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DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NOVEMBRO 2013
1
SUMÁRIO
RESUMO 10
1 INTRODUÇÃO 11
1.1 Delineamentos do Problema 11
1.2 Objetivos deste Estudo 12
2 REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS 13
2.1 Eletricidade 13
2.1.1 Lei de Ohm 14
2.2 Choques elétricos 14
2.3 Consequências do choque elétrico 20
2.3.1 Tipos de choques elétricos 21
2.3.1.1 Choque estático 21
2.3.1.2 Choque dinâmico 21
2.4 Arcos Elétricos 23
2.5 Campos Eletromagnéticos 23
3. ACIDENTES 25
3.1.2 Riscos de queda 25
3.1.3 Riscos no transporte e com equipamentos 25
3.1.3.1 Veículos no trajeto para os locais de trabalho em campo 25
3.1.3.2 Veículos e equipamentos para elevação de cargas e cestas 25
aéreas
3.1.4 Riscos de ataques de insetos e animais 26
3.1.5 Riscos em ambientes fechados 26
3.1.6 Riscos ergonômicos 27
3.1.6.1 Biomecânicos 27
3.1.7 Organizacionais 27
3.1.8 Psicossociais 28
3.1.9 Ambientais 28
3.1.10 Riscos ocupacionais 28
3.2 Cenários gerais das condições de trabalho 30
3.3. Estatísticas 32
3.3.1 Impactos dos Acidentes 32
3.3.2 Evolução dos Acidentes 36
2
3.4. Acidentes típicos com energia elétrica 42
3.4.1. Acidentes de geração 42
3.4.2. Acidentes de distribuição 42
3.4.3. Acidentes de transmissão 42
4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 44
4.1 Equipamentos utilizados como EPI 44
4.1.1 Vestimenta com proteção ao fenômeno Arco-Elétrico 44
4.1.2 Proteção da cabeça 45
4.1.3 Capacete tipo aba frontal com viseira 45
4.1.4 Óculos de segurança para proteção (lente incolor) / Óculos de 46
segurança para proteção (lenta com tonalidade escura)
4.1.5 Luva isolante de borracha 46
4.1.6 Manga de proteção isolante de borracha 47
4.1.7 Calçado de proteção tipo condutivo 48
4.1.8 Vestimenta de proteção tipo condutiva: Utilizada para proteção do 48
empregado quando executa trabalhos ao potencial
5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC 49
5.1 Equipamentos utilizados como EPC 49
5.1.1 Cone de sinalização 49
5.1.2 Fita de sinalização 49
5.1.3 Grade metálica dobrável
5.1.4 Baqueta Isolante 50
5.1.5 Manta isolante e cobertura isolante 50
6 PRIMEIROS SOCORROS 51
6.1 – Atendimentos a Vítimas de Choque Elétrico 51
6.2.1 – Avaliação inicial por socorrista treinado 55
6.3 – Atendimentos a Lesões Traumáticas 54
6.3.1 Fratura 54
6.3.2 Entorse 54
6.3.3 Distensão 54
6.3.4 Luxação 55
6.4 – Atendimentos a Queimadura 55
6.4.1 - Tipos de queimaduras 55
6.4.2 - Queimaduras de 1º grau 55
3
6.4.3 - Queimaduras de 2º grau 56
6.4.4 - Queimaduras de 3º grau 56
6.5 – Atendimentos a Parada Cardiorrespiratória 57
6.5.1 Desobstrução das Vias Aéreas 57
6.5.2 Respiração Artificial (Boca a Boca) 58
6.5.3 Massagem Cardíaca 59
6.5.3.1 Verificação do Pulso 59
6.5.3.2 Compressão Torácica 59
6.5.3.3 Reanimação Cardiopulmonar (RCP) 60
7 NORMAS REGULAMENTADORAS 61
7.1 Normas Brasileiras NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa 61
Tensão
7.2 Normas regulamentadora – NR-10 “Segurança em instalações e 62
serviços em eletricidade”
8 MECANISMOS DE GESTÃO DE RISCOS ELÉTRICOS 65
8.1 Medidas de controle 65
8.2 Seguranças em projetos 66
8.3 Seguranças na construção, montagem, operação e manutenção. 67
8.4 Seguranças em instalações elétricas desenergizadas 68
8.5 Seguranças em instalações elétricas energizadas 68
8.6 Trabalhos envolvendo alta tensão - AT 68
8.7 Habilitações, qualificação, capacitação e autorização dos 69
trabalhadores.
