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técnicas
fotográficas
Edição
Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (Cenjor)
R. de Júlio de Andrade, 5 – 1150-206 Lisboa – Telef. 21 885 50 00
Coordenação de Projecto
Fernando Cascais
Coordenação Editorial
José Luiz Fernandes
Produção fotográfica
Luísa Neves
Digitalização de fotos
Bruno Rascão
Infografias
Assunção Duarte
Capa e Design
Maria Ramos
Revisão
ELingua
Manual de
técnicas
fotográficas
Sumário
Introdução 9
1. CÂMARAS FOTOGRÁFICAS 11
1.1. Todas diferentes, todas iguais 11
1.2. A camera obscura de Leonardo
da Vinci 12
1.3. Elementos comuns 12
1.3.1. Sistema óptico 13
1.3.2. Sistema de focagem 13
1.3.3. Diafragma 13
1.3.4. Obturador 13
1.3.5. Visor 14
1.3.6. Material fotossensível 15
1.4. Manuseamento 15
1.4.1. As câmaras fotográficas
e respectivos comandos 15
1.4.2. Tipos de câmara fotográfica 15
1.5. Fotometria 18
1.5.1. ISO/Escala de diafragmas/Escala
de tempos de obturação 18
1.5.2. Fotómetros 19
1.5.3. Tipos de sensor
dos fotómetros integrados 20
1.5.4. Fotometria básica 21
1.6. Profundidade campo 24
1.6.1. Foco e nitidez 24
1.6.2. Profundidade de campo
e diafragma 25
1.6.3. Profundidade de campo, distância
focal e distância ao assunto 25
1.6.4. Forquilha de profundidade
de campo 28
1.6.5. Plano hiperfocal 28
1.7. Tempo de obturação 29
1.7.1. Funcionamento mecânico
dos obturadores 29
Sumário
1.7.2. Congelamento, arrasto
e fantasma 30
1.7.3. Panning e travelling 32
1.8. Falha da lei da reciprocidade 33
1.9. Flash 34
1.9.1. Controle de potência e fotometria 35
2. PROCESSAMENTO QUÍMICO
DE PELÍCULA PRETO
E BRANCO (P/B) 37
3. AMPLIAÇÃO FOTOGRÁFICA 51
3.1. Câmara escura e equipamentos 51
3.2. Processos de impressão 52
3.2.1. Impressão por contacto 52
3.2.2. Impressão por ampliação 53
3.3. Fases do processo
Sumário
de ampliação 54
3.3.1. Escolha do tipo de papel
fotográfico 54
3.3.2. Produtos químicos essenciais
ao processamento de papel 55
3.3.3. Fases do processo
de impressão/ampliação 55
3.3.4. Fases do processo químico 56
Exercícios 61
Trabalhos práticos 61
Trabalho n.º 1 61
Trabalho n.º 2 62
Trabalho n.º 3 62
Trabalho n.º 4 62
Teste 63
Correcção do teste 66
Glossário 67
Bibliografia 73
Sítios na Internet 75
Índice de figuras 77
Índice remissivo 79
técnicas Fotográficas
Introdução
técnicas Fotográficas
10
1. CÂMARAS
FOTOGRÁFICAS
Objectivo:
Este capítulo explicita o que há de comum
em todas as câmaras fotográficas. Inicia um
processo de formação e aprendizagem que
pretende articular e optimizar os meios de
trabalho comuns em fotografia:
a) Câmaras fotográficas;
b) Materiais fotossensíveis;
c) Luz.
•1•
Camera obscura
11
1.2 A camera obscura de Leonardo da Vinci
1.2. A camera obscura de Leonardo da Vinci
12
1.3. Elementos comuns
��������������
���������
���������
�����
•2•
Câmara fotográfica
tipo
1.3.1. Sistema óptico:
1.3.3. Diafragma
1.3.4. Obturador
13
1.3. Elementos comuns
variar de fracções de segundo a minutos ou horas de exposição.
Quando este sistema de controlo da passagem da luz está integrado
no meio óptico, próximo do diafragma, é designado por obturador
central. É normalmente constituído por um conjunto de lamelas que
funcionam em íris.
1.3.5.Visor
14
1.4. Manuseamento
Se a câmara for do tipo “objectivas gémeas” (TLR - Twin Lenses
Reflex), a objectiva superior serve exclusivamente de visor e a outra
forma a imagem no material fotossensível.
1.4. Manuseamento
15
1.4. Manuseamento
a) Câmaras de pequeno formato
Apropriadas para receber película de 35mm com 24 ou 36 fo-
togramas de 24x36mm (Fig. 3 e 4), ou com sensor integrado (Fig.
5).
•4•
•3•
Câmara com visor reflex
Câmara com visor de telémetro
•5•
Câmara com visor
de vídeo
16
1.4. Manuseamento
•6• •7•
Câmara SLR Câmara TLR
de médio formato de médio formato
•8• •9•
Câmara de grande formato View Camera
17
1.5. Fotometria
1.5. Fotometria
Escala ISO:…25-50-100-200-400-800-1600-3200-6400…
18
1.5. Fotometria
Na posição B, tem que se accionar o obturador por pressão con-
tínua para a câmara se manter em exposição.
1.5.2. Fotómetros
19
1.5. Fotometria
TIPOS DE FOTÓMETROS
a) Quanto ao sistema operativo: b) Quanto ao sistema de controlo:
- Fotómetros integrados na câmara
fotográfica
- Fotometria manual
Fazem a leitura da luz reflectida pelo
O controlo e interpretação dos dados
assunto, através do meio óptico (TTL)
são feitos directamente pelo operador;
ou através de sensor integrado no
corpo da câmara.
- Fotómetros exteriores à câmara
fotográfica
Fotómetros de utilização manual, com
possibilidade de leitura da luz: - Fotometria automática
1- Reflectida pelo assunto segundo Com recurso a sistemas automatizados
ângulos de leitura predefinidos. de medição – prioridade ao diafragma;
Conforme o modelo de fotómetro, prioridade ao tempo de obturação; ou
estes ângulos podem ser de 50º, 30º, programas de automatismo total.
15º, 10º, 7,5º, 5º, 2º e 1º;
2- Incidente no assunto, com recurso a
calote integradora.
