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SEGURANÇA CORPORATIVA PARA TRIBUNAIS E MINISTÉRIO PÚBLICO

PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

AULA – 09

Olá queridos alunos!!

Nesta aula abordaremos um tema bastante simples e importantíssimo: A


DIREÇÃO OPERACIONAL (Defensiva e Ofensiva). A direção DEFENSIVA é um
tema muito contemporâneo, porém muito desrespeitado pela imensa maioria
dos condutores de veículos em nosso país.

Diante dessa realidade, o DENATRAN, em 2005, desenvolveu o Manual


de Direção Defensiva que é, até os dias de hoje, a publicação referência nos
processos de habilitação e de reciclagem nas escolas e, principalmente, NAS
PROVAS DE CONCURSOS.

E adivinha com quem fez parceria o DENATRAN para juntos


desenvolverem esse Manual??

Com a FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS !!!

Assim, os elaboradores das provas de concursos da Fundação Carlos


Chagas, ao pensarem as questões sobre a DIREÇÃO DEFENSIVA, baseiam a
formulação de suas questões nesse Manual, pois tudo que se fala sobre o tema
nesse país, repito, o tem como referência. O nosso estudo, portanto, não pode
ser diferente e, assim, será TODO baseado no referido Manual!!

E aí você me pergunta: e a DIREÇÃO OFENSIVA? Bom, esse assunto,


apesar de vir especificado nos editais da FCC, quase raramente é cobrado em
questões específicas. Normalmente a banca te cobra o conhecimento de
algumas técnicas de Direção Ofensiva associadas à Segurança de Dignitários
ou à Direção Defensiva. Volte aos exercícios da aula sobre dignitários e
perceba que algumas questões te cobram, dentre os seus itens e de forma
bem light, o conhecimento do tema. Pois bem, comecemos!!

Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando


consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um
esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.

Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa


não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um
acidente. Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas
cargas e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são sempre
ruins para todos.

“Acidente não acontece por acaso, por obra do destino, ou por azar”.

É fundamental a capacitação dos motoristas para o comportamento


seguro no trânsito, atendendo a diretriz da “preservação da vida, da saúde e
do meio ambiente” da Política Nacional de Trânsito.

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Mais do que o sucesso na sua prova (e garanto que após esta aula você
não errará mais nenhuma questão sobre o tema), aprender os conceitos da
Direção Defensiva vai ser bom para você, para seus familiares, para seus
amigos e também para seu país.

I - DIREÇÃO DEFENSIVA

1.1. CONCEITO

DIREÇÃO DEFENSIVA, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e


de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o
meio ambiente.

Mas, o que é a DIREÇÃO DEFENSIVA?

DIREÇÃO DEFENSIVA

 É a forma de dirigir, que permite a você RECONHECER


ANTECIPADAMENTE as situações de perigo e PREVER o que pode
acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com
os outros usuários da via.

Para isso, você precisa aprender os conceitos da direção defensiva e usar


este conhecimento com eficiência de forma que dirija sempre com atenção,
para poder prever o que fazer com antecedência e tomar as decisões certas
para evitar acidentes.

Você já viu nesta aula que a primeira coisa a aprender é que acidente
não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria
dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos condutores e
aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.

Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.

Os RISCOS E OS PERIGOS a que estamos sujeitos no trânsito estão


relacionados com:

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Os veículos;

Os condutores;

As vias de trânsito;

O ambiente;

O comportamento das pessoas.

A partir de agora iniciaremos nossa viagem aos princípios e condutas de


DIREÇÃO DEFENSIVA examinando separadamente os principais riscos e
perigos relacionados a cada um dos agentes acima listados.

1.2. O VEÍCULO

Os veículos dispõem de equipamentos e sistemas importantes para evitar


situações de perigo que possam levar a acidentes, como freios, suspensão,
sistema de direção, iluminação, pneus e outros.

Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados


em casos de acidentes, como os cintos de segurança, o “air-bag” e a
carroçaria.

 Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que


eles cumpram suas funções. Para manter o veículo em condições
seguras, CRIE O HÁBITO DE FAZER PERIODICAMENTE A
MANUTENÇÃO PREVENTIVA.

Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam com o


uso. O desgaste de um componente pode prejudicar o funcionamento de
outros e comprometer a sua segurança. Isso pode ser evitado, observando a
VIDA ÚTIL e a DURABILIDADE definida pelos fabricantes para os componentes,
dentro de certas condições de uso.

A manutenção corretiva é fundamental para minimizar o risco de


acidentes de trânsito. Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com
consertos e, principalmente, acidentes.

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 Funcionamento do veículo

Você mesmo pode observar o funcionamento de seu veículo, seja pelas


indicações do painel, ou por uma inspeção visual simples.

Veja as dicas:

 COMBUSTÍVEL: veja se o indicado no painel é suficiente para chegar ao


destino;

 NÍVEL DE ÓLEO DE FREIO, DO MOTOR E DE DIREÇÃO HIDRÁULICA:


observe os respectivos reservatórios, conforme manual do proprietário;

 NÍVEL DE ÓLEO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO (CÂMBIO): para veículos


de transmissão automática, veja o nível do reservatório. Nos demais
veículos, procure vazamentos sob o veículo;

 ÁGUA DO RADIADOR: nos veículos refrigerados a água, veja o nível do


reservatório de água;

 ÁGUA DO SISTEMA LIMPADOR DE PÁRA-BRISA: verifique o reservatório


de água;

 PALHETAS DO LIMPADOR DE PÁRA-BRISA: troque, se estiverem


ressecadas;

 DESEMBAÇADOR DIANTEIRO E TRASEIRO (SE EXISTIREM): verifique se


estão funcionando corretamente;

 FUNCIONAMENTO DOS FARÓIS: verifique visualmente se todos estão


acendendo (luzes baixa e alta);

 REGULAGEM DOS FARÓIS: faça através de profissionais habilitados;

 LANTERNAS DIANTEIRAS E TRASEIRAS, LUZES INDICATIVAS DE


DIREÇÃO, LUZ DE FREIO E LUZ DE RÉ: a inspeção deve ser visual.

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 Os PNEUS

Chamo sua especial atenção para esse que é um dos mais cobrados
tópicos em questões de direção defensiva. As questões cobram normalmente a
literalidade das orientações abaixo.

IMPORTANTE

 Os pneus têm três funções importantes: IMPULSIONAR, FREAR E


MANTER A DIRIGIBILIDADE DO VEÍCULO.

Preste bem atenção nas palavras em destaque. Elas são palavras-chave


que a relacionam com o respectivo problema por ela causado. Atenção para
não confundir uma característica da outra. Tente correlacioná-las cada uma
delas com suas respectivas características:

CALIBRAGEM: siga as recomendações do fabricante do veículo,


observando a situação de carga (vazio e carga máxima). PNEUS
MURCHOS têm sua VIDA ÚTIL DIMINUÍDA, prejudicam a
ESTABILIDADE, AUMENTAM O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL e REDUZEM
A ADERÊNCIA EM PISO COM ÁGUA.

DESGASTE: o pneu deverá ter SULCOS DE, NO MÍNIMO, 1,6


MILÍMETROS DE PROFUNDIDADE. A função dos sulcos é PERMITIR O
ESCOAMENTO DE ÁGUA para garantir perfeita aderência ao piso e a
segurança, em caso de piso molhado.

DEFORMAÇÕES NA CARCAÇA: veja se os pneus não têm bolhas ou


cortes. Estas deformações podem causar UM ESTOURO OU UMA RÁPIDA
PERDA DE PRESSÃO.

DIMENSÕES IRREGULARES: NÃO use pneus de modelo ou dimensões


diferentes das recomendadas pelo fabricante para não reduzir a
estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.

VIBRAÇÕES DO VOLANTE: indicam possíveis problemas com o


BALANCEAMENTO das rodas.

VEÍCULO PUXANDO PARA UM DOS LADOS: indica um possível


problema com a CALIBRAGEM dos pneus ou com o ALINHAMENTO da
direção. Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de
frenagem do veículo.
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Todas estas recomendações também se aplicam ao pneu sobressalente


(ESTEPE), nos veículos em que ele é exigido.

Vamos à análise da primeira questão de nossa aula:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Dentro dos


preceitos da Direção Defensiva, está o da manutenção periódica e
preventiva que o condutor deve realizar no seu veículo automotor.
Considere as afirmativas abaixo.

Importante você saber que questões sobre pneus são bastante comuns.
Então, não deixe de aprender cada orientação acima estudada!!

I. Veículo “puxando” para um dos lados indica um possível problema


com o balanceamento das rodas.

Você acabou de estudar que veículo “puxando” para um dos lados pode
ser problema na calibragem ou no alinhamento de pneus.

ITEM ERRADO

II. Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicando a


estabilidade, aumentando o consumo de combustível e reduzindo a
aderência em piso com água.

Igualzinho ao que você estudou!! Lembre-se que nossa aula é baseada


no Manual de Direção Defensiva (DENATRAN), e pode ter certeza, as provas
DE TODAS AS ORGANIZADORAS também!!

ITEM CERTO

III. Vibrações do volante indicam possíveis problemas com a


suspensão do veículo.

Vibrações no volante significam problemas com BALANCEAMENTO nas


rodas.

ITEM ERRADO

É correto o que consta em

(A) II, apenas.

(B) III, apenas.

(C) I e II, apenas.

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(D) I e III, apenas.

(E) I, II e III.

Gabarito: Letra “A”

 O Cinto de Segurança

O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupantes


de um veículo, em casos de acidentes ou numa freada brusca. Nestes casos, o
cinto impede que as pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou
sejam lançados para fora dele, reduzindo assim a gravidade das possíveis
lesões.

Para isso, os cintos de segurança devem estar em BOAS CONDIÇÕES de


conservação e:

IMPORTANTE

 TODOS OS OCUPANTES devem usá-los, INCLUSIVE os passageiros dos


bancos traseiros, MESMO AS GESTANTES E AS CRIANÇAS.

Os próximos tópicos, inspeção e uso correto do cinto são também


bastante cobrados em provas e por isso, dê a eles um carinho mais do que
especial!! Preste atenção nas palavras que destaco em MAÍSCULO. São chaves
para o seu sucesso!!

 A Inspeção do cinto

 Veja se os cintos NÃO TÊM CORTES, para não se romperem numa


emergência;

 Confira se NÃO EXISTEM DOBRAS que impeçam a perfeita elasticidade;

 Teste o TRAVAMENTO para ver se está funcionando perfeitamente;

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 Verifique se os cintos dos BANCOS TRASEIROS estão DISPONÍVEIS para


utilização dos ocupantes.

 Uso correto do cinto

 Ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas;

 A faixa INFERIOR deverá ficar abaixo do abdome, sobretudo para as


gestantes. (Não esqueça!!!)

 A faixa TRANSVERSAL deve vir sobre o ombro, atravessando o peito,


SEM TOCAR O PESCOÇO;

 NÃO USE PRESILHAS. Elas anulam os efeitos do cinto de segurança.

Se o veículo tiver “AIR BAG” PARA O PASSAGEIRO, é recomendável que


você o desligue, enquanto estiver transportando uma criança.

O cinto de segurança é de UTILIZAÇÃO INDIVIDUAL. Transportar


criança, no colo, ambos com o mesmo cinto, poderá acarretar lesões graves e
até a morte da criança.

 A Suspensão

IMPORTANTE

 A FINALIDADE da suspensão e dos amortecedores é manter a


ESTABILIDADE do veículo.

Quando gastos, podem causar a perda de controle do veículo e seu


capotamento, especialmente em curvas e nas frenagens. Verifique
periodicamente o estado de conservação e o funcionamento deles, usando
como base o manual do fabricante e levando o veículo a pessoal especializado.

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 A Direção

A direção é um dos mais importantes componentes de segurança do


veículo, UM DOS RESPONSÁVEIS PELA DIRIGIBILIDADE.

IMPORTANTE

 FOLGAS no sistema de direção fazem O VEÍCULO “PUXAR" PARA UM


DOS LADOS, podendo levar o condutor a perder o seu controle. Ao frear,
estes defeitos são aumentados.

