Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volume 4
Instalação Fotovoltaica
Volume 4
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL 2 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO – VOLUME 4
ÍNDICE GERAL
Secção Página
FICHA TÉCNICA
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Local Inhambane
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECÇÃO 4.2
PREPARAR TODAS AS FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA EXECUTAR O TRABALHO DE
INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA
SECÇÃO 4.3
SELECCIONAR OS COMPONENTES NECESSÁRIOS PARA EXECUTAR O TRABALHO DE
INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA
2 PAINÉIS SOLARES 53
2.1 Constituição de uma célula fotovoltaica 53
2.2 Células individuais ligadas em série 54
2.3 Painéis monocristalinos 55
2.4 Painéis policristalinos 55
2.5 Factores que afectam as características eléctricas de um módulo solar 56
2.6 Ligação de painéis solares em paralelo 57
2.7 Ligação de painéis solares em série 58
3 BATERIAS 59
3.1 Características de uma bateria 59
3.2 Ligação de baterias em paralelo 61
3.3 Ligação de baterias em série 61
3.4 Testagem de baterias 61
3.5 Observações de segurança 63
4 PROTECÇÃO E REGULAÇÃO 64
4.1 Função 64
4.2 Risco de danos nos cabos 64
4.3 Protecção contra sobre-descarramento das baterias 65
4.4 Regulação da voltagem de carregamento 65
4.5 Outras funções das unidades de controlo 66
5 INVERSORES 67
6 LÂMPADAS LED 69
7 CABOS ELÉCTRICOS 70
9 EFECTUAÇÃO DE TESTE 72
9.1 Teste de tensão 72
9.2 Teste de corrente 72
9.3 Teste de resistência 73
9.4 Medições periódicas 74
SECÇÃO 4.4
EXECUTAR O TRABALHO DE LIGAÇÃO DOS COMPONENTES DE ACORDO COM OS
DIAGRAMAS FORNECIDOS E INSTRUÇÕES DO SUPERVISOR
NOTAS
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador - Nível 2
Secção 4.1
NOTAS
A higiene no trabalho do operador electricista deve ser dirigida no sentido de activar a força
física do trabalhador, procurando conciliar as possibilidades fisiológicas do indivíduo e as
necessidades da técnica.
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 14-15
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 16-17
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 19-22
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 23-28
O choque eléctrico é o efeito pato fisiológico que resulta da passagem de uma corrente
eléctrica através do corpo humano. Quando o resultado deste efeito é a morte é habitual
designar-se por electrocussão.
A possibilidade da passagem da corrente eléctrica pelo corpo humano depende muito das
características da instalação eléctrica e respectivos circuitos, de algumas características
(normais e/ou anormais) de funcionamento dos mesmos, dos dispositivos de protecção
neles existentes ou não, e do tipo de aparelhos a eles ligados.
Tipo de corrente - Existem dois tipos de corrente: alternada e contínua. Para intensidades
iguais o risco representado pela corrente alternada é maior. Para a corrente alternada o
risco diminui com o aumento da frequência (em Moçambique, a frequência de distribuição é
de 50 Hz).
A protecção contra choques eléctricos está dependente de uma série de variáveis, entre as
quais se destacam o tipo de contactos.
A protecção por ligação à terra consiste na união, por meio de condutores, de todas as
partes metálicas de uma instalação com uma derivação final à terra, através de um
eléctrodo. Esta medida, obriga:
2. Quais são as formas geométricas mais usuais e usuais dos sinais de segurança?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
a) :_____________________________________________________;
b) :_____________________________________________________________;
c) :__________________________________________________________ ;
d) :______________________________________________________;
e) :____________________________________________________;
a) :______________________________________________________;
b) :___________________________________________________;
c) :_______________________________________________________________;
d) :_______________________________________________________________;
e) :_________________________________________________________;
f) :_________________________________________________;
g) :_____________________________________________________;
h) :_____________________________________________________________;
i) :______________________________________________________;
j) :_____________________________________________________________;
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINA 34
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 34-35
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 35-38
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 39-40
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 40-42
1. Em casos de uma pessoa com hemorragias, que procedimentos você deve tomar?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Nas situações de uma vitima ferida e que apresenta alguns sinais e sintomas de
fracturas, o que não se deve fazer?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
7. Em muitos acidentes de trabalho, acontece que a vítima não respira. O que se deve
fazer para confirmar que a vítima não respira?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINA 45
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 45-46
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINAS 46-47
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINA 48
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINA 49
CONSULTE O MANUAL
“VOLUME 1 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO”
PÁGINA 49-52
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
9. Indique a origem do arco eléctrico que pode estar na origem de muitos incêndios numa
oficina.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
10. Indique os processos de extinção de incêndio que têm por objectivo quebrar o triângulo
de fogo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador - Nível 2
Secção 4.2
NOTAS
1.2 Alicates
São ferramentas manuais de aço carbono feitas por fundição ou forjamento, compostas de
dois braços e um pino de articulação, tendo em uma das extremidades dos braços, suas
garras, cortes e pontas, temperadas e revenidas.
Os alicates servem para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas
peças nas montagens.
Os alicates universais para electricistas devem ter um isolamento no braço que suporte
até 1000 V CA
Os alicates de corte para electricistas devem ter um isolamento no braço que suporte
até 1000 V CA.
Os alicates de ponta para electricistas também devem ter um isolamento no braço que
suporte até 1000 V CA.
• Alicate Descarnador de Fios - Pode ser bastante simples como o do tipo que se
assemelha a um alicate universal. Regula-se a abertura das lâminas de acordo com o
diâmetro do condutor a ser desencapado.
