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Guia CONSTRUIR

Revestimentos Esquadrias de PVC


10 dicas para poupar Conforto e maior
no assentamento durabilidade no
de pisos frios comparativo com
outros materiais
Economize água
Kit de reúso Energia lucrativa
para aproveitá-la Painéis fotovoltaicos
no jardim e podem reduzir a
na limpeza conta de luz e
render créditos
Paredes
de drywall Reforma esperta
Menos desperdício Itens fora de linha
de tempo, materiais e outras saídas para
e até espaço interno aliviar o orçamento
Tritutador Selantes
sanitário de silicone
Banheiro com Faça você mesmo
até 70% menos os pequenos
consumo de água reparos

Aproveite e
leve o anuário
CONSTRUÇÃO
DO COMEÇO
AO FIM
de brinde!
EDITORIAL

Direto ao ponto, o Guia Construir Economia na Obra reúne dicas para economizar de imediato e explica,
ainda, as vantagens das soluções inteligentes – aquelas que exigem um investimento inicial, mas logo se pagam.
Além da redução nos gastos colaborar para a saúde financeira da família, a verba extra pode ser revertida em
melhorias para a própria residência e, quem sabe, na materialização de um sonho de consumo.
Não perca mais tempo. Boa leitura.

ÍNDICE TUDO SOBRE DEMOLIÇÃO

REFORMA ECONÔMICA

ASSENTAMENTO DE PISOS

SELANTES DE SILICONE

TRITURADORES SANITÁRIOS

KITS DE REÚSO DE ÁGUA

PAREDES DE DRYWALL

ESQUADRIAS DE PVC

TELHAS CERÂMICAS

PAINÉIS FOTOVOLTAICOS
2 Paisagismo & Jardinagem Super
Fotos Divulgação/Copex

TUDO SOBRE DEMOLIÇÃO

Dicas para
DEMOLIR
NÃO BASTA SAIR QUEBRANDO PAREDES.
CONFIRA OS CUIDADOS A SEREM TOMADOS
AO CONTRATAR O SERVIÇO E COMO
PROCEDER NAS SITUAÇÕES QUE
SURGEM DURANTE O PROCESSO

Se você pretende construir em um terreno ocupado por um imóvel sem EQUIPAMENTOS


utilidade, será necessário demolir a estrutura. “Antes de entrar em ação, é “As demolições residenciais são as mais simples. Utilizam-se pica-
necessário avaliar qual o melhor método, os equipamentos indicados e cal- retas e marretas para a retirada dos materiais reaproveitáveis e depois
cular o volume aproximado a ser removido da obra, para estipular o núme- entram em ação as máquinas de grande porte”, conta Rosa.
ro de viagens que serão necessárias”, aconselha Fabio Ietto de Mello, enge- “Existe um equipamento chamado britador, que tritura o entulho e
nheiro de vendas e marketing da Copex, de São Paulo, SP. o transforma em pó, que pode ser usado no lugar da areia. A grande
Outra situação são os casos de construções antigas que já não podem ser vantagem é que é um processo ecologicamente correto, porque o resí-
utilizadas por serem consideradas inseguras. Se você pensa que basta sair duo, que seria jogado em um aterro sanitário, é reciclado e reaprovei-
quebrando paredes e acumulando entulhos, está enganado. Considerada uma tado”, completa Rosa.
atividade de risco, a demolição exige cuidados especiais antes e, principal-
mente, durante o processo. TÉCNICAS
“É preciso isolar a área, mas não existe uma distância exata, pois depen- São muitas as disponíveis no mercado: implosão, demolição manual,
de do tipo de demolição que será realizada”, aponta Mello. Também existe a demolição com equipamentos pneumáticos e demolição mecanizada.
possibilidade de rachaduras nas construções vizinhas. “Por isso, é importan- “A escolha depende da realidade de cada obra; implosões são restri-
te estudar o equipamento e método que serão utilizados. Uma escavadeira tas a poucos locais em razão do ruído e do pó. A falta de espaço pode
grande com um rompedor avantajado pode levar menos tempo, porém, pode determinar o uso de equipamentos manuais. Quando for possível usar
acarretar impacto nas construções. Às vezes, apenas as máquinas manuais máquinas grandes, mais eficiente será o serviço”, esclarece o profis-
são viáveis”, completa o profissional. sional da Copex.
No caso de casas geminadas, o estudo tem que ser profundo, já que uma O tempo de uma demolição varia. Por exemplo, em uma casa
obra pode estar sustentando parte da outra. “Em alguns casos, uma simples de 200 m², depende da estrutura. “Casas antigas, com pouco con-
reforma pode acarretar em trincas na vizinha”, alerta Mello. creto, podem ser demolidas em um dia, utilizando uma máquina.
Para a demolição, assim como acontece na construção, é necessário um Porém, em casas com estrutura de concreto e muita ferragem, o ser-
alvará, concedido pela subprefeitura em que o imóvel está localizado. Tam- viço pode levar dias”, analisa Mello.
bém é importante escolher uma empresa idônea para execução do serviço.
“Consulte sempre o histórico, ficha cadastral e obras executadas pela pres- CUSTO
tadora de serviços”, aconselha Ney Rosa, coordenador da Demolidora JR, “É relativo. Existem empresas que realizam a demolição e retirada
empresa localizada em Carapicuiba, SP. do material sem cobrar nada, muita vezes porque as estruturas pos-
suem portas e janelas reaproveitáveis, bem como tijolos, tenhas, madei-
EM TERRENOS ACIDENTADOS ra, metal e fios. Após alguns cuidados, uma porta antiga pode se trans-
“Normalmente, terrenos em aclive facilitam a retirada do material e os em
formar em uma peça de restauração muito apreciada por arquitetos,”
declive dificultam. Gerar uma montanha de resíduos a serem retirados pode
conta Mello. Mas apesar disso, existem alguns padrões no mercado,
se tornar um problema em caso de chuva, que lava o entulho, retirando o mate-
explica o profissional.
rial mais fino, que acaba sendo responsável pelo entupimento dos sistemas
de drenagem ou bombas”, afirma Mello. “Normalmente o custo se dá por m³. A locação de uma escavadei-

