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Volume 2
Práticas de Ajuste
Volume 2
FORMAÇÃO PROFISSIONAL - NÍVEL 2 - PRÁTICAS DE AJUSTE - VOLUME 2
ÍNDICE GERAL
Secção Página
FICHA TÉCNICA
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Revisão Alexis Bedoya, Carlos Freire, Ivan Bié, António Lourenço Cuamba
Local Inhambane
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5 AVALIAÇÃO FORMATIVA 31
SECÇÃO 2.2
PREPARAR E APLICAR FERRAMENTAS MANUAIS PARA PRÁTICAS DE AJUSTE
3 AVALIAÇÃO FORMATIVA 46
1 INTRODUÇÃO À TRAÇAGEM 57
4 PRÁTICA DE PUNCIONAR 66
4.1 Selecção do punção 66
4.2 Puncionar 66
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA Nº 1 69
6 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 1 71
8 AVALIAÇÃO FORMATIVA Nº 2 77
9 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 2 79
10 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 3 80
1 OPERAÇÕES DE CORTE 85
1.1 Introdução à operação de corte 82
1.2 Selecção de instrumentos e materiais para o corte 82
1.3 Serra manual 83
1.4 Máquinas de serrar 84
1.5 Torno de bancada 85
1.6 Operação de corte manual 85
1.7 Avaliação formativa nº 1 88
2 OPERAÇÕES DE LIMAGEM 90
2.1 Introdução à operação de limagem 90
2.2 Selecção de limas 90
2.3 Posição de trabalho para limar na bancada 92
2.4 Operação de limagem na bancada 94
2.5 Avaliação formativa nº 2 96
NOTAS
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador - Nível 2
Secção 2.1
NOTAS
Quanto aos acidentes de trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorrem
porque os trabalhadores se encontram mal preparados ou não utilizam meios adequados
para enfrentar certos riscos.
a) Acto inseguro – é o acto praticado pelo homem, em geral consciente do que está
fazendo, que está contra as normas de segurança.
Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a
incapacidade para o trabalho.
Em qualquer tipo de trabalho existe um certo perigo de acidente, por isso, a prevenção deve
abranger todos os trabalhadores e todos os lugares da oficina mecânica. No entanto, existe
um certo número de meios de trabalho que implicam um perigo mais frequente e sobre os
quais se deve prestar atenção para evitar o acidente.
a) Manejo de objectos:
O manejo de objectos ou cargas mais ou menos pesadas em más condições ou de
forma inadequada, constitui uma causa frequente de acidentes, tais como entorses,
pancadas, feridas nas mãos e nos pés etc. Estes acidentes produzem-se ao empilhar,
levantar, carregar ou descarregar objectos e resultam, muita das vezes, da falta de
instrução adequada de como se deve realizar o trabalho.
b) Queda de pessoas:
A queda de pessoas é outra das causas mais frequentes de acidentes. A sua
consequência é muitas vezes a produção de fracturas de diferentes membros do
corpo, não sendo raros os acidentes mortais por esta causa. A maior parte desses
acidentes podem evitar-se utilizando meios seguros quando se trabalha em altura e
mantendo os solos em bom estado.
c) Entaladelas:
O trabalho em máquinas causa frequentemente acidentes tais como feridas, cortes e
esmagamento. A frequência destes acidentes mostra claramente como se despreza o
perigo quando este existe em permanência no tipo de trabalho que se realiza.
d) Queda de objectos:
Exemplo:
Uma escada com piso escorregadio representa um sério risco de acidente. Esse risco
poderá ser eliminado com um piso antiderrapante.
b) Neutralização do risco - o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco.
Exemplo:
As partes móveis de uma máquina como polias, engrenagens, correias etc., devem ser
neutralizadas com anteparos de protecção, uma vez que essas peças das máquinas não
podem ser simplesmente eliminadas.
c) Sinalização do risco - é a medida que deve ser tomada quando não for possível
eliminar ou isolar o risco.
Exemplo:
Máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência; locais
onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.
