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25/03/2020

Aula 2
Parte 1

CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

Classificação das rodovias

Classificação quanto à

Posição Condições
Função Jurisdição
geográfica técnicas

Classificação quanto à posição geográfica


• Nomenclatura das rodovias federais

Número representativo da
categoria da rodovia
(0, 1, 2, 3, 4)
Número indicativo da posição
da rodovia

Indicam a posição da rodovia


com relação à capital federal e
aos
limites extremos do País

Símbolo representativo de
rodovia federal brasileira
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Categoria das rodovias


• RADIAIS
0 • Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades

• LONGITUDINAIS
1 • Têm direção geral norte-sul

• TRANSVERSAIS
2 • Têm direção geral leste-oeste

• DIAGONAIS
3 • Têm as direções gerais NO – SE (Diagonais Pares) e NE – SO (Diagonais
Ímpares)

• LIGAÇÃO
• categoria que incorpora as rodovias que não se enquadram nas
4 categorias anteriores, em geral ligam pontos importantes das outras
categorias 4

Rodovias Radiais

A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão


numérica 05 e no sentido horário
• Exemplo: BR-040 (Brasília-Rio de Janeiro)

Rodovias Longitudinais

A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e


de 50 a 99, no extremo oeste
O número é crescente de leste para o oeste
•Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174
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Rodovias Transversais

A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital


Federal, e de 50 a 99 no extremo sul
•Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290
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Rodovias Diagonais
Diagonais orientadas na direção geral NO-SE
•A numeração varia, segundo números pares, de 00, no
extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98,
no extremo Sudoeste
• Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.

Diagonais orientadas na direção geral NE-SO


•A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no
extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99,
no extremo Sudeste
•Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381
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Rodovias de ligação

A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver


ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao
sul desta referência
•Exemplos: BR-401, BR-407, BR-470, BR-488
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Classificação quanto à posição geográfica


• Nomenclatura das rodovias paulistas
 Longitudinais
 Rodovias que interligam pontos do interior à capital

 Codificadas por: SP - <azimute do alinhamento médio, aproximado para número par>

 Transversais
 Rodovias que interligam pontos no interior, não alinhados com a direção da capital

 Codificadas por: SP - <distância média da rodovia até a cidade de São Paulo,


aproximada para valor impar>

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Nomenclatura das rodovias Paulistas

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Classificação funcional das rodovias


•A das rodovias , no entanto, outras
, tais como indicadores de sua razão de
existir ou de sua importância no contexto da infraestrutura de
transporte rodoviário do Estado, da região ou do país

•A das rodovias, não considera suas


localizações ou disposições geográficas, mas sim o
que elas oferecem

• Parte do reconhecimento de que o tipo de serviço oferecido por


uma rodovia pode ser determinado a partir das funções básicas
de e de que a rodovia propicia
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Classificação funcional das rodovias


• Uma via fornece uma
combinação de duas
características conflitantes Vias
 Acessibilidade arteriais
 Acesso às origens e destinos das
viagens
 Mobilidade Vias
 Vencer a distância que separa a coletoras
origem e o destino de uma viagem
 Rua de um bairro residencial: A
>>> M Vias
 Auto-estrada: M = total; A = 0 locais

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Classificação funcional das rodovias


Sistema Sistema Sistema
Arterial Coletor Local

Proporcionam alto proporcionam um proporcionam


nível de misto de funções de oportunidades de
mobilidade para mobilidade e de acesso
grandes volumes acesso dentro de
de tráfego uma área específica

Constituído geralmente por


A principal função é Atende a núcleos rodovias de pequena
atender ao tráfego populacionais ou extensão, destinadas
de longa distância, centros geradores de basicamente a proporcionar
seja internacional tráfego de menor acesso ao tráfego intra-
ou interestadual vulto, não servidos municipal de áreas rurais e de
pelo sistema arterial pequenas localidades às
rodovias mais importantes
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Classificação funcional das rodovias