Você deve verificar periodicamente o funcionamento correto da direção e


fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no manual do fabricante,
COM PESSOAL ESPECIALIZADO.

 O Sistema de Iluminação

O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto para você


enxergar bem o seu trajeto, como para ser visto por todos os outros usuários
da via e assim, garantir a segurança no trânsito. Sem iluminação, ou com
iluminação deficiente, você poderá ser causa de colisão e de outros acidentes.
Confira e evite as principais ocorrências:

FARÓIS QUEIMADOS, em MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO ou


DESALINHADOS:

Reduzem a visibilidade panorâmica e você não consegue ver tudo o que


deveria;

LANTERNAS DE POSIÇÃO QUEIMADAS ou COM DEFEITO, à noite ou


em ambientes escurecidos (chuva, penumbra):

Comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários


da via;

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LUZES DE FREIO QUEIMADAS ou com MAU FUNCIONAMENTO (à noite


ou de dia):

Você freia e isso não é sinalizado aos outros motoristas. Eles vão ter
menos tempo e distância para frear com segurança;

LUZES INDICADORAS DE DIREÇÃO (PISCA-PISCA) QUEIMADAS ou


com MAU FUNCIONAMENTO:

Impedem que os outros motoristas compreendam sua manobra e isso


pode causar acidentes. Verifique periodicamente o estado e o
funcionamento das luzes e lanternas.

 Os Freios

O sistema de freios desgasta-se com o uso do seu veículo e tem sua


eficiência reduzida. Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com
segurança e podem causar acidentes.

Os principais componentes do sistema de freios são: sistema


hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo do tipo de
veículo.

Veja aqui as principais razões de perda de eficiência e como inspecionar:

NÍVEL DE FLUIDO BAIXO: é só observar o NÍVEL DO RESERVATÓRIO;

VAZAMENTO DE FLUIDO: observe a existência de MANCHAS NO PISO,


SOB O VEÍCULO;

DISCO, PASTILHAS E LONAS GASTOS: verifique com PROFISSIONAL


HABILITADO;

Quando você atravessa locais encharcados ou com poças de água,


utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a perda de eficiência
momentânea do sistema de freios. Observando as condições do trânsito no

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local, REDUZA A VELOCIDADE E PISE NO PEDAL DE FREIO ALGUMAS VEZES


para voltar à normalidade.

Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que recebe


sinais provenientes das rodas e que gerencia a pressão no cilindro e no
comando dos freios, evitando o bloqueio das rodas) verifique, NO PAINEL, a
LUZ INDICATIVA DE PROBLEMAS NO FUNCIONAMENTO.

IMPORTANTE

 Ao dirigir, EVITE UTILIZAR TANTO AS FREADAS BRUSCAS, COMO AS


DESNECESSÁRIAS, pois isto desgasta mais rapidamente os componentes
do sistema de freios.

1.3. O CONDUTOR

A sua posição CORRETA ao dirigir evita desgaste físico e contribui para


evitar situações de perigo.

Siga as seguintes orientações:

Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evitando


tensões;

Apóie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo


possível de um ângulo de 90 graus;

Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do


veículo, de preferência na ALTURA DOS OLHOS;

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Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio


na posição de 9 horas e 15 minutos (por incrível que pareça isso é o
que mais a FCC troca em suas questões!!). Assim você enxerga melhor o
painel, acessa melhor os comandos do veículo e, nos veículos com “air-
bag”, não impede o seu funcionamento;

Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e


evite apoiar os pés nos pedais, quando não os estiver usando;

Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés, para que você
possa acionar os pedais rapidamente e com segurança;

Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se ajuste firmemente


ao seu corpo. A FAIXA INFERIOR DEVE PASSAR PELA REGIÃO DO
ABDOME E A FAIXA TRANSVERSAL PASSAR SOBRE O PEITO E NÃO
SOBRE O PESCOÇO;

Fique em posição que permita enxergar bem as informações do painel e


verifique sempre o funcionamento de sistemas importantes como, por
exemplo, a temperatura do motor.

Veja com a simplicidade de como o assunto foi cobrado pela FCC:

[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/SE – 2007] Dentro dos preceitos


da Direção Defensiva, com relação à posição correta do condutor ao
dirigir um veículo automotor, considere:

I. Apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais


próximo possível de um ângulo de 90 graus.

Veja que é uma cópia fiel do que você estudou!! É isso mesmo, a FCC
não pode fugir aos preceitos do Manual que ele mesmo ajudou a criar!! Ela
costuma trocar a medida do ângulo. Cuidado!!

ITEM CERTO

II. Ajustar o encosto da cabeça de acordo com a altura dos ocupantes


do veículo, de preferência na altura dos olhos.

Certíssimo!! De acordo!!

ITEM CERTO

III. Segurar o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio


na posição de 11 horas e cinco minutos. Assim enxerga-se melhor o
painel, acessando- se melhor os comandos do veículo.
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11 horas e cinco minutos? Brincadeira, não é? Você já aprendeu que


deve segurar o volante com as duas mãos e na posição de 09 horas e 15
minutos.

ITEM ERRADO

É correto o que se afirma em:

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) III, apenas.

(E) I, II e III

Gabarito: Letra “B”

 O Uso Correto dos Retrovisores

Quanto mais você enxerga o que acontece à sua volta enquanto dirige,
maior a possibilidade de evitar situações de perigo.

Nos veículos com o RETROVISOR INTERNO:

 Sente-se na posição correta e ajuste-o numa posição que dê a você uma


VISÃO AMPLA do vidro traseiro.

 NÃO COLOQUE BAGAGENS OU OBJETOS QUE IMPEÇAM SUA VISÃO


ATRAVÉS DO RETROVISOR INTERNO;

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Os RETROVISORES EXTERNOS, ESQUERDO E DIREITO, devem ser


ajustados:

 de maneira que você, sentado na posição de direção, enxergue o limite


traseiro do seu veículo e com isso reduza a possibilidade de “pontos
cegos” ou sem alcance visual.

 Se não conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma


manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros
ângulos de visão pelos espelhos externos, ou através da visão
lateral.

Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só
faça a manobra se estiver seguro de que não vai causar acidentes.

A seguir, uma questão para análise:

[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TRE/RS – 2003] O condutor deve


ajustar os retrovisores interno e externos de modo a que, com
pequenas inclinações do corpo para frente ou para trás, ele tenha um
bom campo de visão.

Veja que os retrovisores devem ser ajustados de tal forma que o


condutor, SENTADO NA POSIÇÃO DE DIREÇÃO, enxergue o limite traseiro do
seu veículo e com isso reduza a possibilidade de “pontos cegos” ou sem
alcance visual. A movimentação da cabeça e do corpo pode até ser feita, mas
apenas para encontrar melhores ângulos, e caso o condutor NÃO CONSIGA
ELIMINAR OS PONTOS CEGOS.

A questão afirma que o bom campo de visão só é alcançado caso o


condutor faça pequenas inclinações do corpo pra frente e para trás. Não há
essa previsão nos preceitos da Direção Defensiva.

Gabarito: ERRADO
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 O Problema da Concentração

Como tomamos decisões no trânsito?

Muitas das coisas que fazemos no trânsito são automáticas, feitas sem
que pensemos nelas. Depois que aprendemos a dirigir, não mais pensamos em
todas as coisas que temos que fazer ao volante. Este automatismo acontece
após repetirmos muitas vezes os mesmos movimentos ou procedimentos. Isso,
no entanto, esconde um problema que está na base de muitos acidentes.

Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo


para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento
que você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo,
situações que você não consegue observar.

Se você estiver pouco concentrado ou não puder se concentrar


totalmente na direção, seu tempo normal de reação vai aumentar,
transformando os riscos do trânsito em perigos no trânsito. Alguns dos fatores
que diminuem a sua concentração e retardam os reflexos:

Consumir BEBIDA ALCÓOLICA;

Usar DROGAS;

Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo com seu


médico;

Ter participado, recentemente, de DISCUSSÕES FORTES com familiares,


no trabalho, ou por qualquer outro motivo;

Ficar muito tempo SEM DORMIR, DORMIR POUCO ou DORMIR MUITO


MAL;

Ingerir ALIMENTOS MUITO PESADOS, que acarretam sonolência.

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IMPORTANTE

 INGERIR bebida alcoólica ou USAR drogas, além de reduzir a


concentração, afeta a coordenação motora, muda o comportamento
e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de perigo e
reduzindo a capacidade de ação e reação.

Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos não


perceberem isso:

Usar o TELEFONE CELULAR ao dirigir, mesmo que seja viva-voz;

Assistir TELEVISÃO A BORDO ao dirigir;

Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os sons do seu
próprio veículo e dos demais;

Transportar ANIMAIS SOLTOS E DESACOMPANHADOS no interior do


veículo;

Transportar, no interior do veículo, OBJETOS QUE POSSAM SE


DESLOCAR durante o percurso.

Force a sua concentração no ato de dirigir, acostumando-se a observar


sempre e alternadamente:

 As informações no painel do veículo, como velocidade, combustível,


sinais luminosos;

 Os espelhos retrovisores;

 A movimentação de outros veículos à sua frente, à sua traseira ou nas


laterais;

 A movimentação dos pedestres, em especial nas proximidades dos


cruzamentos;

 A posição de suas mãos no volante.

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 Dirigindo Ciclomotores e Motocicletas

Mudar constantemente de faixa, ultrapassar pela direita, circular em


velocidades incompatíveis com a segurança, circular entre veículos em
movimento e sem guardar distância segura têm resultado num preocupante
aumento no número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o país. São
muitas mortes e ferimentos graves que causam invalidez permanente e que
poderiam ser evitados, simplesmente com uma direção mais segura.

Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, não deixe de seguir as


orientações abaixo:

IMPORTANTE PARA A FC!!

 Regras de segurança para motocicletas e ciclomotores:

É OBRIGATÓRIO o uso de CAPACETE DE SEGURANÇA para o


CONDUTOR E O PASSAGEIRO;

É OBRIGATÓRIO o uso de VISEIRAS ou ÓCULOS DE PROTEÇÃO;

É PROIBIDO transportar CRIANÇAS COM MENOS DE 7 ANOS DE


IDADE;

É OBRIGATÓRIO manter o FAROL ACESO quando em circulação, DE


DIA OU DE NOITE;

As ultrapassagens DEVEM ser feitas SEMPRE PELA ESQUERDA;

A VELOCIDADE DEVE SER COMPATÍVEL com as condições e


circunstâncias do momento, respeitando os limites fixados pela
regulamentação da via;

NÃO CIRCULE ENTRE FAIXAS DE TRÁFEGO;

Utilize ROUPAS CLARAS, tanto O CONDUTOR QUANTO O


PASSAGEIRO;

Solicite ao “CARONA” que movimente o corpo DA MESMA MANEIRA


QUE O CONDUTOR para garantir a estabilidade nas curvas;

SEGURE O GUIDOM COM AS DUAS MÃOS.

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 Regras de segurança para ciclomotores:

O condutor de CICLOMOTOR (veículo de duas rodas, motorizados, de até


50 cilindradas) deve conduzir este tipo de veículo:

Pela DIREITA da pista de rolamento, PREFERENCIALMENTE NO


CENTRO DA FAIXA MAIS À DIREITA OU NO BORDO DIREITO DA
PISTA sempre que não houver acostamento ou faixa própria a ele
destinada;

É PROIBIDA a circulação de ciclomotores nas VIAS DE TRÂNSITO


RÁPIDO e SOBRE AS CALÇADAS DAS VIAS URBANAS.

1.3. AS VIAS DE TRÂNSITO

VIA PÚBLICA é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e


animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro
central.

Você já estudou que elas podem ser URBANAS ou RURAIS (estradas ou


rodovias). Cada via tem suas características, que devem ser observadas para
diminuir os riscos de acidentes.

