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Exercício Teórico-Prático
NOME: ………………………………….………………………….…………...……. N.º……... DATA: …….../…….../……............
CLASSIFICAÇÃO: …………………………………………………. Professora: ……………………….. Enc.Edu…………………
Grupo I
As interações bióticas são essenciais no equilíbrio dos ecossistemas. Algumas espécies venenosas
possuem cores vivas que fazem com que se destaquem e que avisam os potenciais predadores da sua
perigosidade, evitando ser predadas. Contudo, algumas espécies não venenosas mimetizam as cores das
espécies venenosas, isto é, apresentam cores vivas muito semelhantes.
Foi levantada a hipótese de a mimetização ser uma adaptação evolutiva que reduz a probabilidade de
uma espécie não venenosa ser predada. Em 2001, os investigadores David e Karin Pfennig testaram esta
hipótese recorrendo a duas espécies de cobras: a cobra-coral, Micrurus corallinus (venenosa) e a cobra-
rei, Erythrolamprus aesculapii (não venenosa). Ambas as espécies possuem um padrão semelhante de
cores vivas.
As duas espécies de cobra partilham o mesmo habitat numa dada região dos EUA, mas a cobra-rei
habita outras regiões em que a cobra-coral está ausente. A cobra-coral raramente é atacada pelos
predadores, como, por exemplo, os ursos-pardos, os coiotes e as raposas, uma vez que a mordedura
desta cobra pode ser letal. Era esperado que só nas regiões em que existiam as cobras venenosas os
predadores evitassem atacar as cobras com cores vivas.
Metodologia
1. A experiência foi realizada em condições de campo, usando centenas de cobras artificiais, feitas com
fios e plasticina.
2. Parte das cobras artificiais foi pintada com cores vivas (grupo experimental) e outra parte foi pintada
com cores castanhas (grupo de controlo).
3. Os investigadores colocaram o mesmo número de cobras artificiais em dois habitats naturais, um com
cobras-coral presentes e outro em que as cobras-coral estavam ausentes.
4. Após quatro semanas, os investigadores recolheram as cobras artificiais.
Resultados
Foi determinado no laboratório o número de ataques que as cobras artificiais sofreram, contando as
mordeduras e as marcas de garras deixadas pelos predadores naturais. Os resultados encontram-se
expressos no gráfico da figura 1.
Ataques totais nas cobras artificiais (%)
Figura 1
4. Os investigadores David e Karin Pfennig repetiram a experiência numa outra região dos EUA, com
outras espécies de cobra-coral e cobra-rei com cores vivas e mimetismo, tendo verificado o mesmo
comportamento dos predadores. Este facto é importante pois
(A) permite concluir que o mimetismo é uma estratégia com vantagens em diversos habitats.
(B) a repetição de uma dada experiência deverá resultar em conclusões semelhantes.
(C) permite verificar que os predadores possuem um comportamento igual nos diferentes habitats.
(D) permite verificar que os fatores bióticos são constantes entre diferentes habitats.
8. Explique em que medida os resultados contrariam a hipótese alternativa de que todos os predadores
evitam as presas com cores vivas, tendo em conta o conceito de mais apto.