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SEGURANÇA CORPORATIVA PARA TRIBUNAIS

PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

AULA – 11

Olá queridos alunos!!

É chegada a nossa última aula dessa grande jornada!! Para vocês um


alívio e para mim um sentimento saudoso pelo fim da caminhada com todos...

Mas a missão ainda não terminou e nesta última aula falaremos de


assuntos bem leves e que, certamente, têm ligação direta com seu dia-a-dia
de trabalho como futuro servidor público:

 A QUALIDADE NO ATENDIMENTO

 COMUNICAÇÃO

 RELAÇÕES PÚBLICAS (Lei 5.553/68)

É reta final!! Agora mais do que nunca, encha-se de fôlego, e


concentração total!!

Vamos em frente!!

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I - A QUALIDADE EM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1.1. O QUE É UM SERVIÇO?

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, Art. 3º, serviço é qualquer


atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive
as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as
decorrentes de caráter trabalhista.

Serviço é qualquer ato ou desempenho que uma parte pode oferecer a


outra e que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de
nada. Sua produção pode ou não está vinculada a um produto físico. (KOTLER.
1998. p.412).

1.2. O QUE É QUALIDADE?

Para Aurélio qualidade significa 1. propriedade, atributo ou condição das


coisas ou das pessoas que as distingue das outras e lhes determina a
natureza. 2. Superioridade, excelência de alguém ou de algo. 3. Dote, virtude.
4. Condição social, civil, jurídica etc., casta, laia.

Qualidade em serviços pode ser definida como o grau em que as


expectativas do cliente são atendidas, excedidas por sua percepção do serviço
prestado. (CORRÊA & GIANESI. 1994).

1.3. O QUE É QUALIDADE E O QUE É SERVIÇO?

Define-se “qualidade na prestação de serviço” como a “plena


satisfação do cliente”. Isso significa a qualidade na prestação de serviços é
essencial ao perfeito funcionamento de qualquer empresa.

Na busca pela qualidade é preciso atacar três pontos:

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- A qualificação dos colaboradores;

- A otimização das rotinas administrativas e

- O envolvimento de todos no processo de excelência da organização.

Assim, as práticas a serem adotadas devem contemplar esses três pontos


para efetivamente, oferecer um serviço de qualidade.

Veja abaixo os passos que precisam ser implementados:

 A excelência do serviço resulta da busca da qualidade e não do


lucro;

 O serviço deve ser de qualidade e com preço justo;

 O cliente é a pessoa mais importante da empresa;

 A empresa ou órgão deve estar voltado para resultados;

 Satisfazer o cliente e superar as suas expectativas;

 Todos os integrantes da devem se sentir responsáveis e


trabalhar pela satisfação do cliente;

 Qualificar os servidores;

 A administração deve ouvir a todos na empresa ou órgão e


manter uma liderança atenta e cuidadosa;

1.4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERVIÇOS:

Os Serviços podem ser baseados em máquinas e equipamentos (máquinas


de venda, lava-jatos, digitação de trabalhos), onde esses instrumentos
tangíveis levam a execução do serviço em si e em pessoas que podem ser
inexperientes ou profissionais especializados.

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Nesse último aspecto os serviços se mostram em seu pleno caráter


intangível, pois, as habilidades das pessoas envolvidas é que fará o serviço se
efetivar.

1.4.1 - INTANGIBILIDADE

São as intangibilidades, que farão com que o fornecedor tente tornar


tangível a abstração em que já se consiste o serviço. Em razão disso, ele busca
tornar mais visível ao cliente sua qualidade, atribuindo-lhe segundo Kotler,
características bastante concretas como:

— Localização: Se o prestador de serviço pretende relacionar a empresa


com a agilidade, por exemplo, os espaços físico deverá corresponder com vias
livres de passagem, isto é, um layout planejado para a melhor circulação de
pessoas ou materiais.

— Funcionários: Tal qual o espaço físico, estes também deverão ser


eficiente sendo o mais velozes possível e na quantidade certa dentro da
empresa.

— Equipamentos: Os mais ágeis e modernos, materiais de comunicação


tecidos e fotos, comunicação visual e sugestiva, indicando movimento e
velocidade.

— Símbolos: Que assumam formas ou personagens que expressem


qualidade.

A Qualidade de Procura é uma característica bastante ligada aos produtos,


pois seus diversos aspectos podem ser avaliados antes da compra, os serviço
entretanto, possuem a Qualidade de Experiência, onde o consumidor poderá
avaliá-lo somente após a compra e ainda Qualidades Credenciais, onde até
mesmo depois de utilizar o serviço encontra dificuldades em avaliar. Nesse
sentido, o que se diz a respeito ou qual o conceito deste serviço na opinião de
consumidores que já o utilizou, parece determinante no momento de optar por
este ou aquele serviço verifica-se então sua credibilidade na praça.

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1.4.2 – INSEPARABILIDADE

Nos serviços não existe um processo longo de elaboração do resultado


final, como no caso dos produtos. O fornecedor de serviços e o cliente estão
inseridos no processo onde este último obtém um benefício que lhe ofertado
pelo primeiro. Ao contrário da formação de um bem físico, nos serviços sues
funcionários estão frente a frente com o cliente, a produção e o consumo são
realizadas simultaneamente. Isso faz com que o aspecto do controle da
qualidade de serviços, seja de difícil avaliação, pois não há um interim entre o
prestador e o cliente para ser analisados e corrigida qualquer falhas. Por isso
elas devem fundamentalmente serem prevenidas.

1.4.3 - VARIABILIDADE

Assim os são definidos por dependerem de pessoas para realizá-los, sendo


que estas mudam de acordo com as circunstâncias internas e externas a elas.
Para minimizar estes efeitos e garantir a qualidade, os prestadores de serviço
devem investir substancialmente em treinamento e seleção de pessoal, para
que como consequência seja verificada a padronização em qualquer unidade
daquela empresa, conquistando a clientela. Bom atendimento sempre e em
todo lugar.

2.4. PERECÍVEIS

Os serviços não são estocáveis. Como exemplificou Kotler:

“ ....Alguns médicos cobram de seus pacientes o horário quando eles não


comparecem à consulta marcada, porque o valor do serviço existiu apenas
naquele momento” . Não se pode “guardar a lavagem de um carro”, se o
cliente não tiver a necessidade e ir até o lava-jato, o serviço simplesmente
nunca existiu.

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1.5. FATORES QUE COMPROMETEM A QUALIDADE NOS SERVIÇOS

A qualidade nos serviços muitas vezes é comprometida por fatores que


em primeira instância se mostram prioritários em detrimento do nível de
qualidade que se poderia desejar.

1-Foco errado na busca de produtividade: O corte de custos para o


alcance da produtividade pode diminuir a personalização e a qualidade de
atendimento. A fim de aumentar a produtividade, um médico que trabalha
para convênios de saúde , passa a atender maior número de pacientes,
dedicando menos tempo a cada um deles.

2-Cliente pouco comprometido: Os clientes muitas vezes tornam-se


menos exigentes, porquê estão constantemente recorrendo a serviços de
qualidade inferior, muitas vezes por falta de opção. Poucos deles possuem o
hábito de reclamar.

3-Acomodação do prestador de serviços: Em alguns casos a baixa


concorrência acomoda o empresário. Não há nada que o force a melhorar, o
seu mercado de qualquer modo está garantido (segundo sua concepção).

Em decorrência desses fatores o prestador de serviços atento, poderá


vislumbrar nas falhas de qualidade, uma oportunidade. Verifica-se, então a
íntima relação entre as EXPECTATIVAS do cliente e a PERCEPÇÃO deste,
quanto ao serviço prestado. Esses fatores representam uma oportunidade
latente e por isso mesmo devem ser cuidadosamente analisados pelo prestador
de serviços.

1.6. AS CINCO DIMENSÕES DA QUALIDADE

As dimensões da qualidade foram inicialmente identificadas por


pesquisadores de marketing no estudo de várias categorias de serviços. Neste
processo foram identificadas as cinco primeiras dimensões que os clientes
usam para julgar os serviços.

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1.6.1. CONFIABILIDADE

É a capacidade de prestar o serviço prometido com confiança e exatidão.


Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000, p. 250) prenunciam que “o desempenho de
um serviço confiável é uma expectativa do cliente e significa um serviço
cumprido no prazo, sem modificações e sem erro”. A confiabilidade também
depende da retaguarda, da qual se espera exatidão na elaboração de contas e
na manutenção do registro.

1.6.2. RESPONSABILIDADE

É a disposição para auxiliar os clientes e fornecer o serviço prontamente,


sem deixar o cliente esperando, sobretudo, por razões não sabidas, pois isso
cria desnecessariamente uma percepção que vai afetar negativamente a
qualidade.

1.6.3. SEGURANÇA

Item importantíssimo na avaliação de muitos clientes são o conhecimento


e a cortesia dos funcionários bem como a sua capacidade de transmitir
confiança e confidencialidade.

1.6.4. EMPATIA

É o processo de demonstrar interesse e atenção personalizada ao cliente.


Todo cliente quer ser bem tratado e mimado de maneira geral. A empatia vai
além e inclui características de acessibilidade, sensibilidade e esforço para
entender as necessidades dos clientes.

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1.6.5 TANGIBILIDADE

Traduz-se na aparência das instalações físicas, equipamentos, pessoal e


materiais para comunicação. A condição do ambiente é uma evidência tangível
do cuidado e da atenção aos detalhes exibidos pelo fornecedor do serviço.

1.7. COMO MEDIR A QUALIDADE NOS SERVIÇOS

Não é algo fácil elaborar esta tarefa, uma vez que a subjetividades na
satisfação do cliente é expressa levando-se em conta muitos fatores
intangíveis. Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000, p. 252) são enfáticos ao
afirmar que:

Ao contrário de um produto com características físicas que podem ser


objetivamente mensuradas [...], a qualidade em serviço contém muitas
características psicológicas. Além disso, a qualidade em serviço
frequentemente estende-se além do encontro imediato, porque, como no caso
de cuidados com a saúde, tem um impacto sobre a qualidade de vida futura de
uma pessoa.

