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01/09/2020

Classificação das Rodovias

NA AULA DE HOJE!!!

Classificação Como funciona a classificação das rodovias quanto à:

Nomenclatura

das vias Administração ou jurisdição


ESTRADAS 1

As características físicas
Semana 2

Ao seu padrão técnico


Classificação funcional

A classificação no estado de Pernambuco e na cidade de Recife


Professora Márcia Macedo

Doutora em Engenharia Civil - Transportes e Gestão das Infraestruturas Urbanas Um panorama das rodovias brasileiras

Recife, 2020 Contato: marcia.macedo@upe.br

Classificação das Vias de Transportes Nomeclatura das Rodovias

NOMECLATURA DAS RODOVIAS


CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE TRANSPORTE

As infraestruturas viárias são agrupadas de acordo com respectivas


funções em termos das características do serviço que estão oferecendo.

Para as rodovias é um conjunto de condições e diretrizes que devem ser


seguidas tanto por quem constrói a rodovia como também por aqueles
que dela se utilizam.

Nomeclatura das Rodovias Nomeclatura das Rodovias

RODOVIAS RADIAIS RODOVIAS LONGITUDINAIS

Partem da Capital Federal em direção aos extremos do país Cortam o país na direção Norte-Sul.

Nomenclatura: BR-0XX Nomenclatura: BR-1XX

Primeiro Algarismo: 0 (zero) Primeiro Algarismo: 1 (um)

Algarismos Restantes: Algarismos Restantes:


A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95 A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na
Capital Federal, e de 50 a 99, no extremo oeste.
O número de uma rodovia longitudinal é obtido por
Exemplo: BR-040 interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de
Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da
distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal.

Exemplo: BR-101, BR-153

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Nomeclatura das Rodovias Nomeclatura das Rodovias

RODOVIAS TRANSVERSAIS RODOVIAS DIAGONAIS


Cortam o país na direção Leste-Oeste
Apresentam dois modos de orientação:
Nomenclatura: BR-2XX
Noroeste-Sudeste
Primeiro Algarismo: 2 (dois) Nordeste-Sudoeste

Algarismos Restantes: Nomenclatura: BR-3XX


A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital
Federal, e de 50 a 99 no extremo sul.
O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, Primeiro Algarismo: 3 (três)
entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e
99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo
de Brasília. Algarismos Restantes:
Exemplo: BR-230, BR-262

Nomeclatura das Rodovias Nomeclatura das Rodovias

N
RODOVIAS DE LIGAÇÃO
RODOVIAS DIAGONAIS
Apresentam-se em qualquer direção:
Algarismos Restantes:
Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A  Ligando rodovias federais
numeração varia, segundo números pares, de 00, no
extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a  Ligando uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes
98, no extremo Sudoeste.  Ligando as nossas fronteiras internacionais
O E
BR-304, BR-364. Nomenclatura: BR-4XX

Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A Primeiro Algarismo: 4 (quatro)


numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no
extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a
99, no extremo Sudeste. Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do
paralelo da Capital Federal, e de 50 e 99, se estiver ao sul desta
Exemplos: BR-319, BR-365. referência.
S
Exemplo: BR-401, BR-470

Nomeclatura das Rodovias Nomeclatura das Rodovias

SUPERPOSIÇÃO DE RODOVIAS

Antes

Usualmente era adotado o número da rodovia de maior importância


(normalmente a de maior volume de tráfego)

Antes

Se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor


número
(operacionalidade dos sistemas computadorizados)

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Nomeclatura das Rodovias Sistema de Classificação de Rodovias

A Classificação das Rodovias


QUILOMETRAGEM DE RODOVIAS
De acordo com a norma IPR-742 do DNIT, existem basicamente quatro critérios para a
classificação das rodovias:
Não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra
1 - Quanto à sua administração ou jurisdição
O sentido da quilometragem segue o sentido descrito na divisão em trechos 2 - Quanto às suas características físicas
do Plano Nacional de Viação
3 - Quanto ao seu padrão técnico
4 - Quanto à sua classificação funcional

1/4 - Quanto à Jurisdição 2/4 - Quanto às suas características físicas

Quanto às suas características físicas


Quanto à sua administração ou jurisdição Pista pavimentada Pista não pavimentada

Federais
Estaduais
Municipais
Particulares Fonte: Agência CNT de Notícias Fonte: O Globo

Pista simples Pista dupla

Em alguns casos, trechos integrantes da malha rodoviária sob jurisdição federal


têm a sua administração repassada para a responsabilidade de outro órgão
rodoviário, por delegação do DNIT (DNIT, 2016) .