 Fixação da Velocidade

Você tem a OBRIGAÇÃO de dirigir numa velocidade compatível com


as condições da via, respeitando os limites de velocidade
estabelecidos. Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas
placas de sinalização, há determinadas circunstâncias momentâneas nas
condições da via – tráfego, condições do tempo, obstáculos, aglomeração de
pessoas – que exigem que você reduza a velocidade e redobre sua atenção,
para dirigir com segurança.

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 Curvas

Ao fazermos uma CURVA, sentimos o efeito da FORÇA CENTRÍFUGA, a


força que nos “joga” para fora da curva e exige um certo esforço para não
deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais sentimos
essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle, provocando
um capotamento ou a travessia na pista, com colisão com outros veículos ou
atropelamento de pedestres e ciclistas.

A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração


aspectos geométricos de construção da via. Para sua segurança e conforto,
acredite na sinalização e adote os seguintes procedimentos:

Diminua a velocidade, COM ANTECEDÊNCIA, usando o freio e, SE


NECESSÁRIO, REDUZA A MARCHA, ANTES DE ENTRAR NA CURVA E DE
INICIAR O MOVIMENTO DO VOLANTE;

Comece a fazer a curva com MOVIMENTOS SUAVES E CONTÍNUOS NO


VOLANTE, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade
máxima permitida. À medida que a curva for terminando, retorne o
volante à posição inicial, TAMBÉM COM MOVIMENTOS SUAVES;

Procure fazer a curva, MOVIMENTANDO O MENOS QUE PUDER O


VOLANTE, EVITANDO MOVIMENTOS BRUSCOS E OSCILAÇÕES NA
DIREÇÃO.

 Declives

Você percebe que à frente tem um DECLIVE ACENTUADO!! Eis as


regrinhas a se observar:

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Antes que a descida comece, TESTE OS FREIOS E MANTENHA O CÂMBIO


ENGATADO NUMA MARCHA REDUZIDA durante a descida;

NUNCA DESÇA COM O VEÍCULO DESENGRENADO, porque, em caso de


necessidade, você não vai ter a força do motor para ajudar a parar ou a
reduzir a velocidade e os freios podem não ser suficientes.

NÃO DESLIGUE O MOTOR NAS DESCIDAS. Com ele desligado, os freios


não funcionam adequadamente, e o veículo pode atingir velocidades
descontroladas. Além disso, a direção poderá travar, se você desligar o
motor.

 Ultrapassagem

 ONDE HÁ SINALIZAÇÃO PROIBINDO A ULTRAPASSAGEM, NÃO


ULTRAPASSE.

Nos trechos onde houver sinalização permitindo a ultrapassagem, ou


onde não houver qualquer tipo de sinalização, só ultrapasse SE A FAIXA DO
SENTIDO CONTRÁRIO DE FLUXO ESTIVER LIVRE e, mesmo assim, só tome a
decisão considerando a potência do seu veículo e a velocidade do veículo que
vai à frente.

NAS SUBIDAS, só ultrapasse quando já estiver disponível a TERCEIRA


FAIXA, destinada a veículos lentos. Não existindo esta faixa, siga as mesmas
orientações anteriores, mas considere que a potência exigida do seu veículo
vai ser maior que na pista plana.

Para ultrapassar:

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 Acione a seta para esquerda;

 Mude de faixa a uma distância segura do veículo à sua frente e;

 Só retorne à faixa normal de tráfego quando puder enxergar o veículo


ultrapassado pelo retrovisor.

Nos declives, as velocidades de todos os veículos são muito maiores.


Para ultrapassar, tome cuidado adicional com a velocidade necessária para a
ultrapassagem. Lembre-se que você não pode exceder a velocidade
máxima permitida naquele trecho da via. Outros veículos podem querer
ultrapassá-lo.

NÃO DIFICULTE A ULTRAPASSAGEM, mantendo a velocidade do seu


veículo ou até mesmo reduzindo-a ligeiramente.

 Estreitamento de pista

Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes estreitas ou sem


acostamento, obras, desmoronamento de barreiras, presença de objetos na
pista, por exemplo, provocam estreitamentos.

Assim que você enxergar a sinalização ou perceber o ESTREITAMENTO:

 Redobre sua atenção;

 Reduza a velocidade e a marcha e;

 Quando for possível a passagem de apenas um veículo por vez,


aguarde o momento oportuno, alternando a passagem com os
outros veículos que vêm em sentido oposto.

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 Acostamento

Revisando o que você já estudou sobre acostamentos, temos que o


ACOSTAMENTO é uma parte da via, diferenciada da pista de rolamento,
destinada à:

 parada ou estacionamento de veículos em situação de emergência;

 à circulação de pedestres e;

 à circulação de bicicletas quando não houver local apropriado.

IMPORTANTE

 É PROIBIDO TRAFEGAR COM VEÍCULOS AUTOMOTORES NO


ACOSTAMENTO, pois isso pode causar acidentes com outros veículos
parados ou atropelamentos de pedestres ou de ciclistas.

 Se for extremamente necessário parar, PRIMEIRO REDUZA A


VELOCIDADE, o mais suavemente possível para não causar acidente
com os veículos que venham atrás E SINALIZE COM A SETA. Após
parar o veículo, SINALIZE COM O TRIÂNGULO DE SEGURANÇA E O
PISCA-ALERTA.

Pode ocorrer em trechos da via um desnivelamento do acostamento em


relação à pista de rolamento, um “degrau” entre um e outro. Nestes casos,
você deve redobrar sua atenção. Concentre-se no alinhamento da via e
permaneça a uma distância segura do seu limite, evitando que as rodas caiam
no acostamento e isso possa causar um descontrole do veículo.

Se precisar parar no acostamento, procure um local onde não haja


desnível ou ele esteja reduzido.

Analisemos outra questão:

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[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TRE/RS – 2003] O motorista que


tiver de fazer parada de emergência por defeito mecânico, quando
estiver transitando à noite por rodovia regularmente sinalizada, deve,
sucessivamente: estacionar no acostamento, acionar as luzes de
advertência, fixar o triângulo de segurança atrás do veículo e aguardar
dentro dele a chegada de socorro ou assistência mecânica.

Veja que o item não observou a ordem correta de passos a serem dados
quando de uma necessidade de se para o veículo em acostamento por conta de
defeito mecânico.

A ordem certa é: reduzir a velocidade, ligar as setas, parar no


acostamento, sinalizar com triângulo e pisca-alerta e o principal: NÃO FICAR
AGUARDAR SOCORRO DENTRO DO CARRO. Ficar dentro do veículo em um
acostamento de rodovia, mesmo que ela seja bem sinalizada pode colocar sua
vida em sério risco.

Gabarito: ERRADO

 O piso da pista de rolamento

Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do tipo de piso


podem desestabilizar o veículo e provocar a perda do controle. Passar por
buracos, depressões ou lombadas pode causar desequilíbrio em seu veículo,
danificar componentes ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. Ainda você
pode agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se fizer um
movimento brusco com a direção.

Ao perceber antecipadamente estas ocorrências na pista:

 Reduza a velocidade, usando os freios.

 Evite acioná-los durante a passagem pelos buracos, depressões e


lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o conjunto.

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 Trechos escorregadios

O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo,


barro, areia ou outros líquidos ou materiais na pista e essa perda de aderência
pode causar derrapagens e descontrole do veículo.

Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar


sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e
frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo nessas
condições.

 Calçadas ou Passeios Públicos

As calçadas são para o uso exclusivo de pedestres e só podem ser


utilizadas pelos veículos para acesso a lotes ou garagens.

A parada ou estacionamento de veículos sobre as calçadas retira o


espaço próprio do pedestre, levando-o a transitar na pista de rolamento, onde
evidentemente corre o perigo de ser atropelado. Por essa razão, é proibida a
circulação, parada ou estacionamento de veículos automotores nas calçadas.

 Árvores e Vegetação

Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas ou nas calçadas


podem esconder placas de sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas
podem ser induzidos a fazer manobras que tragam perigo de colisões entre
veículos ou do atropelamento de pedestres e de ciclistas.

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IMPORTANTE

 Ao notar ÁRVORES ou VEGETAÇÃO QUE POSSAM ESTAR ENCOBRINDO A


SINALIZAÇÃO, REDOBRE SUA ATENÇÃO, ATÉ REDUZINDO A
VELOCIDADE, para poder identificar restrições de circulação e com isso
evitar acidentes.

 Cruzamento entre vias

Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pessoas se altera a


todo instante. Quanto mais movimentado, mais conflito haverá entre veículos,
pedestres e ciclistas, aumentando os riscos de colisões e atropelamentos. É
muito comum, também, a presença de equipamentos como “orelhões”, postes,
lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com propagandas, junto às
esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e
veículos.

Assim, AO SE APROXIMAR DE UM CRUZAMENTO, independentemente


de existir algum tipo de sinalização, VOCÊ DEVE REDOBRAR A ATENÇÃO E
REDUZIR A VELOCIDADE DO VEÍCULO.

 Lembre-se sempre de algumas regras básicas (ELAS CAEM TAMBÉM


EM PROVAS DE DIREÇÃO DEFENSIVA!!):

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Se houver a placa PARE, no seu sentido de direção, VOCÊ DEVE


PARAR, observar se é possível atravessar e só aí movimentar o veículo;

Se NÃO HOUVER SINALIZAÇÃO, a preferência de passagem é do


veículo que se aproxima do cruzamento PELA DIREITA;

Numa ROTATÓRIA, a preferência de passagem é do veículo QUE JÁ


ESTIVER CIRCULANDO NA MESMA;

Havendo sinalização por SEMÁFORO, o condutor deverá fazer a


passagem com A LUZ VERDE.

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Sob a LUZ AMARELA VOCÊ DEVERÁ REDUZIR A MARCHA E PARAR. Com


a luz amarela, você só deverá fazer a travessia se já tiver entrado no
cruzamento ou se esta condição for a mais segura para impedir que o veículo
que vem atrás colida com o seu.

Nos cruzamentos com semáforos, você deve observar apenas o foco de


luz que controla o tráfego da via em que você está e aguardar o SINAL VERDE
antes de movimentar seu veículo, mesmo que outros veículos, ao seu lado, se
movimentem.

Uma questão bem recente:

CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – MPU – 2010] A respeito de direção


defensiva e preventiva, julgue o item a seguir.

Ao se aproximar de cruzamentos, o condutor deve transitar em


velocidade moderada, que lhe permita parar o veículo com segurança
para dar passagem a pedestre e a veículos que detenham a
preferência.

Isso mesmo!! Ao se aproximar de cruzamentos, deve-se reduzir a


velocidade a ponto de que você possa parar seu veículo em caso de
preferência de outros ou de pedestres. A assertiva é uma perfeita descrição do
comportamento defensivo em cruzamentos.

Gabarito: CERTO

1.4. O AMBIENTE

Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de


segurança do trânsito. Sob estas condições, você deverá adotar atitudes que
garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via.

 Chuva

A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e


escorregadia e pode criar poças de água se o piso da pista for irregular, não
tiver inclinação favorável ao escoamento de água, ou se estiver com buracos. É
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bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais
escorregadia, devido à presença de óleo, areia ou impurezas.

É necessário tomar ainda mais cuidado, no caso de CHUVAS


INTENSAS, quando a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista é recoberta
por uma lâmina de água podendo aparecer muito mais poças.

Nesta situação:

IMPORTANTE (MUITO COBRADO PELA FCC!!)

 REDOBRE SUA ATENÇÃO;

 ACIONE A LUZ BAIXA DO FAROL; (Memorize bem!!)

 AUMENTE A DISTÂNCIA DO VEÍCULO À SUA FRENTE E;

 REDUZA A VELOCIDADE ATÉ SENTIR CONFORTO E SEGURANÇA.

Evite pisar no freio de maneira brusca, para não travar as rodas e não
deixar o veículo derrapar, pela perda de aderência.

Se o seu veículo tem freios ABS (que não deixa travar as rodas), aplique
a força no pedal mantendo-o pressionado até o seu controle total.

IMPORTANTE (MAIS COBRADO AINDA!!)

No caso de CHUVAS DE GRANIZO (CHUVA DE PEDRA), o melhor a fazer é:

PARAR O VEÍCULO EM LOCAL SEGURO E AGUARDAR O SEU FIM.