Para a execução do serviço, deve-se procurar por uma empresa especia- ra com rompedor ou concha trituradora é cobrada por hora, porém,
lizada em terraplenagem. “Ela orientará sobre o tipo de máquina a ser utiliza- dependendo do caso, depois de alguns cálculos chegamos ao custo
da, quais os perigos, se será preciso tirar ou colocar terra e verificará acesso do m³/h. O transporte do material para fora da obra também costuma
para caminhões basculantes”, enumera Rosa. ser calculado por m³”, afirma Mello.
REFORMA ECONÔMICA

QUEBRA-QUEBRA SEM DRAMA


REFORMA À VISTA? VEJA 11 DICAS PARA POUPAR DINHEIRO
E AFASTAR PROBLEMAS ANTES, DURANTE E APÓS A OBRA

Ela tarda, mas não falha. Chega um momento em que é preciso enfrentar a reforma da casa. Planejamento cuidadoso e contratação de
bons profissionais evitam despesas extras e desperdícios: dores de cabeça típicas do período. Mas não é só. Siga aqui recomendações
de profissionais e zere suas preocupações com relação à obra.

CONTRATE UM ESPECIALISTA CONSIDERE SEMPRE A ESTAÇÃO DO ANO


“Consulte um engenheiro civil ou um arquiteto para analisar o Planejar a data de início da obra é fundamental. A sugestão do
local e certifique-se de que as dimensões do terreno estão sendo CEO do GetNinjas é dar preferência para o final do período de chu-
utilizadas da melhor forma. Estar fora dos padrões da lei pode obri- vas, evitando o alongamento do tempo da reforma e o desperdício
gá-lo a refazer a obra e ainda pagar multa”, informa Eduardo L’Ho- de material com as tempestades constantes.
tellier, CEO do site GetNinjas, plataforma on-line de contratação de
profissionais, como pedreiros, eletricistas e encanadores. Vale des- NÃO EXTRAPOLE SEU ORÇAMENTO
tacar que para reformas que alteram a estrutura original do imóvel, Estipule um orçamento e a quantidade de materiais utilizados
é necessário solicitar alvará de execução à prefeitura. para evitar gastos abusivos. “Não compre por etapas. Procure fazer
toda a compra de uma só vez, assim os descontos serão maiores.
PEÇA INDICAÇÕES E ORÇAMENTOS Se não adquirir tudo no início da obra, a melhor opção é o paga-
Para ter certeza da qualificação da mão de obra, procure indi- mento à vista, para conseguir preços menores em cada negocia-
cações com amigos e confira trabalhos já prontos. E faça orçamen- ção”, aconselha L’Hotellier.
tos! “Ao contratar profissionais, pesquise valores dos serviços, assim
evitará maiores gastos.” PESQUISE AS NOVIDADES
A cada ano uma grande variedade de materiais para construção
OPTE SEMPRE POR MATERIAIS DE BOA QUALIDADE é lançada. Normalmente, eles são mais econômicos e fáceis de ins-
A arquiteta Adriana Victorelli, do escritório Neo Arq, de São Pau- talar, diminuindo gastos com mão de obra.
lo, SP, explica que revestimentos e metais podem causar transtor-
nos para serem trocados e, por isso, devem ser priorizados. “Bons POUPE COM ITENS FORA DE LINHA
materiais são essenciais para obter o resultado esperado e evitar “Nas lojas de materiais de demolição é possível encontrar pro-
que sejam necessários ajustes em pouco tempo.” dutos de qualidade, como grades, portas e tijolos, em bom estado
e por preços abaixo do mercado”, indica o CEO do GetNinjas.
CUIDADO AO ESCOLHER AS TINTAS
Fique atento ao selecionar as tintas. “Prefira lojas credenciadas ACOMPANHE A OBRA
que, inclusive, disponibilizam em seus sites o cálculo da quantida- Bagunça é sinônimo de gastos, desperdícios e acidentes. Por
de necessária a partir da m2 das paredes”, explica Adriana. A arqui- isso, siga de perto a obra, diminuindo os riscos com erros de exe-
teta Selma Tammaro, de Caraguatatuba, SP, completa: “Casas de cução e afastando a necessidade de demolir e construir novamen-
veraneio permanecem fechadas por um longo tempo. Por isso, para te. A organização é fundamental.
conservar a pintura, opte por tintas antimofo e antifungo.”
LEVE EM CONTA O CLIMA
RESERVE UMA PARCELA MAIOR A arquiteta de Caraguatatuba explica que nas casas de veraneio
DE PISOS E AZULEJOS ou naquelas localizadas em regiões quentes, a preferência deve ser
Calcule a quantidade necessária de revestimentos, lembrando por pisos frios em todos os cômodos. “Porcelanatos são ideais para
de deixar uma margem maior de material. “Contabilize 10% de per- manter a temperatura refrescante. Outra vantagem é o fato de não
das e recortes”, alerta a arquiteta do Neo Arq. Selma salienta que os sofrerem danos com umidade e salinidade”, destaca, acrescentan-
revestimentos para a piscina devem ser antiderrapantes e as bor- do que, quando o forro acompanha o pé-direto alto, a circulação de
das sem quinas. “São detalhes que garantem a segurança de todos.” ar nos ambientes é otimizada.
Fotos Acervo CasaDois

