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Classificação das rodovias

Classificação quanto à:

 Posição geográfica
 Função
 Jurisdição
 Condições técnicas

Classificação quanto à posição geográfica

Nomenclatura das rodovias federais:

Categoria das rodovias:

Rodovias Radiais:

 A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e


no sentido horário
o Exemplo: BR-040 (Brasília-Rio de Janeiro)
Rodovias Longitudinais:

 A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no


extremo oeste
 O número é crescente de leste para o oeste
o Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174

Rodovias Transversais:

 A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a


99 no extremo sul
 Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290

Rodovias Diagonais:
 Diagonais orientadas na direção geral NO-SE
o A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do
país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste
 Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.
 Diagonais orientadas na direção geral NE-SO
o A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do
país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste
 Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381

Rodovias de ligação:

 A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do


paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência
o Exemplos: BR-401, BR-407, BR-470, BR-488

Nomenclatura das rodovias paulistas

 Longitudinais
o Rodovias que interligam pontos do interior à capital
o Codificadas por: SP - <azimute do alinhamento médio, aproximado para
número par>
 Transversais
o Rodovias que interligam pontos no interior, não alinhados com a direção da
capital
o Codificadas por: SP - <distância média da rodovia até a cidade de São Paulo,
aproximada para valor ímpar>

Classificação funcional das rodovias

 A nomenclatura das rodovias não fornece, no entanto, outras informações úteis, tais
como indicadores de sua razão de existir ou de sua importância no contexto da
infraestrutura de transporte rodoviário do Estado, da região ou do país
 A classificação funcional das rodovias, não considera suas localizações ou disposições
geográficas, mas sim o tipo de serviço que elas oferecem que elas oferecem
 Parte do reconhecimento de que o tipo de serviço oferecido por uma rodovia pode ser
determinado a partir das funções básicas de mobilidade e de acessibilidade que a
rodovia propicia

 Uma via fornece uma combinação de duas características conflitantes:


o Acessibilidade
 Acesso às origens e destinos das viagens
o Mobilidade
 Vencer a distância que separa a origem e o destino de uma viagem
o Rua de um Bairro Residencial: A >>> M
o Autoestrada: M = total; A = 0
 O atendimento de diferentes funções torna desejáveis diversas características físicas e
operacionais para as diferentes classes
 Sistema arterial
o Para um nível máximo de mobilidade é importante o controle de acesso
 Eliminam-se operações típicas de velocidades reduzidas, como
manobras de acesso a propriedades e de estacionamento
 Velocidade é um fator essencial a considerar
 Sistema local
o Apresentar condições típicas para garantir acessibilidade e circulação de
pedestres, associadas a baixa velocidade dos veículos

Classificação quanto à jurisdição

Classificação técnica das vias


 A nomenclatura das rodovias federais oferece uma forma lógica para a designação das
rodovias, atendendo a interesses de ordem administrativa, permitindo ainda que se
tenha uma noção aproximada da disposição do traçado a partir da sigla
 A classificação funcional atende à área de planejamento rodoviário, pois o critério de
agrupamento de acordo com os tipos de serviço prestados permite que se tenha uma
noção da importância que uma exerce no contexto de uma rede rodoviária e das
características gerais da demanda que a solicita, quando se conhece o sistema
funcional a que pertence a rodovia.
 Para fins de projeto geométrico de uma rodovia é conveniente outra forma de
classificação, denominada de classificação técnica, que permite a definição das
dimensões e da configuração espacial com que a rodovia deverá ser projetada para
poder atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e, consequentemente, às
funções a que se destina.

Condicionantes importantes na classificação técnica das vias:

 As principais características técnicas


o Velocidade, rampas, raios, larguras de pista e acostamento, distância de
visibilidade, níveis de serviço
 Restringidas por considerações de custos, condicionados
especialmente pelo relevo
 O tráfego, cujo atendimento constitui a principal finalidade da via, é um dos elementos
fundamentais a considerar
o Em geral, adota-se o volume de tráfego projetado no 10º ano após sua
abertura ao tráfego

Classes de projeto

 Existem 5 classes de rodovias, numeradas de 0 a IV


o Os menores números correspondem a características técnicas mais exigentes
 Critérios para definição da classe de um trecho de rodovia
o Posição hierárquica dentro da classificação funcional
o Volume diário médio de tráfego
o Nível de serviço
o Outros condicionantes
Relação entre classe funcional e classe de projeto:

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