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UNISEPE – EaD
Prof. Me. Igor Gabriel Lima
Prof. Dr. Jozeildo Kleberson Barbosa
Prof. Me. Leonardo José Tenório Mourão Torres
Equipe editorial:
Fernanda Pereira de Castro - CRB-8/10395
Idamara Lobo Dias
Isis Gabriel Alves
Pedro Ken-Iti Torres Omuro
Prof. Dr. Renato de Araújo Cruz
Apoio técnico:
Alexandre Meanda Neves
Anderson Francisco de Oliveira
Gustavo Batista Bardusco
Matheus Eduardo Souza Pedroso
Vinícius Capela de Souza
Equipe de diagramação:
Laura Michelin de Oliveira Machado
Equipe de revisão:
Ana Beatriz Torres Omuro, Prof.ª Camila Santos Seimaru, Prof.ª Fabíola Löwenthal, Prof.ª Juliana Duarte, Laura Lemmi Di
Natale, Marcela Gonçalves Ferreira Camillo.
SOBRE A AUTORA:
É docente do Centro Universitário do Vale do Ribeira (UNIVR) desde 2008, nos cursos de
Fisioterapia, Nutrição, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem e Psicologia, já ministrou aulas na pós-
graduação nos cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Educação Física. É supervisora de estágio
curricular nas áreas de Fisioterapia Neurológica e Fisioterapia Pediátrica.
SOBRE A DISCIPLINA:
Esta disciplina tem por finalidade estudar o corpo humano conhecendo seus órgãos e
estruturas de formação, através dessa disciplina você conhecerá as formas, localização e
funcionamento de todos os constituintes corporais.
Este livro didático está dividido em três unidades, na primeira você conhecerá alguns conceitos
básicos necessários para entender o que é Anatomia e Fisiologia e quais as suas relações. Depois de
passar pelos conhecimentos da Introdução a Anatomia e Fisiologia nos próximos capítulos dessa
unidade, você estudará a Anatomia e Fisiologia Celular, Tegumentar e do Sistema Esquelético.
Na segunda unidade e terceira unidades, você aprenderá sobre a Anatomia e Fisiologia dos
Sistemas: Muscular, Nervoso, Endócrino, Cardiocirculatório, Respiratório, Digestório, Urinário e
Reprodutor.
Bons Estudos!
Os ÍCONES são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e
facilitar a organização e a leitura hipertextual.
SUMÁRIO
Introdução
‘Respirar é Viver’, essa frase tão conhecida popularmente vai se tornar também compreendida após
o estudo do sistema respiratório. A função desse sistema é garantir constantemente a concentração
de oxigênio no sangue, concedendo ao organismo a troca de gases com a atmosfera, necessária
para as reações metabólicas.
Neste capítulo, você conhecerá quais órgãos fazem parte desse sistema e como funciona
essa maravilhosa e importante função. Depois disso, ‘Respirar é Viver’ não será só mais uma frase
sem sentido e sim uma frase cheia de conhecimentos e com significado diferente para vocês
estudantes.
Aproveite ao máximo tudo que esse capítulo tem a lhes oferecer e bons estudos!!!
O soluço é espasmo provocado durante a respiração, de forma involuntária, pelo súbito fechamento da glote
(abertura na laringe para passagem de ar para os pulmões) em conjunto com uma contração repentina do
músculo do diafragma (que fica na base do pulmão e está relacionado à respiração). Esse espasmo prejudica
a passagem de ar para os pulmões produzindo, assim, um som característico na garganta.
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9.1 DEFINIÇÃO E FUNÇÕES
O Sistema Respiratório tem a função de realizar a troca gasosa, realizando a obtenção de oxigênio
e eliminação de gás carbônico através de um processo chamado respiração.
A função do sistema respiratório é fornecer oxigênio aos tecidos, remover o dióxido de carbono produzido por
eles e eliminá-lo.
- PROCESSO PASSIVO: é um processo que ocorre SEM uso de energia proveniente da decomposição de
ATP pela célula.
- PROCESSO PASSIVO: é um processo que ocorre SEM uso de energia proveniente da decomposição de
ATP pela célula.
- ATP (adenosina trifosfato): é uma molécula que armazena energia para diversos usos celulares.
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O sistema respiratório é formado por um conjunto de órgãos que se divide em duas porções:
1. Porção de Condução: são órgãos responsáveis pela condução de ar entre os meios interno
e externo.
2. Porção de Respiração: são órgãos responsáveis pela troca gasosa.
A porção de Condução é formada pelos órgãos: nariz (cavidade nasal), faringe (nasofaringe e
orofaringe), laringe, traqueia e brônquios D e E. Esses têm a função de captação, filtragem,
umidificação, aquecimento do ar e condução do ar atmosférico até os pulmões.
Figura 1 - Nariz
Nariz
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Figura 2 – Faringe
Faringe
Figura 3 – Laringe
Laringe
É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço. Sua parte externa é formada
por cartilagens: tireoide, cricoide, aritenoide e epiglótica. Na parte interna da laringe encontra-se as
pregas vocais. Função: atua na respiração e na fonação (produz sons).
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Figura 4 – Traqueia
Traqueia e Brônquios
A partir da laringe segue-se à traqueia constituída por uma serie de anéis cartilagíneos incompletos,
em forma de C, sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares. A cartilagem proporciona
rigidez suficiente ao órgão. A traqueia divide-se em dois brônquios principais, D e E, que apresentam
estruturas semelhantes à da traqueia e são também denominados brônquios de primeira ordem.
Cada brônquio principal dá origem aos brônquios lobares ou de segunda ordem, que ventilam os
lobos pulmonares. Estes dividem-se em brônquios segmentares ou de terceira ordem, que vão ter
aos segmentares e sofrem ainda sucessivas divisões antes de terminarem nos alvéolos pulmonares.
Função: conduzir o ar.
- Os órgãos que compõem a Porção de Condução do sistema respiratório são: nariz, faringe, laringe,
traqueia e brônquios.
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9.3 PORÇÃO DE RESPIRAÇÃO
A Porção de Respiração é formada pelos pulmões direito e esquerdo e tem a função de realizar as
trocas gasosas (respiração).
Os pulmões direito e esquerdo são órgãos principais da respiração e estão contidos na cavidade
torácica. Os pulmões são órgãos em forma cônica apresentando um ápice (superior) e uma base
(inferior), cujo número é de 3 para o direito e 2 para o esquerdo.
1. Pulmão Direito: é maior e divide-se em 3 lobos (superior, médio e inferior) que são separados
entre si por fendas profundas, as fissuras obliquas e horizontal.