Existem modelos e ferramentas que auxiliam no processo de pesquisa de


satisfação do cliente. Fitzsimmons & Fitzsimmons propõem a SERVQUAL,
enquanto Gianesi & Correa oferecem o Modelo das Cinco Falhas. Em verdade o
primeiro é uma escala múltipla de itens que mede as cinco dimensões da
qualidade em serviços. Essa ferramenta foi projetada e validada para o uso em
variedade de encontros de serviços. A sua função mais importante reside no
fato de identificar as tendências da qualidade em serviços por meio de
pesquisas periódicas com os clientes. O segundo, o Modelo de Cinco Falhas, ele
identifica as possíveis causas para efeito de uma análise mais profunda.

1.8. QUALIDADE DE VIDA

A qualidade de vida baseia-se em uma visão integral das pessoas, que é


o chamado enfoque biopsicossocial. O enfoque biopsicossocial das pessoas
origina-se da medicina psicossocial, que propõe a vida integrada ao ser

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humano. Conforme desenho abaixo fica claro que o conceito de QVT è mais
amplo do que as teorias tradicionais de motivação.

Segundo Walton (1973) estudioso de QVT há oito fatores conceituais de


qualidade de vida no trabalho:

1) Compensação justa e adequada:

Caracteriza pela remuneração recebida pelo trabalho realizado, dividindo-


se em dois critérios:

1º- Remuneração adequada: Remuneração necessária para o empregado


viver dignamente dentro das necessidades pessoais e dos padrões culturais,
sociais e econômicos da sociedade em que vive;

2º- Equidade interna: Equidade na remuneração entre outros membros de


uma mesma organização;

3º- Equidade externa: Equidade na remuneração em relação a outros


profissionais no mercado de trabalho.

2)Condições de trabalho:

Caracteriza pelas condições existentes no local de trabalho, apresentando


os seguintes parâmetros:

1º- Jornada de trabalho: Número de horas trabalhadas, previstas ou não


pela legislação, e sua relação com as tarefas desempenhadas;

2º- Carga de trabalho: Quantidade de trabalho executados em um turno


de trabalho;

3º- Ambiente físico: Local de trabalho em relações as condições de bem


estar (conforto) e organização para o desempenho do trabalho;

4º- Material e equipamento: Quantidade e qualidade de material


disponível para execução do trabalho;

5º- Ambiente saudável: Local de trabalho e suas condições de segurança


e de saúde em relação aos riscos de injúria ou doenças;

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6º- Estresse: Quantidade percebida de estresse a que o profissional é


submetido na sua jornada de trabalho.

3) Uso e desenvolvimento de capacidade:

É a mensuração da qualidade de vida no trabalho em relação à


oportunidades que o empregado tem de aplicar, no seu dia a dia, seu saber e
suas aptidões profissionais. Entre os critérios se destaca:

1º- Autonomia: Medida permitida, ao indivíduo, de liberdade substancial,


independência e descrição na programação e execução do trabalho.

2º- Significado da tarefa: Relevância da tarefa desempenhada na vida e


no trabalho de outras pessoas, dentro ou fora das instituições.

3º- Identidade da tarefa: Medida de tarefa na sua integridade e na


avaliação do resultado.

4º- Variedade de habilidade: Possibilidade de utilização de uma larga


escala de capacidades e de habilidades do individuo.

5º- Retroinformação: Informação ao indivíduo acerca de avaliação do seu


trabalho com um todo, e de suas ações.

4) Oportunidade de crescimento e segurança:

Caracteriza pelas oportunidades que à instituição estabelece e o


crescimento pessoal de seus empregados e para segurança do emprego. Os
critérios que expressam a importância do desenvolvimento e a perspectiva de
aplicação são os seguintes:

1º- Possibilidade de carreira: Viabilidade de oportunizar avanços na


instituição e na carreira, reconhecidos por colegas, membros da família,
comunidade.

2º- Crescimento pessoal; processo de educação continuada para o


desenvolvimento das potencialidades da pessoa e aplicação das mesmas.

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3º- Segurança de seu emprego: Grau de segurança dos empregados


quanto á manutenção de seus empregos.

5) Integração social na organização:

É o grau de integração social existente na instituição:

1º - Igualdade de oportunidades: Grau de ausência de estratificação na


organização de trabalho, em termos de símbolos “status” ou estruturas
hierárquicas íngremes; e de discriminação quanto á raça, sexo, credo, origens,
estilos de vida e aparência;

2º - Relacionamento: Grau de relacionamento marcado por auxílio


recíproco, apoio sócio-emocional, abertura interpessoal e respeito às
individualidades.

3º - Senso comunitário: Grau de senso de comunidade existente na


instituição

6) Constitucionalismo:

Caracteriza pelos direitos dos empregados cumpridos na instituição:

1º- Direitos trabalhistas: Observância ao cumprimento dos direitos do


trabalhador, inclusive o acesso à apelação;

2º-Privacidade social: Grau de privacidade que o empregado possui dentro


da instituição;

3º-Liberdade de expressão: forma como o empregado pode expressar


seus pontos de vista aos superiores, sem medo de represálias;

4º-Normas e rotinas: Maneira como normas e rotinas influenciam o


desenvolvimento do trabalho.

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7) Trabalho e espaço total de vida:

É o equilíbrio entre a vida social do empregado e a vida no trabalho:

1º-Papel balanceado no trabalho: Equilíbrio entre jornada de trabalho,


exigências de carreira, viagens, e convívio familiar.

2º- Horário de entrada e saída do trabalho: Equilíbrio entre horários de


entrada e saída do trabalho e convívio familiar.

8) Relevância social da vida no trabalho:

Percepção do empregado em relação à responsabilidade social da


instituição na comunidade, à qualidade de prestação dos serviços e ao
atendimento de seus empregados:

1º- Imagem da instituição: Visão do empregado em relação à sua


instituição de trabalho: importância para comunidade, orgulho e satisfação
pessoais de fazer parte da instituição;

2º-Responsabilidade social da instituição: Percepção do empregado


quanto à responsabilidade social da instituição para a comunidade, refletida na
preocupação de resolver os problemas da comunidade e também não causar
danos;

3º- Responsabilidade social pelos serviços: Percepção do empregado


quanto à responsabilidade da instituição com a qualidade dos serviços postos a
disposição da comunidade;

4º- Responsabilidade social pelos empregados: Percepção do empregado


quanto à sua valorização e participação na instituição, a partir da política de
recursos humanos.

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1.9. DIMENSÕES DE QUALIDADE DE VIDA

As dimensões de qualidade de vida (física, emocional, social, espiritual e


intelectual) compõem todo ser humano. E todas estas dimensões devem ser
cultivadas e desenvolvidas. A receita é integração, equilíbrio e harmonia entre
as dimensões.

Em 1943, Abraham H. Maslow, formulou seu conceito de hierarquia de


necessidade que influenciam o comportamento humano. Maslow, concebeu
essa hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura que expande suas
necessidades no decorrer de sua vida, à medida que o homem satisfaz suas
necessidades básicas outras mais elevadas tomam o predomínio do
comportamento.

Maslow, organizou a hierarquia das necessidades, da seguinte maneira:

 FISIOLÓGICAS:

Este fator concentra todas as necessidades básicas de um indivíduo,


inclusive para a sua sobrevivência. São exemplos de necessidades fisiológicas:
ar, comida, repouso, sexo, fome, sono, sede, conforto físico, abrigo, lazer, etc,
enfim salários para prover dessas necessidades.

 SEGURANÇA:

Este fator concentra todas as necessidades de segurança de um indivíduo,


tais como: proteção contra perigo, ameaça, privacidade, etc. No trabalho, tais
necessidades de segurança se refletirão numa preocupação por benefícios, tais
como: seguro de vida, assistência médica, planos de aposentadoria, pensão e
remuneração, condições seguras no trabalho, padrões claros, estabilidade, etc.

 SOCIAIS:

Este fator concentra todas as necessidades sociais, de se associar a eles,


tais como: amizade, inclusão em grupos, amor, etc. No trabalho, as
necessidades de associação se refletem na preocupação de ter colegas

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amistosos, oportunidade de intercâmbio com os outros, relações interpessoais


harmoniosas, sem membro de equipes, etc.

 ESTIMA:

Este fator concentra todas as necessidades de um auto-reconhecimento,


amor próprio, valorização de si mesmo, autoconfiança, apreciação, respeito,
prestígio, poder, controle, etc. No trabalho, a necessidade, está relacionada na
esperança de colher recompensas sociais e profissionais, oportunidades de
progresso, reconhecimento baseado nos seus méritos, atribuições que
permitirão mostrar sua habilidade e sua inclusão nas atividades de
planejamento.

 AUTO-REALIZAÇÃO:

Este fator concentra todas as necessidades de um indivíduo, quanto ao


desejo de alcançar objetivos de sucesso profissional e/ou de sucesso pessoal,
tais como: desejo de alcançar um nível mais alto na hierarquia da empresa, no
campo profissional; ou então, o desejo de constituir uma família, no campo
pessoal.

Maslow, explica que, as necessidades estão estruturadas numa hierarquia,


começando por necessidades fisiológicas e vai até as necessidades de Auto-
Realização, progressivamente, conforme a ilustração a seguir.

Enquanto Maslow fundamenta sua teoria da motivação nas diferentes


necessidades humanas, Frederick Herzberg alicerça sua teoria no ambiente
externo e no trabalho do indivíduo. Para Herzberg, a motivação das pessoas
depende de dois fatores:

1. FATORES HIGIÊNICOS:

Referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha,


envolvendo as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os
benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o
clima de relações entre a direção e os empregados, os regulamentos internos,

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as oportunidades etc. Porém, estes fatores são muito limitados em sua


capacidade de influenciar poderosamente o comportamento dos empregados

2. FATORES MOTIVACIONAIS

Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos deveres relacionados


com o cargo em si. Produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de
produtividade em níveis de excelência, ou seja, acima dos níveis normais.