Ter os limpadores de pára-brisa sempre em bom estado, o


desembaçador e o sistema de sinalização do veículo funcionando perfeitamente
aumentam as suas condições de segurança e o seu conforto nestas ocasiões.

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LEMBRE-SE: O estado de conservação dos PNEUS e a PROFUNDIDADE DOS


SEUS SULCOS são muito importantes para evitar a perda de aderência na
chuva.

Como lhe disse, não é difícil achar questões sobre chuvas de granizo.
Vamos a uma delas:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2007] Dentro dos


preceitos da Direção Defensiva, no caso de chuvas de granizo (chuvas
de pedra) numa rodovia, a melhor atitude do condutor é

(A) redobrar a atenção, acionar as luzes de posição do veículo e


reduzir a velocidade.

Não esqueça: em casos de chuva de granizo a orientação dada pelos


preceitos de Direção defensiva é que você PARE O CARRO EM LOCAL SEGURO
E AGUARDE ATÉ O FIM DA CHUVA.

ITEM ERRADO

(B) redobrar a atenção, acionar as luzes baixas dos faróis do veículo e


reduzir a velocidade.

Essa orientação é para o caso de CHUVAS NORMAIS. Para chuva de


granizo, vou repetir, o condutor deve para o veículo em local seguro e
aguardar até que a chuva cesse.

ITEM ERRADO

(C) acionar o pisca-alerta do veículo, aumentar a distância do veículo à


sua frente e reduzir a velocidade.

Pisca-alerta não deve ser usado nem em caso de chuva normal, muito
menos em caso de chuva de granizo. Além disso, já falei que essa não é a
orientação recomendada.

ITEM ERRADO

(D) acionar a luz alta dos faróis do veículo, evitar pisar no freio de
maneira brusca, para não travar as rodas, e reduzir a velocidade até
sentir conforto e segurança.

Acionar luz alta nessa situação já tornaria o item totalmente equivocado.

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ITEM ERRADO

(E) parar o veículo em local seguro e aguardar o fim da chuva.

Acho que agora você não tem mais dúvidas e nem esquecerá jamais!!
Essa é a orientação corretinha!!

ITEM CERTO

Gabarito: Letra “E”

 Aquaplanagem ou hidroplanagem

Com água na pista, pode ocorrer a AQUAPLANAGEM, QUE É A PERDA DA


ADERÊNCIA DO PNEU COM O SOLO. É quando o veículo flutua na água e você
perde totalmente o controle sobre ele. A aquaplanagem pode acontecer com
qualquer tipo de veículo e em qualquer piso.

Para evitar esta situação de perigo, você deve:

ANTES DE ENTRAR NA REGIÃO EMPOÇADA  REDUZA A


VELOCIDADE utilizando os freios E AUMENTE A DISTÂNCIA do veículo à
sua frente.

QUANDO O VEÍCULO ESTIVER SOBRE POÇAS DE ÁGUA  NÃO É


RECOMENDÁVEL a utilização dos freios. SEGURE A DIREÇÃO COM FORÇA
para manter o controle de seu veículo.

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[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003]


Aquaplanagem ou hidroplanagem designam o mesmo fenômeno: a
falta de aderência entre os pneus do veículo e o solo, causada por
excesso de água na pista, que pode ser agravada por más condições de
uso dos pneus.

Certinha, não é mesmo?? Esse é o conceito perfeito de aquaplanagem,


ou hidroplanagem.

Gabarito: CORRETO

 Neblina ou cerração

Sob NEBLINA ou CERRAÇÃO você deve:

IMPORTANTE (MUITAS QUESTÕES DE PROVAS COBRAM ISSO!!)

 Imediatamente ACENDER A LUZ BAIXA DO FAROL (e o farol de


neblina se tiver);

 AUMENTAR A DISTÂNCIA DO VEÍCULO à sua frente e;

 REDUZIR A SUA VELOCIDADE, até sentir mais segurança e conforto.

 NÃO USE O FAROL ALTO porque ele reflete a luz nas partículas de
água, e reduz ainda mais a visibilidade.

Lembre-se que nestas condições o pavimento fica úmido e escorregadio,


reduzindo a aderência dos pneus. Caso sinta muita dificuldade em continuar
trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento.

Em virtude da pouca visibilidade, na NEBLINA, geralmente NÃO É


SEGURO PARAR NO ACOSTAMENTO.

Lembre-se: Use o acostamento SOMENTE EM CASO EXTREMO E DE


EMERGÊNCIA e utilize, nestes casos, O PISCA-ALERTA.

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Veja como a FCC cobrou:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O


técnico−segurança está dirigindo em uma estrada, quando entra em
um trecho sob intensa neblina. O juiz está com muita pressa, pois está
atrasado para um compromisso de trabalho no Tribunal. Nesse caso, a
medida correta, segundo os preceitos de direção defensiva, dentre as
indicadas, é

(A) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo o pisca-


alerta e os faróis altos.

Pisca-alerta e faróis altos em caso de neblina? Só se o motorista tiver


com muita vontade de provocar acidentes!! Você viu que farol alto nem
pensar!!

Lembre-se: em caso de NEBLINA ou CERRAÇÃO deve-se reduzir a


velocidade, acender a luz baixa d o farol, manter distância do veículo que está
a sua frente.

ITEM ERRADO

(B) parar na pista, acendendo as luzes de advertência (pisca-alerta).

De forma alguma você deve parar o veículo quando de neblina ou


cerração. Essa, você já viu que não é a orientação. E outra coisa, o pisca-
alerta só deve ser acionado em caso de imobilização do veículo em situação de
emergência ou quando a via assim especificar.

ITEM ERRADO

(C) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis


altos.

Recomendação básica em caso de neblina e cerração: NÃO USE FAROL


ALTO.

ITEM ERRADO

(D) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis


baixos.

É isso mesmo!! Nunca é demais lembrar que recomenda-se também


aumentar a distância do veículo à sua frente.

ITEM CERTO

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(E) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo as


luzes de advertência (pisca-alerta).

Já falei que pisca-alerta não deve ser usado nessas ocasiões.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “D”

 Vento

Ventos muito fortes, ao atingir seu veículo em movimento, podem


deslocá-lo ocasionando a perda de estabilidade e o descontrole, que podem ser
causa de colisões com outros veículos ou mesmo capotamentos.

Há trechos de rodovias onde são freqüentes os ventos fortes. Acostume-


se a observar o movimento da vegetação às margens da via. É uma boa
orientação para identificar a força do vento. Em alguns casos, estes trechos
encontram- se sinalizados.

 Notando movimentos fortes da vegetação ou vendo a sinalização


correspondente, REDUZA A VELOCIDADE PARA NÃO SER
SURPREENDIDO E PARA MANTER A ESTABILIDADE.

Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar de


outros veículos maiores em velocidade, no mesmo sentido ou no sentido
contrário de tráfego ou até mesmo na saída de túneis. A VELOCIDADE DEVERÁ
SER REDUZIDA, adequando-se a marcha do motor para diminuir a
probabilidade de desestabilização do veículo.

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 Fumaça proveniente de queimadas

A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem da via


provoca redução da visibilidade. Além disso, a fuligem proveniente da
queimada pode reduzir a aderência do piso.

Nos casos de QUEIMADAS:

IMPORTANTE

 REDOBRE SUA ATENÇÃO;

 REDUZA A VELOCIDADE;

 LIGUE A LUZ BAIXA DO FAROL E;

 DEPOIS QUE ENTRAR NA FUMAÇA, NÃO PARE O VEÍCULO NA


PISTA.

 Condição de luz

A falta ou o excesso de luminosidade podem aumentar os riscos no


trânsito. Ver e ser visto é uma regra básica para a direção segura. Confira
como agir:

 FAROL ALTO OU FAROL BAIXO DESREGULADO

A luz BAIXA do farol deve ser utilizada OBRIGATORIAMENTE À NOITE,


mesmo em vias com iluminação pública. A iluminação do veículo à noite, ou
em situações de escuridão, por chuva ou em túneis, permite aos outros
condutores, e especialmente aos pedestres e aos ciclistas, observarem com
antecedência o movimento dos veículos e com isso, se protegerem melhor.

Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar com outro


veículo, pode ofuscar a visão do outro motorista. Por isso, mantenha sempre
os faróis REGULADOS e, ao cruzar com outro veículo, acione com

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antecedência a LUZ BAIXA. Quando ficamos de frente a um farol alto ou um


farol desregulado, perdemos momentaneamente a visão (ofuscamento). Nesta
situação, procure desviar sua visão para uma referência na faixa à direita da
pista.

QUANDO A LUZ DO FAROL DO VEÍCULO QUE VEM ATRÁS REFLETIR NO


RETROVISOR INTERNO, AJUSTE-O PARA DESVIAR O FACHO DE LUZ. A maioria
dos veículos tem este dispositivo. Verifique o manual do proprietário.

RECOMENDA-SE O USO DA LUZ BAIXA DO VEÍCULO, MESMO


DURANTE O DIA, NAS RODOVIAS.

No caso das motocicletas, ciclomotores e do transporte coletivo de


passageiros, estes últimos quando trafegarem em faixa própria, o uso da luz
baixa do farol é OBRIGATÓRIO.

 PENUMBRA (AUSÊNCIA DE LUZ)

A penumbra (lusco-fusco) é uma ocorrência freqüente na passagem do


final da tarde para o início da noite ou do final da madrugada para o nascer do
dia ou ainda, quando o céu está nublado ou se chove com intensidade.

Sob estas condições, tão importante quanto ver, é também ser visto.

 AO MENOR SINAL DE ILUMINAÇÃO PRECÁRIA ACENDA O FAROL


BAIXO.

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 INCLINAÇÃO DA LUZ SOLAR

No início da manhã ou no final da tarde, a luz do sol “bate na cara”. O


sol, devido à sua inclinação, pode causar ofuscamento, reduzindo sua visão.
Nem é preciso dizer que isso representa perigo de acidentes.

O ofuscamento pode acontecer também pelo reflexo do sol em alguns


objetos polidos, como garrafas, latas ou pára-brisas.

Em todas estas condições:

REDUZA a velocidade do veículo;

Utilize o QUEBRA-SOL (pala de proteção interna) ou ATÉ MESMO UM


ÓCULOS PROTETOR (óculos de sol) e;

Procure OBSERVAR UMA REFERÊNCIA DO LADO DIREITO DA


PISTA.

O OFUSCAMENTO também poderá acontecer com os motoristas que


vêm em sentido contrário, quando são eles que têm o sol pela frente. Neste
caso, REDOBRE SUA ATENÇÃO, REDUZA A VELOCIDADE PARA SEU MAIOR
CONFORTO E SEGURANÇA E ACENDA O FAROL BAIXO para garantir que você
seja visto por eles.

Antes de colocar seu veículo em movimento, verifique as condições de


funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório:

 Como cintos de segurança;

 Encosto de cabeça;

 Extintor de incêndio;

 Triângulo de segurança;

 Pneu sobressalente;

 Limpador de pára-brisa;

 Sistema de iluminação e buzina e;

 Se o combustível é suficiente para chegar ao seu local de


destino.

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IMPORTANTE (A FCC PEDE QUE VOCÊ NÃO ESQUEÇA!!)

 DÊ PREFERÊNCIA DE PASSAGEM AOS VEÍCULOS QUE SE DESLOCAM


SOBRE TRILHOS, RESPEITADAS AS NORMAS DE CIRCULAÇÃO.

 REDUZA A VELOCIDADE QUANDO FOR ULTRAPASSAR UM VEÍCULO DE


TRANSPORTE COLETIVO (ÔNIBUS) QUE ESTEJA PARADO EFETUANDO O
EMBARQUE OU DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS.

Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário para


manter a distância segura é de, APROXIMADAMENTE, 02 SEGUNDOS.

IMPORTANTE

Existe uma regra simples – REGRA DOS 02 SEGUNDOS – que pode


ajudar você a manter a distância segura do veículo da frente:

1. Escolha um ponto fixo à margem da via;

2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo, comece a
contar;

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3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis


palavras em seqüência “cinqüenta e um, cinqüenta e dois”.