Para além da fenda, existem diversos outros padrões de cabeças de parafuso como Phillips
(estrela), Pozidriv, Torx e Allen (sextavado por interior).
a) Chaves de Fenda
b) Chaves Phillips
c) Chaves Pozidriv
d) Chaves Torx
e) Chaves Allen
( ) alicate universal;
( ) alicate descarnador
Coluna A Coluna B
• O digital, de visor de cristal liquida, que é melhor para medir tensões, correntes e
testar resistências
Os multímetros, quer os analógicos assim como os digitais, são dotados de duas pontas de
prova de acesso ao exterior do aparelho, através das quais é possível medir as grandezas
Processo de execução
1) Ligue uma das pontas preta no borne marcado "-" do multímetro e uma das pontas
vermelha no borne "+";
2) Ajuste a chave selectora de função e escala para a posição "ACV". Seleccione uma das
escalas de tensão alternada, que seja adequada à leitura que deseja efectuar. Em caso
de dúvida utilize a mais elevada (“500 V”) e vá, progressivamente, decrescendo de
escala até obter uma leitura mais exacta.
3) Aplique as pontas de prova em paralelo com o circuito que deseja medir tensão.
Processo de execução
1) Ligue uma das pontas preta no borne marcado "-" do multímetro e uma das pontas
vermelha no borne "+";
2) Seleccione uma das escalas de resistência, que seja adequada à leitura que deseja
efectuar. Curto-circuito as pontas de prova e ajuste o botão "OHM ADJ" para que se
leia na escala de OHM (verde) o valor zero.
3) Quando for medir um resistor, que esteja ligado em um circuito, solte um dos seus
terminais, para que a medição não seja influenciada pelos outros componentes.
Esta função pode ser usada para medir a tensão de uma pilha ou e uma bateria de
acumuladores ou em qualquer ponto de um circuito electrónico, como por exemplo
nos terminais de um díodo ou transístor.
Processo de execução
1) Escolher a escala mais próxima acima da tensão a ser medida (DCV 2,5 – 10 – 50 – 250
– 1000). Por exemplo, para medir a tensão de uma pilha (9 V) usamos a escala de DCV
10;
2) Colocar uma das pontas preta no terminal comum ou negativo do multímetro "-" e a
outra ponta deve ser colocada no terminal negativo do circuito ou no ponto de menor
tensão (pólo negativo das pilhas e baterias).
3) Colocar uma das pontas vermelha no ponto positivo do multímetro "+" e a outra ponta
no terminal positivo do circuito;
Processo de execução
1) Ligue uma das pontas preta no borne marcado "-" do multímetro e uma das pontas
vermelha no borne "+";
2) Ajuste a chave selectora de função e escala para a posição "DCA". Seleccione uma das
escalas de corrente contínua, que seja adequada à leitura que deseja efectuar. Em
caso de dúvida utilize a mais elevada (“250 mA”) e vá, progressivamente, decrescendo
de escala até obter uma leitura mais exacta.
3) Desligue o circuito que pretende testar, interrompa o condutor no qual quer medir a
corrente e ligue o multímetro em série com o circuito.
5) Quando o ponteiro do multímetro deflectir para o lado esquerdo, isto significa que o
circuito está com a polaridade invertida em relação às pontas de prova, inverta a
posição das mesmas em relação ao circuito.
Processo de execução
1) Conecte uma das pontas preta no borne marcado "COM" do multímetro e uma das
pontas vermelha no borne "VΩHz";
2) Seleccione uma das escalas de tensão alternada, que seja adequada à leitura que
deseja efectuar. Em caso de dúvida utilize a mais elevada (“750 VAC”) e vá,
progressivamente, decrescendo de escala até obter uma leitura mais exacta:
Processo de execução
1) Ligue uma das pontas preta no borne marcado "COM" do multímetro e uma das
pontas vermelha no borne "mA"ou "10 A". Este último borne só deverá ser usado
quando se for medir até 10 A AC e a chave selectora estiver na posição "10 A AC".
2) Caso tenha escolhido o borne “10 A" seleccione a escala “10 A AC”, caso contrário
escolha uma das escalas de corrente compreendida, entre "20 mA" a "200 mA", que
seja adequada à leitura a ser feita.
3) Com a ponta de prova vermelha conectada no borne "mA" não tente medir mais que
200 mA AC e, se estiver conectada no borne "10 A", não tente medir mais que 10 A AC,
caso contrário poderá danificar o multímetro.
4) Desligue o circuito que pretende testar, interrompa o condutor no qual quer medir a
corrente e ligue o multímetro em série com o circuito.
Processo de execução
1) Ligue uma das pontas preta no borne marcado "COM" do multímetro e uma das
pontas vermelha no borne "VΩHz";
2) Gire a chave selectora para a função de resistência e escolha uma das escalas, que seja
adequada à leitura que deseja efectuar.
Quando for medir um resistor que esteja ligado em um circuito, solte um dos
seus terminais, para que a medição não seja influenciada pelos demais
componentes do circuito.
6) Na escala de 200 M Ohm para obter o valor final da leitura, deverá ser subtraído 1 M
Ohm do valor exibido no visor.
Processo de execução
1) Conecte uma das pontas preta no borne marcado "COM" do multímetro e uma das
pontas vermelha no borne "VΩHz";
2) Seleccione uma das escalas de tensão contínua, que seja adequada à leitura que deseja
efectuar. Em caso de dúvida utilize a mais elevada (“1000 V DC”) e vá,
progressivamente, decrescendo de escala até obter uma leitura mais exacta.
