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Peridéxion

Peridéxion, ou Perindens, árvore


mitológica da Idade Média, originária da
Índia, é uma representação da Árvore da
Vida. Tudo leva a crer que se trata da
figueira sagrada, ficus religiosa. Esta
Árvore da Vida é composta por uma
árvore simétrica com frutos, aves e um
ou dois dragões na base. No entanto, é
possível encontrar representações em
que as aves não estão presentes, e, ou, o
animal ou animais ferozes não são
dragões. Como acontece no estampado
de seda islâmico do Museu Nacional do
Irão em Teerão, em que a árvore
simétrica é ladeada por dois leões com
asas de águia. Mas estas costumam ser
consideradas deturpações do
Peridéxion.

A Árvore da Vida num estampado em seda do período islâmico inicial, Museu Nacional do Irão em Teerão.
Filologia
Peridéxion (περιδἑξιον) é um termo do
Grego Antigo, que resulta da junção de
dois termos: peri (περι), que significa em
torno de, sobretudo, grandemente, em
respeito a; e dexiós (δεξιός), que
significa dextro, auspicioso, hábil,
industrioso. A tradição medieval traduziu
peridéxion para o Latim como: Circa
dexteram ou Perindens. O seu significado
em português é: ambidextro, muito hábil
ou oportuno.[1][2] A utilização deste
termo é muito antiga e podem encontrar-
se aplicações na literatura grega
clássica, como é o caso das Nuvens de
Aristófanes (século V a.C.), em que o
termo surge numa alocução do Coro
para qualificar os discursos da Causa
Justa e da Causa Injusta.[3] Na Idade
Média o sentido do Peridéxion equivalia
ao movimento de oscilação do mundo
em torno de um centro perfeito e circular,
descrito no Timeu de Platão [4][5], e a
árvore mítica da Índia foi associada a
passagens bíblicas, em que o dragão (o
demónio) aguardava que as pombas (os
fiéis) se afastassem dos frutos (as
ordens divinas) para as desencaminhar.
Outro termo medieval para a árvore,
Peridixion, deriva de uma adulteração do
termo Paradision, que significa paraíso.[2]
Fisiólogo

Adão nomeia o Leão, Fisiólogo de Berna, séc. IX.

O Fisiólogo, ou Physiologus em Latim, é


um manuscrito grego antigo que resulta
da compilação de uma série de lendas
com origem nas tradições indiana,
egípcia e judaica, a que se acrescem as
contribuições gregas dos textos
clássicos sobre o mundo natural de
Aristóteles, Heródoto, Plínio e outros
naturalistas.[6] Não se conhece a autoria
do texto, mas, pelo que nos diz a
tradição e Richard Gottheil [7], tem-se
especulado sobre a possível autoria de
Clemente de Alexandria, ou Taciano, ou
Epifânio, ou Basílio de Cesareia ou,
ainda, São João Crisóstomo. Durante a
década de noventa considerava-se que o
Fisiólogo teria sido escrito em Alexandria
no (século II), até Alan Scott[8] defender
que a sua composição pertencia ao fim
do século seguinte ou início do ainda
posterior, por ser notável a influência de
Orígenes. Scott também questiona
Alexandria como lugar da composição
do manuscrito, afirmando que as provas
só indicam que tenha sido escrito no
Egipto, todavia, a noção de que se trata
desta cidade tem sido aceite pela
academia. Segundo estudos conduzidos
na Universidade de Aberdeen, terão sido
os textos de São Paulo e Orígenes a
revestir estas histórias antigas com o
tecido cristão, onde se procurava
mostrar que o mundo de Deus estava
espelhado no mundo natural.[6]

O Peridéxion é a única árvore que está


representada no manuscrito antigo do
Fisiólogo, que consistia na descrição de
animais, pássaros, criaturas fantásticas
e pedras, acompanhados de conteúdo
moral didáctico, sob a forma de
metáforas para facilitar a aprendizagem
e integração do cristianismo. Até ao
advento da ciência, quando se
universalizou um conhecimento mais
rigoroso do mundo natural, acreditava-se
que as histórias e animais catalogados
no Fisiólogo eram reais, pelo que durante
muito tempo na Idade Média, este era o
texto que se tinha mais próximo de uma
zoologia. Tal como o podemos conhecer
agora, deriva duma zoologia popular em
cerca de cinquenta secções que acabou
por ser transformada num conjunto de
alegorias cristãs.[7]
Bestiário

Abutres numa iluminura do Bestiário de Aberdeen, séc. XIII.