8.8 Proteções contra incêndio e explosão 69
8.9 Sinalizações de segurança 70
8.10 Procedimentos de trabalho 70
8.11 Situações de emergência 71
8.12 Responsabilidades 71
9 CONCLUSÃO 72
10 REFERÊNCIAS 73
ANEXO 75
ANEXO 1 75
ANEXO 2 82
ANEXO 3 85
4
5
LISTA DE FIGURAS
6
Figura 31 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de 82
risco, controlada e livre.
Figura 32 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de 83
risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação
física adequada.
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
9
RESUMO
10
1 INTRODUÇÃO
11
1.2 Objetivos deste Estudo
O principal objetivo deste estudo é de, por meio de uma análise da
legislação vigente, relacionar os mecanismos de gestão de risco na área de
eletricidade. Para tal, é feita uma revisão sobre os acidentes mais comuns
relacionados com eletricidade, os EPI's e EPC's utilizados para minimização dos
riscos e as medidas a serem tomadas nos primeiros socorros.
Para finalizar, faz-se uma apresentação de forma bem sucinta dos
procedimentos gerenciais mais comuns na área de gestão de riscos elétricos.
12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
13
Gerenciar os riscos em atividades no setor elétrico nada mais é que
conhecer os potenciais riscos e trabalhar em medidas de controle para evitar
estes acidentes.
Um dos riscos mais comum e o maior no setor elétrico é o de origem
elétrica, podendo ser de maneira direta ou indireta como quedas, queimaduras
indiretas e incêndio.
Entretanto, para conhecer melhor estes riscos é preciso entender alguns
conceitos envolvendo eletricidade.
14
"É o efeito patofisiológico que resulta
da passagem de uma corrente
elétrica, chamada de corrente de
choque, através do organismo
humano, podendo provocar efeitos da
importância e gravidades variáveis,
bem como fatais" (FUNDACENTRO).
O corpo humano nada mais é do que uma resistência à passagem de corrente elétrica,
ou seja, para ocorrer qualquer acidente, como um choque elétrico em uma pessoa, é
necessário que passe pelo seu corpo uma determinada corrente e, conforme o lugar por onde
passa e o tempo de contato dessa corrente, ter-se-á a gravidade e o tipo de efeito do acidente
(KINDERMANN, 1995).
A resistência elétrica do corpo humano depende de diversos fatores, como exemplo
variação da tensão aplicada, tipo de pele, os meios internos como vasos sanguíneos e sistema
nervoso, tipo de contato e condição da pele.
Existem dois tipos principais de resistência do corpo humano, sendo a cutânea (da
pele) a que oferece maiores variações de valores, dependendo da espessura da pele no local,
da umidade da pele, variando de 1.000 a 100.000 Ohms, podendo atingir valores maiores. A
outra resistência, a dos meios internos, varia menos, de 500 a 1.000 Ohms aproximadamente.
Portanto, a resistência elétrica do corpo humano varia de 1.500 a 100.000 Ohms, em média.
O efeito da corrente elétrica depende dos seguintes itens:
Percurso da corrente elétrica pelo corpo humano;
Estado de saúde do indivíduo;
Tensão elétrica;
Pressão do contato;
Tempo de exposição;
Grau de ressecamento da pele do indivíduo;
Intensidade da corrente elétrica;
Área de contato do choque elétrico;
Espécie da corrente elétrica;
Frequência da corrente elétrica;
Por quais órgãos vitais a corrente elétrica transita;
15
Região do choque no corpo humano;
Constituição física do indivíduo;
Outras condições.
Considerando que uma corrente de 25 miliampères pode causar acidentes fatais, e
considerando-se uma resistência de 1.500 Ohms para o corpo humano, tem-se:
V=IxR (1)
Utilizando a Equação (1), temos que V = I x R = 0,025 x 1.500 = 37,5V. Portanto, uma
tensão de 37,5 volts já poderá causar acidentes fatais em casos especiais de contato. A
Tabela 2 enumera a resposta do ser humano às variações de corrente em miliampéres.
16
violentas; asfixia;
perturbação
circulatória;
desmaios.
Acima de 100 Morte aparente Desmaios; asfixia Morte
imediata; fibrilação
ventricular.
Fonte: KINDERMANN, 1995
O tempo de contato com a corrente é muito importante na gravidade dos acidentes,
porque, como foi visto na tabela anterior, determinadas intensidades de corrente produzem
contrações musculares que levam à asfixia e à fibrilação ventricular, o que, por tempo
prolongado, causa acidente fatal ou então, dificulta a recuperação. Estima-se em menos de 2
minutos o tempo de choque em que as contrações musculares levam à asfixia.
O choque elétrico é um estímulo rápido ao corpo humano, ocasionado pela passagem
da corrente elétrica, que circulará pelo corpo, transformando-o em um circuito elétrico, devido
à diferença de potencial ser suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo mesmo.