2. Pulmão Esquerdo: é menor e divide-se em 2 lobos (superior e inferior) que são separados
entre si pelas fissuras obliquas.
Pleura Pulmonar – A pleura é membrana que recobre cada pulmão, semelhante a um saco
completamente fechado. A pleura é uma membrana dupla formada por dois folhetos: pleura visceral,
que envolve o pulmão, e pela pleura parietal, que forra internamente as paredes da cavidade torácica.
Entre as pleuras, há um espaço virtual, a cavidade pleural, contendo um líquido lubrificante. Função:
auxilia no deslizamento do pulmão (entrada e saída de ar) e protege do atrito com o tórax.
Figura 6 – Alvéolos
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Alvéolos - São cavidades diminutas que formam os pulmões. Por fora dos alvéolos há redes de
capilares sanguíneos que os circundam. Suas paredes são muito finas e permitem a passagem dos
gases para o sangue. Função: local onde ocorre a troca gasosa.
- A Porção de Respiração é formada pelos pulmões direito e esquerdo e tem a função de realizar as
trocas gasosas (respiração).
O sistema respiratório só funciona devido a uma ação contínua dos músculos que realizam a
inspiração e podem auxiliar numa expiração forçada.
Músculos da Inspiração:
Músculo Principal: diafragma (traciona os dois pulmões para baixo, diminuindo a pressão torácica,
permitindo que o ar entre até os pulmões).
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Músculos da Expiração:
O sistema respiratório tem como função geral realizar a troca gasosa através do processo de
respiração. Para realizar essa função, é necessário entender três eventos funcionais:
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O funcionamento do sistema respiratório envolve três eventos funcionais:
1- Ventilação pulmonar
2- Trocas gasosas
3- Regulação da respiração
Figura 8 – Respiração
Dentro dos pulmões existe uma pressão denominada intrapulmonar e no ar que respiramos
a pressão é denominada pressão atmosférica.
✓ Na inspiração, o diafragma se contrai e traciona os pulmões para baixo fazendo com que a
pressão intrapulmonar fique menor que a pressão atmosférica, dessa forma, o ar entra e
ocorre a inspiração.
✓ À medida que o ar vai entrando, o pulmão vai se enchendo de ar e a pressão intrapulmonar
fica maior que a pressão atmosférica. Quando isso acontece, o ar sai e ocorre a expiração.
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Figura 9 – Mecânica da inspiração e expiração
A ventilação pulmonar se refere ao processo de entrada e saída de ar dos pulmões. Esse evento ocorre
por diferença de pressão intrapulmonar e pressão atmosférica.
Os alvéolos são estruturas circundadas por uma imensa rede de capilares. O contato desses
capilares com a parede dos alvéolos é chamado membrana respiratória. É nessa membrana onde
ocorre a troca gasosa, também chamada de hematose.
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Figura 10 – Troca de gases na respiração
Difusão: as substâncias são transportadas de um meio mais concentrado para outro menos
concentrado sem gasto de energia.
Transporte de Oxigênio
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9.8 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
2. Controle Químico
✓ Acidose Sanguínea
✓ Alcalose Sanguínea
O controle nervoso controla a respiração por estimulação do centro respiratório (bulbo) através do nervo
frênico. O controle químico controla a frequência respiratória, estimulando o centro respiratório em casos
de acidose (aumentando a frequência respiratória) e inibindo o centro respiratório em casos de alcalose
(diminuindo a frequência respiratória).
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Neste capítulo, você viu que o sistema respiratório tem a função de realizar uma troca de gases com o ar
atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações
metabólicas e, em contrapartida, servindo como via de eliminação de gás carbônico.
O sistema respiratório está dividido em duas partes: porção de condução e porção de respiração. A porção
de condução é formada por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades
pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a faringe, a laringe, a traqueia e os brônquios. A porção de
respiração é composta pelos pulmões direito e esquerdo e é responsável pela troca gasosa, que ocorre
através da respiração. Você viu também que os músculos respiratórios permitem a inspiração e a expiração.
Os eventos fisiológicos do sistema respiratório compreendem: a ventilação pulmonar que se refere à entrada
e saída de ar dos pulmões; a troca gasosa que ocorre pela difusão dos gases na membrana respiratória; o
controle da respiração que corre por dois modos, controle pelo centro nervoso e controle químico.
Palavras Significado
Acidose Acumulação de ácido ou perda da reserva alcalina do sangue e dos
tecidos
Alcalose Condição metabólica caracterizada pelo aumento do pH do sangue,
que se torna alcalino
Ântero-posterior Localização anatômica utilizando a referência combinada dos planos
anatômico anterior e posterior
Impulsionar ‘Empurrar’; transmitir
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Insuflação Ato ou efeito de injetar ‘ar’ ou outros gases
pH Representação da escala na qual uma solução neutra é igual a sete,
os valores menores que sete indicam uma solução ácida e os maiores
que sete indicam uma solução básica.
Retração Diminuição do volume de um corpo
A hematose é o processo de trocas gasosas pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de
carbono. Em condições normais as trocas gasosas no pulmão humano ocorrem:
a) nos bronquíolos.
b) na traqueia.
c) nos brônquios.
d) nos alvéolos.
e) na laringe.
RESPOSTA: Alternativa D. A hematose é um processo de trocar gasosas em que o gás carbônico do sangue
passa para o interior dos alvéolos e o oxigênio presente nos alvéolos passa para o sangue, portanto esse
processo ocorre nos alvéolos.
Os pulmões são órgãos do sistema respiratório responsáveis pela hematose (troca de gases), formados por
milhões de alvéolos pulmonares, que são os locais onde ocorrem as trocas de gases. Esse órgão é revestido
por uma membrana que recebe o nome de:
a) diafragma.
b) pericárdio.
c) pleura.
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d) peritônio.
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UNIDADE III
CAPÍTULO 10 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA
DIGESTÓRIO
No término deste capítulo, você deverá saber:
Introdução
Nesse capítulo, aprenderemos quais órgãos participam dessa função e como ocorre esse
processo.
Quando você come os músculos do esôfago se contraem e relaxam de maneira ondulatória para passagem
da comida pelo trato digestório. A esse movimento chamamos de peristaltismo, ele empurra a comida pelo
pequeno canal até o estômago. Por isso a comida não precisa de gravidade para chegar ao seu estômago,
mesmo se você fosse comer pendurado de cabeça para baixo, a comida ainda seria capaz de chegar ao seu
estômago.
O sistema digestório humano é formado pelo trato digestório com um longo tubo musculoso, ao qual
estão associados órgãos e glândulas, sua função é a digestão dos alimentos.
