Caderno de Questões - Obras Rodoviárias - FCC

06/11/2023, 19:54 Tec Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
FCC - OBRAS RODOVIÁRIAS

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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
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FCC - Eng (COPERGÁS)/COPERGÁS/Civil/2023

Engenharia Civil e Auditoria de Obras - Terraplenagem
1) Três obras de terraplenagem para edificações estão sendo realizadas e possuem as seguintes características:
I. Aterro com responsabilidade de suporte de fundações para obra de rede de distribuição de gás.
II. Aterro com altura 3,5 m para obra de pavimentação.
III. Aterro com volume de 20.000 m3, para obra de gasodutos, estações e equipamentos de fornecimento de gás.
O controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros na(s) obra(s)

a) I, apenas.
b) I, II e III.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
FCC - Tec Op (COPERGÁS)/COPERGÁS/Edificações/2023

2) Analise a figura a seguir.
Trata-se do perfil de movimento de terra básico denominado

a) alternado.
b) corte.
c) aterro.
d) misto.
e) combinado.
FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Engenharia Civil/2022

3) Considere a tabela e os dados a seguir sobre as obras de terraplenagem de um terreno:
Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno
Seções/Estacas 1 2 3 4 5
A 22,4 21,7 20,7 20,2 20,6
B 22,8 22,2 21,4 21,2 21,8
C 23,8 23,1 22,7 22,5 22,9
D 24,8 24,2 23,8 23,6 24,0

Dados:
− Quadriculação de 10 em 10 metros.
− Projeto de terraplenagem com compensação de terra (VC = VA)
− Cota final para volumes de corte e aterro iguais = 22,40 m.
O projeto de terraplenagem do terreno prevê a execução de um plano inclinado com rampa de 2% entre as estacas 1 e 5, na direção e sentido de 1 para 5, com VC=VA
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/42803111/imprimir 1/55
As cotas finais das estacas A-1 e A-4 são, em metros, respectivamente,
a) 22,80 e 22,20.
b) 22,60 e 22,40.
c) 22,60 e 22,80.
d) 22,20 e 22,00.
e) 22,60 e 22,20.
FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Perícias e Avaliações Imobiliárias/2022

4) Considere a gleba em planta e as seguintes seções de corte (Sc1 e Sc2) do levantamento topográfico a seguir:
O volume total de corte a ser realizado na gleba, considerando a remoção total do solo indicado nas seções de corte (Sc1 e Sc2), em metros cúbicos, é:
a) 24 940.
b) 49 880.
c) 4 988.
d) 2 494.
e) 120.
FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Perícias e Avaliações Imobiliárias/2022

5) Sobre as condições exigíveis para a execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente nos serviços de pavimentação, é correto afirmar:
a) Verificar a umidade da mistura antes e depois do início da compactação, sempre que se fizer necessário, no mínimo, a cada 300 m.
b) A cada 200 m de extensão da camada de sub-base ou base, e, no mínimo, a cada dois dias de trabalho, colher uma amostra na pista para executar um ensaio
de compactação; um ensaio de limite de liquidez e plasticidade; um ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com corpos-de-prova moldados na umidade ótima e com
a energia especificada no projeto.
c) Verificar a espessura e a conformação da camada solta a cada 100 m.
d) Verificar o grau de compactação da camada acabada a cada 500 m. No caso de pavimentação urbana, verificar o grau de compactação, a cada 250 m.
e) Verificar a espessura final da camada compactada a cada 100 m. Esta verificação deve ser feita a 120 cm das bordas do pavimento.
FCC - AJ TRT17/TRT 17/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2022

6) Nos trabalhos de terraplenagem, o controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros em obras de edificações nos seguintes casos:
I. Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou estruturas de contenção;

II. Aterros com altura superiores a 1,0 m;
III. Aterros com volumes superiores a 1000 m3.
Está correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.

7) Para o projeto de terraplenagem de um novo empreendimento imobiliário, o levantamento planialtimétrico, apresentado na tabela a seguir, foi realizado após
quadriculação do terreno de 20 m em 20 m.
Cotas em metros obtidas por nivelamento da quadriculação do terreno.
Seções/Estacas 1 2 3
M 72 71 72
N 70 70 74
O 72 71 72
O projeto de terraplenagem solicita um plano horizontal para volumes de corte e aterro iguais. O valor da cota final para o plano horizontal, considerando compensação
de terra, é
a) 71,25 m.
b) 70,50 m.
c) 70,25 m.
d) 57,20 m.
e) 28,60 m.
FCC - TJ (TJ MA)/TJ MA/Técnico em Edificações/2019

8) Entre as máquinas e equipamentos utilizados no canteiro de obras, está aquela que tem a função de aterro e desaterro, conformação de taludes, carregamento de
caminhões e escavação de redes de tubulações de diâmetro maior que DN800, cuja característica diferencial é a alta produtividade. Essas características referem-se
a) à escavadeira hidráulica.
b) ao trator de esteiras.
c) à retroescavadeira.
d) à pá-carregadeira.
e) à motoniveladora.
FCC - Eng Civ (CM Fortal)/CM Fortaleza/2019

9) Considere as estacas a seguir das seções de uma gleba que passará por um processo de terraplenagem para a projeção de um plano inclinado com rampa de 3% da
estaca 10 para a estaca 14.
M 2,4 1,7 0,7 0,2 0,6
N 2,8 2,2 1,4 1,2 1,8
O 3,8 3,1 2,7 2,5 2,9
P 4,8 4,2 3,8 3,6 4,0
Dados:
− Quadriculação de 10 em 10 metros.
− Projeto de terraplenagem com compensação de terra.
− Cota final para volumes de corte e aterro iguais = 2,40 m.
As cotas finais das estacas P-10 e P-14 são, em metros, respectivamente,
a) 3,00 e 3,00
b) 3,00 e 1,80
c) 2,70 e 2,10
d) 1,80 e 2,10
e) 1,80 e 1,20
FCC - Eng Civ (CM Fortal)/CM Fortaleza/2019

10) Nos trabalhos de terraplenagem a máquina autopropulsora ou rebocada de rodas ou esteiras, que possui uma caçamba com uma borda cortante posicionada entre os
eixos, e que corta, carrega, transporta, descarrega e espalha materiais pelo movimento avante da máquina, denomina-se:
a) valetadeira.
b) retroescavadeira.
c) motoniveladora.
d) escrêiper.
e) pá-carregadeira.
FCC - Eng (Pref SJRP)/Pref SJRP/Civil/2019

11) O projeto de um terrapleno com área de 10.000 m2 solicita uma cota final de 3 m. A diferença entre os volumes de corte e aterro, em m3 , é
Dado: Para a área de 10.000 m² a cota final para um plano horizontal com compensação de terra = 5,5 m.
a) 25 000.
b) 30 000.
c) 42 500.
d) 4 000.
e) 3 333.

12) A relação entre o volume de material no corte pelo volume de material solto é 0,714 e a porcentagem de empolamento é, aproximadamente,
a) 28,6.
b) 71,4.
c) 25,0.
d) 40,0.
e) 14,3.
FCC - Ana G (DPE AM)/DPE AM/Especializado de Defensoria/Engenharia Civil/2018

13) O projeto de terraplenagem de uma gleba, destinada a implantação de uma indústria química, prevê uma plataforma horizontal e uma sobra de 100.000 m3 de solo.
A gleba possui dimensões de 500 × 250 m e o volume total estimado a partir da cota de referência 0 metros é 600.000 m3 de solo. A cota final da gleba para gerar uma
plataforma horizontal com a sobra de solo solicitada é, em metros,
a) 6,25.
b) 0,80.
c) 4,80.
d) 4,00.
e) 5,00.
FCC - Ana Leg (ALESE)/ALESE/Instalações, Equipamentos, Ocupação e Ambientação de Espaço Físico/Engenharia Civil/2018
14) Considere o diagrama de massas, conforme figura a seguir:
O valor do custo de transporte para o trecho total do diagrama é, em reais,
a) 22.500,00.
b) 10.000,00.
c) 2.500,00.
d) 225.000,00.
e) 85.000,00.
FCC - Eng (SABESP)/SABESP/Civil/2018

15) O engenheiro responsável pela terraplenagem de uma obra precisa determinar o número mínimo necessário de caminhões para o transporte do solo excedente para
uma área de bota-fora. Foram escavados 1.550 m3 de solo, sendo que no projeto há apenas 750 m3 de aterros, devendo o excedente ser direcionado para o bota-fora.
Sabendo que a densidade do solo no estado natural é igual a 1.500 kg/m3, que a densidade do solo no estado solto é igual a 1,1 ton/m3 e que a densidade do solo
compactado é igual a 2.000 kg/m3, a quantidade mínima de viagens de um caminhão com 6 m3 de capacidade é igual a
a) 220.
b) 133.
c) 151.
d) 63.
e) 125.
FCC - Tec SS (SABESP)/SABESP/Edificações/2018

16) Considere a figura abaixo.
A quantidade de caminhões necessária para retirada do solo, proveniente do corte do terreno, é, aproximadamente,
a) 11.
b) 15.
c) 10.
d) 9.
e) 2.

17) Durante a escavação de uma vala destinada à instalação de uma rede de águas pluviais formada por anéis de concreto, foram retirados 1.000 m3 de solo virgem.
Sabe-se que:
I. a tubulação de concreto possui seção externa de 2 m2.
II. a vala possui seção de 4 m2.
III. o empolamento é de 10%.
O volume total de solo para reaterro será, em m3 de

a) 455.
b) 550.
c) 1100.
d) 500.
e) 750.

18) Para executar uma vala que acomodará uma galeria de águas pluviais, 10.000 m3 serão escavados. Os testes demonstraram que 40% do solo virgem poderá ser
reutilizado. O restante deverá ser levado a um bota-fora. Em relação a esse lugar de destino
a) os 60% de solo restantes poderão ser doados para outras obras que necessitem de aterro, desde que sigam os procedimentos da NR-05 e NR-20.
b) os 60% de solo restantes poderão ser vendidos para outras obras que necessitem de aterro, desde que sigam os procedimentos da NR-05 e NR-30.
c) apenas metade do solo restante poderá ser vendido para outros consumidores, sendo que o restante deverá ser enviado a aterros sanitários para servir de capa
sobre o lixo.
d) um segundo alvará para retirada do solo deverá ser solicitado à prefeitura que será responsável pelo devido teste de resíduos além de definir a destinação final.
e) o restante do solo escavado deve ser levado para um aterro licenciado, que emitirá registro do peso e tipo do solo, com transporte identificado.
FCC - AJ TRT2/TRT 2/Apoio Especializado/Engenharia/2018

19) Considere que o projeto de terraplenagem de um terreno prevê um plano horizontal com cota final de 11,25 metros.
Dados:
3
Caso haja a necessidade de sobra de material (solo) de 2000 m no processo de terraplenagem, a cota final, em metros, passa a ser
a) 12,00
b) 12,50
c) 15,00
d) 6,25
e) 5,00
FCC - Eng (EMAE)/EMAE/Civil/2018

20) Durante o processo de execução dos serviços de terraplenagem de um terreno de grande porte, o engenheiro responsável pela obra mediu os serviços para a
elaboração do orçamento. O material excedente foi considerado como de 2a categoria. Esse tipo
de material
a) exige emprego contínuo de explosivos.
b) inclui os blocos de rocha de volume inferior a 2 m3.
c) inclui os blocos de rocha de volume superior a 5 m3.
d) inclui os solos em geral com diâmetro máximo de 0,15 m.
e) dispensa o emprego de equipamento de escarificação.
FCC - Ana Min (MPE PE)/MPE PE/Engenharia Civil/2018

21) É obrigatório o controle tecnológico na execução de aterros com responsabilidade de suporte de fundações em obras de construção de edificações residenciais,
3
comerciais ou industriais de propriedade pública ou privada, em aterros com altura superiores a X m e em aterros com volumes superiores a Y m . Os valores de X e Y
são, respectivamente,
a) 5 e 5 000.
b) 2 e 2 000.
c) 1,5 e 500.
d) 3,5 e 5 000.
e) 1 e 1 000.

22) No projeto de terraplenagem de uma plataforma horizontal, prevê-se a sobra de 8 400 m3 de solo para utilização em outra obra.
Dados:
Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno de 20 em 20 metros.
Estacas
Seções
1 2 3 4
A 31 20 20 21
B 22 28 24 24
C 22 23 23 18
Considerando a sobra de solo prevista, a cota final para a plataforma horizontal, em metros, é de
a) 20,00.
b) 23,50.
c) 22,00.
d) 18,50.
e) 24,50.

23) Considere os dados e a figura abaixo.
Área de 1: 32 cm2
Área de 2: 18 cm2 (área de transporte gratuito)
Área de 3: 16 cm2 (área de transporte gratuito)
Área de 4: 28 cm2
Escala horizontal: 1cm: 5 dam (decâmetro)
Escala vertical: 1cm: 100 m3
Custo do transporte: R$ 0,40/m3. dam (decâmetro)
Para um projeto de terraplenagem o custo total de transporte do trecho A-1 para o trecho B-2 em reais, é
a) 1.000,00.
b) 12.000,00.
c) 1.200,00.
d) 10.000,00.
e) 2.400,00.
FCC - Esp RT (ARTESP)/ARTESP/Engenharia Civil - Pavimentação/III/2017

24) Como parte do projeto de duplicação de um trecho de uma rodovia está prevista a construção de uma plataforma horizontal. A seguir estão apresentadas as cotas,
em metros, obtidas por nivelamento após quadriculação da área da plataforma horizontal.
Cotas em metros obtidas por quadriculação de 20 em 20 metros
Estacas
Seções
1 2 3 4
A 161 150 150 151
B 142 148 144 144
C 142 143 143 138
D 138 145 147 142
Para que haja sobra de 7 200 m³ de solo a ser utilizada no projeto de duplicação da rodovia, a cota final da área da plataforma horizontal, em metros, é
a) 152.
b) 155.
c) 143.
d) 145.
e) 141.
FCC - Ana (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2017

25) Considere abaixo a planta de um terreno no qual se pretende fazer um projeto de terraplenagem.
Dados:
Planta da quadriculação do terreno
Cotas em metros obtidas por nivelamento após quadriculação de 10 em 10 metros do terreno
A cota final, para uma plataforma horizontal, que produz volumes iguais de corte e aterro é, em metros,
a) 413,00
b) 411,25
c) 412,25
d) 410,50
e) 410,75

26) Um terreno foi quadriculado de 10 em 10 metros, obtendo-se as seguintes cotas nas interseções das quadrículas:
Seções/ Estacas 1 2 3
A 4,0 5,2 5,8
B 3,1 4,4 4,5
O volume de corte quando o projeto exigir uma plataforma horizontal na cota 3 metros, é em m3
a) 41.
b) 150.
c) 31,5.
d) 315.
e) 22.
FCC - Ana Amb (SEMA MA)/SEMA MA/Engenheiro Civil/2016

27) Atenção: Para a questão, considere o terreno representado na figura abaixo onde estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após
quadriculação de 20 em 20 metros.
A cota final do terreno para uma plataforma horizontal com volumes de corte e aterro iguais é, em metros,
a) 3,75.
b) 4,00.
c) 5,25.
d) 4,50.
e) 3,20.