O bestiário é uma forma de texto


descritivo de criaturas naturais e
fantásticas, com interpretação
moralizadora, que deriva directamente
do Fisiólogo. Embora o manuscrito
antigo originário deste género pertença
ao séc. III, é só no séc. XII, muito mais
tarde, que a classe monástica ilustrada
vai estabelecer este tipo de composição.
No período intermédio a tradição
monástica fez cópias do Fisiólogo,
traduzido para o Latim, de que o
Fisiólogo de Berna Codex Bongarsianus
318, manuscrito ilustrado que data de
seis séculos a seguir ao original, é a
cópia mais famosa. Ainda neste período,
o Fisiólogo foi traduzido para muitos
idiomas do médio oriente, como o
etiópico, o siríaco, o arménio e o árabe.
Na Europa foi traduzido para o Latim, e
como bestiário conseguiu estabelecer-se
nas antigas literaturas germânica,
francesa, espanhola, anglo-saxónica,
islandesa e valdense.[7] Tornando-se
assim amplamente divulgado e
conhecido.

A caça ao Unicórnio numa iluminura do Bestiário de Rochester, séc. XIII.

Os bestiários eram livros alegóricos, por


vezes claramente humorísticos e
fantasiosos, em cuja informação, tal
como acontece com o Fisiólogo, não
derivava de conhecimento científico ou
experimental, ou de observação no
terreno das criaturas que eram descritas.
E isto de tal modo que algumas das
representações dos animais que não
pertencem ao mundo da fantasia, como
acontece com o abutre, não
correspondiam à realidade da natureza.
É o caso da iluminura com dois abutres
opostos num círculo, no Abutre do
Bestiário de Aberdeen, em que estes
mais se parecem com duas águias,
porque os iluminadores provavelmente
não conheciam a ave que desenhavam.
Muitos destes manuscritos eram
iluminados e tinham como objectivo
estimular e conduzir a imaginação, de
modo a estabelecer paralelos
identificáveis entre os supostos mundo
natural e mundo supra natural. O
unicórnio dá bom exemplo disto no
Bestiário de Rochester, cuja
representação da sua caça se afigurava
como um meio prodigioso para
demonstrar o poder ilimitado de uma
virgem. Dizia-se do unicórnio que não
conseguia dominar-se de modo nenhum,
tal era a sua desconfiança em relação ao
homem, e que só perante a pureza de
uma virgem era possível acalmá-lo para
trazê-lo à proximidade da lança, e assim
se conseguir caçá-lo.

Tomando o Fisiólogo como exemplo e


modelo, Santo Ambrósio de Milão e
Santo Isidoro de Sevilha, este último
conhecido por ser o primeiro compilador
medieval, aumentaram o conteúdo
religioso com referências a passagens
da Bíblia e da Septuaginta. Estes dois
santos, assim como muitos outros
autores que se seguiram, foram
aumentando e modificando modelos
anteriores a si, refinando assim o
conteúdo moral sem se preocuparem
com os factos da realidade natural. No
entanto, estas descrições fantásticas
sem paralelo na natureza eram lidas por
muitos e consideradas verdadeiras, e
foram sendo incluídas nos bestiários, de
que o Bestiário de Aberdeen é um dos
melhores exemplos.
Bestiário de Aberdeen
O Bestiário de Aberdeen é um
manuscrito iluminado que está
preservado na Biblioteca da Universidade
de Aberdeen com o código MS 24, onde
se procede ao seu estudo. Esta obra foi
composta em latim na Inglaterra de
inícios do séc. XIII e trata-se de um dos
mais importantes exemplares do seu
género.