- Leitura global
Tudo o que o visor abarca está a ser ponderado pelo fotómetro
(fig. 10);
- Leitura ponderada
Só é ponderado pelo sensor o que integrar uma área pré-definida
com cerca de 2/3 do visor (Fig. 11);
- Leitura central
Só é considerado pelo sensor o que estiver dentro do círculo
central (Fig. 12);
técnicas Fotográficas
- Leitura pontual
Só é lido o que estiver no ponto central (Fig.13);
20
1.5. Fotometria
- Leitura matricial
O sensor reage em pontos aleatórios estabelecidos pelo fabri-
cante, que são designados por pontos matriciais. Dependendo do
grau de sofisticação da câmara o fotómetro pode ser de 3 pontos
aleatórios, 5, 7, ou mais (Fig. 14);
•10• •11•
Sensor de leitura Sensores de leitura
global ponderada
21
1.5. Fotometria
ca, é comum designar as zonas mais e menos luminosas do assunto,
respectivamente, como altas luzes e sombras.
Diafragma f/1 f/1.4 f/2 f/2.8 f/4 f/5.6 f/8 f/11 f/16 f/22 f/32 f/45 f/64
Tempo de
1/4000s 1/2000s 1/1000s 1/500s 1/250s 1/125s 1/60s 1/30s 1/15s 1/8s 1/4s 1/2s 1s
Obturação
b) Subexposição
Entende-se por subexposição uma deslocação de todas as lumi-
nâncias do assunto para a área das sombras e uma compressão de
tons associada a perdas efectivas de informação nas zonas menos
luminosas do assunto.
c) Sobreexposição
Entende-se por sobreexposição uma deslocação de todas as lu-
minâncias do assunto para a área das altas luzes associada a perdas
técnicas Fotográficas
22
1.5. Fotometria
•15•
Luz correcta
•16•
Subexposição
•17•
Sobreexposição
23
1.6. Profundidade de campo
d) Latitude de exposição
Latitude de exposição representa a capacidade que os materiais
fotossensíveis têm de produzir resultados sem percas significativas
de pormenor nas zonas de altas luzes e nas sombras do assunto,
em situações de exposição desviadas para mais ou para menos da
exposição ideal.
24
1.6. Profundidade de campo
������� �������
������� �������
������� �������
•18•
1.6.2. Profundidade de campo e diafragma Ponto e círculos
de confusão
25
1.6. Profundidade de campo
•19•
Foco no 1º plano
e diafragma f/22
•20•
Foco no 1º plano
e diafragma f/2
técnicas Fotográficas
•21•
Foco no 1º plano
e diafragma f/5,6
26
1.6. Profundidade de campo
Para o mesmo diafragma, se estamos mais próximos do assunto,
os círculos de confusão percepcionáveis são mais rapidamente atin-
gidos do que se estivermos mais distantes.
•22•
Foco no primeiro
plano, diafragma f/2
e objectiva grande
angular
•23•
Foco no primeiro
plano, diafragma f/2
e teleobjectiva
27
1.6. Profundidade de campo
28
1.7. Tempo de obturação
���� ��� �
�� �� � � �� ��
•24•
Forquilha de
profundidade de
campo
�� �� � ��� � ���
� ��� �
�� �� � � �� �� �� �� � � �� ��
•25•
Foco em infinito
e foco no plano
�� �� � ��� � ���
hiperfocal
�� �� � ��� � ���
29
1.7. Tempo de obturação
Qualquer tempo de obturação programado expõe todos os pontos da
área fotossensível simultaneamente.
30
1.7. Tempo de obturação
Para congelar movimentos, pode-se tomar como referência tem-
pos de obturação mais rápidos que 1/125s.
•26•
Tempo de obturação
rápido: 1/500s
– congelamento
•27•
Tempo de obturação
médio: 1/60s
– arrastamento
31
1.8. Falha da lei da reciprocidade
•28•
Tempo de obturação
lento: 1/8s
– fantasma
32
1.8. Falha da lei da reciprocidade
em função do tempo de obturação escolhido, da maior ou menor
aproximação do assunto à câmara, do eixo em que o assunto se
movimenta e do tipo de objectiva usada. Os resultados obtidos de-
signam-se na gíria fotográfica por panning e travelling, respectiva-
mente.
•29•
Panning com tempo
de obturação
de 1/30s
Diafragma f/1 f/1.4 f/2 f/2.8 f/4 f/5.6 f/8 f/11 f/16 f/22 f/32 f/45 f/64
Tempo de
1/4000s 1/2000s 1/1000s 1/500s 1/250s 1/125s 1/60s 1/30s 1/15s 1/8s 1/4s 1/2s 1s
Obturação
33
1.9. Flash
Esta falha de comportamento, chamada quebra da lei da reciproci-
dade ou efeito de reciprocidade, exige compensações fotométricas.
1.9. Flash
34
1.9. Flash
1.9.1. Controle de potência e fotometria
f/ = NG/d
Função A
A função A, ou automatismo através do flash, permite o recurso
a um diafragma preestabelecido pelo fotógrafo que deverá ser indi-
cado no flash e na câmara.
Função TTL
A função TTL, ou automatismo através do meio óptico, exige
que o flash e a câmara sejam compatíveis entre si, podendo nalguns
35
1.9. Flash
modelos de flash aparecer a informação DTTL em vez de TTL.
O recurso a um diafragma pré-seleccionado na câmara é imedia-
tamente identificado pelo flash. Ao ser disparado, a intensidade da
luz emitida é regulada através dum sensor fotoeléctrico incorporado
na câmara.
técnicas Fotográficas
36
2. PROCESSAMENTO
QUÍMICO DE PELÍCULA
PRETO E branco (p/b)
Objectivo:
Este capítulo trata das questões básicas
relacionadas com os processamentos
químicos. Propõem-se práticas efectivas
que auxiliem a confirmação experimental
das afirmações que desenvolveremos. O
trabalho em laboratório servirá, também,
para o entendimento inicial das técnicas de
tratamento digital da imagem fotográfica.
37
2.1. Caracteristicas gerais das películas p/b
�������������������
�������
�������
�������
����
�������
����������������
•30•
Estrutura de película
p/b
38
2.1. Caracteristicas gerais das películas p/b
Na prática fotográfica, a escolha da película não é feita exclusiva-
mente em função da sua sensibilidade. Outras características, tais como
a sensibilidade cromática, o contraste, o poder de resolução, a dimensão
do grão, etc., são factores importantes para uma decisão equilibrada.