São chamadas de agentes mecânicos as condições de insegurança que podem existir nos
locais de trabalho, capazes de provocar lesões a integridade física do trabalhador. Em
algumas literaturas são encontrados também como “riscos de acidentes”.
As máquinas podem representar outros riscos ou perigos aos trabalhadores (ruído, calor,
vibração, radiação, etc.). As partes móveis que representam riscos mecânicos envolvem os
seguintes pontos:
➢ Outras partes móveis, que inclui todas as partes da máquina que movem enquanto a
máquina está trabalhando, tal como movimento de ida e volta, partes girantes,
movimentos transversais, etc.
PRIMEIRO SOCORRO
FERIMENTOS – FRACTURAS – HEMORRAGIAS
CONSULTE O MANUAL VOLUME 1
“ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 34-42
Os serviços de segurança devem ter autoridade para determinar o uso dos equipamentos de
protecção adequados, que os diversos riscos requerem, instruindo os trabalhadores. Os
equipamentos de protecção podem ser divididos em protecção colectiva e protecção
individual.
Um dos meios mais usados para classificar os equipamentos de protecção individual (EPI) é
agrupá-los segundo as partes do corpo que se destinam a proteger.
No interior e exterior das instalações das empresas, devem existir formas de aviso e
informação rápida, que possam auxiliar os elementos da empresa a actuar em
conformidade com os procedimentos de segurança.
➢ Sinalização de perigo.
➢ Sinalização de proibição.
➢ Sinalização de obrigação.
➢ Sinalização de incêndio.
➢ Sinalização de emergência.
Nas páginas a seguir seleccionamos alguns sinais dos grupos acima mencionados, que
tem relevância para ser colocados nas oficinas das aulas práticas nas escolas técnicas e
centros de formação profissional.
Perigo – Em Geral
Perigo – Não Especificado
Substâncias inflamáveis
Perigo de electrocussão
Proibição de fumar
Colocação: Armazéns e
ferramentarias.
Colocação: Armazéns e
ferramentarias.
Oficinas de automóveis e de
electricidade.
Colocação: Oficinas de
aprendizagem.
Todas as oficinas.
Todas as oficinas.
Todas as oficinas.
Extintor
Primeiro Socorro
Chuveiro de Emergência
Maca
Saída de Emergência
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA
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3. Indique três actos inseguros que um técnico de manutenção de tornos pode efectuar.
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a) Para a cabeça:
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Argumente:
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NOTAS
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador - Nível 2
Secção 2.2
NOTAS
O posto de trabalho deve ser um local que fornece as condições primárias para a
realização de uma determinada tarefa. O posto de trabalho pode ser fixo ou móvel.
O posto de trabalho fixo é montado num lugar fixo como por exemplo uma oficina e o
posto de trabalho móvel geralmente chamado de oficina móvel pode ser montando em
automóveis pesados ou em navios.
Legenda:
1. Parte fixa
2. Parte móvel
3. Eixo
4. Maxila móvel
5. Maxila fixa
6. Mola de aço em forma de lâmina
7. Fuso
8. Porca
9. Placa de fixação do torno
10. Espiga
O aperto das peças no torno deve fazer-se somente com a força manual e nunca golpeando
com um martelo ou outra ferramenta.
Se o aperto não é suficiente para prender a peça, é sinal de que esta, não está a ser presa de
forma adequada ou que o trabalho é demasiado duro para o torno.
A peça deve colocar-se de maneira que ocupe o centro dos mordentes, e não somente um
extremo.
Legenda:
1. Maxila fixa
2. Maxila móvel
3. Guia.
As chaves para apertar e desapertar parafusos e porcas, são designadas chaves de boca,
ou chave de boca-luneta. Estas chaves são ferramentas empregues para montar e
desmontar porcas e parafusos de cabeça hexagonal.
Há chaves para parafusos e porcas que são ajustáveis, designadas chaves francesas, que
podem adaptar-se a uma variedade de medidas.
Chaves de luneta são também chaves para apertar e desapertar parafusos e porcas. As chaves
luneta, cujas bocas são furos poligonais, são utilizadas para trabalhar em sítios de espaço
reduzido e quando é necessário aplicar grande força de aperto.