História

O manuscrito tornou-se conhecido em


1542 por pertencer ao conjunto de obras
que foram resgatadas ao clero católico,
quando Henrique VIII declarou a
dissolução dos seus mosteiros. Ano em
que surge no inventário da Old Royal
Library (Antiga Biblioteca Real) do
Palácio de Westminster, com a entrada
No.518 Liber de bestiarum natura.
Biblioteca cujo espólio resultava na sua
maior parte deste resgate, em que
Henrique VIII foi assistido pelo antiquário
John Leland, para acomodar o grande
conjunto de obras reunidas. Ao longo
dos anos, parte do espólio foi saindo da
biblioteca real e, no séc. XVII, o
manuscrito foi provavelmente dado a
Thomas Reid por Patrick Young, que era
na altura o bibliotecário da corte. Reid
era o reitor do Marischal College (Colégio
Marischal) e, consequentemente, deu-o
ao colégio, numa oferta com cerca de
1350 livros e manuscritos, entre 1624 e
1625. Quando a doação de Reid foi
catalogada em 1670 por Thomas Gray, o
manuscrito tinha a marcação 2.B.XV Sc
e era conhecido por Isidori phisiologia.
Na década de 1720 a colecção de
manuscritos do Colégio Marischal foi
reorganizada em encadernações, e em
1726 criou-se o catálogo de
armazenamento MS M 72. É neste
catálogo que as excisões sofridas pelo
Bestiário são pela primeira vez
registadas, estabelecendo-se assim a
data final das mutilações. Quando o
Colégio Marischal, que se chamava
Marischal College and University of
Aberdeen (Colégio Marischal e
Universidade de Aberdeen) se fundiu
com o King's College (Colégio King's ou,
literalmente, Colégio do Rei) para dar
origem à Universidade de Aberdeen, o
Bestiário passou a chamar-se Aberdeen
Bestiary (Bestiário de Aberdeen).[9]

Peridéxion

A Universidade de Aberdeen, para além


de divulgar o manuscrito latino em
imagens, do qual temos aqui o Abutre e
o Peridéxion, divulga a transcrição do
texto latino e uma tradução para o inglês.
Tal como pode ser lido no Bestiário de
Aberdeen, seguindo a tradução inglesa
da instituição que o preserva, a qual se
pode confrontar com a transcrição do
texto latino no manuscrito que é
inteiramente apresentado.

O Peridéxion numa iluminura do Bestiário de Aberdeen, séc. XIII.


Tradução

«Sobre a árvore Perindéxion.


O Peridéxion é uma árvore na Índia. O seu
fruto, todo ele é doce e muito agradável;
as pombas deleitam-se nele e vivem na
árvore, alimentando-se dele. O dragão é o
inimigo das pombas; tem medo da árvore
e da sua sombra, na qual as pombas
moram; e não consegue aproximar-se da
árvore ou da sua sombra. Se a sombra vai
para ocidente o dragão foge para oriente,
e se a sombra vai para oriente, ele foge
para ocidente. Se acontecer que uma
pomba saia da árvore ou da sua sombra, o
dragão mata-a.
Toma a árvore como sendo Deus, e a
sombra como sendo o seu filho; tal como
diz Gabriel a Maria: "O Espírito Santo virá
até à árvore e o poder do Superior irá
ensombrardes" Lucas 1:35. Toma o fruto
pela sabedoria divina, isto é, o Espírito
Santo. Portanto vê, ó homem, que depois
de teres recebido o Espírito Santo, isto é, a
espiritual e apreensiva pomba a descer e
a ficar sobre ti, não és apanhado fora da
eternidade, posto à parte do Pai, do Filho e
do Espírito Santo; e o dragão, isto é, o
Diabo, não te mata. Porque se tiveres o
Espírito Santo, o dragão não pode
aproximar-se de ti. Toma atenção, ó
homem, e permanece fiel à fé católica,
vive dentro dela e mantêm-te nela, numa
igreja católica. Sê tão cuidadoso quanto
puderes para não seres apanhado fora
das portas desta casa, que o dragão, e a
serpente antiga, não te apanhem e
devorem, como Judas foi uma vez
devorado pelo Diabo e pereceu, tão cedo
quanto ele se afastou do Senhor e dos
seus irmãos apóstolos.»