ASSENTAMENTO DE PISOS
INSTALAR POR MENOS Profissionais do segmento de arquitetura e
construção dão 10 dicas para economizar no
10 SUGESTÕES PARA POUPAR NA HORA assentamento de pisos. Maximiliano Freire,
diretor comercial da Usina Fortaleza; Luciano
DE ASSENTAR PISOS FRIOS
Landa, coordenador de marketing da

1 Planeje a melhor posição de colocação para que os recortes sejam evitados ou dimi-
nuídos e os restos possam ser utilizados na obra, até mesmo como rodapés. Não
esqueça de nivelar, adequadamente, a superfície e contrate profissionais qualificados para
Ceramfix; Jaime de Souza Balbi, coordenador
de controle de qualidade e processos da
Argamassa Brasil; e Marco Diehl, diretor de
todas as etapas. marketing da Incefra, revelam o que não pode
ser deixado de lado nessa importante etapa.
Mãos à obra!

2 Utilize ferramentas apropriadas e em bom estado: recipientes e tanques limpos, desem-


penadeiras de borracha, esponjas macias e umedecidas e frisadores de plástico ou
de acrílico (para limpeza de resíduos).

3 Para pisos menores do que 20 x 20 cm, deve ser usada desempenadeira 6 x 6 mm


com dentes; entre esta medida e 30 x 30 cm, a ferramenta deve ter 8 x 8 mm; acima
destas dimensões, desempenadeira de 8 x 8 mm ou semicircular de 10 x 10 mm.

4 Na hora da compra, acrescente à conta 10% a mais de material. Se no futuro houver


a necessidade de reposição de peças e não existe essa reserva, há o risco de o novo
lote do produto apresentar coloração diferente ou, até mesmo, não ser mais fabricado, o
que resulta na necessidade de reinstalação de toda a área.

5 Cortes diagonais otimizam o rendimento do piso em ambientes “fora de esquadro”, isto


é, que têm medidas irregulares. O uso do material sem cortes economiza revestimento
para os demais espaços.

6 Cerâmicas mal queimadas e de baixa qualidade lascam com facilidade, o que oca-
siona perda de material. O uso de máquinas e equipamentos de corte inadequados
também gera desperdício.

7 O consumo da argamassa está diretamente relacionado ao tamanho do revestimen-


to a ser assentado. Peças superiores a 30 x 30 cm devem receber aplicação dupla:
uma na peça e outra no local de assentamento, conforme a NBR 13.753.

8 A quantidade ideal deve ser calculada multiplicando a área (em m2) pelo consumo
indicado pelo fabricante. Exemplo: para 500 m2 a serem revestidos com piso cerâmi-
co de 30 x 30 cm (sem reentrâncias maiores do que 1 mm no verso) o cálculo deve ser
500 m2 x 5 kg/m2 = 2.500 kg. É comum que as argamassas sejam fornecidas em sacos
contendo 20 kg. Assim, divide-se 2.500 kg por 20 kg, chegando ao consumo de 125 sacos
do produto. No caso das aplicações duplas, o valor a ser considerado do produto deve ser
de 7 a 8 kg/m2.

9 A quantidade correta de água que deve ser adicionada à mistura é informada na emba-
lagem e deve ser respeitada. Caso contrário, há risco de deslocamento e, assim, neces-
sidade de reinstalação.

10 No mercado há argamassas colantes, de rejuntamento, de revestimento, técnicas,


entre outras – escolha a mais adequada para cada finalidade de uso. As destina-
das às áreas internas costumam ser mais baratas do que as usadas em ambientes exter-
nos. Os produtos próprios para porcelanato são aditivados e, por isso, mais caros.
SELANTES DE SILICONE Mundial Prime
Disponível nas cores branca, cinza, preta,
vermelha e incolor, o adesivo de silicone

REPAROS PRÁTICOS Mundial Prime, da Aeroflex, resiste a varia-


ções de temperatura, água, maresia e pro-
dutos de limpeza. O produto evita infiltra-
COM DIVERSAS CORES, SOLUÇÃO É IDEAL PARA ções, e pode ser usado em box, pias,
FAZER PEQUENOS CONSERTOS DOMÉSTICOS sifões telhas e calhas como fixador ou para
preencher espaços. A solução acética é
antifungo e antimofo.

Os selantes de silicone têm ação eficaz em reparos e consertos


Afix
caseiros. A facilidade está exatamente no modo de usar. Basta saber De uso geral, o Silicone
onde e como aplicar o produto para garantir o resultado. “É impor- Multiuso, da Afix, é ideal

Divulgação/Aeroflex
para reparos caseiros,
tante salientar que os selantes de silicone não são colantes, mas sim como no banheiro, cozi-
vedantes”, explica Raul Bordini Marques, gerente de vendas nacio- nha e encanamentos.
Entre 4 e 15 minutos a
nal da Sil Trade. película flexível e resis-
Outra vantagem é poder usá-lo em diversas situações sem se tente à água já está for-
mada e completamente
preocupar com intempéries. “Sua origem vem do quartzo, tipo de seca dentro de 24 horas.
mineral que não sofre com a chuva ou sol”, explica Marques. “Veja
se na embalagem há a informação 100% natural. Se sim, o produto
não sofrerá degradação sob efeitos dos raios UVA e UVB”. Amazonas
Desenvolvido para vedar,