4) Leia o valor da tensão exibido no visor, caso esteja precedido do sinal menos (“-“), será
indicação que as pontas de prova estão com a polaridade invertida em relação ao
circuito.
NOTAS
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador – Nível 2
Secção 4.3
45
Manutenção Industrial - Formação Profissional INEFP – Manuais – Electricista Instalador
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL 2 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO – VOLUME 4
NOTAS
Este sistema garante energia solar autónoma nos lugares onde não existe
abastecimento de energia eléctrica. Esta representa a melhor solução tanto do ponto
de vista económico como ambiental, obtendo-se desta forma uma energia limpa, útil e
amiga do ambiente.
Quando um módulo solar é exposto ao sol, pode-se medir a voltagem gerada entre o
terminal positivo e negativo do mesmo, que se encontram na parte traseira, usando
para isso um multímetro. Nesse caso, não há fluxo de corrente devido ao facto de não
haver nenhum elemento ou carga de consumo ligado ao painel. Por isso, esta medição
é chamada de voltagem em curto circuito, (Voc)
Ligando agora mais dispositivos eléctricos em paralelo nos terminais do módulo, flui
mais corrente no circuito e a voltagem torna-se ainda menor. Para se obter o valor
máximo de corrente, devem ser ligados entre si os terminais do modulo ou seja,
ligados em curto circuito.
Neste caso a voltagem será zero, e o valor da corrente máximo. Ligando os terminais
através de um amperímetro, a máxima corrente é registada e é chamada de corrente
de curto circuito (Isc)
1. Painéis Solares
2. Baterias
3. Reguladores
4. Inversores
5. Lâmpadas do tipo LED (baixo consumo e alta luminosidade)
6. Interruptores e tomadas de corrente
7. Conversores de tensão para rádios e celulares (de 12 VCC para 9 VCC ou 6 VCC)
8. Protecção contra curto-circuitos (Fusíveis)
9. Compartimento para baterias
10. Estruturas para fixação dos painéis solares
11. Cabos eléctricos, e acessórios para instalação.
Principais aplicações
ATENÇÃO: Equipamentos que produzem muito calor, como fogões eléctricos ferros de
engomar e chaleiras eléctricas, têm consumos de energia na ordem de grandeza de
Quilowatts (kW), por isso não são incluídos na lista de equipamentos que podem
operar com base em Sistemas Solares.
Entretanto, é possível esses equipamentos operarem com Sistemas Solares mas iriam
precisar de um número bastante maior de módulos, o que teria como consequência
custos elevados.
➢ É silenciosa
2 PAINÉIS SOLARES
As células fotovoltaicas são compostas de Células Solares de Silício. Elas são semicondutores
de electricidade porque é um material com características intermédias entre um condutor e
um isolante. São compostos por células individuais ligadas em série, permitindo assim
adicionar as voltagens produzidas. Cada célula solar produz uma quantidade muito reduzida de
energia. Por exemplo uma célula produz 0,4 Volts nas condições de céu limpo.
Portanto, as células solares individuais podem ser comparadas às pilhas usadas em lanternas e
rádios, uma vez que elas também produzem corrente contínua de baixa voltagem.
Assim como se precisa de um conjunto de pilhas para alimentar uma lanterna, um rádio ou um
reprodutor de cassetes, também se associam células em série para se atingir uma voltagem
desejada.
Geralmente os módulos são constituídos por 36, 48, 54 ou 60 células ligadas em série.
➢ Dado que os módulos são usados ao ar livre, as células têm que ser protegidas
das diferentes condições ambientais adversas, e isto é feito através de um
processo chamado encapsulamento.
➢ Este tipo de células a partir de vários cristais de silício são mais baratas de
produzir, o que as tornam a escolha preferencial de muitos consumidores, apesar
de nem sempre a diferença de preço compensar no longo prazo.
➢ Pela forma como são produzidos costumam ter uma cor mais irregular e serem
mais grossos.
➢ Por norma não são a escolha ideal para sistemas de microgeração que costumam
ter um tempo de vida longo e por isso normalmente o preço dos monocristalinos
é compensado pela sua maior eficiência.
A quantidade de luz solar que atinge as células depende das condições ambientais
(dias nublados e dias de céu limpo, mas também das condições em que os
módulos são instalados (com ou sem obstáculos) como árvores, edifícios etc.
Quanto maior for a área da célula, maior será também a sua capacidade de
absorver a luz solar.
No que diz respeito aos tipos de células, há que tomar em consideração que
existem células mais eficientes que outras. Por exemplo, a célula de cilício
cristalino é mais eficiente de que a de silício amorfo. Isto significa que para duas
células com as mesmas dimensões, construídas com estes dois tipos de materiais
diferentes, a de silício terá mais capacidade de produção de energia.
Por último há que considerar as perdas dos díodos e na cablagem dos módulos
como tendo efeito nas suas características eléctricas.
Obs: Multiplicar o valor obtido por 0,97 que corresponde á perda de eficiência devido
às características dos díodos.
NOTA:
3 BATERIAS
A bateria é uma fonte de electricidade. A função prioritária das baterias num sistema
solar é acumular a energia que se produz durante as horas de luminosidade do sol a
fim de poder ser utilizada à noite ou durante períodos prolongados de mau tempo com
chuva ou céu nublado.
As baterias devem ser instaladas perto do local onde foram instalados os painéis de
forma a poupar cabo e evitar perdas de corrente.
