Você está na página 1de 18

4

9.394, de 20-12-1996, capítulo V, artigos 58 a 60.


Dedicatória
Dedicamos este trabalho aos nossos pais que nos têm ajudado muito financeiramente e
psicologicamente.
Agradecimentos
Agradecemos a instituição, área de formação de química por nos ter disponibilizado o
laboratório para a realização das fotografias, a professora por nos ter dado todas as
indicações possíveis para a execução do trabalho e agradecemos também aos nossos
familiares por nos darem apoio incondicionalmente.
Resumo
Um laboratório de química académico deve ter mais cuidados possíveis porque é nele
onde os alunos aprendem como deve ser na realidade um laboratório operacional e que
cuidados se deve ter durante a execução dos experimentos.
O laboratório é sério e por isso requer cuidados especiais, nele se manipulam todo o tipo
de substâncias e para este efeito existem regras de segurança.
Para que um laboratório seja considerado operacional deve estar devidamente
sinalizado, com o mapa geral de trabalho e plano de emergência interno.
Os armários de reagentes e materiais devem estar devidamente identificados e
arrumados de acordo a sua propriedade de perigosidade e toxicidade de modo a evitar
acidentes durante a sua utilização.
As regras de segurança no laboratório são normas que devem ser seguidas durante as
experiencias, antes e depois, elas existem para evitar acidentes, por isso cada utente do
laboratório é responsável pelo que faz, porque antes de entrar no laboratório se deve-se
ter noção do que se pretende realmente realizar.
1 Introdução
No presente trabalho nós iremos mostrar como deve ser a construção do laboratório 56
do Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL) para poder ser operacionalizado.
Para que um laboratório seja operacional deve estar bem organizado e devidamente
sinalizado, está organização deve estar assente desde a planta do laboratório, a
instalação, montagem e operações feitas dentro do laboratório. A montagem de um
laboratório deve abranger todas as exigências necessárias de segurança.
O laboratório em um local muito sério onde se realizam experiências de índole
científico e são manipuladas substâncias tóxicas, inflamáveis e corrosivas, por isso é
necessário que esteja devidamente organizado para que as praticas ocorram com toda a
segurança possível.
A segurança é uma questão importante que deve ser de todos pequenos descuidos
podem causar danos irreversíveis saúde e ao ambiente.
2 Objectivo
Melhorar a qualidade do laboratório 56, mostrando como deve ser a projecção de um
laboratório química operacional, de forma que se torne propício para oque os alunos
possam usufruir do mesmo sem que correram riscos de acidente e para que tenham uma
melhor qualidade de aprendizagem e a noção de como deve ser um laboratório de
química operacional.
3 Justificativa

O trabalho justifica-se devido à falta dos conceitos chaves de operacionalização no


laboratório do laboratório do IMIL e mostrar na realidade como deve ser um laboratório
operacional á nível académico.
3 PROJETO DE CONSTRUÇÃO