28) Atenção: Para a questão, considere o terreno representado na figura abaixo onde estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após
quadriculação de 20 em 20 metros.
O número de viagens de caminhão com capacidade de 8 m³ por viagem, necessários caso seja imposta a cota final ao terreno de 3,6 m, é:
a) 80.
b) 72.
c) 64.
d) 60.
e) 40.

29) Sobre os trabalhos de compactação em projetos de terraplenagem, é correto afirmar que
a) os rolos vibratórios não podem ser substituídos por tratores D8 ou D9 nem por qualquer outro tipo de equipamentos, entretanto; no caso de compactação de
enrocamentos, os rolos podem ser substituídos por rolos do tipo pé de carneiro.
b) enquanto rolos pé de carneiro exigem baixas velocidades para compactar solos argilosos, os rolos vibratórios requerem velocidades bem maiores para densificar
as areias.
c) quando se compactam aterros úmidos, isto é, com umidades bem acima (20%) da ótima empregam-se rolos pesados.
d) quando se prenunciam chuvas durante os trabalhos de compactação, é usual passar a placa vibratória em conjunto com um selante impermeável, evitando-se o
empoçamento de água na praça de compactação.
e) os rolos vibratórios são indicados para compactação de materiais finos, como as argilas e os siltes argilosos.
FCC - TNS (ARSETE)/Pref Teresina/Engenheiro Civil/2016

30) Na elaboração de um orçamento para a realização de obras de terraplenagem em um terreno onde será implantada uma edificação da secretaria de obras do
Município de Teresina, o engenheiro verificou um excedente, no corte, igual a 5 m3 de solo. Considerando que as massas específicas do solo nos estados natural e solto,
são respectivamente, 1,25 ton/m3 e 1,1 ton/m3, a massa total excedente, em toneladas, a ser transportada é igual a
a) 4,00.
b) 6,25.
c) 4,40.
d) 5,50.
e) 6,88.
FCC - TNS (SEMAM)/Pref Teresina/Analista Ambiental/Engenharia Civil/2016

31) Considere o levantamento planialtimétrico realizado por quadriculação em um terreno sendo apresentadas as cotas em metros para cada estaca da quadrícula,
realizada de 20 m em 20 m.
Seções/Estacas 1 2 3 4
A 72 70 71 70
B 70 70 72 71
C 70 72 72 71
D 71 71 70 70
O valor da cota final, considerando que o projeto de terraplenagem exige uma sobra de 3.500 m³ de solo, é, em metros,
a) 68.
b) 72.
c) 70.
d) 65.
e) 71.

32) Nos trabalhos de terraplenagem de uma gleba optou-se por utilizar uma escavadeira com raio de giro mínimo – MSRX (Minimal Swing Radius Excavator) projetada
para operação em espaços
a) amplos, que possui uma estrutura superior com um raio de giro mais curto e com seu equipamento e acessório girando dentro de 50% da largura do material
rodante.
b) amplos, que possui uma estrutura superior com um raio de giro mais curto e com seu equipamento e acessório girando dentro de 20% da largura do material
rodante.
c) reduzidos, que possui uma estrutura inferior com um raio de giro mais longo e com seu equipamento e acessório girando dentro de 25% da largura do material
rodante.
d) reduzidos, que possui uma estrutura inferior com um raio de giro mais longo e com seu equipamento e acessório girando dentro de 10% da largura do material
rodante.
e) reduzidos, que possui uma estrutura superior com um raio de giro mais curto e com seu equipamento e acessório girando dentro de 120% da largura do
material rodante.

33) Considerando os trabalhos rodoviários de terraplenagem, uma retroescavadeira pode ser utilizada para
a) produzir uma vala em operação contínua pelo movimento da máquina.
b) compactar materiais com uma placa de compactação, para trabalhos de demolição por gancho ou esfera e para manuseio de materiais com equipamento e
acessório especiais.
c) conduzir equipamento de carregamento montado na dianteira e equipamento de retroescavação montado na traseira (normalmente com estabilizadores).
d) transportar e descarregar ou espalhar material aonde o carregamento é realizado por meios externos.
e) cortar, carregar, transportar, descarregar e espalhar materiais pelo movimento avante da máquina.
FCC - Tec SM (METRO SP)/METRO SP/Civil/2016

34) O processo de movimentação de terra é desenvolvido por meio de um conjunto de operações que envolve escavações, carga, transporte, descarga, compactação e
acabamento executados a fim de transformar o estado natural de um terreno para uma nova configuração.
Assim, corte e aterro compõem o escopo de trabalho que se desenvolve, levando em conta que
a) antes dos trabalhos das máquinas pesadas, é importante que as valetas no topo dos taludes estejam concretadas e prontas.
b) a camada de solo orgânico deve ser utilizada prioritariamente no início da etapa de aterros e reaterros.
c) para evitar que a terra exposta provoque assoreamento de rios e córregos, contaminações e mesmo erosão, o planejamento deve concentrar os trabalhos nos
meses situados entre os períodos de chuva e estiagem.
d) para evitar a erosão completa, nos casos de escavação marginais aos córregos, deve-se prever lagoas de deposição de resíduos dotadas de desembocadura que
levem o volume de água diretamente aos cursos d’água.
e) a remoção da terra nos taludes seja feita de baixo para cima até o último patamar, sendo que a porção escavada deve ser revestida com material de escavação
novo, para que não se evidencie a erosão do solo.

35) Considere a tabela abaixo sobre o levantamento planialtimétrico de um terreno.
Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno.
Seções/Estacas 1 2 3 4
A 12 11 12 10
B 10 10 14 14
C 12 11 12 18
Dados:
− Cota de referência = 0 m
− O projeto de terraplenagem prevê uma plataforma horizontal, porém não impõe sua cota final.
− Quadriculação do terreno de 10 m em 10 m.
− Volume total de terra calculado a partir da cota de referência = 7200 m³
Para que haja sobra de 1200 m³ de solo no projeto de terraplenagem, a cota final, em metros, que gerará uma plataforma horizontal é
a) 13.
b) 12.
c) 14.
d) 10.
e) 11.
FCC - Ana (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Engenharia Civil/2015

36) Considere o levantamento planialtimétrico com quadriculação de 20 em 20 metros abaixo.
A − 73,4 73,9 72,6 −
B 72,0 73,6 75,2 73,9 72,0
C 73,1 74,5 76,3 75,1 73,7
D 72,2 73,8 75,3 74,1 72,9
E − 72,5 74,0 73,1 −
Supondo que o projeto de terraplenagem solicite cota final de 73 metros, a área de corte da seção C, em m2, é
a) 438.
b) 292.
c) 146.
d) 660.
e) 330.

37) Considere o diagrama de massas abaixo:
Dados:
− escala horizontal 1 cm = 20 m
− escala vertical 1 cm = 100 m3
− custo do transporte do metro cúbico à distância de um decâmetro = R$ 5,00
O custo de transporte para o trecho total do diagrama é, em reais,

a) 129.000,00.
b) 154.000,00.
c) 77.000,00.
d) 64.500,00.
e) 32.250,00.

38) O solo de uma área de empréstimo, com massa específica das partículas de 2,60 g/cm3, possui porosidade de 50%. Pretende-se empregar esse solo na construção
de um aterro cujo volume é de 162 500 m3. O volume de solo a ser escavado na área de empréstimo, em m3, para que o aterro seja construído com massa específica
natural de 2,00 g/cm3 e teor de umidade igual a 25%, é
a) 400 000.
b) 100 000.
c) 120 000.
d) 240 000.
e) 200 000.
FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2015

39) Nos trabalhos de terraplenagem de uma gleba, a cota final para a obtenção de uma plataforma horizontal com compensação de terra é 25 m. Entretanto, será
necessário o lançamento de 4 500 m3 de solo de boa qualidade proveniente de escavações realizadas em uma gleba vizinha.
Dados:
Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas em metros obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 10 em 10 metros.
Estacas
Seções
1 2 3 4
A 41 30 30 31
B 22 28 24 24
C 22 23 23 18
D 18 25 27 22
A cota final da plataforma horizontal, em metros, após o lançamento de 4 500 m3 de solo é igual a
a) 50.
b) 30.
c) 45.
d) 35.
e) 40.
FCC - ACI (CGM São Luís)/Pref SL/Engenharia Civil/2015

40) Considere o diagrama de massa abaixo.
Para o trecho total do diagrama o custo de transporte do trecho A-B é, em reais,
a) 860,00.
b) 13.400,00.
c) 8.600,00.
d) 1.340,00.
e) 86.000,00.
FCC - AJ TRE AP/TRE AP/Apoio Especializado/Engenharia/2015

41) Se em um projeto de terraplenagem, a porcentagem de empolamento adotada for 60%, a relação entre o volume de material no corte pelo volume de material solto
é
a) 0,375.
b) 1,625.
c) 0,714.
d) 0,625.
e) 1,714.
FCC - AJ TRF3/TRF 3/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2014

42) Em terraplenagem, a definição dos equipamentos a serem utilizados depende dos materiais que se pretende movimentar. Os materiais denominados de 1ª categoria
consistem em
a) rochas fragmentadas cuja extração depende de ripper.

b) solos e todos os materiais que podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus.
c) solos cuja extração depende de escarificador.
d) materiais que dependem de desmonte prévio com escarificador e emprego descontínuo de explosivos de baixa potência.
e) rochas sãs, incluindo os matacões maciços.
FCC - ACE (TCE-GO)/TCE GO/Engenharia/2014

43) Em uma área de 60 m × 80 m, projeta-se um plano em declive das estacas 1 para as estacas 5, com rampa de 3%, porém que resulte em volumes de corte e aterro
iguais. A cota final para compensação de terra é 22,40 m.
Dados:
Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno.
A 22,4 21,7 20,7 20,2 20,6
B 22,8 22,2 21,4 21,2 21,8
C 23,8 23,1 22,7 22,5 22,9
D 24,8 24,2 23,8 23,6 24,0
As estacas A-1; A-2; A-3; A-4 e A-5 terão cotas, em metros, respectivamente, de
a) 21,20; 20,00; 18,80; 17,60 e 16,40.

b) 22,40; 23,60; 24,80; 26,00 e 27,20.
c) 22,47; 22,54; 22,62; 22,69 e 22,76.
d) 23,60; 23,00; 22,40; 21,80 e 21,20.
e) 27,20; 26,00; 24,80; 23,60 e 22,40.

44) Em um projeto de terraplenagem para rodovias, será necessário a construção de um aterro com volume de 520.000 m3. Para tanto, considere as seguintes
características do solo da área de empréstimo:
Dados para o solo da área de empréstimo:

− Peso específico das partículas sólidas: 2,60 g/cm3.
− Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2.
O volume de sólidos (solo seco), em m3, necessário para que o aterro seja construído com peso específico natural de 1,2 g/cm3 e teor de umidade de 20%, é
a) 50.000.
b) 100.000.
c) 130.000.
d) 150.000.
e) 200.000.

45) Em relação à terraplenagem considere:
I. Materiais de 3ª categoria são caracterizados por solos de fácil escavação com equipamento tipo trator.
II. Empolamento é a relação entre o peso específico máximo do material solto e o peso específico máximo seco do material no corte.
III. Materiais de 2ª categoria compreendem os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por
combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação.
IV. Solos argilosos são classificados como materiais de 1ª categoria.
a) III e IV, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) I, II, III, IV.
FCC - APE (TCE-RS)/TCE RS/Engenharia Civil/2014

46) Em uma gleba de 5000 m2, a cota final para um plano horizontal, com volumes iguais de corte e aterro, é 32,5 m. Entretanto, o projeto solicita uma cota final de 30
m para o terrapleno. Desta forma, a diferença entre os volumes de corte e aterro, em m3, é
a) 15000.
b) 12500.
c) 10000.
d) 7500.
e) 4615.

47) Nos trabalhos de terraplenagem, sabendo-se que a relação entre o volume de material no corte e o volume de material solto de terra comum seca é 0,80, a
porcentagem de empolamento é
a) 80.
b) 35.
c) 40.
d) 55.
e) 25.

48) Para pagamento de serviços de remoção de solo de uma obra, é considerado o volume
a) compactado.
b) empolado.
c) natural.
d) espalhado.
e) aterrado.

49) Após o assentamento de tubos de diâmetro de 250 mm em uma vala de 1,0 m de profundidade e 0,50 m de largura, o reaterro compactado deve ser feito,
preferencialmente, por meio de
a) rolo compactador.
b) rolo liso.
c) vibrador.
d) soquete.
e) rolo pé de carneiro.
FCC - ADP (DPE SP)/DPE SP/Engenheiro Civil/2013

50) O processo de movimentação de terra, conhecido como terraplenagem, é constituído por algumas operações básicas que ocorrem em sequência ou de forma
simultânea.
NÃO é fase integrante da movimentação de terra a
a) escavação.
b) limpeza do terreno.
c) carga do material escavado.
d) remoção com transporte.
e) descarga com espalhamento.
FCC - AL (ALERN)/ALERN/Engenharia Civil/2013
51) Nas investigações geotécnicas para a elaboração de um projeto de implantação de uma edificação, foi identificada a ocorrência de material de 3ª categoria. Nesta
região, será executado, segundo projeto de terraplenagem, um corte acarretando necessidade de remoção de material. Esta remoção deverá ser executada,
preferencialmente, com o uso de
a) retroescavadeira.
b) escarificador ou ripper.
c) trator esteira.
d) explosivos.
e) scraper rebocado.
FCC - Eng (CEF)/CEF/Engenharia Civil/2013

52) Quando da execução de aterros compactados, deve-se levar em consideração a diversidade de equipamentos disponíveis e, principalmente, o tipo de solo a ser
trabalhado. Assim, a cada tipo de solo deve corresponder um equipamento adequado e eficiente. Para a compactação de um solo argiloso, a especificação mais adequada
de equipamento é o rolo
a) liso estático.
b) liso vibratório.
c) pé de carneiro estático.
d) de grade.
e) de placas.
FCC - Ana (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2013

53) O objetivo principal de serviços de terraplenagem é a movimentação de terra para a conformação de uma superfície projetada. Para a execução de um aterro em
solo, com volume geométrico de 38 m3 e fator de empolamento igual a 1,25, é necessário um volume de corte, em m3, igual a
a) 38.
b) 47,5.
c) 30,4.
d) 39,25.
e) 36,75.
FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificação/2013

54) Atenção: Para responder a questão utilize a figura abaixo que representa a implantação topográfica de um determinado lote, com sua localização e dimensões.
Antes de ser cercado, o terreno precisa passar por uma limpeza. Para isso, é necessário fazer uma raspagem de 30 cm sobre toda a área do lote 20, além de retirar toda
a vegetação arbustiva que se encontra no local, que já alcançou uma altura de, aproximadamente, 2 m de altura. No acondicionamento em caminhões, a vegetação pode
ser compactada, reduzindo-se seu volume à metade. Nestas condições, calculando-se os volumes de terra e vegetação, respectivamente, chegamos aos valores, em m3,
de
a) 3120 e 1560.
b) 1560 e 3120.
c) 780 e 1560.
d) 468 e 3120.
e) 468 e 1560.
FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificação/2013
55) Você é o técnico responsável pelo cálculo do volume de aterro que fará parte da planilha orçamentária da execução de um serviço de terraplenagem de uma via, cuja
largura e comprimento são, respectivamente, 10,0 m e 5.000 m. Sabe-se que é necessário acrescer 10% do volume, devido à compactação do aterro e que a espessura
da camada de aterro é de 20 cm. O volume de terra necessário para a execução do aterro é de
a) 1.000.000 m3.
b) 1.100.000 m3.
c) 10.000 m3.
d) 11.000 m3.
e) 110.000 m3.