Divulgação/Afix
selar e calafetar, o Silico-
CLASSIFICAÇÕES GERAIS ne Acético da Amazonas
Os selantes de silicone podem ser úteis nas aplicações em diver- Bricolagem é resistente
contra maresia e produ-
sos tipos de materiais, mas é necessário se atentar para escolher tos de limpeza. Pode ser
a melhor opção. Em superfícies lisas e não corrosivas, o ideal é aplicado em madeira,
fórmica, borracha e, até
optar pelo silicone de cura acética. “Seu composto químico libera mesmo, papelão.
Divulgação/Amazonas

vapor de ácido acético (vinagre), por isso, deve ser usado em locais
sem porosidade”, indica Marques. Esse tipo vai bem em alumínio,
aço inox e vidros – comuns ou temperados. Cascola
O outro tipo é classificado como cura neutra, ou seja, “não libe- Em embalagens práticas, a
linha Cascola Flexite, da
ra composto corrosivo, podendo ser aplicado em superfícies lisas e Henkel, oferece opções para
porosas”. Entre elas: metais, concreto e alvenaria, pedras, cerâmi- reparos no banheiro e cozi-
nha, uso geral ou plásticos,
cas e madeira. metais e pedras (foto). O
último, de cura neutra, pode
ser aplicado em materiais

Divulgação/Cascola
porosos e não porosos.
PEGUE E FAÇA
Simples e fácil de aplicar, a prática é ainda mais eficien-
te que a teoria quando se trata de silicone. Primeiramente, Orbi Química
o local de utilização deve estar limpo e seco. Pó, graxa, óleos O Orbived, da Orbi Química,
Divulgação/Orbi Química

é indicado para vedações e


e oxidações podem atrapalhar o processo. colagens em ambientes de
Feito isso e identificado o problema, basta usar. Algumas alta umidade. Sua adesão
abrange com facilidade azu-
embalagens já têm bico aplicador. No entanto, as maiores lejos, cerâmicas, vidros, alu-
requerem o uso de uma espátula. mínio e alguns tipos de
plástico. O produto está dis-
Sem depender de mão de obra especializada, é possí- ponível nas cores branca,
vel fazer reparos em pias, boxes de banheiro, aquários, preta e incolor.
bebedouros e tanques. “Já em fixação de vidros e anco-
Sil Trade
ragem de peças recomendamos a contratação de um pro-
O silicone de manutenção da Sil Trade é 100%
fissional”, indica o gerente da Sil Trade. puro e de cura acética. Ideal para fabricação e
reparos em aquários de até 100 L, vedação de
Divulgação/Sil Trade

frezeer, bebedouro e motores. Por ser resistente


a temperaturas de - 45 a 204ºC é indicado para
locais de armazenamento de alimentos. O produ-
Obs.: como as empresas do setor inovam a todo o momento, os produtos
to é encontrado nas versões bisnagas - de 50 g
sugeridos podem ter saído de linha. Por isso, na hora da compra verifique com e 100 g - e cartuchos de 300 g.
o lojista quais são os lançamentos mais indicados para suas necessidades.
Fotos Divulgação/SFA Sanitrit

TRITURADORES SANITÁRIOS

MENOS ÁGUA COM ECONOMIA DE ATÉ 70%,

NA DESCARGA
TRITURADORES PERMITEM A
INSTALAÇÃO DE BANHEIROS
LONGE DE REDES DE ESGOTO

COMO FUNCIONA

Os trituradores sanitários são ótimas opções para quem quer eco-


nomizar e, de quebra, contar com a praticidade. “Sua instalação pode
ser feita em apenas um dia, com baixo custo e sem necessidade de
se quebrar o piso. Além disso, o equipamento trabalha de forma silen-
ciosa e sem odor”, afirma Xavier Desrousseaux, diretor geral da SFA
COM O ACIONAMENTO DA DESCARGA E O AUMENTO DO NÍVEL DA ÁGUA, O
Sanitrit Brasil. O vaso sanitário Sanicompact® C4, da Sanitrit, viabili- MOTOR COMEÇA A FUNCIONAR AUTOMATICAMENTE E AS LÂMINAS TRITURAM
za banheiros em qualquer lugar da casa, reduzindo até 70% do con- AS MATÉRIAS EM PARTÍCULAS FINAS EM QUESTÃO DE SEGUNDOS.

sumo de água. “O produto permite a instalação até mesmo em sub-


solos ou em locais afastados da canalização principal de esgoto.
Além disso, gera menos desperdício de materiais”, explica o diretor
da empresa.
O produto funciona com descarga dupla de 1,8 e 3 L, triturando
materiais orgânicos e papel higiênico, transformando-os em um líqui-
do que é descartado por pequenos tubos de PVC. O sistema é capaz
de bombear águas residuais até 3 m na vertical e 30 m na horizon-
tal, o que explica a facilidade de instalação mesmo longe das redes
de esgoto, sem necessidade de escavação. Outra vantagem é que
o aparelho recebe água diretamente da rede, por isso não precisa
de cisterna externa. A única necessidade para o funcionamento do
produto é uma tomada elétrica. “O triturador sanitário Sanitrit não exi-
ge manutenção particular. Mas é necessário que se tenha o cuida-
do de não jogar materiais estranhos no vaso, como algodão, fio den-
APÓS A EXPULSÃO DO LÍQUIDO RESULTANTE DA TRITURAÇÃO, ATRAVÉS DE UM
tal, absorventes, objetos de metal, plástico, óleos e líquidos solven- TUBO DE ESGOTO DE 32 MM, O VASO SANITÁRIO ESVAZIA-SE IMEDIATAMENTE,
tes”, recomenda Desrousseaux. TORNANDO-SE PRONTO PARA UM NOVO USO.
Divulgação/Hidrologia – Ideias Sustentáveis
KITS DE REÚSO DE ÁGUA
Divulgação/Tecnotri