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Digestão é a quebra dos alimentos em partículas menores e assimiláveis, para que as substâncias necessárias
(nutrientes) sejam absorvidos. É realizada no aparelho digestório ou digestivo, através de dois tipos de
processos: mecânico e químico.
Canal alimentar ou trato digestório é o trajeto que o alimento passa desde o momento em que o
colocamos na boca até o momento que eliminamos seus resíduos sob a forma de fezes, durante
todo o processo de digestão. Os órgãos que compõem o canal alimentar são:
1. Boca
2. Faringe
3. Esôfago
4. Estômago
5. Intestino Delgado
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6. Intestino Grosso
7. Reto e Ânus
Os órgãos anexos também chamados de glândulas anexas são estruturas que participam da
digestão produzindo substâncias que são lançadas no canal alimentar e ajudam a digerir os
alimentos, o alimento não passa no interior desses órgãos durante a digestão. Os órgãos anexos
são:
1. Dentes
2. Língua
3. Glândulas Salivares
4. Fígado e Vesícula Biliar
5. Pâncreas
1. Boca
2. Faringe
CANAL 3. Esôfago
ALIMENTAR
4. Estômago
SISTEMA 5. Intestino Delgado
6. Intestino Grosso
DIGESTÓRIO
7. Reto e Ânus
ORGÃOS 1. Dentes
ANEXOS 2. Língua
3. Glândulas Salivares
4. Fígado e Vesícula Biliar
5. Pâncreas
O trato digestório, conhecido também como canal alimentar ou trato gastrintestinal, é um composto
por um longo tubo oco de tecido musculoso que se estende desde a cavidade bucal até o ânus com
seus órgãos anexos. Sua estrutura é composta de: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, reto e ânus.
Figura 2 - Boca
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Boca: onde se inicia o processo de digestão dos alimentos. Por meio da mastigação o alimento é
preparado para a digestão, através da língua e dos dentes que reduzem os alimentos em pequenos
pedaços, os mistura à saliva, o que futuramente irá facilitar a ação das enzimas.
Figura 3 - Faringe
Faringe: Tubo muscular associado a dois sistemas (Digestório e Respiratório). Situa-se entre a
cavidade bucal e nasal, anterior à coluna vertebral. Função: Controlar a passagem de ar para os
pulmões e de alimento para o estômago através da abertura e fechamento de duas membranas
(glote e epiglote). Função: Auxilia na deglutição dos alimentos.
Figura 4 - Esôfago
Esôfago: É um tubo muscular que começa na faringe, passa pelo mediastino, atravessa o diafragma
e termina no estômago. Localizado entre a coluna vertebral e a traqueia. É dividida em três partes:
cervical, torácica e abdominal. É revestido por músculo liso e por isso possui movimentos peristálticos
(peristaltismo), uma contração muscular involuntária. Função: Transportar alimento para o estômago.
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Figura 5 – Estômago
Estômago: É uma dilatação do canal alimentar. Está situado abaixo do diafragma, com sua maior
porção à esquerda. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Na parte interna
do estômago possui uma estrutura rugosa denominada mucosa gástrica que secretam mucos e suco
gástrico. As funções do estômago são: 1 – Armazenamento de grande quantidade de alimentos após
a refeição; 2 – Mistura do alimento; 3 – Esvaziamento desse alimento para o intestino delgado.
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Intestino Grosso: O intestino grosso está localizado no abdômen, tem forma de U invertido. É a
continuação do intestino delgado e seu nome se deve ao fato que seu diâmetro é o maior e suas
paredes mais grossas. Dividido em: Cécum (ceco), Cólon Ascendente, Cólon Transverso, Cólon
Descendente, Cólon Sigmoide, Reto. O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o
canal anal e o ânus, por onde são eliminadas as fezes. Função: Absorver água do quimo, lubrificar
as fezes e neutralizar os produtos ácidos do metabolismo bacteriano.
Figura 8 – Dentes
Dentes: é estrutura dura da boca, denominada arcada dentária. Crianças têm 20 dentes
decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários
(permanentes). Função: Trituram o alimento e realizam a mastigação.
Figura 9 – Língua
Língua: A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, localiza-se
no interior da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. Função: Desloca o alimento durante a
mastigação e o dirige para trás para ser deglutido (engolido).
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Figura 10 - Fígado
Fígado: É o maior órgão interno e pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto. Localiza-se abaixo do
diafragma com sua maior porção à direita do plano mediano. Divide-se em 4 lobos: Lobo Direito,
Esquerdo, Quadrado e Caudado. Entre os lobos direito e quadrado, encontra-se a Vesícula Biliar
que armazena a bile. Função: Secretar (produzir) a bile, que ajuda a neutralizar o quimo ácido do
estômago e a digerir gorduras.
Figura 11 - Pâncreas
Figura 12 – Glândulas
Salivares
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Glândulas Salivares: São três – 1. Glândula Parótida: localizada à frente do conduto auditivo; 2.
Glândula Submandibular (submaxilar): localizada abaixo da mandíbula; 3. Glândula Sublingual:
localizada abaixo da língua. Função: Secretar saliva.
O sistema digestório é revestido por músculo liso e através dos movimentos peristálticos é capaz de
deslocar o alimento através do canal alimentar durante o processo digestório. O músculo
gastrointestinal tem duas características que devem ser consideradas:
1. As fibras estão eletricamente conectadas umas às outras por meio do grande número de
junções abertas.
2. As camadas musculares funcionam como um sincício, ou seja, a excitação de uma parte
sempre excita a outra.
Na f. nervosa o PA é deflagrado pela abertura rápida dos canais de Na. Na fibra gastrointestinal
pela grande entrada de Ca e em menor quantidade do NA (bomba Ca/K).
A abertura e fechamento dos canais iônicos na fibra gastrointestinal são mais lentos, o que
justifica o PA nelas durar mais tempo que na fibra nervosa.
Sendo assim, o sistema nervoso controla o sistema digestório da seguinte forma: o sistema
digestório possui um sistema nervoso próprio denominado sistema nervoso entérico, que começa no
esôfago e termina no ânus. É formado por dois plexos:
◼ Plexo Mioentérico ou Plexo de Auerbach: este plexo está situado nas camadas mais externas
desses órgãos e controlam os movimentos gastrointestinais.
◼ Plexo Submucoso ou Plexo de Meissner: este plexo está situado nas camadas mais internas
desses órgãos e controlam as secreções gastrointestinais.