56) A compactação é o processo de aumento da resistência do solo pela redução do índice de vazios. Em campo, alguns fatores influem no processo, como o teor de
umidade do solo, que deve estar próximo ao teor de umidade ótima obtido em laboratório, e a energia de compactação. A determinação da energia aplicada independe
a) da velocidade do rolo compactador.

b) da pressão estática aplicada pelo equipamento.
c) do número de passadas do equipamento.
d) do espalhamento do solo.
e) da espessura da camada compactada.

57) Considere o diagrama de Bruckner, abaixo, que representa o projeto de terraplenagem de um segmento de 900 m (45 estacas).
Considere também, as assertivas acerca deste projeto:
I. O volume do maior corte é igual a 130.000 m3.
II. Na estaca 13 localiza-se um ponto de passagem, entre um corte e um aterro.
III. O valor do menor aterro é igual a 80.000 m3.
IV. Na estaca 30 localiza-se o ponto mais alto do corte.
Está correto o que consta em
a) I e IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II, apenas.
d) III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
FCC - Ana Min (MPE MA)/MPE MA/Engenharia Civil/2013

58) O diagrama de massas, também conhecido como diagrama de Bruckner, é utilizado para planejar o transporte de terra entre cortes e aterros, assim como, para
calcular suas quantidades para efeito de valores, isto é, importâncias a serem pagas. Considerando o princípio dos empréstimos e refugos, nos diagramas de massas tem-
se a necessidade de empréstimo quando
a) a linha do diagrama subir em relação à linha de distribuição, passando por um ponto de máximo relativo.
b) a linha do diagrama estiver abaixo da linha de distribuição.
c) a linha do diagrama estiver acima da linha de distribuição.
d) duas linhas de distribuição sucessivas fizerem um degrau para baixo.
e) duas linhas de distribuição sucessivas fizerem um degrau para cima.
FCC - Tec Min (MPE MA)/MPE MA/Edificações/2013

59) Uma sapata de base quadrada e de lado igual a 3,0 m será construída em uma escavação cuja profundidade será de 2,0 m. Em todo o perímetro haverá uma folga
de 50 cm para cada lado. Sabendo que o solo possui uma taxa de empolamento de 30%, e que o reaterro consumirá, do material escavado solto, 20,00 m3, pode-se
afirmar que o volume excedente de solo dessa escavação, em m3, vale
a) 21,6
b) 11,8
c) 5,9
d) 2,3
e) 40,0

60) Nos projetos de terraplenagem, o diagrama de massas ou método de Brucker é um recurso utilizado para o estudo de compensação de terra entre cortes e aterros,
programação de bota-foras e/ou empréstimos e programação do equipamento necessário para a execução de terraplenagem. O diagrama é baseado em hipóteses que
nem sempre correspondem à realidade, mas são suficientes para o objetivo a que se destinam. Desta forma, é correto afirmar:
a) O diagrama é obtido partindo-se do princípio de que os cortes e aterros serão executados na direção longitudinal da estrada, com distâncias de transporte
lineares.
b) O diagrama é obtido partindo-se do princípio de que os cortes e aterros serão executados de cima para baixo, com distâncias de transporte sinuosas.
c) O diagrama é a representação gráfica, sem escala dos volumes parciais de corte e aterro, considerados de baixo para cima.
d) No diagrama os pontos extremos correspondem aos pontos de passagem, pontos de máximo correspondem à passagem de aterro para corte.
e) No diagrama os pontos extremos correspondem aos pontos de mudança, pontos de mínimo correspondem à passagem de corte para aterro.
FCC - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Auditoria de Obras públicas/2012

61) Nas obras de uma nova rodovia, o projeto de terraplenagem de uma plataforma prevê um plano horizontal sem cota final definida. Entretanto, será necessária a
sobra de 10800 m3 de solo para utilização em um aterro nas obras da mesma rodovia. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por
nivelamento após quadriculação do terreno de 20 em 20 metros.
Estacas
Seções
1 2 3 4
A 61 50 50 51
B 42 48 44 44
C 42 43 43 38
D 38 45 47 42
Para que haja sobra de 10 800 m3 de solo, a cota final, em metros, é
a) 50
b) 45
c) 42
d) 40
e) 38
FCC - Ana (MPE RN)/MPE RN/Engenharia Civil/2012

62) No serviço de terraplenagem, o contrato pode ser ajustado por m3 escavado, onde o empreiteiro
a) colocará o equipamento e a frota na obra, sendo remunerado pelo m3 escavado no corte, medido por processo topográfico, antes e depois da escavação, para
determinação do volume escavado.
b) pelo número de viagens programadas, acrescido do valor do aluguel da máquina que não estará incluso no preço da viagem.
c) fará a movimentação de terra, atendendo às especificações, para que o conjunto de operações necessárias para remover a terra dos locais em que se encontra
em excesso seja levado para os locais em que esteja em equilíbrio.
d) apontará o número de viagens realizadas, estabelecendo por amostragem, o volume transportado em cada viagem, desde que apontados unicamente pela
empresa prestadora de serviço.
e) registrará o aluguel da máquina, já incluso no preço da viagem, desde que se garanta um mínimo de 8 viagens por dia, excluídas aquelas que se destinarem a
bota-fora com operação casada.

63) Durante os trabalhos de terraplenagem foram executadas escavações em solo, que foi transportado para área de bota-fora devidamente licenciada. Este transporte
foi realizado por caminhões com capacidade de 5 m3 por viagem. O custo deste transporte é de R$ 15,00/m3. Sabendo que o custo total deste transporte foi de R$
153.000,00 e o volume escavado foi igual a 8160 m3, o fator de empolamento para este solo é igual a
a) 1,12.
b) 0,80.
c) 1,10.
d) 1,25.
e) 0,95.
FCC - Ana Con (TCE-PR)/TCE PR/Engenharia Civil/2011

64) A terraplenagem é composta por algumas etapas preliminares genéricas que, obviamente, podem ser desnecessárias conforme as características específicas do
terreno encontrado. Sobre esses serviços preliminares considere:
I. O desmatamento é a retirada da vegetação de grande porte. Feito com moto-serra ou, eventualmente, com processos mecânicos no caso de existência
de poucas árvores.
II. O destocamento é a retirada dos restos das árvores (tocos). É executado com utilização de fogo ou manualmente.
III. A limpeza é o processo de retirada da vegetação rasteira. É executado somente com utilização de queimada do local.
IV. A remoção da camada vegetal consiste na retirada da camada de solo que pode ser considerada um banco genético para utilização em aterros.
a) I, II, III e IV.

b) I, II e III, apenas.
c) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
FCC - AJ TRE RN/TRE RN/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2011

65) Considere as afirmações abaixo sobre projeto de terraplenagem.
I. Define-se como ponto de passagem os pontos onde terminam os cortes e começam os aterros e os pontos onde terminam os aterros e começam os cortes.
II. Quando o material do corte é aplicado no aterro ele sofre uma redução de volume, por causa da compactação. O valor desta redução depende do tipo de solo,
densidade natural e adensamento nos cortes e grau de compactação dos aterros.
III. Linha de compensação é toda linha horizontal, traçada sobre o diagrama de massas (Diagrama de Bruckner) que corte pelo menos uma onda. Todas as ondas
do diagrama de massas deverão ser cortadas, ou ao menos tangenciadas, por uma única linha de compensação.

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

66) Atenção: Para responder a questão, considere as informações abaixo.
Durante o planejamento dos trabalhos de escavação de um terreno, sabia-se, por projeto, que era necessário escavar um terreno de 100 m × 50 m de área, chegando a
profundidade de 2,0 m. O empolamento foi considerado como igual a 50%. Estimou-se densidade média de 1.500 kg/m3 (solo solto). Os trabalhos foram executados
durante o período de chuvas intensas, sempre ao final da tarde (tempestades de verão) e estiagem ao longo da noite e do dia. Ao serem finalizados os trabalhos, foram
contabilizados os tickets da balança do bota-fora e chegou-se a um total de 22.500.000 kg de material escavado, e cada caminhão teve capacidade de carga líquida
média de 10 m3. Os mesmos tickets do bota-fora indicaram que ocorreram 1.250 viagens. Deve-se pagar ao empreiteiro R$ 15,00/t. despejada no bota-fora, além de
pagar R$ 50,00 por cada viagem de caminhão (ida e volta.)
Com base nos dados apresentados,
a) a densidade real do solo solto chegou a 1.800 kg/m3.

b) o empolamento real foi de 33% para o solo solto.
c) o volume real (solto) escavado foi de 15.000 m3.
d) nem a densidade e nem o volume de projeto foram cumpridos nos trabalhos.
e) a densidade maior gerou um volume empolado menor.

67) Atenção: Para responder a questão, considere as informações abaixo.
Durante o planejamento dos trabalhos de escavação de um terreno, sabia-se, por projeto, que era necessário escavar um terreno de 100 m × 50 m de área, chegando a
profundidade de 2,0 m. O empolamento foi considerado como igual a 50%. Estimou-se densidade média de 1.500 kg/m3 (solo solto). Os trabalhos foram executados
durante o período de chuvas intensas, sempre ao final da tarde (tempestades de verão) e estiagem ao longo da noite e do dia. Ao serem finalizados os trabalhos, foram
contabilizados os tickets da balança do bota-fora e chegou-se a um total de 22.500.000 kg de material escavado, e cada caminhão teve capacidade de carga líquida
média de 10 m3. Os mesmos tickets do bota-fora indicaram que ocorreram 1.250 viagens. Deve-se pagar ao empreiteiro R$ 15,00/t. despejada no bota-fora, além de
pagar R$ 50,00 por cada viagem de caminhão (ida e volta.)
Sabendo-se que durante os projetos e planejamento da obra foram orçados os pagamentos de R$ 292.500,00 ao bota-fora (por conta da descarga do material) e R$
75.000,00 à empresa de transporte, é correto afirmar que após a análise dos tickets da balança
a) o número de viagens aumentará, apesar da maior densidade de carga, e o custo total final permanecerá o mesmo.
b) ocorrerá um decréscimo de R$ 12.500,00 ao bota-fora e um acréscimo de R$ 45.000,00 à empresa de transportes.
c) haverá uma aumento de densidade de 50% e, por conseguinte, um aumento total de custos de mesma porcentagem.
d) o número de viagens será menor, apesar da maior carga lançada no bota-fora, diminuindo o valor total pago de transporte e despejo.
e) ocorrerá um acréscimo de R$ 45.000,00 ao bota-fora e um decréscimo de R$ 12.500,00 à empresa de transportes.
FCC - Tec Op (COPERGÁS)/COPERGÁS/Edificações/2011

68) Os serviços de terraplenagem podem ser executados por processos manuais ou mecânicos. Os processos manuais consideram a força humana e estão restritos a
pequenos movimentos de terra. Já os processos mecânicos são utilizados para grandes volumes e, normalmente, utilizam dois equipamentos: um para escavação e outro
para transporte, ou os dois conjugados.
Um exemplo de equipamento escavo-transportador é

a) o ripper.
b) a motoniveladora.
c) o motoscraper.
d) a pá carregadeira.
e) a patrol.

69) Nas obras de terraplenagem que contemplam a execução de aterros, as camadas devem ser compactadas com o solo em seu teor de umidade ótima do
correspondente ensaio de compactação. O grau de compactação a ser atingido é de, no mínimo,
a) 75%.
b) 80%.
c) 85%.
d) 90%.
e) 95%.
FCC - ATP (SERGAS)/SERGAS/2010

70) Instrução: Para responder à questão considere a figura abaixo.
Para o trecho I, II e III da figura, admitindo-se uma profundidade de 2,00 m, é correto afirmar que
a) para este caso específico, a área e o volume terão o mesmo valor numérico.
b) a área total da figura, em m2, será o dobro do volume, em m3.
c) o volume total da figura, em m3, será o triplo da área total da figura, em m2.
d) o volume final será maior que 5 m3 e menor que 6 m3.
e) o valor numérico da área menos o valor numérico do volume é igual a 5.
FCC - AJ (TRE AL)/TRE AL/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2010

71) Terraplenagem é a técnica de engenharia para o manuseio de solos e rochas, inclusive o desmonte de rocha, sendo que as etapas relacionadas na aplicação dessa
técnica são:
a) escavação, carregamento, transporte e espalhamento.

b) prospecção, escavação, desmonte e transporte.
c) mapeamento, planificação, escavação e carregamento.
d) prospecção, escavação, segregação e amontoamento.
e) sulcagem, estiramento, escavação e transporte.

72) Considere as descrições abaixo.
I. Máquina capaz de escavar, carregar, descarregar e transportar materiais de consistência média a distâncias médias.
II. São máquinas capazes de escavar, carregar e descarregar materiais de diversas consistências, que será transportado por outro equipamento.
III. São máquinas especialmente indicadas no acabamento da terraplenagem, conformando o terreno aos greides finais de projeto.
As descrições referem-se, respectivamente, as máquinas de terraplenagem:
a) Trator de lâmina; Pá-carregadeira; Motoscraper.

b) Scraper; trator de esteiras; trator de lâmina.
c) Motoscraper; Pá-carregadeira; motoniveladoras.
d) Pá-carregadeira; escavadeira; retro-escavadeira.
e) Pá-carregadeira; retro-escavadeira; motoniveladora.

73) Em uma escavação, foram retirados de uma vala de formato retangular de 2 m de profundidade, 200 m3 de solo natural. Esse solo foi mantido abrigado para
posterior restauração do local escavado. No momento da recomposição, sobraram 20 m3 de solo que não puderam ser recompostos à vala em razão
a) do índice de Moss do solo que pode ser calculado como sendo 0,10 do volume total de solo natural.
b) do índice de empolamento que, no caso do solo desagregado, pode ser calculado como sendo igual a 1,11 vezes maior que o solo natural.
c) dos altos índices de argila orgânica que possuem elasticidade dinâmica suficiente para explicar a sobra de volume durante o reaterro.
d) dos solos que possuem os índices de Atemberg e Mohr coincidentes, onde ocorrem dilatação exagerada entre a escavação e o reaterro.
e) dos solos coesivos do período mesozóico, que sofreram desgaste aluvial intenso, alívio repentino de cargas e apresentam altos índices de aumento volumétrico.
FCC - Ana (MPE SE)/MPE SE/Engenharia Civil/2009

74) Com o objetivo de melhorar as condições de estabilidade e reduzir a velocidade de escoamento das águas superficiais do talude, é obrigatório o uso de patamares
para escavações com profundidade superior a
a) 10 m.
b) 9 m.
c) 7 m.
d) 6 m.
e) 5 m.
FCC - ACE (TCE-GO)/TCE GO/Engenharia Civil/2009

75) O coeficiente de empolamento refere-se à variação volumétrica do solo de corte para o aterro. Sabendo-se que o solo é, genericamente, um sistema trifásico
(sólidos, água e ar), portanto, o espaço ocupado por uma certa quantidade de solo depende dos vazios em seu interior. Em processos de terraplenagem a taxa de
empolamento é a relação
a) percentual entre os volumes de corte e aterro antes da compactação.
b) percentual entre os volumes de corte e aterro, depois de compactado.
c) entre o volume de corte calculado e o volume de corte executado no campo.
d) percentual entre a massa de solo retirada da área de empréstimo e a transportada para a área de aterro.
e) volumétrica entre o solo transportado e o nivelado no campo para receber a compactação.
FCC - AJ (TJ SE)/TJ SE/Engenharia Civil/2009

76) As máquinas de terraplenagem chamadas de trator, motoscraper e motoniveladora são aplicadas, respectivamente, aos serviços de
a) escavação de taludes; escavação; terraplenagem horizontal.
b) tração de outras máquinas; transporte de terra; terraplenagem horizontal.
c) escavação de taludes; desagregação de solos duros; terraplenagem vertical.
d) escavação de taludes; transporte de terra; terraplenagem vertical.
e) limpeza do terreno; escavação; conformação de valas.
FCC - AJ (TJ SE)/TJ SE/Engenharia Civil/2009

77) Sobre o controle tecnológico em aterros de obras de terraplanagem, considere:
I. É obrigatório em aterros com responsabilidade de fundação , pavimentos ou estruturas de contenção.
II. Acima de 1,0 m de altura, passa a ser obrigatório o controle tecnológico de qualquer aterro.
III. Qualquer aterro cujo volume total exceda os 1000 m3 deve passar por controle tecnológico.

