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CRAVO-DA-ÍNDIA: UMA REVISÃO

RESUMO

O Syzygium aromaticum, popularmente conhecido como cravo-da-índia é um


dos condimentos mais utilizados na culinária, natural da Indonésia, é cultivado
em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Sendo amplamente utilizado
para as mais diversas aplicações nos alimentos, farmácia, perfumaria e
cosméticos. Vários estudos têm demostrado as propriedades terapêuticas do
seu óleo essencial, que possui como principal composto o eugenol. Dessa forma,
o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre os aspectos históricos,
cultivo, composição química e propriedades do óleo essencial de S. aromaticum,
bem como sua toxicidade.

1. INTRODUÇÃO

O cravo-da-índia pertence à família Myrtaceae, sendo conhecido


cientificamente pelo nome de Syzygium aromaticum [L] Merr. et Perry. Porém,
também já foi classificado como Eugenia caryophyllus (Sprengel) Büllock et
Harrison, Caryophyllus aromaticus L., Eugenia caryophyllata Tumb e Eugenia
aromatica (L) Baill (MAEDA et al., 1990). No Brasil, o S. aromaticum também é
conhecido popularmente como cravo, cravinho, cravo-de-cabecinha, cravo-
girofle, cravina-de-túnes e rosa-da-índia (CAVALCANTE, 2013).
Nativo das ilhas Molucas (Arquipélago de Molucas - Indonésia), o
craveiro-da-índia foi disseminado para outras ilhas do arquipélago pelos
Alemães durante a colonização, assim como para outros países (MAZZAFERA,
2003). De acordo com o mesmo autor, Zanzibar e Madagascar são os principais
produtores de cravo-da-índia, seguidos pela Indonésia. No Brasil, o cravo-da-
índia é produzido principalmente no sul da Bahia (COSTA et al., 2011).
O craveiro-da-índia é uma planta arbórea de copa alongada, chegando a
atingir em média de 8 a 10 metros de altura. Suas folhas possuem
características ovais, aromáticas e tem de 7-11 centímetros de comprimento.
Suas flores são pequenas, agrupadas em cachos terminais em um tom verde-
amarelado seguindo ao tom vermelho, quanto mais próximas da cor
avermelhada melhores estão para coleta (AFFONSO et al., 2012). O fruto é do
tipo drupa, elíptica, semelhante à azeitona com coloração avermelhada, formada
por uma parte externa carnosa, em cujo interior se acha um embrião com dois
cotilédones (Figura 1) (MAEDA et al., 1990).

Figura 1- Árvore, flores, frutos e botões florais ainda não abertos e secos do
cravo-da-Índia.

Fonte: Vita Spice (2009).

O cravo-da-índia é a gema floral seca sendo usado principalmente como


condimento na culinária, devido ao seu marcante aroma e sabor, conferido por
um composto fenólico volátil, o eugenol (MAZZAFERA, 2003). Sendo
amplamente utilizado para as mais diversas aplicações na produção de
alimentos, na indústria farmacêutica, de perfumaria e cosméticos (DANIEL et al.,
2009).
Os benefícios do eugenol têm sido amplamente relatados em diversas
pesquisas, relacionadas a sua atividade inseticida (PARK et al., 2000),
antioxidante e antimicrobiana (SCHERER et al., 2009; SILVSTRI et al., 2010),
antifúngica (COSTA et al., 2011), bem como propriedades medicinais
(CARRASCO et al., 2008; COORÊA; MELO; COSTA, 2008; DANIEL et al., 2009;
AFFONSO et al., 2012). Sendo muito utilizado na odontologia como antisséptico
e analgésico (OLIVEIRA et al., 2010).

2. HISTÓRICO

A utilização do cravo-da-índia na culinária e na medicina popular vêm de


anos. De acordo com relatos na literatura foi umas das primeiras especiarias
comercializadas no mundo. Com as Grandes Navegações empreendidas pelos
europeus, o cravo foi popularizado no ocidente. Entretanto, relatos dos primeiros
usos no oriente datam de 220 d.C., na China, quando javaneses enviaram o fruto
ao imperador chinês. A primeira pessoa a descrever o cravo-da-índia foi o
botânico alemão Everard Rhump, quem dizia ser a mais preciosa das plantas
(RABÊLO, 2010).
O nome popular do Syzygium aromaticum surgiu pelos portugueses e
espanhóis acharem que o botão floral tinha o formato de um cravo, aquele prego
com que se cravam as ferraduras nos cascos dos cavalos, assim passaram a
chama-lo como cravo-da-índia. Esses botões florais eram conhecidos na Europa
desde, pelo menos, o século IV. Na China da dinastia Han, no século III, os
súditos deviam desinfetar as gengivas mascando cravos para melhorar o hálito,
antes da audiência com os imperadores. O cravo agia como antisséptico bucal
(LUTF; ROQUE, 2014).
Segundo Lutf e Roque (2014) os portugueses tentaram cultivar o craveiro
em suas colônias, mas não tiveram sucesso, devido à dificuldade em germinar
a semente dessa árvore, que requer certos cuidados, por isso ela só existia nas
ilhas Molucas. Em 1770, o francês Pierre Poivre implantou a cultura nas ilhas
francesas, Maurício e Reunion no Oceano Índico. A partir dessa época, a cultura
do craveiro da índia foi disseminada em vários países. Neste período, foram
levadas para Madagascar e mais tarde para Caiena, na Guiana Francesa, de
onde as primeiras mudas chegaram ao Brasil.