CICLO INTELIGENTE
Equipado com pedras de calcário, o Filtro Chove Chuva permite o uso
EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAMENTO da água pluvial para banhos e preparo de alimentos
E TRATAMENTO PERMITEM O USO
DE ÁGUAS CINZAS E PLUVIAIS
Foi-se o tempo em que as cisternas só serviam para armazenar água e Em regiões onde a chuva é abundante, esses sistemas podem ser ain-
ficavam restritas a cantinhos que, quanto mais escondidos, melhor. Unindo da mais vantajosos. O Filtro Chove Chuva, da Hidrologia – Ideias Sustentá-
consciência ambiental à economia, o Kit Reúso de Água, da Tecnotri, por veis, por exemplo, conta com tratamento para eliminação de micro-organis-
exemplo, oferece praticidade na instalação e adapta-se a pequenos espa- mos e equilíbrio do pH. “Após passar pelo filtro, a água é armazenada em
ços. “O equipamento exige baixo investimento e pouca manutenção. O design uma cisterna e pode ser reutilizada não só em máquinas de lavar, mas tam-
das cisternas ainda dispensa que sejam enterradas, integrando-as com har- bém na rega, no banho, no preparo de alimentos, para lavar louças e, até
monia aos ambientes”, afirma o diretor comercial da Tecnotri, Clairton Bidtin- mesmo, escovar os dentes”, afirma o gerente de vendas da Hidrologia, Viní-
ger da Silva. O sistema permite coletar águas cinzas e de chuva, sendo pos- cius Ramires de Oliveira. Ele ressalta, entretanto, que por ser proveniente da
sível clorá-las após a filtragem de folhas e partículas. Os usos para essa água chuva a água é imprópria para beber.
“reciclada” são diversos. “Além da limpeza de calçadas e veículos, pode-se Outra característica é a segurança dos reservatórios, equipados para evi-
regar plantas, dar descargas em vasos sanitários e, ao conectar a cisterna tar a proliferação do Aedes aegypti e outros mosquitos. “A Tecnotri conta
à máquina de lavar, reutilizá-la em um novo ciclo, como para lavar sapatos com aditivos UV14 e antimicrobianos, que ampliam a vida útil do produto,
ou tapetes, por exemplo”, sugere Silva. reduzindo também a proliferação de fungos e bactérias”, afirma Silva. Já o
Os equipamentos requerem um baixo investimento, ainda mais conside- Filtro Chove Chuva conta com pedras de calcário, responsáveis por regular
rando a economia gerada na conta de água. Com capacidades que vão de a acidez da água, e pastilhas cloradoras, que exigem trocas periódicas. De
150 a 1000 L, os kits da Tecnotri podem ser adquiridos por preços que variam acordo com Oliveira, o único pré-requisito para a instalação é que a resi-
de R$ 658 a R$ 2.858, em média. “Levando em conta variáveis como índi- dência tenha até 150 m². “O mais importante é que a cisterna seja conecta-
ces pluviais e capacidades de armazenamento, é possível economizar até da à calha, para que capte a maior quantidade de água possível”, orienta
50% no valor pago na fatura”, afirma o diretor. Silva. Simples assim.
Divulgação/Tecnotri

Com design moderno, as cisternas da


Tecnotri não precisam ser enterradas
PAREDES DE DRYWALL

CONSTRUÇÃO
SEM PERDAS

Divulgação/Depositphotos
MATERIAL GANHA ESPAÇO E GERA
ECONOMIA NA OBRA E NO BOLSO

O sistema para construção de paredes e forros mais utilizado na conformidade com a aplicação e exigências de projeto (arquitetura,
Europa e nos Estados Unidos, o drywall, também ganhou adeptos pé-direito, tipo de ambiente, requisitos de desempenho e custo)”,
no País. A peça que por fora parece uma parede de alvenaria, em ressalta Caruy. Além disto para a fixação é preciso identificar onde
seu interior combina estruturas de aço galvanizado com chapas de estão os pontos de reforços para alocar prateleiras, suportes de TV
gesso de alta resistência mecânica e acústica. O drywall chegou por etc. “É importante utilizar parafusos e buchas específicos para dry-
aqui em meados da década de 1990, visando a modernização da wall na fixação de acessórios mais leves, evitando-se, assim, pro-
construção civil. Segundo os dados da Associação Brasileira do Dry- blemas futuros”, explica Proença.
wall, o mercado respondeu positivamente a essa iniciativa, ainda que
a utilização desse sistema construtivo ocupe uma posição bastante JOGO DE CORES
modesta comparada à alvenaria tradicional. A maneira de montagem das paredes de drywall e os compo-
Para Luciano Proença, gerente comercial da Apoio, quem opta nentes utilizados permitem diferentes configurações para atender
pelo uso do material ganha na otimização do projeto como um todo. a níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou neces-
“A partir do momento em que você dimensiona a estrutura para rece- sidades de cada ambiente em termos mecânicos, acústicos, tér-
ber o drywall, além do ganho com a velocidade no canteiro de obras, micos e de comportamento frente ao fogo. Caruy, explica que o
do desperdício de não mais de 5% de resíduo, contra até 25% da drywall tem três tipos de placas. “A placa branca (ST) é indicada
alvenaria convencional, fluxo de caixa muito melhor definido, produ- para aplicação em paredes, forros e revestimentos em áreas comuns,
tividade das equipes, você receberá um produto normatizado, em como corredores, salas de estar, dormitórios etc; a rosa (RF) é uma
conformidade com a norma de desempenho”, afirma. Porém, é pre- placa resistente ao fogo e tem aplicação semelhante a placa ST,
ferencial que todo o projeto esteja dimensionado para maximizar os mas pode ser usada em áreas específicas com exigências de nor-
ganhos na obra. mas de segurança contra incêndio, tais como saídas de emergência,
Quem escolhe esse tipo de construção precisa entender que tra- escadas enclausuradas, CPD’s entre outros; e a placa verde (RU)
ta-se de um sistema a seco e, portanto, a limpeza não deve ser rea- é utilizada para áreas úmidas, como banheiros, lavabos, cozinhas
lizada da mesma maneira que em uma obra convencional, com água etc, porém não indicada para aplicações em áreas de saunas e
em balde ou mangueira. Ao final da obra é visível paredes mais leves, piscinas”, define Caruy.
aproximadamente 40% do peso comparado a uma de alvenaria,
construção limpa e sem excesso de resíduos, rapidez na execução
em que quatro dias de construção convencional equivalem a dois
de trabalho em drywall, além do conforto termoacústico. Mas, se o
consumidor preferir é possível aumentar o isolamento acústico das
paredes. “Para isso, é recomendado o uso da lã de vidro entre as
chapas de gesso. Os materiais e sistemas são ensaiados por labo-
ratórios certificados. As paredes em drywall atendem aos requisitos
de desempenho acústico previstos na NBR 15575. Como destaque,
lançamos em 2014 a chapa Placo Phonique, que tem um desem- A (ST)
R A N C
penho acústico superior às placas standard, sendo ideais para sepa- AB
ração de ambientes em residências, hotéis, hospitais, salões de fes- PLAC
ta, entre outros”, explica Carlos Caruy, gerente técnico de produtos
e desenvolvimento da Placo. D E (RV)
A VER (RF)
As montagens de paredes e forros do sistema drywall seguem as
PLAC A ROSA
PLAC
Divulgação/Placo