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O funcionamento do sistema digestório é controlado pelo sistema nervoso entérico que reveste com dois plexos
desde o esôfago até o ânus:
Plexo Mioentérico ou Plexo de Auerbach: este plexo controla os movimentos gastrointestinais, está situado
mais externamente.
Plexo Submucoso ou Plexo de Meissner: este plexo controla as secreções gastrointestinais, está situado mais
internamente.
➢ SNP: possui fibras que agem estimulando (+) a função gastrointestinal através da liberação
de um neurotransmissor chamado Acetilcolina
➢ SNS: possui fibras que agem inibindo (-) a função gastrointestinal através da liberação de um
neurotransmissor chamado Norepinefrina.
Os nervos presentes no sistema nervoso entérico são estimulados todas as vezes que o bolo
alimentar atinge o canal alimentar e também por:
Esses estímulos geram sinais que podem ativar o SNS e SNP, inibindo ou estimulando a
função gastrointestinal através do plexo submucoso e do plexo mioentérico.
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SNP: possui fibras que agem + função gastrointestinal
Digestão é a conversão dos alimentos em partes menores e assimiláveis, para a absorção dos
nutrientes necessários ao organismo. É realizada no aparelho digestório ou digestivo, através de dois
tipos de processos: mecânico e químico.
1. MASTIGAÇÃO (Boca):
Reflexo Mastigatório: a presença do bolo alimentar provoca uma queda na mandíbula que estira os
músculos mastigatórios e resulta em sua contração. Os movimentos mastigatórios excitam o SNP
que estimula o plexo submucoso e ativa a secreção das glândulas que são liberados na boca e inicia
o processo digestivo.
2. DEGLUTIÇÃO
a. Fase voluntária (Faringe): Quando o alimento já foi triturado voluntariamente, o
empurramos para trás contra o palato. Esse aumento de pressão gerada permite o engolir.
b. Fase involuntária (Esôfago): Quando o bolo alimentar penetra na faringe, gera estímulos
que caminham até o tronco encefálico e inicia uma série de contrações musculares que vai
deslocando o bolo até o estômago por toda e extensão do esôfago. Essa onda peristáltica
provoca relaxamento da válvula esofágica e permite a passagem do alimento para o
estômago. O aumento da pressão intra-abdominal mantém a válvula fechada e impede o
refluxo.
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Figura 12 – Deglutição
A digestão mecânica é realizada através dos dentes com a mastigação, como processo de deglutição em
que o alimento passa da boca para a faringe com o auxílio da língua e então e através com os
movimentos que acontecem no tubo digestivo, chamados de movimentos peristálticos (ou peristaltismo)
que permitem o transporte do alimento do esôfago para o estômago.
O processo químico da digestão é onde ocorre as transformações químicas dos alimentos através da ação das
enzimas. Os alimentos sofrem esse processo devido aos sucos digestórios (que contêm
as enzimas digestórias), essa ação se inicia na boca com a saliva (amilíase salivar), cai no estômago que
contém o suco gástrico (que contém ácido clorídrico), logo após no intestino sofre a ação pelas enzimas
produzidas pelo pâncreas e a bile produzida pelo fígado
Os sucos digestórios (digestão química) são compostos principalmente pelas enzimas. Essas são
responsáveis por "quebrar" os alimentos, para que os nutrientes contidos neles possam ser
absorvidos pelo nosso organismo até a corrente sanguínea.
Os nutrientes presentes nos alimentos são divididos em proteínas, gorduras, amido, sais minerais
e vitaminas. Cada alimento tem nutrientes diferentes e portanto para cada tipo de nutriente o corpo
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humano tem enzimas diferentes. Para digerir as proteínas temos da enzima pepsina, para as
gorduras as lipases e para digerir o amido temos a ptialina ou amilase salivar.
As enzimas estão presentes nos sucos digestórios, cada uma delas tem um órgão ou glândula
responsável pela sua produção e secreção. A ptialina está presente na saliva, a pepsina está no
suco gástrico, as lipases estão no suco pancreático e no suco entérico e a amilase está no suco
pancreático.
No intestino delgado está divido em duas regiões distintas: o duodeno e o jejuno-íleo. Nele
acontece a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes.
O duodeno é a porção inicial do intestino delgado, nele está o suco biliar, provenientes da
vesícula biliar e anteriormente do fígado que se juntam ao bolo alimentar (quimo). O quimo tem a
aparência de uma massa branca após passar pela digestão gástrica, é o alimento semidigerido.
➢ A bile: é a secreção produzida pelo fígado, armazenada na vesícula biliar, que é lançada no
duodeno através do ducto biliar comum. A bile não contém enzimas digestivas e sim os sais
biliares (contem água e bicarbonato de sódio, principalmente) que separam as gorduras em
partículas microscópicas, facilitando a ação das enzimas pancreáticas sobre os lipídios.
➢ O suco pancreático: é produzido pelo pâncreas e contém enzimas. A tripsina é uma dessas
enzimas, que atua sobre as proteínas. Ela só se torna ativa quando chega no duodeno e se
junta ao suco entérico, transformando-se em quimotripsina.
➢ O suco intestinal ou entérico: é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que
completam a digestão dos lipídios, das proteínas e dos carboidratos.
No jejuno-íleo é onde grande parte dos nutrientes, resultantes do processo anterior da digestão,
são absorvidos pelo sangue e são conduzidos para todas as células do organismo.
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3. ABSORÇÃO DE ÁGUA E ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS (Intestino Grosso):
O intestino grosso é a parte final do tudo digestório, é nele em que ocorre a importante absorção
de água e os sais minerais, que não foram assimiladas pelo intestino delgado durante a digestão.
Nele também acontece o armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão, ou seja, o material
resultante da digestão forma as fezes que são acumuladas no reto (parte final do intestino grosso) e
posteriormente empurradas por movimentos peristálticos para fora, através do canal do ânus.
DEFECAÇÃO: O deslocamento das fezes em direção ao reto estimula o reflexo mioenteral, que
envia sinais à medula e ativa o SNP aumentando a motilidade do intestino grosso que empurra cada
vez mais as fezes em direção ao ânus. No momento oportuno ocorre o relaxamento do esfíncter
anal. O reflexo de defecação também origina efeitos como inspiração profunda, fechamento da glote
e contração da parede abdominal que força as fezes para baixo e facilita sua expulsão.
NUTRIENTES ENZIMAS
Proteínas Pepsina/Suco Pancreático
Gorduras Lipase/Bile
Amido Ptialina/Amilase salivar
Neste capítulo, você viu que o sistema digestório tem a função de realizar a preensão, mastigação, deglutição,
digestão, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos sob a forma de fezes.
