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A Xilogravura no Cordel

Relembrando... Teatro Medieval


(c. século V – XV d.C.)

Milagres: cenas de intervenções milagrosas

Mistérios (do latim ministerium = ministrar): episódios da


vida do Cristo e dos santos - Cenas “simultâneas”

Moralidades: conflito entre os vícios e as virtudes.


Alegorias

Autos: relacionados ao natal, à paixão e à ressurreição de


Cristo.

Popular e profano: farsa, saltimbancos, mimicas, etc..


• Inspirada nos menestréis medievais (cantores
que declamavam textos e improvisavam rimas
durante a Idade Média), a Literatura de Cordel
que hoje conhecemos foi trazida na bagagem
pelos portugueses e se instalou especialmente
na região Nordeste brasileira.
• Trata-se de um folheto simples impresso em papel barato à venda em
feiras, bancas de jornais ou mercados populares. Mas, apesar de
"simples" esse pequeno folheto expressa ricamente nossa cultura
popular brasileira.
• O nome "cordel" vem da maneira como os folhetos
eram expostos antigamente: pendurados em cordas.
A xilogravura no Cordel
• As ilustrações da capa, geralmente
feitas na técnica da xilogravura.
• Só pra relembrarmos, a xilogravura é
uma técnica de reprodução de
imagens e textos que utiliza uma
chapa de madeira como matriz.
• Essa matriz então é talhada e, feito os
altos e baixos relevos, passa-se a tinta
a depois a impressão num papel.
• Um dos mais conhecidos xilogravurista, e também cordelista,
brasileiro é J. Borges.
• Suas gravuras retratam cenas do folclore brasileiro, personagens
comuns, personagens históricos e heróis nordestinos.
• Veja algumas de suas gravuras:
Isopogravura

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