2.1.4. Grão
2.1.6. Contraste
39
2.2. Processamento padrão
2.2. Processamento padrão
•31• •32•
Negativo de película Negativo de película
ISO 25 ISO 1000
40
2.2. Processamento padrão
2.2.1.Meios necessários às diversas fases
do processamento
• Relógio temporizador;
• Termómetro;
• Provetas ou copos graduados;
• Tesoura;
• Sistema para lavagem;
• Estufa ou local adaptado para secagem; •33•
Materiais e
• Pesos e pinças para secagem; equipamentos para
processar películas
p/b
41
2.2. Processamento padrão
2.2.2.Produtos químicos necessários às diversas fases do
processamento
• Revelador;
• Banho de paragem;
• Fixador;
• Acelerador de lavagem;
• Agente molhante;
��������������������������
���������
����������������
�������
ser cumpridas.
42
2.2. Processamento padrão
2.2.3.1. Revelar
A película é mergulhada em revelador durante um tempo muito
preciso, indicado pelos fabricantes da película e do revelador. Nesta
fase, a imagem latente constituída pelos sais de prata expostos so-
fre um processo de redução a prata metálica. O revelador actua em
meio alcalino de pH entre 9 e 12, com temperaturas compreendidas
entre os 20ºC e 24ºC conforme a película e o revelador em uso. Em
cada meio minuto ou em todos os minutos, o sistema deve ser agita-
do (Fig.35) para renovar a química em contacto com a película.
•35•
Modo de agitação
Esta água deve ser usada à mesma temperatura que o revelador, evi-
tando-se choques térmicos de que podem resultar danos irreparáveis.
a) Agentes reveladores:
Componentes químicos que reduzem a prata metálica os sais da
imagem latente. Dividem-se em agentes de superfície e agentes de
acção profunda. Os agentes mais comuns são o metol (agente de
43
2.2. Processamento padrão
superfície) e a hidroquinona, revelador determinante do contraste
final da imagem. Este químico torna-se inerte a temperaturas in-
feriores a 18ºC – uma das razões para a enorme importância do
controle das temperaturas.
b) Acelerador ou alcali:
Componente químico alcalino. Mantém o pH e a actividade do
revelador. Os mais comuns são o bórax e o carbonato de sódio.
c) Antioxidante ou preservante:
Componente que evita a oxidação do composto. O mais frequen-
te é o sulfito de sódio.
2.2.3.3. Fixar
O fixador actua directamente sobre os sais de prata virgens, for-
44
2.2. Processamento padrão
mando com eles um composto solúvel em água. Não tem qualquer
acção directa sobre a prata metálica, em condições normais de uti-
lização.
2.2.3.4. Lavar
Submersão da película em água corrente ou periodicamente re-
novada, com temperaturas compreendidas entre 20ºC e 24ºC para
a remoção de toda a sujidade química e dos sais de prata residuais
não retirados pelo fixador.
45
2.3. Processamento alterado
O arquivo exige folhas que não risquem e dossiês (Fig.37) que
mantenham as películas isoladas da poeira, da humidade e de con-
tactos acidificantes.
•36•
Estufa de secagem
•37•
Dossiê de arquivo
2.3.1. Pushing
46
2.3. Processamento alterado
ção em relação ao tempo padrão. Como consequência, temos um
aumento de tamanho do grão de contraste. Na prática corrente, é
comum associar este incremento na revelação a uma subexposição
efectiva da película, marcando no fotómetro um valor mais elevado
do que a sua sensibilidade ISO.
•38•
Comparação de
processamento
padrão e puxado
– Película ISO 1000
e processamento
padrão
•39•
Comparação de
processamento
padrão e puxado
– IE 4000 e
processamento
puxado
47
2.4. Análise de resultados
2.3.2. Reducing
48
2.4. Análise de resultados
•40•
Comparação de
processamento
padrão e reduzido
– ISO 400 e
processamento
padrão
•41•
Comparação de
processamento
padrão e reduzido
– IE 200 e
processamento
reduzido
49
2.4. Análise de resultados
50
3. ampliação
fotográfica
Objectivo:
Conhecer e experimentar os procedimentos
básicos adequados para a ampliação de
negativos p/b.
51
3.2. Processos de impressão
Na zona seca:
Na zona húmida:
Na zona de acabamentos:
52
3.2. Processos de impressão
muitas outras aplicações, as quais são tratadas no volume dedicado
à Fotografia Digital nesta série de manuais.
•43•
Prensa ou prancha
de contacto
- Base;
- Coluna;
- Cabeça com sistema óptico para condensação de luz (Fig. 44);
- Porta-negativos;
- Sistema de focagem;
- Óptica;
- Gaveta para colocação de filtros de contraste;
- Filtro de segurança;
- Base;
- Coluna;
53
3.3. Fases do processo de ampliação
- Cabeça com sistema difusor (Fig. 45);
- Porta-negativos;
- Sistema de focagem;
- Óptica;
- Gaveta para colocação de filtros de contraste;
- Filtro de segurança;
•44• •45•
Ampliador Ampliador de luz
de condensador difusa
a) Quanto à estrutura
- Papel RC
Papel com protecção resinosa vulgarmente conhecido como RC
(Resin Coated) ou papel de plástico.
54
3.3. Fases do processo de ampliação
termédia de endurecedor designada por barita.
- Revelador;
- Banho de paragem;
- Fixador;
- Acelerador de lavagem;
55
3.3. Fases do processo de ampliação
- Elevação da cabeça do ampliador em função da escala de am-
pliação desejada (Fig. 46);
- Ajuste do marginador para o formato do papel e margens desejadas
- Ajuste do foco, com o diafragma todo aberto;
- Ajuste do diafragma para o n.º f de trabalho - 2 a 3 stops fecha-
dos sobre o f/ máximo;
- Opção de contraste - grau do papel fotográfico (filtro);
- Testes de tempo para impressão (Fig. 47);
- Processamento dos testes de tempo:
- Decisão do tempo correcto de impressão;
- Estudo das manipulações necessárias - por protecção ou queima
(Fig. 46);
- Prova final (Fig. 48);
•46•
Equipamento para
ampliação
• Manipulação
• Manipulação por protecção
por queima
�
�
�
�
�
�
�
• Ampliador
a) Revelação
O papel é mergulhado em revelador; a imagem latente constituída
técnicas Fotográficas
Tempo de revelação:
Papel RC - 45 a 90 segundos
Papel FB - 2 ½ a 3 ½ minutos
56
3.3. Fases do processo de ampliação
a) b)
•47•
Testes de
impressão:
a) muito claro
b) muito escuro
•48•
Prova final
b) Banho de paragem
A sua é função provocar a redução instantânea do pH do revela-
dor terminando a sua acção. Protege, também, o banho de fixação
evitando misturas directas com o revelador.
