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estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu
independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o
imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia pois não
engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos
são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados.
Riscos
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do
princípio activo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande
quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação
por agrotóxicos ou por metais pesados. Essa grande quantidade de substâncias que também
podem ser tóxicas é originada da evolução das plantas, pois estas são seres vivos e como tal, não
possuem vantagens em serem predadas ou danificadas. Desta forma, como não possuem meios
de se defenderem de animais herbívoros e fitófagos, desenvolveram diferentes defesas químicas
ao longo de sua evolução. Algumas dessas substâncias podem ser úteis para as pessoas, outras
prejudiciais, como oxalatos e ácido cianídrico, ambos tóxicos.[2][3] Um exemplo clássico é a
cafeína, que em um animal de grande porte como o ser humano é estimulante, mas em um inseto
que tenta predar a semente do café pode ocorrer uma reação muito forte, podendo levá-lo a
morte.[4] Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de
quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico.
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Mastruz
mastruz é uma planta medicinal, também conhecida por erva de santa maria ou chá mexicano,
que é muito utilizada na medicina tradicional para tratar vermes intestinais, má digestão e para
fortalecer o sistema imunológico.
Classificação científica:
Embora seja uma planta muito utilizada na medicina tradicional, o mastruz possui poucos
estudos realizados para confirmar suas propriedades no corpo humano. Ainda assim, já foram
realizadas várias investigações com a planta em animais, revelando ações importantes como:
Este é um dos usos mais populares do mastruz e, de acordo com alguns estudos feitos em
humanos, o uso da planta de fato apresenta forte ação contra diferentes vermes intestinais,
incluindo lombrigas e tênia anã.Esta ação parece estar relacionada com a principal substância
ativa da planta, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante a alguns remédios
vermífugos de farmácia, como o albendazol.
De acordo com investigações feitas em animais, o uso do extrato de mastruz parece ser capaz de
regular a produção de algumas células importantes para a defesa do organismo, como os
macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.A mistura das folhas de mastruz batidas
com leite são muito utilizadas popularmente para ajudar no tratamento de doenças respiratórias,
como bronquites e tuberculose, devido a associação dos efeitos fortificantes do sistema imune e
expectorantes destas substâncias.
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Diminuir inflamações
Melhorar a má-digestão
Embora não existam estudos comprovando a ação da planta sobre a má-digestão, este é um dos
usos populares mais usados. Segundo esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser
ingerido depois de grandes refeições para melhorar a digestão, pois poderá ser capaz de aumentar
a produção de suco gástrico.
No Marrocos, o mastruz é muito usado para ajudar no tratamento de pressão alta e, de acordo
com estudos feitos em ratos, essa propriedade se deve à estimulação de receptores muscarínicos
de tipo 2 no coração, que diminuem ligeiramente a frequência cardíaca, além de relaxar o
músculo do coração.
Tanto o uso dos extratos de mastruz, como do óleo essencial, têm apresentado potente ação
antimicrobiana, que é capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.
Evitar a osteoporose
A forma mais comum de utilizar as propriedades do mastruz é com a infusão de suas folhas,
preparando um chá:
Infusão de mastruz: colocar 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz numa xícara de água
fervente e deixar repousar por 10 minutos. Depois coar e beber 1/2 ou 1 xícara inteira de manhã
por 3 dias.
Além da infusão, outra forma muito popular para o uso do mastruz é seu óleo essencial, no
entanto, é importante que seu uso seja feito apenas sob orientação de um naturopata,
fitoterapeuta ou um profissional de saúde com experiência no uso de plantas medicinais.
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Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais do mastruz incluem irritação na pele e mucosas, dor de cabeça, vômitos,
náuseas, palpitações, danos no fígado ou nos rins, transtornos visuais e convulsões, caso seja
usado em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo maior que 3 dias seguidos.
Rícino
Família: Euphorbiaceae
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6
a 4.7 metros
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de tonalidades avermelhadas, sem pétalas. As flores masculinas são amarelo esverdeadas, com
estames na cor creme. Os frutos que se formam são cápsulas globosas, com três sementes cada,
recobertas de espinhos e podem ser verdes ou avermelhadas, de acordo com a cultivar. As
cápsulas secas se dividem em três partes, expondo e liberando as sementes.
Classificação científica
Nome binomial
Ricinus communis L.
Distribuição geográfica
Selar as cutículas dos fios de cabelo, reduzindo sua quebra e pontas duplas;
Cicatrizar a pele;
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Dor muscular ou nas costas;
Artrite;
Reumatismo.
Como usar
O óleo de rícino é extraído das sementes da mamona e é utilizado de acordo com a sua
finalidade:
Para hidratar os cabelos: pode ser aplicado diretamente no couro cabeludo ou colocado em uma
máscara para hidratação. Deixar por cerca de 30 minutos, e lavar os cabelos e o couro cabeludo
em seguida;
Para hidratar a pele: pode ser aplicado directamente na pele, massageando-a delicadamente;
Para aliviar a dor nas costas, muscular, artrite ou reumatismo: passar o óleo de rícino
directamente na região afetada, massageando suavemente e, em seguida, aplicar uma compressa
morna no local, de 20 a 30 minutos, 1 vez ao dia;
Para tratar prisão de ventre: tomar 1 colher de sopa de óleo de rícino por dia, conforme
orientação médica.
O óleo pode ainda ser usado no combate à pedra na vesícula, mas é recomendado consultar um
gastroenterologista ou um fitoterapeuta para orientar sobre o seu uso. Veja outras opções de
remédio caseiro para pedra na vesícula.
O óleo de rícino, quando utilizado por via oral, de forma excessiva ou em quantidades maiores
do que as recomendadas, pode causar efeitos colaterais, como cólicas intensas, náuseas, vómitos,
diarreia, inchaço abdominal, tontura, alucinações, dificuldade respiratória e desidratação. Nesses
casos, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
Além disso, se aplicado em grandes quantidades na pele ou no couro cabeludo, pode causar
irritação na pele, dermatite de contato ou levar ao aparecimento de manchas caso a região fique
muito tempo exposta ao sol.
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Quem não deve usar
O óleo de rícino não deve ser usado por crianças, lactantes e mulheres grávidas, já que esse óleo
pode induzir o parto.
Além disso, o óleo de rícino não deve ser usado por pessoas que têm apendicite suspeita ou
confirmada, obstrução ou perfuração nos intestinos, ou síndrome do intestino irritável.
O óleo de rícino também não deve ser usado por pessoas em tratamento com diuréticos ou
corticoides, pois pode reduzir muito os níveis de potássio no corpo, o que pode resultar em
efeitos colaterais graves, com sintomas como fraqueza, fadiga, câimbras musculares,
formigamento, dormência, arritmia cardíaca e distensão abdominal.
As sementes da mamona são tóxicas, devido a presença de ricina na sua composição, não
devendo ser consumida, aplicada na pele ou inalada. Essa toxina não se encontra presente no
óleo de rícino, pois é filtrada durante a extração do óleo das sementes. No entanto, o óleo de
rícino deve ser usado somente sob orientação médica, e não se deve tentar extrair o óleo
dassementes de mamona em casa.
Manjericão
Família: Lamiaceae
O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos
indianos, gregos, egípcios e romanos. Ele é envolto de cultura espiritual e simbologismos, sendo,
inclusive, considerado sagrada entre alguns povos hindus, por representar Tulasi, esposa do deus
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Vishnu. Está relacionado com sentimentos de ódio, amor e luto, mas com certeza é mais
amplamente conhecido pelos seus poderes culinários.
O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura. Suas
folhas são delicadas, ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhante. As inflorescências são do
tipo espiga e compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas. Sua polinização é cruzada e
os frutos são do tipo aquênio, de coloração preto-azulada. Ocorrem mais de 60 variedades
diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte da planta e
concentração de aroma.