4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o
seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos.

5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até


estabelecer a distância segura.

Obs.: Para veículos com mais de 6 metros de comprimento ou sob


chuva, aumente o tempo de contagem: “cinqüenta e um, cinqüenta e dois,
cinqüenta e três”.

1.6. O RESPEITO AO MEIO-AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL

 Poluição veicular e poluição sonora

Os principais causadores da poluição do ar são os veículos automotores.


Os gases que saem do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos de
nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material particulado (fumaça
preta). A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do
combustível e do tipo e da regulagem do motor. Quanto melhor é a queima do
combustível, ou melhor dizendo, quanto melhor regulado estiver seu veículo,
menor será a poluição. A presença desses gases na atmosfera não é só um
problema para cada uma das pessoas, é um problema para toda A coletividade
de nosso planeta.

O MONÓXIDO DE CARBONO não tem cheiro, não tem gosto e é


incolor, sendo difícil sua identificação pelas pessoas. Mas é extremamente
tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações no sistema nervoso central e
pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.

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O DIÓXIDO DE ENXOFRE, presente na combustão do diesel, provoca


coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e também pode ser fatal, em
doses altas.

Os HIDROCARBONETOS, produtos da queima incompleta dos


combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis pelo aumento da
incidência de câncer no pulmão, provocam irritação nos olhos, no nariz, na
pele e no aparelho respiratório.

A FULIGEM, que é composta por partículas sólidas e líquidas, fica


suspensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das pessoas e agravar quadros
alérgicos de asma e bronquite, irritação de nariz e garganta e facilitar a
propagação de infecções gripais.

A POLUIÇÃO SONORA provoca muitos efeitos negativos. Os principais


são: distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva, surdez, dores
de cabeça, distúrbios digestivos, perda de concentração, aumento do
batimento cardíaco e alergias.

Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda a sociedade, para


a qual todos devem contribuir. Alguns procedimentos contribuem para a
redução da poluição atmosférica e da poluição sonora:

 Regule e faça a manutenção periódica do seu motor;

 Calibre periodicamente os pneus;

 Não carregue excesso de peso;

 Troque de marcha na rotação correta do motor;

 Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas e freadas


excessivas;

 Desligue o motor numa parada prolongada;

 Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou parado no


trânsito;

 Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;

 Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a reduzir os


poluentes – catalisador (nos veículos em que é previsto).

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Antes de concluir esse tópico, vamos fazer uma revisão resolvendo a


próxima questão:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] Do ponto


de vista da direção defensiva, um condutor responsável pode ser
reconhecido quando

(A) consegue fazer curva em segurança, mesmo quando acessa a


curva em excesso de velocidade.

Realmente fazer uma curva com segurança é uma postura defensiva,


mas fazê-la com excesso de velocidade, certamente o condutor coloca sua vida
e a de outros em sérios riscos.

Em casos de curvas, o condutor deve DIMINUIR A VELOCIDADE, COM


ANTECEDÊNCIA, usando o freio e, se necessário, reduzir a marcha, antes de
entrar na curva e de iniciar o movimento do volante.

ITEM ERRADO

(B) demonstra toda sua habilidade ao dirigir sob intensa neblina,


mantendo a mesma velocidade em que vinha dirigindo.

De jeito nenhum!! Em caso de neblina, você estudou que o recomendado


é que o condutor reduza a velocidade, acenda o farol baixo do veículo e
aumente sua distância com relação ao veículo a sua frente.

ITEM ERRADO

(C) dimensiona os riscos e age com cautela antecipadamente, mesmo


que a situação tenha sido criada por outro usuário da via.

Certeza!! É isso mesmo!! Esse é um dos preceitos gerais principais da


Direção Defensiva.

ITEM CERTO

(D) acha que é seguro ao fazer ultrapassagem de outro veículo sobre


pontes em uma rodovia.

Não se deve ultrapassar veículos em pontes em rodovias.

ITEM ERRADO

(E) manifesta tal controle sobre o veículo que não precisa dirigir com
as duas mãos ao volante.

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Essa é demais!! É claro que você deve dirigir SEMPRE seu veículo com as
DUAS MÃOS no volante. Não há exceções à regra.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

II - DIREÇÃO OFENSIVA

1.1. CONCEITO

Caro aluno, como já vimos em nossas aula sobre a Segurança de


Dignitários, o deslocamento veicular apresenta uma situação de grande
vulnerabilidade, pois expõe a autoridade a uma mudança de ambiente que,
muitas vezes, dificulta a adoção de medidas preventivas e de anulação de
ameaças. A forma de minimizar esse risco é proporcionada pela utilização do
“planejamento do itinerário" e pela utilização de "escolta motorizada de
segurança", também já abordados anteriormente.

Porém, estes dois dispositivos de segurança, essenciais para garantir a


proteção de uma autoridade durante um deslocamento veicular, podem ser
extremamente potencializados com a utilização das técnicas de direção
ofensiva e defensiva, em que se verifica a utilização do próprio veículo
como instrumento de defesa ou até mesmo, em situações extremas de
ataque.

Diversos são os riscos a que se sujeita um dignitário para o caso


particular de deslocamento em viaturas, podendo originar-se tais
contratempos:

 da própria viatura (defeito natural ou sabotagem);

 da própria via de acesso (perigo natural ou intencional);

 de grupos antagônicos (seqüestro ou atentado contra a vida).

Os ataques realizados durante os deslocamentos motorizados são


invariavelmente perpetrados em conjunto com ações de bloqueio (total ou
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parcial), nas quais são utilizados veículos para obstruir a via e fazer com que o
alvo fique parado e possa então ser atingido ou seqüestrado.

Essa necessidade de parar o veículo que conduz o "alvo" se dá ao fato de


que estando o veículo em movimento, o mesmo oferece grandes dificuldades
para ser atingido a tiros. Da mesma forma, em ações de seqüestro é
imprescindível para os criminosos que o veículo que conduz o "alvo do
seqüestro" esteja parado para que o alvo seja arrebatado do interior
do mesmo.

As ações de emboscada em quase todos os casos de atentado contra


autoridades demonstraram que o ataque foi realizado com a utilização de
veículos para cortar a marcha do "veículo-alvo" e servir de obstáculo enquanto
se desenvolviam as demais ações planejadas para captura do alvo humano.

1.2. TÉCNICAS PARA EVASÃO DE VEÍCULOS

As técnicas para evasão de veículos são os recursos utilizados para que


um veículo possa ser rapidamente retirado de um local que se configure
como a "zona de morte", durante a deflagração de um atentado, quando
geralmente ocorrem as tentativas de parar a marcha de alvejar ou abalroar o
veículo da autoridade.

Fugir de um bloqueio à frente ou à retaguarda, manobrar evasivamente


através da reversão total ou parcial do veículo ou ainda abalroar o veículo que
estiver perseguindo ou criando obstáculo são situações que exigem muita
perícia do motorista e bom estado de conservação do veículo de segurança,
que é forçado nos limites de sua resistência em manobras que por si só podem
acarretar em acidentes.

IMPORTANTE

 Essa forma de conduzir só pode ser adotada em situações de EXTREMA


GRAVIDADE, pois, ao executá-la, o motorista terá de desafiar as regras
básicas de segurança e as normas de trânsito. Nessa situação o veículo
deve ser APROPRIADO PARA SUPORTAR OS SEVEROS DESGASTES
PROVOCADOS PELA MANOBRAS e precisa estar COM TODOS OS
SISTEMAS E COMPONENTES FUNCIONANDO BEM.

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Para que seja possível realizar todas essas manobras emergenciais, é


importante que o motorista esteja sempre atento para a existência de
obstáculos artificiais ou naturais (árvores, postes, guias, hidrantes, etc.) que
possam danificar e paralisar o veículo.

IMPORTANTE

 O motorista terá desenvolver a noção de VELOCIDADE, de ESPAÇO e de


LATERALIDADE para garantir a realização das manobras, tendo sempre
que se preocupar em deixar uma saída segura em sua trajetória.

A partir de agora, apresentarei a você o passo-a-passo das principais


técnicas de direção operacional (ou ostensiva como queira) utilizadas em
situações extremas. Essas manobras são mais fáceis de ser ensinadas el aulas
práticas e, por isso, ao estudá-las, você pode sentir alguma dificuldade de
visualizá-las.

Para facilitar o seu entendimento, disponibilizarei links de alguns vídeos


acessíveis pelo YouTube que mostram, na prática, como se dá essas
manobras. Assim, lendo o material e visualizando os vídeos, você entenderá
melhor e assimilará com eficácia o conteúdo.

Manobra de 180 graus à frente ou "cavalo-de-pau" de FRENTE

A manobra de 180 graus à frente, também conhecida como cavalo-de-


pau de frente, é uma manobra utilizada para realizar um retorno rápido do
veículo, em situações de perigo que exijam uma fuga rápida à retaguarda.

Por ser uma manobra complexa, devem ser avaliadas as possibilidades


de se executá-la. Primeiramente o veículo deve estar em velocidade razoável,
que pode variar de acordo com o terreno (asfalto, cimento, piçarra, areia),
como também devem ser considerados o peso do veículo, o tipo de pneu, etc.

A manobra é arriscada, mas pode ser realizada até mesmo numa via
estreita. O importante é ter noção de lateralidade e prever os movimentos que
o veículo fará. O motorista deve estar atento para os seguintes procedimentos:

 Analisar as condições do terreno;

 Atingir a velocidade apropriada;


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 Pressionar o pedal de embreagem;

 Acionar totalmente o freio de mão, até que as rodas traseira travem;

 Girar o volante rapidamente para a direita ou esquerda, de acordo com o


espaço disponível;

 Efetuar a debreagem enquanto o carro gira e engatar a marcha de força


e;

 Quando o carro estiver na posição desejada, soltar o freio de mão e


arrancar.

Manobra de 180 graus à retaguarda ou "cavalo-de-pau" de RÉ

A manobra de 180 graus à retaguarda, também conhecida como "cavalo-


de-pau de ré", "reversão de 1800 em ré", "J turn" e "Moonshine", é um outro
tipo de retorno rápido também utilizado para realizar uma fuga do veículo. A
diferença fundamental é que nesse tipo de manobra o veículo desenvolve sua
velocidade em marcha à ré e não utiliza nenhum tipo de freio.

Diferencia-se da outra manobra por ser realizada somente após a parada


do veículo, em situações que impossibilitarão a progressão do mesmo, ou por
causa de obstáculos à frente ou ainda por conta do efeito surpresa em que
surgiu a ameaça. É realizada a partir dos seguintes procedimentos:

 Parar o veículo e engrenar a marcha ré;

 Segurar firmemente o volante com a mão esquerda, enquanto que a


mão direita fixa-se atrás do encosto de cabeça do bane de passageiro;

 Arrancar em marcha ré por uns vinte ou trinta metros, até atingir a


velocidade apropriada;

 Não utilizar freio de nenhuma espécie;

 Girar o volante com vigor e rapidez para a direita ou esquerda, de acordo


com o espaço disponível;

 Engatar a marcha de força com a debreagem, enquanto o veículo girar; e

 Arrancar rapidamente quando o carro estiver na direção desejada e fugir


seguindo a frente.

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Manobra para desvio de obstáculo

A manobra para desvio de obstáculos, também conhecida como “controle


de volante" ou SLALOM, é um tipo de movimento em zig-zag no qual se realiza
a mudança de seguimento, bem como o tangenciamento de obstáculos que se
encontrem à esquerda e à direita do veículo em evasão.

A noção do comprimento do veículo é fundamental para possibilitar a


passagem total do veículo pelo obstáculo. A abordagem da parte dianteira do
veículo deverá ser de uma distância que possibilite a passagem total do veículo
sem que haja colisão com o obstáculo. É importante que o motorista exerça
um controle efetivo sobre o volante, evitando que os braços se cruzem e
causem o travamento da manobra em algum momento da fuga.