Resumo da interpretação cristã

A árvore interpreta-se como uma


divindade que protege os homens. O
Peridéxion é a imagem da Árvore da
Vida, que afugenta o mal, por oposição à
Árvore do Conhecimento, que o difunde.
As pombas são os fiéis cristãos que se
alimentam dos frutos do Espírito, sem
precisar de conhecer, pois são os frutos
da verdade. A sombra da árvore, e o seu
alcance, é a protecção da Igreja Católica
contra a perdição e desvio do demónio.
O dragão é o demónio sempre à espreita,
a ver se apanha um cristão que se
distanciou o suficiente da sua igreja.

Comentário de Aberdeen

1. Folha 64 verso: A árvore Peridéxion.


As pombas moram nos seus ramos
e os dragões estão junto às suas
raízes, a tentar apanhar as pombas.
2. Folha 65 frente: Iluminura: Um
arranjo simétrico de pombas nos
ramos da árvore e dois dragões na
sua base. É o pombo-torcaz e não o
pombo-comum que se alimenta do
fruto. Este é um exemplar do
Fisiólogo.
Explicação da iluminura

Esta iluminura apresenta um desenho de


grande cuidado quanto ao pormenor, e é
tão explícita que se explica por si própria,
todavia, trata-se de uma representação
antiga e hoje faltam-nos alguns dos
códigos que permitem o seu completo
entendimento. Na Idade Média, o
movimento ou deslocação dos corpos no
espaço, era habitualmente representado
com a repetição do mesmo assunto em
posições diferentes numa única imagem,
ou, também, pela repetição do mesmo
assunto nas suas posições diferentes
em imagens consecutivas, um pouco
como acontece hoje em dia na banda
desenhada. Isto é o que se passa com a
representação do dragão neste
Peridéxion, que tanto está voltado para a
esquerda como para a direita, como que
em fuga, para dar alusão à orientação
sob a qual a sombra da árvore poderá
cair. Não são dois dragões, antes é um
só, ora numa, ora noutra posição,
conforme o observador imagine a queda
da sombra, como ela é descrita a cair no
texto latino, tal como se pode ver acima
na tradução. A árvore, perfeitamente
simétrica do topo à base, sem deixar de
ter a sua dinâmica, tanto quanto era
possível na destreza do monge que a
desenhou, é um sinónimo vivo do nome
que tem. Ela é tão ambidextra na
disposição dos seus ramos quanto é o
significado de peridéxion. Também de
igual simetria é a disposição das
pombas, todas voltadas para fora, em
número igual. Cinco para cada lado e dez
ao todo, o que pode sugerir a
completude da tétrada pitagórica. Os
frutos, também estes simétricos, estão
todos voltados para dentro. Cada pomba
tem o seu fruto de fronte de si, excepto
as duas pombas da base que estão face
a face com o dragão em fuga, quer numa
ou noutra das suas duas posições. O
dragão, contudo, embora voltado para
fora tem o pescoço torcido para dentro,
como que na tentativa de abocanhar
uma das pombas da base. Estas, por sua
vez, estão suficientemente protegidas
pela árvore, embora impossibilitadas de
aceder ao fruto que lhes corresponde.
No tipo de desenho a que cada elemento
corresponde, todos são distintos na sua
representação, as pombas, os frutos, o
corpo do dragão e o tronco da árvore,
menos as ramagens e a cauda do
dragão. E é aqui que surge a ironia ou
mistério desta representação do
Peridéxion. A cauda do dragão é
exactamente igual aos ramos, pelo que
se confunde com eles, e o seu desenho
está na continuação progressiva da
curvatura das folhas. Observando
melhor, pode perceber-se ainda que as
pombas da base estão apoiadas na sua
cauda como se esta fosse um dos ramos
em que se apoiam as outras, e, mais
interessante ainda, a cauda do dragão
também oferece um fruto.