3.1 Construção
O NR-8, do MTE, dispõe sobre as especificações para edificações de ambiente de
trabalho. No caso especifico de laboratórios de ensino devem ser descritos os itens
abaixo.
3.1.1 Piso
O piso deve ser impermeável, antiderrapante, resistente mecânica e quimicamente e
não deve apresentar saliência nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas
ou a movimentação de materiais.
O piso de cerâmica comum é o mais recomendável pelo seu baixo custo, facilidade na
colocação e limpeza, segurança oferecida, ótima resistência e durabilidade. No entanto,
há várias alternativas de piso como os de: granilite, madeira (tacos), borracha.
De acordo com a NBR 14050 – ABNT, recomenda-se que todos os laboratórios
tenham pisos do tipo Argamassa polimérica com grande quantidade de carga mineral,
constituído por resina epóxi e quartzo selecionado de alta dureza. Este tipo de piso é
indicado para pisos industriais que demandam elevada resistência química e mecânica.
Ideal para áreas de tráfego pesado.
A espessura mínima deve ser de 3mm, com acabamento antiderrapante, e rodapés
meia cana, conferindo facilidade na limpeza e maior segurança nos ambientes de
trabalho.
É de primordial importância que não haja desníveis ou elevações no piso, a fim de evitar
tropeços e possíveis acidentes. Outro aspecto importante a considerar quanto ao piso,
refere-se à sua constante manutenção e limpeza. Os reparos que se fizerem necessários
devem ser feitos imediatamente, mantendo-se o bom estado do mesmo.
3.1.2 PAREDES
As paredes devem ser de alvenaria revestida com reboco, massa corrida e pintura
acrílica semi-fosca, em cores claras. Devem ser impermeáveis, revestidas com material
que permita o desenvolvimento das atividades em condições seguras, sendo resistentes
ao fogo e a substâncias químicas, além de oferecer facilidade de limpeza. De acordo
com a NR-8, item 8.4.1, as partes externas, bem como todas que separem unidades
autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, devem
obrigatoriamente observar as normas técnicas oficiais relativas a resistência ao fogo,
isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e
impermeabilidade.
3.1.3 Teto
O teto deve atender às necessidades do laboratório quanto à passagem de tubulações,
luminárias, grelhas, isolamento térmico e acústico, estática. A NR-8, item 8.2 preconiza
que os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as
posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade,
estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Redação dada pela Portaria nº 23, de 9-10-2001).
3.1.4 Portas e janelas
As janelas e portas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e arejamento do laboratório.
Recomendam-se janelas basculantes por apresentarem maior segurança e por serem
facilmente abertas e fechadas com um só comando de mão.
As janelas devem estar localizadas acima de bancadas e equipamentos, numa altura
aproximada de 1,20m do nível do piso e que a área de ventilação/iluminação seja
proporcional à área do recinto, numa relação mínima de 1:5 (um para cinco). Deverá
haver sistema de controle de raios solares, como persianas metálicas ou breezes
(anteparos externos instalados nas janelas que impeçam a entrada de raios solares, mas
não impeçam a entrada de claridade). Porém, sob nenhuma hipótese deverão ser
instaladas cortinas de material combustível.
As janelas devem estar afastadas das áreas de trabalho e dos equipamentos, tais como
cabines de segurança biológica, balanças, estufas, fornos industriais e capelas de
exaustão química, entre outros que possam ser afetados pela circulação de ar.
As portas deverão ser amplas com largura mínima de 1,20m e com abertura para o lado
de fora do laboratório. Recomenda-se o uso de visores em divisórias, paredes, portas e
onde mais for possível. Os acabamentos das portas devem ser em material que retarde o
fogo.
É recomendável que se tenha mais de uma saída e sempre distantes entre si. Caso não
seja possível, as janelas devem favorecer a saída de emergência. Por isto, não devem ser
obstruídas com armários, a fim de proporcionarem ema alternativa para saída de
emergência. e com sentido de abertura da porta para a parte externa do local de
trabalho.
3.1.5 Sala de armazenagem dos reagentes
Para a armazenagem dos reagentes devem ser seguidos diversos critérios rigorosos.
Deve-se ter em conta que os produtos químicos po