3. CULTIVO

O craveiro-da-índia se desenvolve bem em regiões de clima tropical, onde


as chuvas e o calor são constantes e concomitantes. Assim como nas ilhas
Molucas, o litoral central da Bahia (Costa do Dendê) apresenta características
propicias para o desenvolvimento e produtividade do craveiro (LUTF; ROQUE,
2014).
A produção do cravo-da-índia no Brasil atinge desde vários anos cerca de
6.000 toneladas. A plantação estende-se por uma área aproximadamente de
4.000 km², na região conhecida como “Costa do Dendê”, a 150 km ao Sul de
Salvador, capital da Bahia. A cultura desta especiaria é favorável nessa região
por possuir clima quente e úmido, sendo produzidas principalmente por cultivo
familiar. A colheita começa geralmente no mês de outubro, iniciada próxima a
área litorânea e cerca de três semanas depois adentrando as terras mais
distantes e de relevo irregular. A colheita geralmente dura até o fim de fevereiro
(VITA SPICE, 2009).
Segundo Maeda et al. (1990), o plantio de sementes constitui o processo
mais prático e econômico para a obtenção de mudas do craveiro em grande
escala. O poder germinativo dessas sementes é de curta duração (entre 28 a 42
dias), sendo preciso, portanto, que o plantio se efetue quase imediatamente
depois da colheita. Sua germinação inicia-se imediatamente após atingir a
maturidade, sem ocorrência de dormência. De forma geral, tais sementes
parecem suportar muito pouco o dessecamento e perdem com rapidez a
viabilidade quando há um decréscimo no conteúdo de umidade abaixo de um
valor relativamente alto, e apresenta também sensibilidade à baixa temperatura.
São plantas próprias de regiões tropicais, onde há umidade suficiente para que
a germinação se processe durante todo o ano.

4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ÓLEO ESSENCIAL DO CRAVO-DA-ÍNDIA

Os óleos essenciais são compostos oleosos, voláteis e aromáticos obtidos


de partes de plantas como raízes, rizomas, cascas, folhas, flores, frutos,
sementes e talos (OUSSALAH; CAILLET; LACROIX, 2007), mediante destilação
por arraste de vapor d’água ou a partir da expressão dos pericarpos de frutos
cítricos (BUSATO et al., 2014).
As plantas contêm vários princípios ativos com características medicinais,
que são moléculas de baixo peso molecular provenientes do seu metabolismo
secundário (FOSTER; ARNASON; BRIGGS, 2005). Embora os óleos essenciais
sejam normalmente uma mistura destes compostos orgânicos, muitas vezes
apresentam um composto majoritário. No extrato bruto de S. aromaticum, esse
componente é o eugenol, possuindo em menores quantidades outros compostos
como acetato de eugila, α-humuleno, β-cariofileno e óxido de cariofileno (Figura
2) (AFFONSO et al., 2012).

Figura 2- Estrutura química do eugenol, acetato de eugila, β-cariofileno, α-


humuleno e óxido de cariofileno.

eugenol acetato de eugila β-cariofileno

α-humuleno óxido de cariofileno


Fonte: Duarte (2014); Soares (2012).

Pereira et al. (2008) avaliando os componentes presentes no óleo


essencial de S. aromaticum, verificaram que o óleo apresentou em sua
constituição 86,3% de eugenol, 8,2% de trans-cariofileno, 0,8% de α-humuleno
e 3,6% de acetato de eugenila. Resultado semelhante foi encontrado por Scherer
et al. (2009), onde três compostos foram considerados majoritários, destacando-
se o eugenol, com 83,75% da área total, seguido pelo β-cariofileno, com 10,98%,
e com 1,26%, o α-humuleno.
Corroborando com resultados encontrados por Santoro et al. (2007), onde
os constituintes do óleo essencial de cravo-da-índia apresentaram as seguintes
proporções, 86,34% de eugenol, 3,58% de acetato de eugenila e 8,20 de β-
cariofileno.
Além de ser o composto majoritário encontrado no óleo essencial de S.
aromaticum, o eugenol é responsável por grande parte das atividades
farmacológicas atribuídas a planta. A Tabela 1 apresenta as principais atividades
descritas na literatura para os três componentes principais do óleo essencial do
cravo-da-Índia.

