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1 BEM-VINDO 2

2 NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA 3


3 DESCRIÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO 4
3.1 ISOLAMENTO ACÚSTICO 7
3.2 UNIDADES DE CONTROLO 8
3.2.1 Placas analógicas de controlo GECO / GPM2 9
3.2.2 Placa digital de controlo DEEP SEA 11
3.2.3 Placa digital de controlo INTELIGEN 12
3.3 CONFIGURAÇÃO ELÉCTRICA 13
3.4 TINA DE RETENÇÃO DE LÍQUIDOS 14
4 INSTALAÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO 15
4.1 DESCARGA E TRANSPORTE 15
4.2 INSTALAÇÃO 16
4.2.1 Local 16
4.2.2 Princípio da instalação 16
4.2.3 Ventilação e refrigeração 17
4.2.4 Combustível 17
4.2.5 Gases de escape 18
4.2.6 Arranque do grupo 18
4.2.7 Ligação eléctrica 19
4.2.7.1 Instalação de COMANDO 21
4.2.7.2 Instalação de POTÊNCIA 22
4.3 ARMAZENAMENTO 22
5 COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO 23
6 MANUAL DE OPERAÇÃO 24
6.1 COMPONENTES DO QUADRO ELÉCTRICO 24
6.2 PLACA ANALÓGICA DE CONTROLO GECO 26
6.3 PLACA ANALÓGICA DE CONTROLO GPM2 30
6.4 PLACA DIGITAL DE CONTROLO DEEP SEA 5210/5220 35
6.5 PLACA DIGITAL DE CONTROLO DEEP SEA 5310/5320 44
6.6 PLACA DIGITAL DE CONTROLO INTELIGEN 54
7 MANUTENÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO 60
7.1 ANTES DA MANUTENÇÃO 60
7.2 DURANTE A MANUTENÇÃO 60
7.3 PLANO DE MANUTENÇÃO 61
8 SOLUÇÃO DE AVARIAS 62
9 PROTECÇÃO DO MEIO AMBIENTE 62
10 GARANTIA 63
11 NIVEL DE RUÍDO 64
12 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE 64
13 ANEXO 1: PICTOGRAMAS 64
14 ANEXO 2: ÍNDICE DE IMAGENS 67

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1.- BEM-VINDO

Obrigado por ter adquirido um grupo electrogéneo GESAN.

Este manual tem como objectivo dar a conhecer ao utilizador o uso e operação
do grupo electrogéneo, constituição dos seus elementos e sua manutenção.

Recomenda-se uma leitura atenta antes de colocar o equipamento em


funcionamento para uma correcta utilização do mesmo.

Tenha este manual sempre à mão de modo a que possa consultá-lo em


qualquer momento e certifique-se de que, em caso de revenda, este acompanhe
o equipamento.

Neste manual é feita uma descrição geral do equipamento e a informação


necessária para a sua instalação, operação e manutenção preventiva.

Adicionalmente deverá ter recebido manuais de utilizador específicos do


motor e do alternador, esquemas eléctricos, jogo de chaves das portas, comutação
(se assim for o caso), silencioso ou tubo de escape e tubo flexível (fornecidos à
parte se for um grupo não insonorizado).

GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. num esforço constante relativo


ao aperfeiçoamento do produto, efectuará revisões dos seus manuais incorporando
os melhoramentos efectuados nos equipamentos que fornece. Por este motivo, as
características e informações contidas no presente manual podem ser alteradas
sem aviso prévio e sem obrigatoriedade de actualização.

Na presença de qualquer problema ou para realizar qualquer tipo de


consulta, é favor dirigir-se ao seu representante.

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2.- NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
Advertências prévias e conselhos de segurança na manipulação do grupo electrogéneo fornecido por GESAN.

1) Não permita a utilização do equipamento por pessoal não autorizado, nem menores de idade sem a ajuda de um adulto.
2) Utilize os equipamentos de protecção Individual necessários.
3) Ligue a máquina e o quadro de comutação à terra.
4) Assegure-se de que existe iluminação suficiente sobre o quadro de comando.
5) Não instale o grupo electrogéneo sem canópia à intempérie, existe perigo de electrocussão e do mesmo não funcionar.
6) A ligação deve ser efectuada por um electricista qualificado e de acordo com as normas e regulamentos vigentes. Uma
ligação mal efectuada pode ocasionar retornos de corrente eléctrica com perigo de electrocussão para qualquer pessoa
que trabalhe com a rede. Deve efectuar-se sempre a ligação à rede através de comutação. No caso de não se lhe ter
fornecido nenhuma contactar o seu distribuidor.
7) A linha de fornecimento desde o grupo electrogéneo até ao consumo deve permanecer protegida através de um
interruptor de protecção diferencial contra passagem à terra.
8) A instalação eléctrica entre o equipamento gerador e comutação deve permanecer protegida por meio de um disjuntor
magneto-térmico de protecção contra curto-circuito. Este disjuntor é um fornecimento opcional por parte de GRUPOS
ELECTRÓGENOS GESAN S.A.
9) Não utilize o equipamento com as portas abertas. Existe risco de electrocussão, queimaduras ou ferimentos.
10) O sistema de escape liberta calor suficiente para incendiar alguns tipos de materiais.
11) Não inale os gases de escape produzidos pelo equipamento.
12) Não mexa no motor nem no escape durante o funcionamento do grupo electrogéneo, pois pode originar queimaduras
graves.
13) Assegure-se da correcta ventilação da sala onde se vai instalar o grupo para garantir um fluxo de ar refrigerante
suficiente.
14) Não reabastecer com o motor a trabalhar ou em zonas pouco ventiladas.
15) Veja como parar o grupo em caso de emergência.
16) O combustível utilizado é inflamável e volátil.
17) Não encha demasiado o depósito e assegure-se de que fica correctamente fechado. Se houver um derrame de
combustível tenha muita atenção, os vapores ou o próprio combustível são inflamáveis. Limpe convenientemente o
derrame antes de colocar o equipamento a funcionar.
18) Não fume nem se aproxime com chamas ou faíscas do grupo electrogéneo. Existe perigo de explosão.
19) Se verificar alguma anomalia desligue imediatamente o grupo electrogéneo. Localize, examine e resolva a possível falha
do equipamento antes de colocá-lo de novo em funcionamento. Contacte os serviços técnicos, se necessário.
20) Mantenha o grupo afastado, no mínimo um metro, de edifícios ou de outros equipamentos.
21) Seja prudente na substituição ou instalação de uma bateria, pois contém ácidos altamente perigosos. Evite o derrame
e utilize protecções para evitar o contacto com a pele e olhos. No caso de contacto, lave com bastante água e contacte
imediatamente um médico.
22) No caso de ingestão de ácido da bateria, beba grandes quantidades de água, leite e contacte imediatamente um médico.
23) Utilize somente água destilada na bateria. A água da torneira diminui a sua vida útil.
24) Se encher a bateria acima do nível máximo, fará com que o electrólito derrame. Limpe-o imediatamente evitando assim
a corrosão das partes circundantes.
25) Limpe com frequência o equipamento evitando obstruções ou inclusões de elementos estranhos ao grupo (pó, humidade
etc.)
26) Inspeccione periodicamente os cabos eléctricos do grupo.
27) O contacto prolongado com o óleo usado pode provocar cancro de pele. Lave sempre as mãos após a sua manipulação.
28) Evite derrames de óleo tanto no interior como no exterior do equipamento. Caso haja um derrame de óleo no interior do
equipamento, limpe-o bem, pois pode tornar-se um material inflamável.

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3.- DESCRIÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO
Apresentação geral do grupo electrogéneo e suas diferentes configurações fabricadas por GRUPOS
ELECTRÓGENOS GESAN S.A.

Imagem 1 - GRUPO ELECTROGÉNEO CANOPIADO

Imagem 2 - GRUPO ELECTROGÉNEO SEM CANÓPIA

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1 9

2 10

3
11

12
4

13

5
14

15
6

16

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Imagem 3 - DECOMPOSIÇÃO DA IMAGEM 1

1) Tampa de enchimento do liquido refrigerante 10) Porta do quadro eléctrico


2) Porta de acesso lateral
11) Grelha de ventilação
3) Tampão enchimento depósito de combustível
12) Estrutura de elevação com olhal
4) Saída dos gases de escape
13) Quadro eléctrico de comando
5) Motor
14) Alternador
6) Apoios anti-vibráticos
15) Quadro eléctrico de potência
7) Chassis

8) Patas de apoio 16) Bateria

9) Canópia 17) Depósito de combustível

5
1 7

10

Imagem 4 - DECOMPOSIÇÃO DA IMAGEM 2

1) Estrutura de elevação 6) Patas de apoio

2) Motor 7) Quadro eléctrico de comando

3) Apoios anti-vibráticos 8) Quadro de potência (opcional)

4) Chassis 9) Alternador

5) Depósito de combustível 10) Bateria

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3.1.- ISOLAMENTO ACÚSTICO
O equipamento fornecido pode ser:
• Insonorizado. Incorpora uma carroçaria com isolamento acústico.
• Não insonorizado. De acordo com a norma vigente deverá ser proporcionado o isolamento adequado. (Ver
ponto 4.2 INSTALAÇÃO).
Cada grupo electrogéneo é fornecido com um autocolante que indica o nível de potência acústica gerada e a
necessidade de utilizar protecção auditiva.

Utilização obrigatória de
Potência acústica 90 dB(A). Potência acústica 114 dB(A).
protecção auditiva.

A medição do nível de ruído foi realizada segundo a directiva europeia 2000/14/CE cumprindo com os valores
máximos determinados pela directiva 2005/88/CE.

Imagem 5 - INTERIOR DE UM GRUPO ELECTROGÉNEO INSONORIZADO

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3.2.- UNIDADES DE CONTROLO
O equipamento fornecido pode ser controlado por diferentes placas de acordo com o modo de funcionamento para
o qual foi desenhado.
De seguida apresentamos um quadro genérico de controlo, onde se indicam diferentes opções eléctricas e
mecânicas, que poderá possuir.

AMPERÍMETRO FREQUENCÍMETRO VOLTÍMETRO

A Hz V

CONTA HORAS FECHADURA

HORAS
COMUTADOR
UNIDADE DE VOLTÍMETRO

CONTROLO F INDICADOR
AQUECIMIENTO
AUTOMÁTICA BLOCO MOTOR

VOLTÍMETRO
BATERIA

DIFERENCIAL

FECHADURA

SELECTOR ENCHIMENTO
AUTOMÁTICO
COMBUSTÍVEL

TECLA
LEITURA TEMPERATURA E
COMBUSTÍVEL
PRESSÃO AMPERÍMETRO TEMPERATURA COMBUSTÍVEL
DE ÓLEO CARGA BATERIAS MOTOR
(OPCIONAL) (OPCIONAL)

Imagem 6 - QUADRO GENÉRICO DE CONTROLO

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3.2.1.- Placas analógicas de controlo GECO / GPM2
Se adquiriu um grupo electrogéneo com uma placa de controlo GECO, o quadro eléctrico terá a seguinte
configuração:

AMPERÍMETRO FREQUENCÍMETRO VOLTÍMETRO

A Hz V

CONTA HORAS FECHADURA

HORAS
COMUTADOR
VOLTÍMETRO

F
INDICADOR
AQUECIMIENTO
BLOCO MOTOR

VOLTÍMETRO
BATERIA

FECHADURA

SELECTOR ENCHIMENTO
AUTOMÁTICO
COMBUSTÍVEL
PRESSÃO AMPERÍMETRO TEMPERATURA COMBUSTÍVEL
DE ÓLEO CARGA BATERIAS MOTOR
(OPCIONAL) (OPCIONAL)

Imagem 7 - QUADRO ELÉCTRICO COM PLACA DE CONTROLO GECO

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Se adquiriu um grupo electrogéneo com uma placa de controlo GPM-2, o quadro eléctrico terá a seguinte
configuração:

AMPERÍMETRO FREQUENCÍMETRO VOLTÍMETRO

A Hz V

CONTA HORAS FECHADURA

HORAS
COMUTADOR
VOLTÍMETRO

F INDICADOR
AQUECIMIENTO
BLOCO MOTOR

VOLTÍMETRO
BATERIA

FECHADURA

SELECTOR ENCHIMENTO
AUTOMÁTICO
COMBUSTÍVEL
PRESSÃO AMPERÍMETRO TEMPERATURA COMBUSTÍVEL
DE ÓLEO CARGA BATERIAS MOTOR
(OPCIONAL) (OPCIONAL)

Imagem 8 - QUADRO DE CONTROLO COM PLACA DE CONTROLO GPM-2

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3.2.2.- Placa digital de controlo DEEP SEA
Se adquiriu um grupo electrogéneo com uma placa de controlo DEEP SEA, o quadro eléctrico terá a seguinte
configuração:

LUZ AQUECIMENTO
BLOCO MOTOR
(AMARELO)

FECHADURA

AMPERÍMETRO TECLA
CARGA DIAGNÓSTICO
DE BATERIAS

Imagem 9 - QUADRO DE CONTROLO COM PLACA DE CONTROLO DEEP SEA

Nota: A tecla da placa de controlo cumpre a mesma função do botão de diagnóstico (estando em modo OFF / AUTO).