•O atendimento de torna desejáveis diversas
para as
classes
• Sistema arterial
 Para um nível máximo de mobilidade é importante o controle de acesso
 Eliminam-se operações típicas de velocidades reduzidas, como manobras de acesso a
propriedades e de estacionamento
 Velocidade é um fator essencial a considerar

• Sistema local
 Apresentar condições típicas para garantir acessibilidade e circulação de
pedestres, associadas a baixa velocidade dos veículos

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Classificação quanto à jurisdição


• É, em geral, uma via arterial e interessa diretamente à Nação, quase
Federais sempre percorrendo mais de um Estado. São construídas e mantidas pelo
governo federal

• São as que ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às


Estaduais necessidades de um Estado, ficando contida em seu território. Têm
usualmente a função de arterial ou coletora

• São as construídas e mantidas pelo governo municipal. São do interesse


Municipais de um município ou de municípios vizinhos, atendendo ao município que a
administra, principalmente

• São em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só


pista, locais, e de padrão técnico modesto. Promovem a integração
Vicinais demográfica e territorial da região na qual se situam e possibilitam a
elevação do nível de renda do setor primário. Podem também ser
privadas, no caso de pertencerem a particulares 16

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Classificação técnica das vias


• A nomenclatura das rodovias federais oferece uma forma para a
das rodovias, atendendo a ,
permitindo ainda que se tenha uma aproximada da disposição
a partir da sigla
• A atende à área de rodoviário, pois o
critério de agrupamento de acordo com os tipos de serviço prestados permite que
se tenha uma noção da que uma exerce no contexto de uma
rede rodoviária e das características gerais da que a solicita, quando se
conhece o sistema funcional a que pertence a rodovia.
• Para fins de de uma rodovia é conveniente outra forma de
classificação, denominada de , que permite a definição das
e da com que a rodovia deverá ser projetada
para poder atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e,
consequentemente, às funções a que se destina.
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Condicionantes importantes na classificação técnica


das vias
• As principais características técnicas
 Velocidade, rampas, raios, larguras de pista e acostamento, distância de
visibilidade, níveis de serviço
 Restringidas por considerações de custos, condicionados especialmente pelo relevo

•O tráfego, cujo atendimento constitui a principal finalidade da via,


é um dos elementos fundamentais a considerar
 Em geral, adota-se o volume de tráfego projetado no 10º ano após sua
abertura ao tráfego

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Classes de projeto
• Existem 5 classes de rodovias, numeradas de 0 a IV
 Os menores números correspondem a características técnicas mais
exigentes

• Critérios para definição da classe de um trecho de rodovia


 Posição hierárquica dentro da classificação funcional
 Volume diário médio de tráfego
 Nível de serviço
 Outros condicionantes

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Classes de projeto
Classes de
Características Critérios de classificação técnica
projeto

Via expressa
0 Decisão administrativa
Controle total de acesso
Pista dupla O projeto em pista simples resultaria, no 10º ano após a
A Controle parcial de acesso abertura, em Níveis de Serviço inferiores ao aceitável (NS C
I ou D)
Pista simples de elevado Volume horário de projeto > 200
B
padrão Volume diário médio > 1400
II Pista simples 700 < VDM < 1400 (VDM no 10º ano após a abertura)
III Pista simples 300 < VDM < 700 (VDM no 10º ano após a abertura)
A Pista simples 50 < VDM < 200 (VDM previsto na data de abertura)
IV
B Pista simples VDM < 50 (VDM previsto na data de abertura)
Obs.: Os volumes de tráfego são bidirecionais e de veículos mistos
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Relação entre classe funcional e classe de projeto


Sistema Classes funcionais Classes de projeto
Principal Classes 0 e I
Arterial Primário Classe I
Secundário Classe I e II
Primário Classes II e III
Coletor
Secundário Classes III e IV
Local Local Classes III e IV
Fonte: DNER (1999)

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