Tabela 1- Principais atividades descritas na literatura para os componentes do


óleo do cravo da índia.
Componentes Atividades reportadas
Eugenol Antiviral, antiúlcera, antidiabético, afrodisíaco,
antioxidante, antitumoral, anestésico e anti-inflamatório,
antimicrobiano e inseticida.
β-cariofileno Inseticida, inibidor de edemas, fagorrepelente, anti-
inflamatório, antitumoral e antialérgico.
α-humuleno Anestésico e anti-inflamatório
Fonte: Affonso et al. (2012).

5. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DO ÓLEO ESSENCIAL DE CRAVO-


DA-ÍNDIA

5.1. Propriedades Medicinais

O óleo essencial de S. aromaticum apresenta diversas propriedades


terapêuticas, sendo sua principal aplicação na odontologia, como analgésico,
componente de seladores e em produtos antissépticos de higiene bucal
(MAZZAFERA, 2003; AFFONSO et al., 2012).
Além da utilização como anestésico na odontologia, o cravo-da-índia tem
sido estudado para aplicação como anestésico em peixes. Estudos realizado
com tilapia‑do‑nilo (Oreochromis niloticus), para verificar a ação anestésica do
óleo do S. aromaticum, apresentaram efeito anestésico eficaz no manejo de
adultos de tilápia em procedimentos de rotina na piscicultura, porém o abate de
tilápias deve ser realizado a partir de 12 horas após a exposição a este
anestésico, para não induzir alteração nas características organolépticas dos
filés de peixes anestesiados (SIMÕES; PAIVA; GOMES, 2010).
Estudos realizados por Daneil et al. (2009) para verificar a atividade anti-
inflamatória e antinociceptiva do eugenol de uso odontológico através do método
de edema de pata, mostraram que a administração oral do eugenol (200 e 400
mg/kg) em ratos reduziu o volume de exsudato pleural sem interferir na
contagem de leucócitos totais presentes na pleura. Na dose de 200 mg/kg, o
eugenol inibiu significativamente o edema de pata, 2-4 h após a injeção do
agente flogístico. No teste da placa quente, a administração do eugenol (100
mg/kg) mostrou atividade significativa à reação de desconforto-tempo
dependente, avaliada como a latência da resposta, inibida pela meperidina.
Eugenol nas doses de 50, 75 e 100 mg/kg apresentou efeito antinociceptivo
significativo no teste de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em
comparação com o grupo controle. Os dados obtidos indicam que o eugenol
apresenta atividade anti-inflamatória e antinociceptiva periférica.
Magaji et al. (2007) analisaram efeitos antiulcerogênicos e
antissecretórios da fração n-butanólica do extrato etanólico de S. aromaticum
(botões florais) com ratos albinos machos Swiss, observaram efeitos antiúlcera
em lesões induzidas da mucosa gástrica.
Relatos da literatura mostram os efeitos do S. aromaticum no combate ao
câncer, com potencial atividade antimutagênica, anticarcinogênica e ação
citotóxica para linhagens celulares de tumores humanos (PC-3 e Hep G2), além
de induzir a apoptose de células cancerosas humanas (CHAIEB et al., 2007).
Outras propriedades a ser considerada em relação a este composto, são
seu potencial como antidiabético e antioxidante. Em estudo realizado por
Radhiah; Mohamed e Mustapha (2010), a suplementação da dieta dos ratos
com cravo-da-índia reduziu lesões dos tecidos, especialmente nos músculos
cardíacos e no fígado. Além disso, reduziu significativamente o aumento de
açúcar no sangue e peroxidação lipídica em ratos diabéticos e restaurou os
níveis de enzimas antioxidantes.

5.2. Atividade Antioxidante


Gülçin; Elmastas e Aboul-Enein (2012) verificaram atividade antioxidante
do óleo essencial de cravo-da-índia em diferentes ensaios in vitro. Mostrando
que esse óleo pode ser usado para minimizar ou impedir a oxidação lipídica em
produtos alimentares e farmacêuticos, retardando a formação de compostos
tóxicos pela oxidação, mantendo a qualidade nutricional e prolongando a vida de
prateleira destes produtos. Corroborando com estudo realizado por Silvestri et
al. (2010), em que a atividade antioxidante apresentou uma correlação linear
com a concentração de óleo essencial (95,6% para concentração de 10.000
μg.mL-1), apresentando potencial como antioxidante.