A técnica do slalom pode ser treinada com a utilização de cones,


colocados em seqüência e com intervalos estabelecidos de acordo com a
velocidade desenvolvida e o veículo utilizado.

Manobra para saída de trás de um veículo.

No dia-a-dia do trânsito urbano é comum a lentidão e a formação de filas


de veículos em semáforos ou vias secundárias, que podem provocar uma
situação de extrema imobilidade para o veículo que conduz um dignitário sob
proteção. É importante que o motorista ao parar o veículo por completo,
mantenha uma certa distância do veículo da frente, que lhe propicie no caso
de ser abordado, conseguir, com uma só manobra, sair da traseira do veículo
da frente, sem que haja colisão.

A manobra para saída de trás de um veículo exige a atenção constante


do motorista no sentido de manter-se a uma distância compatível de outros
veículos, de forma a garantir uma evasão à direita e à esquerda da via. Esta
manobra deve ser uma prática invariável para as equipes de segurança e
resume-se em manter o hábito de traçar uma linha imaginária partindo dos
olhos do motorista, passando pela parte superior do capuz do seu veículo e
terminando na base inferior dos pneus traseiros do veículo que estiver à
frente. Mantendo tal distância, haverá possibilidades de manobra à esquerda e
à direita.

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Manobra para transpor uma barreira de veículo.

Como já foi visto nos casos anteriores, os atentados são executados a


partir da barreira criada por um veículo que inadvertidamente cruza a via para
impedir a passagem e cortar a marcha do veículo do dignitário. Esse veículo
que serve de barreira deve ser abalroado de uma forma que não cause pane
imediata no veículo do dignitário.

A intenção é que tal manobra consiga remover parcialmente o bloqueio e


possibilite a passagem e fuga do veículo ameaçado. Tal colisão nunca deve ser
feita com a frente do veículo, e sim com a ponta do pára-choque dianteiro.

A técnica consiste em usar o veículo ameaçado como um "aríete",


direcionando o ponto de colisão por cima do eixo traseiro do "veiculo
obstáculo", fazendo-o girar parcialmente e abrir passagem pura a fuga. O eixo
traseiro oferece menor peso e garante o giro parcial do "veículo obstáculo". A
colisão na extremidade do veículo pode provocar um giro mais amplo que faria
o "veículo obstáculo" se chocar lateralmente com o veículo em fuga e provocar
sua parada.

Por sua vez, o choque provocado sobre o eixo da frente não é


recomendado por ser o local onde está concentrado o peso do motor, que
impossibilita o giro e pode causar ao veículo em fuga danos graves e pane
imediata no momento do choque. Tal situação só é viável quando o veículo
que servir de obstáculo for de porte similar ao do veículo ameaçado.

Agora, gostaria que você acessasse os seguintes links:

- Cavalo de Pau de Frente e de Ré, Slalom de Frente e de Ré e outras:

http://www.youtube.com/watch?v=vP9maWJ9kk0

- Saída lateral (ou saída de trás de um veículo) sem fazer manobra de


baliza:

http://www.youtube.com/watch?v=ria6VAjY4Rg

- Frenagem com desvios de obstáculos:

http://www.youtube.com/watch?v=LLXQqPlkboI

Neles você encontra as manobras aqui ensinadas e mais algumas


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outras!! Dê uma checada lá!!

Manobra em aquaplanagem ou hidroplanagem

A estabilidade de um veículo depende do contato entre o pneu e o solo.


A medida que a velocidade aumenta, esse contato com o solo diminui devido à
penetração do ar entre a pista e o veículo. Esta aderência entre o pneu e a
pista tende a desaparecer nos dias de chuva ou no encontro de pneus com
poças de água.

Exemplo: um veículo que se desloca sobre a pista com 2.5 mm de água


a 80 km/h terá que mover 5 (cinco) litros de água por segundo em cada um
de seus pneus, a fim de manter contato com o solo. É evidente que um pneu
liso não conseguirá fazê-lo, pois, não possuirá os fusos ou canaletas para a
remoção de água.

Geralmente o pneu liso empurra a água para frente e sobe na camada


formada. A falta de contato entre o pneu e a pista faz com que ele inicie a
derrapagem e o motorista então perde o controle do veículo.

Este processo é chamado de hidroplanagem ou aquaplanagem, que em


outras palavras significa que o pneu está rodando sobre o topo da água ao
invés de rodar sobre o pavimento. Para acontecer a hidroplanagem dos pneus
basta haver uma combinação da velocidade do veículo, o tipo de pista, da
calibragem dos pneus, profundidade da água na pista e dos frisos dos pneus e
a falta de atenção do motorista.

Saber lidar com essa situação é importante haja visto que somente
conhecer o fenômeno não adianta; tem-se que saber como lidar com ele,
saber evitá-lo e sempre que possível estar um passo à frente aprendendo a
reconhecer os fatores que o fazem ocorrer. Esse fenômeno acontece porque:

 A velocidade está muito alta;

 Há quantidade excessiva de água sobre o pavimento;

 A profundidade dos sulcos dos pneus é insuficiente;

 Há óleo e resíduos na pista.

Perder o controle do carro quando circulando em dias chuvosos ou pista


molhada é muito comum, porém após saber como evitar a hidroplanagem
certamente fará como que a segurança nestas condições aumente, e muito.
Em dias de chuva o motorista deve manter-se alerta, além de:

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 Reduzir a velocidade;

 Examinar os frisos dos pneus;

 Fazer a calibragem correta;

 Ficar atento quanto às condições da pista;

 Aumentar a distância em relação aos outros veículos, pois os


motoristas ao seu redor podem perder o controle do veículo;

 Não tentar "lavar" o seu veículo usando as poças de água.

Assista mais um interessante vídeo acessando o link a seguir:

-Frenagem com desvios de obstáculos:

http://www.youtube.com/watch?v=Ifq0VhNqNCI

Manobra para subir calçadas.

Para realizar uma ação de despistamento ou de evacuação motorizada


(fuga rápida) faz-se, às vezes, necessário subir nas calçadas. Tal ação só é
recomendável para os casos extremos, pois ao fazê-lo o motorista poderá
imobilizar o seu próprio veículo, danificando a suspensão, Carter, transmissão
ou diferencial.

Porém, se esta for à única solução, ao subir a calçada o motorista deve


fazê-lo com velocidade reduzida, 2a marcha, mantendo o pé fixo no
acelerador. As rodas dianteiras deverão chegar à calçada com um ângulo de
30 a 40 graus em relação à linha do meio fio. Será necessário que o motorista
segure o volante com bastante firmeza por causa do impacto. Se o ângulo das
rodas dianteiras for maior que 40 graus, o pneu não suportará a pressão,
arrebentando, o que também prejudicará a suspensão dianteira.

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1.2. DIREÇÃO DEFENSIVA E OFENSIVA – OUTRAS REGRAS

O condutor de um veículo empenhado em missão de segurança um


elemento vital para a operação. Por isso deve agir de forma "defensiva" no
transito e observar as seguintes regras básicas:

 Conhecer as leis e a sinalização de trânsito e obedecê-las, em qualquer


local e horário;

 Prever situações inesperadas, ficar atento e ser capaz de evitar


acidentes (situações perigosas);

 Ser capaz de tomar decisões corretas com rapidez nas situações de


perigo e executá-las;

 Nunca aceitar desafios e provocações de motoristas irresponsáveis


(deixar os "apressados" passarem);

 Não confiar apenas na própria habilidade (os instrumentos do painel do


veículo ajudam a tomar as decisões certas);

 Procurar ver tudo que está acontecendo à sua volta e certificar-se de


que todos estão vendo o seu veículo e a sinalização que estiver usando,
de forma correta;

 Não sair em disparada, certificando-se de que tudo está em ordem,


portas fechadas, equipamento completo, bem como se o pessoal que
deve viajar junto consigo está todo acomodado no interior do veículo;

 Manter uma marcha normal e segura, conforme o estabelecido pelo


chefe do comboio para o itinerário (pouca velocidade é convite a um
ataque, excesso de velocidade é convite a acidentes);

 Não dar freadas bruscas e reduções violentas, nem entrar em curvas


com velocidade excessiva. Evitar que o pessoal que está sendo
conduzido seja jogado para a frente ou para os lados, pois poderá feri-
los (principalmente o seu DIGNITÁRIO!!);

 Não se esquecer da sinalização que deve ser antecedida a uma parada,


pois poderá haver um outro veículo "colocado" na traseira, ocorrendo a
possibilidade de ferimentos nos ocupantes de ambos os veículos;

 Quando o veículo for o da segurança, a missão do motorista ainda é


mais importante. Deve estar atento ao carro da autoridade, seguindo-o,
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mantendo-o à distância adequada, protegendo-o de qualquer forma, no


deslocamento, aproximando-se um pouco mais em cruzamentos e
dando a cobertura quando de um girador, pontes e veículos suspeitos à
frente;

 Efetuar paradas bem calculadas para possibilitar o desembarque tático


dos agentes de segurança;

 Manter uma visão ampla da área no trajeto sem, contudo, desviar sua
atenção da estrada, de maneira que, se necessário, possa dar volta ao
veículo e afastar-se imediatamente;

 Se perceber que está sendo seguido, certificar-se disto, mudando a rota


inesperadamente. Se confirmada a suspeita, deve colocar-se em alerta
e tomar todas as medidas e precauções necessárias. O motorista não
deve bancar o herói, não se afobar e nem abandonar o veículo,
colocando-o em posição de defesa e protegendo-se.

1.2.1. Riscos de colisão

As colisões envolvendo dois ou mais veículos são provocadas por


diversos fatores de risco, tais como a falta de visibilidade, o desconhecimento
das vias preferenciais, as manobras não sinalizadas, o trânsito de pedestres no
local, a desobediência às leis de trânsito e a sinalização. Os comportamentos
perigosos dos outros motoristas nas vias também aumentam os riscos, mas o
fator mais comum nos acidentes é a dificuldade do motorista em conseguir
desviar ou parar a tempo o seu veículo evitando o choque com outros veículos
à frente ou atrás.

O motorista defensivo deve ser capaz de evitar acidentes, apesar dos


erros cometidos por outros motoristas que não conhecem ou não cumprem as
leis. Não importa de quem é a culpa ou quem não cumpriu a lei. O motorista
defensivo procura sempre diminuir os riscos de envolver-se em acidentes. Para
isso, faz-se necessário que mesmo planeje o que vai fazer.

O motorista defensivo não pode ficar indeciso quanto ao percurso,


entradas ou saídas que irá usar. Deve planejar antes o seu trajeto para não
confundir o veículo que vem atrás com manobras bruscas. Ele sempre sinaliza
suas atitudes e informa através da sinalização correta e dentro do tempo
necessário o que ele pretende fazer, para que os outros motoristas também
possam planejar suas atitudes. Certifica-se de que todos entenderam e viram
sua sinalização. Se parar bruscamente, mudar de faixa de trânsito ou não
sinalizar suas intenções, o motorista poderá causar um acidente grave.
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1.2.2. Colisão com o veículo da frente

A colisão com o veículo da frente é aquela em que o motorista bate na


traseira do veículo que está à sua frente por este ter parado bruscamente ou
não ter sinalizado que iria parar. Para evitar este tipo de acidente o motorista
defensivo deve utilizar-se corretamente das distâncias recomendadas e evitar
dirigir muito próximo do veículo da frente, além de:

 Estar atento e nunca desviar a atenção do que está acontecendo à


sua volta;

 Observar os sinais do motorista da frente, tais como luz, seta, pisca-


pisca, gestos com o braço, etc., pois indicam o que ele pretende
fazer;

 Procurar ver bem além do veículo da frente para identificar situações


que podem obrigá-lo a manobras bruscas, sem sinalizar;

 Verificar a distância e deslocamento do veículo de trás e ao seu lado


para poder tomar a decisão mais adequada numa emergência;

 Manter distância pois, se não estiver longe o suficiente, irá bater no


veículo da frente;

 Lembrar-se que com chuva ou pista escorregadia esta distância deve


ser maior que em condições normais;

 Começar a parar antes. Se necessário pisar no freio imediatamente


ao avistar algum tipo de perigo, mas pisar aos poucos, evitando parar
bruscamente, dando tempo ao motorista que vem atrás.