57
3.3. Fases do processo de ampliação
regular durante o tempo de acção, variando entre os 30 segundos e
o minuto, quer em RC como em FB.
c) Fixação
O fixador actua directamente sobre os sais de prata do papel,
formando com eles um composto solúvel em água. Em condições
normais de utilização, não tem qualquer acção directa sobre a prata
já revelada.
Papel RC - 5 minutos
Papel FB - 10 a 15 minutos
d) Lavagem
O papel é mergulhado em água corrente ou renovável a uma
temperatura de aproximadamente 20ºC; remove-se toda a sujidade
química e os sais de prata residuais não retirados pelo fixador.
RC - 5 minutos
FB - dependendo da espessura do papel:
30 minutos se o papel for fino
1 hora se o papel for cartonado
2 horas se o papel for cartonado - duplo
e) Acelerador de lavagem
Este banho, embora facultativo, é importante para encurtar o
tempo de lavagem.
58
3.3. Fases do processo de ampliação
f) Secagem
• Secagem de papel RC:
Podem-se utilizar secadeiras rotativas ou secadeiras de gaveta
(Fig. 49).
• Secagem de papel FB
Dadas as características especiais de utilização do papel FB, a
sua secagem deve fazer-se em gavetas de rede apropriadas (Fig. 50)
e à temperatura ambiente, em local seco e isento de poeiras.
g) Acabamento e montagem
• Acabamento de papel RC
O papel RC não exige cuidados especiais.
• Acabamento de papel FB
•49•
Secadeira de gaveta,
para papel RC
•50•
Estrutura de
prateleiras com
rede, para papel FB
59
3.3. Fases do processo de ampliação
O papel FB exige cuidados especiais. O tratamento em selénio,
por exemplo, garante à ampliação uma maior duração e resistência.
Este tipo de papel só deve ser montado em suportes apropriados,
isentos de acidez e sem pontos de colagem.
h) Retoque
Quando necessário, é possível o retoque manual das fotografias.
É um trabalho delicado que exige tintas especiais de prata e pincéis
apropriados.
técnicas Fotográficas
60
exercícios finais
Trabalhos práticos
Trabalho nº 1
A - Fotometria
Escolha um assunto e faça a sua medição fotométrica regulando
a escala de diafragmas com a escala de tempos de exposições, para
obter:
a) Fotometria bem calculada
b) Com +1 stop, +2 stops e +3 stops (sobreexposição)
c) Com -1 stop, -2 stops e -3 stops (subexposição)
B - Profundidade de Campo
Escolha um assunto com 3 planos. O primeiro a +/ – 0,80m, o
segundo a +/ – 1,50m, o terceiro em infinito. Foque no primeiro
plano.
a) Utilize f/ muito aberto
b) Utilize f/ médio
c) Utilize f/ muito fechado
d) Utilize f/ muito fechado e mude o foco para infinito
e) Utilize f/ muito fechado e mude o foco para o plano hiperfocal
D - Panning/Travelling
a) Tempo de exposição médio/lento com acompanhamento pa-
norâmico do assunto
b) Tempo de exposição médio/lento com acompanhamento pa-
ralelo do assunto
61
Exercícios finais
E - Fotografia de arquitectura em ambiente nocturno sob ilumi-
nação fraca
a) Exposição indicada pelo fotómetro de modo a obter muita
profundidade de campo
b) Idem com correcção da falha de reciprocidade: +½ stop
c) Idem com correcção da falha de reciprocidade: +1 stop
d) Idem com correcção da falha de reciprocidade: +2 stops
F - Avaliação
Complemente cada ficha técnica com a avaliação dos resultados
obtidos.
Trabalho nº 2
Trabalho nº 3
Trabalho nº 4
62
Exercícios finais
Em película reversível (diapositivo) ISO 100 ou suporte digital
Organize um trabalho fotográfico para aplicação das técnicas de
flash como fonte de luz principal. Com o auxílio de duas pessoas
(primeiro e segundo plano), coloque o primeiro plano a cerca de 1,5
m e o segundo plano a cerca de 4 m. Execute as seguintes fotogra-
fias, nas condições descritas:
a) Luz calculada para o primeiro plano, foco no primeiro plano,
flash em M 1/1
b) Luz calculada para o segundo plano, foco no segundo plano,
flash em M 1/1
c) Luz rebatida sem correcção fotométrica e foco no primeiro
plano, flash em M 1/1.
d) Luz rebatida com correcção fotométrica de + 1 stop e foco no
primeiro plano, flash em M 1/1
e) Luz rebatida com correcção fotométrica de + 2 stops e flash
em M 1/1
f) Luz rebatida com correcção fotométrica de + 3 stops e flash
em M 1/1
g) Luz rebatida, flash em A ou TTL
h) Luz rebatida, flash em A ou TTL, com correcção de + 1 stop
i) Luz rebatida, flash em A ou TTL, com correcção de + 2 stop
j) Luz calculada para o primeiro plano, foco no primeiro plano,
flash em M e profundidade de campo máxima
k) Luz calculada para o primeiro plano, foco no primeiro plano,
flash em M e profundidade de campo mínima
3.4. Teste
63
Exercícios finais
c) 1/1000s
d) 1/125s
5 - O que entende por plano hiperfocal.
6 - Defina profundidade de campo.
7 - A profundidade de campo é consequência do:
a) Numero f/
b) Numero f/ e distância ao assunto
c) Numero f/, distância ao assunto e distância focal utilizada
8 - No processamento químico das emulsões negativas p/b, des-
creva sinteticamente, a função do revelador sobre os sais de prata
expostos à luz e não expostos à luz.
9 - No processamento químico das emulsões negativas p/b, des-
creva sinteticamente, a função do fixador sobre os sais de prata ex-
postos à luz e revelados, e os não expostos à luz.
10 - Nos banhos de revelação de papel ou de película, justifique
as razões porque não se devem utilizar temperaturas inferiores a
18º C.