Existem outras chaves que são empregues em sítios em que, devido a falta de espaço, não é
possível manobrar com as outras chaves, designadas chaves de tubo. Nestas chaves, o esforço
aplica-se numa haste ou barra que se introduz nos furos de que dispõem.
As chaves que possibilitam determinar a força aplicada, para que não seja excedida a força
necessária para o aperto, denominam-se chaves dinamométricas.
b. Ao utilizar-se uma chave não se deve aumentar a força aplicada, nem golpear com
martelo, visto que as chaves são construídas para resistir ao esforço aplicado nelas com
a mão e, se é aplicado um esforço suplementar exagerado, podem empenar ou danificar
os mordentes.
1.4 Alicates
Os alicates são empregues para segurar peças, estirar cabos, arames ou cavilhas e
também para dobrar e cortar fios, cabos e arames.
Os alicates chamados universais são os mais empregues para fixar, pois, permitem que
as suas maxilas se adaptem a peças maiores ou menores. Alguns alicates têm uma zona
utilizada para cortar arames.
Os alicates não devem ser empregues para apertar ou desapertar parafusos e porcas,
visto que não foram concebidos para tal e, podem danificar a cabeça do parafuso.
Alicate universal
Alicate de corte
Alicate de pressão
2.1 Martelo
Os martelos empregam-se para aplicar por meio de pancadas, esforços superiores aos
que são possíveis por simples pressão manual. Utilizam-se para armar e desarmar peças
que se ajustam umas dentro das outras, para endireitar ou dobrar peças e para outras
aplicações.
O martelo deve segurar-se pela extremidade do cabo para que ao aplicar-se a pancada,
esta se dê com o centro da face.
Folhas de serra são cintas de aço temperado e os seus dentes, quando vistos de frente
são um pouco inclinados para um e outro lado da folha.
Esta inclinação para os lados é que se chama a trava da serra e que permite efectuar o
corte.
A folha de serra coloca-se no arco, fixando-a nos ganchos que tem, em cada extremo. O
gancho do extremo oposto ao punho tem um parafuso e uma porca de orelhas, que ao
enroscar estica a folha de serra.
2.3 Brocas
2.4 Machos
2.5 Tarraxas
As tarraxas têm diversas formas, sendo as mais correntes as de ajuste variável, que
graças a um corte longitudinal se fecham mais ou menos por meio de um parafuso de
pressão situado no porta-tarraxa.
A tarraxa tem a forma de uma porca e usam-se para abrir roscas exteriores. A rosca da
tarraxa é ranhurrada no sentido longitudinal para permitir a saída de aparas durante o
processo de abertura de roscas, sendo os filetes neste caso, as arestas formadas entre
as ranhuras e a superfície roscada. Vulgarmente denomina-se tarraxa ao conjunto
formado pela chave e pela tarraxa propriamente dita. Outro tipo mais aperfeiçoado de
tarraxas são as de gomos desmontáveis, formada por três peças separadas, que
permitem uma afinação fácil, o que representa uma vantagem em relação as tarraxas
de uma só peça.
2.6 Limas
Existem vários tipos de limas, quer quanto à sua forma, tamanho, rugosidade superficial
e o fim a que se destinam.
a) Quanto à forma: as limas podem ser planas ou paralelas (a, b), de meia cana (f),
redondas (e), quadradas (c), triangulares (d), rômbicas (g) e limas faca (h).
b) Quanto ao fim a que se destinam: as limas podem dividir-se em, bastardas, de segundo
corte e murças, consoante o tipo de trabalho a realizar.
Lima paralela
Lima meia-cana
Lima redonda
Lima quadrada
Lima triangular
3 AVALIAÇÃO FORMATIVA
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a) ------------------------------------------------------------------
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b) -----------------------------------------------------------------
--
c) --------------------------------------------------------------
1------------------------------------------------------------------------------
2------------------------------------------------------------------------------
3------------------------------------------------------------------------------
4------------------------------------------------------------------------------
5------------------------------------------------------------------------------
6------------------------------------------------------------------------------
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A folha de serra (2) coloca-se no arco (1) fixando-a nos ganchos que tem, em cada
extremo. O gancho do extremo oposto ao punho tem um parafuso e uma porca de
orelhas (3), que ao enroscar estica a folha de serra.