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

78) Na compactação de solos,
a) exige-se uma mistura de 5% de argila, 70% de silte, 15% de areia e 10% de água, devidamente misturados com trator de lâmina e compactados com rolo.
b) durante a execução de uma plataforma, o solo deve ser espalhado em camadas de, no máximo, 40 cm, compactadas logo em seguida, mantida a umidade
mínima possível.
c) exige-se uma mistura de 10% de argila, 60% de silte, 25% de areia e 5% de água, devidamente misturados com trator de lâmina e compactados com rolo.
d) durante a execução de uma plataforma, o solo deve ser espalhado em camadas de, no máximo, 20 cm, compactadas logo em seguida, mantida a umidade ótima
de trabalho.
e) o compactador pé-de-carneiro só deve ser utilizado nas últimas camadas da plataforma, em espessura ideal de 50 cm de solo solto, sobre um aterro de, pelo
menos, 3 m.
FCC - ACE (TCE-CE)/TCE CE/Controle Externo/Auditoria de Obras públicas/2008

79) Durante a terraplenagem de um trecho de rodovia, foram transportados: (I) 700 m3 de areia, (II) 600 m3 de silte, (III) 800 m3 de argila-siltosa e (IV) 950 m3 de
silte-arenoso. Porém, o contrato prevê o pagamento do transporte dos volumes medidos no corte, antes da desagregação. O valor pago no transporte é de R$
3,00/m3/km. A distância de transporte é de 20 km. Os valores dos empolamentos dos respectivos solos estão apresentados abaixo. O valor calculado do montante a ser
pago pelo transporte total será de
Dado: Índices de empolamentos

γI = 1,21
γII = 1,25
γIII = 1,27
γIV = 1,36
a) R$ 286.800,00
b) R$ 233.999,00
c) R$ 155.700,00
d) R$ 143.400,00
e) R$ 125.200,00
FCC - ACE (TCE-CE)/TCE CE/Controle Externo/Auditoria de Obras públicas/2008

80) A figura abaixo descreve os movimentos de terra, que ocorrem em uma rodovia durante as obras de terraplenagem. Esse gráfico representa uma importante
ferramenta, de uso corrente, no planejamento econômico de um projeto rodoviário.
Trata-se
a) do Gráfico de Isopletas.
b) da Curva de CBR.
c) do Diagrama de Brückner.
d) da Linha Datum.
e) do Quadro de Borges.

81) Em relação aos aterros sobre solo mole, considere as afirmativas abaixo.
I. A remoção de solo mole e substituição por material granular só deve ser considerada para depósitos pouco extensos, comprimento inferior a 200 m, e para
espessura de solo mole inferior a 3 m.
II. Em aterros sobre solo mole pode ser utilizada a solução de bermas de equilíbrio, que são empregadas para estabilizar e suavizar a inclinação média do talude
do aterro, levando a um aumento do fator de segurança contra ruptura.
III. O uso de aterros de materiais de construção leves deverá ser considerado como uma alternativa viável para todos os tipos de aterros sobre solo mole.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) III, apenas.

82) Os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor da umidade apresentado, são
definidos como material de
a) bota-fora.
b) empréstimo.
c) 3ª categoria.
d) 2ª categoria.
e) 1ª categoria.
FCC - Ana MPU/MPU/Engenharia Civil/2007

83)
Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Na execução de serviços de terraplenagem, diferenciam-se quatro operações básicas denominadas ciclo de operação, que podem ocorrer de maneiras
simultâneas ou seqüenciais.
São elas:
- escavação ou corte
- carga do material escavado (ou carga da caçamba)
- transporte
- descarga e espalhamento
A terraplenagem normalmente é remunerada por m3 de terra medido no corte, considerando alguns fatores que envolvem o tempo de ciclo efetivo e o volume de terra
efetivamente transportados.
Assim sendo, é INCORRETO afirmar que
a) é importante estudar os tempos de parada que normalmente ocorrem durante o percurso.

b) a produção do equipamento (volume escavado, transportado e descarregado na unidade de tempo) também é importante.
c) o fator de empolamento contribui desfavoravelmente no custo do processo.
d) o fator de rendimento ou de eficiência é geralmente superior a unidade.
e) as condições metereológicas afetam o fator de rendimento ou de eficiência.
FCC - Ana MPU/MPU/Perícia/Engenharia Civil/2007

84)
Atenção: Para responder a questão, considere os dados abaixo.
Vcomp: volume compactado de um aterro = 100 m3

Vs: volume solto
Vc: volume no corte ou natural = Vn
φ 1: fator de empolamento = 0,80
φ 2: fator de redução = 0,90
Capacidade de cada caminhão = 5,0 m3
O volume de terra natural necessário para aterrar o terreno é, em m3, de aproximadamente:
a) 89
b) 125
c) 111
d) 139
e) 80
FCC - Ana MPU/MPU/Perícia/Engenharia Civil/2007

85)
Atenção: Para responder a questão, considere os dados abaixo.
Vcomp: volume compactado de um aterro = 100 m3

Vs: volume solto
Vc: volume no corte ou natural = Vn
φ 1: fator de empolamento = 0,80
φ 2: fator de redução = 0,90
Capacidade de cada caminhão = 5,0 m3
O número de caminhões necessários para o transporte do material é, em m3, de aproximadamente:
a) 27,8
b) 25
c) 22,2
d) 17,8
e) 16
FCC - Tec MPU/MPU/Apoio Especializado/Edificações/2007

86)
A terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no corte porém, para avaliar a quantidade de veículos transportadores, considerando variações extremas entre
solos argilosos e arenosos secos, é conveniente conhecer o fator de empolamento que pode variar de:
Dados:
V natural
φ1 = f atordeempolamento =
V solto
a) 0,70 a 0,90
b) 0,60 a 1,00
c) 0,50 a 0,70
d) 0,50 a 0,60
e) 0,40 a 0,80
FCC - AJ TRE MS/TRE MS/Apoio Especializado/Engenharia/2007

87) Atenção: A questão refere-se ao terreno abaixo representado.
Pretendendo-se nivelar o terreno na cota 100,00, o volume de terra medido no corte, em m3, é de aproximadamente:
a) 4640
b) 4950
c) 5360
d) 5750
e) 6300
FCC - AJ TRE MS/TRE MS/Apoio Especializado/Engenharia/2007

88) Atenção: A questão refere-se ao terreno abaixo representado.
Admitindo um volume de terra, medido no corte de 8000 m3, o volume solto para efeito de transporte é, em m3, de aproximadamente:
a) 10.000
b) 8.900
c) 8.000
d) 7.200
e) 6.400
FCC - ACE (TCE-PI)/TCE PI/Engenharia/2005

89) Instruções: Para responder à questão, considere as seguintes informações:
A terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no corte, em seu estado natural.
ϕ1 = fator de empolamento = 0,80
ϕ2 = fator de redução volumétrica = 0,875
capacidade de carga de um caminhão = 5m3
Para o transporte de terra escavada, cujo volume natural (no corte) é avaliado em 12 000 m3, o número de viagens de caminhão necessárias é
a) 1 920
b) 2 400
c) 2 700
d) 3 000
e) 3 333

90) Instruções: Para responder à questão, considere as seguintes informações:
A terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no corte, em seu estado natural.
ϕ1 = fator de empolamento = 0,80
ϕ2 = fator de redução volumétrica = 0,875
capacidade de carga de um caminhão = 5m3
Para executar um aterro compactado de 14 000 m3, o número de viagens de caminhão necessárias é
a) 1 960
b) 2 450
c) 3 200
d) 3 500
e) 4 000

91) Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplanagem, devem ter certas propriedades que melhoram o seu comportamento técnico. Para
atingir este objetivo NÃO é recomendável
a) reduzir as possíveis variações volumétricas causadas por ações externas.

b) aumentar sua resistência de ruptura.
c) aumentar seu coeficiente de permeabilidade.
d) aumentar sua coesão e seu atrito interno.
e) reduzir seu coeficiente de permeabilidade.

Engenharia Civil e Auditoria de Obras - Projeto de Obras Rodoviárias
92) Considere as seguintes especificações para o projeto de uma rodovia:
- Velocidade de projeto = 144 km/h.

- Força resistente do atrito (coeficiente de atrito) = 0,10.
- Aceleração da gravidade = 10 m/s2.
O valor do raio mínimo de curva, para não haver necessidade de superelevação nas curvas da rodovia, é
a) 1600 m.
b) 1000 m.
c) 800 m.
d) 120 m.
e) 80 m.
FCC - Esp RT (ARTESP)/ARTESP/Engenharia Civil/I Meio Ambiente/2017

93) Considere os dados abaixo sobre uma antiga estrada secundária que passou, atualmente, por um considerável aumento de tráfego.
Dados:
− Velocidade diretriz de 72 km/h = 20 m/s.

− Curva fechada e sem superelevação de raio = 100 m.
− Aceleração da gravidade = 10 m/s2.
− Coeficiente de atrito = 0,16.
− Superelevação máxima recomendável = 12%.
Considerando que a estrada é secundária, introduzir a superelevação necessária é

a) possível, pois o valor de 4,64% não extrapola o máximo recomendável.
b) impossível, pois o valor de 40% extrapola o máximo recomendável.
c) impossível, pois o valor de 19% extrapola o máximo recomendável.
d) possível, pois o valor de 6,24% não extrapola o máximo recomendável.
e) impossível, pois o valor de 24% extrapola o máximo recomendável.

94) Período de projeto é o período adotado para o dimensionamento da estrutura do pavimento, de tal forma a desempenhar sua função de proporcionar trafegabilidade
e segurança aos usuários durante este período. Adota-se, normalmente, período de projeto igual a X anos para pavimentos flexíveis e semirrígidos, e Y anos para
pavimentos rígidos. Os valores de X e Y são, respectivamente,
a) 10 e 20.
b) 5 e 10.
c) 30 e 50.
d) 25 e 25.
e) 5 e 8.
95) Considere os dados abaixo do projeto de uma autoestrada:
Dados:
Velocidade de projeto = 129,6 km/h
Aceleração da gravidade = 10 m/s²
Coeficiente de atrito = 0,12
O raio mínimo de curva para não haver necessidade de superelevação nas curvas e, portanto, não haver necessidade de espiral de transição é, em metros,
a) 155.
b) 1 296.
c) 432.
d) 1 080.
e) 360.

96) A superelevação a ser introduzida em um curva de raio 400 m numa estrada onde a velocidade de projeto é 108 km/h é, em porcentagem,
Dados:
Aceleração da gravidade = 10 m/s²
Coeficiente de atrito = 0,16

a) 0,225.
b) 22,5.
c) 0,065.
d) 6,5.
e) 4,44.
FCC - ACE (TCM-GO)/TCM GO/Engenharia/2015

97) Sobre a Distância de Visibilidade em rodovias, considere:
I. A Distância de Visibilidade de Parada depende da distância percorrida pelo veículo durante o tempo de ação e reação e da distância percorrida durante a
frenagem.
II. A Distância de Visibilidade de Decisão refere-se a dois tipos de manobras: parada ou mudança de velocidade, trajetória e direção.
III. A Distância de Visibilidade de Ultrapassagem mínima é calculada considerando os dois veículos trafegando na mesma velocidade.
IV. Um traçado em curva horizontal pode limitar a Distância de Visibilidade em função da existência de obstáculos laterais a rodovias, como taludes de corte e
vegetação.

a) I, III e IV, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

98) Na elaboração de um projeto de restauração de um pavimento asfáltico flexível verificou-se que a deflexão de projeto era igual a 70 × 10−2 mm e a deflexão
admissível, determinada em função do tráfego previsto para o período de 10 anos, era igual a 35 × 10−2 mm. A espessura de concreto asfáltico usinado a quente, para
este projeto de restauração, segundo o procedimento DNER-PRO 011/79 deve ser, considerando log (2) = 0,30,
a) igual a 12 cm.
b) igual a 10 cm.
c) inferior a 5 cm.
d) superior a 15 cm.
e) igual a 2 cm.

99) Para a elaboração de um projeto de restauração de pavimento asfáltico foi determinado o número N de solicitações do eixo padrão para um período de 10 anos. Para
esta frota verificou-se que o fator de veículos vale 6,66 e o fator de eixos é igual a 2,25. Desta maneira, o fator de cargas é igual a
a) 5,58.
b) 4,41.
c) 14,99.
d) 8,91.
e) 2,96.

100) Durante o projeto de uma rodovia classe II verificou-se que a rampa máxima deveria ser igual a 6%. Entre as estacas 27 + 0,00 m e 32 + 17,00 m será implantada
uma rampa ascendente. Sabendo que a cota do greide na estaca 27 + 0,00 m é igual a 120 m, a cota máxima na estaca 32 + 17,00 m deverá ser, em metros, igual a
a) 127,02.
b) 112,98.
c) 126,00.
d) 124,02.
e) 137,02.

101) No projeto geométrico de uma rodovia, para concordar duas rampas com declividades igual a 5% e −3% deve-se utilizar uma curva
a) circular convexa.
b) parabólica côncava.
c) circular com transição.
d) parabólica convexa.
e) circular côncava.

102) Instrução: Para responder à questão, considere o que se propõe e assinale, na folha de resposta, a alternativa correta, conforme a chave abaixo:
Em relação ao projeto geométrico de uma rodovia:
I. Superelevação é a inclinação transversal da pista nas curvas horizontais, para compensar o efeito da força centrífuga sobre os veículos.
II. Os pontos notáveis de uma curva horizontal circular simples são o PCV (início da curva) e o PTV (tér mino da curva).
III. Uma nota de serviço pode ser descrita como o conjunto de dados destinados a definir, em planta, o desenvolvimento do pavimento.
IV. A largura adicional dada à pista nos trechos em curva de modo a assegurar ao tráfego condições de segurança e comodidade é denominada de super-largura.
a) Estão corretas as afirmativas II e III.
b) Estão corretas as afirmativas I, II e III.

c) Estão corretas as afirmativas I e IV.
d) Estão corretas as afirmativas III e IV.
e) Estão corretas as afirmativas I, II e IV.

