diretor de Cultura e Artes, Diretor de Comunicação, Diretor
de Saúde e Meio Ambiente. Todavia, sua composição pode mudar de acordo com o que for aprovado em
Assembleia.
Para a eleição do Grêmio Estudantil, a comissão eleitoral deverá ser formada por um grupo de dois
representantes de cada chapa, representantes de classes, professor mediador ou coordenador da escola. A
comissão eleitoral é responsável por todo o processo eleitoral. Devem fazer cédulas com nomes das chapas,
providenciar a urna, contar os votos e divulgar os resultados. Para tanto, devem se organizar as seguintes
etapas: 1º passo - Os líderes formam as chapas que concorrerão na eleição e apresentam suas ideias e
propostas para o ano de gestão no Grêmio Estudantil. A Comissão Eleitoral promove debates entre as
chapas, abertos a todos os alunos; 2º passo - A Comissão Eleitoral organiza a eleição (o voto é secreto). A
contagem é feita pelos Representantes de Classe, acompanhados de dois representantes de cada chapa e,
eventualmente, do Diretor da escola e do professor mediador; 3º passo - Comissão Pró-Grêmio envia uma
cópia da Ata de Eleição e do Estatuto para a Direção Escolar e organiza a cerimônia de posse da diretoria
do Grêmio.
16 Consideramos, nessa seção, todos os ambientes que podem integrar a estrutura escolar. Posto isso, estamos cientes de que cada unidade escolar irá
desenvolver suas práticas educativas conforme sua realidade e os espaços de que dispõe.
BRASIL. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)]. Estatuto da criança e do adolescente: lei n. 8.069,
de 13 de julho de 1990, e legislação correlata [recurso eletrônico]. – 9. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados,
Edições Câmara, 2010. Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_
crianca_adolescente_9ed.pdf Acesso em: 1 de dez. de 2022.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 ago. 1981.
BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de abril de
1999.
BRASIL. Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de abril de 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
9 (nove) anos. (Resolução N° 7) Conselho Nacional de Educação - CNE/MEC – Ministério da Educação,
Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. (Parecer
8/2012) Conselho Nacional de Educação - CNE/MEC – Ministério da Educação, Brasília, 2012.
CEARÁ. [Constituição (1989)] Constituição do Estado do Ceará, 1989. – Fortaleza: INESP, 2016.
CEARÁ. Secretaria de Educação do Estado. Documento Curricular Referencial do Ceará. Ceará: SEDUC,
2019.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Pedagogia da Presença: da solidão ao encontro. 2ª Edição. Belo
Horizonte: Modus Faciendi, 2001.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Educação: uma perspectiva para o século XXI. Editora Canção Nova:
São Paulo, 2008.
FORTALEZA. Secretaria Municipal de Educação. Termo de Cooperação Técnica. Diário Oficial do Município,
Fortaleza, 11 de dezembro de 2013.
FORTALEZA. Secretaria Municipal de Educação. Portaria Nº 204/2014 – SME. Diário Oficial do Município
de Fortaleza (DOM-FOR). Fortaleza: 03 de julho de 2014.
FORTALEZA. Lei nº 10.371, de 24 de junho de 2015. Aprova o Plano Municipal de Educação 2015-2025,
alinhado ao Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, e revoga a Lei nº 9.441, de
30 de dezembro de 2008, do Poder Executivo Municipal. Diário Oficial do Município, Fortaleza, 24 de junho
de 2015.
FORTALEZA. Secretaria Municipal de Educação. Lei N° 11.158, de 03 de setembro de 2021. Cria o Programa
Bolsa Nota 10 na rede pública municipal de ensino de Fortaleza e dá outras providências. Diário Oficial do
Município, Fortaleza, 09 de dezembro de 2021.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO (ICE). Palavras fáceis para explicar coisas que
parecem difíceis. 2ª ed. Recife, 2019.
MAGALHÃES. M. A. Uma nova escola para a juventude brasileira. São Paulo. Albatroz: Loqui. 2008.
MORAN, José. Metodologias ativas de bolso: Como os alunos podem aprender de forma ativa, simplificada
e profunda. 1ª ed. São Paulo: Arco 43 Editora, 2019.
ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.
SOARES, Cristine. Metodologias Ativas: uma nova experiência de aprendizagem. 1ª ed. São Paulo:
Cortez, 2021.
VYGOTSKY, Lev. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
VYGOTSKY, Lev. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
ZURAWSKI, Maria Paula. O Coordenador Pedagógico Como Formador: Três Aspectos Para Considerar.
In: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/150/o-coordenador-pedagogico-como-formador Acesso em: 01
de dezembro de 2022.