11 - Num teste de ampliação positiva sobre papel p/b, obteve um
resultado caracterizado por um tempo de aparecimento da imagem
excessivamente rápido, com excessiva densidade tanto nas zonas de
sombra como nas altas luzes. Na prova final deverá optar por:
a) Reduzir o tempo de revelação
b) Anteceder a revelação com uma pré-molhagem
c) Diminuir o tempo de impressão, mantendo o diafragma e o
tempo de revelação
12 - Sabendo que a maioria dos reveladores tem como agentes
de revelação o metol e a hidroquinona, sublinhe o nome daquele
que determina o contraste final do assunto.
13 - Quando opta pela técnica de “reduzir” um filme, na prática
está a:
a) Pretender menos contraste e grão mais fino
b) Pretender mais contraste e grão mais acentuado
14 - Quando opta pela técnica de “puxar” um filme, na prática
está a:
técnicas Fotográficas
64
Exercícios finais
traste, para obter um negativo melhorado, deverá optar pela técnica
de
a) “Puxar”
b) “Reduzir”
65
Exercícios finais
Correcção do teste
66
Glossário
Acumulador usado como acelerador de reveladores.
Elemento que armazena e posteriormente liberta Calibração
um impulso eléctrico. Processo de conjugar o comportamento ou
Acutância características de um dispositivo com determinado
Medida física de nitidez de uma imagem. padrão.
Alcali Calote integradora
Componente químico básico, cujo pH é superior a Semiesfera opalina que se coloca nos fotómetros
7. manuais para integrar todas as luzes que incidem
no assunto.
Almofada
Na gíria fotográfica refere a aberração óptica que Câmara de grande formato
projecta linhas paralelas como linhas curvas – mais Câmara em que os elementos de incorporação da
próximas no centro e mais afastadas no topo da óptica e do material fotossensível são movíveis em
imagem. relação ao eixo óptico. Em inglês, view-camera.
Altas luzes Câmara de visor por reflexão
Na gíria fotográfica designa as zonas mais Câmara em que o feixe luminoso que atravessa a
luminosas de um assunto. objectiva para formar imagem, se torna visível no
visor após ser desviada por um espelho inclinado a
Ângulo de cobertura 45º, rebatível e situado no interior do seu corpo.
Ângulo formado pelas linhas que ligam o ponto
nodal posterior da óptica com os dois pontos Câmara escura
extremos do círculo de nitidez do assunto; ângulo Espaço de trabalho adaptado ao processamento
máximo sobre o qual a lente ainda é capaz de químico de materiais fotossensíveis. Laboratório
formar uma imagem de qualidade aceitável. fotográfico.
Autofocagem Câmara esténopeica
Sistema auxiliar de focagem por emissão de sinal Câmara fotográfica sem meio óptico.
infravermelho. Câmara Reflex ou SLR
Axial Ver Câmara de visor por reflexão.
O que está no eixo. Camera obscura
Back Termo latino para designar quarto escuro. Com
Dispositivo de suporte, de modo geral amovível, um pequeno orifício num dos lados, os objectos
para material fotossensível. Que possibilita a que estejam situados no exterior projectam sobre
utilização, na mesma câmara, de diferentes tipos a parede oposta ao orifício, uma imagem real e
de formatos e suportes sensíveis à luz. invertida.
Barril Candela (Cd)
Na gíria fotográfica refere a aberração óptica que Unidade de intensidade de luz.
projecta linhas paralelas como curvas – próximas
Carbonato de sódio
nos topos da imagem e afastadas no centro.
Componente químico alcalino usado como
Base acelerador de reveladores.
Componente químico com pH superior a 7. Cartão cinzento (forma portuguesa do Kodak
Bórax neutral test card)
Componente químico alcalino de fraca potência, Reflecte 18% da luz recebida, nas três cores RGB
67
Glossário utilizar tinta preta pura em separado – a “chave”
(K).
Coma (de cometa)
Aberração óptica.
Condensador
– densidade 0,75. Na face oposta é “branco” com Ver Acumulador.
0,05 de densidade neutra (2 ¼ stops de diferença).
Do lado cinzento é uma importante referência Compensação de exposição
fotométrica (zona V no Sistema de Zonas); do Correcção para evitar subexposições. 1) Em
lado branco é um bom elemento para o ajuste macrofotografia, aplicando a fórmula f´/ =
electrónico dos equilíbrios cromáticos. A maioria f/ (M+1) em que f´/ = diafragma a usar; f/ =
dos fotómetros está calibrada para uma reprodução diafragma indicado pelo fotómetro de mão; M =
fotográfica de 0,75 de densidade. magnificação; P = diâmetro do diafragma medido
pela face posterior da óptica: diâmetro do mesmo
CCD (Charges Coupled Device) diafragma medido pela face anterior da óptica.
Dispositivo para acoplamento de cargas. Inventado 2) Utilizando filtros na óptica, para compensar
nos anos 60 nos laboratórios Bell, foi concebido a luz subtraída – consultar tabelas ou aceitar a
como um tipo de circuito de memória para resposta fotométrica TTL. A compensação tempo
computadores. Devido à sensibilidade à luz das de obturação / diafragma nas tabelas indicativas
células que o compõem (silício), este dispositivo, pode ser expressa de três maneiras. Em stops,
semicondutor, pode ser usado como elemento exemplo: +1 ½, expor mais 1,5 stop; Idem em EV;
fotossensível num aparelho de captação de ou por factores, multiplicando o factor pelo tempo
imagens digital. É, basicamente, uma matriz de de obturação. Exemplo: 1/8s – f/11 com factor 4 =
células fotoeléctricas capazes de armazenar uma 1/2s – f/11.
carga eléctrica proporcional à luz captada. Cada
Congelamento
célula, ou photosite, é responsável pela criação de
Na gíria fotográfica significa que o registo de um
um pixel. Como o CCD apenas regista quantidade
assunto em movimento ficou estático.
de luz, tem de estar associado a um conjunto de
filtros vermelho, verde e azul para captar cor. Contraste
Associado à cor e ao brilho de uma imagem, reflecte
Centro de uma lente
a diferença entre extremos. Quanto maior for a
Ponto de convergência do eixo óptico com o eixo
diferença entre tonalidades maior é o contraste.
meridional.