PROJETO DE INSTALAÇÕES
O principal aspecto que deve ser observado aqui é que os produtos que serão manuseados
devem visar principalmente o projecto de esgoto. O consumo de água, vapor e GLP
dependerá de instrumentação que será utilizada.
O projecto eléctrico levará em conta o consumo de energia requerido para os equipamentos,
aquecedores, bem como ar condicionado e sistema de exaustão.
ILUMINAÇÃO
Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminancia estabelecidas na NBR 5413, norma brasileira resitada no
INMETRO.
O nivel de iluminamento recomendado é de 500 lux à 1000 lux, devendo ser evitados a
incidencia de reflexos ou focos de luz sobre as áreas de trabalho.É importante avaliar a
necessidade do sistema de iluminação de emergência, conforme estabelece a citada
norma.
As iluminarias devem ser embutidas no forro e as lampadas florescentes deve ter
protecção para evitar queda sobre a bancada ou piso do laboratório.
Nas áreas que se manipulam produtos explosivos ou inflamáveis, as luminárias e
interruptores deverão ser a prova de explosão.
Nota: Para os laboratórios que possuem equipamentos e/ou produtos químicos sensíveis
à luz solar, deve-se projetar a construção (ou reforma) excluindo-se a luz solar direta
sobre o laboratório.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA
O projecto das instalações electricas devem obedecer as normas de segurança e atender
ao estabelecido na norma NR-10, do MTE(12), considerando o espaço seguro quanto ao
dimensionamento e a localização dos seus componentes e as influencias externas,
quando da operação e da realização de serviços de contrução e manutenção.
• Preferencialmente deverão ser externas às paredes (facilitando qualquer
manutenção), se forem embutidas devem tter facilidade de acesso;
• Os pontos que alimentarão as bancadas deverão ser deixadas a 60 cm do piso, isto é,
sempre abaixo dos tampos das bancadas;
• Para a elaboração de um projeto elétrico é necessário que o responsável pelo
laboratório, forneça ao projetista os equipamentos que serão instalados, com a
potência, tensão e localização dos aparelhos sobre as bancadas ou sobre o chão.
• As tomadas sobre as bancadas, devem estar a mais ou menos 1,0 m distantes entre
si, sendo que em cada ponto (cada caixa do tipo pedestal) deverá ter uma tomada
110V e uma 220V (onde houver tais tensões).
• Deve-se considerar que as tomadas de uso geral nas bancadas (onde não tiver um
equipamento específico instalado) têm potência de 200W para tomada 110V e
200W para a 220V.
• Nas áreas onde se manipulam produtos explosivos ou inflamáveis, toda instalação
elétrica (eletrodutos, caixas de passagem, tomadas, interruptores e luminárias)
deverá ser à prova de explosão.
Os circuitos electricos devem ser protegidos contra humidade e agentes corrosivos, por
mmeio de electrodos emburrachados e flexiveis e dimensionados com base no numeo
de equipamentos e as suas respectivas pottencias, além de contemplar futuras
ampliações. O quadro de fforça deve ficar em local visível e de facil acesso, sendo
recomendavel um painel provido de um sistema que permita a interrrupção imediata da
energia electrica, em caso de emergencia, em varios pntos do labratorio, como por
exemplo, nas bancadas.
A fiação deve ser isolada com material que apresenta propriedade antichama.
• Os eletrodutos e conduletes deverão ser identificados com a cor padronizada pela
norma da ABNT e as tomadas 110V e 220V deverão ter plaquetas de identificação.

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E DE GASES


• Tal como nas instalações elétricas, as instalações de água e gases deverão, sempre
que possível, ser externas, facilitando assim a manutenção.
• Atenção, procure evitar a instalação de gás GLP embutida no forro, (o que só é
permitido com tubo luva), pois se houver vazamento, haverá acúmulo de gás dentro
do forro, e quando as luminárias forem acesas, haverá a ocorrência de faísca, que
por sua vez provocará a combustão do gás GLP.
• Também, tal como nas instalações elétricas, os pontos de alimentação das utilidades
nas bancadas (válvulas de gases, água, ar comprimido, vácuo, etc...) deverão estar
entre 15 cm e 50 cm do chão, isto é, sempre abaixo do tampo das bancadas.
• Todas as redes de água ou gases devem ter uma válvula de bloqueio, do tipo
fechamento rápido, de fácil acesso para se ter agilidade quando houver necessidade
de fechar o suprimento de água ou gases.
• Sempre deve-se construir o abrigo de gases (GLP, nitrogênio, hélio, etc...) no lado
externo do laboratório.
• Todas as linhas deverão ser identificadas com cores padronizadas pela norma
ABNT.
9
4.4 INSTALAÇÃO DE ESGOTO
• Os ralos deverão ter grelhas de aço inoxidável do tipo abre-fecha.
• A tubulação deve ser de material com resistência química aos produtos comumente
usados nos laboratórios, tal como o polipropileno (deve-se evitar o uso do PVC
branco para esgoto, bem como o ferro fundido).