Hierarquia necessidades
Fatores de motivação de Herzberg
de Maslow

Auto-Realização Motivacionais:

O trabalho em si;
Responsabilidade;
Progresso;
Estima Crescimento;
Realização;
Reconhecimento;
Status

Social Higiênicos:

Relações interpessoais;
Segurança
Supervisão;
Colegas e subordinados;
Supervisão técnica;
Políticas administrativas e empresariais;
Segurança no cargo;
Fisiológicos
Condições físicas e de trabalho;
Salário;
Vida pessoal

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II - QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO INTERNO E EXTERNO

Quando os clientes avaliam a qualidade de um serviço, eles o estão


julgando em função de algum padrão interno que existia antes da experiência
de serviço. Esse padrão interno para julgar a qualidade é a base para as
expectativas do cliente. As expectativas das pessoas sobre os serviços são
mais influenciadas por suas próprias experiências anteriores como clientes -
com um determinado fornecedor de serviço, com serviços concorrentes no
mesmo ramo, ou com serviços afins em ramos diferentes.

É função do RH estabelecer uma metodologia de qualidade no serviço


interno e externo para o bem da organização.

Para uma correta gestão e o consequentemente atendimento das


expectativas do cliente são necessários dispositivos de controle e avaliação que
possam assegurar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, além
de garantir a qualidade do serviço prestado. Estes dispositivos auxiliam a
identificar possíveis falhas e oportunidades de melhoria.

Para determinar qual é o desempenho real de uma organização é


necessário obter informações a respeito disto.

Gianesi e Corrêa (1994) salientam que a identificação dos critérios


segundo os quais, os clientes avaliam os serviços é uma forma de
compreender melhor as expectativas dos clientes. Estes critérios de avaliação
devem refletir os fatores que determinam a satisfação do cliente.

2.1. AS CINCO DIMENSÕES DA QUALIDADE

As dimensões da qualidade foram inicialmente identificadas por


pesquisadores de marketing no estudo de várias categorias de serviços. Neste
processo foram identificadas as cinco primeiras dimensões que os clientes
usam para julgar os serviços.

2.1.1. CONFIABILIDADE

É a capacidade de prestar o serviço prometido com confiança e exatidão.


Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000, p. 250) prenunciam que “o desempenho de
um serviço confiável é uma expectativa do cliente e significa um serviço

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cumprido no prazo, sem modificações e sem erro”. A confiabilidade também


depende da retaguarda, da qual se espera exatidão na elaboração de contas e
na manutenção do registro.

2.1.2. RESPONSABILIDADE

É a disposição para auxiliar os clientes e fornecer o serviço prontamente,


sem deixar o cliente esperando, sobretudo, por razões não sabidas, pois isso
cria desnecessariamente uma percepção que vai afetar negativamente a
qualidade.

2.1.3. SEGURANÇA

Item importantíssimo na avaliação de muitos clientes são o conhecimento


e a cortesia dos funcionários bem como a sua capacidade de transmitir
confiança e confidencialidade.

2.1.4. EMPATIA

É o processo de demonstrar interesse e atenção personalizada ao cliente.


Todo cliente quer ser bem tratado e mimado de maneira geral. A empatia vai
além e inclui características de acessibilidade, sensibilidade e esforço para
entender as necessidades dos clientes.

2.1.5. TANGIBILIDADE

Traduz-se na aparência das instalações físicas, equipamentos, pessoal e


materiais para comunicação. A condição do ambiente é uma evidência tangível
do cuidado e da atenção aos detalhes exibidos pelo fornecedor do serviço.

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Avaliação da Qualidade do Serviço

 Consistência

 Velocidade de Atendimento/Atendimento

 Atmosfera

 Acesso

 Tangíveis

 Credibilidade/Segurança

 Competência

 Flexibilidade

2.2. COMO MEDIR A QUALIDADE NOS SERVIÇOS

Não é algo fácil elaborar esta tarefa, uma vez que a subjetividades na
satisfação do cliente é expressa levando-se em conta muitos fatores
intangíveis. Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000, p. 252) são enfáticos ao
afirmar que:

Ao contrário de um produto com características físicas que podem ser


objetivamente mensuradas [...], a qualidade em serviço contém muitas
características psicológicas. Além disso, a qualidade em serviço
frequentemente estende-se além do encontro imediato, porque, como no caso
de cuidados com a saúde, tem um impacto sobre a qualidade de vida futura de
uma pessoa.

Existem modelos e ferramentas que auxiliam no processo de pesquisa de


satisfação do cliente. Fitzsimmons & Fitzsimmons propõem a SERVQUAL,
enquanto Gianesi & Correa oferecem o Modelo das Cinco Falhas. Em verdade o
primeiro é uma escala múltipla de itens que mede as cinco dimensões da
qualidade em serviços. Essa ferramenta foi projetada e validada para o uso em
variedade de encontros de serviços. A sua função mais importante reside no
fato de identificar as tendências da qualidade em serviços por meio de

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pesquisas periódicas com os clientes. O segundo, o Modelo de Cinco Falhas, ele


identifica as possíveis causas para efeito de uma análise mais profunda.

 Círculo de controle da qualidade

CCQs são teorias aplicadas em empresas que buscam a qualidade


constante no processo produtivo.

CCQ é a titulação do grupo de pessoas que buscam o sugestionamento de


melhorias do processo industrial de fabricação ou manufatura de um grupo de
produtos ou de um produto especificamente.

Empresas voltadas a procura constante de alta produtividade, buscam a


implantação de vários CCQs em suas industrias, espalhados pelos vários
departamentos que compõe a planta produtiva.

Sua origem é japonesa, tanto quanto a teoria dos 5 S As Normas ISO, são
atributos muito reconhecidos por compradores internacionais reconhecendo
que determina do fornecedor, possui qualidade de processo industrial
certificado com bases e normas internacionais de verificação e autenticidade.

Sendo parte do GQT (Gestão pela Qualidade Total), é a atividade de


pequenos grupos (preferencialmente de 3 a 7 participantes) voluntários e
autônomos, de um mesmo local de trabalho (ou de locais relacionados), com o
objetivo de promover o crescimento do ser humano, através da: participação
na solução de problemas (novas técnicas) , trabalho em equipe, apresentação
de trabalho, etc...

O número de participantes não é uma regra rígida, mas devemos ter


sempre em conta que grupos grandes podem dificultar a condução do trabalho
e a participação de todos.

Recomenda-se que os participantes do CCQ sejam de um mesmo local


porque assim fica muito mais fácil identificar e procurar resolver problemas
que afetam o dia-a-dia do grupo.

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Por que praticar o CCQ?

* Descobrir e desenvolver a capacidade das pessoas.

* Respeitar as pessoas e criar um local de trabalho alegre onde haja


motivação.

* Contribuir para o aprimoramento e desenvolvimento da empresa.

* Desenvolver conhecimentos ligados às ferramentas e métodos da


Qualidade.

2.3. QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO

No cenário global dos dias atuais a qualidade no atendimento ao


cliente é condição obrigatória para a sobrevivência das instituições. Desta
forma, os profissionais devem possuir a visão que são servidores do público e
que devem desempenhar bem esta função.

Atender é acolher. Receber com atenção e cortesia. Dar ou prestar


atenção a algo. O atendimento pressupõe uma ajuda de uma pessoa à outra.
Sempre que você atende, você está se relacionando com outra pessoa. Assim
você deve se preocupar com o seu comportamento e a influência que ele
exerce nas pessoas com quem você se relaciona. Deve se preocupar com o
tipo de ajuda que pode prestar e como auxiliá-las na resolução de suas
dificuldades.

As pessoas que procuram o atendimento trazem necessidades que


poderão ser resolvidas através de sua ajuda. O atendimento traz a
possibilidade de enriquecimento pessoal e de enriquecimento do trabalho,
porque ele envolve pessoas.

 Comunicabilidade

Quando começamos a falar, a voz, o vocabulário, a linguagem, o domínio


da língua/código, em que estamos nos comunicando, as habilidades de

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comunicador, a retórica (que é a construção de nosso discurso), são elementos


que se agregam para formar nossa imagem pessoal. Assim, saber se
comunicar é condição indispensável à melhoria da qualidade do atendimento
ao público.

Na comunicação interpessoal é fundamental saber ouvir e no atendimento


tal preocupação é ainda mais latente porque o atendente deve identificar com
precisão a necessidade ou desejo do cliente, pois somente assim terá
condições de satisfazer ou até mesmo superar as expectativas deste cliente.

Um comunicador eficaz:

 Sabe o que quer expressar: pensamentos e/ou sentimentos;

 Identifica o interlocutor e adapta o assunto ao mesmo tempo;

 É objetivo, evitando ser prolixo;

 Torna o assunto mais interessante;

 Detalha e esclarece o que está dizendo, se necessário;

 Provoca e utiliza feedback1 em seu processo de comunicação;

 É um bom ouvinte.

 Apresentação

Com relação à aparência ainda é respeitado o adágio popular que diz: “a


primeira impressão é a que fica”. É preciso, pois, investir na sua imagem
(apresentação pessoal) e nesse sentido ouvir a opinião de outras pessoas é
uma estratégia muito válida. É bom deixar claro que apresentação pessoal não
tem vinculação com beleza, raça ou tipo físico. Seguem algumas dicas:

 Para as mulheres recomenda-se um bom corte de cabelos, pele e


unhas bem cuidadas. Atualmente grande parte das empresas adota o uso de
uniforme, o que via de regra protege mais o corpo, padroniza e denota uma
imagem mais séria, elegante e discreta. Devem ser evitadas: roupas coloridas,

1
Em administração, feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho,
conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas,
executadas anteriormente.
No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos
como somos vistos pelos outros. É ainda, uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou
de um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de monitoria.

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extravagantes, transparentes, coladas, justas, mini-saias, bijuterias pesadas,


excesso de maquiagem e perfumes exóticos.