103) O método da PCA 1984 para pavimentos rígidos utiliza um fator de segurança de carga. O fator de segurança de carga que NÃO é considerado no método é o
a) 1,1 para estradas e vias com moderada frequência de caminhões.

b) 1,0 para ruas e vias de pequena frequência de caminhões.
c) 1,3 para o caso de pavimentos que necessitem de um desempenho acima do normal.
d) 1,5 para tráfego de ônibus canalizado.
e) 1,2 para grande frequência de caminhões.
FCC - Tecno (SABESP)/SABESP/Construção Civil/Pavimentação/2014

104) Veículos comerciais são compostos de diversos tipos de eixos: Eixo Simples de Roda Simples − ESRS, Eixo Simples de Rodas Duplas − ESRD, Eixo Tandem Duplo −
ETD e Eixo Tandem Triplo − ETT. O veículo tipo semirreboque, denominado 3S3, possui
a) 2 ETD e 1 ETT.
b) 1 ESRS e 3 ESRD.
c) 3 ESRS, 3 ETD e 3 ETT.
d) 1 ESRD e 2 ETT.
e) 1 ESRS, 1 ETD e 1 ETT.

105) No projeto rodoviário, recomenda-se, para o dimensionamento do pavimento dos acostamentos, a utilização de uma fração do tráfego solicitante da pista. Esta
fração deve ser de até
a) 90%.
b) 1%.
c) 50%.
d) 0,1%.
e) 20%.

106) O raio mínimo das curvas horizontais é determinado considerando-se o veículo trafegando, em um plano inclinado, em trajetória circular. Esta inclinação do plano
denomina-se
a) superlargura.
b) superelevação.
c) fator de atrito lateral.
d) fator de atrito transversal.
e) raio da curva.

107) Na análise do projeto geométrico de uma via a ser implantada, o engenheiro responsável deve checar a concordância entre os alinhamentos horizontal e vertical
propostos no traçado. Em planta, um parâmetro a ser verificado é o desenvolvimento da curva horizontal circular, que consiste no comprimento da curva entre o ponto de
concordância e o ponto de tangência. Em um projeto em análise, foi projetada uma curva circular de raio igual a 150 m, para concordar duas tangentes. Sabendo que a
deflexão à direita entre as tangentes é igual a 30°, o desenvolvimento da curva é, em m, igual a
a) 150 . π .
b) 75 . π .
c) 12,5 . π .
d) 50 . π .
e) 25 . π .

108) Sobre projeto de obras rodoviárias, considere:
I. Para subleitos argilosos, faz-se necessário uma base estrutural sob a base drenante, ou, pelo menos, uma sub-base, com o objetivo de proteger a base drenante
da penetração de materiais finos, provenientes do subleito, que possam obstruir os poros da camada drenante.
II. Entre as camadas drenantes (bases e sub-bases) e entre as camadas drenantes e o subleito, caso as granulometrias não sejam adequadas, deve-se atentar
para intercalar materiais que tenham função de filtro separador, evitando suas misturas e o comprometimento de suas capacidades drenantes.
III. O mesmo cuidado em se dispor de elementos filtros separadores para evitar mistura, intrusão de finos e, portanto, comprometimento da capacidade drenante,
deve-se ter entre os drenos rasos longitudinais, drenos laterais de base e drenos transversais, nos contatos entre o seu material de enchimento e materiais de
diferentes granulometrias, como por exemplo o solo do subleito.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
e) I, II e III.
FCC - Ana Reg (ARCE)/ARCE/Engenheiro Civil/2012

109) O Volume Médio Diário Anual (VMDa), em uma determinada seção de uma via é possível de ser determinado por meio de contagens contínuas ou permanentes
durante
a) um conjunto de dias num mês típico, efetuadas por contagem manual ou por equipamentos eletrônicos.
b) um conjunto de dias de meses típicos, efetuadas normalmente por equipamentos eletrônicos.
c) o período de 3 (três) semanas típicas no ano, efetuadas por contagem manual ou por equipamentos eletrônicos.
d) o período de um ano, efetuadas normalmente por equipamentos eletrônicos, ou pelas praças de pedágio.
e) o período de 6 (seis) meses, efetuadas normalmente por equipamentos eletrônicos.

110) Na fase de reconhecimento para a escolha do traçado de uma rodovia, são levantados os dados necessários, analisados e definidos os
a) taludes de corte e/ou aterro, a indicação e localização de obras de arte, dispositivos de drenagem e áreas de corte e /ou aterro.
b) limites das obras de arte correntes e especiais, as cotas da linha de greide e as declividades das rampas em porcentagem.
c) cálculos de todos os elementos necessários para a definição do projeto em planta, perfil longitudinal e seções transversais.
d) raios das curvas horizontais, estaqueamento do traçado, levantamento do perfil do terreno e escolha das curvas verticais.
e) principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos os locais para o lançamento de anteprojetos.

111) Para realizar o movimento de ultrapassagem em curvas horizontais ou verticais, em rodovias de pista simples e sentido duplo de circulação, os veículos se utilizam
da faixa contrária nesta manobra, necessitam de boa visibilidade e distância para garantir sua realização com segurança. Para a velocidade regulamentada de 80 km/h a
distância mínima de visibilidade, em metros, é de
a) 355.
b) 320.
c) 180.
d) 245.
e) 140.

Engenharia Civil e Auditoria de Obras - Pavimentação
112) Nos projetos de pavimentação, as misturas asfálticas densas, tipo CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado a Quente), são empregadas em serviços de pavimentação de
vias urbanas, estradas, portos, estacionamentos, calçadas para pedestres, dentre outras áreas a serem pavimentadas, podendo, inclusive, ser o revestimento de uma
base em concreto de cimento Portland, solução conhecida por
a) reperfilamento ou Recap.
b) sub-base de CAP.
c) aglutinação ou Recap.
d) binder.
e) blacktopping ou pavimento rígido-híbrido.

113) Nos trabalhos de compactação para a execução de reforço do subleito de uma via, a espessura de cada camada compactada deve ser de, no mínimo, ...I... cm e,
no máximo, ...II... cm.
As lacunas I e II devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:

a) 10 − 20
b) 5 − 10
c) 6 − 12
d) 8 − 25
e) 8 − 32

114) Para a execução de sub-base ou base de brita graduada, a espessura de cada camada compactada deve ser, desde que os ensaios de massa específica apresentem
homogeneidade em toda a altura da camada, no máximo,
a) 20 cm.
b) 30 cm.
c) 35 cm.
d) 40 cm.
e) 50 cm.
FCC - Eng (SABESP)/SABESP/Civil/2018

115) Na elaboração do projeto de pavimentação das vias devem ser consideradas as variáveis que caracterizam o tráfego solicitante projetado em um período futuro e a
capacidade de suporte do solo que irá compor a fundação (subleito) do pavimento. Entre os ensaios de caracterização do solo subleito, NÃO está:
a) Índice de Suporte Califórnia (ISC).
b) compactação de solos com equipamento miniatura.
c) determinação da perda de massa por imersão de solos compactados em equipamento miniatura.
d) determinação da permeabilidade do solo.
e) análise granulométrica completa de solos, incluindo ensaio de sedimentação.

116) Considerando os trabalhos para pavimentação de vias com uso de pavimento intertravado com peças de concreto, os requisitos específicos para a camada de
subleito englobam, entre outras características, Índice de Suporte Califórnia (ISC a CBR) maior que I (%) e expansão volumétrica menor ou igual a II (%).
Os valores para I e II são, respectivamente,
a) 5 e 20.
b) 1 e 5.
c) 1 e 10.
d) 5 e 10.
e) 2 e 2.

117) Considere o esquema da seção transversal do pavimento abaixo:
Entende-se por sub-base a camada
a) de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na
camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito, corresponde a camada II no esquema da seção transversal do pavimento.
b) destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento, corresponde a camada IV no esquema da seção
transversal do pavimento.
c) posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações, não constitui propriamente uma camada do
pavimento, sendo a rigor uma operação, corresponde a camada I no esquema da seção transversal do pavimento.
d) complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização, corresponde à
camada III no esquema da seção transversal do pavimento.
e) tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a
resistir ao desgaste, corresponde a camada IV no esquema da seção transversal do pavimento.
118) São revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e
compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Conforme o número de camadas tem-se o intitulado tratamento superficial simples, duplo ou
triplo. A descrição refere-se aos revestimentos betuminosos
a) pré-misturados a quente.
b) por penetração direta.
c) por mistura.
d) pré-misturados a frio.
e) por penetração invertida.

119) Na execução dos estudos geotécnicos para o projeto de pavimentação são realizados, entre os ensaios geotécnicos, o Índice de Suporte Califórnia (ISC). Sobre as
exigências técnicas para a sub-base granulometricamente estabilizada, para qualquer tipo de tráfego, o valor do ISC deverá ser
a) = 12.
b) ≥ 10.
c) ≥ 20.
d) ≤ 15.
e) < 22.

120) A camada situada entre a base e a capa de rolamento, utilizada nos casos em que a espessura requerida para o revestimento de concreto asfáltico seja elevada,
denomina-se
a) Capa de Proteção Asfáltica.
b) Camada de Ligação ou Binder.
c) Imprimação Asfáltica Ligante.
d) Imprimação Asfáltica Impermeabilizante.
e) Camada de Transição Auxiliar.

121) No dimensionamento estrutural de pavimentos flexíveis, é correto afirmar:
a) O emprego da mesma estrutura de pavimento para a pista de rolamento e para os acostamentos tem efeitos maléficos no comportamento da estrutura de
pavimento da pista de rolamento, dificultando a drenagem e o procedimento construtivo.
b) Para o revestimento de concreto asfáltico sobre base de solo-cimento, recomenda-se a execução de tratamento superficial simples ou duplo entre a base e o
revestimento asfáltico, como ponte de aderência e camada de antirreflexão de trincas.
c) Para a escolha da camada de revestimento dos acostamentos pode-se considerar o tráfego nos acostamentos como sendo da ordem de até 2,5% do tráfego na
pista de rolamento.
d) Para rodovias de tráfego pesado com número “N” de equivalentes de operações de eixo simples padrão de rodas simples de 80 kN inferior ou igual a 5 x107,
recomenda-se considerar o tráfego nos acostamentos da ordem de até 5% do tráfego da pista de rolamento para a escolha da camada de revestimento dos
acostamentos.
e) Recomenda-se o emprego de dreno de pavimento em todos os pontos baixos, com exceção das passagens de corte para aterro e vice-versa, pois em tais pontos
a drenagem ocorre naturalmente em virtude das condições topográficas.

122) O método do DNER, atual DNIT, de dimensionamento de pavimento semirrígido considera um sistema de três camadas, ou seja, uma estrutura de pavimento
constituída por revestimento asfáltico, base cimentada e sub-base ou subleito. A espessura da camada de base cimentada de acordo com esse método deve ser superior
a
a) 5 cm, sendo recomendado utilizar espessura mínima de 10 cm.
b) 10 cm, sendo recomendado utilizar espessura mínima de 12 cm.
c) 15 cm, sendo recomendado utilizar espessura mínima de 17 cm.
d) 5 cm, sendo recomendado utilizar espessura mínima de 7,5 cm.
e) 20 cm, sendo recomendado utilizar espessura mínima de 27 cm.
FCC - Esp RT (ARTESP)/ARTESP/Engenharia Civil/III/2017

123) Para o dimensionamento do pavimento flexível de um trecho de uma Rodovia Estadual, considere os dados e as informações técnicas abaixo:
− A espessura individual mínima da camada granular (base ou sub-base) não pode ser, por especificação, inferior a 22 cm.
− Número “N” de operações do eixo tomado como padrão igual a 8,2 toneladas N = 2 × 107 .
− Espessura do revestimento (R) = 10 cm.
− Coeficientes estruturais para os respectivos componentes do pavimento, revestimento, base e sub-base, respectivamente: KR = 2; KB = 1; KSb = 1.
Considerando os materiais disponíveis na região, o pavimento deste trecho da rodovia foi especificado segundo o perfil abaixo:
Dados:
KR x R + KB x B > H20
KR x R + KB x B + KSb x ha > H
Onde:
H: espessura total do pavimento (em termos de base granular K = 1 e CBR do subleito de areia igual a 5%).
H20: espessura do pavimento acima da sub-base (em termos de base granular K = 1 e CBR da sub-base igual a 12%).
Os valores das espessuras B e hB, maximizando a economia no dimensionamento, são, em centímetros, respectivamente:
a) 22 e 34,5.
b) 12 e 60.
c) 14,5 e 28.
d) 32 e 60.
e) 22 e 28.

124) Sobre a execução de pavimentos,
a) a base de macadame hidráulico é feita com mistura de agregados previamente dosado em usina, já incluindo o material de enchimento e água, garantindo
melhor homogeneização do que se obteria na pista.
b) o subleito corrige irregularidades e recebe as cargas do pavimento, devendo ser preparado com pequenos aterros com grau de compactação de 100% do
Proctor normal, finalizando com a mesma seção transversal do pavimento acabado.
c) a camada de bloqueio tem a função de evitar a penetração de cima para baixo de material fino advindo do subleito, ou das pedras da base que podem deslocar-
se de baixo para cima quando da compactação.
d) a superfície acabada da base de macadame hidráulico não deve apresentar as pontas das pedras graúdas salientes, mas sim uma camada fina camada do
material de enchimento compactado. A estrutura da base deve ser capaz de resistir à penetração de uma pedra sob a carga do rolo compressor. A cura da base de
macadame hidráulico deve manter a sua superfície úmida por irrigações regulares por até 15 dias.
e) a imprimadura impermeabilizante é uma proteção da base de macadame hidráulico feita com concreto usinado.
FCC - Tec SM (METRO SP)/METRO SP/Civil/2016

125) No que tange ao dimensionamento, tendo em vista os pavimentos rígidos e flexíveis, constitui característica determinante em cada um deles, respectivamente,
a) a topografia do traçado da pista e a flexibilidade da plataforma contígua à pista.

b) o índice de coesão mínima e a capacidade de suporte.
c) a regularização do subleito e a absorção dos esforços de tração.
d) a resistência à ruptura e à flexão da secção transversal.
e) a resistência do próprio pavimento e a resistência do subleito.

126) Um lote de peças de concreto para pavimentação intertravada para serem utilizadas como piso foi entregue ao cliente com idade inferior a 28 dias e deverá ser
utilizado para tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais de linha.
Dados:
Resistência Característica à
Solicitação
Compressão (fpk) aos 28 dias MPa
Tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais de linha. ≥ 35
Tráfego de veículos especiais e solicitações capazes de produzir efeitos de abrasão acentuados. ≥ 50
A resistência característica à compressão (fpk), em MPa, no momento de sua instalação, deve ser de, no mínimo,
a) 12.
b) 25.
c) 20.
d) 18.
e) 28.

127) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas. Sobre os tipos de pavimento considere:
I. O pavimento flexível é aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e a carga se distribui em parcelas
aproximadamente equivalentes entre as camadas.
II. Pavimentos rígidos de concreto devem ser dimensionados para um valor máximo de deflexão sob aplicação da carga correspondente ao eixo padrão.
III. Pavimentos asfálticos invertidos são aqueles em que a camada cimentada é a base em vez da sub-base.
IV. Pode-se distinguir, na vida de um pavimento asfáltico flexível, três fases com respeito à deflexão: fase de consolidação, fase elástica e fase de fadiga.
a) I, II e III e IV.
b) I e II, apenas.
e) I e IV, apenas.

128) A execução de camadas de base e sub-base para pavimentos asfálticos devem ser executadas segundo os procedimentos definidos nas especificações de serviço.
Para a implantação de uma camada de sub-base em brita graduada tratada com cimento, a energia de compactação e, a espessura máxima de compactação,
recomendadas, devem ser igual, respectivamente a energia
a) intermediária e 20 cm.
b) normal e 30 cm.
c) modificada e 15 cm.
d) intermediária e 30 cm.
e) modificada e 20 cm.

129) As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados graúdos, miúdos e fíler. Misturas asfálticas com graduação aberta, densa e
descontínua podem ser exemplificadas, respectivamente, por
a) PMQ, SMA e CPA.
b) SMA, CPA e CBUQ.
c) CPA, CBUQ e SMA.
d) SMA, PMQ e CBUQ.
e) CPA, SMA e PMQ.
FCC - ACE (TCE-CE)/TCE CE/Controle Externo/Auditoria de Obras Públicas/2015

130) Nos projetos de pavimentação, entende-se por camada de bloqueio a camada constituída
a) pelo espalhamento de um ligante betuminoso, seguida da aplicação uniforme de agregado fino.
b) de areia ou pó de pedra, na qual se assentam os elementos constituintes de revestimento de calçamento.
c) de agregado fino, com granulometria apropriada, executada sob camadas com granulometrias abertas, para evitar a subpenetração de materiais mais finos das
camadas inferiores.
d) por textura superficial capaz de aumentar a aderência entre os pneumáticos dos veículos e a camada de rolamento.
e) por peças de concreto de cimento Portland, de cerâmicas ou de rochas, articuladas ou não.

131) Sobre a aplicação dos concretos asfálticos em pavimentos, a camada de nivelamento ou de “reperfilamento” é uma camada de
a) reforço do subleito que utiliza concreto asfáltico com agregado-borracha, o que acontece, em geral, quando se faz a técnica denominada imprimação.
b) capa asfáltica ou de rolamento, podendo inclusive ser o revestimento de uma base em concreto de cimento Portland.
c) concreto asfáltico modificado com polímero como base de pavimentos perpétuos.
d) ligação intermediária que tem por função um nivelamento da pista antes da aplicação do novo revestimento, o que acontece, em geral quando se faz reforço em
concreto asfáltico o popular “recapeamento”.
e) separação entre o terreno de fundação do pavimento e o posicionamento da primeira camada do corpo de um pavimento, isto é, a sub-base.

132) Nos trabalhos de pavimentação asfáltica, Tratamento Superficial Duplo − TSD é a camada de revestimento do pavimento constituída por duas aplicações de ligante
asfáltico, cada uma coberta por camada de agregado mineral e submetida à compressão. O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for
a) inferior a 35 °C, ou em dias de chuva intensa, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de trincamento.
b) inferior a 20 °C, ou em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de trincamento.
c) inferior a 10 °C, ou em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de excesso de umidade.
d) superior a 25 °C, ou em extensos períodos de seca, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de trincamento.
e) superior a 35 °C, ou em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de excesso de umidade.
FCC - Eng Civil (DPE RR)/DPE RR/2015
133) Sobre as modalidades e constituição de pavimentos, o macadame betuminoso é um revestimento típico executado por
a) mistura.
b) penetração invertida.
c) penetração direta.
d) calçamento.
e) travamento.

134) Nos projetos de estradas e pavimentação, sobre as bases e sub-bases estabilizadas com aditivos, a denominação solo-cimento refere-se a uma mistura devidamente
compactada de solo, cimento Portland e
a) água, resultando em um material duro e cimentado. O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6 a 10%.
b) cal, resultando em um material de consistência mole e flexível. O teor de cimento é da ordem de 2 a 3%.
c) betume, resultando em um material plástico e rígido. O teor de cimento é da ordem de 2,5%.
d) cal, resultando em um material durável e flexível. O teor de cimento é da ordem de 50%.
e) agregado miúdo, resultando em um material durável e flexível. O teor de cimento é da ordem de 30%.

135) O projeto de pavimento em uma parada de ônibus na região central de uma grande metrópole foi elaborado com estrutura com revestimento em placas de concreto
de cimento Portland. O pavimento foi concebido com juntas de retração com barras de aço de transferência de carga. A especificação do projeto exige um concreto com
resistência característica à tração igual a 5,0 MPa. Desta forma, recomenda-se que a serragem das juntas ocorra
a) entre 7 e 28 dias após a concretagem.
b) entre 6 e 12 horas após a concretagem.
c) até 2 horas a partir da concretagem.
d) imediatamente após a concretagem.
e) depois de 28 dias a partir da concretagem.

136) Em relação aos materiais utilizados para pavimentação, considere:
I. Um solo com ISC − Índice de Suporte Califórnia igual a 25% e expansão igual a 0,3% pode ser utilizado como camada de sub-base do pavimento.
II. Misturas de solo cimento somente podem ser utilizadas como camada de reforço do subleito.
III. Brita graduada tratada com cimento, quando utilizada como sub-base, deve possuir teor de cimento de, no mínimo, 20% em volume.
IV. Para ser utilizada como base de um pavimento, uma brita graduada simples deve possuir ISC superior a 80% e expansão inferior a 0,5%.

a) II e IV, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

137) Um pavimento é uma estrutura constituída, em geral, por três camadas. Entretanto, como camada corretiva do terreno de fundação emprega-se, às vezes, mais
uma camada denominada reforço
a) da base.
b) do subleito.
c) da sub-base.
d) do revestimento.
e) do CBUQ.

138) A coesão dos asfaltos é avaliada indiretamente pela medida da
a) viscosidade.
b) solubilidade.
c) ductilidade.
d) desemulsibilidade.
e) susceptibilidade térmica.

Em relação aos materiais utilizados nas camadas para a implantação de pavimentos asfálticos:
I. Materiais granulares devem possuir CBR superior a 20% para utilização como base do pavimento.
II. O revestimento asfáltico tipo Tratamento Superficial Duplo é adequado para tráfegos leves, com Número N inferior a 1 milhão de solicitações.
III. Os ligantes asfálticos empregados na imprimação podem ser os asfaltos diluídos CM-30 e CM-70.
IV. Cimentos asfálticos de petróleo são comercialmente classificados por sua viscosidade.


Em relação ao dimensionamento de pavimentos rígidos pelo método da Portland Cement Association − PCA 1984:
I. A espessura da placa de concreto deve ser suficiente para suportar o Número N, que corresponde ao número equivalente de aplicações de cargas do eixo
padrão de 8,2 toneladas.
II. A utilização de camada de sub-base de concreto compactado com rolo contribui no aumento das tensões de tração na placa de concreto.
III. Trincamento por fadiga e danos por erosão são mecanismos de ruptura utilizados neste método de dimensionamento.
IV. Neste método é possível considerar o efeito da implantação de acostamentos em concreto de cimento Portland.


141) No projeto de um pavimento rodoviário foi dimensionado um pavimento asfáltico invertido. Neste pavimento, as camadas de base e sub-base devem ser compostas,
respectivamente, de
a) brita graduada tratada com cimento e solo cimento.

b) brita graduada simples e solo brita.
c) brita graduada simples e brita graduada tratada com cimento.
d) solo cimento e solo brita.
e) solo brita cimento e brita graduada simples.

142) Os revestimentos betuminosos por penetração invertida são executados por meio de aplicações de material betuminoso seguida de operação de espalhamento e
compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Um tipo deste revestimento é o
a) pré-misturado a frio.
b) macadame betuminoso.
c) concreto betuminoso.
d) tratamento superficial duplo.
e) SMA.

143) Pavimento asfáltico com revestimento asfáltico, base granular e sub-base cimentada sobre subleito denomina-se pavimento
a) rígido.
b) semirrígido convencional.
c) flexível.
d) semirrígido invertido.
e) intertravado.

144) Para a caracterização do solo local, que será utilizado como camada de subleito na implantação de pavimento rodoviário, utiliza-se o ensaio de
a) resistência à compressão.
b) Índice de Suporte Califórnia − ISC.
c) permeabilidade.
d) Moisture Condition Value − MCV.
e) adensamento.

145) Um pavimento asfáltico flexível, segundo o método de dimensionamento do DNER, para suportar um número N igual a 8,9 × 106, deverá possuir espessura de
revestimento betuminoso, em cm, no mínimo, igual a
a) 10,0.
b) 5,0.
c) 15,0.
d) 7,5.
e) 12,5.

146) Em relação ao pavimento de concreto, considere:
I. Pavimentos de concreto com armadura distribuída contínua não possuem juntas transversais de retração.
II. O concreto deve ser dosado de acordo com a resistência característica à compressão estabelecida em projeto.
III. Barras de transferência são utilizadas para a transferência de carga entre placas, e devem ser instala das à meia altura, nas juntas transversais.
IV. A caracterização do suporte da placa independe da capacidade de suporte do subleito.

a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

147) Um pavimento asfáltico flexível, composto de revestimento asfáltico, base granular e sub-base granular, sobre subleito, foi dimensionado segundo o método do
DNER. Para um tráfego caracterizado por Número N igual a 4 x 106, obteve-se Ht igual a 47 cm e H20 igual a 27 cm. Sabendo que foi utilizado revestimento em concreto
asfáltico com 6 cm de espessura, as espessuras mínimas das camadas de base e sub-base são, em cm, respectivamente:
Dado:
Considere k do concreto asfáltico
igual a 2,0 e das camadas granulares
igual a 1,0.
a) 20 e 21.
b) 10 e 10.
c) 10 e 15.
d) 27 e 20.
e) 15 e 20.

148) No dimensionamento de um pavimento de concreto devem ser verificados mecanismos de ruptura para que a estrutura suporte o tráfego previsto durante o período
de projeto. O método de dimensionamento da Portland Cement Association − PCA/1984 é utilizado pelo DNIT para pavimentos de concreto. Segundo este método, o
mecanismo de ruptura que considera a formação de degraus, ou escalonamento nas juntas transversais, é o modelo de
a) afundamento plástico.
b) consumo à fadiga.
c) dano por fadiga.
d) resistência à tração.
e) dano por erosão.

149) Em relação aos pavimentos de blocos de concreto intertravados, considere:
I. No controle de qualidade dos blocos, deve ser avaliada a resistência à tração do concreto.
II. A camada de assentamento deve ser composta de areia.
III. Dispositivos de contenção somente são necessários para trechos com declividade transversal ou longitudinal superior a 8%.
Esta correto o que se afirma APENAS em

a) III.
b) I.
c) II.
d) I e II.
e) I e III.

150) A estabilização de solos na pavimentação é utilizada com o objetivo de evitar o descarte de solos, contribuindo para a redução de impactos ambientais. Na
estabilização química de solos com cal, pode-se citar como ação imediata da cal, a modificação da
a) capilaridade do solo.
b) permeabilidade do solo.
c) umidade do solo.
d) resistência à tração do solo.
e) fração areia do solo.

151) Sobre os revestimentos asfálticos, considere:
I. Os pré-misturados a frio (PMF) consistem em misturas que permitem que o espalhamento seja feito à temperatura ambiente.
II. O coeficiente estrutural (k) para revestimento pré-misturado a frio de graduação densa é igual a 1,40.
III. O PMF pode ser empregado como revestimento ou base.
IV. O PMF permite a execução dos serviços em dias de chuva.

a) II e III, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.

152) Camada de pavimento constituída por uma ou mais camadas de agregados graúdos com diâmetro variável de 3 ½ pol a 1/2 pol (88,9 mm a 12,7 mm),
compactadas, com as partículas firmemente entrosadas umas às outras, e os vazios preenchidos por agregado para enchimento, com ajuda lubrificante da água
denomina-se
a) macadame betuminoso.
b) macadame hidráulico.
c) brita graduada simples.
d) revestimento primário.
e) tratamento superficial simples.

153) Os revestimentos betuminosos executados através de uma aplicação de material betuminoso seguida de espalhamento e compressão de camada de agregados com
granulometria apropriada denomina-se
a) concreto betuminoso usinado a quente.
b) macadame betuminoso.
c) pré-misturado a frio.
d) tratamento superficial simples.
e) areia-betume.
FCC - Eng Civil (SERGAS)/SERGAS/2013

154) Em relação à compactação da camada asfáltica de revestimento de pavimento, considere:
I. Aumenta a estabilidade da mistura asfáltica e proporciona uma superfície suave e desempenada.
II. O índice de vazios da mistura asfáltica não sofre alteração após o processo de compactação.
III. Para que a compactação possa ser executada de maneira eficiente, devem sempre ser verificadas a existência de confinamento ao compactar e a temperatura
adequada da mistura asfáltica.
IV. A verificação da qualidade deste serviço é realizada pela determinação do grau de compactação, que é a razão entre a massa específica aparente da mistura
compactada pela massa específica dos sólidos de projeto.

a) I e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

155) Sobre a pavimentação de vias urbanas considere:
I. Pavimentos asfálticos com base cimentada não são recomendados para pavimentos urbanos com circulação de ônibus e de caminhões pesados.
II. As sarjetas devem sempre ser implantadas em concreto asfáltico, aumentando o seu coeficiente de escoamento.
III. Nos pavimentos em blocos intertravados de concreto, os blocos devem ser assentados sobre camada de areia.
IV. O dimensionamento de um pavimento asfáltico depende das condições de suporte do subleito e do tráfego solicitante.

a) III e IV, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II, III e IV.
156) O pavimento de concreto de cimento portland foi a opção escolhida por uma prefeitura para ser implantada em uma faixa exclusiva de ônibus. Conhecido como
pavimento rígido, possui juntas que são responsáveis pelo controle de fissuras devido à contração volumétrica do concreto e pela transferência de carga entre placas.
Estas juntas são denominadas
a) longitudinais de articulação com barras de transferência.
b) transversais de retração com barras de transferência.
c) de expansão.
d) longitudinais de articulação com barras de ligação.
e) transversais de retração com barras de ligação.

157) Para o dimensionamento de um pavimento flexível, a equipe de campo solicitou que fosse utilizado um solo in natura, proveniente de uma área próxima à
implantação do pavimento. Foram realizados ensaios geotécnicos, que identificaram um CBR (Índice de Suporte Califórnia) igual a 22% e expansão igual a 0,6%. A partir
desses resultados, verifica-se que o solo não poderá compor a camada de
a) sub-base.
b) base.
c) reforço do subleito.
d) superfície de rolamento.
e) subleito.