O sistema digestório está dividido em duas partes: canal alimentar e órgãos anexos. O canal alimentar é
formado por vários órgãos por onde o alimento passa durante a digestão. Esses órgãos são a boca, a faringe,
o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, reto e ânus. Os órgãos anexos são compostos
por dentes, língua, glândulas salivares, fígado e pâncreas, esses secretam substâncias que facilitam a digestão
e as lançam no canal alimentar.
Você viu também que o músculo gastrointestinal tem algumas particularidades que facilitam sua função de
digestão. Os eventos fisiológicos da digestão compreendem: a digestão mecânica e a digestão química. A
digestão mecânica é realizada com a mastigação, a deglutição e com os movimentos que acontecem no tubo
digestivo chamados de movimentos peristálticos ou peristaltismo. As transformações químicas que os
alimentos sofrem devido à ação dos sucos digestórios (os quais contêm as enzimas digestórias) constituem
o processo químico da digestão.
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Aparelho Digestivo, Sistema Digestivo e Sistema Digestório: São esses os termos utilizados para representar
o processo de absorção e digestão dos alimentos pelo nosso corpo, o sistema digestivo é responsável por
quebrar o alimento para que ele possa ser absorvido pelo nosso organismo. Leia o artigo “Sistema Digestório
do Corpo Humano” na íntegra acessando o link: https://www.mundovestibular.com.br/articles/395/1/SISTEMA-
DIGESTORIO-DO-CORPO-HUMANO/Paacutegina1.html
Palavras Significado
Alvéolos dentário É a cavidade do osso da maxila e mandíbula onde se alojam
os dentes.
Moléculas Representação da estrutura e propriedades de uma substância
composta de um ou mais átomos.
Motilidade Capacidade que certos órgãos apresentam de realizar movimentos
autônomos (por exemplo, a motilidade intestinal).
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RESPOSTA: Alternativa C está correta. É no tubo digestório que essas partículas são quebradas em partículas
pequenas capazes de entrar nas células. Esse processo é chamado de Digestão.
Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório: a remoção dos 25 centímetros iniciais do
intestino delgado (duodeno) ou a remoção de igual porção do início do intestino grosso? Por quê?
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UNIDADE III
CAPÍTULO 11 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA
URINÁRIO
No término deste capítulo, você deverá saber:
Introdução
O sistema urinário ou aparelho urinário é um conjunto de órgãos, constituído por dois rins, dois
ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. O aparelho urinário está envolvido com a formação,
depósito e eliminação da urina, responsável por excretar materiais desnecessários e prejudiciais
(como resíduos metabólicos das células, substâncias em excesso, toxinas etc.). Além disso, este
sistema desempenha outras funções de extrema importância para o nosso organismo.
Nesse capítulo, você aprenderá mais sobre essa função de vital importância para a
manutenção da vida.
Algumas pessoas possuem o terrível habito de beber xixi – “Em situações extremas, você pode beber sua
urina para se manter hidratado, porém existem grupos de pessoas que praticam “urinoterapia”, bebendo o xixi
que acreditam que será a fonte de sua juventude. O xixi não é totalmente limpo, pois ele é excreção dos nossos
corpos e traz muitas bactérias que vivem na bexiga.”
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CAPÍTULO 11 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário encarrega-se de eliminar os resíduos das atividades das células do nosso
organismo e também as substâncias que estão em excesso no sangue, sob a forma de urina. O
aparelho urinário filtra o sangue e elimina a água.
O sistema urinário é constituído pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, e tem por função participar da eliminação
dos produtos finais do metabolismo e do controle do equilíbrio hídrico.
O sistema urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres,
uma bexiga urinária e uma uretra.
1. Rins: têm inúmeras funções, dentre elas, filtrar o sangue e produzir a urina.
2. Ureteres: têm a função de transportar a urina dos rins até a bexiga.
3. Bexiga: tem a função de armazenar a urina até o momento de ser expelida.
4. Uretra: tem a função de expelir a urina.
36
11.2 RIM
Figura 2 - Rins
• ANATOMIA RENAL
É um órgão par, abdominal. Situado à direita e à esquerda da coluna vertebral. Está localizado entre
os níveis de T12 e L3, protegidos pelo 11º e 12º pares de costelas. O rim direito ocupa uma posição
inferior ao esquerdo, em virtude da presença do fígado.
- Borda medial: localiza-se o pedúnculo renal (hilo renal), constituído por ureter, artérias e veias
renais.
A parte interna é constituída de uma região externa (córtex renal), uma região interna (medula renal)
e a pelve renal (cálice renal maior e menor).
37
Na região do córtex e medula renal encontram-se aproximadamente 1 milhão de néfrons (nefrônio),
que é a unidade funcional do rim. Agem na filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular
para formação da urina.
• FUNÇÕES DO RIM
1. Noradrenalina
2. Adrenalina
FUNÇÃO
ENDÓCRINA 3. Cortisol
4. Aldosterona
RINS
38
11.3 URETER
Figura 5 - Ureter
• ANATOMIA DO URETER
São órgãos pares em formato de tubo e revestidos de músculo que une o rim à bexiga. Iniciam-se
no rim (pelve renal) e realizam um trajeto descendente.
Seguem pela parede do abdômen e penetram na pelve para terminar na região póstero-inferior da
bexiga, onde se encontram os óstios uretrais.
Ureteres: são dois tubos musculares de aproximadamente 25 cm de comprimento cada, que conduz a urina
dos rins para a bexiga.
39
11.4 BEXIGA
Figura 6 - Bexiga
• ANATOMIA DA BEXIGA
A bexiga é um órgão elástico de parede constituída de musculo liso, oco (semelhante a uma bolsa
muscular flexível), localizada na cavidade da pelve (posterior à sínfise púbica, na parte inferior do
abdômen) e sua principal função é o recolher e armazenar a urina que é formada pelos rins e
transportada pelos ureteres. Nos homens, está localizada anterior ao reto, nas mulheres, inferior ao
útero.
Sua capacidade variável é, em média, de 700 a 800 ml. Possui grande distensibilidade, com um
tamanho menor nas mulheres.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se o músculo esfíncter interno que “fecha a uretra” e controla a
micção, ou seja, quando a bexiga está cheia, o esfíncter interno se contrai involuntariamente,
empurrando a urina em direção à uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. E o músculo
esfíncter externo, que se contrai voluntariamente, o que nos permite controlar a saída da urina.
• FUNÇÃO DA BEXIGA:
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A bexiga é um órgão muscular liso, flexível e oco, encontra-se na cavidade pélvica atrás da sínfise púbica. Sua
função é de reservatório temporário para a urina.