O estado de carga de uma bateria: Designa a quantidade de carga disponível para uso,
em comparação com a capacidade de carga total. É medido em percentagem, de modo
que um estado de carga de 100% significa uma bateria totalmente carregada, um
estado de carga de 50% significa uma bateria com metade da sua carga e um estado de
carga 0% significa uma bateria totalmente descarregada.
A profundidade de descarga de uma bateria num ciclo, depende do uso a que ela se
destina. Considera-se um ciclo baixo de descarga quando a bateria é descarregada de
uma baixa percentagem antes de receber nova carga. Num ciclo profundo de descarga,
o grau de descarga pode atingir 50% ou mais.
O tempo de vida de uma bateria é definido como sendo o tempo que dura até que a
sua capacidade de reter a carga é tal que ultrapassa os 80% da carga nominal. Isto
significa que há uma perda permanente de 20% por causa dos sucessivos ciclos de
carregamento e descarregamento da bateria e do seu tempo de uso também.
Em muitas baterias não é permitido usar a sua capacidade total, dado que isso pode
conduzir à redução do tempo de vida da mesma. Por isso, essa capacidade é chamada
de capacidade nominal. A capacidade que realmente se pode usar é chamada de
capacidade usável.
Todas as baterias sofrem um processo gradual de descarga quando não estão em uso.
Este fenómeno é chamado de autodescarga. A razão descarga é especificada como
sendo a quantidade de carga que é perdida por mês. Isto é indicado como
percentagem da capacidade total da bateria.
Uma bateria tem uma voltagem chamada nominal (Vnom). Esta voltagem é chamada
de nominal na medida em que a voltagem real varia durante o funcionamento da
bateria. Pode-se medir a voltagem de uma bateria em três diferentes estados.
1. Voltagem em circuito aberto (Voc), quando não há fluxo de corrente pela bateria.
2. Voltagem durante o uso (Val), quando a corrente está a fluir para certos
dispositivos e a bateria está em processo de descarga.
3. Voltagem durante o carregamento (Vch), quando a bateria está a ser carregada
por um modulo solar, um dínamo, ou outra fonte qualquer de corrente contínua.
A luz solar existe durante o dia, mas não durante a noite. Por outro lado, há períodos
em que a luz solar é menos disponível que noutros, como é o caso dos dias de chuva
ou nublados. As baterias permitem que se armazene a energia eléctrica que os
módulos solares captam durante os períodos em que a luz solar está disponível, para
posteriores usos, quando esta não está disponível.
A operação de uma bateria em aplicações de energia solar pode ser sumarizada por
dois tipos de processos:
Utotal = U1 + U2 + U3 = 12 + 12 + 12 = 12 Volt
3 3
Utotal = U1 + U2 + U3 = 12 + 12 + 12 = 36 Volt
Quando se deita água sobre o ácido, a reacção química é violenta e pode provocar
pequenas explosões que projectam liquido (electrólito) altamente corrosivo e tóxico.
Este hidrómetro é composto por um tubo de vidro com uma bola de borracha tipo
ventosa numa das extremidades, (para sucção do liquido) e um tubo delgado de
borracha na outra extremidade para ser introduzido num dos vasos da bateria, e
sucção do liquido correspondente.
De acordo com a tabela seguinte, será fácil determinar o estado de carga da bateria. A
densidade relativa do electrolítico varia de acordo com a temperatura. Esta mesma
densidade não deve ser medida logo após se ter adicionado água na bateria, uma vez
que nestes casos a parte superior do vaso contem água adicionada e portanto sem a
densidade que se pretende.
O conjunto de características essenciais que uma bateria deve possuir para funcionar
bem em aplicações de energia solar é apresentado a seguir:
Actuação em caso de acidente com Ácido Sulfúrico: Algumas baterias contêm ácido
sulfúrico que pode ser derramado por ruptura do vaso ou incorrecto manuseamento.
O ácido das baterias é líquido corrosivo, venenoso, pode causar irritações da pele e
queimaduras, danos sérios na vista (nos olhos) e ainda queimar a roupa.
Precauções: Deve-se manusear o ácido com vestuário adequado e protecção das mãos
(luvas de protecção) e olhos (óculos de protecção). Deverá manter-se as baterias fora
do alcance das crianças, e um recipiente com água deverá estar sempre próximo da
área de trabalho.
Contacto com os olhos: Lavar os olhos com água limpa durante 10 minutos e procurar
atendimento médico.
Ingestão: Em caso de ingerir ácido, NÃO provocar nunca vómito. O afectado deverá
beber tanta água ou leite quanto possível e procurar imediatamente um médico.
Derrames: Nos casos em existam derrames de ácido, estes podem ser retirados
varrendo com bastante água. Para derrames de maior dimensão, recomenda-se utilizar
areia ou outro material inerte para cobrir o ácido e neutralizar a mistura com soda
cáustica.
Tudo o que foi acima mencionado é aplicado a baterias que usam uma solução de
ácido sulfúrico como electrólito. As baterias seladas, de gel, não são consideradas
perigosas.
4 PROTECÇÃO E REGULAÇÃO
4.1 Função
Uma unidade de controlo é usada para providenciar este tipo de situações. Outras
funções de uma unidade de controlo incluem a indicação do funcionamento de todo o
sistema bem como providenciar a ligação para circuitos separados.
Regra geral, estes incêndios resultam de sobreaquecimento dos cabos com energia
vinda das baterias, afectando o material isolador dos mesmos. A protecção contra
curto-circuitos deste género é feita através de um fusível que geralmente se encontra
instalado perto da bateria.