E conforme demonstrado na segunda tabela, quão intenso a intensidade desta corrente mais
grave ele será. Além disso, a trajetória tomada pela corrente elétrica no corpo humano é outro
fator que determina a gravidade do choque, sendo os de maior gravidade aqueles em que a
corrente elétrica passa pelo coração.
As consequências são diversas podendo ocasionar contrações violentas dos
músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a
óbito como efeito indireto as quedas e batidas, etc. A morte por asfixia ocorrerá, se a
intensidade da corrente elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mal e circular
por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos. Daí a
necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da corrente elétrica
pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do diafragma da respiração se contrair
tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro
de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerão sérias lesões cerebrais e possível
morte (FERRANO, 1995).
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de corrente da
ordem de 15 mal que circulem por períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A
fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração que, não possibilitando desta forma
a circulação do sangue pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no
17
cérebro. O coração raramente se recupera por si só da fibrilação ventricular. No entanto, se
aplicarmos um desfibrilador, a fibrilação pode ser interrompida e o ritmo normal do coração
pode ser restabelecido. Não possuindo tal aparelho, a aplicação da massagem cardíaca
permitirá que o sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se providencie o
desfibrilador, na ausência do desfibrilador deve ser aplicada a técnica de massagem cardíaca
até que a vítima receba socorro especializado.
Além da ocorrência destes efeitos, podemos ter queimaduras tanto superficiais, na
pele, como profundas, inclusive nos órgãos internos. Por último, o choque elétrico poderá
causar simples contrações musculares que, muito embora não acarretem de uma forma direta
lesões, fatais ou não, como vimos nos parágrafos anteriores, poderão originá-las, contudo, de
uma maneira indireta: a contração do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente,
chocar-se com alguma superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando
a vítima estiver em local elevado. Uma grande parcela dos acidentes por choque elétrico
conduz a lesões provenientes de batidas e quedas.
O percurso da corrente no corpo humano tem grande influência para as consequências
do choque elétrico, pois é mais difícil reanimar uma pessoa com fibrilação ventricular, que
exige um processo de massagem cardíaca de difícil execução, do que uma pessoa que tem
uma asfixia e que pode ser reanimada com o processo de respiração artificial.
O percurso da corrente elétrica através do corpo humano depende da
posição de contato do indivíduo com a instalação (circuito) energizada ou que
venha a ficar energizada, podendo ser o mais variado possível. A Figura 1 mostra
vários os percursos possíveis da corrente elétrica pelo corpo humano.
18
Figura 1. Percurso da corrente elétrica através do corpo humano.
Fonte: Fundacentro.
20
existir o contato direto da pessoa com o sistema energizado ou enquanto este
estiver ligado.
21
Este tipo de choque que mencionamos acima é considerado o mais
perigoso, pois a rede de energia elétrica mantém a pessoa energizada, ou seja, a
corrente de choque persiste continuadamente. O corpo humano é um organismo
resistente, que suporta bem o choque elétrico nos primeiros instantes, mas com a
manutenção da corrente passando pelo corpo, os órgãos internos vão sofrendo as
conseqüências e perdendo sua capacidade de resistir. Isto se dá pelo fato de o
choque elétrico produzir diversos efeitos no corpo humano, como os
apresentados a seguir:
Elevação da temperatura dos órgãos do corpo humano devido ao
aquecimento produzido pela corrente do choque;
Tetanização dos músculos do corpo humano;
Superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras
que comandam o organismo humano, criando uma pane geral;
Comprometimento do coração, quanto ao ritmo de batimento cardíaco e
possibilidade da fibrilação ventricular;
Efeito de eletrólise, mudando a qualidade do sangue dentro do corpo
humano;
Comprometimento da respiração;
Prolapso, isto é, deslocamento dos músculos e órgãos internos da sua
devida posição;
Comprometimento de outros órgãos, tais como: rins, cérebro, vasos,
órgãos genitais e reprodutores.
Alguns órgãos, aparentemente sadios, só vão apresentar sintomas devido
aos efeitos do choque elétrico algum tempo depois, podendo apresentar
sequelas, que muitas vezes não são relacionadas com o choque, devido ao
espaço de tempo decorrido desde o acidente.
22
2.4 Arcos Elétricos
Muito foi falado anteriormente a respeito choque elétrico,mas ele é
somente um dos tipos de riscos, um outro importante risco no setor elétrico são os
arcos elétricos.
O arco elétrico, também conhecido como arco voltáico, caracteriza-se pela
ruptura de um meio isolante, como por exemplo o ar, por meio de sua ionização
quando dois materiais apresentam uma grande diferença de potencial a uma
pequena distância.