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3.2.3.- Placa digital de controlo INTELIGEN
Se adquiriu um grupo electrogéneo com uma placa de controlo INTELIGEN, o quadro eléctrico terá a seguinte
configuração:

AMPERÍMETROS VOLTÍMETRO FREQUENCÍMETRO

A A A V Hz

FECHADURA

HORAS CONTA
HORAS

TECLA VERDE LUZ AQUECIMENTO SELECTOR DE


COMBUSTÍVEL BLOCO DE MOTOR ENCHIMENTO
(AMARELO) AUTOMÁTICO DE
COMBUSTÍVEL

AVISADOR SELECTOR
LIGADO PRINCIPAL/AUXILIAR
ON-LUZ (OPCIONAL)
(VERDE)

FECHADURA

AMPERÍMETRO INDICADOR
DE CARGA COMBUSTÍVEL

Imagem 10 - QUADRO DE CONTROLO COM PLACA DE CONTROLO INTELIGEN

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3.3.- CONFIGURAÇÃO ELÉCTRICA
O grupo fornecido pode ser de 3 tipos:
• Grupo electrogéneo fornecido com comutação.
• Grupo electrogéneo fornecido sem comutação. Recordar que é obrigatória a sua instalação.

GRUPO
ELECTROGÉNEO

REDE
I.C.P. COMUTAÇÃO
ELÉCTRICA

UTILIZACÃO
(CONSUMIDORES)

Imagem 11 - ESQUEMA DE COMUTAÇÃO

Nota: I.C.P.: Interruptor de corte de potência.


A comutação pode ser constituída por contactores ou por comutador motorizado.

• Automático de arranque por sinal. O grupo electrogéneo sem comutação ficará em espera até receber um
sinal de um sistema autónomo externo de vigilância de rede e controlo de comutação para arrancar.

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3.4.- TINA DE RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O grupo electrogéneo pode incorporar uma tina de retenção de líquidos galvanizada com o objectivo de evitar
derrames provenientes do equipamento, combustível, óleo e líquido refrigerante, tendo uma capacidade de 110 %
correspondente ao volume total dos líquidos do grupo electrogéneo.

1 3

Imagem 12 - TINA DE RETENÇÃO DE LÍQUIDOS

1) 4 bujões de escoamento, 2 em cada lado da tina.


2) Aberturas para a entrada dos garfos de empilhador.
3) Sonda de nível (opcional).

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4.- INSTALAÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO
4.1.- DESCARGA E TRANSPORTE
Deverá ter em conta as condições mínimas de segurança e eficácia na descarga do grupo electrogéneo. A descarga
e transporte do grupo devem ser realizadas por pessoal qualificado.
• O pavimento tem que suportar com segurança, a carga do grupo e da máquina elevadora.
• Assegure-se que a bateria está desligada.
• Assegure-se que o depósito de combustível está vazio.
• Abrir os garfos do empilhador por baixo do chassis de forma equidistante da estrutura de elevação.
• Com grua, elevar através do olhal de elevação.

A imagem seguinte representa de forma esquemática um grupo gerador equipado com estrutura com um único
ponto de elevação.

Imagem 13 - ESTRUTURA DE ELEVAÇÃO

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4.2.- INSTALAÇÃO
Neste manual descreve-se a instalação “genérica” de um grupo electrogéneo composto de um motor diesel, um
alternador e um quadro eléctrico. Para todas as aplicações particulares haverá o apoio e aconselhamento dos nossos
serviços técnicos.

4.2.1.- Local
Deverá ter em conta a alimentação do combustível, a ventilação do local, a evacuação e a direcção dos gases de
escape e dos ruídos produzidos.

• Dimensões
As dimensões do local devem facilitar as operações de manutenção ou de eventual desmontagem que se possam
realizar. À volta do grupo deixar uma distância mínima de 1 metro para a abertura das portas.

• Aberturas
O local deverá ter um acesso que permita a passagem do grupo electrogéneo e ventilação (entradas de ar fresco,
saída de ar quente), cuja dimensão estará em função da potência do grupo, do sistema de refrigeração do local e do
sistema de insonorização.

4.2.2.- Início da instalação

GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. não recomenda a instalação de grupos canopiados em lugares fechados
se não forem garantidas as condições de ventilação e de espaço necessárias para este tipo de equipamentos.
Em lugares fechados se não for possível a instalação de grupos insonorizados e se pretender um acondicionamento
acústico, deve-se optar por um grupo sem canópia, insonorizando-se a sala onde vai ser instalado o equipamento, tendo
em conta eventual legislação vigente de protecção contra incêndios.
A imagem seguinte é referente a uma instalação típica de um grupo não canopiado instalado num local fechado.

1 2 3 4 5

6 7 8
Imagem 14 - CONFIGURAÇÃO DA INSTALAÇÃO DO GRUPO NÃO CANOPIADO

1) Grelha de entrada de ar. Deve ser pelo menos 1,4 vezes a superfície do painel do radiador do motor.
2) Tubagem de saída dos gases de escape. Este ponto será explicado mais à frente.
3) Silenciador. Deve estar firmemente instalado e fixo a uma estrutura estável.
4) Tubagem de saída dos gases de escape para o exterior. Os gases devem sair por um ponto que impeça a reentrada
dos mesmos na sala do grupo.
5) Grelha de saída de ar do radiador. Deve ser pelo menos 1,25 vezes a superfície do painel do radiador.
6) Fole canalizador do ar do radiador. Evita a reentrada do ar quente no interior da sala onde está instalado o grupo.
7) Depósito de combustível (opcional). Este depósito pode ser fornecido ou não, por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A.
8) Bomba auxiliar de combustível, sistema SAB-BE. Acessório opcional responsável pelo enchimento do depósito diário
do grupo electrogéneo proveniente do depósito de combustível suplementar de grande capacidade.
9) Tubagem de canalização de combustível apta para o seu transporte e de acordo com as normas vigentes.

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4.2.3.- Ventilação e arrefecimento
O calor gerado pelo motor térmico do grupo deve ser evacuado para o exterior do local.
Este calor é proveniente do arrefecimento dos cilindros, radiação do bloco motor, tubagem de escape, arrefecimento
do alternador e saída do ar do radiador.
Uma ventilação insuficiente provocaria um aumento da temperatura ambiente da sala, produzindo uma diminuição
de potência do motor até à paragem do grupo.

4.2.4.- Combustível
De acordo com as leis vigentes deve-se ter especial atenção ao armazenamento do combustível, classificado
como produto perigoso. A instalação do grupo terá um depósito de consumo diário e opcionalmente um depósito de
armazenamento de combustível.
De acordo com a potência do grupo gerador o depósito de combustível poderá ser externo em vez de ser integrado
no chassis do grupo.
O depósito deverá estar instalado a uma distância máxima, (consulte o manual do fabricante do motor). A instalação
deve ser efectuada de acordo com a legislação vigente.
O grupo pode incorporar uma bomba de trasfega (SAB-BE), do tipo auto-aspirante e excêntrica de palhetas
auto-ajustáveis. Incorpora uma válvula de by-pass de recirculação. No interior da bomba existe um filtro extraível de 352
micros de utilização obrigatória.

Imagem 15 - BOMBA SAB-BE

PARÂMETRO UNIDADES
POTÊNCIA 1/3 CV.
VELOCIDADE DO MOTOR 3.000 r.p.m.
ALIMENTAÇÃO 230 VCA
FREQUÊNCIA 50 Hz, MONOFÁSICO
ARREFECIMENTO VENTILADOR
PRESSÃO DE BY PASS De 2 a 2,5 bar.
TUBO ENTRADA / SAÍDA 1” de diâmetro
ÍNDICE PROTECÇÃO IP-25
CAUDAL MÁXIMO 50 l/min.
INTENSIDADE DA BOMBA 1,5 A
ASPIRAÇÃO 2,7 metros

Nota: Se a distância do grupo for superior à recomendada, a bomba deverá ser desmontada e colocada próxima do depósito externo.
Nota: A bomba funcionará se o grupo electrogéneo estiver em funcionamento, incorporando um selector OFF/AUTO colocado na porta
do quadro eléctrico integrado no grupo.

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4.2.5.- Gases de escape
O processo de instalação da tubagem de escape deve ter em conta as perdas de carga provocadas, isolamento,
suspensão, nível sonoro e contaminação do ar.
Os compensadores e tubos flexíveis da instalação deverão permitir absorver as oscilações existentes (devidas às
dilatações e vibrações).
Os grupos insonorizados fornecidos por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. podem ou não levar na saída
de gases uma tampa anti-chuva. Os silenciosos possuem dois orifícios na parte inferior para evitar a acumulação de água
no interior.
Nos grupos não insonorizados o silencioso é fornecido solto. Como regra geral a instalação do silencioso de
escape realiza-se preferivelmente logo à saída do motor, ou como segunda opção, a 2/5 ou 4/5 do comprimento total
da tubagem de escape. Se não for assim efectuada a instalação, poderão produzir-se fenómenos de ressonância que
reduzirão a eficácia do silencioso. As piores soluções de aplicação do silencioso, de acordo com os critérios de atenuação
são a 1/5, 3/5 ou no final da instalação.

Nota: No caso de instalações de grandes comprimentos de tubagem de escape, deve-se aumentar o diâmetro. Uma incorrecta
instalação pode provocar graves danos no motor não cobertos pela garantia.

4.2.6.- Arranque de grupo


Uma falha no arranque implica uma paragem do motor e consequentemente de todo o grupo. A intenção é de
assegurar um arranque correcto do grupo electrogéneo, aquecendo-o previamente (aquecimento da água de refrigeração)
através de uma resistência ligada à tensão de rede. Ficará devidamente sinalizado no quadro através de uma lâmpada,
acendendo-se ou apagando-se automaticamente conforme o funcionamento da resistência.
Nota: O grupo electrogéneo incorpora para esta resistência um termóstato regulado de fábrica entre 40º e 60º C.
O sistema de arranque de grupo electrogéneo é eléctrico. Consiste num motor eléctrico de 12 ou 24 V accionado
por uma ou várias baterias normalmente de chumbo.
No caso do grupo ter sido enviado com baterias secas (não formadas), deverá retirar os tampões, encher cada
elemento da bateria com ácido sulfúrico de densidade 1.28 (ou 1.23 nos países tropicais). Deixar repousar no mínimo 20
minutos e verificar o nível do electrólito (25 mm acima das placas), nunca encher até ao cimo. Recolocar os tampões dos
elementos.

Recomenda-se efectuar o enchimento do ácido da bateria utilizando óculos protectores e luvas. Assegure-se de que está próximo
de água corrente para proceder à lavagem das zonas afectadas.

Não se esqueça que deverá efectuar todas as operações com a maior precaução e segurança possíveis, como está indicado
neste manual. (Ter especial atenção com os riscos de curto-circuitos que se podem gerar no contacto de objectos metálicos com o grupo).

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4.2.7.- Ligações eléctricas
Estas ligações devem respeitar determinadas condições de segurança:

1) Utilize equipamentos de protecção individual próprios para realizar a instalação eléctrica com total segurança.

2) Coloque o selector da placa de controlo na posição OFF.

3) Assegure-se de que o botão de emergência se encontra actuado.

4) Verifique se a bateria está desligada.

5) Antes de iniciar a instalação do grupo que lhe foi fornecido, assegure-se que o mesmo fornece a tensão e frequência

adequadas às suas necessidades.

6) Manipule os cabos com a máxima precaução pois podem ter tensão.

8) Deve-se efectuar uma instalação correcta do grupo electrogéneo e da comutação ao ponto de terra identificado

no equipamento através do seguinte sinal .

Com a aquisição do grupo fabricado por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. a comutação pode ser fornecida
ou não (ver ponto 3.3 segundo a forma construtiva). No caso de não ser assim a comutação deverá ser instalada pelo cliente.
A comutação é composta por contactores ou por comutador motorizado. Esta comutação evitará o fornecimento
simultâneo da rede eléctrica e do grupo electrogéneo.
Diagrama construtivo da comutação:

GRUPO REDE
ELECTROGÉNEO ELÉCTRICA

COMUTAÇÃO

CONSUMIDORES

Imagem 16 - ESQUEMA DA COMUTAÇÃO

19
A instalação eléctrica da comutação divide-se em duas partes, em primeiro lugar deve-se instalar a parte do
COMANDO (controlo e gestão da rede eléctrica e comutação) e em segundo lugar a parte da POTÊNCIA (transmissão
de energia eléctrica).
Este é o esquema de ligações de uma comutação típica fabricada por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A.