1.2.3. Colisão com o veículo de trás

As colisões na traseira são motivadas, na maioria das vezes, por


motoristas imprudentes que dirigem muito "colados" e nem sempre é possível
escapar dessa situação, principalmente numa emergência. Também não
adianta o fato de que "quem bate na traseira é legalmente culpado", pois isso
pode ocasionar sérios danos ao motorista e passageiros do veículo atingido,
não estando descartada a possibilidade de mortes.

A primeira atitude do motorista defensivo é livrar-se desse motorista que


o segue a curta distância, reduzindo a velocidade ou deslocando-se para outra
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faixa de trânsito, levando-o ultrapassá-lo com segurança.

1.2.4. Colisão frente a frente

As colisões frente a frente representam um dos piores tipos de acidente,


pois em poucos segundos os veículos se transformam em ferro retorcido,
envolvendo os motoristas e ocupantes de tal maneira que raramente escapam
com vida.

Vários são os fatores que ocasionam este tipo de acidente e quase todos
eles são decorrentes do descumprimento das leis de trânsito ou de normas de
direção defensiva. Ingestão de bebida alcoólica, excesso de velocidade, dormir
ao volante, problemas com o veículo ou distração do motorista são apenas
alguns desses fatores. Algumas sugestões para evitá-las:

• Evitar as ultrapassagens perigosas (em locais de pouca visibilidade,


nas curvas, locais proibidos por sinalização), verificando sempre se o
tempo e o espaço disponível são suficientes para a realização da
ultrapassagem com segurança;

• Tornar cuidado com as curvas, pois vários fatores corno: velocidade,


tipo de pavimento, ângulo da curva, condições do veículo e do
motorista, podem determinar a saída do veículo da sua faixa de
direção, indo chocar-se com quem vem no sentido contrário, causando
um acidente grave;

• Reduzir sempre a velocidade nas curvas e manter-se atento;

• Ter atenção nos cruzamentos, pois estes acidentes ocorrem nas


manobras de virar à direita ou à esquerda sem observar o semáforo ou
a preferência de passagem no local, assim corno a travessia de
pedestres. Espere com calma e só realize a manobra nos locais
permitidos e com segurança.

Na maioria destes acidentes, por força do impacto, o motorista ou


passageiros podem ser projetados para fora do veículo, através do pára-brisa
ou portas do veículo. Isso não ocorre se eles estiverem usando o cinto de
segurança.

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1.2.5. Tipos de PARADA do veículo

O motorista defensivo deve conhecer os tipos de paradas do veículo,


como também os fatores de tempo e distância necessários para cada urna
delas.

Distância de seguimento é aquela que o motorista deve manter entre o


seu veículo e o que vai à frente, de forma que possa parar, mesmo numa
emergência, sem colidir com a traseira do outro veículo à frente, que
tenha iniciado a parada;

Distância de reação é aquela em que o veículo percorre, desde o


momento em que o motorista vê a situação de perigo, até o momento
em que pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o motorista tira
o pé do acelerador até colocá-lo no freio;

Distância de frenagem é aquela que o veículo percorre depois de o


motorista pisar no freio até o momento total da parada. É sabido que o
veículo não pára imediatamente;

Distância de parada é aquela que o veículo percorre desde o momento


em que o motorista vê o perigo e decide parar até a parada total do seu
veículo, ficando a urna distância segura do outro veículo, pedestre ou
qualquer objeto na via.

IMPORTANTE

DISTÂNCIA DE PARADA = distância da reação + distância de frenagem

Assim, a distância de seguimento deve ser maior que as duas juntas


para evitar a colisão com o veículo da frente. Para o motorista saber se está a
urna distância segura dos outros veículos, vai depender do tempo (solo ou
chuva), da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio do carro, da
visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente.

Existem tabelas e fórmulas para o motorista calcular esta distância,


principalmente nas rodovias, mas como elas variam muito e dependem, além
do tipo e peso do veículo, de outros fatores que também variam muito, o
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melhor é manter-se o mais longe possível do perigo (dentro do bom senso),


para garantir a segurança.

Porém, para manter urna distância segura entre os veículos nas


rodovias, sem a utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, pode ser usada a
regra do ponto de referência fixo já estudada anteriormente.

O motorista deve ter idéia de como operar o carro, através do uso dos
sistemas de frenagem (ABS, normal mecânico, pista molhada e seca) para
desviar dos obstáculos. Torna-se importante saber se o veículo tem ou não o
sistema ABS – Anti locking System (sistema de freio anti-bloqueio, que impede
o travamento das rodas) e como usá-lo para superar o momento mais critico.

1.3. DIRIGIR EM RODOVIAS

Muitos acreditam que dirigir em estradas (rodovias, autoestradas) é


melhor e mais fácil que dirigir nas cidades, por não haver trânsito contínuo de
veículos, pedestres e toda a sinalização que regulamenta o trânsito.

Porém, é justamente a falta de determinados tipos de sinalização,


desnecessária nas rodovias, que leva os motoristas a adotarem
comportamentos bem diferentes das áreas urbanas e que se transformam em
grandes causadores de acidentes, reforçados por atitudes erradas e desatentas
de motoristas irresponsáveis, que pretendem burlar as leis de trânsito, pondo
em risco a sua vida e a dos demais usuários das vias.

Por isso são recomendadas algumas sugestões para que o motorista que
pratica a direção defensiva conheça e use nas rodovias, dirigindo com
segurança e tranqüilidade:

• Fazer revisão no veículo, antes de iniciar a viagem, verificando todos os


equipamentos obrigatórios, o estado do motor e do veículo e não
esquecer e encher o tanque de combustível;

• Verificar, no guia rodoviário, o trajeto que irá fazer, informar-se sobre


os locais de serviços mecânicos, postos de gasolina, hotéis,
restaurantes, Polícia Rodoviária, atendimento médico de emergência,
enfim, tudo que possa necessitar;

• Para entrar nas rodovias de maior velocidade lembrar-se de que é parte


integrante do trânsito, devendo deslocar-se de maneira coerente com as
condições locais e o fluxo de veículos;

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• Manter-se no ritmo da maioria, procurando nunca frear bruscamente,


não parar sobre a pista, não dar marcha à ré e não fazer manobras na
pista. Se perder uma saída o retorno, deve seguir até a próxima. É mais
seguro;

• Observar e obedecer à sinalização, prestando atenção a tudo, pois não


haverá tempo para pensar duas vezes. Por isso deve manter-se bem
distante do veículo da frente para evitar colisões;

• Ter cuidado com a fadiga e o sono, pois normalmente o motorista não


percebe quando começa a dormir ao volante e a fadiga tira as condições
de reagir prontamente em caso de emergência;

• Ao dirigir nas auto-estradas, principalmente à noite, a tentação é maior


para exceder a velocidade além da permitida, tornando bem mais difícil
qualquer manobra que o motorista tenha que fazer, ou sua parada numa
emergência, além de impedir a sua visão de obstáculos ou problemas na
via;

• Ao entrar ou sair das rodovias, diminuir a marcha na pista de


desaceleração ou em local indicado e aguardar o momento certo, pois
estas manobras são muito perigosas por causa das velocidades mais
altas;

• Cuidado com os dias de chuva, pois as pistas tornam-se escorregadias,


sujeitas a derrapagem, o tempo e o espaço para parar são maiores e
todas as manobras tornam-se mais dificeis e perigosas com a chuva.
Diminua a velocidade;

• Quando for ultrapassar ou mudar de faixa, o motorista deve usar as


setas, olhar pelos retrovisores, olhar de novo, e só começar a
ultrapassagem com segurança. Após ultrapassar, esperar até ver no seu
retrovisor o veículo que ultrapassou, para sinalizar e voltar à faixa de
origem.

***

Bom, chegamos ao final de nossa penúltima aula!!

Caro aluno, antes de resolver as questões dê mais uma revisada nos


preceitos acima estudados, buscando concentrar seus esforços nos destaques
IMPORTANTES que fiz no decorrer da aula.

Bons estudos e até a próxima!!

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QUESTÕES DE REVISÃO

01. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª– 2011] Pode


ser considerado um ato ou comportamento INSEGURO na direção
defensiva

(A) planejar antecipadamente o trajeto e procurar cumprí-lo.

(B) ter sempre em mente um plano de fuga para o caso de acidentes.

(C) realizar pausas de descanso em viagens longas.

(D) reduzir a velocidade em áreas desconhecidas.

(E) responder a buzinas, cumprimentos ou atos obscenos de outros motoristas.

02. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª– 2011]


Dentro dos preceitos da direção defensiva, ao se passar sobre uma
poça de água e perder a aderência do pneu com o solo, é
recomendável

(A) reduzir a velocidade utilizando os freios.

(B) segurar a direção com força para manter o controle do veículo.

(C) acelerar o veículo de forma moderada.

(D) reduzir a velocidade pisando no freio de forma intermitente.

(E) pisar na embreagem e virar o volante no sentido de vai e vem


lateralmente contrabalanceando o movimento.

03. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/4ª– 2011] NÃO


é considerada uma atitude defensiva no trânsito

(A) frear o veículo quando estiver passando por uma lombada.

(B) utilizar roupas claras ao dirigir motocicleta.

(C) manter o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida de


um declive acentuado.
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(D) diminuir a velocidade ao ultrapassar veículo de transporte coletivo que


esteja parado efetuando o embarque e o desembarque de passageiros.

(E) ultrapassar nas subidas somente quando já estiver disponível a terceira


faixa, destinada a veículos lentos.

04. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/1ª– 2011] O


técnico da área de segurança, Sr. X, em uma viagem a trabalho, com
passageiros que são também servidores do Tribunal Y, praticou as
seguintes condutas:

I. Durante o trajeto, em condições normais da pista e do clima,


manteve regularmente distância segura de dois segundos,
aproximadamente, do veículo à frente.

II. Utilizou a sinalização de advertência quando parou


temporariamente o seu veículo no acostamento.

III. Ao trafegar, em rodovia, sob neblina ou cerração, acendeu


imediatamente a luz alta do farol e o farol de neblina disponível no
veículo do Tribunal, reduziu a velocidade do veículo aumentando a
distância do veículo à sua frente.

Em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro e com os


preceitos de Direção Defensiva, é correto o que consta em:

(A) I, somente.

(B) I, II e III.

(C) I e II, somente.

(D) II, somente.

(E) II e III, somente.

05. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Dentro


dos preceitos da Direção Defensiva, no caso de neblina em uma
rodovia, o melhor conjunto de atitudes do condutor é:

(A) imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver);


reduzir a velocidade do próprio veículo; aumentar a distância com relação ao
veículo à sua frente.

(B) acionar o pisca-alerta do veículo; reduzir a velocidade; aumentar a


distância do veículo à sua frente.
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(C) reduzir a velocidade até sentir conforto e segurança; acionar a luz alta dos
faróis do veículo.

(D) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança; evitar pisar
no freio de maneira brusca; acionar a troca de luzes altas e baixas dos faróis
de forma intermitente.

(E) acender o farol de neblina; reduzir a velocidade; acionar o pisca-alerta do


veículo.

06. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] Em


relação aos pneus, considere os seguintes textos:

I. Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo,


observando a situação de carga (vazio e carga máxima). Pneus
murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a estabilidade,
aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência em piso
com água.

II. Desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetros
de profundidade. A função dos sulcos é permitir o escoamento de água
para garantir perfeita aderência ao piso e a segurança, em caso de
piso molhado.

III. Deformações na carcaça: os pneus não devem ter bolhas ou cortes


para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da
suspensão.

É correto o que se afirma em

(A) I, II e III.

(B) I e III, apenas.

(C) I e II, apenas.

(D) II, apenas.

(E) III, apenas.

07. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O


condutor defensivo é aquele que

(A) julga que não comete qualquer tipo de imprudência no trânsito.