 Para os homens são recomendados cabelos curtos e penteados, barba


feita ou bem tratada. Devem ser evitados: chinelos, tênis não convencionais,
camisas de cores extravagantes ou com desenhos, chicletes, perfumes
exóticos, calças baixas, tatuagens, brincos e faixas na cabeça, gravatas de
bichinhos, ausência de meios e ainda sapatos desgastados.

Recorremos às expressões matemáticas para perceber que:

• Embalagem dez + conteúdo zero = decepção imediata

• Embalagem dez + conteúdo dez = satisfação total

• Embalagem zero + conteúdo dez = risco de nem ser


notado

 Atenção

É um passo de extrema importância. Ao iniciar o atendimento é a hora da


atenção. Dar atenção significa abrir-se, voltar os sentidos para aquele que
você atende. É nesse momento que você passa a ver, ouvir e sentir o seu
interlocutor.

Para um contato significativo é preciso ver e ouvir as pessoas para que a


individualidade dela seja percebida por você e a sua por ela.

As pessoas guardam sempre a primeira impressão e você não tem uma


segunda chance de causar a primeira impressão. O público associa o
comportamento de quem atende com a imagem da empresa. Isso depende de
você.

A atenção está presente no tratamento cuidadoso que o atendente deve


dispensar ao público. A preocupação genuína em atender bem as pessoas que
procuram o órgão ou instituição conduz os profissionais que ali atuam a
desenvolverem atitudes de muita atenção junto ao cliente, que no caso da
gestão pública é o cidadão.

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 Cortesia

O atendimento cortês é uma das provas mais evidentes de que a empresa


está totalmente voltada para o cliente. Devemos atendê-lo da forma que
gostaríamos de ser tratados, isto significa usar de cortesia e educação,
significa romper nossos próprios preconceitos ou uma eventual má impressão
inicial causada pelo cliente. Use e abuse das palavras mágicas: obrigado, por
favor, em que posso ajudá-lo? Por gentileza, desculpe-me, foi um prazer, foi
com muito gosto, senhor(a) e lembre-se que o seu colega é seu primeiro
cliente. Use as regras do bom atendimento com os seus colegas e
subordinados, eles são os primeiros clientes de qualquer empresa. Para que
seu atendimento se destaque dos demais faça algo extra.

 Interesse

Antes de ver satisfeitas suas necessidades, os clientes querem sentir por


parte de quem os atende, um real interesse em querer ajudá-los. Para isto
temos que desenvolver a empatia (capacidade de colocar-se no lugar do
cliente e sentir o que ele sente) assim ficará fácil de demonstrar o seu
envolvimento pelo outro e fazer o melhor como se fosse para si próprio. Para
tanto, ao receber o cliente faça perguntas para descobrir problemas, desejos e
necessidades dele e ouça com atenção para identificar oportunidades de servi-
lo. Não crie obstáculos. Ao invés de dizer o que não pode fazer... diga ao
cliente o que você pode fazer, mostre interesse e atenda com vontade. O
segredo do bom atendimento é interessar-se sinceramente pelas pessoas.

 Presteza

Atender com presteza é está pronto para servir, é ter agilidade,


preocupando-se em não fazer o cliente esperar para ser atendido.

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 Eficiência

Eficiência significa fazer um trabalho correto, sem erros e de boa qualidade.


A pessoa eficiente utilização bem os recursos disponíveis. A eficiência se
relaciona com os meios, isto é, com os métodos utilizados. O atendimento
eficiente é aquele que satisfez a pessoa atendida, mas esta avaliação deve
partir de quem foi atendido.

O bom atendimento é aquele que traz como resultados:

- Cliente satisfeito;

- Atendente gratificado;

- Organização com imagem valorizada;

 Tolerância

A tolerância se manifesta quando a pessoa respeita as demais, ainda que


estas pensem diferente; a pessoa tolerante sabe pedir desculpas quando
comete erros. A tolerância também está presente nas pessoas pacientes.
Concluímos que a tolerância pode ser um ingrediente importante em alguma
situação que envolva o atendimento ao público.

 Discrição

A discrição surge quando a pessoa é reservada; não há necessidade de


alarde para atender bem.

 Conduta

A conduta é a atitude, o comportamento do profissional que está prestando


atendimento ao público. Aos olhos do público o profissional que está atendendo

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é a empresa, por isso além das características já estudadas até aqui vamos
acrescentar:

 Profissionalismo: conheça muito bem os produtos, serviços e a empresa


para a qual você trabalha. Saiba as atividades da empresa, políticas
próprias, filosofia de trabalho, tipo de clientela que atinge. Esteja
comprometido com a satisfação do cliente interno e externo. Seja
organizado ao atender e exija qualidade em todo o processo. Cuide de
sua apresentação pessoal, do vocabulário, da maneira de tratar as
pessoas.

 Alegria: O clima que se encontra o ambiente, a alegria expressa em um


sorriso faz a diferença, especialmente para facilitar o início de um
contato. Assim que, por mais simples que seja o contato, sorrir e
demonstrar entusiasmo é um comportamento contagiante que refina o
trato ao cliente. Enquanto a formalidade inibe e limita a relação.

 Responsabilidade: Cumprir o prometido, transmitir as informações


corretas, etc. evidenciam o grau de responsabilidade para com o cliente.
Às vezes ter prejuízo ou ter que fazer um sacrifício pessoal em
detrimento da satisfação do cliente é um medidor do grau de
responsabilidade dos atendentes e da empresa para com o cliente.

 Objetividade

A objetividade está presente quando a pessoa é direta ao proceder o


atendimento, sem rodeios e comentários desnecessários. O cliente espera que
seu problema seja resolvido o mais rápido possível, ou seja, que suas
necessidades sejam atendidas sem demora. Assim, ele deseja ficar diante de
um profissional focado, sucinto, enfim, objetivo e capaz de atendê-lo bem.

DICAS DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO PÚBLICO PARA O


SERVIDOR PÚBLICO

O servidor precisa ter em mente que é a ponte de ligação entre cliente e


empresa. Pelo contato com o público, ele representa a organização em que
trabalha. Para o cliente, o servidor é a própria empresa. Dessa forma, quanto
melhor for a relação estabelecida com o cliente, maior será a garantia de que
a empresa terá êxito em suas transações de negócios.Vejamos alguns
princípios básicos para o bom relacionamento com o cliente .

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a) Ser conscientemente cortês

O servidor deve atender bem a qualquer cliente que se dirija à empresa.


Para isso, precisa suplantar seus próprios preconceitos ou uma eventual má
impressão inicial ' que o cliente cause. Deve atender do modo como gostaria
de ser tratado: com cortesia e sinceridade, O tratamento "senhor" ou
"senhora" deve ser dispensado mesmo a jovens, a não ser que o cliente
autorize o explicitamente.

b) Dar boas vindas

O servidor pode cumprimentar a todos com um sorriso. Este é um modo


de se mostrar agradável e facilita muito o contato com o cliente. Sempre que
possível, deve chamar o cliente pelo nome, procurando pronunciá-lo
corretamente. Por exemplo: o servidor levou o cheque do cliente para ser
rubricado pelo chefe. É muito positivo chamar o cliente pelo nome (visto no
cheque) e finalizar com alguma expressão do tipo: “tudo certo, senhor Fulano.
Aqui está a mercadoria. Até outra vez.”.

c) Atender de imediato

O servidor não deve deixar os clientes esperando, principalmente se o


serviço que está fazendo não tem relação com o assunto de que o cliente veio
tratar. Para quem espera um minuto parece muito tempo. Há pessoas que
esperam dois minutos e depois são capazes de dizer, certos de que não
mentem, que tiveram de aguardar quinze ou vinte minutos. No entanto, depois
de ter sido inicialmente atendida, a pessoa aguarda com mais resignação. Por
exemplo: o cliente espera no balcão , enquanto o servidor está mexendo numa
gaveta. Mesmo que esteja procurando o bloco de notas fiscais ou mesmo sua
caneta ( o que justifica a demora ), é bem mais simpático que o servidor
atenda, nem que seja com uma expressão do tipo: "pois não. Eu estou
procurando o bloco de notas e já vou tirar o seu pedido."

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d) Mostrar boa vontade

Mesmo fora de sua área de trabalho, o servidor pode cumprimentar a


todos. Não só colegas de serviço, mas também clientes que já foram atendidos
em outra ocasião. A gentileza não precisa restringir-se ao setor daquele
servidor, mas deve se estender a toda a empresa. É sempre gratificante para o
cliente ser reconhecido e cumprimentado pelo servidor que o atendeu
anteriormente.

e) Dispensar atenção ao cliente

O servidor deve fazer o cliente sentir-se bem- vindo. Tratá-lo como


alguém importante, pessoalmente ou em relação à empresa, ajuda no contato.
Uma observação agradável valoriza a relação. O servidor deve dar tempo para
que o cliente explique o que deseja, mantendo uma atitude amigável.

f) Agir com rapidez

O tempo é importante. O cliente deseja que seu problema seja resolvido o


mais depressa possível. No entanto, ele não suportaria a impressão de que o
servidor deseja "ficar livre" dele. Rapidez não é sinônimo de descaso ou
irritação.

g) Prestar orientação segura

Muitas vezes, o cliente fica inibido diante do servidor. Se este não é a


pessoa que melhor poderia atendê-lo, deve orientá-lo clara e cortesmente.
Iniciar um contato com uma expressão do tipo: "em que posso servi-lo,
senhor?" é sempre positivo. Por exemplo: o cliente aguarda, numa seção de
artigos para camping, um servidor para atendê-lo. Mesmo que essa não seja a
seção do funcionário X. Ele pode cordialmente conduzi-lo ao balconista certo.