LIGAÇÕES DE COMANDO

Só com placa
GECO

R S T N 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47

KM1 KM2
KM2 KM1

QM1
A1 A1
KM2 KM1
> > > > A2 A2

1 3 5 7 1 3 5 7
A1 A1
KM2 KM1
A2 A2
2 4 6 8 2 4 6 8

R S T N X Y Z N U V W N

LIGAÇÕES DE POTÊNCIA

Imagem 17- ESQUEMA DO QUADRO DE COMUTAÇÃO

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4.2.7.1 Instalação de COMANDO:
A instalação de comando pode efectuar-se de três maneiras diferentes:
1) Comutação fornecida por Gesan.
2) Comutação não fornecida por Gesan.
3) O grupo é do tipo “emergência por sinal”.

1) Comutação fornecida por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A.


Ligar os bornes R S T N do quadro instalado no grupo e os bornes numerados como 37, 40, 41, 44 (com placa
GECO ligar também 45, 46 e 47) aos bornes respectivos do quadro de comutação de igual numeração.
ATENÇÃO: Não confundir os bornes R S T N de comando com os bornes R S T N de potência (ver esquema de ligações
precedente às explicações da instalação de comando e potência).

Para efectuar estas ligações, deve-se utilizar um condutor de 8 condutores (11 condutores com placa GECO) de
1,5 mm², podendo variar consoante a distância que separa ambos os quadros. Este cabo não é fornecido com
o grupo electrogéneo.
A distância máxima entre o quadro eléctrico e o quadro de comutação deverá ser de 25 m considerando a
secção de 1,5 mm² e uma potência de 650 KVA. Para potências superiores à mesma distância máxima, deverá
utilizar uma secção de 2,5 mm².

2) Se a comutação não foi fornecida por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. Consulte o manual de
utilizador da comutação correspondente e siga os seguintes passos.
- Ligar os bornes R S T N do quadro do grupo (tensão de referência da rede eléctrica) à entrada do fornecimento
da companhia de electricidade.
- Ligar os bornes numerados desde o 37 até ao 47 (inclusive) ao comando da sua comutação (consulte o es
quema eléctrico do quadro do grupo electrogéneo).
- Assegure-se de que o encravamento eléctrico e mecânico se realizam correctamente. Assegure-se de que a
comutação que deseja instalar é compatível com o grupo gerador fornecido. A montagem tipo é realizada com
contactores, para uma utilização de disjuntores motorizados consulte-nos.
- A secção do condutor deverá ser apropriada à instalação.

3) Se o seu grupo gerador é do tipo “emergência por sinal” não vigiará a rede eléctrica nem controlará
a comutação, devendo ser comandados pelo sistema de gestão do utilizador.
Os bornes pelos quais o grupo electrogéneo recebe o sinal de arranque são os 184 e 185, que deverão ser
livres de potencial.
Pelos bornes 120 e 121 o grupo electrogéneo devolve um sinal livre de potencial quando a tensão e a frequência
do grupo electrogéneo estão correctas.
Os bornes R S T N devem ser ligados a uma entrada de rede eléctrica anterior à da comutação, pelos quais se
receberá a alimentação para o aquecimento do bloco motor e para o sistema de manutenção das baterias. A
secção do condutor deverá ser apropriada à instalação.

21
4.2.7.2 Instalação de POTÊNCIA:

Pode-se observar o esquema de ligações na página 20.

A instalação de potência pode efectuar-se de duas maneiras:

1) A comutação foi fornecida por Gesan.

2) A comutação não foi fornecida por Gesan ou o grupo electrogéneo é do tipo “emergência por sinal”.

- Ligar a saída de corrente U V W N de saída do gerador aos bornes U V W N da comutação.

- Executar a ligação desde o interruptor de corte da companhia de electricidade aos bornes R S T N.

- Por último ligar os bornes X Y Z N à instalação que se pretende socorrer com o grupo gerador.

Esta instalação deve ser realizada por pessoal qualificado, tendo em especial atenção com as secções

dos condutores a utilizar.

Lembramos que deve efectuar a ligação à terra, segundo a regulamentação vigente no local onde a instalação é

efectuada.

4.3.- ARMAZENAMENTO
Se prevê que o seu grupo gerador vai estar muito tempo inactivo deve seguir as seguintes instruções:

1) Posicione na posição OFF o comutador da placa de controlo.

2) Pressione a botoneira de emergência para evitar arranques involuntários em ligações futuras.

3) Esvazie o depósito de combustível.

4) Desligue a bateria.

5) Evite que o grupo fique em lugares onde haja acumulação de pó ou muito húmidos.

6) Não utilize água à pressão na limpeza do grupo.

7) Para uma melhor conservação do motor consulte o manual do mesmo; este manual é-lhe facultado

juntamente com o grupo.

8) Para uma melhor conservação do alternador consulte o manual do mesmo; este manual é-lhe facultado

juntamente com o grupo.

22
5.- COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO
Antes de colocar o grupo electrogéneo em funcionamento deve seguir os seguintes passos:

1) Verificação dos níveis de óleo, líquido refrigerante e combustível.

2) Ligar o interruptor de corte de baterias.

3) Libertar a botoneira de emergência, se estiver pressionada.

4) Alimentar o circuito de rede e verificar se o indicador de tensão fornece uma leitura adequada.

5) Verifique o disjuntor automático ou o relé térmico (os manípulos devem estar para cima).

6) Uma vez concluídas todas as tarefas prévias à colocação do grupo em funcionamento, assegure-se de que

o selector da placa de controlo do grupo gerador está na posição desejada. Para isso deve ler atentamente o

funcionamento da sua placa de controlo no ponto 6 do MANUAL DE OPERAÇÃO.

7) Recomenda-se a realização de uma simulação de falha de rede para verificar se o funcionamento do grupo é

o correcto.

Nota: Não se recomenda a operação do grupo electrogéneo com cargas baixas durante períodos prolongados. Considera-se

carga baixa quando esta é inferior a 30 % da potência nominal do grupo.

23
6.- MANUAL DE OPERAÇÃO
O grupo electrogéneo adquirido foi projectado para um serviço de emergência. Significa que trabalhará principalmente
quando a tensão da rede exterior não seja a adequada.
Por isso, é necessário ligar a rede exterior à comutação do equipamento e ao grupo electrogéneo (ver ponto 4
instalação).
De seguida descrevem-se os diferentes elementos variáveis, em função da escolha do grupo electrogéneo.

6.1.- COMPONENTES DO QUADRO ELÉCTRICO

A AMPERÍMETRO:
Mede a Intensidade (A), através de um selector, das diferentes fases do grupo electrogéneo.

Hz FREQUENCÍMETRO:
É um indicador de frequência do grupo electrogéneo (Hz).

V VOLTÍMETRO:
Indicador da tensão (V) da rede eléctrica ou do grupo electrogéneo dependendo da posição do comutador de
voltímetro.

COMUTADOR DE VOLTÍMETRO:
Através deste comutador pode-se medir a tensão composta, da rede eléctrica ou do grupo electrogéneo.

CONTA HORAS:
HORAS
Indicador do número de horas de trabalho do grupo electrogéneo.
Os dois dígitos de cor vermelhos que estão à direita indicam centésimas de hora. As horas são a partir do
terceiro dígito e em cor branca.

24
V VOLTÍMETRO DE BATERIA:
Indicador da tensão actual da bateria.

INDICADOR DE AQUECIMENTO DO BLOCO MOTOR:


Indicador amarelo. Indica que o sistema de aquecimento do bloco motor está ligado. Acende e apaga
automaticamente de acordo com a necessidade do próprio termóstato.

INDICADOR DE FALHA DE CARGA DA BATERIA (SOMENTE COM PLACA GECO).


Indicador vermelho. Indica falha no alternador de carga da bateria.

BOTONEIRA DE EMERGÊNCIA:
Pressionando-a provoca a paragem imediata do grupo electrogéneo. Para a anular e desprender a botoneira,
rodar no sentido das setas, assegurando-se do fim da emergência.

INDICADOR DOS PARÂMETROS DO MOTOR:

Pressão de óleo
Intensidade de carga de bateria
Acendem-se através da tecla de temperatura e combustível
Temperatura do motor quando o grupo electrogéneo está parado. Quando o gerador
Nível do combustível está em funcionamento, os indicadores apresentam as leituras
correspondentes.

TECLA DE DIAGNÓSTICO:
Permite a consulta dos parâmetros do motor quando o grupo electrogéneo está parado (motores de gestão
electrónica). Também fornece a leitura dos diferentes alarmes do gerador.

DIFERENCIAL:
É uma protecção contra a passagem à terra de uma das fases, disparando o disjuntor principal de protecção do
gerador eléctrico.

25
6.2.- PLACA ANALÓGICA DE CONTROLO GECO

1 2 3 4 5

19 9

10
18
11

12

17 13

16 15 14

Imagem 18 - PLACA DE CONTROLO GECO

26
A seguir é efectuada a descrição de cada um dos elementos que compõem a placa de controlo GECO. Esta placa
é para equipamentos geradores do tipo com ou sem comutação:

NÚMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO


Falha de arranque / não detecta
1 tensão ou frequência / tecla de
emergência premida.
LED vermelho.

2 Baixa pressão de óleo. LED vermelho.

3 Temperatura elevada / baixo


nível de líquido refrigerante.
LED vermelho.

4 Sobrecarga. LED vermelho.

5 Baixo nível de combustível. LED vermelho.

6 Modo teste com carga.

7 Modo teste.

8 Modo automático.
Diferentes modos de
funcionamento da placa.
9 Modo OFF / RESET.

10 Modo SERV-1 / START.

11 Modo SERV-2 / START.

12 BAT Tensão das baterias OK. LED verde.

Vermelho contínuo baterias a


13 Baterias a carregar. carregar / vermelho intermitente
baterias carregadas.

14 Vac
Rede correcta. LED verde.

15 SERV.-1 Contactor de rede.


LED amarelo, iluminado
com o contactor fechado.

16 Consumo alimentado.
LED amarelo quando o
consumo está alimentado.

17 SERV.-2 Contactor de grupo.


LED amarelo, iluminado
com o contactor fechado.
LED verde indica que a
18-19 Vac Hz
Tensão e frequência do grupo
correctas.
tensão e frequência do
grupo estão correctas.

27
Placa GECO dispõe de 6 modos de funcionamento, divididos em modo automático (AUTO) e em modo manual
(MAN), configuráveis através do selector da placa (números de 6 a 11 do quadro descritivo da placa de controlo).

• Modo AUTOMATICO (8), (modo de funcionamento habitual):


Ao produzir-se uma falha na rede eléctrica, a placa GECO regista-a apagando os LED (14) e (13), desliga-se o
contactor de rede e apaga-se o LED (15), seguidamente manda arrancar o grupo. Haverá um máximo de 3 tentativas de
arranque com a duração de 20 segundos cada, separadas entre elas por pausas de 10 segundos.
Com o arranque do grupo electrogéneo, se a tensão estiver correcta, iluminam-se os LED (19) e (18), dando-se
em seguida o fecho do contactor do grupo electrogéneo, iluminam-se os LED (17) e (16), permanecendo a instalação de
consumo alimentada até ao regresso da rede eléctrica.
Se nenhuma das 3 tentativas de arranque forem bem sucedidas, acende-se o LED (1) e é activado um sinal acús-
tico durante 120 segundos.
No regresso da rede eléctrica ilumina-se o LED (14) da placa de controlo e inicia-se o processo de paragem do grupo.
Transcorridos 60 segundos aproximadamente desde o regresso da rede eléctrica (de forma a confirmar a estabilidade da
rede eléctrica), desliga-se o contactor do grupo electrogéneo apagando-se os LED (17) e (16), seguindo-se o fecho do
contactor da rede eléctrica e acendendo-se os LED (15) e (16).
A partir desse momento o grupo funcionará durante mais 120 segundos em vazio, de forma a arrefecer o motor,
antes de parar definitivamente.
Se durante o processo de paragem falhar a rede eléctrica, volta-se a repetir o ciclo de funcionamento garantindo-se
assim o fornecimento eléctrico.
Nesta placa de controlo no modo automático podem-se realizar 2 opções adicionais (para além da opção automática,
vista anteriormente):
- Modo TESTE EM CARGA (6): com o selector colocado nesta posição simula-se uma falha da rede eléctrica,
transferindo as cargas para o grupo electrogéneo. Se o selector for colocado noutra posição e se a rede
eléctrica tiver valores correctos de tensão as cargas serão transferidas à rede.
- Modo TESTE SEM CARGA (7): esta posição simula uma falha de rede eléctrica. Nesta opção não há
transferência de cargas ao grupo electrogéneo. No caso de falha de rede eléctrica durante esta operação, as
cargas serão transferidas para o grupo gerador. Este modo terminará ao seleccionar outra opção.
Nota: Para finalizar os modos teste, recomenda-se a colocação do selector na posição OFF/RESET para proceder à paragem do grupo gerador
seguindo-se a colocação na posição AUTO.

