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Ídolo

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Um ídolo (do grego antigo εἴδωλον,


"simulacro", derivado de εἶδος, "aspecto",
"figura") é, originalmente, um objeto de
adoração que representa materialmente
uma entidade espiritual ou divina, e
frequentemente é associado a ele
poderes sobrenaturais, ou a propriedade
de permitir uma comunicação entre os
mortais e o outro mundo. A idolatria é,
portanto, a prática de adoração de
ídolos.

Na atualidade, especialmente após os


avanços tecnológicos do século XX que
permitiram maior acesso da pessoa
comum a trabalhos de artistas, políticos,
e personalidades importantes, o termo
"ídolo" expandiu-se da esfera divina para
a esfera humana. É lugar comum a
menção de pessoas famosas ou de
destaque em sua área de atuação
profissional como "ídolos",
personalidades que se tornam, ou
através da aclamação popular
espontânea, ou através da atuação direta
da própria mídia, objeto de adoração e
devoção não religiosa.

História
Ídolos religiosos são produzidos desde o
princípio da humanidade, ou pelo menos
acredita-se que tenha sido como tal
baseado nas estatuetas encontradas por
arqueólogos de figuras humanoides com
características físicas exageradas, ou
híbridos entre figuras humanas e
animais. De qualquer modo, no princípio
da civilização, a existência de ídolos de
pedra representando deuses era
corriqueira, não se restringindo a
templos, mas também presentes em
casas, tumbas e locais públicos.
O desenvolvimento do monoteísmo no
Oriente Médio coincidiu com o declínio
das práticas idólatras, condenadas por
religiões como o judaísmo, e
posteriormente pelo cristianismo e
islamismo. Entretanto, a prática da
adoração de ídolos religiosos esteve
longe de desaparecer, sendo ainda uma
prática essencial em religiões asiáticas
como o hinduísmo, africanas ou afro-
americanas, como o candomblé, e em
várias culturas nativas da América e da
Oceania.

A questão da veneração de imagens já


foi motivo de muita controvérsia. As
denominações protestantes afirmam
que, na Europa, o catolicismo substituiu
as religiões pagãs ao longo da Idade
Média, conservando a prática da
adoração de ídolos e adaptando-a ao
novo sistema religioso. Dizem os
adeptos da Reforma que ao invés de
imagens de deuses, passou-se a
manufaturar imagens de santos cristãos,
atribuindo-se a eles mais ou menos as
mesmas funções dos ídolos pagãos. Já
os católicos e ortodoxos afirmam que a
veneração de imagens, legitimada pelo
Segundo Concílio de Niceia, não pode
ser confundida com idolatria. As
imagens, para eles, são meras
representações daqueles a quem as
orações são direcionadas, servindo para
despertar a fé, concentrar a atenção e
afervorar a piedade. Seriam como fotos
de um ente querido.

O ídolo tem uma função, que actua como


estímulo de uma qualquer tarefa ou
simples acto que se procura realizar. O
ídolo é motivo de se querer conhecer e
identificar aquilo ou aqueles que
realizam o nosso virtual esforço real, em
vez de nós próprios; ou sem que
tenhamos de despender mais energia,
mais força, mais atenção, mais
inteligência e mais conhecimento, para
atingirmos o objectivo que ansiamos
atingir com sucesso. O ídolo é o elo-
função, cujo contacto de proximidade
vence, só por si a apatia, a indolência e a
resistência naturais à acção,
constituíndo-se como a figura mental
principal de arranque dessa acção, da
mobilidade, do pensamento e da fala.
Esse ídolo, muitas vezes traduz-se pela
visão da nossa figura vigorosa de
outrora, inspirada de uma fotografia
qualquer, e que entretanto se
transformou num mito íntimo, símbolo
máximo de força vencedora de qualquer
resistência, em qualquer circunstância
ou situação. A ideia de ídolo opõe-se à
prática de idolatria; sendo que a idolatria
é a corrupção e banalização do ídolo.
Ver também
Totem
Ícone
Celebridade
Ídolo japonês

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