Fonte: Gustavo Carneiro Foto: Reprodução, Internet

3/4 - Quanto às suas características técnicas 3/4 - Quanto às suas características técnicas

Quanto ao seu padrão técnico (tabela 3 do IPR-742) Quanto ao seu padrão técnico

CLASSES DE PROJETO

Parâmetro principal é o VMD (volume médio diário)

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3/4 - Quanto às suas características técnicas 3/4 - Quanto às suas características técnicas

Classe 0 Classe I

Via expressa - acesso a praias como Porto de Galinhas e Maracaípe Via Mangue - Zona Sul do Recife. Rodovia Feira de Santana-BA Fonte: AENotícias
(Foto: Reprodução / TV Globo) Foto: Peu Ricardo/DP/DA Press (Foto: Rota do Oeste/Divulgação)

3/4 - Quanto às suas características técnicas 3/4 - Quanto às suas características técnicas

Classe II e III Classe IV

(Foto: anba.com.br) BR-369 – Paraná Rohtang – Himalaias Livre de copyrights sob Creative Commons CC0.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo) (Foto: BBC Travel)

3/4 - Quanto às suas características técnicas 3/4 - Quanto às suas características técnicas

(1) As vias integrantes do Sistema Arterial Principal, conforme definido pelo


DNIT, devem possuir as características básicas das Classes 0 e I, não devendo
ser projetadas com base em padrões inferiores, a não ser no caso especial de
rodovias pioneiras.

(2) Os volumes de tráfego bidirecionais indicados referem-se a veículos mistos e


são aqueles previstos ao fim dos dez primeiros anos de operação da via.

(3) A ser decidido de acordo com as características da região e a finalidade da


rodovia.

(4) Nível de Serviço: Highway Capacity Manual.

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3/4 - Quanto às suas características técnicas 3/4 - Quanto às suas características técnicas

Níveis de Serviço
HCM estabelece como caráter geral 6 (seis) Níveis de Serviço para serem
aplicados nas rodovias que vão de A (menos congestionado) a F (mais
congestionado)

Fonte: ET-12\RMW\trafegando\NS

HCM – Highway Capacity Manual


Fonte: Governo de Mato Grosso do Sul, 2019

3/4 - Quanto às suas características técnicas 4/4 - Quanto à sua classificação funcional

Relevo da região Quanto à sua classificação funcional

Baseada no tipo de serviço oferecido


Tenho que considerar os valores de declividades considerados para cada tipo de Pode ser determinado a partir das suas funções básicas de mobilidade e de acessibilidade
terreno
SISTEMA ARTERIAL
Compreende as rodovias cuja função principal é propiciar mobilidade, servindo aos grandes volumes
de tráfego e as viagens de longa distância.

SISTEMA LOCAL
Abrange as rodovias cuja função principal é a de oferecer acesso, servindo aos pequenos geradores de
tráfego e as viagens de curta distância que demandam maiores possibilidades de acessos e baixos
níveis de mobilidade.

SISTEMA COLETOR
Engloba as rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e de acesso.

4/4 - Quanto à sua classificação funcional 4/4 - Quanto à sua classificação funcional

SISTEMA ARTERIAL SISTEMA LOCAL


Mobilidade x Acesso Principal: Cidades com mais de 150.000 veículos. Atendem a pequenas localidades
Sistemas
Primário: Cidades com mais de 50.000 veículos
Secundário: Cidades com mais de 50.000 veículos

Arterial Mobilidade SISTEMA COLETOR


Primário: Cidades com mais de 5.000 veículos
Secundário: Cidades com mais de 2.000 veículos
Coletor Sistema Classes funcionais Classes de projeto

ARTERIAL Principal Classes 0 e I


Primário Classes I
Local Acesso Secundário Classes I e II

COLETOR Primário Classes II e III


Secundário Classes III e IV
Funções
LOCAL Local Classes III e IV

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Outras Classificações Outras Classificações

Quanto à proximidade de aglomerados populacionais No estado de Pernambuco

Rodovias Rurais
O CTB define a classificação
Depende da função, do porte demográfico, político e econômico
É pavimentada

Rodovias Urbanas

Função da via
Tipo de trânsito
Uso do solo lindeiro
Espaçamento

podem ser classificadas em: vias urbanas expressas, vias urbanas arteriais, vias urbanas coletoras e vias locais

Fonte: ICPS, 2019

Outras Classificações Rodovias Brasileiras

Plano Diretor do Recife


O sistema viário de Recife é definido pela Lei n 17.511/2008, Art. 76, de acordo com a Lei
Municipal nº 16.176/96,que estabelece a Lei de Uso e Ocupação do Solo na Cidade do Recife

Pesquisa Rodovias (2019)

cnt.org.br
Fonte: Adaptado do ICPS, 2019

Rodovias Brasileiras

REFERÊNCIAS

LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: Editora UFSC 413p, 2005.

DNER. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 195p., 1999. (IPR, Publicação 706)

DNIT. Manual de Implantação Básica de Rodovia. Rio de Janeiro, 617p., 2010. (IPR, Publicação 742)

Instituto Pelópidas Silveira. Disponível em: icps.recife.pe.gov.br

OBRIGADA!
Pesquisa Rodovias (2019)

cnt.org.br

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