As folhas do manjericão apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Elas são
utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente
relacionadas à gastronomia italiana, onde são matéria prima principal de pestos e molhos. O
manjericão combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes
vermelhas, massas e queijos. Ele também é produzido em larga escala para a extração de óleo
essencial, que é utilizado na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros produtos.
Deve-se cultivá-lo sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica
e irrigado regularmente. Pode ser plantado em vasos, ou diretamente em canteiros adubados.
Suas pequenas flores atraem abelhas e o lugar ideal para o plantio do manjericão é próximo a
cozinha, onde ficará disponível ao cozinheiro. Não tolera frio, geadas ou calor excessivo.
Aprecia o clima subtropical, tropical e mediterrâneo. Não suporta muitas colheitas subseqüentes,
exigindo o replantio. Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro, postas a enraizar na
primavera ou por sementes.
Melhorar a digestão
Por ter função anti espasmódica, o manjericão ajuda na prevenção de cólicas e dores de
estômago. Além disso, a erva também possui propriedades carminativas, combatendo o excesso
de gases.
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Prevenir e tratar a pressão alta
O manjericão tem boas quantidades de geraniol e linalol, duas substâncias presentes no óleo
essencial e que atuam no sistema nervoso central, proporcionando relaxamento e melhorando os
quadros de depressão, ansiedade e insônia.
Por ter ação antioxidante, anti inflamatória e antimicrobiana, o manjericão pode ser usado em
chás, bochechos ou gargarejos para tratar aftas, gengivite, dor de garganta e amigdalite. Veja
outros tratamentos naturais para tratar aftas.
Alguns estudos indicam que o manjericão pode ajudar a regular o açúcar no sangue, pois
estimula a produção de insulina pelo pâncreas, inibe a produção de glicose no fígado e aumenta a
secreção de glicogênio.
Dessa forma, incluir frequentemente manjericão na dieta pode ser uma excelente opção para
complementar o tratamento de pessoas que sofrem de diabetes ou pré-diabetes.
Como consumir
As partes usadas do manjericão são as folhas, os caules e as sementes, como base de preparações
como molhos, saladas e sucos. Outras formas de uso do manjericão são na forma de chás, para
temperar alimentos, em óleo essencial ou cataplasma.
Chá de manjericão: colocar 10 folhas frescas ou secas de manjericão em uma xícara de água
fervente. Tampar a xícara e deixar repousar por 5 a 10 minutos. Coar e beber até 3 vezes por dia;
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Óleo essencial de manjericão: pingar 1 gota do óleo essencial em colar aromático até 3 vezes no
dia; inalando o óleo diretamente do frasco por 2 a 3 segundos; ou diluir 1 gota do óleo essencial
em 1 colher de sopa de óleo vegetal, como óleo de jojoba, coco ou abacate e massagear a pele;
Outra forma de usar o manjericão é através do banho de imersão, diluindo 18 gotas de óleo
essencial de manjericão em 3 colheres de sopa de leite ou leite vegetal e misturar na água da
banheira, relaxando por 20 minutos. Veja como usar os óleos essenciais corretamente.
Bobosa
Aloe vera, mais conhecida popularmente por babosa, é uma espécie de planta
suculenta do gênero Aloe. Cresce selvagem em climas tropicais ao redor do
mundo e é cultivada para usos agrícolas e medicinais. Também é usada para fins
decorativos e cresce com sucesso dentro de casa como uma planta em vaso.
Família: Asphodelaceae
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4
a 3.0 metros
Classificação científica
Nome binomial
Aloe vera
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(Carl Linnaeus) Nicolaas Laurens Burman
Sinónimos
A babosa é uma planta suculenta muito versátil e popular, com aplicações medicinais,
cosméticas e paisagísticas. Seu porte é arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 metros de altura. O caule é
ramificado e com base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e são longas,
carnosas, de cor verde azulada e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas,
as folhas revelam uma seiva transparente, como um gel. O florescimento da babosa se dá no
inverno, despontando inflorescências altas, eretas e muito vistosas. As inflorescências são do tipo
rácemo, com numerosas flores vermelhas, laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas
para beija-flores e abelhas. Os frutos são do tipo cápsula.
A babosa também pode servir para promover a saúde do cabelo e da pele e para auxiliar no
tratamento de anemia, artrite, dor de cabeça, dor muscular, feridas, gripe, insônia, pé de atleta,
alterações inflamatórias, prisão de ventre e problemas digestivos.
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A babosa possui enzimas que ajudam a remover as células mortas do couro cabeludo, além de
ser uma excelente fonte de hidratação e de minerais para as fibras do cabelo. Dessa forma, o
cabelo pode crescer de forma mais rápida e mais forte.
Como usar: em um pote, juntar 2 claras de ovo com 2 colheres de sopa de gel de babosa e
misturar bem. Aplicar a mistura, garantindo que toda a raiz dos cabelos esteja coberta. Esperar 5
minutos e retirar com água fria e shampoo
A babosa ajuda na produção de colágeno e, por isso, ajuda a fixar as fibras do cabelo no couro
cabeludo, evitando a sua queda. Além disso, essa planta medicinal possui minerais e água,
fortalecendo toda a fibra e fazendo com que fique mais forte e menos quebradiça.
Como usar: misturar 2 colheres de sopa de Aloe vera com 2 colheres de sopa de óleo de coco e
aplicar em todo o cabelo. Deixar atuar por 10 a 15 minutos e retirar em seguida com água fria e
shampoo. Repetir esse processo 1 vez por semana.
Combater as rugas
A babosa estimula a produção de colágeno na pele, que é a substância responsável por manter a
elasticidade e firmeza. Assim, quando usada regularmente, a babosa pode diminuir as rugas e
eliminar algumas marcas de expressão.
Como usar: aplicar, com os dedos, uma pequena quantidade de gel de babosa nas regiões em
que são observadas mais rugas e linhas de expressão. Fazer uma leve massagem no local e deixar
atuar durante 5 a 10 minutos. Em seguida, retirar a babosa com água fria e sabão neutro.
Esfoliar a pele
A babosa pode ser usada como base para um esfoliante, já que além de hidratar a pele, fornece
oxigênio, que é importante para manter as células mais profundas da pele fortes.
Como usar: misturar 2 colheres de sopa de gel de babosa com 1 colher de sopa de açúcar ou
bicarbonato de sódio. Em seguida, esfregar a mistura no rosto ou em outras partes mais
ressecadas da pele, como cotovelos ou joelhos, por exemplo. Retirar a babosa com água e sabão
neutro e repetir esse processo 2 a 3 vezes por semana.
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Como usar: cortar uma parte da folha de babosa, retirar o gel e aplicar diretamente na região a
ser tratada 3 vezes ao dia. No caso de mamilos rachados, aplicar o gel de Aloe vera na área
afetada após a amamentação.
A babosa aplicada na pele em forma de creme ou gel ajuda a cicatrizar e curar feridas de maneira
mais rápida, evitando o desenvolvimento de diferentes infecções, pois é rica em polifenois, que
são compostos antioxidantes com propriedades antivirais, anti-inflamatórias e antibacterianas.
Como usar: cortar uma parte da folha de babosa e aplicar o gel sobre a área afetada 3 vezes ao
dia
A babosa contém aloína e barbaloína, que são substâncias presentes na casca da planta e que
possuem propriedades laxantes, aumentando a quantidade de líquido no intestino, estimulando os
movimentos intestinais e facilitando a eliminação das fezes.