• Modo MANUAL (3 modos diferentes):


- Modo OFF / RESET (9): executa 2 funções, a primeira é a paragem do grupo no modo manual (MAN) e no
modo automático (AUTO); a segunda função é a anulação dos alarmes activos, permitindo um novo arranque
do grupo electrogéneo.
- Modo SERV-1/START (10): ao colocar o selector nesta posição dá ordem de arranque do gerador (funcionamento
manual do grupo electrogéneo). Se estiver a trabalhar com esta opção seleccionada e se existir uma falha na rede
eléctrica o grupo electrogéneo não fornecerá energia aos consumidores.
- Modo SERV-2/START (11): ao colocar o selector nesta posição dá ordem de arranque do gerador (funcionamento
manual do grupo electrogéneo), ilumina-se o LED (17). Se o grupo parar nesta posição as cargas não serão
transferidas para a rede eléctrica. Os alarmes são estabelecidos de forma automática.
Se tiver sido efectuado um TESTE, tanto no modo automático (AUTO) como no modo manual (MAN), para parar o
grupo electrogéneo colocar o selector da placa de controlo no modo OFF (9). Assim que o motor parar, pode-se colocar o
selector num novo modo de funcionamento.
Por último, ao pressionar o botão de cor vermelha STOP dá-se uma paragem de emergência. Se o selector estiver
numa posição diferente à de OFF ilumina-se o LED (15) e o LED (1) para além de se activar o sinal acústico.
Nota: Accionando a botoneira de emergência com o gerador parado (posição OFF da placa de controlo) a placa de controlo GECO
não indicará nada a esse respeito mas o equipamento não arrancará.

28
INDICADORES LUMINOSOS:
Se a tensão das baterias estiver correcta ilumina-se o LED.
BAT

12

Se as baterias estiverem a ser carregadas, ilumina-se o LED. Ilumina-se unicamente quando


existe ligação com a rede eléctrica. Quando a tensão das baterias for a correcta, o LED ilumina-se
de forma intermitente.
13

ALARMES:
Os diversos alarmes que a placa GECO pode indicar são os LED numerados de 1 a 5. Há dois
tipos de alarme, aquele que ordena paragem e os que não, se for do primeiro tipo, levar o selector
até à posição OFF (9) e proceder à reparação do que originou o alarme e seleccionar a operação
desejada.

Indica falha de arranque, ou que não detecta tensão ou frequência do grupo ou que a botoneira
de emergência está premida. Em qualquer dos casos ilumina-se o LED (1) e a placa de controlo
mandará parar o grupo electrogéneo. Para desligar o alarme, colocar o selector da placa de
1 controlo na posição OFF / RESET (9).

Indica baixa pressão de óleo, ilumina-se o LED (2) e a placa de controlo mandará parar o grupo
electrogéneo. Para desligar o alarme, colocar o selector da placa de controlo na posição OFF /
RESET (9).
2

Indica alta temperatura ou baixo nível do líquido refrigerante do Motor. O LED (3) ilumina-se
e a placa de controlo manda parar o grupo electrogéneo. Para desligar o alarme, colocar o
selector da placa de controlo na posição OFF / RESET (9).
3

Indica uma sobrecarga do grupo electrogéneo. Acende-se o LED (4) e a placa de controlo manda
parar o equipamento.

4
Para desligar o alarme, colocar o selector da placa de controlo na posição OFF / RESET (9).

Abra a porta do quadro eléctrico e verifique o estado do relé térmico. Verifique qual a causa da
sobrecarga e rearme-o. Feche a porta do quadro eléctrico.
Ponha a placa no modo AUTO.

Indica baixo nível de combustível. Acende-se o LED (5). É um aviso, devendo-se proceder em
conformidade.
5

29
6.3.- PLACA ANALÓGICA DE CONTROLO GPM2
Esta placa é para grupos do tipo “automáticos por sinal”.

15

2 8

3 9

4 10

5
11
6

17 16 14 13 12

Imagem 19 - PLACA DE CONTROLO GPM-2

30
NUMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO

Vermelho intermitente, 3

1 Falha de arranque do grupo /


Falha do alternador.
tentativas de arranque falhadas.
Vermelho contínuo, falha de
tensão ou baixa frequência.
Vermelho intermitente, bateria
2 Falha de carga de bateria. sem ser carregada. Vermelho
contínuo, grupo parado, AVISO.
Vermelho intermitente, baixa
3 Baixa pressão de óleo. pressão de óleo. Vermelho contínuo,
grupo parado, AVISO.
Vermelho intermitente, alta
4 Alta temperatura /
Baixo nível do refrigerante.
temperatura. Vermelho contínuo,
baixo nível do refrigerante.

5 Sobrecarga.
Vermelho intermitente,
sobrecarga do grupo.

6 Baixo nível de combustível.


Vermelho intermitente, baixo
nível de combustível.
Vermelho intermitente, paragem
7 Paragem de emergência /
Sobrevelocidade.
de emergência. Vermelho
contínuo, sobrevelocidade.

8
AUTO
Modo arranque remoto. LED verde.
TEST

9 Aquecimento do grupo. LED amarelo.

Vermelho intermitente, período


10 STOP Sinal de paragem. de arrefecimento. Vermelho
contínuo, ordem de paragem.

11 Sinal de manutenção.
Azul intermitente, fazer
manutenção.
Tecla para reset das horas de
12 manutenção /
Tecla bloqueio de contacto.
Tecla

13 Tecla de arranque do grupo. Tecla

14 Fuel
Modo manual. MAN

15 Posição da chave para paragem


do grupo.
STOP

16 Modo automático. AUTO

Vermelho intermitente ou
17 Alarme programável. contínuo, o seu significado
é programável.

A placa de controlo GPM2 dispõe de três posições: STOP, automático (AUTO) e


manual (MAN). A selecção é feita através de uma chave (números de 14 a 16 do
quadro descritivo da placa de controlo).

31
• Modo AUTOMÁTICO (auto):

Ao colocar a chave na posição modo automático o grupo ficará à espera de receber um sinal externo de arranque. No

caso de haver uma falha na rede, o sistema externo de vigilância da rede envia um sinal ao grupo electrogéneo e este começa

a trabalhar fornecendo assim, a electricidade necessária.

No momento que receber um sinal externo de arranque, estando a chave na posição AUTO, iluminam-se os LED

indicadores de baixa pressão de óleo , e de falha de carga de bateria e o LED AUTO TEST

(números 3, 2 e 8 do quadro descritivo da placa de controlo, respectivamente).

São possíveis no máximo 3 tentativas de arranque de 10 segundos cada uma delas. Entre elas haverá pausas de

10 segundos.

Se foram efectuadas as 3 tentativas de arranque sem sucesso, ilumina-se o LED (1).

Se o grupo está a trabalhar no modo automático, perante o regresso da rede eléctrica com o respectivo

desaparecimento do sinal externo, o motor continuará em funcionamento durante 60 segundos para permitir o seu

arrefecimento. Durante estes 60 segundos o LED (10) ficará intermitente. Posteriormente passará a fixo com

a paragem do motor, ficando iluminado durante mais 20 segundos.

Se durante o processo de paragem falhar a rede eléctrica, volta-se a repetir o ciclo de funcionamento garantindo

o fornecimento eléctrico.

• Modo teste sem carga (manual):

Girando a chave até à posição de modo manual, os LED indicadores de baixa pressão de óleo (3)

e falha de carga de bateria (2), iluminam-se. Para que o grupo arranque, premir o botão START (13).

Se depois de se ter girado a chave do grupo electrogéneo até à posição desejada e não se premir este botão nos 20

segundos posteriores, a placa de controlo desliga o sistema cortando o sinal de arranque e desligando os LED acesos.

Os LED indicadores de baixa pressão de óleo ((3) e falha de carga de bateria (2), inicialmente

iluminados também se apagam quando a frequência excede os 20 Hz.

• Modo teste com carga (manual):

Deve realizar-se a partir do comando externo de comutação com a placa de controlo em modo automático.

32
INDICADORES LUMINOSOS:

Indica arranque remoto, acende-se uma luz de cor verde contínua quando o equipamento está a
AUTO
trabalhar remotamente.
TEST

Indica aquecimento do grupo, sendo uma luz de cor amarela contínua quando o grupo está em
fase de aquecimento.

Indica sinal de paragem.


STOP Intermitente: Indica período de arrefecimento do motor.
Fixa: A placa de controlo ordena a paragem do motor, e mantém-se iluminada durante 20 segundos
depois da paragem total do motor.
10

Indica necessidade de manutenção, será uma luz intermitente. Na primeira vez ilumina-se depois
de transcorridas 50 horas de trabalho, posteriormente, iluminar-se-á a cada 150 horas.
Para colocar o conta-horas de manutenção a zero, o grupo electrogéneo deve estar em funcionamento.
Girar a chave até à posição STOP mantendo em simultâneo a tecla (12) premido até à
11
desactivação total da placa de controlo

Tecla de contacto.
Se por necessidade de intervenção técnica for necessário manter o sinal de contacto ligado.
Com a chave na posição STOP pressione a tecla (12) e sem soltá-la gire a chave até à
posição MAN
12

33
ALARMES:
De seguida é apresentado um quadro no qual se descrevem os possíveis alarmes da placa GPM2:

NUMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO

Se a luz ficar intermitente bloqueia o grupo.

1 Falha de arranque do grupo /


Falha do alternador.
Se a luz é contínua indica baixa
frequência. Se estiver mais
de 30 segundos abaixo do nível
nominal o grupo pára.

Se a luz é contínua e o motor está


parado indica CONTACTO.
2 Falha de carga da bateria.
Se a luz é intermitente indica
falha na carga e a placa de controlo
ordena a paragem do grupo.
Se a luz é contínua e o motor está
parado indica CONTACTO.
3 Baixa pressão de óleo.
Se a luz é intermitente indica
falha de pressão e a placa de controlo
ordena paragem do grupo.
Se a luz é contínua indica baixo
nível de refrigerante e a placa

4 Alta temperatura / ordena paragem do grupo.


Baixo nível de refrigerante. Se a luz é intermitente indica alta
temperatura do refrigerante e a placa
ordena paragem do grupo.

A luz ficará intermitente e indicará que o


5 Sobrecarga. disjuntor de protecção disparou, a placa
ordena a paragem do grupo.

Se a luz é intermitente indica AVISO.

6 Baixo nível de combustível.


Se a luz é contínua a placa ordena a
paragem do grupo.
Se a luz é contínua a placa
ordena paragem do grupo, indicando
uma paragem de emergência
7 Paragem de emergência /
Sobrevelocidade.
(Botoneira de emergência activada).
Se a luz é intermitente, a placa
ordena paragem do grupo indicando
alta velocidade do motor.

Se a luz é contínua indicará um AVISO.

17 Alarme programável.
Se a luz é intermitente a placa ordena a
paragem do grupo.

Nota: Se em algum momento se iluminarem 3 LED ou mais poderá indicar baixa tensão de baterias.

34
6.4.- PLACA DIGITAL DE CONTROLO DEEP SEA 5210/5220

9
7
10

11 6

12

1 2 3 4 5

Imagem 20 - PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5220

Z V

Y U

X T

W S

Imagem 21 - PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5210

35
NÚMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO

1 Tecla de paragem. LED de cor verde.

2 Tecla para alterar para o modo


TESTE SEM CARGA.
LED de cor verde.

3 Tecla para alterar para o modo


TESTE COM CARGA.
LED de cor verde.
(unicamente disponível no modelo 5220)

4 Tecla para alterar para o modo


AUTOMÁTICO.
LED de cor verde.

5 Tecla para arrancar o grupo


electrogéneo.
Em modo manual.

6 Se está iluminado indica que o grupo


electrogéneo está disponível.
LED de cor verde.

7 LED configuráveis.

8 Display de leitura do estado do grupo


electrogéneo.

9 Tecla descendente no menu do


display.

10 Tecla de acesso ao histórico de


eventos.

11 LED iluminado: rede eléctrica está


disponível.
LED de cor verde.
(unicamente disponível no modelo 5220)

12 Estado da comutação da rede e do


grupo electrogéneo.
LED esquerdo interruptor de rede fechado /
LED direito interruptor de grupo fechado.

A Estado do grupo electrogéneo.


LED iluminado: o grupo está a fornecer
os consumidores.

36
A placa de controlo Deep Sea 5220 é um módulo automático que controla o fornecimento da rede eléctrica e perante

a falha desta promove o arranque do grupo electrogéneo. As cargas são transferidas perante a falha da rede. Esta placa

de controlo também permite o arranque de forma manual. O utilizador também tem a possibilidade de controlar todos os

parâmetros do equipamento gerador e o estado do fornecimento da rede eléctrica. Esta placa é fornecida com grupos

electrogéneos do tipo automático com /sem comutação.

A placa de controlo Deep Sea 5210 é fornecida em grupos automáticos por sinal.