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h) Evitar termos técnicos

O servidor pode ser competente e conhecer bem a terminologia técnica


dos produtos com que lida, mas deve se abster de usar termos complexos
diante de um cliente que os desconhece. Uma situação assim causa
incompreensão (gerando novas perguntas) ou constrangimento. Abreviações e
siglas também devem ser evitadas. O ideal é o servidor usar expressões
simples, pronunciando-as em voz modulada e clara. É importante ser paciente:
as pessoas não são culpadas por não terem compreendido.

i) Não dar ordens

O servidor jamais deve ordenar coisas aos clientes. Ninguém gosta de


ouvir algo como: "o senhor tem de assinar aqui". Uma expressão cordial teria
valor bem mais positivo: "Por favor, o senhor pode assinar nessa linha?"

j) Chamar um chefe, em casos especiais

Diante de um cliente imperioso ( e muitas vezes sem razão), o servidor


deve procurar ajuda. Tentar atendê-lo mesmo numa situação adversa cria um
clima negativo. Usando de habilidade, o servidor deve procurar ajuda em
escalões superiores.

I) Evitar atitudes negativas

Expressões negativas tendem a criar clima negativo. O ideal é evitar


expressões como: "não pode", "está errado", "não deve".

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m) Falar a verdade

Nas informações prestadas, a verdade é extremamente importante.


Mesmo não sendo agradável, é melhor o servidor assumir uma falha eventual
que dar ao cliente a impressão de que esconde informações ou omite
problemas.

n) Dar atenção às reclamações

O servidor deve ficar atento para qualquer reclamação, queixa ou


sugestão por parte do cliente. E, no caso, deve encaminhá-las ao superior
imediato, para exame e decisão.

0) Agir como um bom cartão de visita

O servidor deve lembrar que sua imagem corresponde à imagem da


empresa. Por isso, o vestuário deve estar adequado e o material organizado.
Uma linguagem correta e cortês é o melhor cartão de visita de uma empresa.

p) Cuidados especiais no ambiente de trabalho

O servidor deve ter em mente que faz parte de seu ambiente de trabalho.
Conscientizando-se disso, estará se organizando melhor e ajudando a si
mesmo. A mesa e o local de trabalho devem ser marcas de personalidade do
próprio servidor.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

O relacionamento interpessoal é um fator determinante para a plena


realização da comunicação. Curiosamente a comunicação determina as
relações interpessoais e é ao mesmo tempo por ela determinada.

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Suponha que uma secretária tenha recebido um telefonema do filho de


seu patrão. Ele lhe pede para avisar o pai que o carro quebrou. Devido ao tipo
de reclamação entre o servidor e o chefe, fato será comunicado de maneira
formal. Bem diferente seria a comunicação direta entre o pai e o filho, quando
ambos poderiam soltar imprecações ou fazer piadas a respeito do ocorrido.

PERSONALIDADE E RELACIONAMENTO

 IMPORTANTES ASPECTOS PARA ATENDER O CLIENTE

 Velocidade de resposta: responda um e-mail do cliente no máximo em


24h. Se possível, virtualmente (esse é o suprassumo do encantamento!)
Seja o mais rápido possível.

 Brevidade das mensagens: utilize uma página de texto, duas, no


máximo, mais é demais! Nada de "lero-lero".

 Simplicidade e objetividade: são palavras de ordem na Internet. A


melhor comunicação é a mais simples.

 Certifique-se dos arquivos , para ver se estão livres de vírus. Nada


pior que o cliente lembrar de você como um "exportador de vírus".

 Evite arquivos pesados, com muita informação. Ninguém tem "saco"


nem tempo para ler tudo. Dê preferência, utilize mensagens de texto.
Imagens, além de não ser lidas por alguns programas, deixam os
computadores lentos. Passe o essencial e prontifique-se a mandar
complementos (ou aprofundamento), caso o cliente se interesse.

 Informe, respeite e cite o copyright (direito autoral): apresentar um


texto sem citar o autor é uma prática aética e criminosa.

 Seja elegante: evite algumas. Expressões grosseiras, jamais!Evite usar


letras maiúsculas; por convenção, as letras maiúsculas na Internet estão
associadas ao "gritar", falar alto, de forma áspera. Isso é falta de
educação!

 Sigilo e discrição são fundamentais. Sem isso, o cliente se afasta.

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 Jamais mande um SPAM (e-mails indesejados, não solicitados).

 Aprenda e pratique a etiqueta (Etiqueta na Internet).Assim como


pessoalmente, "bons modos" contam e muito!

 Marketing, no máximo o de permissão, ou seja, envie mensagens


ou informações se tiver sido autorizado pelo Cliente. Facilite ao
Cliente cancelar a permissão, quando assim ele o quiser.

O relacionamento entre pessoas compõe-se de atitudes, conhecimentos,


valores e expectativas recíprocas, que caracterizam o clima da comunicação e
o intercâmbio entre as pessoas.

A diversidade de características pessoais pode influenciar o


relacionamento. Porém, uma pessoa de personalidade X pode se relacionar
bem com pessoas de personalidade Y ou Z. É uma questão de auto-
conhecimento, eficácia de mensagens e o conhecimento dos elementos que
permitem uma comunicação menos tensa entre pessoas.

A Internet é um canal eficaz, barato, cômodo e conveniente; em franca


expansão, tende a consolidar- se junto com o telefone, como os dois mais
importantes canais de atendimento tecnológico ao Cliente.

 Não faça publicidade por nada: trata de fidelização, relacionamento,


as perdas e eventuais ganhos.

 E-mail. Quando se encantamento e são maiores que

Cheque com cuidado o destinatário. Evite “foras” e "micos", trocando os


destinatários.

 Personalize sua mensagem. Lembre-se, cada Cliente único e ímpar.


Faça com que ele perceba que a mensagem é para "ele”, não para
"todos". Ponha o nome do Cliente no campo do assunto. Seu nome,
escrito de forma correta, é a palavra mais simpática que o Cliente pode
ler ou ouvir.

 Dê opções e lembre ao Cliente que ele tem a facilidade e comodidade


de orientá-lo por outros meios: fone, fax, da preferência dele.

 Antes de enviar um e-mail responda: como o Cliente se sentirá ao


receber esta mensagem? Pare. Reformule. Lembre-se, sem Cliente,

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ninguém vive; portanto, preservá-lo é um dever de cada profissional.


Agir dessa forma, mais que uma questão de competência, é uma
questão de inteligência.

2.4. AS PESSOAS E AS ORGANIZAÇÕES

As tentativas de integração entre o funcionário e a organização não é


recente. Surgiu com os antigos filósofos gregos. Segundo Max Weber, quando
a organização impõem regras e procedimentos, podem destruir o
relacionamento entre as pessoas. A Administração Científica, preconizada por
Frederick Winslon Taylor e seus seguidores, foi severamente criticada por ter
sido uma administração desumana.

Aos poucos a abordagem clássica (Centrada na tarefa e no método) – foi


cedendo lugar ä abordagem humanística (centrada no homem e no grupo
social). A tecnologia passou a dar lugar às relações humanas.

Com isso, surge o conflito industrial, onde os interesses são antagônicos


entre o trabalhador e a organização e a necessidade de buscar uma harmonia
voltada para as relações humanas. Porém, muito foi escrito até hoje e quase
nada foi feito, até então, neste sentido

Abaixo, quadro demonstrativo dos objetivos organizacionais e dos


objetivos individuais das pessoas.

O relacionamento entre pessoas e organização nem sempre é cooperativo;


muitas vezes ele é tenso e conflitivo.

Para Chester I. Bernard, toda pessoa precisa ser eficiente para satisfazer
suas necessidades individuais mediante sua participação na organização, mas
também precisa ser eficaz para atingir os objetivos organizacionais por meio
de sua participação.

Quando o indivíduo é somente eficiente, ele será analisado negativamente


pela organização por lutar apenas por seus próprios interesses pessoais e teria
seus dias contados.

Quando o indivíduo é somente eficaz, ele produz resultados para a


organização, à custa de seus interesses pessoais, sacrificando sua família e
seus compromissos sociais.

A maior responsável pela integração entre os objetivos organizacionais e


dos indivíduos é a alta administração. Ela é quem deve estabelecer os meios,
políticas , critérios e outros fatores para a integração destes objetivos

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2.4.1. INCENTIVOS E CONTRIBUIÇÕES

Os incentivos são os pagamentos feitos pela organização a seus


funcionários: salários, prêmios, benefícios sociais, oportunidades de
crescimento, segurança no emprego, supervisão aberta, elogios etc.

O incentivo é muito subjetivo, pois varia de indivíduo para indivíduo: o


que é útil para um, pode não ser para outro.

As contribuições são os "pagamentos" que cada funcionário efetua a


organização a que está vinculado: trabalho, esforço, dedicação, pontualidade,
assiduidade, esmero, elogios à organização etc.

A adequada divisão proporcional entre os incentivos e as contribuições


define o chamado equilíbrio organizacional. Todo funcionário somente participa
na organização enquanto os incentivos forem iguais ou maiores do que as
contribuições exigidas. A organização será solvente e continuará existindo
somente enquanto as contribuições forem suficientes para proporcionar
incentivos em quantidade bastante para induzirem os participantes à prestação
de contribuições.

Para concluir, entendo que as relações entre capital e trabalho continuam


ainda extremamente conflitantes e muito complexas. As empresas no Brasil já
avançaram muito na busca do equilíbrio destas relações. Precisam avançar
mais.

Possuir grande capital financeiro, ter estruturas físicas modernas,


máquinas equipamentos de última geração e dentro da mais moderna
tecnologia, espaços físicos e localização privilegiados, matérias-primas de
primeira qualidade, sistemas e computadores de última geração etc, não são
fatores que fazem a diferença num mercado competitivo e globalizado onde se
encontram as empresas. O que realmente faz a diferença são as pessoas que
trabalham nestas empresas. São elas que realmente dão o impulso necessário
para que as empresas possam ser competitivas e que consigam alcançar a
todo o momento seus principais objetivos, que são: qualidade, eficiência,
produtividade e lucratividade.

De nada adiantariam as exuberantes e imponentes estruturas físicas das


empresas, se nelas não houvesse a participação ativa e efetiva de seus
talentos humanos.