158) Em relação à pavimentação com blocos de concreto intertravado, considere:
I. O pavimento com blocos de concreto intertravados possui maior permeabilidade que o pavimento de concreto de cimento Portland simples.
II. Os blocos devem ser assentados sobre camada de areia.
III. O confinamento lateral somente é necessário para pavimentos destinados a tráfego pesado.
IV. A resistência à tração na flexão é o parâmetro utilizado para caracterizar um bloco de concreto para pavimento em blocos de concreto intertravados.
a) III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
FCC - Ana Min (MPE MA)/MPE MA/Engenharia Civil/2013

159) Para garantir maior durabilidade dos pisos de pavimentos de concreto, é recomendável que a área a ser concretada seja
a) molhada antes, para não absorver a água do concreto e, ainda, que nas faixas dos pisos e pavimentos existam juntas transversais a cada 3 m, evitando trincas e
rachaduras.
b) bem seca, para não absorver a água do concreto e, ainda, que nas faixas dos pisos e pavimentos existam armaduras longitudinais a cada 5 m, evitando o
aparecimento de trincas e rachaduras.
c) limpa e aquecida, para absorver a água do concreto e, ainda, que nas faixas dos pisos e pavimentos existam armaduras transversais a cada 5 m, evitando o
aparecimento de trincas e rachaduras.
d) escarificada antes, para absorver a água do concreto e, ainda, que nas faixas dos pisos e pavimentos existam juntas longitudinais a cada 1,5 m, evitando trincas
e rachaduras.
e) pré-umedecida, para absorver a água do concreto e, ainda, que nas faixas dos pisos e pavimentos existam juntas transversais a cada 10 m, evitando trincas e
rachaduras.

160) Considere a seção transversal do pavimento da figura abaixo.
As camadas da seção transversal do pavimento são, respectivamente,
Reforço de
Base Sub-base Regularização Revestimento
sub-leito
a)
2 3 4 5 1
b)
5 4 2 3 1
c)
5 4 3 2 1
d)
3 5 2 4 1
e)
4 5 3 2 1

161) Dentre as possibilidades existentes de bases e sub-bases estabilizadas com aditivos, a denominação solo-cal referese a uma mistura de solo, cal e
a) cimento, visando primordialmente à modificação do solo no que se refere a sua plasticidade e sensibilidade à água, são consideradas flexíveis. O teor de cimento
é da ordem de 1,5%.
b) material betuminoso, considerada flexível e de baixa permeabilidade. O teor de betume é de 10% da quantidade de cal e o processo de estabilização ocorre por
carbonatação.
c) cimento Portland, resultando em um material duro, cimentado e de acentuada rigidez à flexão. O processo de estabilização ocorre por pozolanização.
d) areia, na relação 1:3:5 (solo:cal:areia). O processo de estabilização ocorre por alteração do solo, resultando em um material flexível.
e) água e, às vezes, de cinza volante. O teor de cal mais frequente é de 5% a 6% e o processo de estabilização ocorre por modificação do solo, por carbonatação
ou por pozolanização.

162) Os revestimentos betuminosos são constituídos por associação de agregados e materiais betuminosos. Revestimentos executados através de uma ou mais
aplicações de material betuminoso, seguida(s) de um mesmo número de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometria adequada, são
denominados revestimentos betuminosos por
a) penetração invertida.
b) mistura.
c) penetração direta.
d) calçamento.
e) macadame betuminoso.

163) Na pavimentação de uma rodovia, foi selecionada para a implantação do revestimento uma mistura asfáltica do tipo SMA (Stone Matrix Asphalt). Esta mistura
apresenta diversas vantagens em relação ao CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente), dentre as quais é correto citar:
a) o menor consumo energético, uma vez que é usinado a frio.
b) o menor consumo de ligante asfáltico.
c) a maior resistência à deformação permanente.
d) a menor resistência à derrapagem.
e) a menor durabilidade.

164) Durante a elaboração do projeto básico de uma rodovia foram identificadas jazidas de solos ao longo da faixa de domínio da rodovia. Apenas uma jazida apresentou
volume suficiente de solo para a camada de sub-base do pavimento. Após a amostragem e caracterização do solo em laboratório, identificou-se um solo argiloso, com
CBR igual a 21% e expansão igual a 0,9%. Este solo, para ser utilizado na camada de sub-base necessitará
a) de compactação e estabilização com cimento.

b) apenas de compactação.
c) de estabilização com cal e cimento.
d) de compactação e estabilização com cal.
e) apenas de estabilização com cimento.

165) Com relação aos agregados utilizados em pavimentação asfáltica, é correto afirmar:
a) A calcita e a dolomita são minerais duros e resistentes ao polimento e normalmente encontrados em rochas ígneas, tais como granito e granito-gnaisse.
b) O calcário tem uma alta porcentagem de materiais macios que tendem ao polimento mais rapidamente do que a maioria dos outros tipos de agregados.
c) A escória de alto forno da indústria do aço é o agregado artificial mais utilizado em pavimentação, mas pode apresentar problemas de expansibilidade e
heterogeneidade e por isso requer tratamento adequado para sua utilização.
d) O quartzo e o feldspato, que ocorrem no calcário de forma muito variável, são exemplos de minerais filitomórficos.
e) Os agregados de rochas classificadas como básicas costumam apresentar problemas de adesividade, enquanto os de rochas classificadas como ácidas costumam
apresentar melhor adesividade ao ligante asfáltico.

166) Na execução de pavimentos de concreto (CCP), as placas de CCP são comumente assentadas sobre camadas de sub-base em concreto pobre rolado − CPR
(também chamado de concreto compactado com rolo − CCR).
Nessa camada, o Concreto Pobre Rolado
I. não oferece um acabamento desempenado.
II. o consumo de cimento pode variar entre 400 kg/m3 e 600 kg/m3.
III. a vibração do CCR deve ser executada em até 1 hora do início da concretagem.
IV. deve ser transportado em caminhões basculantes e espalhados com motoniveladoras.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
FCC - AJ (TRE AM)/TRE AM/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2010


167) Sobre a execução de sub-base de concreto rolado em pavimentos rígidos, deve-se adotar o seguinte procedimento:
a) Juntas longitudinais, caso necessárias, serão construídas entalhando-se ou cortando-se verticalmente a borda da camada, onde a face da junta deverá ser
umedecida antes da colocação da camada adjacente.
b) A largura de cada pano de concretagem deverá permitir que as juntas longitudinais eventuais de construção fiquem situadas abaixo de futuras trilhas de tráfego.
c) O tempo decorrido entre a adição de água à mistura e o término da compactação deverá ser, no máximo, de 4 horas, desde que na camada seja utilizada água
desmineralizada.
d) A superfície do concreto rolado deverá ser protegida contra evaporação de água por meio de uma película de plástico biodegradável aplicada em quantidade
suficiente, da ordem de 1,8 a 2,5 L/m2, executada durante a fase de compactação.
e) À cada trecho de 2.500 m2 de sub-base deverão ser moldados aleatoriamente e de mesma partida, no máximo, 6 exemplares de corpos de prova, sendo que
cada exemplar é constituído por 3 corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro e de 15 cm de altura, para determinação da resistência à flexão.

168) Para a construção de estradas com sub-base ou base de solo-cimento preparadas em usinas, o tempo decorrido entre o início da compactação e o acabamento final
da camada não deve exceder a
a) 5 horas.
b) 4 horas.
c) 3 horas.
d) 2 horas.
e) 1 hora.

169) A superfície acabada da sub-base ou base de solo-cimento deve ser imprimada. Contudo, a imprimação não deve ser aplicada em dias chuvosos, dias nebulosos
prestes a chover e em dias com temperatura ambiente abaixo de
a) 16°C.
b) 20°C.
c) 14°C.
d) 10°C.
e) 12°C.

170) Um material para ser utilizado na camada da sub-base do pavimento flexível deverá apresentar as seguintes características:
CBR ou Índice de
Índice de Grupo Limite de Liquidez
Suporte Califórnia Expansão
(IG) (LL)
(I.S.C.)
a)
maior ou igual a
0,5% (medida com menor ou
maior ou igual a 80% -
sobrecarga de 20 igual a 25%
libras)
b)
menor ou igual a
1% (medida com
maior ou igual a 20% igual a 0 -
sobrecarga de 10
libras)
c)
menor ou igual a
maior que o do 1% (medida com
- -
subleito sobrecarga de 20
libras)
d)
menor ou igual a menor ou

maior ou igual a 10% -
0,5% igual a 15%
e)
menor ou igual a
0,5% (medida com
maior ou igual a 30% igual a 0 -
sobrecarga de 10
libras)

171)
Atenção: Para responder à questão, considere a figura abaixo que mostra uma seção transversal típica de um pavimento flexível com todas as camadas, teoricamente,
necessárias.
Com relação as camadas normalmente utilizadas, quando necessárias, é correto:
a)
b)
c)
d)
e)
172)
Com relação aos pavimentos que podem ser rígidos ou flexíveis, é INCORRETO afirmar que:
a) devido a sua rigidez, os pavimentos flexíveis distribuem a carga em área mais ampla, de modo que as pressões sobre o subleito são menores.
b) os rígidos tem sensível resistência a flexão e não podem sofrer deformações sensíveis.
c) os flexíveis sofrem deformações dentro de certos limites, sem se romper.
d) a vida útil dos pavimentos rígidos é maior do que os flexíveis.
e) a visibilidade noturna nos pavimentos de concreto é superior à dos pavimentos flexíveis.
FCC - AJ (TRE PB)/TRE PB/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2007

173) Os pavimentos rígidos de concreto, com espessura h, são armados com uma ou duas malhas de aço (superior e inferior) dependendo de seu uso.
a) No caso de se usar uma única malha de aço, ela deve ser localizada na face inferior da placa.
b) O tipo de solo não tem grande influência já que a placa é de concreto armado.
c) As juntas de dilatação são perfeitamente dispensáveis.
d) A qualidade do concreto tem efeito secundário.
e) Havendo necessidade de uma única malha de aço, esta deve estar na face superior da placa.
FCC - AJ (TRE PB)/TRE PB/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2007

174) A finalidade das barras de transferência entre placas rígidas de pavimentos é
a) impedir a dilatação do piso.
b) transmitir os esforços entre placas, evitando assim, os recalques indesejáveis das bordas.
c) aumentar a resistência do concreto a flexão.
d) impedir o deslocamento do mastique de rejuntamento.
e) facilitar a execução das juntas servindo de fixação das formas.

175) Em muitos casos, o pavimento intertravado tem se constituído numa alternativa eficiente, permitindo efeitos decorativos na pavimentação de vias e passeios
públicos. Este sistema de pavimentação é realizado assentando-se os blocos de cimento sobre
a) base de areia umededecida, devidamente apoiada em sub-base de areia compactada ou concreto magro.
b) solo natural estendido sobre camada de pedrisco, com argamassa de areia e cimento, formando massa podre.
c) solo de argila compactado sobre camada de areia fina, sobreposto por camada de argamassa com traço 1:3.
d) base de concreto usinado, rolado em camadas de 2 cm, recoberto com camada de silte pulverizado com pó de cimento.
e) base de cascalho compactado com mistura de areia e cimento, apoiado sobre subleito de solo cimento.
FCC - AJ TRE SP/TRE SP/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2006

176) Durante a execução de uma impermeabilização de um terraço (área externa sujeita a intempéries) o projetista indicou a utilização de cimento asfáltico associado a
uma membrana estruturante têxtil. Com relação ao cimento asfáltico, é correto afirmar que
a) deve, necessariamente, ser diluído com o auxílio de algum solvente derivado de petróleo, como a gasolina ou o óleo diesel.
b) esse tipo de material é normalmente utilizado à quente, em temperaturas em torno de 180 °C, aplicado com “vassoura de bruxa” (esfregão de material fibroso)
sobre o substrato previamente regularizado.
c) precisa ser misturado com água, assim como o cimento Portland, mas em proporções menores (cerca de 10%).
d) deve ser diluído com produtos do tipo primer a fim de garantir completa aderência ao substrato.
e) é um produto em franco desuso no mercado na construção civil, como impermeabilizante, por ser altamente tóxico e pouco eficaz.

177) Instruções: Para responder à questão, considere a figura apresentada abaixo.
A figura, sem escala, representa a seção transversal típica de um pavimento flexível de um trecho em tangente da rodovia.
A camada de regularização, construída sobre o subleito, deve ser executada, sempre que possível,
a) em aterro.
b) evitando cortes difíceis no material da “casca” já compactada pelo tráfego.
c) removendo a camada já compactada naturalmente.
d) sem considerar as inclinações necessárias, por exemplo, na horizontal.
e) em concreto simples.

As camadas 1 e 3 são, respectivamente,

a) revestimento e sub-base.
b) base e sub-base.
c) capa de rolamento e regularização.
d) revestimento e base.
e) reforço do leito e regularização.

A declividade “i” da camada superior deve ser, em percentagem, da ordem de
a) 0
b) 2
c) 4
d) 5
e) 6

O dimensionamento do pavimento depende, fundamentalmente, da resistência do subleito. Um dos métodos usados para medir esta resistência é o CBR (Índice Suporte
Califórnia), que representa
a) a resistência à compressão do material, em kgf/cm2.
b) o teor de umidade do solo.
c) a coesão das partículas do solo.
d) o índice de vazios do solo.
e) a porcentagem entre o material ensaiado e aquele considerado como padrão.

181) Os pavimentos são classificados, de uma maneira simplista, em rígidos (concreto) e flexíveis (betuminosos). É correto afirmar que
a) os pavimentos rígidos rompem por tração na flexão.
b) os pavimentos flexíveis são menos deformáveis que os rígidos.
c) as deformações, nos pavimentos flexíveis, são automaticamente recuperadas após a passagem dos veículos.
d) o custo de transporte, para automóveis e caminhões, é maior em estradas de concreto do que nas de macadame hidráulico ou betuminoso.
e) a vida útil dos pavimentos rígidos é menor que a dos flexíveis.

182) A superfície de contato roda/pavimento, embora seja aproximadamente elíptica, pode ser considerada circular de raio “r”.
A distribuição de pressões no subleito tem uma configuração

a) quadrada.
b) retangular.
c) trapezoidal.
d) circular.
e) triangular.
183) De acordo com o método de projeto de pavimentos flexíveis do DNIT, os materiais granulares empregados para base, devem apresentar CBR
a) ≥ 80
b) < 80
c) ≥ 70
d) > 20
e) ≤ 20

184) Para o efeito de pavimentação de estradas são feitas sondagens expeditas, com trado manual, com objetivo de classificar e conhecer os solos do subleito. Estes
materiais são classificados em três categorias. É correto afirmar que
a) as rochas com elevada resistência mecânica, cuja extração só é possível com o emprego contínuo de explosivos, são de 1ª categoria.
b) a utilização de explosivos é necessária apenas nos materiais de 2ª categoria.
c) os solos de 1ª categoria são formados por argilas, piçarras, terras em geral, que são escavadas com equipamentos tradicionais como dozers e pás carregadeiras.
d) as rochas com menos de 1,0 m3 e resistência a penetração igual às areias grossas são de 3ª categoria.
e) a profundidade dos furos de sondagens é, em geral, de 8,00 a 10,00 m.