Em imagens monocromáticas refere-se à diferença
CMOS (Complementary Metal Oxide entre a tonalidade mais escura e a mais clara. Em
Semiconductor) imagens a cores, as cores complementares são as
Semicondutor complementar de óxido metálico com que produzem maior contraste.
células sensíveis à luz, utilizado como elemento
Cor
fotossensível em máquinas fotográficas digitais.
Qualidade da percepção visual caracterizada pelo
Dispositivo semicondutor que utiliza dois circuitos
tom, saturação e luminosidade.
de polaridades opostas. Consome pouca energia e
é mais barato de produzir que o CCD. Corpo da objectiva
Estrutura onde estão colocados os diversos
CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Key, em Português: elementos da objectiva.
ciã, magenta, amarelo e “chave”, que é o preto)
técnicas Fotográficas
68
Glossário Escala de cinzentos
Número de tonalidades, entre o preto e o branco,
que pode ser registado ou reproduzido por
um sistema. Problemas à reprodução da cor
fotográfica.
nível de obstrução à luz dos materiais fotossensíveis Espectro visível
analógicos. (2) Número de pixels por unidade de A luz. A parte visível, com comprimentos de
área, produzidos por um processo de impressão. onda entre os 400 nm e 700 nm, do espectro
electromagnético.
Densitometria
Estudo científico dos materiais fotossensíveis EV (Exposure Value)
através da análise da sua densidade após Valor de exposição em Português. É a escala de
processamento. números onde cada um representa uma série fixa
de relações tempo de obturação/diafragma, com
Densitómetro exposição igual. Progressão geométrica de razão
Instrumento para medir as densidades de uma 2, com a expressão logarítmica EV = Log2 (f 2 / T)
imagem. em que f = diafragma e T = tempo de obturação.
Difusor de luz A progressão de 1 valor EV na escala representa
Acessório de iluminação opalino para desorganizar, a duplicação da exposição; a subtracção de 1
por dispersão, a luz que o atravessa. Suaviza a valor EV representa a redução da exposição para
iluminação original. metade. A numeração EV é, por isso, também
utilizada como diferencial de stops. Por exemplo:
Digital a compensação de filtro em +1 EV ou em +1
Qualificativo que indica a utilização de dados stop refere, em ambas as expressões, o mesmo
representados de um modo numérico, em oposição ajustamento.
ao analógico.
Exposição da câmara
Distância focal Quantidade de luz que chega ao elemento
Distância entre a objectiva (ponto nodal posterior) e fotossensível por unidade de tempo. É determinada
o plano de imagem nítida, com o foco em infinito. pela abertura do diafragma, pelo tempo de
Divergir obturação e pelas luminâncias do assunto.
O que acontece a um raio de luz que atravesse Exposição encadeada
uma lente negativa fora do eixo óptico. Captação de várias versões da mesma imagem,
com relações de exposição diferentes.
Ecrã de cristais líquidos
(forma portuguesa de Liquid Cristal Display, ou Exposímetro
LCD) Monitor ou painel de informações alimentado Instrumento para indicação de exposições – tempo
electronicamente. Mostra uma representação de obturação / diafragma – a aplicar nas câmaras
visual temporária de dados digitais. fotográficas. Fazem leituras de luz incidente e
reflectida.
Eixo óptico
Linha imaginária perpendicular ao plano óptico que Fantasma
passa pelo centro de uma lente. Um raio de luz Na gíria fotográfica significa que o registo de um
coincidente com o eixo óptico não sofre refracção. assunto em movimento ficou muito arrastado.
69
Glossário Gradiente médio
Medida de contraste que relaciona as
luminosidades do assunto com as luminosidades
do material fotossensível. Mede-se a partir da
tangente do ângulo constituído pela junção dos
utilizados para remover ou filtrar dados pontos mais significativos da curva e o eixo das
Filtro de densidade neutra luminosidades.
Filtro sem cor que reduz a quantidade de luz Grande-angular
transmitida. Objectiva com ângulo de cobertura mais aberto que
Flare a objectiva normal e distância focal mais curta.
Ver Luz parasita. Grão
Aglomerados de prata metálica que estruturam a
Flash
imagem fotográfica analógica. Quanto menor for o
Termo inglês para designar equipamento de
grão, maior o detalhe da imagem.
iluminação que se caracteriza por emitir, quando
accionado, uma luz instantânea semelhante a um Grayscale
relâmpago. Ver Escala de cinzentos.
Flashmeter Halo
Termo inglês para designar aparelho de medida Anéis de prata revelada, produzidos por reflexão nos
para iluminação de relâmpago (flash). suportes fotográficos analógicos, quando a emulsão
Fotodíodo é atingida por pontos muito enérgicos de luz.
Dispositivo semicondutor que responde muito Halogenetos de prata
rapidamente e de modo proporcional à intensidade Compostos de prata e sais alcalinos, substâncias
da luz que sobre ele incide. químicas halogéneas, como o bromo, o cloro e o
Fotograma iodo. Sensíveis à luz.
Imagem que se obtém colocando um objecto entre Hidroquinona
um elemento fotossensível e uma fonte de luz. Componente químico de acção redutora
Cada imagem duma série, em filme. incorporado em reveladores.
Fotómetro Imagem latente
Termo correntemente utilizado com o sentido de Alterações moleculares produzidas nos sais de
exposímetro. prata por acção da imagem projectada pela óptica.
Fotossensível Imagem só visível após processamento químico.
O que reage à luz. ISO (International Standards Organization)
Gama Organização das Nações Unidas responsável
Medida de contraste dos materiais fotossensíveis pelos sistemas de normalização internacional. Na
em que se relacionam as densidades obtidas com fotografia, define e quantifica a sensibilidade dos
as luminosidades que lhe dão origem. materiais fotossensíveis.
Gama cromática ou de cores LCD
Leque de cores e tonalidades que podem ser Ver Ecrã de Cristais Líquidos.
reproduzidos por um dispositivo ou sistema de Leitura fotométrica incidente
reprodução.
técnicas Fotográficas
70
Glossário Menisco
Lente com uma face côncava e outra convexa.
Metol
Componente químico de suave acção redutora,
incorporado em reveladores. Nome comercial do
Longitudinal produto parametilaminofenol.
O que se passa no sentido do eixo óptico.
Monocromático
Lúmen (Lm) Imagem constituída apenas por variações duma cor. As
Unidade de fluxo emitido por uma fonte luminosa. imagens a “Preto e Branco” são constituídas por uma
Luminância gama de cinzentos que pode ir do branco ao preto.