• Modo AUTOMÁTICO (auto):

Este é o modo em que trabalhará habitualmente.

O modo automático activa-se ao pressionar a tecla (4). O LED da parte superior ilumina-se indicando que

está operacional.

(5220) Se o fornecimento da rede eléctrica falhar durante um período superior ao configurado para o seu equipamento,

o LED (11) que indica que a rede eléctrica está presente apaga-se.

(5210) No caso de falha de rede, o sistema de gestão externo deve dar sinal de arranque ao grupo electrogéneo

iluminando-se o LED que indica arranque remoto activo (7) e iniciando-se o arranque do grupo electrogéneo.
V Hz
Quando o equipamento gerador estiver em funcionamento ilumina-se (6).
V Hz

No caso de falha de arranque, e após um número máximo de tentativas de arranque (3), mostrará o símbolo de

paragem intermitente mais o indicador de falha de arranque .

Ao voltar a rede eléctrica (ou desaparecer o sinal de arranque remoto) haverá um período de tempo durante o qual

o motor ficará a trabalhar em vazio para arrefecimento, parando em seguida.

Pressionamos (1) ou o botão de emergência para parar o grupo de forma intencional.

• Modo TESTE SEM CARGA (manual):

O modo Teste sem carga activa-se ao pressionar a tecla (2), o LED da parte superior ilumina-se indicando

que está operacional.

Prima (5) para arrancar o grupo.

No caso de falha da rede eléctrica ou recepção de um sinal de arranque remoto, as cargas são transferidas para o grupo

electrogéneo. (5220, o equipamento continuará a funcionar com carga independentemente do estado da rede eléctrica).

Para terminar este modo pressione a tecla (4).

Uma vez pressionada a tecla (4) e havendo um fornecimento correcto da rede eléctrica (sem estar activo o sinal de

arranque remoto), inicia-se o processo de paragem descrito no modo automático.

Pressionamos (1) ou o botão de emergência para parar o grupo de forma intencional.

37
• Modo TESTE COM CARGA (manual):

(5220) Seleccionar premindo (3). Teste ao correcto funcionamento do grupo gerador.

Para o seu arranque pressiona-se a tecla de início (5).

Neste modo de funcionamento efectua-se a simulação de uma falha da rede eléctrica, transferindo as cargas para

o grupo electrogéneo.

Para terminar esta função pressione a tecla (4).

Uma vez pressionada a tecla (4) havendo um fornecimento correcto da rede eléctrica (sem estar activo o

sinal de arranque remoto), inicia-se o processo de paragem descrito no modo automático. Depois deste espaço de tempo

a carga será fornecida pela rede eléctrica.

Pressionamos (1) ou o botão de emergência para parar o grupo de forma intencional.

No display da placa de controlo Deep Sea 52XX aparecerá todas as ocorrências possíveis no grupo electrogéneo.

Esta imagem mostra todas as informações que oferece o visor LCD (8).

kW kVAr CosØ

O visor LCD (8) normalmente mostrará


um aspecto similar a este:
Exemplo do visor mostrando os valores
L1- N 229.2 V
da tensão de cada uma das fases do
L2- N 231.5 V
grupo electrogéneo.
L3- N 235.7 V

38
ÍCONE DESCRIÇÃO

Indica que os valores apresentados no display são referentes


à rede eléctrica.

Indica que os valores apresentados no display são referentes


ao grupo electrogéneo.

Indica que se está a aceder ao histórico de eventos


(intermitente).

Indica que se encontra no modo de programação.

Indica que o grupo electrogéneo está em espera.

Indica a data e hora do grupo electrogéneo.

Este ícone indica paragem ou alarme;

Aviso = , Paragem =

Indica a leitura percentual do nível de combustível.

Indicação relativa à bateria.

Indicam tensão da bateria fora dos limites.

Indica que o teclado se encontra bloqueado.

kW e kVAr indicam as unidades da potência actual


CosØ: indica o factor de potência.

º C: Medida expressa em graus centígrados.


º F: Medida expressa em graus fahrenheit.
~ : Medida referente a corrente alterna.
V : Medida de tensão (volt).
A : Medida de intensidade (ampere).
....: Indica corrente contínua.

Ao iluminar-se Lx-Lx:
Indica medida da tensão fase-fase
Bar Rpm psi Hz Kpa Ao iluminar-se Lx-N:
Indica medida da tensão fase-neutro
L1-L2N L2-L3N L3-L1N Bar, Rpm, psi, Hz, kPa indicam as unidades de medida do
parâmetro correspondente.
O cadeado indicará bloqueio do teclado.

39
Para visualizar os valores dos diferentes parâmetros premir . No visor LCD (8) aparecerão pela ordem
seguinte:

- RPM do gerador / frequência (Hz)


- Tensão CA do gerador fase-neutro
- Tensão CA do gerador fase-fase
- Pressão do óleo
- Temperatura do refrigerante
- Nível do combustível (%)
- Horas de trabalho do motor
- Tensão CC da bateria
- Corrente CA por fase
- kW totais
- Tensão V
- Intensidade (A)
- Ângulo de fase (cos)
- Frequência da rede (Hz)
- Tensão CA da rede fase-neutro
- Tensão CA da rede fase-fase

Este é um exemplo da aparência que terá o visor LCD (8) no processo de consulta dos diversos parâmetros:

SEQUÊNCIA DOS VISORES DESCRIÇÃO


Visor inicial no qual se verifica a velocidade do motor e a frequência do
Rpm
1 500 gerador.
Hz
50.0 Para analisar o parâmetro seguinte prima

De seguida aparecerá o segundo visor de medição, no qual se podem


L1- N 229.2
ler os valores da tensão entre cada fase e neutro.
L2- N 231.5
L3- N 235.7 Para verificar o parâmetro seguinte prima

Aparecerá o terceiro visor de medição, onde se podem ler os valores


L1- L2 397.0
da tensão entre fases.
L2- L3 401.0
L3- L1 408.3 Para ver o parâmetro seguinte prima

Premindo sucessivamente iremos passar de parâmetro a parâmetro seguindo a ordem descrita na página anterior.

AVISO/PARAGEM DESCRIÇÃO

Indica estado da entrada configurável.

Iluminar-se-á indicando um alarme configurado de forma combinada


com estes ícones;

Aviso = , Paragem = .

O visor LCD apresentará o seguinte aspecto quando um alarme


configurável é activado.

40
ALARMES:
De seguida é mostrado um quadro explicativo de todos os alarmes:

NÚMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO

Z Baixo nível de combustível.

Y Falha na carga da bateria.

X Paragem de emergência.

W Sobrevelocidade do motor.

V Baixa pressão de óleo.

U Alta temperatura do motor.

T Falha de arranque após 3 tentativas.

S Baixa velocidade do motor.

Hz
H Frequência do alternador fora dos limites definidos.
Hz

V Tensão do alternador fora dos limites definidos.

Se durante um determinado período existir um valor de intensidade superior ao

A A definido, será assinalado este aviso.


Se durante uma hora continuar superando 10 % do valor nominal, por sobrecarga,
produzir-se-á a paragem do equipamento.

Nota: Ao excederem-se os valores limites definidos como aviso ou paragem, a placa mostrará o alarme correspondente. Não mostrará
nenhum deles enquanto o sistema não os detectar.

Nota: A placa Deep Sea 52XX mostrará um aviso iluminando o ícone mais o ícone identificativo do respectivo alarme. Se o

aviso provocar uma paragem do equipamento ilumina-se mais o ícone correspondente, ambos de forma intermitente.

41
- Histórico de eventos:
Para ver o histórico de eventos será necessário pressionar repetidamente a tecla (10).

Visualiza-se intermitentemente.
Surgirá um display semelhante a este:

2002
11.01
8.17

“No dia 1 de Novembro de 2002, às 08:17 horas, o equipamento detectou baixa pressão de óleo e ordenou a
paragem do equipamento”.

Para passar de um evento a outro prima (9).

Para sair para a página principal prima (10).

Nota: Os alarmes de avisos não são armazenáveis.

- Editar data e hora:

A data e hora são configuráveis. No momento em que se desliga a bateria a data e a hora desaparecem. Ao
voltar a ligar a bateria a data e hora que aparecem continuarão a ser as mesmas no momento em que se desligou a
bateria.

A data e hora reflectida no histórico de eventos serão as que estiverem configuradas seguindo os seguintes pontos.

Prima (1) e (10) simultaneamente. Ficará intermitente indicando que está em “modo de
configuração”. Aparecerá o calendário.

Prima (4), a hora ficará intermitente.

Para ajustá-la ao valor pretendido prima (3) ou (2).

Depois de inserir o valor pretendido prima (4) para o gravar.

42
LISTA DE AVISOS E ALARMES POSSÍVEIS:

1 Baixa pressão de óleo. 16 Energizar para parar.

2 Alta temperatura. 17 Tensão baixa da bateria.

3 Nível de combustível %. 18 Tensão alta da bateria.

4 Data / hora. 19 Baixa frequência.

5 Atraso temporário da rede. 20 Frequência alta.

6 Atraso no arranque. 21 Tensão baixa do gerador L1-N.

7 Pré-aquecimento. 22 Sobretensão do gerador.

8 Tentativa de arranque. 23 Baixa frequência do gerador.

9 Pausa entre arranques. 24 Sobre frequência do gerador.

10 Activação das protecções. 25 % Sobre corrente retardada.

11 Pico de sobrevelocidade. 26 Baixa velocidade.

12 Aquecimento. 27 Sobrevelocidade.

13 Atraso na transferência. 28 Tensão baixa do gerador.

14 Atraso no regresso. 29 Tensão alta do gerador.

15 Arrefecimento. 30 Falha do alternador de carga bateria.

43
6.5.- PLACA DIGITAL DE CONTROLO DEEP SEA 5310/5320

19

10 RUNNING IN AUTO

Warming 10s 8
L-N 240V DA 50Hz
11 L-L 415V OkW

12 7

13

1 2 3 4 5 6

Imagem 22 - PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5320

RUNNING IN AUTO

Warming 10s
L-N 240V DA 50Hz
L-L 415V OKW

Imagem 23 - PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5310

44
NÚMERO SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO

1 Tecla de paragem. LED de cor verde.

2 Tecla para mudar para modo


TESTE SEM CARGA.
LED de cor verde.

3 Tecla para mudar para modo


TESTE COM CARGA.
LED de cor verde
(unicamente disponível no modelo 5320).

4 Tecla para mudar para modo


AUTOMÁTICO.
LED de cor verde.

Tecla para apagar os alarmes /


5 Teste dos LED da placa de
controlo.
LED de cor verde.

6 Tecla para arrancar o grupo


electrogéneo.

Se está iluminado indica que


7 o grupo electrogéneo está
disponível.
LED de cor verde.

8 LED configuráveis. LED de cor vermelha.

RUNNING IN AUTO

9 Warming 10s
L-N 240V DA 50Hz
L-L 415V OKW
Display de leitura do estado do
grupo electrogéneo.

10 Tecla descendente no menu do


display.

11 Tecla para acesso à página


seguinte do display.

12 LED iluminado: rede eléctrica


disponível.
LED de cor verde
(unicamente disponível no modelo 5320).

LED esquerdo interruptor de rede


13 Estado da comutação de rede e
grupo electrogéneo.
fechado / LED direito interruptor
de grupo fechado.

A Estado do grupo electrogéneo.


LED iluminado: o gerador está a
fornecer os consumidores.

45
A placa de controlo Deep Sea 5320 é um módulo automático que controla o fornecimento da rede eléctrica e
perante a falha desta promove o arranque do grupo electrogéneo. As cargas são transferidas perante a falha da rede. Esta
placa de controlo também tem a opção de arrancar de forma manual. O utilizador também tem a possibilidade de controlar
todos os parâmetros do grupo gerador e o estado do fornecimento da rede eléctrica.

• Modo AUTOMÁTICO (auto):

Este é o modo em que trabalhará habitualmente.


O modo automático activa-se ao premir a tecla (4), o LED da parte superior da tecla ilumina-se
indicando que está operacional.
(5320) Se o fornecimento da rede eléctrica falhar durante um tempo superior ao configurado para o seu

equipamento, o LED (12) que indica que a rede eléctrica está disponível apaga-se.
(5310) No caso de falha de rede, o sistema de gestão externo deve dar sinal de arranque ao grupo electrogéneo
iluminando-se o LED que indica arranque remoto activo (7) e iniciando-se o arranque do grupo electrogéneo.
O motor arrancará. No caso de não conseguir arrancar e após um número máximo de tentativas de arranque
(3), o visor de informação mostrará um alarme de falha de arranque. Alarme
Paragem
Falha de arranque

Ao voltar a rede eléctrica (ou desaparecer o sinal de arranque remoto) haverá um período de tempo durante
o qual o motor permanecerá a trabalhar em vazio para arrefecimento, parando em seguida.
Se durante o período de trabalho em vazio (período de arrefecimento) ocorrer uma falha na rede o grupo
electrogéneo começa de novo o processo de fornecimento.