A maior parte das baterias usadas em aplicações de pequena e média escala são do
tipo Chumbo ácido, dada a sua maior disponibilidade e custos razoáveis. Para se
garantir que estas baterias tenham um período de vida longo, e em conformidade com
as suas especificações, é importante que se evitem os sobre - descarregamentos das
mesmas (Descargas profundas).
Sistemas eléctricos solares normalmente vêm com indicadores de estado de carga das
baterias. Assim o utilizador fica informado quando é que a carga das baterias é baixa e
não devem ser usadas. Entretanto, os sobre-descarregamentos não apresentam
problemas em baterias de níquel-cádmio, as quais podem ser descarregadas
completamente sem qualquer efeito negativo.
Quando a referida tensão alcança um valor para o qual se considera que a bateria se
encontra carregada, o regulador interrompe o processo de carga. Isto pode ser
conseguido abrindo o circuito entre os módulos e a bateria (controlo tipo série) ou
curto-circuitando os módulos (controlo tipo shunt).
Funções específicas
5 INVERSORES
Um inversor ou ondulador, é um dispositivo eléctrico ou electromecânico capaz de
converter um sinal eléctrico CC (corrente contínua) em um sinal eléctrico CA (corrente
alternada).
É de referir que o inversor tem também o seu consumo de energia, reduzindo portanto
a eficiência do sistema. Na transformação da corrente contínua em corrente alternada
podem ser produzidos três diferentes tipos de curvas ou ondas:
2. Onda Quadrada
Tensão de entrada 10 – 14 V CC
Eficiência 76 %
6 LÂMPADAS LED
LED significa “Light Emitting Diode”, isto é “Díodos Emissores de Luz” que são
componentes com um consumo de energia bastante reduzido e rendimento luminoso
muito elevado.
Repare-se que o custo de energia depende do seu consumo, daí que este tipo de
lâmpada está adaptado para reduzir três vezes menos a energia consumida em relação
às lâmpadas do tipo halogéneo.
7 CABOS ELÉCTRICOS
Multímetro
Também podemos encontrar instrumentos somente para efectuar cada uma das
medições ou grandezas acima mencionadas. Por exemplo, Voltímetros (para medir
tensão ou voltagens eléctricas), Amperímetros (para medir correntes eléctricas),
Ohmímetros (para medir resistência) etc. Porém, o Multímetro é actualmente o mais
usado por comportar em um único aparelho todas aquelas grandezas.
9 EFECTUAÇÃO DE TESTE
Para este caso em que se pretende medir corrente com auxílio de um multímetro,
proceder-se-á de forma a que a ligação seja em série.
É muito importante registar todas as informações numa tabela e guardar numa pasta
para posterior análise do comportamento do sistema. É sabido que à medida que o
tempo vai passando, o equipamento vai perdendo a sua eficiência. Isso permitirá
efectuar a planificação da manutenção do sistema.
TESTE SEMANAL:
10:00
10:30
11:00
11:30
12:00
12:30
13:00
13:30
14:00
Verificado por:
5. Autonomia prevista
Isto refere-se ao número de dias em que se prevê que diminuirá ou não haverá
geração (irradiação solar) e que deverão ser tomados em conta no
dimensionamento das baterias de acumuladores. Para Sistemas Rurais
Domésticos tomam-se de 3 a 5 dias e para Sistemas de Comunicações Remotos
de 7 a 10 dias de autonomia.
P = (Wh) = P (carga) x horas x dias
Onde:
Exercício Nº 1:
Supondo que iremos aplicar painéis de 40 Wp. Observando as características deste
painel vemos que a corrente nominal que debita é de 2,32 Ah. Então teremos:
Nº PV = Aht ÷ InPV
Nº PV = 6,13 ÷ 2,32
Nº PV = 2,64 ~ 3
Nº PV = 3 painéis de 40 Wp para sustentar uma potência diária de 204 Wp.
Exercício Nº 2:
Supondo que o painel a aplicar é de 140 Wp, então quantos painéis devemos aplicar?
Observando as características dadas pelo fabricante deste painel, veremos que debita
uma corrente nominal de 7,7 Ah.
Nº PV = Aht ÷ InPV
Nº PV = 6,13 Ah ÷ 7,7 Ah
Nº PV = 0,79 Ah ~ 1
Nº PV = 1
Obs: Como vê, não existe 0,79 décimos de painel, assim, teremos obviamente que
aplicar 1 painel de 140 Wh para alimentar 204 Wh de energia. É importante
seleccionar painéis cuja potência se aproxime ao dimensionado. Nota que para além
do tipo de painel, (mono ou poli cristalino ou ainda amorfos) outro factor que
determina o seu custo é a sua potência.
Exercício Nº 3
Agora observa este exemplo: Se o painel a aplicar é de 75 Wp e sabendo que este
painel apresenta como característica técnica uma corrente nominal de 4,4 Ah
Calculando:
Nº PV = Aht ÷ InPV
Nº PV = 6,13 Ah ÷ 4,4 Ah
Nº PV = 1,39 ~ 2 painéis.
Obs: Veja este caso em que precisamos de 1 e 39 décimos de painel, assim teremos
necessariamente que aplicar 2 painéis.
IMPORTANTE!
O cálculo até aqui feito foi para fornecer energia apenas para algumas horas por dia.
Se um dia estiver sem sol, no dia seguinte não teremos energia. Portanto, devemos ter
em conta os dias em que não teremos sol e consequentemente a respectiva
acumulação de cargas durante esses dias.