11.5 URETRA
Figura 7 - Uretra
• ANATOMIA DA URETRA:
É um canal condutor mediano que vai da bexiga urinária e o meio externo. Possui um esfíncter uretral
externo, de contração voluntária, que pode permanecer fechado e permite resistir ao desejo de urinar.
- Mulher: Apenas para excreção de urina, com aproximadamente 4 cm. A abertura da uretra para o
exterior está localizada entre o clitóris e o óstio da vagina, denominado óstio externo da uretra.
- Homem: Via comum para ejaculação e micção, mede aproximadamente 20 cm. Passa pela próstata
e pelo pênis até chegar ao meio externo.
• FUNÇÃO DA BEXIGA:
A Uretra é um canal muscular, em forma de tubo, sua função é a condução da urina da bexiga para fora do
corpo. A uretra feminina mede aproximadamente 4 cm de comprimento e serve somente para o transporte da
urina. A uretra masculina mede cerca de 15 a 20 cm, além do transporte da urina para fora do corpo, tem
também a função de passagem para o esperma durante a ejaculação.
41
11.6 FISIOLOGIA RENAL
O sistema renal tem a função de filtrar o sangue e produzir a urina, esse processo ocorre da seguinte
forma:
Os rins estão ligados ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as
vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são muito finas que formam pequenos ramificações
emaranhadas chamadas de glomérulos. Cada glomérulo é envolto em uma estrutura arredondada,
chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
A unidade básica dos rins é chamada néfron, tem a função da filtragem do sangue, que é formada
pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
O sangue passa pelos rins (esse filtrado é absorvido), por conta da força da pressão sanguínea,
ao atravessar o glomérulo, parte do plasma deixa passar água e sais pelas paredes permeáveis dos
capilares, sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida,
desemboca no túbulo renal.
Durante esse processo substâncias necessárias como água, glicose e sais minerais, contidas
nesse líquido, percorrem a parede do túbulo renal e regressam à circulação sanguínea. Deste modo,
resta nos túbulos somente a urina, ou seja, uma pequena quantidade de água e resíduos, como a
ureia, ácido úrico e amônia que desemboca nas vias urinárias para a saída do corpo.
42
Quando o volume de sangue e pressão arterial diminui, as paredes das arteríolas são menos
estiradas e isso promove um estímulo nas células justaglomerulares que secretam a enzima renina
no sangue. Esta enzima sintetiza outro produto chamado angiotensina I, no pulmão esse é convertido
pela ECA em angiotensina II. Essa substância estimula os rins a secretarem Aldosterona que
aumenta a reabsorção de Na e consequentemente a reabsorção de água por ação osmótica,
aumentando a concentração de água no corpo e restabelecendo a pressão arterial.
• Sistema Voluntário
• Sistema Autonômico
Quando a bexiga está vazia ou enchendo com urina, o SNS mantém relaxada a musculatura lisa
da parede da bexiga e ao mesmo tempo contrai a musculatura lisa do esfíncter interno.
Simultaneamente, o esfíncter externo é fechado de forma consciente (sistema voluntário).
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Figura 9 – Regulação da Micção
Neste capítulo, você viu que o Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e
eliminação da urina e possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, uma bexiga
urinária e uma uretra.
- Rins: têm inúmeras funções, dentre elas, filtrar o sangue e produzir a urina.
Você viu também que o processo de filtração do sangue e produção de urina ocorre nos néfrons e envolvem
quatro fases: 1. Filtração; 2. Reabsorção; 3. Secreção; 4. Excreção.
Os rins controlam a pressão arterial através da ativação de um sistema chamado: renina angiotensina-
aldosterona. E a regulação da micção envolve dois sistemas, o voluntário e o autonômico.
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O sistema urinário é constituído pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, e tem por função participar da eliminação
dos produtos finais do metabolismo e do controle do equilíbrio hídrico. Para saber mais, veja apresentação.
“ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA RENAL”. Disponível em: https://irp-
cdn.multiscreensite.com/64d4fda7/files/uploaded/Aula%2013-
%20Anatomia%2C%20fisiologia%2C%20IRAC.pdf
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função
de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo. O Sistema Urinário é composto por dois rins e
pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Para saber mais, leia o artigo
“Sistema Urinário” na íntegra. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/sistema-urinario/
Palavras Significado
Excreção É o processo pelo qual os produtos residuais do metabolismo e outros
materiais
sem utilidade são eliminados do organismo.
Expelir Lançar fora, pôr para fora; livrar-se de.
Reabsorção Capacidade que o organismo tem de absorver substâncias pela única
influência
das forças vitais.
Secreção Quando a substância eliminada pela célula pode ter um fim específico.
Vital Que é necessário para a manutenção da vida, ou que a afeta de maneira
essencial.
O sistema urinário ou aparelho urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a formação, depósito e
eliminação da urina. Qual das alternativas abaixo contém apenas órgãos do aparelho urinário?
RESPOSTA: B está correta. O Aparelho Urinário é constituído por dois rins e pelas vias urinárias, formada
por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Produz e elimina a urina, sua função é de filtrar as "impurezas"
que circulam pelo sangue no organismo. O rim é o local de filtragem do sangue. O material desnecessário é
transportado dos rins através dos ureteres que levam a urina até a bexiga. A bexiga é local onde a urina fica
armazenada até ser lançada para o meio externo através da uretra.
Os aparelhos de hemodiálise são utilizados em pacientes com distúrbios renais. A função da hemodiálise é:
a) oxigenação do sangue, uma vez que uma menor quantidade de gás oxigênio é liberada em sua
corrente sanguínea.
b) Nutrição do sangue, uma vez que sua capacidade de absorver nutrientes orgânicos nesses pacientes
está diminuída.
c) Retirar o excesso de íons e resíduos nitrogenados do sangue que se acumulam nesses pacientes.
d) Retirar o excesso de glicose, proteínas e lipídios do sangue que se acumulam nesses pacientes.
e) Retirar o excesso de gás carbônico que se acumula no sangue desses pacientes.
46
UNIDADE III
CAPÍTULO 12 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA
REPRODUTOR
No término deste capítulo, você deverá saber:
Introdução
A reprodução serve como perpetuação das espécies, isto é, uma vez que todas as espécies têm um
tempo de vida limitado. Portanto, para evitar que uma espécie entre e extinção, ou seja, para que se
mantenha no passar dos tempos através de seus descendentes, é necessário que haja um
mecanismo para a produção de novos indivíduos.