Como usar: para aliviar a prisão de ventre, pode-se preparar um suco de babosa. Para isso, deve-
se retirar o gel da folha de babosa e misturar com água na proporção de 100 gramas de gel para 1
litro de água. Se necessário, pode ser também acrescentada 1 colher de sopa de mel e uma fruta,
como limão ou laranja, para melhorar o sabor da bebida. Esse suco deve ser bebido,
preferencialmente, pela manhã em jejum. Conheça mais sobre o suco de Aloe
O uso tópico da babosa, ou seja, a sua aplicação na pele, e a forma oral, geralmente é
considerado seguro e não está relacionado com efeitos secundários conhecidos. No entanto,
quando ingerida grande quantidade, a Aloe vera pode causar cólica, vômitos, diarreia, hipotermia
e fraqueza.
É também importante que seja verificada a espécie de babosa utilizada, sendo a Barbadensis
miller a mais indicada para uso humano, já que as outras espécies podem ser tóxicas e, por isso,
não devem ser utilizadas.
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Orégano
O orégano é uma planta aromática muito utilizada para temperar os alimentos, principalmente
pizzas, macarrão, saladas, peixes, carnes e molhos, já que confere um toque levemente
apimentados e aromático às refeições.
Classificação científica
Nome binomial
Origanum vulgare L.
Benefícios do orégano
O consumo regular do orégano fornece diferentes benefícios para a saúde, sendo os principais:
Previne o câncer
Melhora a digestão
O orégano, quando consumido na forma de chá ou xarope caseiro, pode atua sobre os brônquios,
aumentando a produção de secreções pulmonares, e, por isso é considerado como sendo um bom
alimento com ação expectorante. De forma geral, o orégano pode ser utilizado para auxiliar no
tratamento da bronquite, tosse seca, resfriado comum, sinusite e laringite.
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Alivia as dores musculares
Controla a diabetes
O consumo diário de orégano possui efeito antidiabético, já que é capaz de bloquear algumas
enzimas que atuam no metabolismo da glicose, promovendo o equilíbrio do açúcar no sangue,
podendo ser útil para ajudar no controle da diabetes e da pré-diabetes.
O consumo diário de orégano pode prevenir o envelhecimento precoce, pois é rico em compostos
antioxidantes, como os flavonoides e a vitamina C, que ajudam a neutralizar os radicais livres em
excesso, prevenindo o dano celular e mantendo a pele mais jovem e mais saudável.
O orégano possui propriedades que ajudam a tratar algumas infecções, como gripes, infecções
urinárias, herpes e candidíase, já que seus compostos, como o carvacrol, diminuem a atividade
dos microrganismo que causam essas infecções, ajudando a curá-las de forma mais rápida e, por
isso, pode ser indicado como complemento ao tratamento médico.
O orégano pode ser consumido através do uso das folhas frescas ou desidratadas, e é facilmente
cultivado em pequenos jarros em casa. As folhas secas devem ser substituídas a cada 3 meses,
pois elas perdem o aroma e o sabor com o tempo.Essa erva pode ser usada na forma de chá ou
para temperar alimentos, combinando muito bem com ovos, saladas, massas, pizzas, peixes e as
carnes de carneiro e de frango.
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Picão preto
picão-preto é uma planta medicinal muito utilizada para o tratamento de infecção urinária,
reumatismo, diabetes, hipertensão, malária, dor no estômago e herpes.
Apesar da variedade de indicações, é importante que o seu uso seja recomendado pelo médico,
uma vez que são poucos os estudos que indicam os efeitos dessa planta a curto e longo prazo nas
pessoas.
O nome científico do picão-preto é Bidens pilosa, e pode ser encontrado em lojas de produtos
naturais, feiras livres e alguns supermercados. Essa planta cresce nas regiões quentes da América
do Sul e, por isso, é muito frequente no Brasil, especialmente em jardins limpos, sem produtos
tóxicos e longe das ruas.
Classificação científica
Filo Planta vascular, Classe Dicotiledóneas, Ordem Girassóis, margaridas e afins, Família
Compositae, Gênero Bidens, Espécie Picão preto
Auxiliar no tratamento do herpes, uma vez que foi demonstrado que essa planta possui atividade
antimicrobiana, principalmente contra os vírus herpes simplex tipo 1 e 2;
Combater infecção urinária, pois tem atividade antimicrobiana contra as bactérias responsáveis
por esse tipo de infecção;
Ajudar na prevenção do câncer, uma vez que possui propriedade antioxidante e é capaz de inibir
a proliferação das células tumorais, no entanto são necessários mais estudos para comprovar esse
efeito;
Aliviar os sintomas de alergia, pois é capaz de inibir a liberação de histamina, que é liberada nas
crises alérgicas e que está relacionada com os sintomas;
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Combater inflamação, sendo útil para auxiliar o tratamento de reumatismo e dor de garganta,
pois o picão-preto é capaz de regular as citocinas inflamatórias liberadas, ajudando a aliviar os
sintomas;
Apesar de suas propriedades e indicações, são ainda necessários mais estudos que comprovem os
efeitos do picão-preto, isso porque boa parte dos resultados obtidos são devido a experimentos
feitos em ratos. Além disso, é importante que o picão-preto seja feito sob orientação médica, não
devendo substituir o tratamento indicado.
Propriedades do picão-preto
Apesar das suas propriedades, o consumo do picão-preto não deve substituir o tratamento
indicado pelo médico, e deve ser usada com orientação do médico ou fitoterapeuta.
Como usar
Para obter os benefícios do picão-preto, é possível usar o extrato dessa planta medicinal ou usar a
planta para fazer chás, infusões ou compressas, de acordo com a recomendação do médico o
objetivo do uso da planta. Todas as partes aéreas da planta, ou seja, as partes que ficam fora da
terra, podem ser utilizadas, sendo mais frequentemente utilizadas as folhas e os ramos do picão-
preto.
Uma vez que são poucos os estudos em pessoas relacionados com o uso do picão-preto e seus
efeitos a curto e longo prazo, ainda não são descritos efeitos colaterais.
Por isso, o uso do picão-preto deve ser feito apenas com orientação do médico ou de um
profissional com experiência em plantas medicinais.
O consumo de picão-preto não é indicado para pessoas que foram diagnosticadas com alterações
cardíacas ou hipoglicemia, além de também não ser indicado para pessoas que possuem alergia
ou maior sensibilidade à cafeína e nem mulheres grávidas ou em fase de amamentação.
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No caso de pessoas com diabetes que estão fazendo tratamento, a planta só deve ser usada com
orientação do médico, já que pode potencializar ou alterar o efeito dos medicamentos.Além
disso, o uso dessa planta não é indicado para mulheres grávidas e crianças.
Erva botão
Classificação científica
benefícios da erva-botão
A erva-botão é excelente para quem deseja controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos. Uma
pesquisa realizada na Coreia revelou que esta planta conseguiu reduzir até 20% a taxa de
triglicerídeos e entre 10 e 13,5% a de colesterol total durante testes feitos com animais.
Se você sofre da condição de hemorroidas, muitas vezes pode ser difícil encontrar alívio. Com o
consumo da erva-botão, é possível notar redução da inflamação na área sensível e um alívio na
área irritada.
A Eclipta alba é excelente para combater distúrbios no estômago como indigestão e prisão de
ventre. Ela pode restaurar a funcionalidade normal para essas áreas do corpo, graças à rica
variedade de compostos e nutrientes encontrados no extrato da planta.
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Ajuda na saúde capilar
Se você está preocupado com queda prematura de cabelo e/ou caspa, então experimente incluir a
erva-botão à sua rotina de cuidados capilares. Misturar a erva-botão a xampus pode ser excelente
para hidratar o couro cabeludo, evitando o ressecamento da pele e a caspa, consequentemente.
Além disso, pode fortalecer os folículos capilares, prevenindo a queda de cabelo e desacelerando
a calvície.