Ventilação num laboratório


A necessidade de ventilação nos laboratórios variará desde fornecimento de um
simples conforto como a eliminação de vapores tóxicos. O laboratório será
beneficiado pelo sistema de ventilação que controla a temperatura, humidade e
concentração de substância odoríferas no local, apesar do custo para a melhoria
das condições atmosféricas ambientais dos laboratórios serem elevados, as
condições sobre eles nunca devem passar por cima da segurança. Um sistema de
ventilação deve ser instalado devidamente, no sentido de garantir uma melhor
segurança.
A ventilação geral ou diluidora, consiste na movimentação de quantidades
relativamente grande de ar através de espaços confinados. Ela pode ser fornecida
por exaustão, insuflação, ou combinação entre elas, pode ainda ser natural e
mecânica.
.Visa principalmente o conforto dos laboratoristas e fornecer um suprimento de
ar que será exaurido por uma série de equipamentos auxiliares. Esta ventilação
fornece uma modesta protecção contra poeiras, gases e vapores principalmente
quando são liberados em quantidades significantes.
A ventilação local exaustor tem como objectivo principal a protecção à saúde do
trabalhador, pois, faz a captação do poluente directo na fonte, antes de atingir a
zona de respiração. Esse tipo de ventilação tem os seguintes componentes: o
captor, os ductos de transporte, um ventilador e um filtro sistema de retenção aos
poluentes.
O tamanho da sala e sua geometria ou configuração, assim como a velocidade e
volume de ar que entra, afecta padrões de ar da sala. Fluxo laminar deve ser
projectado de forma dirigir o ar limpo sobre o pessoal e varrer o ar contaminado
para fora da zona de respiração.
Levados em conta todos os pontos vistos anteriormente, certamente o laboratório
que visamos construir estará em condições perfeitas de segurança e trabalho

BANCADAS DE TRABALHO

As bancadas devem ser posicionadas de forma que a luz natural incida nelas
lateralmente, para que não ocorra sombra sobre a bancada e para que a luz não
incida directamente aos olhos do laboratorista. A distância entre duas bancadas é
muito importante para que haja livre tráfego de carrinhos de vidraria,
minimizando o risco de choques com os laboratoristas;

As bancadas deverão serão construídas de acordo com a disposição de cada tipo de


laboratório, classificadas em quatro tipos:
• “Ilha”– geralmente se encontra no centro da sala, com os usuários em sua volta. É
totalmente isolada e quase sempre tem pias nas extremidades e uma prateleira central.
• “Península” – possui um de seus lados acoplado a uma parede e dessa forma deixa três
lados para uso dos usuários.
• “Parede” – está totalmente anexada a uma parede, deixando apenas um de seus lados
para os usuários. É quase sempre usado para estufas, muflas, balanças, potenciómetros,
entre outros.
• “U” – é uma variação do tipo “ilha”, sendo mais utilizada para colocação de aparelhos,
tais como cromatógrafos, permitindo ao laboratorista o acesso fácil à parte traseira
desses aparelhos para refazer ou modificar conexões e pequenos reparos.
Considerando o disposto nas NRs 8 e 17, do MTE, que estabelecem normas sobre
Edificações e Ergonomia, respectivamente, bem como literaturas técnicas consultadas,
recomenda-se que as bancadas:
• Sejam constituídas de material rígido para suportar o peso de materiais e
equipamentos;
• Tenham a superfícies revestidas com materiais impermeáveis, lisos, sem emendas ou
ranhuras e resistentes a substâncias químicas. As opções mais utilizadas no mercado são
o granito, fórmica ou material similar.
• Possua profundidade aproximada de 0,60 ou 0,70 m, altura aproximada de 0,90m;
• Rodapé recuado no mínimo 0,15 m para posição em pé e bancadas livres para posição
sentada;
• Possuam cubas com profundidades adequadas ao uso, com o mínimo de 0,25m;
Orienta-se, ainda, prever um espaço de aproximadamente 0,40m entre bancadas laterais
e a parede e, também, no meio das bancadas centrais, a fim de permitir a instalação e
manutenção de utilidades e evitar corredores muito extensos e sem saídas, para não criar
áreas de confinamento. Evitar bancadas centrais com comprimento superior a 5 metros.
Outros apoios, como prateleiras superiores, castelos, racks e volantes para colocação de
materiais de pequeno volume e peso, devem ser utilizados apenas durante a realização
dos procedimentos laboratoriais e para disponibilizar soluções de uso contínuo.
Para evitar ofuscamentos e cansaço visual, as bancadas devem receber iluminação de
forma que os raios de luz incidam lateralmente em relação aos olhos do usuário do
laboratório, e não frontalmente, ou em suas costas.
ARMÁRIOS PARA REAGENTES
O laboratório deve possuir armários para guardar reagentes com 3,8m x 2m com
paredes resistentes a explosão, sistema de exaustão e bandeja de retenção de líquidos, a
fim de que se possa armazenar, principalmente os reagentes sensíveis a iluminação e
inflamáveis.

