Mistérios (do latim ministerium = ministrar): episódios da
vida do Cristo e dos santos - Cenas “simultâneas”
Moralidades: conflito entre os vícios e as virtudes.
Alegorias
Autos: relacionados ao natal, à paixão e à ressurreição de
Cristo.
Popular e profano: farsa, saltimbancos, mimicas, etc..
• Inspirada nos menestréis medievais (cantores que declamavam textos e improvisavam rimas durante a Idade Média), a Literatura de Cordel que hoje conhecemos foi trazida na bagagem pelos portugueses e se instalou especialmente na região Nordeste brasileira. • Trata-se de um folheto simples impresso em papel barato à venda em feiras, bancas de jornais ou mercados populares. Mas, apesar de "simples" esse pequeno folheto expressa ricamente nossa cultura popular brasileira. • O nome "cordel" vem da maneira como os folhetos eram expostos antigamente: pendurados em cordas. A xilogravura no Cordel • As ilustrações da capa, geralmente feitas na técnica da xilogravura. • Só pra relembrarmos, a xilogravura é uma técnica de reprodução de imagens e textos que utiliza uma chapa de madeira como matriz. • Essa matriz então é talhada e, feito os altos e baixos relevos, passa-se a tinta a depois a impressão num papel. • Um dos mais conhecidos xilogravurista, e também cordelista, brasileiro é J. Borges. • Suas gravuras retratam cenas do folclore brasileiro, personagens comuns, personagens históricos e heróis nordestinos. • Veja algumas de suas gravuras: Isopogravura