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Safira

Pedra preciosa

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Saiba mais

Safira (do arábico: ‫ ياقوت أزرق‬, safir,


"pedra preciosa"[1]) é uma variedade da
forma monocristalina de óxido de
alumínio, (Al2O3), um mineral chamado
coríndon. Pode ser encontrada na
natureza sob a forma de gemas ou
produzida de forma sintética para uma
infinidade de aplicações.
A criação Safira

Safira em estado bruto, de


Madagascar

Safira Logan, a
segunda maior safira
Safira Padparadscha, a variedade
(azul) conhecida,
mais rara de todas. É encontrada
principalmente em Sri Lanka pesando 422.99
quilates

Fórmula Al2O3
química

Safira Rosa

Safira azul-escura, provavelmente


de origem australiana
Mapa dos principais países
produtores no mundo

É dado o nome Safira a qualquer


variedade de coríndon de qualidade
gemológica que não seja de cor
vermelha (a variedade vermelha do
coríndon é o rubi).

Pode ser incolor (safira branca santos ou


leucossafira), azul (devida, em parte, ao
ferro), púrpura, dourada ou rósea, entre
outras. As cores devem-se à presença de
cobalto, crômio, titânio ou ferro. A safira
azul, ao filtro de Chelsea, fica de cinza a
preta.
Quando a cor não é especificada, o
termo safira refere-se à variedade azul.
As safiras cor-de-rosa, amarelas, verdes,
brancas e multicoloridas são
frequentemente menos valorizadas do
que a variedade azul de mesma
qualidade e tamanho. No entanto, a
safira cor-de-rosa/alaranjada, designada
por Padparacha ou Padparadja, é
altamente valiosa. Há também safiras
que mudam de cor, apresentando uma
cor azul sob a luz do sol e uma cor
púrpura sob a luz artificial. Esta
variedade de cores deve-se às impurezas
na safira. A safira pura é transparente.
Traços de ferro e titânio dão a coloração
azulada.
Dureza 9,0. Densidade relativa 4,00.
Índice de refração 1,762-1,770.
Birrefringência 0,008. Uniaxial negativa.
Dispersão 0,018. Pode mostrar
fluorescência (forte nas gemas
sintéticas). Como o rubi, a safira tem o
rutilo como inclusão frequente (cristais
longos, aciculares, formando ângulos de
60º), além de zircão (com halos
pleocróicos, aparecendo como um ponto
luminoso), espinélio (em cristais
octaédricos, comuns nas safiras de Sri
Lanka), mica, hematita, granada e outros
minerais. As safiras de Sri Lanka e
algumas sintéticas mostram asterismo e
as procedentes da Caxemira apresentam
uma névoa constituída de filamentos ou
tubos vazios marrons muito claros.
Costuma ocorrer em mármores, basaltos
ricos em alumínio, pegmatitos e em
lamprófiros.

Na lapidação, a safira deve ter a mesa


perpendicular ao eixo principal. Se não
for lapidada em cabuchão, deve ter
formato retangular, oval ou retangular
com cantos cortados.

Safiras e rubis de qualidade gemológica


podem ser facilmente produzidos em
laboratório, a baixo custo. As
composições química e física são
idênticas às das gemas naturais
correspondentes.
A safira é passível de confusão com
cordierita, berilo, tanzanita,
espodumênio, cianita, topázio e outras
gemas.

É produzida principalmente no Sri Lanka.


Outros produtores são Myanmar,
Tailândia, Vietnam (em basaltos, no sul
do país), Turquestão, Índia, Quênia,
Tanzânia, Estados Unidos e Austrália. As
melhores safiras vêm da Caxemira
(Índia), da vila de Soomjam, mas as
jazidas estão praticamente esgotadas.

Ótimas gemas vêm de Myanmar


(Ratnapura) e as maiores, da Austrália.
É rara no Brasil, existindo no Mato
Grosso, Goiás, Santa Catarina e Minas
Gerais.

Safira azul, exibindo


asterismo

O maior centro de lapidação é a Índia.

A safira situa-se entre as gemas mais


valiosas, embora já tenha havido época
em que era usada apenas em
mecanismos de relógio. A variedade
azul-escura com tons de violeta é a mais
valiosa de todas. A safira cinza tem valor
gemológico só quando astérica.
Por tratamento térmico, a safira pode
ficar tanto mais clara quanto mais
escura. A amarela fica incolor e a violeta
fica rósea. Usam-se temperaturas entre
1.500 °C e 1.800 °C, em forno elétrico,
em ambiente com oxigênio ou não, e o
processo demora de duas horas a três
dias. Safiras praticamente incolores do
Sri Lanka podem ficar bem azuis.
Expostas a radiações, as safiras
incolores ou róseas ficam alaranjadas. A
incolor ou amarelo-clara, sob ação dos
raios X, fica amarela, semelhante a
alguns topázios.

A maior safira já encontrada tinha mais


de 200 g no estado bruto e foi achada
em Ratnapura, Myanmar (antiga
Birmânia). Das gemas lapidadas, a maior
de todas é a "Estrela da Índia", com 575
ct (ou 563 ct, segundo outras fontes),
que está no Museu Americano de
História Natural de Nova Iorque. A
"Logan" tem 424 ct e cor azul. A "Estrela
da Ásia", de 330 ct, está também nos
Estados Unidos, na Smithsonian
Institution (Washington). É também
famosa a safira "Ruspoli", de 135,8 ct.

O anel de casamento de Lady Diana


Spencer com Carlos, Príncipe de Gales
era um anel de safira.

O Anel do Administrador e do Músico


(Compositores, Maestros e
Instrumentistas) tem como pedra a
safira de cor azul-escura, pois é a cor que
identifica as atividades criadoras, por
meio das quais os homens demonstram
sua capacidade de construir para o
aumento de suas riquezas culturais,
espirituais e materiais, tendo em vista
suas preocupações não serem
especulativas.

Aplicações
Quando não serve para joias, a safira é
empregada em esferográficas
sofisticadas, equipamentos elétricos e
óticos e em janelas de fornalhas de alta
temperatura.
Safiras com impurezas de titânio são
usadas em lasers através de impulsos
ultracurtos.

Os astrólogos associam a Safira,


principalmente a azul, ao signo de Libra.

Ver também
Lista de minerais
Gemas minerais

Referências
1. Houaiss, Antonio. Dicionário Houaiss
da Língua Portuguesa Editora
Objetiva. 2001. ISBN
9788573023831.
Ligações externas
Safira (https://web.archive.org/web/20
040821220543/http://www.escolabella
rte.com.br/pedras/Safira.htm)

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title=Safira&oldid=61503618"

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