Legenda:
1. Arco
2. Folha de serra
3. Porca de orelhas.
As folhas de serra são cintas de aço temperado e os seus dentes, quando vistos de frente
são um pouco inclinados para um e outro lado da folha. Esta inclinação para os lados é
que se chama a trava da serra e que permite efectuar o corte.
A serra segura-se como se mostra na figura abaixa. Aplicando a parte cortante da serra
sobre a peça, dá-se-lhe um movimento de vaivém, fazendo pressão contra peça ao
avançar a serra e diminuindo a pressão ao retroceder.
A peça que se corta deve estar firmemente fixada ao torno e ao mover-se a serra, a folha
deve manter-se sempre no plano de corte.
Ao começar a corte deve-se procurar que estejam em contacto com a peça um pequeno
número de dentes da folha. Se começar apoiando a folha em toda a largura de corte, a
serra resvala lateralmente e desvia-se, sendo difícil fixar a posição de corte. Apoiando a
serra com uma ligeira inclinação e dando um golpe firme e curto para frente, a corte
inicia-se correctamente e com segurança.
A Lima é uma ferramenta manual consistente, de uma dura haste de aço especial
temperado, com ranhuras (rugosidade superficial), usada para desbastar outras peças,
sejam elas de metais mais moles, como o alumínio ou o latão, ou de outros materiais
como a madeira.
A operação de furar consiste em abrir orifícios cilíndricos nas peças maciças, utilizando
uma ferramenta chamada broca, que possui um ou dois gumes cortantes num extremo
e que se faz rodar enquanto se pressiona no material.
Os furos abertos nas peças por outras ferramentas cortantes, embora tenham uma
precisão suficiente para grande número de aplicações, não a têm para outros casos, nos
quais se requer um ajuste perfeito do furo com a peça, ou quando o furo deve ter uma
medida de grande precisão. Em tais casos recorre-se a operação de mandrilagem que
consiste em cortar pequenas quantidades de material com uma ferramenta de arestas
cortantes múltiplas denominada mandril.
Ao trabalhar peças de aço deve-se lubrificar o mandrilado com óleo de modo a facilitar
o processo de corte e evitar que a ferramenta possa aquecer e perder a capacidade de
trabalho por desgaste, e o tratamento de peças de bronze pode realizar-se sem
lubrificação.
As ferramentas utilizadas para efectuar o roscado são diversas. Para abertura de roscas
interiores empregam-se os machos de roscar e para as roscas exteriores utilizam-se as
tarraxas (caçonetes).
A abertura de rosca interna com macho efectua-se fixando a peça num torno de
bancada, procurando sempre que o eixo do furo fique verticalmente. As peças grandes
podem ser assentes num banco ou no solo, tendo-se o cuidado de imobiliza-las quando
necessário.
A entrada do macho no furo a roscar tem de ser perfeita, devendo-se alinhar o macho
em relação ao eixo do furo, já que de contrário corre-se o risco de danificar a rosca e o
macho. No princípio da operação deve exercer-se uma ligeira pressão para baixo
simultaneamente com a rotação do macho.
extremo seja preparado com uma forma ligeiramente cónica, para se obter uma rosca
perfeita. Uma vez preparada a peça, a operação imediata consiste em escolher a tarraxa
adequada, assegurando-se a sua compatibilidade com a rosca que se deseja fazer em
termos de diâmetro e passo. A lubrificação na abertura de roscas com tarraxas, deve ser
feita com lubrificantes que favoreçam o deslizamento das aparas.
Numa operação desse tipo, a escolha da ferramenta de impacto, como o martelo, tem
que ser adequada à espessura do material a ser dobrado. Além disso, para evitar
deformações, deve-se usar calços protectores para dobrar a peça.