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III - COMUNICAÇÃO

A comunicação é um processo essencial na vida do indivíduo em Grupo. O


ser humano quer partilhar com o outro o seu mundo, tanto para transmitir o
que percebe, como para perguntar como o outro o percebe.

O processo de comunicação consiste em três elementos: o


TRANSMISSOR, os MEIOS através dos quais os sinais são enviados e o
RECEPTOR.

TRANSMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

O QUE ENVIA SÍMBOLOS O QUE RECEBE

FALA ESCREVE DESENHA PALAVRA AÇÕES FIGURAS ESCUTA LÊ OBSERVA

Quando nos relacionamos com os outros usamos a fala, gestos ou


mímicas para estabelecer a comunicação.

Existem muitos tipos de comunicação, as quais podemos classificar das


seguintes generalidades:

3.1. COMUNICAÇÕES VERBAIS:

O transmissor ou emissor utiliza-se como meio para comunicar-se à


palavra, podendo ser:

a) ORAIS: que são ordens, pedidos, conversas, comunicações telefônicas,


pelo rádio, debates, discussões, etc.

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b) ESCRITAS: que são cartas, telegramas, livros, folhetos, jornais, telex,


etc.

3.2. COMUNICAÇÕES NÃO-VERBAIS:

Podemos distinguir várias categorias:

a) MÍMICAS: que são gestos das mãos, do corpo, da face, as caretas.

b) OLHAR: o que sabemos que as pessoas costumam se "entender"


pelo olhar. Exemplo: flerte.

c) POSTURAIS: ou atividades e atitudes físicas de nosso corpo


constitui também mensagens do qual somos pouco conscientes.
Uma postura curvada, por exemplo, dá ideia de depressão e
cansaço.

d) CONSCIENTES E INCONSCIENTES: o que enquanto falamos,


nossos gestos podem dizer exatamente o contrário do que
estamos expressando.

Exemplo, dizer: "Eu sou uma pessoa calma" e ao mesmo tempo roendo as
unhas. O falar foi uma mensagem consciente e a postura uma mensagem
inconsciente.

3.3. BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO

Quando a comunicação entre as pessoas de um grupo não se estabelece


ou quando a comunicação quase não existe, então são considerados obstáculos
e barreiras interferindo a mensagem de chegar ao receptor. Existem barreiras
muito sutis, escondidas, e que só com análise mais aprofundadas poderão se
identificadas.

Entre várias, citaremos algumas:

a) As opiniões e atitudes do receptor fazem com que ele só ouça ou leia o


que lhe interessa, ou ouça a mensagem de modo a que coincida com sua
opinião, mesmo se o seu conteúdo for contrário.

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b) O egocentrismo que nos impede enxergar o ponto de vista de quem


fala, nos compele também a rebater tudo o que o outro disse, sem ao menos
ouvir o que ele quis dizer realmente.

c) A percepção que temos do outro, percepção esta que é influenciada por


preconceitos e estereótipos (branco, negro, viúva, rico, pobre) cada uma tem
uma conotação que nos predispõe a ouvir com atenção ou não, ou a esperar
de antemão certas reações de preferência a outras.

d) A competição que leva as pessoas a terem um "monólogo coletivo" ou


diálogo de "surdos". Cada uma corta a palavra do outro sem ao menos ouvir o
que está dizendo e fazendo questão de se fazer ouvir. Ninguém ouve ninguém.

e) A frustração impede a pessoa sujeita a ela de ouvir e entender o que


está sendo dito.

f) A transferência inconsciente de sentimentos que tínhamos em relação a


uma pessoa parecida com o interlocutor pode ditar uma predisposição
favorável ou desfavorável.

g) A projeção que nos leva a emprestar do outro, intenções que o mesmo


nunca teve, mas, que teríamos no lugar dele.

h) A inibição do receptor em relação ao emissor ou vice-versa.

É importante analisar que dependendo da forma como nos relacionamos


com as pessoas nossa comunicação poderá ser:

a) DEFENSIVA: quando provocamos defesas, ameaças, desconfiança em


nossos receptores, que percebem em nós "segundas intenções". Também é
conhecida por comunicação INSTRUMENTAL.

b) RECEPTIVA: quando conseguimos criar um clima de espontaneidade,


franqueza, confiança, etc., dentro de nosso ambiente. Também é conhecida
pelo nome de comunicação CONSUMATÓRIA.

Na comunicação receptiva, o receptor é percebido como um sujeito ao


encontro de quem se vai e com quem deseja comunicar; na comunicação
defensiva, por sua vez, o receptor é visto como um objetivo a explorar, a
seduzir ou a enganar, com o objetivo de assegurar certas vantagens e
satisfazer alguns interesses.

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3.4. ALGUMAS TÉCNICAS PARA COMUNICAÇÃO

1. FATOS OBJETIVOS:

- SEJA PRECISO A RESPEITO DOS FATOS:

A falta de precisão numa afirmativa é tanto causa como efeito de


raciocínio confuso. As palavras bem colocadas auxiliam a esclarecer os
pensamentos.

SEJA BREVE:

A brevidade é útil por duas razões. Palavras desnecessárias criam mais


possibilidades de mal - entendidos e ainda podem fazer com que as pessoas se
tornem maçantes.

 Escolha as palavras com cuidado

A seleção das palavras que comunicam os fatos deve ser de acordo com o
vocabulário e o nível de compreensão da pessoa ou do grupo ao qual será
dirigida a comunicação. É comum se ouvir de pessoas, após a falação de
alguém, a expressão "fiquei no ar", quer dizer, nada foi entendido.

 Defina as expressões - chaves:

Em caso de dúvida numa comunicação escrita ou mal - entendido num


contato pessoal, é boa prática definir as expressões - chaves.

Em tais circunstâncias, uma boa medida será a utilização de exemplos


ilustrativos.

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 Apresente os fatos de forma objetiva:

Em vez de dizer "faça esse serviço logo que puder", é mais eficiente dizer
"faça esse serviço ainda hoje". A objetividade evita que a pessoa interprete a
seu modo o significado.

2. SENTIMENTOS:

- O PONTO DE VISTA DO "SOMENTE EU":

Em qualquer situação nova, é natural perguntar: "que é que isso significa


para mim? Enquanto uma pessoa preocupada com seus sentimentos com
relação a si mesma é difícil conversar com ela, em bases razoáveis, sobre
qualquer outra coisa".

- OS SENTIMENTOS DÃO COLORIDO AOS FATOS:

Quando esses sentimentos são compartilhados pelas pessoas, poderão ser


estabelecidos fortes laços entre elas, porém, quando isto não acontece, o que
é mais comum, os sentimentos podem constituir sério obstáculo na
comunicação. Geralmente se estabelece uma confusão entre sentimentos e
fatos na mente das pessoas, porque entram em ação os pontos de vista, as
opiniões, os propósitos e julgamentos considerados certos por cada um,
quando alguém toma uma decisão determinada pelos sentimentos, é muito
difícil convencê-lo com a lógica. Consequentemente, os sentimentos
influenciam as atitudes e podem ter uma influência muito grande na
observação e avaliação de empregados.

 Técnica para evitar interferência dos sentimentos na


comunicação

a) Compreender a pequena importância relativa de nossos próprios


sentimentos;

b) Respeitar a força dos sentimentos alheios. Compreender o que a


pessoa sente e porque se sente assim.

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c) Obter o outro lado da história. Se os sentimentos da outra pessoa são


suficientemente fortes, pode decorrer algum tempo antes que ela possa
desabafar o suficiente para reequilibrar-se.

d) Chamar a atenção da outra pessoa para outros sentimentos e fatos


pertinentes à situação. Quando a pessoa desabafa seus sentimentos, duas
coisas devem ter sido alcançadas: você deve ter maior compreensão da
situação e do que deve ser feito em relação à pessoa; ela dever ter atingido
um ponto de onde possa dirigir-se à etapa que era a segunda para você.

e) Obter concordância a respeito de princípios. Somente depois de dados


os passos anteriores é que as ideias poderão ser reunidas e o progresso da
comunicação será efetivado com fundamento em princípios.

3. PROPÓSITO ou INTENÇÃO:

O propósito é para todos, elemento vital no significado. Ao tentarmos


entender o que é comunicado por outros, estamos sempre procurando um
propósito, muito com desconfiança.

Porque ele fez isso?

Que será que ele esta realmente procurando?

Porque será que ele tinha de dizer aquilo?

Observações como estas e mais as tentativas de "ler nas entrelinhas"


evidenciam a procura de um propósito, pois, como sabemos, ele dá sentido às
palavras e ao comportamento de todos os indivíduos racionais, assim sendo,
procuramos descobrir o propósito através de uma avaliação do que não tenha
sido dito e do que se deixou por fazer.

A confiança que há entre pessoas que se comunicam é fator importante


para facilitar a comunicação. Quando confiamos em alguém estamos prontos
para acreditar a aceitar suas intenções. Dentro da empresa, os subordinados
rapidamente perdem a confiança nos seus líderes, quando há qualquer dúvida
quanto à sinceridade das intenções e dos sentimentos expressos. Os
supervisores, portanto, tem uma responsabilidade muito grande em construir
boas comunicações no ambiente de trabalho, porque quase todos os aspectos
de relações humanas e relações supervisor - subordinado envolvem
comunicações.

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Portanto:

"A administração tem três grandes responsabilidades, ao auxiliar os


trabalhadores a manter perspectiva correta, sentimentos justos e propósitos
meritórios a respeito dos fatos diários".

1. Tomar os fatos do trabalho e os fatos das relações diárias de trabalho,


tais que amorteçam os sentimentos justos.

2. Comunicar seus propósitos a respeito do trabalho e seus sentimentos a


respeito da relação de emprego, de tal maneira que os empregados possam
entendê-los e aceitá-los.

3. Desenvolver os meios de comunicação "para cima", de maneira que os


sentimentos e os propósitos dos empregados possam ser postos a serviço do
fortalecimento dos laços da vida grupal (comportamento humano na empresa).