ARMARIOS PARA VIDRARIAS


O laboratório de química deve conter armários com dimensões 1,70m x 1,5m para
guardar somente vidrarias limpas e descontaminadas.
CAPELAS
As capelas devem ser localizadas nas paredes laterais para que não sofram
influência de corrente de ar proveniente de tráfego de pessoas, proximidade de grelha de
ar condicionado e equipadas com exaustores para evitar explosão, liberação de gases e
vapores tóxicos e na manipulação de quaisquer produtos químicos. O laboratório deve
conter duas capelas com dimensões 1,7m x 1,5m de altura.
PIAS
As pias devem ser inox com dimensões 60cm x 60cm e estar acoplada nas extremidades
das bancadas.
ALMOXARIFADO
É necessário um almoxarifado para guardar estoques de reagentes utilizados no
laboratório.
REAGENTES PARA O LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Tabela nº 1
Reagentes convencionais Reagentes alternativos
Hidroxido de Sódio Soda Caustica Comercial
Ácido clorídrico Ácido muriático comercial
Ácido acético Vinagre
Hidróxido de magnésio Leite de magnésio
Hipoclorito de sódio Água sanitária
Cloreto de sódio Sal de cozinha
Bicarbonato de sódio Fermento biológico
Etanol Álcool comercial

Os reagentes devem ser identificados por rótulos de risco com a finalidade de:
o Tornar tais produtos reconhecíveis à distância, pela aparência geral dos
símbolos (como forma e cor);
o Permitir a identificação rápida dos riscos que apresentam e prover, por meio
das cores dos rótulos de risco, uma primeira indicação quanto aos cuidados a
observar no manuseio.
São apresentados abaixo os símbolos os quais indicam o perigo que algumas
substâncias químicas apresentam.

Simbolo: E
Indicações de perigo; Explosivo
Precauções: evitar, choques, fricção, faiscas, fogo e calor.

Simbolo: O
Indicações de perigo: Oxidante
Precauções: evitar todo o contacto com substâncias combustíveis.
Perigo de inflamação: podem favorecer incêndios
e dificultar a sua extinção
13
Fonte:http://www2.ufpa.br/quimdist/livros_2/livro_quim_inorg_experimental/1a
%20%20aula_edo%20 lab_qu%edmica.pdf

14
6 INDICADORES ÁCIDO-BASE
Tabela 2
Indicadores convencionais Indicadores alternativos
Fenolftaleína Suco de feijão preto
Papel de tornessol Suco de repolho roxo
Alaranjado de metila Suco de açaí
Azul de bromotimol Suco de papoula vermelha
Vermelho de metila Suco de beterraba

7 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
O laboratório de Química deve apresentar os seguintes materiais de segurança:
o Caixa de primeiros socorros
o Extintores de incêndio
o Luvas
o Máscaras
o Óculos
o Lava-olhos chuveiro
o Jaleco
7.1 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
Em um laboratório de química é necessário ter uma caixa de primeiros socorros,
sendo a sua localização de preferência em local de fácil acesso. Estas caixas devem
conter:
o Glicerina
o soro fisiológico
o gaze
o etanol
o esparadrapo
o algodão
o atadura
o pomada para queimaduras
o tesoura
o pinça metálica
o álcool iodado.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os laboratórios devem estar equipados com extintores de combate a incêndios
devidamente sinalizados, bem como mantas anti-fogo e recipientes com areia. O
extintor é um instrumento simples de manusear, portátil e eficiente. A utilização de cada
tipo de extintor depende do tipo de incêndio. Existem quatro classes de fogos – A, B, C
e D – com características diferentes, logo com formas de extinção diferentes. O
conhecimento do tipo de fogo na maior parte dos casos leva a uma extinção apropriada.
Classes de incêndio
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua
superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras,
etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua
superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