Para pessoas que sofrem de infecções respiratórias crônicas e tosse, um pouco de erva-botão
pode ser muito útil. A natureza antibacteriana do extrato pode limpar a infecção, enquanto as
qualidades expectorantes podem forçar a saída de qualquer catarro ou muco remanescente.
As folhas dessa planta têm um alto teor de caroteno, que é uma substância antioxidante crucial
para a saúde dos olhos. O caroteno pode eliminar os radicais livres que causam a degeneração
macular e a formação de cataratas, portanto, adicionar um pouco de Eclipta alba à sua dieta de
ervas pode ajudar a manter a sua visão limpa por anos!
Modo de Fazer
Ferva a água Adicione a folha de erva-botão desidratada. Deixe em infusão por 5 minutos. Está
pronto o chá!
Contraindicações
O recomendado é beber no máximo 400 ml (aproximadamente 2 xícaras) por dia e sempre com o
aval do médico.
Erva doce
Classificação científica
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Nome binomial
Pimpinella anisumL.
Conhecida também como anis-verde, anis e pimpinela-branca, a erva-doce também é usada para
aliviar dor de cabeça devido às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
A parte usada da erva-doce são as sementes, que têm sabor adocicado e aroma intenso, podendo
ser encontrada em mercados, feiras, lojas de produtos naturais e sendo usada na forma de
sementes secas, para preparo de chás e receitas culinárias, e óleo essencial, que é utilizado em
massagens e difusores.
Melhorar a digestão
A erva-doce contém ácido málico, um composto bioativo que diminui a acidez do estômago,
além de possuir ação digestiva e carminativa, melhorando a digestão e ajudando a combater
náuseas, gastrite e úlceras gástricas. Confira outros chás que melhoram a digestão.
O óleo essencial da erva-doce contém estragol, eugenol e linalol, compostos com propriedades
analgésicas que agem no sistema nervoso central, ajudando a aliviar a dor de cabeça.
A erva-doce possui cumarina, eugenol e linalol, compostos bioativos com ação antioxidante,
antiviral, anti-inflamatória e antibacteriana, que fortalecem o sistema imunológico, combatendo
bactérias, fungos e vírus, ajudando, assim, no tratamento de situações como tosse, gripe e
garganta inflamada.
A erva-doce ajuda a combater a prisão de ventre, porque contém anetol, um composto bioativo
que melhora os movimentos naturais do intestino, facilitando a eliminação das fezes. Conheça
outros chás que ajudam a combater a prisão de ventre.
Amenizar cólicas
A erva-doce é uma ótima opção para amenizar as cólicas intestinais e menstruais. Isso porque
essa planta contém estragol, anetol, eugenol e linalol, que são compostos com propriedades
analgésicas e anti-inflamatór
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Prevenir doenças do coração
A erva-doce contém cumarina, flavonoides e ácido málico, compostos bioativos com ação
antioxidante, anticoagulante e anti-inflamatória que melhoram a circulação de sangue e evitam a
formação de coágulos, prevenindo doenças como derrame, trombose e infarto.
Por conter flavonoides, ácido málico e ácido cafeico, que são compostos com propriedades
antioxidantes e anti-inflamatórias, acredita-se que a erva-doce possa ajudar no tratamento de
convulsões.
Como usar
A erva-doce pode ser encontrada na forma de sementes secas, sendo usada para preparo de chás
e receitas culinárias, como bolos, biscoitos e saladas. Além disso, a erva doce também pode ser
utilizada na forma de óleo essencial, em massagens e difusores.
Modo de preparo:
Esmagar ou picar as sementes de erva-doce. Ferver a água e apagar o fogo. Transferir a água
para uma xícara e acrescentar as sementes de erva-doce. Tampar a xícara e deixar repousar por
10 minutos. Coar e beber. Pode-se consumir até 3 xícaras (de chá) desse chá por dia, por até 2
semanas seguidas.
Quando consumida em excesso, a erva-doce pode causar sintomas como náuseas, sonolência,
vômitos, reações alérgicas respiratórias ou na pele e, em casos mais extremos, pode causar
paralisia muscular, confusão mental, convulsões e levar ao coma.
Contraindicações
A erva-doce não é indicada para crianças menores de 12 anos e pessoas com alergia ao anis ou
ao composto anetol. Assim como é contraindicada para mulheres grávidas ou que estejam
amamentando.
Por ter efeito estrogênico, o uso da erva-doce deve ser evitado por pessoas com
hiperestrogenismo ou por mulheres com câncer de mama que fazem reposição hormonal.
Além disso, a erva-doce contém cumarina e, por isso, não é recomendada para pessoas que usam
medicamentos anticoagulantes.
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Cabim limão
Principais benefícios
Por ser rico em flavonoides e compostos fenólicos, o capim-santo pode ser usado para:
Aliviar dores
Por conter mirceno e citral, compostos bioativos com propriedades analgésicas, o capim-santo
ajuda no tratamento de dores, como dor de cabeça, dor muscular, dor de barriga e reumatismo.
Por ter propriedades diuréticas, o capim-santo ajuda a eliminar o excesso de sódio pela urina,
auxiliando no controle da pressão arterial.
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Prevenir o câncer
O capim-santo é uma planta medicinal rica em antioxidantes, que ajudam a fortalecer o sistema
imunológico, prevenindo o crescimento e o desenvolvimento de células cancerígenas.
O capim-santo contém compostos com ação sedativa, como o citral, que atua no sistema nervoso
central, melhorando o tempo e a qualidade do sono.
Além disso, o capim-santo também possui ação calmante e relaxante, podendo ser indicado para
auxiliar no tratamento da ansiedade e estresse.
O óleo essencial de capim-santo tem potente ação anti microbiana e, por isso, pode ser aplicado
na pele para melhorar a cicatrização de feridas.
Além disso, o capim-santo também pode ser usado para auxiliar no tratamento de outros tipos de
contaminação por fungos, como a micose e o pé de atleta.
Por ter ação bactericida e antisséptica, o capim-santo pode se usar em preparações como chás ou
enxaguante bucal natural para combater o mau hálito causado por gengivite, uma inflamação na
gengiva causada pelo acúmulo de bactérias entre os dentes. Saiba como usar o capim-santo para
combater o mau hálito.
Afastar os insetos
O capim-santo também pode ser utilizado para afastar os insetos por causa do seu cheiro, que é
irritante para mosquitos e moscas.
Como usar
O capim-santo pode ser usado para o preparo de chás e sucos, ou na forma de compressas. Além
disso, o óleo essencial de capim-santo também pode ser aplicado na pele para tratar feridas e
micoses.
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Óleo essencial de capim-santo: misturar 3 gotas do óleo essencial em 1 colher de sopa de óleo
vegetal, como coco, jojoba ou azeite, e aplicar sobre a micose ou ferida. Deve-
se evitar a exposição ao sol por até 6 horas após a aplicação deste óleo, para
evitar irritação na pele.
Confrei
Confrei é uma planta medicinal, também conhecida como consólida, confrei russo, leite vegetal e
língua de vaca, muito utilizada no tratamento de doenças dermatológicas, acelerando a
cicatrização.
O seu nome científico é Symphytum officinalis L. e pode ser comprada em algumas lojas de
produtos naturais e em farmácias de manipulação e usada externamente, como adstringente,
cicatrizante, emoliente, anti-inflamatório tópico, anti eczematoso e anti psoriático.
O confrei apenas está indicado para uso externo e serve para tratar inflamações, cicatrizes,
fraturas, reumatismos, micoses, dermatites, espinhas, psoríase e eczemas.
Quais as propriedades
Como usar
Para fins terapêuticos são usadas as folhas e raízes do confrei, coletadas principalmente quando a
planta está seca.
Compressas de confrei
Para preparar umas compressas de confrei, devem-se ferver 10 g de folhas de confrei em 500 mL
de água e depois coar e colocar a mistura em uma compressa e aplicar sobre a região afetada.