IV - RELAÇÕES PÚBLICAS

Relações Públicas é uma função administrativa que avalia as atitudes


públicas, identifica as diretrizes e a conduta individual ou da organização na
busca do interesse público, e planeja e executa um programa de ação para
conquistar a compreensão e a aceitação públicas.

A Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1955 o seguinte


conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço
deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão
mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que
esteja, direta ou indiretamente, ligada".

O profissional é o responsável pela comunicação integrada da


organização, pela sua comunicação com os mais diversos públicos (público
interno, público setorial e público externo) e pela comunicação institucional.
Para isso usará diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os
house organs (jornais, revistas, boletins etc) e os eventos (seminários,
encontros, reuniões etc).

Desenvolve e destaca o relacionamento institucional com os públicos


estratégicos, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da
instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas.

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O relações-públicas planeja, executa e avalia as políticas de


relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os
segmentos sociais, dando suporte para que ela se adapte num ambiente de
constante transformação. Em resumo é um profissional que trabalha com
Comunicação Estratégica e Mediada.

O profissional de Relações Públicas, pela lei brasileira, precisa ser formado


em curso superior, ter registro no Conselho da categoria e pode exercer sua
atividade como profissional liberal, assalariado ou de magistério nas entidades
de direito público ou privado, tendo por fim o estudo ou aplicação de técnicas
de política social destinada à intercomunicação de indivíduos, instituições ou
coletividades.

As funções de Relações Públicas estão expressas no decreto nº 63.283, de


26/9/1968, que regulamentou a profissão.

Consideram-se atividades específicas de Relações Públicas as que dizem


respeito:

a) à orientação de dirigentes de instituições públicas ou privadas na


formulação de políticas de Relações Públicas;

b) à promoção de maior integração da instituição na comunidade;

c) à informação e a orientação da opinião pública sobre os objetivos


elevados de uma instituição;

d) ao assessoramento na solução de problemas institucionais que influem


na posição da entidade perante a opinião pública.

e) ao planejamento e execução de campanhas de opinião pública;

f) à consultoria externa de Relações Públicas junto a dirigentes de


instituições;

g) ao ensino de disciplinas específicas ou de técnicas de Relações Públicas.

4.1. FUNÇÃO ESTRATÉGICA:

Relações Públicas exerce uma função estratégica importante nas


organizações modernas ao planejar e executar sua comunicação e seus
relacionamentos com os mais diversos públicos. Daí a necessidade que tem as
organizações de oferecer ao profissional de Relações Públicas condições

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adequadas para ser bem sucedido na sua função em benefício da própria


organização.

LEI N.° 5.377 DE 11 DE SETEMBRO DE 1967

Disciplina a Profissão de Relações Públicas e dá outras


providências

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Definição

Artigo 1º A designação de "Profissional de Relações Públicas" passa a ser


privativa:

a) dos bacharéis formados nos respectivos cursos de nível superior;

b) dos que houverem concluído curso similar no estrangeiro, em


estabelecimento legalmente reconhecido, após a revalidação do respectivo
diploma no Brasil;

c) dos que exerçam a profissão, de acordo com o Artigo 6.° do Capítulo IV


da presente Lei.

CAPÍTULO II

Das Atividades Profissionais

Artigo 2º Consideram-se atividades de Relações Públicas as que dizem


respeito:

a) à informação de caráter institucional entre a entidade e o público,


através dos meios de comunicação;

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b) à coordenação e planejamento de pesquisa de opinião pública, para fins


institucionais.

c) ao planejamento e supervisão da utilização dos meios audiovisuais,


para fins institucionais;

d) ao planejamento e execução de campanhas de opinião pública;

e) ao ensino das técnicas de Relações Públicas, de acordo com as normas


a serem estabelecidas na regulamentação da presente Lei.

CAPÍTULO III

Do Registro da Profissão e de sua Fiscalização

Artigo 3º O registro de profissional de Relações Públicas fica instituído


com a presente Lei e tornar-se-á obrigatório no prazo de 120 (cento e vinte)
dias a contar da sua publicação, para aqueles que já se encontram no exercício
da profissão.

Parágrafo Único - O registro referido neste artigo será feito pelo Serviço de
Identificação Profissional do Ministério do Trabalho e Previdência Social,
mediante comprovante ou comprovantes portados pelos profissionais nas
hipóteses das letras "a" a "c" do Artigo 1.°.

Artigo 4º A fiscalização do exercício profissional será feita pelo Ministério


do Trabalho e Previdência Social.

Artigo 5º A fiscalização do disposto no Artigo 2.°, alínea "e", ficará a


cargo do Ministério da Educação e Cultura.

CAPÍTULO IV

Disposições Gerais

Artigo 6º Fica assegurado o registro de que trata o Artigo 3.° da presente


Lei às pessoas que já venham exercendo funções de Relações Públicas, como
atividade principal e em caráter permanente, pelo prazo mínimo de 24 (vinte e
quatro) meses, conforme declaração do empregador e comprovação de
recebimento salarial proveniente dessa atividade, em entidades públicas ou

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privadas que comprovem a existência do setor especializado e, ainda, que


sejam Sócios Titulares da A.B.R.P. - Associação Brasileira de Relações Públicas,
por idêntico período.

Artigo 7º A presente Lei será regulamentada pelo Executivo dentro de 90


(noventa) dias de sua publicação.

Artigo 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Artigo 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 11 de dezembro de 1967; 146.° da Independência e 79.° da


República.

A. COSTA E SILVA

Jarbas G. Passarinho

Favorino Bastos Mercio

CÓDIGO DE ÉTICA DAS RELAÇÕES PÚBLICAS

Este texto foi retirado de material do Conselho Regional de Relações


Públicas SP-PR.

Princípios

I-Somente pode intitular-se Profissional de Relações Públicas e, nesta


qualidade, exercer a profissão no Brasil, a pessoa física ou jurídica legalmente
credenciada nos termos da lei em vigor;

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II-O Profissional de Relações Públicas baseia seu trabalho no respeito aos


princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem;

III-O Profissional de Relações Públicas em seu trabalho individual ou em


equipe, procurará desenvolver o sentido de sua responsabilidade profissional,
através do aperfeiçoamento de seus conhecimentos e procedimentos éticos,
pela melhoria constante de sua competência científica e técnica e no efetivo
compromisso com a sociedade brasileira.

IV-O Profissional de Relações Públicas, em seu trabalho, procurará sempre


promover o bem-estar da pessoa humana e da comunidade em que vive.

V- O Profissional de Relações Públicas deve empenhar-se para criar


estruturas e canais de comunicação que favoreçam o diálogo e a livre
circulação de informações.

Das Responsabilidades Gerais

Art. 1º São deveres fundamentais do profissional de Relações Públicas:

a) Esforçar-se para obter eficiência máxima em seus serviços, procurando


sempre se atualizar nos estudos da Comunicação Social e de outras áreas de
conhecimento;

b) Assumir responsabilidades somente por tarefas para os quais esteja


capacitado, reconhecendo suas limitações e renunciando a trabalho que possa
ser por elas prejudicado;

c) Colaborar com os cursos de formação de profissionais de Relações


Públicas, notadamente no aconselhamento e orientação aos futuros
profissionais.

Art. 2º Ao Profissional de Relações Públicas é vedado:

a) Utilizar qualquer método, meio ou técnica para criar motivação


inconsciente que, privando a pessoa de seu livre arbítrio, tire-lhe a
responsabilidade de seus atos;

b) Desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa,


clientes que tenha atendido em virtude de sua função técnica em organizações
diversas;

c) Acumplicar-se com pessoas que exerçam ilegalmente a profissão de


Relações Públicas;

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d) Disseminar informações falsas ou enganosas ou permitir a difusão de


notícias que não possam ser comprovadas por meio de fatos conhecidos e
demonstráveis;

e) Admitir práticas que possam levar a corromper ou a comprometer a


integridade de canais de comunicação ou exercício da profissão;

f) Divulgar informações inverídicas da organização que representa.

DAS RELAÇÕES COM O EMPREGADOR

Art. 3º O profissional de Relações Públicas, ao ingressar em uma


organização como empregado, deve considerar os objetivos, a filosofia e os
padrões gerais desta, tornando-se interdito o contrato de trabalho sempre que
as normas políticas e costumes ali vigentes contrariem sua consciência
profissional, bem como os princípios e regras deste Código.

Das Relações Com Os Clientes

Art. 4º Define-se como cliente a pessoa, entidade ou organização a quem


o Profissional de Relações Públicas - como profissional liberal ou empresa de
Relações Públicas - presta serviços profissionais.

Art. 5º São deveres do Profissional de Relações Públicas, nas suas


relações com o cliente:

a) Dar ao cliente informações concernentes ao trabalho a ser realizado,


definindo bem seus compromissos e responsabilidades profissionais, a fim de
que ele possa decidir-se pela aceitação ou recusa dos serviços profissionais;

b) Esclarecer ao cliente, no caso de atendimento em equipe, a definição e


qualificação profissional dos demais membros desta, seus papéis e
responsabilidades;

c) Limitar o número de seus clientes às condições de trabalho eficiente;

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d) Sugerir ao cliente serviço de outros colegas sempre que impuser a


necessidade de prosseguimentos dos serviços prestados, e estes, por motivos
ponderáveis, não puderem ser continuados por quem os assumiu inicialmente;

e) Entrar em atendimento com seu substituto, comunicando-lhe


informações necessárias à boa continuidade dos trabalhos, quando se
caracterizar a situação mencionada no item anterior.

Art. 6º É vedado ao Profissional de Relações Públicas atender clie

ntes concorrentes, sem prévia autorização das partes atendidas.

Art. 7º Não deve o Profissional de Relações Públicas aceitar contrato em


circunstâncias que atinjam a dignidade da profissão e os princípios e normas
do presente Código.

(...)