Geralmente este arco é formado em manobras de dispositivos elétricos, ou
seja, na conexão e desconexão destes dispositivos, como por exemplo em
chaves seccionadoras secas, mas também é perceptível em caso de curto-
circuito.
Apesar de ser de curtíssima duração no ser humano este arco pode
ocasionar queimaduras, devido à alta energia térmica liberada, destruindo os
tecidos do corpo, podendo estas ser de segundo ou terceiro grau,
Mas também, ele pode queimar roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de
material ionizado e raios ultravioletas.
O operador por tanto deve tomar muito cuidado ao realizar uma manobra,
pois além destes riscos podem desprender-se partículas incandescentes e
queimarem os olhos, e até mesmo em determinadas situações, uma onda de
pressão também pode se formar, sendo capaz de empurrar e derrubar quem
estiver próximo ao local da ocorrência.
23
Os efeitos do campo elétrico são os mesmos já mencionados quando
tratado no choque elétrico, já o campo magnético, possui efeitos com
características térmicas, que agridem o trabalhador e apesar de não haver
comprovações científicas, em redes de alta tensão a radiação advinda do campo
eletromagnético, pode ocasionar danos permanentes nas células, tecidos e
órgãos do trabalhador, como câncer, leucemia e tumores no cérebro.
É certo que, quando não tomadas medidas de controle,o trabalhador
exposto a alta radiação, poderá apresentar danos e até mesmo irreparáveis.
Este cuidado deverá ser em especial aos trabalhadores que possuam próteses
metálicas, devido à fonte térmica (radiação) promover aquecimento intenso em
objetos metálicos, podendo ocasionar necroses ósseas e em trabalhadores que
apresentam equipamentos eletrônicos, como por exemplo, marca-passo e
aparelhos auditivos, ocasionando disfunções e mau funcionamento, por
apresentar interferência nos circuitos elétricos destes componentes.
24
3 ACIDENTES
25
quais são utilizados cestas aéreas e plataformas, além de elevação de cargas
riscos.
26
por exemplo, monóxido e dióxido de carbono, e/ou explosivos como o metano,
biológicos.
3.1.6.1 Biomecânicos
3.1.7 Organizacionais
27
fornecimento de energia elétrica.
3.1.8 Psicossociais
3.1.9 Ambientais
estresse.
podemos citar como exemplo, ruídos, calor e radiação solar. Veja a abaixo a
cores correspondentes:
28
Figura 2 - Riscos Ocupacionais
Fonte: Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico no
Estado de SP.
29
3.2 Cenários gerais das condições de trabalho
As empresas do primeiro mundo introduziram o processo de terceirização
CIPA e SESMT;
trabalhadores;
30
- controle do tempo na execução dos serviços;
- pressão no trabalho por parte das empresas e dos consumidores para liberação
dos serviços;
trabalhadores;
31
O processo de precarização das condições de trabalho vem trazendo
3.3. Estatísticas
32
BORBOREMA, ELETROACRE, CPFL SANTA CRUZ (empresas de distribuição).
55.994.164,80.
sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o mesmo seria
da ordem de R$ 381.048.115,00.
750.000 habitantes.
33
O Custo Total Estimado poderia representar, ainda, o montante
34
Para tanto, é preciso priorizar ações nas atividades que
tenham potencial de causar acidentes com conseqüências graves (fatais e
incapacidade permanente total), ainda que eles não tenham ocorrido. Assim, o
foco de atuação na gestão de segurança do trabalho deve ser desenvolvido ao
longo da faixa de risco alto (cor vermelha) que percorre todas as camadas da
pirâmide, conforme preconiza o SGTS.
35
3.3.2 Evolução dos Acidentes
36
decorrentes de métodos ou procedimentos arriscados. Estes com uma pequena
redução se comparados aos 10% em 2009.
37
No gráfico acima se entende como empresas próprias, os dados referentes aos
trabalhadores das empresas de energia seja de geração, distribuição, ou mesmo transmissão,
já as empresas contratadas se referem às empresas terceirizadas no setor de energia elétrica.
É notável que os índices referentes às contratadas sejam bem piores, o que se deve a falta de
fiscalização por parte das empresas contratantes nos serviços executados pelas contratadas,
a falta de capacitação técnica adequada dos empregados em termos de procedimento de
trabalho, ou mesmo falhas no setor de segurança do trabalho das empresas contratadas.