Quantidade de luz mensurável numa superfície. Nanómetro
Expressa-se Cd/m2. Brilho. Unidade de comprimento utilizada na medida da luz.
Luminosidade Corresponde à milionésima parte de um milímetro ou
Qualidade da percepção visual que varia com a bilionésima parte de um metro (10-9 m).
quantidade de luz que um determinado elemento n.º f/
transmite. O brilho de uma cor. Valor de diafragma. Cada abertura f/ é igual ao
Lux (Lx) valor do diâmetro efectivo do diafragma dividido
Medida de luz. Unidade de iluminação recebida por pela distância focal da objectiva.
um corpo.
Objectiva normal
Luz A que tem uma distância focal semelhante à
Energia que constitui a parte visível do espectro diagonal do formato do suporte fotossensível.
electromagnético e cujas radiações estão compreendidas Objectiva zoom
entre 400nm e 700nm de comprimento de onda. Objectiva com distância focal variável entre dois
Luz ambiente parâmetros F-max e F-min, sem perder os ajustes
Designação genérica que abrange a iluminação de de focagem (ver Zoom).
um assunto e que não é produzida pelo fotógrafo. Opacidade
Luz artificial Relação entre a luz que incide na superfície dum
Expressão genérica para qualquer fonte de material e a luz transmitida através dele.
iluminação produzida pelo ser humano. Panning
Luz branca Termo inglês. Na gíria fotográfica designa o
Iluminação que contém igual percentagem de R acompanhamento panorâmico de um assunto.
(Red), G (Green) e B (Blue). Papel multigraduado
Luz parasita Papel fotográfico p/b que pode alterar o contraste
Luz introduzida no interior da câmara através do por variação de cor na luz do ampliador. Os termos
meio óptico, sem pertencer à imagem. multigraduado, policontrastado ou poligraduado,
têm o mesmo significado.
Magnificação
Relação de escala linear entre imagem e objecto. Paralaxe
Diferença de enquadramento entre a imagem registada
Meio ácido pelo meio óptico e a que é vista através do visor.
Ambiente químico com pH inferior a 7.
Pára-sol
Meio alcalino Acessório que se aplica nas objectivas para evitar
Ambiente químico com pH superior a 7. entradas de luz parasita.
Meios-tons Película
Gradação contínua de densidades entre o preto e Suporte em poliéster sobre o qual é colocada a
o branco. emulsão fotográfica.
71
Glossário Refracção da luz
Desvio sofrido pela luz quando se altera a
densidade do meio de propagação.
RGB (Red, Green, Blue)
pH As três cores primárias aditivas: vermelho, verde
Valor de medida do teor de alcalinidade ou acidez. e azul.
Pinhole camera Sensitometria
Termo inglês (Ver Câmara esténopeica). Estudo científico dos materiais fotossensíveis por
avaliação da curva característica.
Poder de cobertura
Círculo nítido de imagem que uma objectiva SLR (Single Lens Reflex)
produz. Tem de exceder a diagonal do formato da Ver Câmara de visor por reflexão.
área fotossensível. Sombra
Poder de resolução Na gíria fotográfica designa as zonas menos
Capacidade de diferenciar pormenores. luminosas de um assunto.
72
Bibliografia
Encyclopedia of Photography, Focal Press, 1969
Kodak black and white darkroom dataguide, Refª R20, AMphoto, 1998
Kodak black and white darkroom techniques, Refª Kodak KW15, Amphoto,
1998
GRAVES, C. - The zone system for 35mm photographers, Focal Press, 1982
ROGER, Hicks - Sucessful black & white photography, David & Charles, 1988
WHITE, Minor; ZAKIA, Richard - The new zone system manual, Focal Press,
1990
73
técnicas Fotográficas
74
Sítios na Internet
Tenha em consideração que os endereços na Internet mudam frequentemente e
os sítios aparecem e desaparecem com regularidade. Motores de busca como o
Google (www.google.com), ou directórios como o PhotoLinks (www.photolinks.
com), servem para localizar endereços de que não haja certezas de existência
ou sobre os quais se tenha informação incompleta.
Sugestões de sítios que podem servir de referência:
História da fotografia
A History of Photography - www.rleggat.com/photohistory/
European Society for the History of Photography - www.donau-uni.ac.at/eshph
Técnicas fotográficas
About photography - http://photography.about.com
British journal of Photography - www.bjphoto.co.uk
Silver Light - www.silverlight.co.uk
Técnicas de Laboratório a Preto e Branco - http://get.to/salprata
Fotojornalismo
Fotojornalismo.com - www.fotojornalismo.com
Instituto Gutenberg - www.igutenberg.org
The Digital Journalist - www.digitaljournalist.org
Outros
Agfa - www.agfa.com
Canon - www.canon.com
Epson - www.epson.com
E-zine sobre fotografia - http://www.ephotozine.com/
Fujifilm - www.fujifilm.com
Foveon - www.foveon.com
Hasselblad - www.hasselblad.com
Kodak - www.kodak.com
Linotype - www.linocolor.com
Minolta - http://konicaminolta.com
Nikon - www.nikon.com
Polaroid - www.polaroid.com
Samsung - www.samsung.com
The Royal Photographic Society - www.rps.org
75
técnicas Fotográficas
76
Índice de figuras
1. CÂMARAS FOTOGRÁFICAS 11
Figura •1• 11
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Figura •2• 13
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Figura •18• 25
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Figuras •24•;•25•
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29
Figura •28• 32
Figura •29• 33
77
Índice de figuras