Tomemos como exemplo os dados da TABELA 1 e inserimos mais uma coluna com os
dias em que pretendemos que os aparelhos funcionem (dias sem carregamento por
ausência do sol) TABELA 2.
Exercício Nº 4
Supondo que o painel que pretendemos usar é de 75 Wp e a sua corrente nominal é
4,4 Ah. Teremos:
TABELA 1 (com apenas horas de uso) TABELA 2 (com horas e dias de uso)
Nº PV = Aht ÷ InPV Nº PV = Aht ÷ InPV
Nº PV = 6,13 Ah ÷ 4,4 Nº PV = 32,89 ÷ 4,4
Nº PV = 1,39 ~ 2 painéis Nº PV = 7,48 ~ 8 painéis
Ah tot. = Aht ÷ 12 V
Em que:
Exercício Nº 5
No exemplo adoptado na TABELA 2, a corrente total requerida é de 32,89 Ah. Então a
capacidade da bateria de acumuladores deverá ser:
Exercício Nº 6
Nº Bat. = 272,9 Ah ÷ 50 Ah
Nº Bat. = 5,4 ~ 6 Baterias de 50 Ah
Assim, serão aplicadas 3 baterias de 100 Ah, ocupando deste modo pouco espaço e
poupando materiais como cabos de ligação, olhais, etc.
Onde:
Pinv: Potência do Inversor
Wh/dia: Consumo total de energia requerida
10%: Incremento necessário devido o perdas do inversor (consumo de
funcionamento)
Exercício Nº 7
Cálculo com base na TABELA 2 em corrente alternada (CA)
Wh/dia = 966 Wh
10% é a margem de segurança
Pinv = 966 Wh x 10%
Pinv = 1062,6 Wh
Onde:
IReg: é a corrente do Regulador
Nº PV: é o número de painéis a aplicar no sistema
InPV: é a corrente nominal do painel, fornecida pelo fabricante.
Exercício Nº 8
Cálculo: Tomemos como exemplo o exercício 5 (com horas e dias de autonomia).
TABELA 2: O número de painéis requeridos é 8 PV de 75 Wh cada. Sendo a corrente
nominal de cada painel de 4,4 Ah teremos:
Ireg = Nº PV x InPV
Nº PV = 8
InPV = 4,4 A
Ireg = 8 x 4,4 A
Ireg = 35,2 ~ 40 Amp
40 Ampere é a corrente que o REGULADOR deverá suportar
Exercício Nº 9
Nº PV =4
In PV = 7,7 Amp
Ireg = 4 x 7,7
Ireg = 30,8 Amp ~ 31 Amp.
NOTA:
Sempre que quisermos calcular a corrente que um regulador deverá manejar, deve-
se multiplicar o número de painéis a instalar pela corrente nominal do painel. O valor
encontrado dever-se-á aproximar por excesso ao valor da corrente em que o
regulador é fornecido no mercado.
Trata-se de um cabo flexível, impróprio para intempérie, a ser instalado num tubo de
PVC que lhe servirá de protecção mecânica. O seu nível de isolamento é de 500 Volts.
O processo de selecção de cabo fica mais simplificado se utilizar a tabela abaixo, que
indica a secção de cabo adequada a utilizar para uma queda de tensão de 5% em
sistemas de 12 Volts.
Se o valor que resultar desta divisão não coincidir com um valor normalizado de
secção, dever-se-á adoptar a secção imediatamente superior.
Nota final:
Depois de concluído os trabalhos de uma instalação eléctrica fotovoltaica, é
absolutamente necessário que o local fique bem limpo, o cliente na posse de toda a
documentação do equipamento instalado, e todos os materiais (lixo) resultantes dessa
instalação, sejam removidos do local.
Quando um sistema fotovoltaico é usado para converter radiação solar em energia eléctrica
é necessário com um sistema completo, não apenas o módulo solar.
7. O sistema fotovoltaico funciona com corrente contínua (CC). A maneira mais fácil de
ligar um consumidor de energia (iluminação e outros aparelhos eléctricos), é quando
usam-se cargas CC.
a) Como se chama o dispositivo que faz com que a corrente chegue ao consumidor
em CC? Justifique.
………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………
8. Que tipo de ligação pode ser efectuada num sistema fotovoltaica? Podem ser usados
painéis de potências diferentes? Justifique
……………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
4. Quais são as situações em que um sistema solar fotovoltaica com bateria recarregáveis
necessita que as mesmas sejam protegidas?
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………
1. Tanto o fio condutor como o cabo condutor eléctrico, são utilizados para transportar a
energia eléctrica (corrente eléctrica) de um ponto para outro ponto de um aparelho ou
de um circuito.
5. Durante a realização dos testes em baterias podem ocorrer acidentes, sabe se algumas
baterias contêm ácido sulfúrico que pode ser derramado por ruptura do vaso ou
incorrecto manuseamento.
2. O Sr. Fulano sempre sonhou em colocar painéis solares em sua residência tipo 3 com
um quintal de 30 x 30 metros.
NOTAS
Formação Profissional
Electricista Instalador - Nível 2
Secção 4.4
93
Manutenção Industrial - Formação Profissional INEFP – Manuais – Electricista Instalador
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL 2 – ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÃO – VOLUME 4
NOTAS
A figura em seguida mostre dois módulos solares ligados em paralelo. Cada módulo tem
a tensão de 12 Volt e cada módulo tem uma capacidade de corrente de 7 Amperes. O
circuito tem a tensão de 12 Volt e uma capacidade de 14 Amperes.