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador – Nível 2
Secção 2.3
55
Manutenção Industrial - Formação Profissional INEFP – Manuais – Electricista Instalador
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL 2 – PRÁTICAS DE AJUSTE – VOLUME 2
NOTAS
1. INTRODUÇÃO À TRAÇAGEM
Por meio da traçagem são marcadas na peça ou chapa as linhas e os pontos que
delimitam, por exemplo, o formato final da peça. Com o auxílio da traçagem, são
transportados para a peça os desenhos dos planos e outros pontos ou linhas
importantes para o acabamento.
Deve ser realizada com muita precisão. Um erro cometido na traçagem como a
localização errada de um furo pode inutilizar completamente a peça.
2.1. Introdução
2.2. Graminho
Tipos de Graminho
O esquadro de ajustador consiste em uma barra de aço com cerca de uma polegada de
largura e ½ de espessura, ligada a uma lamina de aço de 1 ½ “ a 6” de comprimento. A
lâmina não é graduada.
2.4. Compassos
Este compasso serve para traçar no metal arcos e círculos, determinar perpendiculares e
paralelos. Além disso, é empregado para transportar distância e marcar divisões iguais:
O compasso de interiores serve para tomar medidas internas e verificar o paralelismo das
superfícies das concavidades.
Compassos com parafuso e mola: Esse tipo de compasso embora se torne mais exacto, o
raio de acção é menor.
Para que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle
do traçado.
Traçar rectas no plano é a operação por meio da qual são desenhadas, em um plano e
em pontos previamente determinados, rectas em diversas posições tendo como base
uma linha ou face de referência, utilizando diversos instrumentos.
Processo de execução:
Observações
6) Para traçar rectas ou linhas oblíquas, use a suta, que serve para verificar o ângulo
da linha oblíqua:
4. PRÁTICA DE PUNCIONAR
O punção de centrar tem a ponta mais obtusa que o de marcar. É usado com um
pesado martelo para produzir mossas profundas onde se pode colocar a ponta de uma
broca para iniciar um furo. Não se deve confundir o punção de marcar com o punção
de centrar que tem o ângulo da ponta de 90º a 120º graus.
4.2 Puncionar
3) Faça uma leve pressão com o punção sobre a peça, posicione o verticalmente e
bata o martelo com pequeno impacto.
2) Golpeie a cabeça do punção com o martelo. Como indicação prática, você deve
dar a primeira martelada com pouca força e de seguida verificar o resultado e
dar um segundo golpe para completar a marcação:
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA Nº 1
Coluna A Coluna B
5. punção e martelo
d) ( ) Para marcar
6. mesa de traçagem
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6 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 1
7.1 Introdução
Furar na furadeira ou no engenho de furar é uma operação pela qual se obtém furos
cilíndricos pela acção de rotação e avanço de uma broca, presa a uma máquina-
ferramenta chamada de furadeira.
Características:
➢ Potência do motor
➢ Número de rpm
➢ Capacidade
➢ Deslocamento máximo do eixo principal.
Acessórios:
➢ Mandril porta-brocas
➢ Jogo de buchas de redução
➢ Morsa
➢ Cunha para retirar mandril, brocas e buchas de redução.
Condições de uso:
Conservação:
Processo de execução:
1) Prenda a peça.
Observações:
➢ Para evitar perfurar a mesa da furadeira, coloque a peça sobre calços paralelos.
Se a furação for em chapas finas, coloque um pedaço de madeira entre a chapa e
a base de apoio da furadeira.
Observações:
3) Seleccione a rotação.
Observação:
Gire a porca reguladora até uma distância (H) do batente igual à profundidade de
penetração (P), mais a altura (a) do cone da broca.
Observação
➢ Quando o furo a ser executado é passante, essa distância (H) deve ter uma vez e
meia a altura “a” mais a espessura da peça para assegurar a saída da broca.
Observação
Observações
8 AVALIAÇÃO FORMATIVA Nº 2
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3. O que é mandril?