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(B) não é apenas um condutor, e sim alguém que se preocupa sempre com a
prevenção de acidentes.

(C) se defende de agressões e pressões de outros condutores no trânsito,


adotando a idéia de que a melhor defesa é o ataque.

(D) acredita que um acidente de trânsito não pode ser evitado, pois está no
destino do motorista.

(E) pensa que, para estar livre de perigos e riscos no trânsito, basta contar
com a sorte.

08. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] O


segurança que está conduzindo uma autoridade, por medida de
segurança e prevenção de possíveis riscos ou atentados nas ruas,
necessita posicionar o veículo de tal forma que possa manobrá-lo
rapidamente. Assim sendo, deverá manter o veículo

(A) próximo ao carro do lado esquerdo.

(B) a uma distância aproximada de um metro e meio do carro da frente.

(C) continuamente na pista da direita.

(D) encostado no veículo da frente.

(E) a uma distância segura e aproximada de cinco metros carro da frente.

09. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª – 2008]


Considere:

I. Numa rotatória, a preferência de passagem é do veículo que já


estiver nela circulando.

II. Sob neblina ou cerração deve-se utilizar o farol alto do veículo.

III. Na aquaplanagem ocorre a perda de aderência do pneu com o solo;


para evitar esta situação de perigo, é muito importante frear o veículo
nas poças de água.

É correto o que consta em

(A) I, II e III.

(B) I e II, apenas.

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(C) II e III, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) I, apenas.

10. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/1ª – 2007] No caso


de chuva de granizo (chuva de pedra) numa rodovia, o melhor que o
condutor pode fazer, para não comprometer a segurança, é

(A) acionar o pisca-alerta do veículo, reduzir a velocidade e aumentar a


distância do veículo à sua frente.

(B) acionar a luz alta dos faróis do veículo, evitar pisar no freio de maneira
brusca para não travar as rodas e reduzir a velocidade até sentir conforto e
segurança.

(C) acionar as luzes de posição do veículo, redobrar a atenção e reduzir a


velocidade.

(D) redobrar a atenção, acionar as luzes baixas dos faróis do veículo e reduzir
a velocidade.

(E) parar o veículo em local seguro e aguardar o fim da chuva.

11. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto


à posição correta do condutor ao dirigir um veículo, considere:

I. O condutor deve dirigir com os braços e pernas ligeiramente


dobrados, evitando tensões.

II. O condutor deve apoiar bem o corpo no assento e no encosto do


banco, o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus.

III. O condutor deve segurar o volante com as duas mãos, na posição


de 9 horas e 15 minutos, para melhor acessar os comandos do veículo
e melhor enxergar o painel.

É correto o que consta em

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

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(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

12. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2007] Dentro


dos preceitos da Direção Defensiva, o condutor, ao deparar-se com
fumaça proveniente de queimadas numa rodovia, deve

(A) redobrar a atenção, reduzir a velocidade do veículo,acionar a luz baixa dos


faróis e, depois que entrar no trecho atingido pela fumaça, não parar o veículo
na pista.

(B) redobrar a atenção, reduzir a velocidade do veículo e acionar a luz alta dos
faróis, parando em segurança no acostamento, ao entrar no trecho atingido
pela fumaça.

(C) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança, aumentar a


distância do veículo à sua frente e acionar o pisca-alerta, não parando o
veículo na pista ao entrar no trecho atingido pela fumaça.

(D) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança, acionar as


luzes de posição e aumentar a distância do veículo à sua frente.

(E) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança, evitar pisar
no freio de maneira brusca e acionar a troca de luzes altas e baixas dos faróis
de forma intermitente, até sair do trecho atingido pela fumaça.

13. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2007] Dentro


dos preceitos da Direção Defensiva, considere:

I. Quando o veículo estiver sobre poças de água, é recomendável a


utilização dos freios, com o condutor segurando a direção com força
para manter o controle do veículo.

II. As principais razões de perda de eficiência do sistema de freios são:


vazamento de fluído e nível de fluído baixo, bem como discos,
pastilhas e lonas gastos.

III. A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a


estabilidade do veículo.

É correto o que consta em

(A) I e III, apenas.

(B) II e III, apenas.


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(C) I e II, apenas.

(D) I, II e III.

(E) III, apenas.

14. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 5ª – 2008] Os riscos e os


perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com os
veículos, os condutores, as vias de trânsito, o comportamento das
pessoas, e

(A) a chuva.

(B) a velocidade.

(C) a sinalização.

(D) os pedestres.

(E) o ambiente.

15. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 1ª – 2006] Analise as


afirmações abaixo.

I. O pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetros de


profundidade, para permitir o escoamento da água, em caso de pista
molhada.

II. Vibrações do volante indicam possíveis problemas com o


alinhamento da direção.

III. O veículo puxando para um dos lados indica um possível problema


com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção.

Está correto o que se afirma em

(A) II, somente.

(B) III, somente.

(C) I e II, somente.

(D) I e III, somente.

(E) I, II e III.

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16. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Em relação ao uso


do cinto de segurança, considere:

I. A faixa inferior do cinto deverá ficar sobre o abdômen, exceto em


gestantes.

II. O uso de presilhas nos cintos evita o desgaste físico e aumenta a


segurança.

III. A faixa transversal do cinto deve vir sobre o ombro, atravessando


o peito, sem tocar o pescoço.

Está correto o que se afirma em

(A) II e III, apenas.

(B) I, apenas.

(C) III, apenas.

(D) I e II, apenas.

(E) I, II e III.

17. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 4ª – 2006] Com relação às


regras de segurança na condução de ciclomotores,

(A) é permitida a circulação sobre as calçadas das vias urbanas.

(B) é proibida a circulação nas vias de trânsito rápido.

(C) é opcional o uso de viseiras ou óculos de proteção.

(D) é obrigatório manter o farol aceso, quando em circulação, durante a noite


e opcional durante o dia.

(E) a circulação pode ser feita entre as faixas de tráfego.

18. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Em caso de chuvas


intensas, o condutor deve redobrar sua atenção,

(A) acionar os freios e a luz alta do farol.

(B) manter a velocidade e a distância do veículo à sua frente.

(C) acionar o pisca-alerta e manter a velocidade.

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(D) acionar a luz baixa do farol, aumentar a distância do veículo à sua frente e
reduzir a velocidade.

(E) reduzir a velocidade e acionar o pisca-alerta, para não causar acidente com
os veículos que venham atrás.

19. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 4ª – 2006] Sob chuva intensa,


em que a visibilidade é bastante reduzida, recomenda-se aos
condutores de veículos automotores, dentro dos princípios da direção
defensiva, a utilização de luzes:

(A) altas e baixas dos faróis, através de troca intermitente entre ambas.

(B) indicadoras de direção (pisca-pisca) do lado esquerdo.

(C) de emergência (pisca-alerta).

(D) baixas dos faróis.

(E) altas dos faróis.

20. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] O condutor


defensivo deve ser capaz de manusear os controles de um veículo e
executar com perícia e sucesso manobras básicas de trânsito. Acerca
desse tema, assinale a alternativa que apresenta a habilidade
adequada do condutor defensivo para a situação exposta.

(A) Veículo em sentido contrário, trafegando pela contramão – O condutor


deverá reduzir a marcha, ligar a seta para a direita, aproximar-se o mais
possível da margem direita da via, sair da estrada, buzinar, piscar os faróis e,
se necessário, parar o veículo.

(B) Em curvas fechadas – Antes da curva, o condutor terá de acelerar e, no


meio dela, frear, para que a aderência aumente, com ganho de estabilidade.

(C) Estouro de pneu traseiro – O carro derrapará na direção contrária à do


pneu que estourou; para a correção de derrapagem, o condutor deve frear
firmemente, até o carro perder totalmente a velocidade.

(D) Rodas da direita saem da pista – O condutor deverá frear vigorosamente,


procurando voltar à esquerda imediatamente, com as setas ligadas, retornando
à faixa pavimentada em ângulo obtuso.

(E) Nos cruzamentos – O condutor, ao aproximar-se do cruzamento, deverá


acionar rapidamente o acelerador e, de imediato, utilizar o pedal de freio, para
reduzir o tempo de reação.
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21. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Um dos


elementos da direção defensiva é a habilidade do condutor, que denota
sua experiência. Assinale a alternativa que corresponde a uma atitude
correta a ser tomada pelo condutor de um veículo.

(A) No caso de estar entrando em uma curva fechada, diminuir a velocidade


antes de entrar nela e fazer a curva pisando levemente no freio.

(B) Ao avistar um veículo vindo em sentido contrário pela contramão, reduzir a


marcha, ligar a seta para a esquerda, buzinar e ligar o farol alto.

(C) Quando as rodas da direita saem da pista, não frear; reduzir a marcha
para uma velocidade segura, mantendo o veículo em direção reta, para a
frente. Se o fluxo de trânsito permitir voltar à esquerda, ligar a seta e entrar
lentamente para a faixa pavimentada, em ângulo agudo.

(D) No caso de estouro de pneu dianteiro, o carro derrapará na direção do


pneu que estourou. Tentar consertar a derrapagem e segurar firme o volante.
Só pisar no pedal do freio aos poucos, depois de controlar o carro.

(E) Ao aproximar-se de um cruzamento, frear imediatamente e parar o carro.


Não vindo carros em outro sentido, engrenar a primeira e continuar o trajeto.

22. [FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Não adota conduta


defensiva o motorista que,

(A) observando que o semáforo está aceso no verde há algum tempo, prevê
que poderá ter que parar nesse cruzamento.

(B) ao se aproximar da época de chuva, prevê que terá que usar no veículo
banda de rodagem dos pneus.

(C) ao passar em movimento por um ponto de ônibus e observar vários


coletivos parados, por precaução, desliga o carro.

(D) transitando em frente a áreas escolares, antevê a possibilidade de


encontrar jovens e crianças com atitudes negligentes para o fluxo de veículos.

(E) em vias rurais, cogita a possibilidade de encontrar animais na pista.

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23. [CETAP – MOTORISTA OPERACIONAL – DETRAN/RR – 2010] Para


garantir a segurança de todos os passageiros do veículo e as demais
pessoas nas vias, o condutor deve considerar determinados fatores
que podem aumentar o tempo de reação do mesmo, transformando os
riscos do trânsito em perigos no trânsito. Estes fatores são:

I- Consumir bebida alcoólica;

II- Usar drogas;

III- Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo com


seu médico;

IV- Ter participado, recentemente, de discussões fortes com


familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;

V- Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal.

Após a análise dos itens anteriores, marque a alternativa CORRETA:

(A) Apenas os itens I, II e III estão corretos.

(B) Todos os itens estão corretos.

(C) Apenas os itens III, IV e V estão corretos.

(D) Apenas os itens I, II e V estão corretos.

(E) Apenas II, III e V estão corretos.

[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – MPU – 2010] A respeito de


direção defensiva e preventiva, julgue os itens de 28 a 31.

24. Em caso de chuva forte à noite, o condutor deve acender o farol alto e
desviar sua visão central para o acostamento, a fim de evitar o ofuscamento.

25. Nas vias providas de acostamento, caso seja necessário parar o veículo em
razão de forte neblina, deve-se posicioná-lo fora da pista de rolamento, ligar o
pisca-alerta e sinalizar com o triângulo a aproximadamente quarenta metros
do veículo.

26. Caso o condutor do veículo, ao fazer uma curva, perceba que a parte
traseira do veículo está derrapando para fora da curva, ele deve pisar
suavemente o freio e virar o volante no sentido oposto ao da derrapagem.

27. Em caso de aquaplanagem, deve-se pisar suavemente o freio e virar o


volante para a direita e a esquerda (ou para a esquerda e a direita), em
sequência.
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28. [MOTORISTA – PREF. DE VITORIA/ES – 2007] O condutor deve dirigir


de modo a poder, antecipadamente, reduzir a velocidade do veículo ao

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7
E B A C A C B
8 9 10 11 12 13 14
E E E E A B E
15 16 17 18 19 20 21
D C B D D A A
22 23 24 25 26 27 28
C B E C E E C

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