Para preparar uma compressa para tratar a acne, deve-se colocar 50 g de consolda em 500 mL de
água fria, deixar ferver durante 10 minutos e coar. De seguida, molhar um pano fininho nesse
chá e aplicar na região que se deseja tratar.
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Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer com o uso do confrei incluem irritações
gástricas, lesões no fígado ou aborto, caso seja ingerido.
O confrei está contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade a esta planta, na
gravidez ou para mulheres em fase de lactação. Também deve ser evitada
em pessoas com doenças hepáticas e renais, câncer e em crianças.
Camomila
A camomila é uma planta medicinal de pétalas brancas e centro amarelo, que é muito utilizada
na preparação de infusões para tratar ansiedade, insônia, má digestão e cólica menstrual. Além
disso, também tem excelentes propriedades cicatrizantes, podendo ser usada para ajudar na
cicatrização de feridas.
O nome científico da camomila é Matricaria recutita e a parte mais utilizada é a sua flor, que
serve para preparar infusões, inalações, banhos de assento, compressas ou pomadas. Além disso,
a camomila também pode ser utilizada para temperar pratos salgados como macarrão e frango,
ou para aromatizar doces como brigadeiro e bolos.
Benefícios da camomila
A camomila possui diversos benefícios para a saúde, sendo, por isso, normalmente indicada
para:
A camomila pode ser usada na forma de chá, inalações, banhos de assento, compressas ou
pomada, preparados com as flores secas desta planta.
Modo de preparo:
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Adicionar as flores secas de camomila em uma xícara com a água fervente, tampar, deixar
repousar durante cerca de 5 a 10 minutos e coar antes de beber.
.Hortelã
Além disso, a hortelã ajuda a diminuir os gases intestinais, sendo um ótimo remédio caseiro para
flatulências, já que essa planta possui propriedade antiespasmódica, diminuindo os movimentos
do intestino e evitando a formação dos gases.
A hortelã pode ser utilizada para preparar chá, vitamina ou sucos juntamente com outras frutas,
além de também poder ser utilizada para aromatizar sopas ou sobremesas. A hortelã pode ser
também encontrada na forma de óleo, cápsulas ou em produtos cosméticos.
A hortelã contém compostos como a carvona, com ação antiespasmódica, e efeitos calmantes
que ajudam a aliviar as cólicas do trato digestivo, a má digestão, os gases e pode melhorar os
sintomas da síndrome do intestino irritável, como dor e inchaço. Essa planta medicinal também
ajuda a diminuir as náuseas e vômitos, além da acidez do estômago, devido à ativação da
produção de bile.
Diminuir a dor
Alguns estudos realizados indicam que o consumo de hortelã na forma de chá poderia ajudar as
mulheres que possuem alterações hormonais, como no caso de ovário policístico, já que atua
equilibrando os níveis dos hormônios femininos e diminuindo os níveis de androgênios.
Ação antibacteriana
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A hortelã contém propriedades antibacterianas que atuam contra bactérias gram-positivas,
como Bacillus sp., Clostridium sp., Corynebacterium sp., Listeria sp. e Staphylococcus
sp., que podem causar diferentes doenças, como infecções intestinais ou das vias
respiratórias.
A hortelã contém boas quantidades de compostos fenólicos que podem ser benéficos para a
saúde cognitiva e psicológica, ajudando a melhorar a capacidade mental e a melhorar o humor.
Promover o relaxamento
A hortelã possui mentol, que é uma substância com propriedades relaxantes e sedativas que
ajudam a aliviar o estresse mental, ansiedade e a melhorar a qualidade do sono, já que interage
com os receptores GABA do cérebro, um neurotransmissor que intervém na diminuição da
atividade do sistema nervoso.
Mastigar uma folha de hortelã ou fazer gargarejo com infusão de hortelã, pode ajudar a controlar
e eliminar o mau hálito. Isso acontece porque os óleos aromáticos da hortelã possuem forte
cheiro, evitando a halitose.
Aliviar a tosse
O chá de hortelã é usado para aliviar a tosse, dor de garganta e resfriados, devido aos seus óleos
essenciais, como o mentol, e suas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e analgésicas,
ajudam a desinflamar a garganta e as vias respiratórias, além de ajudar a combater mais rápido as
bactérias e os vírus que causam os sintomas.
Folhas ou extratos secos, para temperar alimentos e fazer chás. Confira algumas de chá de
hortelã.
A hortelã deve ser evitada por pessoas com refluxo grave ou hérnia de hiato, além de crianças
com menos de 5 anos, pois o mentol que constitui a hortelã pode causar falta de ar e asfixia.
As pessoas com problemas renais ou danos no fígado devem consumir a hortelã com moderação,
evitando o consumo em grandes quantidades, sendo apenas indicado o uso sob orientação
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médica.Em mulheres grávidas, a hortelã também não é recomendada, principalmente quando
consumida por via oral em grandes quantidades, podendo causar danos ao útero. No caso de
mulheres em período de amamentação, não há informação suficiente
sobre a segurança da hortelã e, por isso, o consumo só deve ser feito
sob orientação médica.
Citronela
citronela é uma planta medicinal rica óleos essenciais, como o linalol, citronelol, citronelal,
geraniol e cis-calameneno, com propriedades repelentes para insetos, aromatizadora,
antibacteriana e calmante, sendo muito utilizada na confecção de cosméticos.
A citronela pode ser cultivada no jardim ou em casa, em um vaso de plantas, para se aproveitar
naturalmente os seus efeitos, mas, além disso, também se pode comprar seu óleo essencial já
extraído para obter seus efeitos de forma mais prática e potente.
Repelir insetos, sendo uma boa forma natural de espantar mosquitos, como o Aedes aegypti,
moscas e formigas;
Ajudar na cicatrização de feridas, especialmente causadas por diabetes, devido ao efeito anti-
inflamatório e antifúngico do seu óleo essencial;
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Além disso, a citronela também pode ter benefícios para animais, como cachorros ou gatos,
utilizada na forma de coleiras, ajudando a manter insetos, pulgas e carrapatos longe, além de
acalmá-los.
Como usar
A citronela pode ser usada na forma de óleo essencial para aromaterapia, preparo de repelentes
ou sprays desinfetantes, velas aromáticas ou até para massagem.
Os efeitos colaterais que podem surgir durante o uso da citronela quando aplicada sobre a pele,
são vermelhidão, coceira, irritação, inchaço ou manchas na pele. Esses efeitos colaterais são
reações alérgicas na pele, sendo importante lavar a pele com bastante água, interromper o uso da
citronela e procurar ajuda médica.
Além disso, o uso da citronela pode causar efeitos colaterais graves ou anafilaxia que necessitam
de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper seu uso e procurar o pronto
socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, sensação de
garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Saiba identificar os sintomas de reação
alérgica grave.
A citronela não deve ser usada por via oral, seja na forma de óleo essencial ou chá, e o seu óleo
essencial não deve ser aplicado puro sobre a pele.
Serralha
Nome popular
Serralha-lisa e Chicória-Brava.
Nome científico
Sonchus oleraceus L.
Família Compositae.
Descrição macroscópica
Herbácea, de caule ereto, folhas alternas, glabras e de variadas formas; sendo, as superiores,
inteiras e articuladas, com bordos serreados. Apresenta flores amarelas e látex branco.
Composição química
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Partes utilizadas
Toda a planta.
Uso terapêutico
Formas farmacêutica
Uso popular
- Infusão: 1 colher (sopa) de folhas verdes, picadas em 1 xícara (chá) de água (estimulante do
fígado). Tomar após as refeições;
- Decocção: 5 colheres (sopa) de folhas verdes, picadas em ½ litro de água. Tomar várias vezes
ao dia;
Toxicidade
Considerações especiais
- Planta anual, tendo sua multiplicação por sementes, é considerada uma erva daninha
Salsinha.