A figura em seguida mostre dois módulos solares ligados em série. Cada módulo tem a
tensão de 12 Volt e cada módulo tem uma capacidade de corrente de 7 Amperes. O
circuito tem a tensão de 24 Volt e uma capacidade de 7 Amperes.
Quando se ligam mais módulos solares forma-se um painel solar. A figura em seguida
mostre uma ligação em paralelo de quatro módulos solares.
Se os módulos são de 12 Volt e 5 Amperes cada, o painel solar terá uma capacidade de
20 Amperes com a tensão de 12 Volt. Sendo assim o painel solar tem a potência máxima
de 240 Watt.
1.6 Exercício Nº 1
Tensão nominal 12 V
Intensidade máxima 3,5 A.
2 Desenhe a ligação em série dos dois módulos solares, e indique a tensão nos
terminais de saída.
Tensão nominal 12 V
Intensidade máxima 3,5 A.
TRABALHO PRÁTICO
3 Prepare material e ferramenta para ligar dois módulos solares em paralelo.
1.7 Exercício Nº 2
1 Desenhe a ligação das duas baterias para uma tensão nas terminais de saída de
12 V.
2 Desenhe a ligação das duas baterias para uma tensão nas terminais de saída de
24 V.
TRABALHO PRÁTICO
1.8 Exercício Nº 3
TRABALHO PRÁTICO
➢ Os painéis solares geram potência DC uma vez expostos a luz. Cubra-os com
plástico preto ou outra material que não permite a penetração de luz, e mantém
os cobertos ao executar instalação ou manutenção.
➢ Use equipamento protector ao manejar partes eléctricas.
➢ Use ferramentas isoladas.
➢ Devido ao risco de faíscas, não instale o sistema perto de materiais inflamáveis
nem gáses.
➢ Trabalhe sempre com ferramentas e equipamentos secos e limpos.
➢ Nunca deixa o painel solar solto ou fixo de forma insegura. Se o painel vai bater ou
cair pode quebrar o vidro protector e seu uso fica comprometido. O vidro
quebrado não permite a manutenção e o painel deve ser trocado.
➢ Mantém as baterias desligadas ao instalar ou manter o sistema.
➢ Siga as instruções e recomendações do equipamento constituinte do sistema
rigorosamente. Não retire etiquetas com informações das características dos
produtos nem cuidados/perigos.
➢ Não pinte nem aplique nenhum adesivo no painel solar.
➢ É recomendável que os painéis sejam somente desembrulhados no momento da
sua instalação. Evite a queda ou choques mecânicos dos painéis.
➢ Não use painéis solares de diferentes características no mesmo sistema.
➢ Os painéis devem ser instalados em lugares que tenham maior exposição a luz do
sol durante o dia.
➢ A montagem deve ser em suportes ou em superfícies de preferência metálicas e
fortemente fixas para suportar ventos e tempestades.
➢ Para Moçambique, a face frontal do painel deve estar orientada para o Norte
geográfico, e sua inclinação deve ser de 18° a 36°.
➢ Um declive abaixo de 18° não é recomendável para não permitir a acumulação de
sujidade.
➢ Os painéis são fornecidos com furos apropriados para a sua fixação.
➢ Não faça novos furos para evitar o enfraquecimento da estrutura ou permitir a
oxidação.
➢ É recomendável deixar um espaço entre a superfície de fixação e o painel para
permitir a circulação de ar.
➢ A Ventilação é importante para manter temperaturas mais baixas e evitar a
condensação de vapor em volta do painel.
A fixação deve obedecer os padrões técnicos para instalações eléctricas. Utilize sempre
secções de fios com diâmetros iguais ou superiores ao recomendado, evitando assim
perdas ou aquecimento que pode causar curto-circuito e incêndios.
➢ Faça a inspecção regular dos cabos, bornes e terminais, e verifique que não
tem degradação ou quebras.
➢ Tome cuidado para que os bichos, sujidade, areia e humidade não estejam
a entrar na caixa das baterias.
➢ Limpe os vidros dos painéis solares com água, sem nenhum detergente,
caso eles estejam cobertos de areia, folhas ou outra sujidade.
Fraco carregamento das Baixo nível de radiação solar Permite que demora mais
baterias tempo, do que normalmente,
para as baterias serem
carregadas completamente.
Sombra no painel Verifique a orientação do
painel. Verifique que não há
nenhuma árvore que faz
sombra sobre o painel.
2.8 Exercício Nº 4
TRABALHO PRÁTICO
Se o ácido cair na sua pele lave-a imediatamente com muita água limpa. Se entrar
nos seus olhos lave-os durante muito tempo com água limpa. Caso não se consiga
lavar imediatamente o ácido pode causar danos.
Baterias de ácido e chumbo não seladas podem libertar uma pequena quantidade de
hidrogénio, que é um gás explosivo. Evite fumar ou fazer fogo no local onde se
encontra a caixa da bateria!
Evite o Acidente !
2.10 Exercício Nº 5
1:
2:
3:
4:
5:
6:
7:
5 Uma bateria tem uma capacidade de 100 Ah. Explique o que signifique.
TRABALHO PRÁTICO
O formador apresente uma colecção de baterias para dispositivos pico-fotovoltaicos
e para sistemas fotovoltaicos. Utilizando esta colecção, por favor de realizar os
seguintes exercícios:
2.11 Exercício Nº 6
AVISO
Antes de iniciar este exercício cada formando deve ler com muita atenção a instrução de
segurança apresentada na página 112 deste manual.