Das Relações Com Os Colegas

Art. 11º. O Profissional de Relações Públicas deve ter para com seus
colegas a consideração e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom
conceito da classe.

Art. 12. O Profissional de Relações Públicas não atenderá cliente que


esteja sendo assistido por outro colega, salvo nas seguintes condições:

a) a pedido do colega;

b) quando informado, seguramente, da interrupção definitiva do


atendimento prestado pelo colega.

Art. 13. O Profissional de Relações Públicas não pleitará para si emprego,


cargo ou função que esteja sendo exercida por outro Relações Públicas.

Art. 14. O Profissional de Relações Públicas não deverá, em função de


espírito de solidariedade, ser conivente com erro, contravenção penal ou
infração a este Código de ética praticado por colega.

Art. 15. A crítica a trabalhos por colegas deverá ser sempre objetiva,
construtiva, comprovável e de inteira responsabilidade de seu autor,
respeitando sua honra e dignidade.

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(...)

Do Sigilo Profissional

Art. 24. O Profissional de Relações Públicas guardará sigilo das ações que
lhe forem confiadas em razão de seu ofício e não poderá ser obrigado à
revelação de assuntos que possam ser lesivos a seus clientes e empregadores,
ou ferir a sua lealdade para com eles em função que venha a exercer
posteriormente.

Art. 25. Quando o Profissional de Relações Públicas faz parte de uma


equipe, o cliente deverá ser informado de que seus membros poderão ter
acesso a material referente a seus projetos e ações.

Art. 26. Nos casos de perícia, o Profissional de Relações Públicas deverá


tomar todas as precauções para que, servindo à autoridade que o designou,
não venha a expor indevida e desnecessariamente ações do caso em análise;

Art. 27. A quebra do sigilo é necessária quando se trata de fato delituoso,


previsto em Lei, e a gravidade de suas consequências, para os públicos
envolvidos, possam criar para o Profissional de Relações Públicas o imperativo
de consciência de denunciar o fato.

Das Relações Políticas E Do Exercício De Lobby

Art. 28. Defender a livre manifestação do pensamento, a democratização


e a popularização das informações e o aprimoramento de novas técnicas de
debates é função obrigatória do Profissional de Relações Públicas.

Art. 29. No exercício do lobby, o Profissional de Relações Públicas deve se


ater às áreas de sua competência, obedecendo as normas que regem a
matéria, emanadas pelo Congresso Nacional, pelas Assembleias Legislativas
Estaduais e pelas Câmaras Municipais.

Art. 30. É vedado ao Profissional de Relações Públicas utilizar-se de


métodos ou processos escusos, para forçar quem quer que seja a aprovar
matéria controversa ou projetos, ações e planejamento, que favoreçam os
propósitos.

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***

Caro aluno, é chagada para mim a hora mais triste de nossa


caminhada... O fim de nosso curso!!

Espero sinceramente ter podido contribuir da melhor forma possível para


sua preparação. Durante todo esse tempo, não poupei esforços para tentar
oferecer-lhes o que há de melhor a respeito das disciplinas cobradas para
concursos na área de segurança. Dia e noites, madrugadas a fio, estudando e
pesquisando o melhor material e a melhor forma de tornar sua caminhada
mais tranquila, segura e eficaz.

A preocupação não foi só a de trazer-lhe os conhecimentos técnicos de


que necessitavas, mas também a visão e as apostas de alguém que, como
você, já gastou horas e horas de estudo para enfrentar concursos e, modéstia
a parte, angariou experiências a respeito das manhas e pegadinhas de provas
de concursos na área. Com a aula de hoje, você teve acesso, entre
comentadas e de revisão, a quase 500 questões de provas concursos!!

Desejo a você todo o sucesso possível e desejo, acima de tudo, que o


Senhor Jesus possa abençoá-lo ricamente em sues sonhos.

Confie Nele e saiba que Ele sempre tem o melhor para você!! O
verdadeiro e fiel amigo de todas as horas, sejam elas as mais fáceis e
as mais difíceis e cansativas!!

Esteja certo de que o tempo gasto com seus estudos foi um verdadeiro
INVESTIMENTO e tenha outra certeza ainda maior: mais do que preparado
para a prova, você assumirá seu futuro cargo de Agente de Segurança com um
vasto conhecimento da área como se boa experiência no ramo já tivesse.

Esse nosso curso foi também o seu primeiro Curso de Formação!!

Fique à vontade para tirar todas as suas dúvidas em nosso fórum e tenha
seu professor como um amigo e, porque não, seu futuro COMPANHEIRO DE
SERVIÇO PÚBLICO!!

Mande-me notícias sobre sua prova, seu sucesso e conte comigo para
eventuais recursos de questões. Você sempre me encontrará nos contatos
abaixo:

marcosgirao@pontodosconcursos.com.br

Facebook : Marcos Girão

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QUESTÕES PARA REVISÃO

01. [EPE] O gestor de processos organizacionais utiliza a eficiência e a


eficácia como critérios de mensuração de avaliação de desempenho
das organizações. Ao se definir a organização como um sistema de
recursos que busca objetivos, a eficácia é:

(A) realizar tarefas.

(B) utilizar recursos.

(C) estabelecer meios.

(D) obter resultados.

(E) cumprir obrigações.

02. [INPI] Os critérios básicos de mensuração e avaliação do


desempenho dos sistemas organizacionais são: eficiência, eficácia e
competitividade. A eficácia pode ser vista como:

(A) a capacidade de realizar atividades ou tarefas com perdas mínimas.

(B) a capacidade de realizar tarefas com o mínimo de esforço e com o melhor


aproveitamento possível dos recursos.

(C) a relação entre esforço e resultado.

(D) o grau de coincidência dos resultados em relação aos objetivos.

(E) a relação entre itens produzidos dentro das especificações e a quantidade


total de itens.

03. [MPE-RO] Um departamento de uma organização pública está


buscando alcançar maior eficiência na realização das tarefas efetuadas
por seus servidores, pois foram identificadas perdas excessivas na
produção do trabalho realizado. O chefe promoveu reuniões com seus
subordinados para definir as ações a serem tomadas. O primeiro passo
foi definir que eficiência significa:

(A) condições adequadas de fazer o trabalho.

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(B) correta utilização dos recursos disponíveis.

(C) redução da fadiga humana no posto de trabalho.

(D) produção do trabalho no menor tempo possível.

(E) padronização dos métodos de trabalho utilizados.

04. [TCE-RR] Um conjunto de pessoas trabalhando em um projeto


específico constitui um grupo. A questão primordial para transformar
esse conjunto de pessoas em equipe é conseguir ativar os
relacionamentos interpessoais em atitudes cooperativas e pró-ativas
dentro das seguintes condições:

(A) metas ou propósitos em comum, trabalho em conjunto, responsabilidade e


compromisso, cooperação e comunicação horizontal efetiva.

(B) metas ou propósitos compartilhados, trabalho em conjunto,


responsabilidade e compromisso comum, cooperação e comunicação aberta e
efetiva.

(C) metas ou propósitos compartilhados, trabalho em conjunto com a chefia,


responsabilidade e compromisso, cooperação e comunicação direta com a
chefia.

(D) metas ou propósitos em comum, trabalho em conjunto, responsabilidade e


compromisso, cooperação e comunicação aberta e efetiva.

05. [MPE-PB] Considerando o trabalho em grupo, nas organizações,


sobretudo a tomada de decisão, identifique com V a(s) afirmativa(s)
verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s):

( ) Os grupos podem gerar um maior número de soluções alternativas.

( ) Os grupos trazem mais conhecimentos e perspectivas sobre o


problema em questão.

( ) Discussões em grupo desestimulam a criatividade.

( ) Discussões em grupo levam a um menor comprometimento com a


decisão.

( ) Os membros do grupo frequentemente se submetem ao


“pensamento grupal”.

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A sequência correta é:

(A) V V F F V

(B) F V F V F

(C) V F V F V

(D) F V F F V

(E) F F V V F

06. A qualidade do atendimento ao público é um fator que deve


pertencer ao programa de qualidade total adotado pela organização,
cujo foco principal é:

(A) a redução de custos

(B) a eliminação de desperdícios

(C) o cliente

(D) a revisão da estrutura organizacional

(E) a implantação da comunicação em rede

07. [ESAF – ANALISTA DE FIN. E CONTRROLE – CGU – 2008] Selecione


a opção que indica um dos objetivos de um programa de qualidade de
vida no trabalho.

(A) Rever a disposição de móveis e equipamentos, permitindo um melhor


trânsito de produtos e documentos.

(B) Diminuir os acidentes de trabalho promovendo programas de


conscientização e prevenção.

(C) Adequar a temperatura ambiente ao bem-estar das pessoas em situação


de trabalho.

(D) Promover o rodízio de funcionários segundo o turno de trabalho,


atendendo os interesses organizacionais.

(E) Organizar o trabalho de forma mais humanizada, elevando o nível de


satisfação das pessoas.

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[CESPE – ANALISTA DE MMV – SENAD – 2008] O trabalho de RP visa


promover o diálogo real e desenvolver um clima de boa vontade com
os diversos públicos em relação aos seus assessorados, no que se
refere a seus produtos, serviços e filosofia, além de integrar o
assessorado na sociedade. Para isso, a área de relações públicas deve:
(Assinale C para Certo ou E para Errado em cada uma das assertivas
abaixo)

08. Identificar problemas, apresentar soluções e melhorar o relacionamento


dos assessorados com seus públicos interno e externo.

09. Elaborar o planejamento de comunicação da organização, buscando,


assim, se autopromover dentro da instituição.

10. Promover a divulgação jornalística e elaborar veículos internos de


comunicação como, por exemplo, boletins, malas-diretas e vídeos.

11. Divulgar de forma clara as ações de responsabilidade social realizadas pela


organização.

12. Considerar, sempre, os interesses dos seus diversos públicos, pois são
esses públicos que permeiam as ações da organização.

GABARITO

1 2 3 4 5 6
D C B C A C
7 8 9 10 11 12
E C E C E C

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