5.3. Atividade Antimicrobiana

Pereira et al. (2008) avaliando o efeito inibitório de alguns óleos vegetais,


verificaram que o óleo essencial de S. aromaticum apresentou efeito bactericida
contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli, no entanto, não apresentou
sinergismo com outras plantas (Cymbopogon citratus e Origanum vulgare) que
apresentaram a mesma atividade.
Em estudo realizado por Beraldo et al. (2013) o óleo essencial de cravo-
da-índia apresentou efetivo na inibição das espécies em estudo, apresentando
CIM de 0,04% para Salmonella sp., 0,06% para E. coli e S. aureus e 0,08% para
L. monocytogenes, com CBM de 0,18% para L. monocytogenes.
Segundo Affonso et al. (2012) o S. aromaticum possui atividade
comprovada contra fungos isolados de onicomicoses, como Candida albicans,
Trichophyton mentagrophytes, Saccharomyces cerevisiae e Aspergillus niger,
podendo ser utilizado em preparações tópicas para curar infecções fúngicas.
Craveiro et al. (1981), constataram excelentes resultados na inibição de
E. coli e S. aureus utilizando o óleo essencial de cravo-da-índia. Atribuindo suas
excelentes propriedades bactericidas ao componente majoritário encontrado em
80-90% no óleo essencial dessa planta, o eugenol. De acordo com o mesmo
autor, o eugenol provoca inibição na produção de amilase e proteases pela
célula, bem como sua deterioração e lise, sendo que esse princípio ativo é muito
usado na odontologia como componente de seladores e outros produtos
antissépticos. Atualmente, o eugenol tem sido largamente estudado como
conservante de alimentos.
6. TOXICOLOGIA

Do ponto de vista toxicológico, toda substância pode ser considerada um


agente tóxico, dependendo da dose administrada ou absorvida, tempo e
frequência de exposição e vias de administração (VALENTE et al., 2009).
Alonso (1998) reporta que a DL50 do óleo essencial de cravo-da-índia em
ratos, por via oral, foi estabelecida em 2.650 mg/kg, e, em humanos, a estimativa
de dose diária máxima permitida de eugenol é de 2,5 mg/kg.
Valente et al. (2009) avaliaram a toxicidade do extrato de S. aromaticum
em um estudo pré-clínico (agudo) em roedores. Nos ensaios de toxicidade oral
aguda, as doses utilizadas foram de 1.000 a 5.000 mg/Kg. Os principais e mais
graves sintomas observados foram a neurotoxicidade (tremores, alterações de
marcha, convulsões e alienação), o aumento da frequência respiratória e a
agressividade. Apesar dos animais apresentaram alguns sinais de toxicidade,
não foram observados indícios de mortalidade até a dose de 5.000 mg/Kg. A
DL50 para via intraperitoneal em ratos foi estabelecida em 255 mg/kg, sendo
classificado como muito tóxico (grau 4).
Em estudo realizado por Uter et al. (2010) com mais de 15 mil pacientes
para investigar o efeito alérgico de óleos essenciais, 637 pacientes
apresentaram alergia. Destes casos 1,5% foram de pacientes que apresentaram
reação alérgica ao óleo de S. aromaticum. Esta resposta alérgica pode estar
relacionada à alta concentração de eugenol.
O eugenol e o óleo de cravo-da-índia quando adicionados à composição
de produtos de higiene pessoal e perfumes, demonstram boa tolerabilidade em
contato com a pele, com baixa alergenicidade. Não foram relatados problemas
na odontologia pelo uso de cravo-da-índia. Além disso, há indícios que o risco
de toxicidade por ingestão de 150 mg de eugenol por um período de sete dias é
baixo. Esse baixo risco é aceitável porque os cimentos restauradores
odontológicos feitos com eugenol não liberam elevadas quantidades deste
composto na saliva (VALENTE et al., 2009).
Segundo a Food and Drug Administration (FDA) o eugenol é reconhecido
como seguro quando usado em alimentos em concentrações até 1.500 µg.mL-1
(RAINA et al., 2001). Além disso, o Comitê de Especialistas em Aditivos
Alimentares da Organização Mundial da saúde (OMS) estabeleceu a ingestão
diária aceitável para humanos do óleo de cravo em 2,5 mg/Kg de peso corporal
(ANDERSON; MCKINLEY; COLAVECCHIA, 2010).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, mostra-se a importância do cravo-da-índia (S.


aromaticum) tanto na culinária, como em aplicações farmacológicas. Vários
estudos vêm mostrado sua diversificada atividade biológica como antitumoral,
antimicrobiano, antioxidante, analgésico, anestésico, antidiabético, entre outras
propriedades. No entanto, faz necessários mais pesquisas que aprofundem mais
sobre os mecanismos de ação dos seus compostos, levando em consideração
a toxicidade destes. Visando assim, o desenvolvimento de novos produtos
eficazes e seguros.

8. REFERÊNCIAS

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