A taxa de freqüência: 4,68 dos acidentes típicos com afastamento das
contratadas apresentaram uma melhora em relação a 2009 (5,41), mas a taxa de
gravidade de contratadas: 1.683 continuam elevadas e, é superior às taxas de
gravidade de acidentes com pessoal próprio registradas em todo o histórico do
Setor Elétrico Brasileiro, ou seja, desde o ano de 1977 (época esta, em que a
prevenção de acidentes no Brasil ainda era incipiente).
38
homem de exposição ao risco, em determinado período.
determinado período.
39
Figura 7 - Nº Acidentes Fatais Típicos por 100.000 trabalhadores Setor Elétricos
Fonte: Previdência Social
Obs.: Não existem dados de empregados das contratadas para períodos anteriores a 2003.
40
Elétrica (ABRADEE), a energia elétrica provocou acidentes pelo contato acidental
com fios da rede das concessionárias. Em 2010 foram 856 acidentes com 305
mortes, no ano 2011 foram 818 acidentes no total com 315 mortes e, em 2012
foram um total de 930 acidentes resultando em 326 mortes.
Os resultados de 2012 também ficaram abaixo da média dos últimos 12
anos para o setor. A ABRADEE relatou ainda que, em 2001, houve uma morte por
acidente com rede elétrica para cada 451 mil habitantes - média que, se fosse
mantida, resultaria em 432 mortes em 2012. “Considerando os 326 óbitos
apurados, é razoável afirmar que foram evitadas 106 mortes”. Além disso, a
gravidade das lesões em acidentes não fatais também diminuiu no período.
Segundo a ABRADEE, tanto a freqüência quanto a gravidade dos
acidentes têm diminuído ao longo dos últimos anos. A principal causa em 2012,
segundo o balanço, foram acidentes com construção e manutenção predial, que
causaram 82 mortes. Esses acidentes ocorreram normalmente nos fins de
semana, com pessoas sem a qualificação adequada que tentam fazer os
chamados "puxadinhos". A segunda razão foi à ligação elétrica clandestina, os
chamados "gatos", que causaram 60 mortes. A Instalação de antena de TV
causou 19 mortes, e pipas, 4 mortes.
É importante salientar, especialmente, o processo de terceirização no
setor e naquelas de maior risco tenha aumentado o potencial causador de
acidentes graves. Vale ressaltar a necessidade de uma ação educativa
(treinamentos de eletricistas e encarregados) nas empresas contratadas. Embora
nos últimos anos tenham apresentado uma tendência de redução contínua das
taxas de acidentes das empresas contratadas ou terceirizadas.
É válido ressaltar a importância dos dados estatísticos, no processo de
melhoria contínua na Gestão da Segurança e da Saúde nas empresas do setor, a
fim de que suas metas possam ser realmente atingidas e até mesmo superadas,
dando-se ênfase às ações preventivas e/ou corretivas e às ações “pró-sociedade”
do Ministério de Minas e Energia, da ELETROBRAS, do Ministério do Trabalho e
Emprego, da ANEEL, dos sindicatos e de outros agentes que atuam na promoção
da segurança do trabalho e da saúde no SEB.
41
3.4. Acidentes típicos com energia elétrica
São acidentes ocorridos com os trabalhadores na execução das atividades em
eletricidades sejam elas no nível de geração, transmissão, ou distribuição da energia elétrica.
42
relacionadas com a falta de isolamento ou desenergização da rede de distribuição na área de
possível contato com a linha de transmissão e o comprometimento da estrutura pelo tempo.
Exemplo típico de acidente de transmissão: A equipe de manutenção de Linhas de
Transmissão efetuava a substituição de cruzetas em regime de linha desenergizadas, em uma
estrutura, 69 KV. Em dado momento houve a quebra do topo do poste de concreto fazendo
com que os cabos viessem a tocar na Rede Primária da Distribuição, em cruzamento logo
abaixo, levando 3 eletricistas a sofrerem choque elétrico.
43
4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
44
Figura 9 - Vestimenta com proteção aos fenômenos arco-elétrico.
Fonte: CPN,2004
45
Figura 11 - Capacete tipo Aba frontal com viseira.
Fonte: CPN,2004
4.1.4 Óculos de segurança para proteção (lente incolor) / Óculos de segurança para
proteção (lente com tonalidade escura).
Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e
raios ultravioletas e proteção contra efeitos do arco voltaico.
46
Figura 13 - Luva isolante de borracha.
Fonte: CPN,2004
Obs.: As luvas isolantes não devem ser utilizadas isoladamente, isto é, sem as
luvas de cobertura.
47
Figura 14 - Manga de proteção isolante de borracha.
Fonte: CPN,2004
48
5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVOS – EPC
49
5.1.3 Grade metálica dobrável
É utilizada como isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção,
entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes.