Premimos (1) ou o botão de emergência para parar o equipamento de forma intencional.

• Modo TESTE SEM CARGA (manual):

O modo teste sem carga activa-se ao pressionar a tecla (2), o LED da parte superior da tecla ilumina-se
indicando que está operacional.

Prima (6) para o grupo arrancar.


No caso de falha da rede eléctrica ou recepção de um sinal de arranque remoto, as cargas são transferidas para
o grupo electrogéneo. (5320, o equipamento continuará a trabalhar com carga independentemente do estado da rede
eléctrica).

Para terminar este modo prima a tecla (4).


Depois de pressionada a tecla (4) havendo um fornecimento correcto da rede eléctrica (sem estar activo o sinal de
arranque remoto), inicia-se o processo de paragem descrito no modo automático.

Pressionamos (1) ou o botão de emergência para parar o grupo de forma intencional.

46
• Modo TESTE COM CARGA (manual):

(5320) Seleccionar premindo (3). Teste ao correcto funcionamento do grupo electrogéneo.

Para o seu arranque pressiona-se a tecla de início (6).


Neste modo de funcionamento efectua-se a simulação de uma falha da rede eléctrica, transferindo as cargas para
o grupo electrogéneo.

Para terminar esta função prima a tecla (4).

Uma vez pressionada a tecla (4) havendo um abastecimento correcto da rede eléctrica (sem estar activo
o sinal de arranque remoto), inicia-se o processo de paragem descrito no modo automático. Depois deste espaço de
tempo a carga será fornecida pela rede eléctrica.

Pressionamos (1) ou o botão de emergência para parar o grupo de forma intencional.

ALARMES:

Pressionamos (5) para silenciar o alarme sonoro e o LED do alarme comum.

A trabalhar em automático
Gerador com carga
L-N 230V 240A 50Hz
alarme, o display indicará o seguinte: L-L 400V 133Kw

A trabalhar em automático
Tipo de alarme. Paragem ou aviso
Paragem
Alta temperatura motor
Descrição do alarme
Exemplo: alta temperatura motor

Se ocorrer uma paragem estando activo um aviso, no visor aparecerão de forma cíclica os alarmes activos:

Alarme Alarme Alarme


Paragem Advertência Paragem
Alta temperatura motor Baixo nível refrigerante Paragem emergência

Os alarmes não implicam a paragem do grupo gerador.

47
INCIDENTE DESCRIÇÃO DOS AVISOS

ALARME
Aviso Falha no alternador de carga de bateria.
Falha carregador
ALARME
Aviso
Baixa voltagem bateria
Voltagem da bateria fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Aviso
Alta voltagem bateria
ALARME
Após uma ordem de paragem o motor continua em funcionamento.
Aviso Também pode indicar uma falha no sensor de pressão de óleo.
Falha de paragem
ALARME
Aviso Baixo nível combustível.
Baixo nível combustivel
ALARME
Aviso Baixa pressão de óleo.
Baixa pressão de óleo
ALARME
Aviso
Alta temperatura motor
Alta temperatura do motor.
ALARME
Aviso
Baixa temperatura motor
ALARME
Aviso
Sobrevelocidade
Velocidade do motor fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Aviso
Baixa velocidade
ALARME
Aviso
Sobre-frequência
Frequência do alternador fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Aviso
Baixa frequência
ALARME
Aviso
Sobre-voltagem CA
Voltagem do alternador fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Aviso
Baixa voltagem CA
ALARME
Aviso Intensidade na saída do alternador acima do limite estabelecido.
Sobrecorrente

48
INCIDENTE DESCRIÇÃO DAS PARAGENS

ALARME
Paragem O motor não arranca após as 3 tentativas de arranque.
Falha no arranque

ALARME
É produzida uma paragem controlada do grupo.
Paragem Não funcionará até que o botão respectivo não retorne à sua posição inicial.
Paragem emergência

ALARME
Paragem Pressão de óleo abaixo do limite estabelecido.
Baixa pressão de óleo

ALARME
Paragem Temperatura do motor acima do limite estabelecido.
Alta temperatura

ALARME
Paragem
Sobrevelocidade
Velocidade do motor fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Paragem
Baixa velocidade

ALARME
Paragem
Sobre-frequência
Frequência do alternador fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Paragem
Baixa frequência

ALARME
Paragem
Sobre voltagem CA
Voltagem do alternador fora dos limites estabelecidos.
ALARME
Paragem
Baixa voltagem CA

ALARME
Paragem Falha no sensor de pressão do óleo.
Falha do envio da pressão de
óleo
ALARME
Paragem Intensidade na saída do alternador acima do limite estabelecido.
Corte por sobrecorrente

Nota: Ao exceder-se o valor limite definido como paragem visualiza-se no display o alarme correspondente e o LED configurável
(8) iluminará o alarme denominado “comum de paragem”.

49
- Mensagens típicas no display de informação:

Esta mensagem indicará que o grupo electrogéneo está preparado para trabalhar
Aguardando em auto perante uma falha da rede eléctrica ou por um arranque remoto.
Normal com carga

Esta mensagem indicará que o grupo electrógeno já recebeu ordem de arranque por se
Inicio em auto 10s encontrar em modo automático tendo detectado uma falha da rede eléctrica.
Normal com carga
Tentativa de arranque 1

A trabalhar em automático Esta mensagem será habitualmente visionada quando o grupo electrogéneo estiver
a trabalhar no modo automático. Indica a tensão medida entre fase e neutro (L-N), a
Gerador com carga
L-N 230V 240A 50Hz intensidade mais elevada das três fases, a frequência nominal, a tensão entre fase e
L-L 440V 133kw fase (L-L) e o total de kW.

- Visualização dos parâmetros de medição:

Temperatura do motor. Em graus centígrados (ºC) e em graus Fahrenheit (ºF).


Temperatura arrefecimento
60 ºC 140 ºF

Pressão do óleo lubrificante do motor em Bar, PSI e kPa.


Pressão de óleo
6 Bar 87 PSI
600 kPa

Intensidade de cada uma das fases.


Amps gerador
L1 L2 L3
238 241 241

- Histórico de eventos:

Para ver o histórico de eventos pressione repetidamente a tecla


É um registo dos alarmes de paragem ocorridos no grupo gerador, e permite visualizar as últimas ocorrências. Será
apresentado um visor similar a este: Histórico de eventos 21:15:00
10 setembro 2003
Baixa pressão de óleo
Paragem

“Em 10 de Setembro de 2003, às 21:15 horas, o grupo detectou baixa pressão de óleo e ordenou a paragem do
grupo”.

50
Para passar de um evento a outro premir .

Para sair do display principal premir .


Nota: Os alarmes de aviso não são armazenados.

- Visualização de informação:

Através da tecla .
A ordem de visualização das páginas é a seguinte:
- Visor de estado.
- Visor de parâmetros de controlo.
- Visor de alarmes.
- Histórico de eventos.

Premindo é possível deslocar-se manualmente pelas diferentes páginas. Uma vez seleccionado o
parâmetro que se pretende controlar permanecerá no visor até que se seleccione outro. Se passar muito tempo sem
premir qualquer tecla da placa de controlo, voltará à página inicial.

Se pressionar continuamente pode visualizar de forma automática todos os parâmetros de um dos menus.

Para desactivar esta opção deixe de premir a tecla e volte a pressioná-la durante uns segundos ou então
prima . Quando a opção de visualização automática não estiver a ser utilizada e não accionar nenhuma tecla
no visor de informação voltará ao visor dos alarmes.

Se entretanto estiver a visualizar um parâmetro e se activa um alarme, regressará automaticamente ao visor de


alarmes.
A página de visualização de parâmetros terá o seguinte conteúdo:
- Velocidade do motor.
- Pressão de óleo.
- Temperatura do refrigerante.
- Horas de funcionamento do grupo.
- Número de arranques.
- Tensão de bateria.
- Tensão entre L e N do gerador.
- Tensão entre L e L do gerador.
- Saída do gerador.
- Nível de combustível (%).
- Tensão nominal entre L e N.
- Tensão nominal entre L e L.
- Frequência nominal (Hz).

Se visualizar ***** em algum parâmetro, poderá significar que o motor não tem capacidade para indicar esse
parâmetro, apesar da placa de controlo ter essa possibilidade.
Se visualizar ####### em algum parâmetro, com o grupo electrogéneo em modo OFF/AUTOMÁTICO (e com o
motor parado) significa que a placa de controlo não está em comunicação com o motor.

Pressione a tecla (6) para poder ler este valor.

51
- LED de alarme:

Arranque remoto

Pré-alarme de sobrecarga

Comum alarmes

Comum paragens

- Configuração da data e hora actuais:

A data e hora são configuráveis. No momento em que se desliga a bateria, a data e a hora desaparecem. Ao voltar
a ligar a bateria a data e hora que aparecem continuarão a ser as mesmas do momento em que se desligou a bateria.
A data e a hora que aparece no histórico de eventos serão as que se configurarem seguindo os seguintes
pontos.

Pressione e de forma simultânea e de seguida introduza correctamente o número do PIN.

Prima até aparecer a página data e hora.

Quando aparecer o visor da data e hora prima o botão . Os minutos começarão a ficar intermitentes. Prima

ou para introduzir o valor pretendido.

Pressione o botão para gravar o valor introduzido. A hora ficará intermitente. Voltar a pressionar

ou para introduzir o valor pretendido.

52
Pressione o botão para gravar o valor introduzido e seleccione o dia. Fica intermitente e pressione de

novo ou até introduzir o valor pretendido.

Pressione o botão para gravar a selecção efectuada e seleccionar o mês. Ficará intermitente. Pressione

novamente ou para inserir o mês.

Para o valor do ano, pressione . Quando ficar intermitente, prima ou para inserir o valor

pretendido.

Prima para salvar os dados introduzidos para a data e hora.

No visor ficará visível a data e a hora introduzidas. Data e hora


19 Set. 2003 10:00

53
6.6.- PLACA DIGITAL DE CONTROLO INTELIGEN

1 2 3 4

18 6

8
17

16 15 14 13 12 11 10 9

Imagem 24 - PLACA DE CONTROLO INTELIGEN

54
NÚM. SÍMBOLO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO

1
Horn
reset
Desactiva o alarme sonoro.

2 Mode Mode Deslocação através dos modos


OFF←MAN←AUT←TEST

de funcionamento.
3 OFF→MAN→AUT→TEST

4
Fault
reset Reconhece as falhas e
Teste de falhas.
os alarmes.

5 Start
I Tecla de arranque. Em modo manual.

6 Stop
0 Tecla de paragem. Em modo manual.

Verde se a tensão do grupo é a


7 Identifica o estado da tensão do
grupo gerador.
correcta. Intermitente durante a
sincronização com a rede eléctrica.

8 Falha no grupo gerador.


Vermelho intermitente
indica alarme.
Verde → se GCB estiver fechado.
9 Estado do GCB. Intermitente em sincronização
com a rede eléctrica.

10 Abertura / fecho do GCB.


Abre e fecha manualmente
o GCB.
Verde se MCB estiver fechado.
11 Estado do MCB. Intermitente durante a sincronização
com o grupo electrogéneo.

12 Abertura / fecho do MCB.


Abre e fecha manualmente
o MCB.

13 Estado da rede eléctrica.


Verde se a rede eléctrica
for correcta.
Vermelho intermitente perante
falha da rede eléctrica com o
14 Estado da tensão dos
consumidores.
grupo sem funcionar; fixo com
o grupo em funcionamento, no
regresso da rede apaga-se.

15 Enter
Tecla enter.
Confirma o valor apresentado
no display

16 Aumenta o valor.
Selecção do valor do display.

17 Diminui o valor.

Deslocamento cíclico

18
Page
Tecla para passar de um →MEASUREMENT (MEDIÇÃO)
menu para outro. →ADJUSTEMENT (AJUSTE)
→HISTORY (HISTÓRICO)

NOTA: GCB = Disjuntor de grupo; MCB = Disjuntor de rede eléctrica.

55
A placa InteliGen possui três menus:
Page
- Measurement (Medida),
- Adjustment (Ajuste) Seleccionáveis com a tecla (18).
- History (Histórico),

Para visualizar cada um dos parâmetros de cada menu no display prima (17) e (16).
No menu da página Medida podem ver-se os parâmetros medidos pelo motor. Se o motor for de gestão electrónica
podem-se visualizar inúmeros parâmetros. Para além destes parâmetros podem-se verificar os níveis de combustível,
pressão de óleo, valores da tensão, voltagem, frequência, horas de funcionamento e nível de carga das baterias.
No menu da página Ajuste podem-se observar os parâmetros de ajuste já configurados. Não será necessário
editar nenhum deles.
No menu da página Histórico, pode-se observar o registo dos alarmes ocorridos ao equipamento. Também registará
a abertura e fecho do disjuntor de rede eléctrica, assim como a paragem e arranque do grupo gerador.