recomendações descritas na norma NBR 15758, da ABNT. “As pare-


des e forros podem ser montadas em diversas tipologias, mas em
Se você procura conforto térmico e economia, a esquadria de
ESQUADRIAS DE PVC PVC (policloreto de polivinila ou vinil) é uma ótima opção. “Cerca
de 70% do processo de fabricação é feito com máquinas específi-
cas e 30% manualmente”, explica Giancarlo Clissa, diretor comer-
cial da Yziplas.
O material passa por cortes, sondagens, solda nos cantos por
termofusão e limpeza das rebarbas. “A aplicação de calor e a mis-
tura mecânica promovem a plastificação do PVC, que ocorre em
torno de 180ºC, permitindo a criação de 20 perfis diferentes”, comen-

OPÇÃO
ta Michael Lochner, gerente de marketing da Weiku do Brasil.

VANTAGENS

VANTAJOSA
Naturalmente termoacústicas, as esquadrias de PVC ajudam
a manter a temperatura agradável no interior da residência, o
que garante economia no consumo de energia. A possibilidade
de uso em grandes vãos favorece a entrada de iluminação natural.
ALÉM DE OFERECEREM CONFORTO
“Funcionam também como isolantes acústicos e oferecem redu-
TÉRMICO E ACÚSTICO, ESQUADRIAS
ção de até 35 decibéis”, completa Lochner.
DE PVC AJUDAM A ECONOMIZAR Por apresentar essas características, é comum utilizá-las em resi-
E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE dências serranas. “No entanto, são recomendadas para qualquer
tipo e estilo de construção”, declara Elisabete Cassettari, diretora
técnica e comercial da Eurosystem.
Outra vantagem é a contribuição do material, 100%
reciclável. Muitas empresas apresentam a certifica-
ção LEED, desenvolvida pelo Green Building Coun-
cil, dos Estados Unidos, para construções e pro-
dutos sustentáveis.

INSTALAÇÃO
É fundamental que as paredes estejam revestidas com reboco e
gesso aplicado, que evitarão entupimentos dos orifícios. “Deve-se
ficar atento ao requadro, nível e prumo dos vãos”, acrescenta Clis-
sa. O próximo passo é escolher os acabamentos internos e exter-
nos. Quem gosta de cor tem mais um motivo para comemorar: elas
podem ser fabricadas em diversas tonalidades, desde as mais tra-
dicionais, como cinza e vermelho, até nuances amadeiradas.
São utilizadas em qualquer ambiente. Peter Pondorf, diretor comer-
cial da EBL (Esquadrias do Brasil Limitadas) alerta para a largura
mínima de 40 cm. “O tamanho máximo depende se o espaço é inter-
no ou externo, da pressão do vento e do peso do vidro”, explica.

MANUTENÇÃO
Para a limpeza diária, basta água e sabão neutro. Não é reco-
mendado pintar, envernizar ou lixar. Nos vidros, evite abrasivos.
A lubrificação das ferragens deve ser feita anualmente com óleo
anticorrosivo. “Se a casa estiver localizada em regiões litorâneas,
o processo precisa ser repetido a cada dois meses”, diz Thomas
Goerigk, gerente de contas da Rehau.

QUANTO SAI?
O custo é maior se comparado às esquadrias de outros
Projeto Luiz Marinho Foto Leonardo Costa

materiais. “Mas, o conforto térmico e acústico, soma-


do à baixa manutenção, garante economia a longo pra-
zo. Outro diferencial é a duração, que pode superar 50
anos”, afirma Patrícia Oliveira de Andrade, gerente de
vendas da Kömmerling.
TELHAS CERÂMICAS

COBERTURA PREFERÊNCIA NACIONAL, AS TELHAS CERÂMICAS


SÃO BELAS E RESISTENTES, MAS EXIGEM ATENÇÃO
SEGURA DA COMPRA À MONTAGEM DO TELHADO

Projeto Alberto Chierighini Foto Gimenez


Muito utilizadas nas residências brasileiras, as telhas cerâmicas ciso estar atento a todas as etapas da construção do telhado para
se destacam pela beleza e durabilidade. “Elas possuem altíssima evitar contratempos.
resistência mecânica e à salinidade (efeitos da maresia), baixa absor- Patrícia Neves, da Cerâmica Taguá, de Americana, SP, afirma que
ção d'água e menor peso por metro quadrado, oferecem melhor con- o momento da compra é crucial para o sucesso da obra. “Observe
forto térmico e, ainda, são totalmente impermeáveis na face esmal- se as telhas têm qualidade e se o modelo escolhido é o mais ade-
tada”, explica Cicero Casagrande, gerente nacional da Perkus Telhas, quado para o tipo de telhado que se quer montar”, afirma.
da capital paranaense. Aldair Elias, gerente comercial da Eurotop, de Itu, SP, acrescen-
Tantas vantagens fazem com que este tipo de cobertura seja ado- ta: “Analise sempre o custo-benefício. As telhas resinadas de fábri-
tado com eficiência nos projetos arquitetônicos de Norte a Sul do País. ca apresentam absorção bem menor de água em comparação àque-
Apesar do uso em larga escala e da confiabilidade do produto, é pre- las sem resina ou resinadas diretamente no telhado”.