50
6 PRIMEIROS SOCORROS
51
ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular que pode
provocar a morte.
Segundo ROSA ao analisarmos as causas dos acidentes com eletricidade,
vemos que na maioria das vezes ocorre uma condição insegura e o
desconhecimento ou negligência aos princípios fundamentais sobre os
fenômenos elétricos. Os eventos causam, a cada ano, mortes e danos a
trabalhadores, que requerem atendimento de emergência. Esses eventos por
choque elétrico, na sua grande maioria, ocorrem em ambientes de trabalho e
podem resultar nas seguintes lesões:
a) Paralisia da musculatura respiratória com asfixia e morte perto dos quatro
minutos;
b) Fibrilação ventricular que tende a evoluir para assistolia (parada cardíaca) em
pouco tempo;
c) Queimaduras eletrotérmicas e térmicas; e
d) Quedas, pancadas, fraturas e ferimentos.
52
A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está
inconsciente e é necessária para se detectar as condições que colocam em risco
iminente a vida da vítima. Na análise primária, realiza-se um exame que consiste
em verificar:
Se a vítima está consciente;
Se a vítima está respirando;
Se as vias aéreas estão desobstruídas;
Se a vítima apresenta pulso.
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver
respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração
artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP
segundo o procedimento.
A análise secundária tem como principal propósito descobrir lesões ou
problemas diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem
tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e
ajudar a tranquilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse
pelo seu estado, e esclarecer que providências estão sendo tomadas. Na análise
secundária, realiza-se um exame que consiste em verificar:
Avaliar o nível de consciência.
Avaliar os 4 sinais vitais: pulso, respiração, pressão arterial (PA), quando
possível e temperatura.
No caso de acidente de qualquer natureza, é necessário avaliar os três (3)
sinais diagnósticos:
Tamanho das pupilas;
Enchimento capilar (perfusão sanguínea das extremidades);
Cor da pele.
53
Pelve;
Membros inferiores;
Membros superiores;
Dorso.
6.3.1 Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois
tipos de fatura:
Fechadas: sem exposição óssea.
Expostas: o osso está ou esteve exposto.
6.3.2 Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o
estiramento ou rompimento dos ligamentos.
6.3.3 Distensão
É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão.
6.3.4 Luxação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Os sintomas característicos da luxação são: dor local intensa, hematoma, deformidade da
articulação e inchaço.
Os primeiros socorros a serem aplicados na vítima são: manipular o mínimo possível o
local afetado, não colocar o osso no lugar, proteger ferimentos com panos limpos e controlar
sangramentos nas lesões expostas, imobilizar a área afetada antes de remover a vítima, se
54
possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado e encaminhar para atendimento hospitalar. A
Figura 54 mostra as principais imobilizações provisórias.
55
6.4.3 - Queimaduras de 2º grau
As queimaduras de 2º grau são as mais dolorosas porque afetam uma parte da derme
e da epiderme, conforme se pode ver na Figura 55. Demoram a curar cerca de 3 semanas e
não deixam marca. Se forem mais profundas doem menos e demoram mais tempo a
regenerar. Podem deixar cicatrizes. E apresentam dor local, vermelhidão e bolhas de água.
57
Figura 27 - Desobstrução das vias aéreas
59
• Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos;
• Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões.
60
7 NORMAS REGULAMENTADORAS
61
A NBR 5410 aplica-se a instalações novas e reformas de instalações
existentes, fixando as condições mínimas que as instalações devem possuir,
garantindo desta forma um funcionamento adequado, visando principalmente a
Segurança das pessoas, bem como, de animais domésticos e a conservação de
bens.
62
A regulamentação trabalhista, em seu novo texto, veio trazer uma
esperança, pois estabeleceu critérios mais rígidos, tanto para as instalações
quanto para as pessoas que trabalham com eletricidade. É importante registrar
que muitas medidas de controle já existiam no texto antigo da norma trabalhista
de segurança, e além de pouco aplicadas, menos ainda eram fiscalizadas.
Tendo em vista que o texto da mesma já havia completado 20 anos e que
no decorrer desse tempo os processos, as técnicas e os equipamentos sofreram
uma evolução gradativa, hoje já bastante significativa, parece-nos óbvio que os
preceitos da referida Norma Regulamentadora necessitavam de atualização para
se adaptarem à atual realidade.
Um aspecto que nos parece ser de suma importância na atualização da
NR-10 é a adoção de regra internacionalmente reconhecida e levada em
consideração nas grandes empresas em todo o mundo em serviços que envolvem
eletricidade, a regra de dois homens. Certas atividades e operações envolvendo
eletricidade não podem, sob o ponto de vista da segurança no trabalho, ser
executadas por trabalhador isolado.