A salsa, também conhecida como salsinha, é uma planta medicinal que possui
propriedades diurética, antioxidante, antibacteriana, antidiabética, imunomoduladora, citotóxica
e nefroprotetora, devido aos seus principais componentes ativos como a miristicina e apigenina
(flavonoides), apiol, alfa-pineno e beta-pineno, além de conter vitamina C e carotenos.
As folhas, sementes e raízes da salsinha são usadas para preparar remédios naturais, vitaminas,
chás e para temperar comidas, podendo ser encontrada na forma fresca ou desidratada.
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A salsinha possui ação antimicrobiana e diurética e, por isso, ajuda a prevenir o surgimento de
infecções urinárias recorrentes.
Por ser rica em vitamina C, zinco e vitamina A e por conter propriedades antimicrobianas, a
salsinha ajuda a aumentar as defesas do organismo e fortalecer o sistema imunológico.
O consumo de salsinha pode ajudar a regular o açúcar no sangue, além de proteger o fígado em
pessoas com diabetes, uma vez que possui ação antioxidante. Além disso, devido à presença de
flavonoides também ajudar a prevenir o surgimento da diabetes, sendo uma excelente opção para
as pessoas que sofrem pré-diabetes.
A salsinha é rica em potássio, um mineral que favorece a excreção de sódio através da urina,
além de possuir propriedades diuréticas, o que ajuda a baixar a pressão arterial e a combater a
retenção de líquidos.
Uma vez que é uma planta rica em ferro e ácido fólico, a salsa ajuda a prevenir e a combater a
anemia.
O ferro é um dos constituintes das células vermelhas do sangue, que são as células responsáveis
pelo transporte de oxigênio no sangue, e o ácido fólico é também necessário para a formação e
desenvolvimento dessas células.
A salsa contém luteína, um tipo de carotenoide que possui ação antioxidante e que ajuda a
diminuir o dano oxidativo nas camadas superiores da pele, causado pelos raios ultravioletas do
sol, fumaça de cigarro e poluição, prevenindo o envelhecimento precoce.
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A salsinha ajuda a estimular a eliminação de líquidos do organismo, além de que um estudo
científico indica que poderia diminuir a excreção urinária de cálcio, aumenta o pH urinário,
possui efeito nefroprotetor e diminui a excreção urinária de proteína, ajudando a prevenir a
formação de pedra nos rins.
A salsa é rica em folato, uma vitamina do complexo B que evita a formação de placas de
ateroma, ajudando a manter a saúde dos vasos sanguíneos e prevenindo doenças como
aterosclerose, infarto ou AVC.
Melhora a digestão
Alguns estudos científicos indicam que a salsinha poderia ser benéfica no tratamento de úlceras
intestinais, pois aparentemente protege a mucosa gástrica e inibe a secreção gástrica. No entanto,
são necessários mais estudos que comprovem essa propriedade.
A salsinha é rica em vitamina K, que favorece a formação óssea devido à atividade dos
osteoblastos. Além disso, também é responsável por ativar algumas proteínas que aumentam a
densidade óssea e estimula uma maior fixação do cálcio nos ossos e nos dentes, prevenindo a
osteoporose.
Como consumir
Para utilizar a salsinha em receitas, deve-se escorrer a salsinha fresca e que tenha as folhas bem
verdes e firmes ou a salsa pura desidratada, de preferência orgânica, já que esta forma
proporciona mais benefícios para a saúde.
A salsinha é bastante versátil, podendo ser utilizada em sucos, sopas, vitaminas, saladas ou para
temperar alimentos como frutos do mar e peixes, por exemplo.
Contraindicações da salsinha
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A salsa não deve ser consumida por pessoas com problemas renais severos, como insuficiência
renal aguda ou crônica ou síndrome nefrótica.
Laranja
A laranja é um fruto de várias espécies cítricas da família Rutaceae (ver lista de plantas
conhecidas como laranja); refere-se principalmente a Citrus × sinensis, que também é chamado
de laranja-doce, para distingui-lo do relacionado Citrus × aurantium, referido como laranja-
azeda. A laranja-doce reproduz-se assexuadamente (apomixia por embrionário nucelar);
variedades de laranja-doce surgem através de mutações.
Classificação científica
Nome binomial
Citrus × sinensis
Macfad.
A laranja é uma fruta rica em fibras, vitaminas A, vitamina C, flavonoides e betacaroteno com
propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxiliam no combate ao envelhecimento
precoce, ajudam a reduzir o colesterol ruim, protegendo de doenças cardiovasculares, e
fortalecem o sistema imunológico. Além disso, a laranja também possui minerais como potássio
e cálcio, necessários para a regulação da pressão arterial.
Uma boa forma de obter esses benefícios, é consumir pelo menos 1 laranja por dia ou 150 mL do
suco natural, que é muito rico em nutrientes mas tem a desvantagem de não possuir as fibras que
existem na fruta crua.
A laranja é uma fruta muito versátil e também pode ser consumida na forma de geleias,
vitaminas, bolos, molhos ou juntamente com outros alimentos, e pode-se também aproveitar sua
casca para o preparo de chás e bolos.
A laranja é uma fruta muito rica em fibras como pectina, celulose e hemicelulose, que auxiliam
na digestão e ajudam o intestino a funcionar melhor, aumentando a formação do bolo fecal e
acelerando o trânsito intestinal, sendo muito útil para combater a prisão de ventre.
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Protege contra doenças cardiovasculares
A laranja contém grandes quantidades de potássio, que é um mineral que ajuda a aumentar o
relaxamento dos vasos sanguíneos, permitindo que o sangue circule com mais facilidade,
ajudando a diminuir a pressão arterial, o que pode ser muito útil para pessoas que têm pressão
alta.
A laranja é rica em fibras na sua composição que ajudam a reduzir a absorção de açúcar da
alimentação pelo intestino e a controlar os níveis de glicemia, podendo ser um importante aliado
no tratamento da diabetes, desde que consumida de acordo com a orientação do nutricionista,
pois também é rica em açúcar.
A laranja é rica em nutrientes como vitamina A, vitamina C, e folato, que estimulam a produção
de glóbulos brancos que são células de defesa essenciais para prevenir e combater infecções e,
por isso, a laranja ajuda a fortalecer o sistema imune.
Retarda o envelhecimento
Por ser rica em betacaroteno, vitamina A e vitamina C, que são antioxidantes e anti-
inflamatórios, a laranja ajuda a combater os radicais livres que causam envelhecimento da pele.
Além disso, a vitamina C da laranja estimula a produção de colágeno pela pele, diminuindo a
flacidez e o aparecimento de rugas e linhas de expressão e a vitamina A protege a pele dos danos
causados pelos raios ultravioletas do sol.
Previne a anemia
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A laranja ajuda a prevenir a anemia porque é rica em vitamina C e ácido cítrico, que ajudam a
aumentar a absorção do ferro da alimentação, um mineral essencial para a formação de
hemoglobina, que é uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue e que,
quando está em falta no organismo, causa anemia.
Ajuda a emagrecer
A laranja é rica em fibras e água que ajudam a ter sensação de saciedade por mais tempo,
reduzindo o apetite, o que é um benefício para quem precisa reduzir o peso.
A laranja é rica em cálcio, fósforo e magnésio que são minerais fundamentais para fortalecer,
aumentar a resistência e a densidade óssea, mantendo a saúde dos ossos, o que pode ajudar a
prevenir doenças como osteoporose ou osteopenia, por exemplo.
Alguns estudos in vitro usando células de câncer em laboratório, mostram que o suco de laranja
pode ter benefícios no combate ao câncer de mama, fígado e intestino, por ser rica em
flavonoides e vitamina C, que são antioxidantes potentes e reduzem os danos do estresse
oxidativo causado por radicais livres que podem levar à alterações na células e causar câncer.