2. PROCESSAMENTO QUÍMICO
DE PELÍCULA PRETO
E branco (p/b) 37
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Figura •30• 38
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Figura •33• 41
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Figura •34• 42
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�������
Figura •35• 43
3. ampliação fotográfica 51
Figura •42• 51
Figura •43• 53
Figura •46• 56
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57
78
Índice remissivo
A Estufa, 41, 46
Ampliação, 51,52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 62, 64 Estufa de Secagem, 46
Ampliador, 52, 53, 54, 55, 56, 71 EV, 68, 69
Antiacelerador, 44 Exposição, 14, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 30, 34, 38,
Antioxidante, 44 40, 42, 44, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 65, 68, 69,
Antivéu, 44, 65 Exposímetro, 69, 70
Arrasto, 30, 32
Autofocagem, 13, 67 F
f/, 15, 19, 22, 26, 27, 28, 30, 33, 35, 56, 61, 63, 64,
B 66, 68, 71
Back, 16,17, 67 Falha de reciprocidade, 62
Básico, 24, 51, 67 Fantasma, 30, 32, 61, 69
Bórax, 44, 65, 67 FB, 52, 54, 55, 56, 57, 58, 59
Brilho, 68, 70, 71 Filtro, 53, 54, 56, 68, 69, 70
Filtro de segurança, 53, 54
C Fixador, 42, 44, 45, 55, 58, 64, 66
Câmara, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, Flash, 9, 30, 33, 34, 35, 36, 62, 63, 65, 66, 70, 72
24, 28, 29, 30, 31, 32, 33 ,34 , 35, 36, 42, 48, 50, Focagem, 13, 14, 52, 53, 67, 71
51, 52, 61, 63, 65, 66, 67, 70, 71, 72 Foco, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 56, 61, 63, 69, 72
Câmara escura, 12, 51, 52, 67 Forquilha de profundidade de Campo, 28, 29
Câmara esténopeica, 67, 72 Fotograma, 16, 70
Câmara fotográfica, 9, 11, 12, 13, 15, 20, 28, 34, Fotometria, 9, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 35, 61,
35, 61, 63, 67 Fotómetro, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 33, 47, 48, 62,
Câmara reflex, 67 65, 67, 68, 70
Camera obscura, 11, 12, 67 Fotómetro manual, 65
Círculo de confusão, 25 Fotossensível, 13, 14, 15, 18, 21, 24, 25, 29, 30,
Condensador, 53, 54, 68 34, 37, 39, 67, 68, 69, 70, 71, 72
Congelamento, 30, 31, 32, 68 Função A, 35
Contacto, 43, 46, 52, 53, 62 Função M, 35
Contraste, 22, 24, 25, 39, 40, 44, 47, 48, 53, 54, Função TTL, 35
55, 56, 64, 65, 66, 68, 70, 71
Corpo, 9, 14, 15, 20, 29, 34, 35, 36, 67, 68, 70, 71 G
Cortina, 14, 27, 29, 30 Grande formato, 17, 67
Cromático, 68, 71 Grão, 39, 40, 44, 47, 48, 64, 65, 66, 70
D H
Densidade, 38, 44, 48, 64, 68, 69, 70, 71, 72 Hidroquinona, 44, 64, 66, 70
Densitometria, 38, 69 Hiperfocal, 28, 29, 61, 64
Diafragma, 9, 13, 14, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27,
28, 33, 35, 36, 56, 61, 63, 64, 65, 66, 68, 69, 71 I
Difusor, 53, 69 IE, 46, 47, 48, 49, 62
Digital, 9, 15, 37, 52, 63, 68, 69 Impressão, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 62, 64, 68, 69,
Duro, 48, 55 ISO, 15, 16, 18, 19, 21, 35, 38, 40, 46, 47, 48, 49,
62, 63, 65, 70
E
Enquadramento, 14, 15, 20, 71 L
Escala, 18, 19, 22, 33, 38, 55, 61, 69, 70, 71 LCD, 14, 69, 70
Escala de Cinzentos, 69, 70 Leitura fotométrica, 70
79
Índice remissivo R
RC, 52, 54, 55, 56, 56, 57, 58, 59
Reciprocidade, 32, 33, 34, 62
Reducing, 48, 72
Reduzir, 19, 44, 48, 64, 65, 69, 72
Leitura matricial, 20, 21 Resolução, 39, 48, 72
Leitura pontual, 20, 21 Restringente, 44
Leitura central, 20, 21 Revelador, 39, 40, 42, 43, 44, 47, 48, 55, 56, 57,
Lente, 12, 13, 15, 67, 68, 69, 71 64, 65, 66, 67, 70, 71
Leonardo da Vinci, 11, 12
Lupa, 52 S
Luz, 9, 11, 13, 14, 19, 20, 22, 23, 24, 29, 33, 34, Secagem, 41, 45, 46, 52, 54, 58, 59
35, 36, 37, 39, 41, 42, 43, 44, 48, 51, 52, 53, 54, Sensibilidade, 18, 19, 34, 38, 39, 40, 47, 48, 68, 70
63, 64, 65, 67, 68, 69, 70, 71, 72 Sensibilidade cromática, 39
Sensitometria, 38, 72
M Sensor de leitura, 21
Marginador, 52, 55 SLR, 14, 17, 67, 72
Médio formato, 16, 17 Sobreexposição, 22, 23, 48, 61
Metol, 43, 64, 71 Sombra, 22, 24, 39, 44, 48, 64, 72
Molhante, 42, 45 Stop, 19, 22, 24, 33, 47, 48, 56, 61, 62, 63, 68, 69
Suave, 48, 53, 55, 71, 72
N Subexposição, 22, 23, 47, 48, 61,
Nitidez, 24, 25, 28, 30, 66, 67, 72 Sulfito de Sódio, 44, 45
n.º f/, 71
Número guia, 35, 65 T
Telémetro, 14, 16, 72
O Tempo de obturação, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 28, 29,
Obturador, 13, 14, 19, 29, 30, 34, 65 30, 31, 32, 33, 34, 68, 69
Óptica, 9, 12, 25, 48, 52, 53, 54, 66, 67, 68, 72 Termómetro, 41, 52
TLR, 15, 17
P Travelling, 32, 33, 61, 72
Panning, 32, 33, 61, 63, 71
Papel, 12, 40, 52, 54, 55, 56, 58, 59, 64, 65, 66, 71 V
Papel fotográfico, 54, 55, 56, 62, 71 Véu, 44, 65, 72
Paragem, 42, 44, 55, 56, 57 View camera, 17
Película, 15, 16, 17, 18, 19, 34, 37, 38, 39, 40, 41, Visor, 14, 15, 16, 20, 28, 67, 71, 73
42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 55, 61, 62, 63,
64, 65, 71 Z
Pequeno formato, 16, 34 Zona húmida, 52
Pixel, 68, 69 Zona seca, 52
Poder de resolução, 39, 72
Potência, 35, 66, 67
Preservante, 44
Processamento, 15, 22, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43,
44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 55, 56, 62, 64, 68, 69,
70
Processamento padrão, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44,
técnicas Fotográficas
80