Neste capítulo você estudará sobre o sistema reprodutor e irá aprender o processo pelo qual
as espécies se mantem, se perpetuam, Processo esse que permite a produção de novos seres vivos
a partir de seres já existentes.
Aproveite ao máximo tudo que esse capítulo tem a oferecer e bons estudos!
Na medicina, um casal é considerado infértil se for incapaz de engravidar após um ano de relações sexuais
desprotegidas. Nos Estados Unidos, 1 em cada quase 6 casais adultos são inférteis, de acordo com um estudo
de 2013 publicado na revista Fertility and Sterility. O estudo não teve como objetivo focar se a infertilidade do
casal acontecia devido a problemas de fertilidade do homem ou da mulher.
Fonte: https://radaraltovale.com/noticia/antenado/11-surpreendentes-fatos-sobre-o-sistema-reprodutivo-7380
47
12.1 DEFINIÇÃO E FUNÇÕES
O ser humano apresenta os sistemas reprodutores masculino e feminino, a reprodução é feita de forma
sexuada e é por meio dela que existe uma troca de material genético entre os homens e as mulheres.
O sistema reprodutor é importante para a manutenção da vida na Terra. Através da junção do óvulo
com os espermatozoides (células pequenas), pode-se criar um novo ser humano. Os óvulos possuem
em seu material células tronco em seu interior, juntamente com os nutrientes essenciais para o
desenvolvimento do embrião.
- Produzir hormônios sexuais (femininos e masculinos) para implantação e manutenção das características
sexuais.
48
12.2 ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
PRINCIPAIS ÓRGÃOS:
Figura 1 - Testículos
Testículos: São órgãos pares, possui formato ovoide, facilmente palpáveis dentro da bolsa que os
aloja (escroto). Função: Produzem os gametas masculinos (espermatozoides) e o hormônio sexual
masculino chamado testosterona.
Figura 2 – Epidídimo
Epidídimo: É uma estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do testículo, onde
pode ser sentida pela palpação. Função: Armazenar os espermatozoides até o memento da
ejaculação.
49
Figura 3 – Ducto deferente
Figura 4 - Uretra
Uretra : A uretra masculina mede cerca de 15 a 20 cm. Inicia-se no óstio interno da uretra na bexiga,
e atravessa a próstata, o assoalho da pelve e o pênis sucessivamente, terminando na extremidade
deste órgão fazendo a ligação com o meio externo. Função: Além do transporte da urina para fora
do corpo, tem também a função de passagem do esperma durante a ejaculação.
Figura 5 - Pênis
Pênis : O pênis é o órgão externo, de tecido erétil, copulador masculino, é formado, basicamente,
por três cilindros, os quais dois são pares (direito e esquerdo) chamados de corpos cavernosos e o
corpo esponjoso, envolvidos por fáscias, túnicas fibrosas e externamente por pele fina e
extremamente distensível, terminando na extremidade deste órgão. Função: Órgão masculino da
cópula, o pênis promove a ereção.
50
Figura 6 - Escroto
GLÂNDULAS:
Figura 7 - Próstata
Próstata : Situada inferiormente à bexiga e anterior ao reto (toque) está a próstata, é atravessada
em toda sua extensão pela uretra, que é um órgão pélvico, ímpar. Contém uma glândula, a secreção
da próstata se junta à secreção das vesículas seminais para constituir o volume do líquido seminal.
Função: secretar glândulas prostáticas para dar volume ao líquido seminal, ela que confere odor
característico ao sêmen.
Figura 8 - Bulbouretrais
Vesícula Seminal : As vesículas seminais são formadas por duas bolsas membranosas que se
encontram lateralmente aos ductos deferentes na face posterior inferior da bexiga urinária. Função:
Produzem um líquido viscoso alcalino que colabora na formação do sêmen.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS:
Figura 10 - Ovário
52
Figura 11 – Tubas uterinas
Tubas Uterinas: É um órgão par que se implanta de cada lado no bordo látero-superior do
útero e se projeta lateralmente. Esse tubo apresenta aproximadamente 10 cm de
comprimento, é irregular quanto ao calibre e vai se dilatando à medida que se afasta do
útero. Esse órgão divide-se em 4 regiões, que no sentido médio lateral são: porção
intramural, istmo, ampola, infundíbulo (fímbrias). Função: Transportar o óvulo do ovário ao
útero. É o local onde ocorre a fecundação.
Figura 12 - Útero
Figura 13 - Vagina
53
Vagina: É um canal que mede aproximadamente de 8 a 10 cm de comprimento é constituído
de paredes elásticas, e liga o colo do útero aos genitais externos. Contém internamente, de
cada lado de sua abertura, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que
secretam um muco lubrificante. A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular,
chamada hímen, que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e tem formatos diferentes.
Função: Possibilita a penetração do pênis, a expulsão da menstruação e na hora do parto,
a saída do bebê.
Figura 14 - Mamas
Mamas: As mamas são anexas da pele, seu parênquima é formado de glândulas cutâneas
modificadas que se especializam na produção de leite após a gestação. As mamas situam-
se ventralmente aos músculos da região peitoral (m. peitoral maior, m. serrátil anterior e m.
oblíquo externo), entre as camadas superficial e profunda da tela subcutânea. Função:
Produção de leite após a gestação.
A maturidade sexual e a vida reprodutiva são mantidas por uma série de hormônios que tem a sua
produção mantida por um sistema de cascata. Nesse sistema de cascata, a produção de um
hormônio estimula outra glândula para produção de outros hormônios.
54
AÇÃO DOS HORMÔNIOS
Hormônio Liberador das Gonadotrofinas (GnRH): estimula a hipófise a liberar os hormônios FSH
e LH.
Hormônio Folículo Estimulante (FSH): provoca o crescimento de folículos nos ovários antes da
ovulação; promove a formação dos espermatozoides nos testículos.
Estrogênios: estimulam o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, das mamas e das
características sexuais secundárias.
Progesterona: prepara o útero para abrigar o feto, também ajuda a promover o desenvolvimento
do aparelho secretor das mamas.
EFEITO EM CASCATA
Durante a infância, os hormônios sexuais feminino e masculino não causam alterações na forma
do corpo dos meninos e meninas porque as gônadas secretam um fator de inibição, que inativa
sua função. Quando esses, passam pela fase do estirão de crescimento pela ação do hormônio
somatotrofina (GH), o fator de inibição para de ser produzido e os hormônios sexuais começam
a agir.
Os hormônios sexuais são ativados durante a puberdade e promovem maturidade sexual e reprodutiva nos
meninos e nas meninas.