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Coluna A Coluna B
5. punção e martelo
d) ( ) Para marcar
6. broca, mandril, furadeira
9 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 2
10 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 3
1: Limagem de um bloco de ferro macio, para que fica com as medidas de:
Comprimento = 80 mm
Largura = 50 mm
Espessura = 10 mm
2: Acertar todos os ângulos de bloco a 90º
3: Gravar a identificação do aluno no espaço reservado
4: Corte a serrote e limagem do canto “A” a 45º
5: Corte vertical a serrote “B”
6: Limagem de redondo no canto “C”
7: Abertura de furo com broca “D”, e a seguir, limagem para quadrado.
8: Abertura de furo e a seguir abertura de rosca “E”.
NOTAS
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador – Nível 2
Secção 2.4
83
Manutenção Industrial - Formação Profissional INEFP – Manuais – Electricista Instalador
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL 2 - PRÁTICAS DE AJUSTE – VOLUME 2
NOTAS
1. OPERAÇÕES DE CORTE
A operação de serrar pode ser feita manualmente (Arco de serra) ou com o auxílio de
máquinas. Seja com arco, seja com máquinas, o item mais importante no corte é a
lâmina de serrar ou simplesmente serra. Por isso, o cuidado com a selecção das
lâminas de serra tanto para trabalhos manuais quanto com máquinas é essencial.
Para cortar ou serrar manualmente metais e/ou peças plásticas, usa-se um arco de
serra no qual se monta e se prende a lâmina ou folha de serra.
Os dentes da lâmina de corte são dirigidos em uma única direcção que corresponde
exactamente à direcção do trabalho (na figura a cima indicado por uma seta). Nenhum
corte é realizado no curso ou sentido de retorno.
Processo de execução
➢ Material de pouca espessura é preso por meio de peças auxiliares, tais como
calços de madeira e cantoneiras, a fim de evitar vibrações.
➢ Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao traço, guiando-a com o dedo polegar e
ligeiramente inclinada para a frente, a fim de evitar que os dentes se quebrem.
➢ Quando o corte é profundo e ultrapassa o limite do arco, a lâmina deve ser montada
na posição horizontal ao arco.
➢ A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço e não deve ser
excessiva. No retorno, a serra deve correr livremente sobre o material.
➢ A serra deve ser usada em todo o seu comprimento, e o movimento deve ser dado
apenas com os braços.
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Coluna A Coluna B
5. punção e martelo
d) ( ) Para marcar
6. Serra, arco
a) ( ) Corte.
b) ( ) Tensão da lâmina de serra.
c) ( ) Fixação da serra no arco.
d) ( ) Fixação da peça no torno.
e) ( ) Seleccione a lâmina de serra.
2 OPERAÇÕES DE LIMAGEM
Limar é desbastar ou dar acabamento com o auxílio de uma ferramenta chamada lima.
Essa operação é realizada para produzir um plano com um grau de exactidão
determinado por meio de réguas e dispositivos especiais de verificação.
Sempre que se realiza uma operação de corte qualquer, o resultado quase inevitável é
o aparecimento de rebarbas ou arestas salientes que precisam ser retiradas. A
limagem é um tipo de operação de corte que retira essa camada extra e indesejável de
material. Para isso, usa-se uma ferramenta chamada lima.
Existe ainda um grupo especial de limas pequenas, inteiras de aço, chamadas de limas-
agulha. Elas são usadas em trabalhos especiais como, por exemplo, para a limagem de furos
de pequeno diâmetro, construção de ranhuras e acabamento de cantos vivos e outras
superfícies de pequenas dimensões nas quais se requer rigorosa exactidão.
O comprimento total das limas-agulha varia entre 120 e 160 mm e o comprimento da parte
com picado pode ser de 40, 60 e 80 mm.
CLASSIFICAÇÃO DE LIMAS
Consulte página 45
A lima deve ser empunhada colocando-a como na figura. O operário normal trabalha
firmando o cabo com a mão direita e guiando a ponta da lima com o polegar e os
dedos indicador e médio da mão esquerda.
Antes de empunhá-la, certifique-se que o cabo esta bem colocado ou fixo para evitar
acidentes de trabalho.