Representações do
Peridéxion nas Artes
Encontram-se diferentes representações
do Peridéxion em diversos bestiários e
na arte dos períodos românico e gótico.
No entanto, não será prudente descartar
versões anteriores ou posteriores, tanto
como as que a tradição tem vindo a
classificar como deturpações, por estar
em falta um conhecimento mais claro e
profundo sobre a matéria.[5] A ideia da
Árvore da Vida enquanto Peridéxion
poderá ter origem em épocas muito
anteriores às do seu registo no Fisiólogo
e nos Bestiários, ou na Bíblia, e por isso
não há como apurar com absoluta
clareza e todo o rigor, os elementos de
pormenor que a aproximam e afastam
do Peridéxion medieval.
Lista de bestiários onde figura o
Peridéxion

Fisiólogo de Berna, Bern


Burgerbibliothek, Codex Bongarsianus
318, Perindens. (Peridéxion)
Fisiólogo da Morgan Library &
Museum, Ms 397 Cryptoferratensis
A33, Capítulo 34. (Árvore Peridéxion)
Bestiário de Philippe of Thaon,
Capítulo 29, Colum et Peredixion. (A
Pomba e a Árvore Peridéxion)
Bestiário de Harley, British Library,
Harley MS 3244, Folha 58 verso.
(Árvore Peridéxion)
Bestiário de Aberdeen: Folha 64 frente,
Perindens tree. (Árvore Peridéxion)
Bestiário de Oxford, Bodleian Library
MS. Bodley 764, Perindens.
(Peridéxion)

Referências
1. Franco Montanari, Vocabolario della
lingua greca, Torino, Loescher, 2006.
2. António Gomes Ferreira, Dicionário
de Latim Português, Porto, Porto
Editora, 1976.
3. Texto original: Aristófanes, Nuvens,
Perseus (http://www.perseus.tufts.e
du/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Ate
xt%3A1999.01.0027&layout=&loc=95
0) . Tradução inglesa: Aristophanes,
Clouds, ed. F.W. Hall and W.M.
Geldart, Perseus. (http://www.perseu
s.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseu
s:text:1999.01.0241:line=949)
4. Tal como se pode ler no texto de
Platão sob a tradução de Desmond
Lee: Plato, Timaeus, Penguin,
London, 1977.
Ou sob a tradução de R. G. Bury:
Plato, Timaeus, Loeb,
Cambridge/London, 1989.
5. Mediavalista Online - Maria Manuela
Braga, Alguns dados para o
entendimento da iconografia do
portal da igreja matriz do Alvor.IEM
FCSH-UNL FCT (http://www2.fcsh.un
l.pt/iem/medievalista/MEDIEVALIST
A3/medievalista-portal.htm#_ftnref1
7)
6. The Origin of the Text in The
Aberdeen Bestiary (http://www.abdn.
ac.uk/bestiary/what.hti) Arquivado
em (https://web.archive.org/web/20
090629021115/http://www.abdn.ac.
uk/bestiary/what.hti) 29 de junho de
2009, no Wayback Machine.
7. Richard Gottheil, The Greek
Physiologus and Its Oriental
Translations, The University of
Chicago Press, 1899. JSTOR (http://
www.jstor.org/pss/527838)
8. Alan Scott, The Date of the
Physiologus, Vigiliae Christianae,
Leiden, Brill, 1998. JSTOR (http://ww
w.jstor.org/pss/1584835)
9. The History of the Manuscript, press
marks and binding in The Aberdeen
Bestiary (http://www.abdn.ac.uk/best
iary/what.hti) Arquivado em (https://
web.archive.org/web/200906290211
15/http://www.abdn.ac.uk/bestiary/
what.hti) 29 de junho de 2009, no
Wayback Machine.

Ver também
Fisiólogo
Bestiário
Bestiário de Aberdeen

Ligações externas
A Idade Média e o Bestiário IEM FCSH-
UNL FCT (http://www2.fcsh.unl.pt/ie
m/medievalista/MEDIEVALISTA2/medi
evalista-bestiario.htm)
The Physiologus (http://www.archive.o
rg/stream/universityofcali1213univuof
t/universityofcali1213univuoft_djvu.tx
t)
The Aberdeen Bestiary (http://www.ab
dn.ac.uk/bestiary/)
The Medieval Bestiary (http://bestiary.
ca/index.html)
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title=Peridéxion&oldid=56902265"

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