185) Ainda hoje, existe uma grande preferência pelo uso de pavimentos betuminosos. Esta preferência deve-se
a) à falta de aderência entre o betume e os agregados.

b) à sua elevada permeabilidade.
c) à sua baixa deformabilidade em temperaturas elevadas.
d) à sua maior durabilidade em comparação aos pavimentos de concreto.
e) ao baixo custo em relação a pavimentos de concreto.
FCC - Esp RT (ARTESP)/ARTESP/Engenharia Civil/III/2017

Engenharia Civil e Auditoria de Obras - Drenagem (Obras Rodoviárias)
186) Para o dimensionamento hidráulico da drenagem superficial de um projeto de uma rodovia, considere os dados abaixo:
− Sarjetas (valetas) de corte revestidas em concreto.
− Revestimento da pista e do acostamento em concreto asfáltico.
− Declividades das sarjetas iguais a do greide da estrada.
− Tempo de concentração adotado = 5 minutos.
− Período de retorno de 10 anos.
− Descarga de dimensionamento de cada sarjeta calculada pelo Método Racional: Q = 0,05 m³/s.
Para a região do projeto, os estudos hidrológicos apresentam os seguintes valores de intensidade de precipitação em função da duração da chuva e do período de retorno
(tr):
Considerando que a área da bacia e o coeficiente de escoamento permanecem constantes, caso o tempo de concentração aumente para 10 minutos, tem-se a
intensidade da chuva igual a
a) 30 mm/h, portanto, a descarga de dimensionamento de cada sarjeta irá diminuir.
b) 120 mm/h, portanto, a descarga de dimensionamento de cada sarjeta irá aumentar.
c) 130 mm/h, portanto, a descarga de dimensionamento de cada sarjeta irá aumentar.
d) 150 mm/h, portanto, a descarga de dimensionamento de cada sarjeta permanecerá a mesma.
e) 120 mm/h, portanto, a descarga de dimensionamento de cada sarjeta irá diminuir.

187) As valetas de proteção de cortes têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte.
Nos projetos de drenagem de rodovias, na escolha das valetas de proteção de cortes, deve-se observar:
a) Quando do uso de revestimento de concreto, este deverá ter espessura mínima de 0,05 m e resistência fck = 12 MPa para 28 dias.
b) As valetas de seções triangulares não criam plano preferencial de escoamento d’água, por isso são recomendadas para grandes vazões.
c) Por motivo de facilidade de execução, a seção a adotar nos cortes em rocha deverá ser trapezoidal.
d) Atenção especial deve ser dada ao revestimento da valeta retangular, pois, pela própria forma da seção, há uma tendência mais acentuada à erosão e infiltração.
e) As valetas com forma trapezoidal são mais recomendáveis por apresentarem maior eficiência hidráulica.
FCC - TJ TRF3/TRF 3/Apoio Especializado/Edificações/2016

188) O objetivo da drenagem superficial é dar escoamento às águas que se acumulam na superfície de toda plataforma viária quando ocorre a precipitação
pluviométrica. A operação da drenagem superficial depende da funcionalidade das estruturas construídas para retirada das águas da plataforma. Dispositivos condutores
enterrados utilizados para dar passagem às águas provenientes da drenagem superficial e das contribuições das precipitações pluviométricas são
a) as sarjetas.
b) os poços de visita.
c) as valetas de proteção.
d) os bueiros de greide.
e) as caixas coletoras.
FCC - TJ TRF3/TRF 3/Apoio Especializado/Edificações/2016

189) Em vias pavimentadas devem ser implantados dispositivos de drenagem superficial, que tem a finalidade de coletar os fluxos de água que escoam sobre a superfície
do pavimento. NÃO é um dispositivo de drenagem superficial:
a) sarjeta.
b) trincheira.
c) boca de lobo.
d) boca de leão.
e) gárgula.
FCC - TNS (ARSETE)/Pref Teresina/Engenheiro Civil/2016

190) O sistema urbano de drenagem pluvial é composto de uma série de unidades e dispositivos hidráulicos com terminologia própria.
Considere:
I. Poços de visita são câmaras visitáveis situadas em pontos previamente determinados, destinadas a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos.
II. Sarjeta é o canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a guia e a pista de rolamento.
III. Bocas coletoras são estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral, situam-se sob o passeio ou
sob a sarjeta.
IV. Dissipadores são estruturas ou sistemas com a finalidade de reduzir ou controlar a energia no escoamento das águas pluviais, como forma de controlar seus
efeitos e o processo erosivo que provocam.
a) I, II e III, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II, III e IV.

191) Em vias com elevado volume de tráfego (VDM > 500) e intensidade pluviométrica anual acima de 1500 mm, deve ser prevista a instalação do sistema de drenagem
subsuperficial de rodovias, que tem por objetivo coletar as águas que infiltram na estrutura do pavimento. São elementos deste sistema
a) drenos longitudinais e horizontais profundos.

b) camadas drenantes e drenos rasos longitudinais e transversais.
c) valetas e sarjetas.
d) bueiros de greide.
e) drenos verticais de areia.

192) Para a drenagem de vias, são implantados dispositivos para o controle das águas superficiais, subsuperficiais e profundas. Nos trechos de terraplenagem em corte,
é comum a instalação de um dispositivo de drenagem com o objetivo de coletar as águas do lençol freático, que é
a) a sarjeta.
b) a valeta de proteção de corte.
c) o dreno raso longitudinal.
d) o dreno longitudinal profundo.
e) o bueiro de greide.

193) O dispositivo de drenagem cujo objetivo é a captação do fluxo de água subterrânea, através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito, é
o
a) dreno subsuperficial.
b) dreno profundo.
c) dreno sub-horizontal.
d) bueiro de talvegue.
e) bueiro de greide.

194) A instalação de uma linha espaçada entre 1 a 3 m de tubos de aço perfurado com cerca de 1 m de profundidade sob tubos metálicos fechados de até 8 m de
profundidade, com 1 ½" a 2 ½" de diâmetro, tem o objetivo de realizar o rebaixamento de um lençol freático. Essa técnica é conhecida como
a) piezômetro.
b) poço profundo gravitacional.
c) poço profundo a vácuo.
d) eletrosmose.
e) ponteira filtrante.
FCC - ACE TCE AP/TCE AP/Controle Externo/Engenharia /2012

195) A experiência tem mostrado que em todo talude de corte, de aterro e de encostas naturais, uma eficiente proteção superficial e um adequado sistema de
drenagem, melhoram as condições de estabilidade. Os Drenos Horizontais Profundos (DHP), exemplo de obra de drenagem, são
a) tubos horizontais curtos (no máximo 1,5 m) instalados em estruturas de contenção, rebaixando o nível do lençol freático e diminuindo o empuxo hidrostático
sobre a estrutura. Podem ser utilizados como saídas de drenos existentes atrás das estruturas de contenção.
b) valas cuja finalidade é interceptar, coletar e escoar a água subterrânea, com o objetivo de evitar a saturação da base dos aterros ou dos taludes de corte.
c) tubos instalados em furos sub-horizontais para captação de águas subterrâneas, rebaixando o nível do lençol freático, reduzindo as pressões neutras do fluxo
d'água e prevenindo a ocorrência de erosão tubular progressiva, destacam-se por ser muito eficaz na estabilização de massas de tálus.
d) caixas construídas nas canaletas com a finalidade de diminuir e controlar a velocidade de escoamento das águas superficiais coletadas, evitando, desta forma,
problemas de erosão dos solos.
e) canais, geralmente abertos, destinados a coletar as águas superficiais, tanto em obras de retaludamento quanto no leito das ruas.
FCC - AJ (TRE CE)/TRE CE/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2012

196) Considere a figura abaixo.
O dispositivo de drenagem de pavimentos apresentado na figura refere-se a
a) valeta de contenção.
b) dissipador de energia.
c) bacia de captação.
d) proteção de talude.
e) vertedouro de separação.

197) Em relação à drenagem de rodovias, considere:
I. Os bueiros de talvegue são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras.
II. Dissipadores de energia são dispositivos destinados a dissipar energia do fluxo d'água, reduzindo consequentemente sua velocidade, quer no escoamento
através do dispositivo de drenagem, quer no deságue para o terreno natural.
III. Nos drenos de pavimento, a presença de materiais finos nos agregados aumenta sobremodo sua condutividade hidráulica.
IV. As obras para transposição dos talvegues podem ser bueiros, pontilhões e pontes.
É correto o que consta em:
a) II e IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e II, apenas.
e) I, II, III e IV.

198) Em um projeto de drenagem rodoviária, os dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras, e que podem
estar localizados nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista, nas seções em corte, quando não for possível o aumento da
capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, nos pés das descidas d'água dos cortes, nos pontos de passagem de corte-aterro e nas
rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central, são denominados
a) bueiros de talvegue.
b) bueiros de greide.
c) trincheiras drenantes.
d) dreno sub-horizontais.
e) drenos profundos.

199) Em relação aos dispositivos de drenagem de uma rodovia, considere:
I. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a finalidade de afastar as águas que, ao serpentear em torno da diretriz da estrada, coloquem em risco a
estabilidade dos aterros.
II. A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e aumentar as hidrodinâmicas do lençol d'água porventura
existentes no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela.
III. Dissipadores de energia são dispositivos destinados a atenuar a energia do fluxo d´água, aumentando sua velocidade, quer no escoamento através do
dispositivo de drenagem, quer no deságue para o terreno natural.
IV. A área de implúvio e as características geométricas da via são elementos básicos para o dimensionamento da sarjeta de corte.
a) II e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

200) Considere a representação a seguir:
Para um sistema de drenagem superficial eficiente, utiliza-se uma série de dispositivos com objetivos específicos. O dispositivo acima representa uma
a) valeta de proteção de corte.

b) sarjeta de corte.
c) valeta de proteção de aterro.
d) sarjeta de aterro.
e) valeta do canteiro central.
Gabarito
1) B 2) D 3) A 4) A 5) B 6) C 7) A
8) A 9) B 10) D 11) A 12) D 13) D 14) A
15) E 16) B 17) B 18) E 19) D 20) B 21) E
22) A 23) B 24) C 25) B 26) D 27) E 28) A
29) B 30) B 31) C 32) E 33) C 34) A 35) D
36) C 37) A 38) E 39) B 40) C 41) D 42) B
43) D 44) E 45) A 46) B 47) E 48) C 49) D
50) B 51) D 52) C 53) B 54) E 55) D 56) D
57) B 58) D 59) A 60) A 61) C 62) A 63) D
64) E 65) E 66) A 67) E 68) C 69) E 70) D
71) A 72) C 73) B 74) E 75) B 76) E 77) E
78) D 79) D 80) C 81) B 82) E 83) D 84) A
85) C 86) A 87) B 88) A 89) D 90) E 91) C
92) A 93) E 94) A 95) D 96) D 97) D 98) A
99) E 100) A 101) D 102) C 103) D 104) E 105) B
106) B 107) E 108) E 109) D 110) E 111) D 112) E
113) A 114) A 115) D 116) E 117) D 118) E 119) C
120) B 121) B 122) C 123) E 124) B 125) E 126) E
127) E 128) A 129) C 130) C 131) D 132) C 133) C
134) A 135) B 136) C 137) B 138) C 139) A 140) D
141) C 142) D 143) D 144) B 145) D 146) A 147) E
148) E 149) C 150) C 151) D 152) B 153) D 154) A
155) A 156) B 157) B 158) C 159) A 160) A 161) E
162) A 163) C 164) B 165) C 166) A 167) A 168) D
169) D 170) B 171) C 172) A 173) E 174) B 175) A
176) B 177) A 178) D 179) B 180) E 181) A 182) D
183) A 184) C 185) E 186) E 187) E 188) D 189) B
190) E 191) B 192) D 193) B 194) E 195) C 196) B
197) A 198) B 199) D 200) B

Caderno de Questões - Obras Rodoviárias - FCC

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06/11/2023, 19:54 Tec Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

FCC - OBRAS RODOVIÁRIAS

FCC - Eng (COPERGÁS)/COPERGÁS/Civil/2023

II. Aterro com altura 3,5 m para obra de pavimentação.

O controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros na(s) obra(s)

FCC - Tec Op (COPERGÁS)/COPERGÁS/Edificações/2023

Trata-se do perfil de movimento de terra básico denominado

FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Engenharia Civil/2022

A 22,4 21,7 20,7 20,2 20,6

B 22,8 22,2 21,4 21,2 21,8

C 23,8 23,1 22,7 22,5 22,9

D 24,8 24,2 23,8 23,6 24,0

FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Perícias e Avaliações Imobiliárias/2022

FCC - Tec GP (PGE AM)/PGE AM/Perícias e Avaliações Imobiliárias/2022

FCC - AJ TRT17/TRT 17/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2022

I. Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou estruturas de contenção;

Está correto o que se afirma em

FCC - AJ TRT5/TRT 5/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2022

Cotas em metros obtidas por nivelamento da quadriculação do terreno.

FCC - TJ (TJ MA)/TJ MA/Técnico em Edificações/2019

FCC - Eng Civ (CM Fortal)/CM Fortaleza/2019

Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno

M 2,4 1,7 0,7 0,2 0,6

N 2,8 2,2 1,4 1,2 1,8

O 3,8 3,1 2,7 2,5 2,9

P 4,8 4,2 3,8 3,6 4,0

As cotas finais das estacas P-10 e P-14 são, em metros, respectivamente,

FCC - Eng Civ (CM Fortal)/CM Fortaleza/2019

FCC - Eng (Pref SJRP)/Pref SJRP/Civil/2019

FCC - Eng (Pref SJRP)/Pref SJRP/Civil/2019

FCC - Ana G (DPE AM)/DPE AM/Especializado de Defensoria/Engenharia Civil/2018

O valor do custo de transporte para o trecho total do diagrama é, em reais,

FCC - Eng (SABESP)/SABESP/Civil/2018

FCC - Tec SS (SABESP)/SABESP/Edificações/2018

FCC - Tec SS (SABESP)/SABESP/Edificações/2018

I. a tubulação de concreto possui seção externa de 2 m2.

II. a vala possui seção de 4 m2.

III. o empolamento é de 10%.

O volume total de solo para reaterro será, em m3 de

FCC - Tec SS (SABESP)/SABESP/Edificações/2018

FCC - AJ TRT2/TRT 2/Apoio Especializado/Engenharia/2018

FCC - Eng (EMAE)/EMAE/Civil/2018

a) exige emprego contínuo de explosivos.

b) inclui os blocos de rocha de volume inferior a 2 m3.

c) inclui os blocos de rocha de volume superior a 5 m3.

d) inclui os solos em geral com diâmetro máximo de 0,15 m.

e) dispensa o emprego de equipamento de escarificação.

FCC - Ana Min (MPE PE)/MPE PE/Engenharia Civil/2018

FCC - AJ TRT11/TRT 11/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2017

FCC - AJ TRT11/TRT 11/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2017

FCC - Esp RT (ARTESP)/ARTESP/Engenharia Civil - Pavimentação/III/2017

Cotas em metros obtidas por quadriculação de 20 em 20 metros

A 161 150 150 151

B 142 148 144 144

C 142 143 143 138

D 138 145 147 142

FCC - Ana (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2017

Planta da quadriculação do terreno

Cotas em metros obtidas por nivelamento após quadriculação de 10 em 10 metros do terreno

FCC - Eng (COPERGÁS)/COPERGÁS/Civil/2016

Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno

A 4,0 5,2 5,8

B 3,1 4,4 4,5

FCC - Ana Amb (SEMA MA)/SEMA MA/Engenheiro Civil/2016