Cada formando veste óculos de segurança durante todo o exercício, e luvas de borracha
durante a parte do exercício onde se realize trabalhos com as tampas da bateria abertas.
Por motivo de segurança deve sempre ter um balde cheio com água limpa perto do lugar
de trabalho, caso algum ácido entrar em contacto com a sua pele. Lave-a imediatamente
com muita água limpa.
TRABALHO PRÁTICO
1 Realize uma limpeza exterior de uma bateria níquel-cádmio, incluindo os
terminais e bornes da bateria.
2.12 Exercício Nº 7
5 Explique como ligar a cablagem do painel solar, bateria e circuito de carga, num
regulador electrónico, utilizando o seguinte desenho:
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………….
7 Porque é que não se deve abrir a caixa do regulador electrónico de carga para
sistemas fotovoltaicos.
2.13 Exercício Nº 8
TRABALHO PRÁTICO
3.1 O sistema fotovoltaico funciona com corrente contínua (CC). A maneira mais fácil de
ligar um consumidor de energia (iluminação e outros aparelhos eléctricos), é quando
usam-se cargas CC.
Quando quer mudar a corrente de CC a CA, terá uma perda elevada no processo de
inversão, até 10-15 %. É importante considerar as perdas durante o dimensionamento
de qualquer sistema fotovoltaico. Mais carga significa mais custos.
➢ Fluxo luminoso.
➢ Eficiência luminosa.
➢ Intensidade luminosa.
➢ Iluminação.
➢ Luminância.
Em seguida vamos introduzir estes conceitos e para alguns deles vamos ver a aplicação
quando escolhemos lâmpadas para instalações fotovoltaicas.
Exemplo: Uma lâmpada incandescente de 100 Watts pode emitir cerca de 1.600
lúmenes de fluxo luminoso por segundo ao ambiente.
A unidade de medida é o lúmen por Watt (lm/W). Uma lâmpada proporciona uma maior
eficiência luminosa quando a energia consumida para gerar um determinado fluxo
luminoso é menor do que da outra.
Exemplo: Uma Lâmpada incandescente de 100 Watts possui um fluxo luminoso de 1600
lúmenes, portanto a sua eficiência luminosa será de 1600/100 = 16 lm/W.
3.8 Luminância
A distribuição da luminância no campo de visão das pessoas numa área de trabalho (ou
leitura), proporcionada pelas várias superfícies dentro da área (luminárias, janelas,
tecto, parede, piso e superfície de trabalho), deve ser considerada como
complementação à determinação das iluminâncias (lux) do ambiente, a fim de evitar
ofuscamento.
Para instalações fotovoltaicas nunca se deve montar lâmpadas incandescentes, uma vez
que a eficiência luminosa é muita baixa.
Lâmpada
incandescente
10-17
Lâmpada
fluorescente 40-100
tubular
Lâmpada
fluorescente 50-70
compacta
Lâmpada de
díodos
emissores de luz
60-120
(LED)
Para assegurar uma operação apropriada das cargas deverá efectuar-se uma selecção
adequada dos condutores e cabos de ligação, tanto daqueles que ligam o painel solar às
baterias, como os que as interligam com as cargas.
Para calcular o dimensionamento correcto dos cabos deve-se utilizar uma fórmula ou
uma tabela (ver a tabela na página 128). Ao mesmo tempo é de recordar que há
limitações da queda de tensão permitida:
Para instalações onde há exigências de ligação a terra deve-se utilizar condutores com
isolamento das cores amarela/verde para a ligação de terra.
4.3 Candeeiros
INSTRUÇÃO DE MONTAGEM
CIRCUITO DE CONSUMO
SISTEMA FOTOVOLTAICO DE 12 V CC
1) Estude e verifique o desenho ou diagrama da instalação.
6) Monte as bases dos candeeiros, dos interruptores, das tomadas, das caixas
de derivação e a portinhola para fusíveis, com parafusos.
9) Coloque os fusíveis.
12) Coloque todas as tampas nos seus próprios lugares dos interruptores, das
tomadas, das caixas de derivação e da portinhola para fusíveis.
1 18 32 51 82
2 9 16 26 40
3 5,5 10,6 17 27
4 4 8,2 12,8 20
5 3 6,5 10,3 16
Manutenção Preventiva:
➢ Limpeza de 3 em 3 meses.
Manutenção Correctiva
Para realizar uma pesquisa de falhas num circuito CC de consumo é preciso ter um
multímetro, um verificador de tensão e polaridade, chaves de fenda, chaves estrela,
alicate de bicos e alicate de corte.
Com a ajuda do multímetro deve se identificar a zona ou o componente que não tem
alimentação, ou que estar a originar um curto-circuito. Uma vez encontrada a falha,
deve se executar uma reparação qualificada, substituindo componentes ou secções de
cabo eléctrico.
4.10 Exercício Nº 9
TRABALHO PRÁTICO
O formador apresente uma colecção de lâmpadas para dispositivos e sistemas
fotovoltaicos. Utilizando esta colecção, por favor de realizar os seguintes
exercícios:
4.11 Exercício Nº 10
TRABALHO PRÁTICO
6 Monte fichas em dois aparelhos indicados, para posterior ligação nas duas
tomadas montadas.
4.12 Exercício Nº 11
TRABALHO PRÁTICO
O formador tem simulado algumas falhas (5) no circuito instalado. É a sua tarefa de
realizar uma pesquisa de falhas e remediar as falhas encontradas.
4.13 Exercício Nº 12
TRABALHO PRÁTICO
6 Instale um inversor no circuito montado.
NOTAS
NOTAS