Segue abaixo a síntese das principais alterações presentes na nova NR-
10:
Ampliação do foco preventivo com definição de controle e sistemas
preventivos;
Ampliação da abrangência, atingindo geração transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as fases de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção e trabalho nas proximidades;
Definição e formalização de profissionais habilitados, qualificados,
capacitados e autorizados;
Regulamentação de proteção contra incêndios e explosões;
Grande ênfase em sinalização;
Necessidade de formalizar procedimentos de trabalho;
Definição de responsabilidades e conseqüências;
Instituição de treinamento básico de 40 horas (genérico) e de
treinamento específico para alta tensão (sistemas de potência), também de 40
horas;
63
Toda documentação necessária deve ser assinada por profissional
habilitado.
Devemos trabalhar bastante este tema, estimulando os profissionais de
segurança a conhecerem um pouco mais sobre os perigos da eletricidade e as
principais medidas de controle.
Acredita-se que, com essa mudança, o Brasil tenha sido colocado nos
patamares internacionais de segurança em eletricidade.
64
8 MECANISMOS DE GESTÃO DE RISCOS ELÉTRICOS
66
Encaminhar cópias de todos os projetos elétricos ao setor responsável para
que todos os profissionais da área tenham acesso aos referidos projetos.
Elaborar memorial descritivo do projeto contemplando a lista de requisitos
constantes do item 10.3.9 da norma, descritos abaixo, de forma a garantir a
segurança de todos os envolvidos nestes serviços.
Itens da NR-10, item 10.3.9:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,
queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos:
(Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado);
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos,
incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento,
dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais
indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos
componentes das instalações;
e) precauções aplicáveis em face das influências externas;
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto,
destinado à segurança das pessoas;
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação
elétrica.
68
elétrico de potência (SEP) e em suas proximidades com carga horária mínima de
40h e aproveitamento satisfatório.
A participação neste curso é obrigatória, ter participado com
aproveitamento satisfatório do curso básico citado anteriormente.
Deve-se ainda adotar como procedimento a emissão de ordem de serviço
para todos os serviços em eletricidade; adotar procedimentos específicos,
detalhados e assinados por profissional autorizado na realização dos serviços em
instalações elétricas energizadas em alta tensão; submeter a testes elétricos ou
ensaios laboratoriais periodicamente os equipamentos e ferramentas utilizados
para trabalhos em alta tensão.
69
os seus profissionais e garantindo um retorno ágil e correto nas ocorrências
indesejadas.
Nesta etapa deve-se providenciar junto aos serviços especializados em
engenharia de segurança e em medicina do trabalho um estudo de readequação
do sistema preventivo de incêndio, principalmente nas áreas envolvendo
eletricidade, como por exemplo, subestações; providenciar aterramento de
máquinas e equipamentos; estabelecer e divulgar procedimento para serviços em
instalações elétricas nas áreas de risco.
70
8.11 Situação de emergência
Criar e implantar procedimentos de emergência, bem como preparar
tecnicamente seus profissionais para possíveis ocorrências indesejadas.
Nesta etapa deve-se implantar o mais breve possível o plano de
emergência e de evacuação no campus; providenciar imediatamente
treinamentos de segurança específicos de resgate e primeiros socorros a vítimas
de acidentes, para todos os profissionais da eletricidade; desenvolver método de
resgate padronizado e treinar todos os profissionais da área elétrica; providenciar
imediatamente treinamentos de segurança específicos de prevenção e combate à
incêndios nas instalações elétricas para todos os profissionais da área elétrica.
8.12 Responsabilidades
Criar e implantar procedimentos, definindo assim, responsabilidades da
contratante e de seus contratados.
Nesta etapa deve-se criar um manual de procedimentos para execução de
trabalhos por empresas terceirizadas no campus; instruir formalmente os
trabalhadores das contratadas sobre os riscos a que estão expostos; exigir das
terceirizadas o cumprimento de normas específicas de segurança para trabalhos
em eletricidade dentro do campus; acompanhar e fiscalizar todo e qualquer
trabalho envolvendo eletricidade, contratados com empresas terceirizadas.
71
9 CONCLUSÃO
72
10 REFERÊNCIAS
73
MSET - Manual do Setor Elétrico e de Telefonia, 2002;
74
ANEXO
75
Horário da atividade:
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO 07h00min as 18h00min
76
Horário da atividade:
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO 07h00min as 18h00min
Obs.: A referida APR terá validade durante 30 dias, podendo ser revalidada por mais 30 dias mediante aprovação de um TST da gerenciadora.