MONTAGEM E MANUTENÇÃO

Vale ressaltar que é essencial calcular a área por metro quadra-


do de cobertura necessária e não considerar apenas o custo de cada
unidade. “Há diversas marcas, modelos e materiais no mercado com
rendimentos bastante diferentes. Atente-se para a necessidade e
custo de manutenção, estrutura para suportar as telhas, e também
ao acabamento que o material trará, pensando não apenas no aspec-
to funcional da proteção, mas na harmonia estética do projeto”, pon-
tua Casagrande.
Alinhamento, grau de inclinação do telhado e estrutura de apoio
devem ser calculados, cuidadosamente, por um profissional de acor-
do com as unidades selecionadas. Contratar mão de obra qualifica-
da para a instalação e manutenção assegura um bom serviço e evi-
ta desperdícios do deslocamento à execução, informa Patrícia.
Os cuidados com este tipo de cobertura são simples e podem
ser considerados outros pontos positivos. De acordo com os espe-
cialistas consultados, basta realizar regularmente a limpeza das
Projeto Luiz Carlos Diniz Foto Gi Morelli

calhas e tirar o acúmulo de pó e fuligem que costumam se acumu-


lar sobre as telhas. “Normalmente, a lavagem do telhado deve ser
feita a cada dois anos, utilizando para a tarefa apenas uma lavado-
11|Construir
ra de alta pressão. Em seguida, recomenda-se aplicar resina (à base
de água) para obter brilho e melhor efeito estético”, resume o geren-
te comercial da Eurotop.
PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

QUE VEM DO SOL

CONHEÇA MAIS SOBRE O SISTEMA QUE PERMITE


PRODUZIR SUA PRÓPRIA ENERGIA ELÉTRICA

Em tempos nos quais se faz necessário o uso de sistemas sus-


tentáveis, a solução para produção de energia pode estar no siste-
PONTOS POSITIVOS
ma fotovoltaico, que como bem explica Marcelo Gradella Villalva,
professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp, SP, é a • É energia limpa –
energia da luz do sol coletada por meio de placas construídas com
não produz poluentes
células de silício, cujo princípio de funcionamento é o efeito fotovol-
taico. “Quando expostas a esta luz, as células de silício cristalino a
• É renovável –
transformam em energia elétrica. Elas são unidas eletricamente for- fonte solar ilimitada
mando um módulo que pode funcionar sozinho ou ser unido a outros, • Possibilita a produção
constituindo um painel ou vários deles”, detalha Clóvis Florido Garcia,
no próprio local de consumo
engenheiro consultor da EPM – Engenharia Solar, de São Paulo, SP.
De acordo com Villalva, este tipo de energia pode ser usado em
• Economia na conta
qualquer residência. Os telhados ou áreas livres podem ser apro- de eletricidade
veitados para a instalação de placas fotovoltaicas. Durante essa • Manutenção pequena
etapa é necessário realizar a solicitação de acesso junto à con-
cessionária local.
Os interessados podem se beneficiar do Sistema de Compensação solar é a que mais irá crescer. Possui uma característica única: é
de Energia Elétrica (verifique no site da Aneel: www.aneel.gov.br). É gerada onde se consome. Portanto, num estudo de viabilidade eco-
importante ter o credenciamento para que o consumidor possa usu- nômica, seu custo deve ser sempre comparado com a tarifa prati-
fruir da compensação de créditos. cada. Em um País cuja política tarifária de energia impõe aos con-
O tempo de recuperação do investimento é de aproximadamen- sumidores reajustes bem acima da inflação, só não se investe mais
te sete anos – com as normas da ANEEL/resolução 482/2012, e a na autogeração por desinformação”, conclui Passos.
vida útil de uma microusina instalada em um telhado de casa é de
até 30 anos. “Fazendo um estudo financeiro é mais rentável que inves- ALGUNS ENTRAVES
tir em CDB ou Título do Tesouro”, compara o engenheiro consultor Já existem no Brasil legislação e normas para os sistemas foto-
da EPM – Engenharia Solar. voltaicos conectados à rede elétrica em residências e empresas,
mas alguns obstáculos ainda têm de ser vencidos. Para Garcia
UM PANORAMA os empecilhos são criados pela resolução 482/2012 da ANEEL,
Em alguns países este tipo de geração de energia já é muito uti- como consumo mínimo e tipo de sistema permitido, além da fal-
lizado. “Lugares que possuem incidências solares muito menores do ta de padronização por parte das concessionárias para autori-
que as do Brasil já são usuários. O exemplo mais clássico é a Alemanha. zação de funcionamento. “Cada uma tem suas próprias normas
O mercado cresce anualmente em todo o mundo e os preços dos e não respeitam os prazos dados pela ANEEL para as diversas
componentes têm caído bastante com o aumento da escala de pro- fases de autorização”.
dução”, situa o professor e autor do livro Energia Solar Fotovoltaica O engenheiro consultor da EPM – Engenharia Solar acredita que
– Conceitos e Aplicações. outro entrave está na falta de linhas de créditos específicas. Apesar
Para Mauro Passos, presidente do Instituto para Desenvolvimento disso, Hewerton Martins, diretor da Solar Energy do Brasil, em Curitiba,
de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), o Brasil ainda pre- PR, afirma que uma grande barreira já foi vencida: uma parte dos tri-
cisa potencializar o mercado. Ele olha para o futuro com muito oti- butos. “No âmbito federal já existe a isenção do PIS e COFINS e em
mismo. “Acredito que nesta década, proporcionalmente, a energia alguns estados a isenção do ICMS”.