O sistema reprodutor masculino é formado por órgãos internos e externos e é constituído pelos
testículos, que são responsáveis pela produção dos espermatozoides e hormônios; ductos
denominados canal deferente e ducto ejaculatório que armazenam, conduzem e alimentam os
espermatozoides; glândulas que contribuem para a produção do sêmen; o pênis e a uretra através
dos quais o líquido seminal, o sêmen, que contém os espermatozoides é propelido para fora do
organismo.
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O processo acontece da seguinte forma:
1. Produção do sêmen
2. Ejaculação
A ejaculação ocorre quando o sêmen é liberado através da uretra. Ocorre quando o grau de
excitação sexual atinge um nível elevado. Uma mensagem do encéfalo para a medula (nos centros
ejaculatórios) faz com que os músculos dos canais deferentes, a próstata e a vesícula seminal se
contraiam, lançando líquido seminal para a uretra prostática. Durante a ejaculação, a válvula da
bexiga se fecha, impedindo a passagem da urina. A distensão da próstata provoca uma sensação
prazerosa, na qual ocorrem contrações rítmicas fazendo com que o ejaculado seja em jatos.
3. Ereção
O pênis permanece flácido por estímulo simpático; já por reação parassimpática, ocorre a
entrada de sangue para os corpos cavernosos e esponjosos, fazendo que ele aumente de tamanho
e fique rijo (ereto). Este aumento é limitado pela túnica albugínea (tecido que envolve os corpos
cavernosos e esponjosos), impedindo que o sangue retorne pelas veias, e fazendo a manutenção
da ereção. Quando esta se dá por fantasias sexuais, o estimulo é pelo Sistema Nervoso Central.
A hipófise anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum hormônio
gonadotrópico até a puberdade, ou seja, na idade de 10 a 14 anos. Por essa época, começa a
secretar dois hormônios gonadotrópicos que dão as características sexuais de cada gênero.
O ciclo menstrual refere-se ao período entre o primeiro dia da menstruação atual e o primeiro dia
da menstruação seguinte. Durante o período do ciclo menstrual, o corpo passa por mudanças que o
preparam para uma possível gravidez.
A primeira menstruação é chamada de menarca e nos dois ou três primeiros anos é normal
que os ciclos sejam um pouco irregulares. Com o tempo, tornam-se mais regulares e tendem a
estabilizar até chegar aos 40-45 anos. A partir desta idade, os ciclos tornam-se novamente
irregulares até a fase da menopausa, quando a mulher deixa de menstruar.
1. FASE FOLICULAR: Esta fase recebe este nome porque os folículos ovarianos estão em
processo de desenvolvimento. Nos primeiros dias da fase folicular ocorre grande produção
do hormônio FSH (folículo estimulante), responsável por estimular os ovários a produzir
óvulos maduros. Com o amadurecimento dos folículos, também há alta produção do hormônio
estrogênio, resultando no espessamento do endométrio e formação de vasos, condições que
tornam o útero preparado para receber o óvulo fecundado e iniciar a gravidez. Em geral, o
principal folículo continua seu desenvolvimento e aumenta de tamanho. A secreção
de estrogênio continua elevada, garantindo que o óvulo está em condições de ser liberado.
2. FASE OVULATÓRIA: Esta ocorre aproximadamente 15 dias antes da próxima menstruação
e o óvulo pode ser fecundado entre 24 e 36 horas após ser liberado.
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3. FASE LÚTEA: A taxa de estrogênio cai e o folículo rompido se desenvolve, estimulado pelo
LH, e se transforma em corpo lúteo (ou amarelo). O corpo amarelo secreta estrógeno e
progesterona, permitindo que o endométrio se torne espesso, rico em vasos e em secreções
nutritivas, a fim de suprir as necessidades do embrião.
Neste capítulo, você viu que o sistema reprodutor humano é dividido em sistema reprodutor masculino e
sistema reprodutor feminino, no entanto, ambos possuem a mesma função, ou seja, a reprodução de novos
seres.
Sendo assim, o masculino é formado pelos testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas
seminais, próstata, uretra e pênis; enquanto o sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, útero,
tubas uterinas e vagina.
Viu também que os hormônios sexuais agem em sistema de cascata, ou seja, a produção de um
estimula outra glândula a secretar outro. Os principais hormônios e suas respectivas glândulas são:
HIPÓFISE: Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteinizante (LH) – estimulam os testículos e
ovários.
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Na fisiologia do sistema reprodutor masculino ocorrem três processos: Produção do sêmen; Ejaculação
e Ereção. Na fisiologia do sistema reprodutor feminino ocorre o ciclo menstrual que envolve três fases: Fase
Folicular – Crescimento e maturação dos folículos;
Fase Ovulatória – Rompimento do folículo e liberação do óvulo; Fase Lútea – Formação do corpo amarelo ou
corpo lúteo.
O ciclo menstrual refere-se ao período entre o primeiro dia da menstruação e o primeiro dia da menstruação
seguinte. Durante o período do ciclo menstrual, o corpo passa por mudanças que o preparam para uma possível
gravidez. Para saber mais sobre o assunto, leia o artigo “Ciclo Menstrual”. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/ciclo-menstrual/
Palavras Significado
Clonagem Produção de células ou indivíduos geneticamente idênticos.
Erétil Que tem a capacidade de manter-se em estado de ereção; eréctil.
Espermatogênese Formação de espermatozoides.
Gametogênese Formação de gametas.
Ovoide Forma arredondada, formato de ovo.
Termorreguladora Mantém uma temperatura interna estável independente das variações
de temperatura ambiental.
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c) A placenta é responsável pela respiração e nutrição do embrião.
RESPOSTA: A
Alternativa “A”. Geralmente, a fecundação ocorre na região das tubas uterinas, que anteriormente recebia o
nome de trompa de Falópio.
c) Os espermatozoides são produzidos no interior dos túbulos seminíferos e ficam armazenados nos ductos
deferentes, onde completam seu amadurecimento.
• TORTORA, Gerard J. Princípios de Anatomia Humana - 10ª Ed (2007). Guanabara Koogan- RJ.
O conteúdo deste livro foi organizado com base na vasta experiência dos autores no ensino da
anatomia e na interação com os estudantes. Bastante ilustrada e repleta de ferramentas que auxiliam no
ensino-aprendizado, Princípios de Anatomia Humana, em sua décima edição, reforça o conhecimento dos
estudantes, eliminando as dúvidas com relação à matéria e proporcionando um roteiro claro para a
compreensão do assunto.
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Brandão, Miriam. Anatomia Sistêmica - Visão Dinâmica para o Estudante - Guanabara Koogan. RJ- 1ª Ed.
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