Entretanto, ainda são necessários estudos em pessoas que comprovem esses benefícios.
Como consumir
A laranja pode ser consumida fresca, na forma de suco ou ser adicionada em receitas de bolos,
geleias e sobremesas. Além disso, sua casca também é rica em fibras e antioxidantes, podendo
ser usada para fazer chás ou na forma de raspas adicionadas à receitas.
Modo de preparo:
Bater as laranjas, o açúcar, o azeite e os ovos no liquidificador. Transferir a mistura para uma
tigela e adicionar o trigo e a aveia, misturando tudo com uma espátula ou com a batedeira. Em
seguida, adicionar o fermento e mexer lentamente com uma espátula. Levar ao forno pré
aquecido a 200ºC por cerca de 40 minutos. Aguardar amornar e servir em seguida.
Uva
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As uvas variam entre a cor roxa, vermelha e verde, no entanto, apesar da uva vermelha e roxa
terem mais resveratrol que a verde, os outros nutrientes são muito similares. A uva pode ser
consumida ao natural, com casca e semente, ou ainda pode ser usada em preparações, como
sucos, doces, saladas, picolés, geleias, gelatinas, mousses e na fabricação de vinhos.
Por ser rica em resveratrol, ácidos fenólicos, clorofila e flavonoides, que são compostos bioativos
com propriedades antioxidantes, a uva protege as células saudáveis do corpo contra os radicais
livres, prevenindo, assim, o surgimento de alguns tipos de câncer, como de mama, de próstata e
de pele. Veja outros alimentos ricos em antioxidantes.
A uva, principalmente quando consumida com cascas e sementes, ajuda a combater a prisão de
ventre, porque contém fibras que aumentam o volume das fezes e promovem os movimentos
naturais do intestino, facilitando a eliminação das fezes. Conheça outras frutas que também
ajudam a combater a prisão de ventre.
Prevenir a diabetes
Apesar de a uva ter boas quantidades de carboidratos, a fruta, principalmente quando consumida
na forma natural e com casca, possui de baixo a médio índice glicêmico, o que ajuda a controlar
os níveis de glicose no sangue, ajudando a prevenir a resistência à insulina e a diabetes.
Por conter ótimas quantidades de resveratrol, um composto bioativo com ação antioxidante e
anti-inflamatória, a uva ajuda a combater os radicais livres, melhorar a circulação de sangue e
diminuir a inflamação no cérebro, melhorando, assim, a memória e o humor.
A uva tem boas quantidades de vitamina K, uma vitamina importante para aumentar a fixação de
cálcio nos ossos, ajudando na prevenção da osteoporose.
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Por ser rica em compostos fenólicos, a uva tem propriedades cardioprotetoras, que mantêm saúde
dos vasos sanguíneos, melhoram o relaxamento das artérias e facilitam a circulação de sangue,
ajudando no controle da pressão arterial e evitando o surgimento da pressão alta.
A uva contém luteína e zeaxantina, carotenoides com ação antioxidante, que protegem os olhos
contra os raios ultravioleta do sol e contra a luz azul de dispositivos, como celular e computador,
evitando o risco do desenvolvimento de catarata e degeneração macular, uma doença que
diminui a capacidade da visão com o avançar da idade.
Como consumir
Para aproveitar todos os benefícios dessa fruta, é importante consumir a uva inteira, com a casca
e o caroço, que deve ser bem mastigado antes de engolir. Apesar de não existir uma quantidade
específica indicada para o consumo de uva, a recomendação da ingestão total de frutas é entre 2 a
3 porções ao dia, o que corresponde a 200 g de uva.
É importante lembrar que o suco de uva contém alta concentração de açúcar e baixa quantidade
de fibras, o que pode favorecer o aumento da glicose no sangue e o ganho de peso, devendo, por
isso, ser consumido com moderação.
A uva pode ser consumida ao natural e também pode ser usada em preparações,
como sucos, doces, saladas, picolés, geleias, gelatinas e mousses. Além disso, as
sementes de uvas também são usadas na produção de óleo de semente de uva, um
óleo rico em antioxidantes que ajuda a prevenir doenças crônicas e hidratar a pele.
Limão
Lierene originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas. No Brasil é também
popularmente denominado limão-siciliano, de forma a distingui-lo de três outras espécies de
citrinos chamadas de "limões" no Brasil e "limas" nos restantes países lusófonos: Citrus ×
latifolia ou limão-taiti, Citrus aurantiifolia ou limão-galego, Citrus x limonia ou limão-
cravo.mão (espécie Citrus limon) é o fruto do limoeiro, uma pequena árvore de folha p
Classificação científica
O limem fibras solúveis que ajudam a dião é uma fruta cítrica que, além de muita vitamina C, é
um excelente antioxidante e rico minuir o apetite e regular o intestino, sendo muito utilizado para
temperar peixes, mariscos e frango. Além disso, a casca do limão e suas folhas contêm óleos
essenciais que proporcionam o seu cheiro característico e podem ser usadas para fazer chá.
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Os principais benefícios do consumo do limão para a saúde são:
O limão pode ajudar na perda de peso, já que possui poucas calorias e é rica em fibras, formando
uma goma no estômago e diminuindo o apetite. Além disso, acredita-se que a vitamina C ajuda a
desintoxicar o organismo e poderia acelerar o processo de oxidação das gorduras, o que pode
favorecer o processo de perda de peso.
Beber água com limão, sem açúcar ou adoçante, ajuda a limpar as papilas gustativas, diminuindo
a vontade de comer alimentos doces, além de possuir efeito diurético, ajudando a combater a
retenção de líquidos.
O limão ajuda a estimular o intestino por ser rico em fibras, o que favorece a passagem das fezes
pelo trato gastrointestinal, tendo um melhor efeito quando consumido com água morna logo em
jejum.
Um dos compostos ativos do limão é o limoneno, o qual foi demonstrado ter efeitos anti-
inflamatórios e antimicrobianos contra a bactéria Helicobacter pylori, além de prevenir o
surgimento de úlceras estomacais e duodenais.
Por ser rico em vitamina C, o consumo regular de limão promove a regeneração dos tecidos e a
formação de colágeno, que é uma estrutura que dá firmeza e elasticidade à pele, acelerando a
cicatrização das feridas. Além disso, é rico em compostos bioativos com propriedades
antioxidantes, os quais previnem o envelhecimento precoce e o surgimento de rugas.
O limão poderia ajudar a regular a pressão arterial, já que é rico em flavonoides que exercem um
efeito inibitório na vasoconstrição das artérias, relaxando os vasos sanguíneos e melhorando,
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assim, o fluxo sanguíneo. Além disso, a vitamina C também tem sido relacionado com uma
diminuição da pressão arterial. Saiba mais sobre como usar o limão para diminuir a pressão
arterial.
Previne a anemia
O limão ajuda a prevenir anemia porque contém vitamina C, o qual favorece a absorção de ferro
a nível intestinal, principalmente o ferro proveniente de origem vegetal. Para isso, é importante
consumir os alimentos ricos neste mineral em conjunto com uma alimentação rica em vitamina
C, incluindo o limão.
O ácido cítrico presente nos limões poderia ajudar a prevenir a formação de pedra nos rins, já
que a urina é menos ácida. Além disso, exerce propriedades diuréticas que também ajuda a
prevenir a formação de cálculos.
O limão contém diversos compostos bioativos como os limonoides e flavonoides que possuem
propriedades anti-tumorais, anti-inflamatórios e antioxidantes que evitam a formação de radicais
livres, induzem a apoptose e inibem a proliferação celular.