Atenção na instalação Benefícios


O diretor presidente da Solar “É uma fonte que não polui
Energy do Brasil, conta que e não consome recursos do
para a instalação deste siste- planeta, além de ser renová-
ma primeiro se avalia o con- vel”, diz Villalva.
sumo e a área disponível, “Economizamos água dos
depois é realizado um estudo reservatórios e não temos
técnico personalizado. “Áreas de que queimar combustíveis (fóssil
sombreamento devem ser evitadas e aconselha- ou não)”, completa Garcia. Outro item a favor
se buscar a face norte dos telhados para melhor é o financeiro. Depois de ter feito o investimen-
eficiência.” Para a execução, contrate uma to inicial, a energia é quase sem custo e com
empresa especializada e que cuide do registro uma manutenção bem pequena.
no CREA e na concessionária de energia, além
de usar equipamentos homologados e certifica- Quanto custa?
dos no INMETRO. Se interessou pelo sistema?
Hora de fazer os cálculos.

$
Como funciona? O engenheiro consultor da
“A energia produzida EPM – Engenharia Solar
pelas placas é injetada afirma que o custo médio
na instalação elétrica da por watt instalado é de R$ 9.
residência por meio de “Assim, uma residência que conso-
um inversor eletrônico e me 500 KWh/mês necessita da instalação de
alimenta o consumidor que uma microusina de aproxima damente 4 KW,
deixa de usar a eletricidade da com custo aproximado de R$ 36 mil. O diretor
concessionária”, explica Villalva. presidente da Solar Energy do Brasil exemplifica
que para a geração mensal de 300 KWh o valor
*Preços, normas e legislação pesquisados em novembro de 2015. da instalação gira em torno de R$ 21 mil.
CONTATOS
EMPRESAS Copex Instituto Ideal Tecnotri
0800-6454005 Florianópolis/SC 0800-6481718
Afix www.copex.com.br (48) 3234-1757 www.tecnotri.com.br
Campo Bom - RS www.institutoideal.org
(51) 3778-5200 Demolidora JR Universidade Estadual de Campinas
Carapicuíba/SP Kömmerling (Unicamp)
www.artecolaquimica.com.br www.kommerling.com.br
(11) 4169-6072 www.unicamp.br
Amazonas www.jrdemolicoes.com.br
Mundial Prime Usina Fortaleza
Franca/SP Curitiba/PR
(16) 3111-1600 EBL do Brasil São Roque/SP
(41) 3265-7730
www.amazonas.com.br Embu das Artes/SP (11) 4784-9797
www.mundialprime.com.br
(11) 4704-0002 www.usinafortaleza.com.br
www.ebldobrasil.com.br Orbi Química
Apoio Forros
Leme/SP Weiku do Brasil
São Paulo/SP
EPM Engenharia (19) 3573-7500 0800-6452644
(11) 2344.1500
www.epmengenharia.com.br www.orbiquimica.com.br www.weiku.com.br
www.apoioforros.com.br
Eurosystem Perkus Telhas Yziplas
Argamassa Brasil
São Paulo/SP Curitiba/PR Vargem Grande Paulista/SP
Maricá/RJ
(11) 3045-9520 (41) 2106-8228 (11) 4159-3978
(21) 2634-9320 www.eurosystem.com.br www.telhasperkus.com.br www.yziplas.com.br
www.argamassabrasil.com.br
Eurotop Placo
Associação Brasileira do Drywall 0800-7220075 0800-0192540 ESCRITÓRIOS
São Paulo/SP www.eurotop.com.br www.placo.com.br E PROFISSIONAIS
(11) 3842-2433
www.drywall.org.br GetNinjas Rehau do Brasil Neo Arq
São Paulo/SP www.rehau.com São Paulo/SP
Cascola www.getninjas.com.br (11) 2768-3310
www.cascola.com.br Sanitrit
www.neoarq.com.br
São Paulo/SP
Hidrologia Ideias Sustentáveis
Ceramfix (11) 3052-2292
Belo Horizonte/MG www.sanitrit.com.br Selma Tammaro
0800-7045049 (31) 3313-1211 Arquiteta
www.ceramfix.com.br www.chovechuva.com.br São Paulo/SP
Sil Trade
www.siltrade.com.br (11) 3078-0603
Cerâmica Taguá Incefra www.tammaroarquitetura.com.br
Americana/SP Cordeirópolis/SP Solar Energy do Brasil
(19) 3461-5652 (19) 3546-9300 0800-7222032
www.ceramicatagua.com.br www.incefra.com.br www.solarenergy.com.br

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Guia Construir Economia na Obra.qxp 18/06/2019 16:10 Página 15

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Repórter Janaina Silva
Arte e Tratamento de Imagem Cleber Alves
Publicidade Kilma Lima
Executiva de Negócios Aracy Vieira
Administrativo Natália Seemann
Assinaturas, Atendimento ao Leitor e Revenda Danielle França

Colaboradores (foto) Gimenez, Gui Morelli e Leonardo Costa; (texto) Alexandra Iarussi, Amanda Costa,
Andressa Trindade, Beatriz Schadeck, Camilla Chevitarese, Carolina Pera, Paula Andrade, Paula Lopes

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