Tipos de extintores de incêndio


Extintor de pó químico seco
O agente extintor pode ser o bicarbonato de sódio ou de potássio que recebem um
tratamento para torná-los em absorvente de umidade. O agente propulsor pode ser o gás
carbónico ou nitrogénio. O agente extintor forma uma nuvem de pó sobre a chama que
visa a exclusão do oxigénio; posteriormente são acrescidos à nuvem, gás carbônico e o
vapor de água devido a queima do pó.
Extintor de gás carbônico (CO2)
O CO2 é material não condutor de energia elétrica. O mesmo atua sobre o fogo onde
este elemento (electricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor , o gás é liberado
formando uma nuvem que abafa e resfria. É empregado para extinguir pequenos focos
de fogo em líquidos inflamáveis (classe B) e em pequenos equipamentos energizados
(classe C).
Extintor de água pressurizada – pressão permanente
Não e provido de cilindro de gás propelente, visto que a água permanece sob pressão
dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura do registo de passagem
do líquido extintor.
Extintor de água – pressão injetada
Fixado na parte externa do aparelho está um pequeno cilindro contendo o gás
propelente, cuja a válvula deve ser aberta no ato da utilização do extintor, a fim de
pressurizar o ambiente interno do cilindro permitindo o seu funcionamento. O elemento
extintor é a água, que atua através do resfriamento da área do material em combustão. O
agente propulsor (propelente) é o CO2
Fonte: Cipa/Puc-Rio
Uso de extintores
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. O extintor tipo
"Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C,
embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de
tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D,
será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada
material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe
A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
Em um laboratório de Química o ideal é que se tenham todos os tipos de extintores de
incêndio, caso não, devem conter preferencialmente o extintor tipo "Dióxido de
Carbono" o qual é usado para fogos das classes B e C.
LUVAS
Fonte: CPNSP
As luvas devem ser utilizadas para a proteção das mãos contra agentes abrasivos e
escoriantes.

MÁSCARAS
É necessário o uso de máscaras de proteção, par evitar a inalação de vapores tóxicos
liberados por algumas substâncias. Podem ser respirador, purificador de ar
(descartavel) ou respirador purificador de ar (com filtro)
ÓCULOS
Fonte: CPNSP
Devem ser utilizados, de preferência durante as aulas que envolvam a manipulação de
produtos corrosivos. É utilizado também para proteção dos olhos contra impactos
mecânicos, partículas volantes e raios ultravioletas. Podem ser de lente incolor ou lente
com tonalidade escura
LAVA OLHOS E CHUVEIRO
Lava-olhos são equipamentos projetados de forma semelhante aos chuveiros de
segurança, só que com o objetivo específico de livrar os olhos de contaminantes. É de
vital importância que em áreas de manuseio de produtos químicos existam
equipamentos que proporcionem este fluxo de água , tais como: chuveiros, lava-olhos
ou bisnagas.
Chuveiros de segurança e lava-olhos, por serem equipamentos de emergência, devem
ser mantidos de forma a estarem preparados para uso imediato a qualquer instante. É de
responsabilidade de cada setor manter em condições de uso os chuveiros de segurança e
lava-olhos em local sob sua jurisdição.
JALECO
É muito importante o uso de jaleco no laboratório de química, já que evita o contato de
reagentes nocivos com o corpo.

Conclusão
Concluímos que a projecção de um laboratório exige responsabilidade e o conhecimento
dos materiais e reagentes, bem como as regras de manuseamento dos mesmos.
Concluímos também que os conceitos de operacionalização não se encontra assente no
laboratório 56 do IMIL, porque nada dentro dele é sinalizado e os armários de materiais
e reagentes encontram-se mal arrumados e identificados.
o laboratório não tem kit de primeiros socorros, ficha de segurança, não tem mapa de
emergência, plano de emergência, não tem extintores, chuveiros e lava-olhos, só te uma
saída e não está sinalizada, os interruptores não estão sinalizados, os armários de
reagentes temporários, não tem sinalização nem catalogação, o quadro de electricidade e
as torneiras de água e gás não estão sinalizadas.
É visível que no laboratório 56 do IMIL não existem Boas Praticas Laboratoriais (BPL)
e por isso não é considerado um laboratório operacional.

Referências bibliográficas
Monografia.pdf-Adobe Reader
M. Samara, L. Jardson, S. Gleice, A. Tarceile Andrade, L. Andreza faculdade de
Química UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Belém- Brasil 2010.
ANEXOS

Você também pode gostar