Previne a acne
Como utilizar
A melhor maneira de obter todos os benefícios do limão é utilizar o suco, a polpa e a casca
ralada, sendo essa última importante devido ao fato de ser na casca que são encontrados os óleos
essenciais desse fruto.
No caso de consumir o limão para prevenir a anemia, é importante consumi-lo em conjunto com
outros alimentos que sejam ricos em ferro, favorecendo a absorção desse mineral a nível
intestinal. No caso do tratamento da acne, o ideal é beber 1 copo de suco de limão todos os dias
pela manhã.
Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva junto com alguns cubos de gelo. Este pode
ser bebido todos os dia e de preferência logo pela manhã, em jejum.
Ferver a água e depois adicionar a casca do limão. Tampar durante alguns minutos e tomar a
seguir, ainda morno, sem adoçar.
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Goiaba
Classificação científica
Nome binomial
Sinónimos
A goiaba é uma fruta rica em fibras, antioxidantes e outros nutrientes, como as vitaminas A, B e
C, ajudando a melhorar a saúde gastrointestinal, aumentar as defesas
O nome científico da goiaba é Psidium guajava, tem um sabor doce e a sua polpa pode ser
rosada, branca, vermelha, amarela ou alaranjada, podendo ser consumida inteira, na forma de
suco, sobremesas ou chás, que são feitos utilizando as folhas da goiaba.
Melhora a digestão
A goiaba é uma fruta rica em fibras que estimulam os movimentos intestinais, melhorando a
digestão. Além disso, quando se ingere com casca, ajuda a combater a acidez do estômago,
sendo excelente para o tratamento de úlceras gástricas e duodenais.
A goiaba é uma das frutas mais ricas em vitamina C, um nutriente que ajuda a aumentar as
células de defesa do organismo, melhorando o sistema imunológico e fazendo com que exista
uma maior resistência contra vírus ou bactérias.
Melhora a diarreia
Alguns estudos científicos indicam que o extrato das folhas de goiaba possui propriedade
adstringente, antiespasmódica e antimicrobiana, o que ajuda a diminuir a diarreia (aguda ou
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crônica), a dor abdominal e os microrganismos responsáveis pela diarreia, podendo ser
consumido na forma de chá.
Cada goiaba tem cerca de 54 calorias, podendo ser consumida numa dieta para baixar de peso
como sobremesa ou lanche, já que também é rica em pectina, um tipo de fibra que favorece a
sensação de saciedade, diminuindo naturalmente a fome.
O consumo de goiaba rosa ou vermelha é excelente para a pele, pois é rica em licopeno, um
composto antioxidante que ajuda a proteger a pele do dano causado pelos raios ultravioletas do
sol e a regular a quantidade de radicais livres circulantes no corpo, prevenindo, assim, o
envelhecimento prematuro da pele.
A goiaba é rica em fibras solúveis como a pectina e rica em vitamina C. As fibras solúveis
facilitam a eliminação do colesterol através das fezes, reduzindo sua absorção, diminuindo sua
quantidade no sangue e favorecendo sua excreção na bile.
Por ser rica em antioxidantes, especificamente polifenois, a goiaba ajuda a diminuir a pressão
arterial, pois favorece o relaxamento dos vasos sanguíneos e melhora a função vascular. Além
disso, possui potássio, um mineral que favorece a excreção de sódio através da urina, ajudando
também a regular a pressão.
Alguns estudos indicam que o extrato de goiaba proveniente da suas folhas poderia ajudar a
reduzir a intensidade das cólicas menstruais, já que possui propriedades analgésicas capazes de
aliviar a dor e o mal estar.
A vitamina C presente na goiaba favorece a absorção de ferro a nível intestinal, devendo essa
fruta ser consumida juntamente com os alimentos ricos em ferro de origem vegetal, prevenindo o
desenvolvimento da anemia e melhorando os sintomas.
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Regular o açúcar no sangue
A goiaba é uma fruta rica em fibras que ajuda a regular o açúcar no sangue, além de que as
folhas desse fruto são ricas em polifenois e triterpenos, compostos que ajudam a modular o
metabolismo do glicogênio.
Prevenir o câncer
O extrato das folhas de goiaba possui propriedade antioxidante e antitumorais, podendo ajudar a
prevenir alguns tipos de câncer, como o de pulmão, colorretal, cervical, de mama e gástrico.
Como consumir
Tamarindo
Classificação científica
O tamarindo é uma fruta tropical caracterizada pelo seu sabor ácido e é rica em vitaminas A e C,
fibras, antioxidantes e minerais. Devido a todas essas propriedades, o tamarindo tem vários
benefícios para a saúde, como prevenir doenças cardíacas, promover a saúde visual, fortalecer o
sistema imunológico e prevenir o envelhecimento precoce da pele.
O tamarindo ajuda a reduzir o colesterol "ruim", o LDL, pois contém antioxidantes e saponinas
que favorecem a sua diminuição, prevenindo assim o surgimento de doenças cardiovasculares e
promovendo a saúde do coração.
Controlar a diabetes
Consumir pequenas quantidades de tamarindo por dia pode ajudar a controlar a diabetes, já que
essa fruta possui atividade hipoglicemiante, devido à presença de fibras que diminuem a
velocidade de absorção de açúcar no intestino.
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Prevenir o envelhecimento precoce
Por ser rico em antioxidantes, o tamarindo evita os danos causado pelos radicais livres às células
saudáveis, evitando o aparecimento das rugas e prevenindo o envelhecimento da pele.
Reduzir a inflamação
O tamarindo possui propriedades que ajudam a inibir vários processos biológicos relacionados
com a inflamação e, em caso de dor, ativa os receptores opioides. Assim, poderia ser útil no
tratamento de doenças inflamatórias, dor de estômago, dor de garganta, reumatismo e asma, por
exemplo.
O tamarindo é rico em vitamina A, uma vitamina importante para a saúde da visão, de forma que
o seu consumo regular ajuda a prevenir a degeneração macular e catarata, que são doenças que
provocam a perda da visão.
O tamarindo é rico em vitaminas C e vitamina A, que são nutrientes importantes para aumentar e
estimular as células de defesa do organismo, prevenindo e ajudando a recuperar-se mais rápido
de doenças como gripes e resfriados.
O tamarindo é rico em fibras, as quais ajudam a combater a prisão de ventre, já que melhoram o
funcionamento do intestino ao aumentar o volume das fezes e favorecer a evacuação.
Favorecer a cicatrização
Por ser rica em vitamina C e vitamina A, o tamarindo possui propriedade anti-inflamatória que
ajuda a regenerar a pele, favorece a cicatrização de feridas e queimaduras.
Apesar de ser rica em calorias, quando consumido em pequenas quantidades e em conjunto com
uma alimentação adequada e saudável, o tamarindo poder ajudar no controle e na perda de peso,
devido ao seu efeito no metabolismo das gorduras, ajudando a reduzir a sua absorção no
organismo.
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Prevenir o câncer
O tamarindo contém polifenois, que são substâncias com propriedades antioxidantes que ajudam
a combater o estresse oxidativo no corpo, protegendo as células saudáveis contra os danos o
desenvolvimento do câncer.
Como consumir
O tamarindo pode ser usado para preparar bebidas, como tempero de alimentos ou como
ingrediente para diversas preparações, como sobremesas, molhos, sorvete e geleia. Além disso,
suas vagens, flores e folhas podem também ser aproveitadas para preparar infusões ou água de
tamarindo.O tamarindo deve ser consumido em pequenas porções, já que possui muitas calorias,
de forma que não é indicado ultrapassar 30 gramas por dia.
O consumo de tamarindo não é recomendado para pessoas que tomam anticoagulantes, aspirina,
antiplaquetários e ginkgo biloba, pois poderia aumentar o risco de sangramento.Pessoas que
tomam medicamentos para controlar a diabetes também devem consultar o médico antes de
consumir o tamarindo.
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