• Modo AUTOMÁTICO (auto):


Se detectar uma falha de rede eléctrica, a placa Inteligen abre o MCB (Main Control Braker - disjuntor de rede
eléctrica). Ordena o arranque do grupo electrogéneo. Se a tensão do gerador estiver dentro dos limites estabelecidos
ilumina-se o LED (7), e o controlador fecha o GCB (Gen Control Braker - disjuntor do grupo electrogéneo). Após
o restabelecimento da rede eléctrica, dá-se a sincronização do grupo com a rede, posteriormente fecha-se o MCB,
produzindo-se assim o deslastre do grupo e posterior abertura do GCB. Haverá ainda um período de tempo durante o
qual o motor continuará a trabalhar em vazio para arrefecer, parando em seguida.
Fault
reset
Nota: Se pressionar (4) depois de um alarme de paragem, o motor poderá arrancar automaticamente sem nenhum aviso.

• Modo TESTE SEM CARGA (manual):

Start
Pressione o botão START I
(5) para arrancar o grupo electrogéneo. Quando a tensão do grupo estiver dentro

dos limites estabelecidos, ilumina-se o LED (7). Posteriormente pressione o botão GCB ON/OF (10). As
Stop
cargas serão transferidas de forma directa ao grupo electrogéneo. Para parar o grupo prima STOP 0
(6).

• Modo TESTE COM CARGA (auto):


Este modo de funcionamento é utilizado quando se pretende que o grupo electrogéneo vigie a rede eléctrica ou
para desactivar a rede eléctrica quando se sabe que vai haver uma falha no fornecimento. Quando se selecciona este
modo de funcionamento, o grupo arranca sem carga. Para transferir as cargas ao grupo, pressione a tecla de abertura
/ fecho do MCB (12), e de seguida, prima abertura / fecho do GCB (10). Neste momento há uma
sincronização entre o grupo electrogéneo e a rede eléctrica durante 60 segundos para assumir as cargas.

• Modo OFF (apagado):


Start
O grupo electrogéneo não pode arrancar. Mesmo que pressionemos os botões I START (5), STOP (6), GCB
ON/OFF (10), o grupo não responderá.

56
ALARMES:
A placa de controlo inteligen pode indicar os seguintes avisos.

OCORRÊNCIA GRAVADO NO HISTÓRICO


Iniciada a sequência de arranque. Arranque do GenSet.

Paragem do grupo electrogéneo. Paragem do GenSet.

Fecho do disjuntor do grupo electrogéneo. GCB ligado.

Abertura do disjuntor do grupo electrogéneo. GCB desligado.

Outro disjuntor do GCB (em MINT). Outro disjuntor em GCB.

Fecho do disjuntor da rede eléctrica. MCB ligado.

Abertura do disjuntor da rede eléctrica. MCB desligado.

O modo de tempo foi modificado. TimeModeChngd (modo de tempo modificado).

INFORMAÇÃO DO ARRANQUE
Arranque de AMF. Arranque de MF.

Paragem de AMF. Paragem de MF.

Arranque remoto pela entrada binária (SPM, SPtM). GenSetRemStart (arranque remoto do gen-set).

Paragem remota pela entrada binária (SPM, SPtM). GenSetRemStop (paragem remota do gen-set).

Arranque do sistema pela entrada binária (MINT, MEXT). GenSetSysStart (arranque do sistema do gen-set).

Paragem do sistema pela entrada binária (MINT, MEXT). GenSetSysStop (paragem do sistema do gen-set).

Arranque do pico máximo (SPtM). GenSet Pkstart (arranque do pico máximo do gen-set).

Paragem do pico máximo (SPtM). GenSet Pkstop (paragem do pico máximo do gen-set).

MOTOR
OCORRÊNCIA ALARMES HISTÓRICO
Falha no arranque do grupo electrogéneo. Falha de arranque Sd. Falha de arranque Sd.

Sobrevelocidade do grupo electrogéneo. Sobrevelocidade Sd. Sobrevelocidade Sd.

Baixa velocidade do grupo electrogéneo. Baixa velocidade Sd. Baixa velocidade Sd.

Falha na paragem SD. Falha de paragem Sd. Falha de paragem Sd.

Paragem de emergência. Paragem de emergência. Paragem de emergência.

Falha de captação de RPM. Falha de captação Sd. Falha de captação Sd.

Advertência - tensão da bateria. Tensão da bateria Wrn. Tensão da bateria Wrn.

Bateria descarregada. Bateria descarregada Sd. 0

57
GERADOR
OCORRÊNCIA HISTÓRICO

Sobretensão fase 1 do gerador. Unl Vg1 Over (sobre Vg1 Unl).

Baixa tensão fase 1 do gerador. Unl Vg1 Under (baixa Vg1 Unl).

Sobretensão fase 2 do gerador. Unl Vg2 Over (sobre Vg2 Unl).

Baixa tensão fase 2 do gerador. Unl Vg2 Under (baixa Vg2 Unl).

Sobretensão fase 3 do gerador. Unl Vg3 Over (sobre Vg3 Unl).

Baixa tensão fase 3 do gerador. Unl Vg3 Under (baixa Vg3 Unl).

Sobre frequência do gerador. Unl Fgen Over (sobre frequência do gerador Unl).

Baixa frequência do gerador. Unl Fgen Under (baixa frequência do gerador Unl).

Desequilíbrio da tensão do gerador. Unl Vgen Unbal (desequilíbrio da tensão do gerador Unl).

Sobrecarga do gerador. UnlGen Overload (sobrecarga do gerador Unl).

Protecção da sobretensão de carga. Sobretensão de carga.

Potência inversa. Unl Rev PWR (energia inversa Unl).

Limite de tempo de sincronização. Stp SyncTO (limite de tempo de sincronização Stp).

Protecção da fuga à terra. Unl EarthFltC.

Falha do disjuntor do gerador. Falha de GCB.

Protecção de curto-circuito do gerador. Unl Short Igen.

Protecção IDMT do gerador. Unl IDMT.

Desequilíbrio da corrente do gerador. Unl Igen Unbal.

Tensão nos bornes da rede principal de alimentação (SPM). UnlCounterVolt.

Erro na tensão do bus (MINT). Unl BusMeasErr..

58
SEQUÊNCIA DE FASE

OCORRÊNCIA ALARME HISTÓRICO

Polaridade invertida da fase L1 do gerador. GEN L1 neg 0

Polaridade invertida da fase L2 do gerador. GEN L2 neg 0

Polaridade invertida da fase L3 do gerador. GEN L3 neg 0

Sequência incorrecta da fase do gerador. G ph oposta 0

Sequência incorrecta fase e polaridade L1 do gerador. G ph + L1 neg 0

Sequência incorrecta fase e polaridade L2 do gerador. G ph + L2 neg 0

Sequência incorrecta fase e polaridade L3 do gerador. G ph + L3 neg 0

Polaridade invertida da fase L1 do bus. B L1 neg 0

Polaridade invertida da fase L2 do bus. B L2 neg 0

Polaridade invertida da fase L3 do bus. B L3 neg 0

Sequência incorrecta da fase do bus. B ph oposta 0

Sequência incorrecta da fase e polaridade L1 do bus. B ph + L1 neg 0

Sequência incorrecta da fase e polaridade L2 do bus. B ph + L2 neg 0

Sequência incorrecta da fase e polaridade L3 do bus. B ph + L3 neg 0

59
7.- MANUTENÇÃO DO GRUPO ELECTROGÉNEO
Deve assegurar-se de que a pessoa que vai ficar responsável pela manutenção, utiliza as protecções individuais
adequadas.

7.1.- ANTES DA MANUTENÇÃO


Devemos proceder ao seguinte:
• Posição OFF da placa de controlo.
• Pressione o botão de emergência.
• Desconexão da bateria; utilize o corte geral da bateria.

Para eliminar a tensão da rede deveremos desligar o interruptor magneto-térmico de 10 A do quadro de


comutação fornecido por GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. No caso de não pertencer ao fabricante do
grupo, deverá assegurar-se deste corte antes de proceder à sua manipulação.

7.2.- DURANTE A MANUTENÇÃO


As tarefas de manutenção preventiva são necessárias para uma correcta conservação do grupo. Desta forma
conseguirá um óptimo funcionamento. Devem verificar-se os seguintes pontos:

1) O nível de óleo do motor deve encontrar-se, com o motor frio, entre o valor mínimo e o máximo. Se for inferior
será necessário repor o óleo do motor.
NOTA:
2) O nível de água do radiador é o adequado.
3) O nível de combustível no depósito é suficiente para o serviço que se vai efectuar. O quadro de comando do grupo
vai equipado com um indicador do nível de combustível. Estará activo sempre que haja a respectiva alimentação
no quadro eléctrico.
4) Reabastecer sempre num lugar bem ventilado e com o motor parado.
5) Inspeccionar visualmente as ligações e o circuito eléctrico, tanto de comando como de potência.
6) Verificar possíveis perdas de líquidos. No caso de detectar alguma, procurar a sua origem e resolver o problema
que a originou. Se o seu grupo dispuser de tina de retenção de líquidos proceda à sua drenagem (ver capítulo
TINA DE RETENÇÃO DE LÍQUIDOS).
7) As saídas e entradas de ar devem encontrar-se sempre desobstruídas, para que haja livre circulação do ar de
refrigeração.
8) Verifique o estado do radiador do grupo e proceda à sua limpeza, se necessário.
9) Verifique que o tubo de escape não está obstruído.
10) Verificar os terminais de ligação da bateria e o respectivo nível do electrólito (se for necessário, adicionar água
desmineralizada ou destilada). Nunca se deve adicionar ácido. A bateria deve-se recarregar se a tensão nos
terminais for inferior a 12.3 V.
11) Se quiser recarregar a bateria depois de a tirar do grupo, retirar os tampões e recarregar somente com corrente
contínua. Liga-se o cabo positivo (+) do carregador com o terminal positivo (+) da bateria e o cabo negativo (-) do
carregador com o terminal negativo (-) da bateria. A recarga será efectuada com uma corrente igual a 1/10 da
capacidade nominal (Ah). A bateria estará completamente carregada quando a densidade do ácido for de 1.28.
Antes de finalizar a recarga desligar o carregador antes da bateria e controlar o nível do electrólito.
12) Se a bateria estiver descarregada e se pretender realizar um arranque de emergência com outra bateria de outro grupo,
deve-se verificar primeiro o aperto dos terminais da bateria descarregada. Com os motores de ambos os equipamentos
parados efectua-se primeiro a ligação entre os dois terminais positivos das baterias e posteriormente o terminal nega-
tivo da bateria carregada a um local metálico (massa) do equipamento avariado. Arrancar o grupo auxiliar seguido do
equipamento avariado. Desligam-se os cabos pela ordem inversa afim de evitar um curto-circuito. Finalmente a bateria
será recarregada completamente.

Recomenda-se realizar as tarefas de manutenção preventiva utilizando óculos protectores e luvas em todas as operações
nas quais se manuseie o ácido da bateria. Assegure-se de que nas proximidades tem acesso à água corrente para proceder à
lavagem das possíveis zonas afectadas.

Deve-se recordar que todas as tarefas devem ser realizadas com a maior precaução e segurança possíveis como está
indicado neste manual. (Especial atenção com os riscos de curto-circuitos que se podem produzir no contacto de objectos metálicos
com o grupo).

60
7.3.- PLANO DE MANUTENÇÃO

PERIODICIDADE OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO


Efectuar a simulação do corte da rede eléctrica. O grupo deverá alimentar o consumo durante 1
hora.
Para grupos em paralelo verificar o acoplamento e a repartição das cargas.

Rever as ligações da bateria de arranque, limpar e cobrir com vaselina.

Assegurar-se do funcionamento correcto do carregador de baterias.

Verificar o nível de combustível do depósito principal.

MENSAL Verificar os níveis do líquido refrigerante e do óleo.

Verificar o correcto funcionamento da extracção de fumos.

Verificar que todas as lâmpadas do quadro eléctrico funcionam correctamente.

Verificar se a comutação trabalha correctamente na transferência das cargas.

Rever e verificar todos os indicadores do quadro eléctrico.

Consulte o manual do fabricante do motor para as tarefas específicas do mesmo.

Manualmente arrancar o motor 3 vezes. Em cada arranque anotar as leituras de tensão e


densidade de cada elemento da bateria. Se alguma das leituras da tensão ou as leituras dos
elementos da bateria diferir muito, não realize os restantes arranques manuais do motor.

Carregue totalmente a bateria, verifique o nível electrolítico.


SEMESTRAL
Verificar se os tubos de refrigeração não têm fugas.

Verificar se todos os alarmes do grupo são indicados correctamente.

Consulte o manual do fabricante do motor para as tarefas específicas do mesmo.

Limpeza externa do depósito de combustível e verificação das tubagens do gasóleo.

Limpeza do radiador, substituir líquido refrigerante.