Para realizar a operação é necessário seguir uma serie de passos que levam ao resultado
pretendido.
➢ Apoie a lima sobre a peça. Observando a posição dos pés, posicione o corpo de
forma a ficar equilibrado.
3) Inicie o limado, com movimento para a frente, fazendo pressão com a lima sobre
a peça. No retorno, a lima deve deslizar livremente sobre a superfície da peça. O
limado pode ser transversal ou oblíquo.
4) Lime por passes sucessivos, cobrindo toda a superfície a ser limada e usando
todo o comprimento da ferramenta.
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3. Como se chama a ferramenta para realizar a limagem e com que material ela é
fabricada?
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Roscar manualmente com machos é uma operação que consiste em abrir roscas
internas para a introdução de parafusos de diâmetros determinados. É feita com um
jogo de machos em furos previamente executados.
Macho é uma ferramenta para executar rocas internas, como porcas, etc. O macho
tem filetes internos e rasgos longitudinais, originando daí o aparecimento de arestas
cortantes e sulcos necessários á saída dos cavacos.
O trabalho manual com macho é feito por meio de um desandador de macho. Para
evitar quebra a ferramenta ela deve ser trabalhada girando-se ½ volta para a direita,
na direcção do corte e 1/4 de volta para esquerda, para retirada do cavaco.
A figura abaixo mostra a maneira de aprumar um macho, como também deve trabalhar no
início da operação de roscar e depois da partida.
Há vários tipos de machos quer para trabalhos manuais na bancada, quer para
operações nas máquinas:
Quando se cortam roscas em materiais que expõem o macho a muito desgaste, como
duralumínio, aço chromo-níquel, aço inoxidável, baquelite, etc., devem-se empregar
machos de aço rápido. Para abri roscas em material doce ou tenaz com tendência a
aderir, empregam-se machos de aço carbono, que devem ser de baixo teor de
carbono.
Para outras classes de materiais, a escolha entre machos de aço rápido e machos de
aço carbono é, com raras excepções, determinada pelas condições de trabalho,
devendo-se levar em conta o seguinte:
1) O aço rápido é mais quebradiço que o aço carbono e, por esta razão, os machos de
pequenas dimensões devem ser, se possível de aço carbono.
2) Os machos de aço rápido devem trabalhar a alta velocidade, umas três vezes a
mais que a recomendada para aço carbono, isto é factível devido á alta resistência
térmica do aço rápido, a baixa velocidade a capacidade de corte dos machos de aço
rápido é menor que a dos machos correspondente de aço carbono, ainda pode
ocorrer que trabalhando a pouca velocidade os machos de aço rápido destruam as
roscas já abertas no material.
2) Seleccione o macho.
4) Introduza o macho no furo, exercendo leve pressão e dando as voltas necessárias, até
que inicie o corte.
8) Termine a rosca com o terceiro macho, se houver, com movimento circular contínuo.
Em caso de furos não passantes, ao se aproximar do fim do furo, gire o macho com
mais cuidado a fim de evitar que ele se quebre.
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3. O que é desandador?
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Coluna A Coluna B
2. Realize a abertura de roscas nos quatro furos da peça metálica, em conformidade com
o desenho e as respectivas medidas.
4 AVALIAÇÃO SUMATIVA Nº 4
1: Limagem de um bloco de ferro macio, para que fica com as medidas de:
Comprimento = 80 mm
Largura = 50 mm
Espessura = 10 mm
2: Acertar todos os ângulos de bloco a 90º
3: Gravar a identificação do aluno no espaço reservado
4: Corte a serrote e limagem do canto “A” a 45º
5: Corte vertical a serrote “B”
6: Limagem de redondo no canto “C”
7: Abertura de furo com broca “D”, e a seguir, limagem para quadrado.
8: Abertura de furo e a seguir abertura de rosca “E”.
9: Abertura de roscas nos furos “D” e “E”.
NOTAS
80 | Manual do Formando – Módulo 2.4 – Executar trabalhos de práticas de ajuste de acordo com as instruções dadas