Você está na página 1de 9

Mirra

A mirra (Commiphora myrrha) é uma


árvore espinhosa, de folhas caducas, que
pode atingir 5 metros de altura, com
flores vermelho-amarelo, e frutos
pontiagudos. É nativa do nordeste da
África (Somália e partes orientais da
Etiópia) encontra-se também no Israel e
Médio Oriente, Índia e Tailândia. Cresce
em matas e prefere solos bem drenados
e muita exposição ao sol.
Mirra

Mirra (Commiphora myrrha)[1]

Classificação científica
Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Sapindales

Família: Burseraceae

Gênero: Commiphora

Espécie: C. myrrha

Resina da mirra

Propaga-se por sementes, na primavera,


ou por estacas ao fim do estágio de
crescimento. É também o nome dado à
resina colhida de fissuras abertas na
casca da árvore de nome botânico
Commiphora molmol, que depois de seca
se transforma em grânulos de coloração
amarela-avermelhada.

Aplicações
A resina que se obtém dos seus caules é
usada na preparação de medicamentos,
devido a suas propriedades anti-
sépticas.

Os egípcios empregavam a mirra no


culto ao deus Sol e como ingrediente na
mumificação, uma vez que suas
qualidades embalsamadoras já eram
conhecidas. Até o século XV, era usada
em funerais e cremações, foi utilizada
também para unção dos reis de Israel e
de Judá. A sua fragrância também pode
ser utilizada em incensos para dar um
leve aroma de terra ou como aditivo para
o vinho, uma prática descrita por Fabius
Dorsennus, uma autoridade no assunto
durante a Antiguidade.

Atualmente utilizam-se comercialmente


os componentes da mirra em produtos
como loções, pastas de dente, perfumes
e outros cosméticos.[2] A naturopatia
ainda recomenda seu uso em cavidades
orais no tratamento de infecções
causadas por bactérias, fungos e vírus.
Alusões
Segundo os livros religiosos judaico
nazarenos, judaico messiânicos e
judaico ortodoxos, cristãos e
muçulmanos, a mirra, além de ouro e
incenso, teria sido um dos três presentes
dados a Jesus quando ainda menino na
suka (tenda cerimonial) durante a festa
de sukkot (tabernaculos) pelos
conselheiros astrólogos vindos da região
que compreende o atual Irã, datado no
Evangelho de Matityahu.[3]
Referências
1. Catalogue of Life (2014).
«Commiphora myrrha» (http://www.c
atalogueoflife.org/col/details/specie
s/id/17662600) (em inglês).
Consultado em 19 de agosto de
2014
2. «Species Information» (https://web.a
rchive.org/web/20110930043102/htt
p://www.worldagroforestrycentre.or
g/sea/products/afdbases/af/asp/Sp
eciesInfo.asp?SpID=17990#) (em
inglês).
www.worldagroforestrycentre.org.
Consultado em 19 de agosto de
2014. Arquivado do original (http://w
ww.worldagroforestrycentre.org/sea/
products/afdbases/af/asp/SpeciesIn
fo.asp?SpID=17990) em 30 de
setembro de 2011
3. Mateus 2:11

Bibliografia
Dalby, Andrew (2000). Dangerous
Tastes: the story of spices (em inglês).
Londres: London: British Museum
Press. pp. 107–122. ISBN 0714127205

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Mirra&oldid=64911670"
Esta página foi editada pela última vez às
11h56min de 15 de dezembro de 2022. •
Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-
SA 3.0 , salvo indicação em contrário.

Você também pode gostar