Limpeza e lubrificação da bomba de água e do ventilador.

Verificar se os aparelhos de controlo oferecem medições correctas.

ANUAL Limpeza do quadro de controlo e reaperto das ligações do quadro.

Verificar o correcto estado dos apoios anti-vibráticos, racords e correias.

Verificar se não existem vibrações nem ruídos estranhos.

Verificar se o nível de emissão acústica está de acordo com o indicado.

Consulte o manual do fabricante do motor para as tarefas específicas do mesmo.

3 ANOS Substituição das baterias de arranque.

61
8.- SOLUÇÃO DE AVARIAS
INCIDENTE CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO
1.- Substituir a bateria.
1.- Bateria defeituosa.
Motor não arranca

O motor de arranque não gira. 2.- Substituir o sistema de arranque.


2.- Sistema de arranque
defeituoso. 3.- Contactar os serviços técnicos.
NO QUADRO ELÉCTRICO

1.- Detector de tensão da placa


1.- Contactar os serviços técnicos.
O motor de arranque funciona de controlo avariado.
correctamente.
2.- Falta combustível. 2.- Encher o depósito de combustível.

Pára com motivo. 1.- Houve um alarme. 1.- Tomar as medidas necessárias.
1.- Alarme não indicado por avaria
Pára sem motivo aparente. 1.- Contactar os serviços técnicos.
do LED indicador.
Motor arranca

1.- Premir o botão de emergência.


1.- Sistema de paragem
Não pára perante um alarme.
defeituoso.
2.- Contactar os serviços técnicos.

1.- Unidade de controlo avariada. 1.- Premir o botão de emergência.


O grupo não pára na posição
de paragem.
2.- Sistema de paragem defeituoso. 2.- Contactar os serviços técnicos.

1.- Velocidade excessiva.


Alta tensão em vazio. 1.- Contactar os serviços técnicos.
2.- Falha no alternador.
PROVENIENTES DO INTERIOR DO GRUPO

1.- Velocidade reduzida.


Baixa tensão em vazio. 1.- Contactar os serviços técnicos.
2.- Falha no alternador.
Grupo em funcionamento

1.- Carga elevada. 1.- Controlar as cargas do grupo.


Tensão correcta em vazio
2.- Velocidade reduzida com carga.
baixando com carga.
2.- Contactar os serviços técnicos.
3.- Falha no alternador.

1.- Leitor de tensão danificado.

Tensão instável. 2.- Motor inconstante. 1.- Contactar os serviços técnicos.

3.- Regulador AVR danificado.


1.- Verifique se não há nada que impeça o
Ruído anormal no interior funcionamento correcto do grupo.
1.- Causas diversas.
do grupo.
2.- Contactar os serviços técnicos.

9.- PROTECÇÃO DO MEIO AMBIENTE


Uma vez instalado o grupo electrogéneo deve-se proceder à limpeza das embalagens, acessórios, ferramentas
eléctricas, etc. que foram utilizadas.
Segundo as normas ambientais, recomenda-se que quando seja necessário substituir uma bateria inutilizada, a
entregue num centro de reciclagem autorizado.
Para um melhor aproveitamento, recicle todos os elementos possíveis e assegure-se de não atirar os componentes
eléctricos para o lixo, de acordo com a Directriz Europeia 2002/96/CE. Estes devem ser separados para serem submetidos
a uma reciclagem ecológica.

62
10.- GARANTIA
A garantia do grupo electrogéneo é de 12 meses, a contar da data do seu fornecimento. Esta deve ser

comunicada a GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A, (fabricante) por escrito, por fax ou e-mail. Os dados que

devem ser comunicados são MODELO, NÚMERO DE SÉRIE e DATA DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO.

Se o fabricante não for informado da colocação em funcionamento num prazo máximo de sessenta dias desde a

data da factura, esta última entende-se como o início efectivo do período de garantia. Se por qualquer motivo a colocação

em funcionamento não for possível nos sessenta dias seguintes à data da factura, o fabricante deverá ser informado por

escrito. Não se aceitam reclamações de garantia por este motivo se esta comunicação não estiver em poder do fabricante.

A garantia do grupo electrogéneo cobrirá os defeitos dos componentes e de montagem, que não sejam motivados

por incorrecta utilização, manipulação ou modificação. A garantia não cobre as avarias pela ligação do grupo electrogéneo

com outros dispositivos não instalados ou fornecidos pelo fabricante. Também estão excluídas as avarias e danos provoca-

dos pelo armazenamento prolongado ou incorrecto. Neste último caso, ver os manuais de utilizador do fabricante.

A garantia do grupo electrogéneo SOMENTE cobrirá as peças e mão-de-obra necessários para realizar a

reparação do grupo por pessoal autorizado pelo fabricante. As deslocações, quilómetros e outras despesas derivadas da

reparação do grupo, estão excluídos da cobertura em garantia. Estas despesas não serão em nenhum caso por conta do

fabricante e serão facturadas ao cliente.

A decisão de aceitação ou não de uma garantia pertencerá ao fabricante. No caso de avarias de motor e alternador,

a garantia será concedida pelo vendedor deste componente segundo as condições de garantia do mesmo. Ao fabricante é

reservado a possibilidade de requerer a recuperação do elemento avariado. Neste caso, todos os gastos derivados desta

recuperação serão por conta do cliente.

A garantia de uma reparação efectuada em período de garantia, finalizará no momento em que expire a garantia

do grupo electrogéneo.

A garantia não cobre os danos produzidos por actos terroristas, desastres naturais, sabotagens ou feitos de

índole similar.

63
11.- NÍVEL DE RUÍDO
Os grupos electrogéneos GESAN apresentam níveis acústicos diferentes em função da potência e da insonorização
do grupo electrogéneo. A potência acústica ficará reflectida num autocolante colocado no chassis do grupo.
Nota: Se trabalhar continuamente perto de um grupo, recomendamos a utilização de protectores auditivos.

12.- DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE


GRUPOS ELECTRÓGENOS GESAN S.A. entregará juntamente com o grupo, a “declaração de conformidade CE”,
cumprindo as normas ou documentos normalizados indicados na mesma.

13.- ANEXO 1: PICTOGRAMAS


Detalhe da placa de identificação do grupo:

DVAS 360 E Sem comutação 400/230V 50Hz; PR060300


1 Modelo
3E+2M Quadro em grupo

2 Potência nominal 260Kw

3 Factor de potência 0,8

4 Frequência nominal 50 Hz

5 Tensâo nominal 400/230 V. 10 Os valores nominais


diminuem para altitudes
6 Classe de execução G1
superiores a 1000 m e
7 Peso 4,499 Kg
temperatura ambiente
8 Nº Série 164936 superior a 40ºC

9 Data fabricação 01/02/06


010300VO04 060350ST010
Pol. Malpica-Alfindén C/ Encina 8 • 50171 La Puebla de Alfindén (ZARAGOZA)
SPAIN
www.gesan.com www.gesan.es

Imagem 25 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

64
NÚM. DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO

D => O combustível do motor é diesel a 1500/1800 rpm.

V => O fabricante do motor é (V)olvo, (P)erkins ou (C)ummins.

W => O grupo electrogéneo está desenhado para trabalhar a 60 Hz.

DVAS 360 E A => O grupo electrogéneo é automático.

S => O grupo electrogéneo é insonorizado.

1
360 => Denominação comercial.

E => Indica que o grupo electrogéneo é de emergência.

400/230 V Expressa a tensão de saída do grupo electrogéneo em volts.

50 Hz Indica a frequência nominal (hertz).

O quadro do gerador eléctrico tem 3 indicadores eléctricos (amperímetro,


3E+ 2M frequencímetro e voltímetro) e 2 indicadores mecânicos (temperatura do
motor e nível de combustível).

Quadro em grupo Indica que o quadro está integrado no grupo electrogéneo.

2 Potência nominal Potência nominal do motor expressa em kW.

3 Factor de potência Indica o factor de potência do alternador.

4 Frequência nominal Frequência nominal do grupo electrogéneo (hertz).

5 Tensão nominal Tensão nominal do grupo electrogéneo (volts).

6 Classe execução
Quando o motor suporta uma sobrecarga reagirá com tempos determinados,
segundo a norma ISO8528.

7 Peso Peso total do grupo electrogéneo.

8 Nº de série 164936 Número de série de fabricação do grupo.

9 Data de fabricação Data de fabrico do grupo electrogéneo.

10 A indicação CE indica que o grupo electrogéneo cumpre com todas as


directivas devidas.

65
IMPORTANTE ATENÇÃO

COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO:

1.- Verifique que o “corte de baterias” está na posição FECHADO. ESTE GRUPO
2.- Verifique os níveis de água e óleo do motor. ELECTROGÉNEO PODE
3.- Ligue o eléctrodo de terra num ponto adequado ao solo. ARRANCAR SEM AVISO
4.- Verifique se o disjuntor de força está na posição ABERTO. PRÉVIO
5.- Ligue os cabos aos bornes de ligação do disjuntor.

6.- Arranque o GRUPO ELECTROGÉNEO.


Para proceder à sua manutenção
7.- Verifique se a tensão e frequência do grupo estão correctas. Colocar na posição ABERTO
O CORTE DE BATERIAS
8.- Coloque o disjuntor de força na posição FECHADO.

Imagem 26 - Colocação em funcionamento Imagem 27 - Atenção ao arranque do grupo Imagem 28 - Atenção geral

Imagem 29 - Aviso de perigo indefinido Imagem 30 - Risco eléctrico 230 volts Imagem 31 - Risco eléctrico 400 volts

Imagem 32 - Ponto de elevação Imagem 33 - Possível derrame de bateria Imagem 34 - Ponto de terra

Imagem 37 - Utilização obrigatória de protecção


Imagem 35 - Potência acústica 90 dB Imagem 36 - Potência acústica 114 dB
auditiva.

CORTE GERAL DA
BATERIA

Imagem 38 - Drenagem do líquido refrigerante Imagem 39 - Drenagem do óleo Imagem 40 - Corte geral da bateria

66
14.- ANEXO 2: ÍNDICE DE IMAGENS

Imagem 1 GRUPO ELECTRÓGENEO CANOPIADO 4


Imagem 2 GRUPO ELECTRÓGENEO SEM CANOPIA 4
Imagem 3 DECOMPOSIÇÃO DA IMAGEM 1 5
Imagem 4 DECOMPOSIÇÃO DA IMAGEM 2 6
Imagem 5 INTERIOR DE UM GRUPO ELECTROGÉNEO INSONORIZADO 7
Imagem 6 QUADRO DE CONTROLO GENÉRICO 8
Imagem 7 QUADRO DE CONTROLO DA PLACA DE CONTROLO GECO 9
Imagem 8 QUADRO DE CONTROLO DA PLACA DE CONTROLO GPM-2 10
Imagem 9 QUADRO DE CONTROLO DA PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 11
Imagem 10 QUADRO DE CONTROLO DA PLACA DE CONTROLO INTELIGEN 12
Imagem 11 ESQUEMA DE COMUTAÇÃO 13
Imagem 12 TINA DE RETENÇÃO DE LÍQUIDOS 14
Imagem 13 ESTRUTURA DE ELEVAÇÃO 15
Imagem 14 CONFIGURAÇÃO DA INSTALACAO DO GRUPO NÃO CANOPIADO 16
Imagem 15 BOMBA SAB-BE 17
Imagem 16 ESQUEMA DE COMUTAÇÃO 19
Imagem 17 ESQUEMA DO QUADRO DE COMUTAÇÃO 20
Imagem 18 PLACA DE CONTROLO GECO 26
Imagem 19 PLACA DE CONTROLO GPM-2 30
Imagem 20 PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5220 35
Imagem 21 PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5210 35
Imagem 22 PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5320 44
Imagem 23 PLACA DE CONTROLO DEEPSEA 5310 44
Imagem 24 PLACA DE CONTROLO INTELIGEN 54
Imagem 25 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 64
Imagem 26 COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO 66
Imagem 27 ATENÇÃO AO ARRANQUE DO GRUPO 66
Imagem 28 ATENÇÃO GERAL 66
Imagem 29 AVISO DE PERIGO INDEFINIDO 66
Imagem 30 RISCO ELÉCTRICO 230 VOLTS 66
Imagem 31 RISCO ELÉCTRICO 400 VOLTS 66
Imagem 32 PONTO DE ELEVAÇÃO 66
Imagem 33 POSSÍVEL DERRAME DE BATERIA 66
Imagem 34 PONTO DE TERRA 66
Imagem 35 POTÊNCIA ACÚSTICA 90 DB 66
Imagem 36 POTÊNCIA ACÚSTICA 114 DB 66
Imagem 37 UTILIZAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PROTECÇÃO AUDITIVA 66
Imagem 38 DRENAGEM DO LIQUIDO REFRIGERANTE 66
Imagem 39 DRENAGEM DO ÓLEO 66
Imagem 40 CORTE GERAL DA BATERIA 66

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