77
SEVERIDADE
CLASSIFICAÇÃO DE
RISCO 1 2 3 4 5
INSIGNIFICANTE PEQUENO MODERADO MAIOR CATASTRÓFICO
5 CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE
11 (M) 16 (A) 20 (A) 23 (EX) 25 (EX) MEDIDAS / DIRETRIZES
QUASE CERTO DE RISCO RISCO
4
7 (M) 12 (M) 17 (A) 21 (EX) 24 (EX) 21 a 25 EXTREMO ELIMINAR / EVITAR
PROBABILIDADE
PROVÁVEL
3
4 (B) 8 (M) 13 (A) 18 (A) 22 (EX) 13 a 20 ALTO GERENCIAR PROATIVAMENTE
POSSÍVEL
2
2 (B) 5 (B) 9 (M) 14 (A) 19 (A) 6 a 12 MEDIO GERENCIAR ATIVAMENTE
IMPROVÁVEL
1
1 (B) 3(B) 6 (M) 10 (M) 15 (A) 1a5 BAIXO MONITORAR
RARO
Horário da atividade:
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO 07h00min as 18h00min
78
SEVERIDADE
CLASSIFICAÇÃO DE
RISCO 1 2 3 4 5
INSIGNIFICANTE PEQUENO MODERADO MAIOR CATASTRÓFICO
5 CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE
11 (M) 16 (A) 20 (A) 23 (EX) 25 (EX) MEDIDAS / DIRETRIZES
QUASE CERTO DE RISCO RISCO
4
7 (M) 12 (M) 17 (A) 21 (EX) 24 (EX) 21 a 25 EXTREMO ELIMINAR / EVITAR
PROBABILIDADE
PROVÁVEL
3
4 (B) 8 (M) 13 (A) 18 (A) 22 (EX) 13 a 20 ALTO GERENCIAR PROATIVAMENTE
POSSÍVEL
2
2 (B) 5 (B) 9 (M) 14 (A) 19 (A) 6 a 12 MEDIO GERENCIAR ATIVAMENTE
IMPROVÁVEL
1
1 (B) 3(B) 6 (M) 10 (M) 15 (A) 1a5 BAIXO MONITORAR
RARO
Manutenção de Painéis e
Quadros Elétricos BT (troca Queimaduras, Toda manobra ou substituição de componentes elétricos é obrigatório o uso da
de fusíveis, componentes Choques e Parada Cardíaca e Luva de borracha e sua proteção;
Arcos Elétricos Morte. Retirar a proteção de Contatos Indiretos e recoloca-lo após a execução do serviço;
elétricos, etc..)
O desligamento total do painel ou parcial (de circuito) deve ser feito respeitando as
seguintes etapas: Desenergização, Sinalização de Manutenção, Constatação de Energia e
79
Operação. E no final da tarefa deve ser retirada a Sinalização de Manutenção e a refeita a
Reenergização;
Somente deve ser executado o serviço na ausência da Constatação de tensão;
Pessoas próximas devem ficar afastadas de no mínimo 0,70 m Zona Livre.
80
81
ANEXO 2 - MODELO DE PROGRAMA DE TREINAMENTO
82
1.8 Equipamentos de proteção individual.
1.9 Rotinas de trabalho – Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
1.10 Documentação de instalações elétricas.
1.11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
1.12 Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;
1.13 Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
1.14 Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
1.15 Responsabilidades.
83
É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter
participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido
anteriormente.
Carga horária mínima – 40h
Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente
para as condições de trabalho características de cada ramo, padrão de
operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo
ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no
aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
Programação Mínima:
2.1 Organização do Sistema Elétrico de Potencia – SEP.
2.2 Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
2.3 Aspectos comportamentais.
2.4 Condições impeditivas para serviços.
2.5 Riscos típicos no SEP e sua prevenção:
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
2.6 Técnicas de análise de Risco no SEP
2.7 Procedimentos de trabalho – análise e discussão.
2.8 Técnicas de trabalho sob tensão:
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
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e) trabalhos noturnos; e
f) ambientes subterrâneos.
2.9 Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação,
verificação,ensaios).
2.10 Sistemas de proteção coletiva.
2.11 Equipamentos de proteção individual.
2.12 Posturas e vestuários de trabalho.
2.13 Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e
equipamentos.
2.14 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.
2.15 Liberação de instalação para serviço e para operação e uso.
2.16 Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de
acidentados.
2.17 Acidentes típicos – Análise, discussão, medidas de proteção.
2.18 Responsabilidades.
85
ANEXO 3 - ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
86
Figura 32 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as
zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.
onde:
ZL = Zona Livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
todos os dispositivos de segurança.
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