Você está na página 1de 2

AUT0186 - 2024 | EXERCÍCIO 1 (E1) - ROTEIRO DE EXECUÇÃO

APRESENTAÇÃO
O tema do Exercício 1 (E1) é o estudo preliminar de alvenaria estrutural, terraplenagem,
contenções e vigas baldrames propostas para o terreno e o programa apresentados na “Base
para exercício de arquitetura e construção”.
Caso o estudo preveja a implantação de muros de arrimo, eles podem seguir as tipologias em
alvenaria estrutural com blocos de concreto a serem apresentadas nas aulas teóricas pela
disciplina. As fundações do edifício serão as mesmas das tipologias de muros de arrimo: estacas
unidas por viga baldrame de concreto armado de dimensão L = 25 cm e H = 40 cm. O
comprimento da viga baldrame deve seguir a modulação dimensional da fiada de blocos
estruturais assentada abaixo da altura de piso acabado e que serve de embasamento da parede
estrutural.
A escavação e dimensionamento das estacas não fazem parte do exercício.

RECOMENDAÇÃO PEDAGÓGICA
O roteiro faz a seguinte recomendação pedagógica aos grupos: NÃO DIVIDAM ENTRE SEUS
INTEGRANTES A CONCEPÇÃO DE PARTES OU ITENS DO EXERCÍCIO. A concepção conjunta de
todo o exercício é essencial para haver coerência das informações técnicas e compatibilização
gráfica, em planta e elevação, entre terrapleno, vigas baldrame e paredes estruturais.

PARTE 1 - ESTUDO PRELIMINAR DE PAREDES ESTRUTURAIS


1.1) Memorial técnico simplificado de altura efetiva das paredes estruturais, conforme índice
de esbeltez normatizado que limita a altura efetiva da parede estrutural em 24 vezes sua largura
efetiva. Esse limite se aplica à alvenaria estrutural não-armada e considera que a estrutura de
cobertura do estúdio de arte realizará o travamento lateral superior das paredes. É possível
aumentar o índice de esbeltez até 30 se o grupo adotar as alternativas da Tabela 9 da NBR
16868-1:2020 ou aumentar a largura efetiva da parede se o grupo adotar as alternativas com
contrafortes ou enrijecedores de parede cuja geometria está especificada na Tabela 8 da NBR
16868-1:2020. [Peso 10%]
1.2) Planta da primeira fiada e planta da segunda fiada das paredes estruturais. Para a
coordenação modular das fiadas, os grupos podem escolher a família de blocos de concretos de
14x39 cm (módulo em planta de 15x40 cm) ou 19x39 cm (módulo em planta de 20x40 cm) ou a
família de blocos cerâmicos de 14x29 cm (módulo em planta de 15x30 cm). A representação
gráfica dos blocos deve ser simplificada, indicando apenas o perímetro do bloco e o ponto
correspondente a alvéolos a serem preenchidos com concreto “graute” para moldagem dos
pilaretes. É obrigatório indicar concretagem com “graute” nos seguintes pontos: A) encontros
ou mudanças de direção de paredes; B) términos ou bordas livres de paredes, especialmente
em vãos de esquadrias; C) intervalos entre pilaretes de “graute” de 1,2m e 1,6m. [Peso 20%]
1.3) Elevação em escala 1:50 das paredes estruturais. O desenho deve representar baldrame e
fiada de embasamento, além de indicar em hachura cinza os preenchimentos lineares com
“graute” nas seguintes posições: A) pilaretes verticais em alinhamentos compatíveis com as
fiadas representadas no item 1.2; B) cintas horizontais de amarração moldadas dentro de blocos
tipo “canaleta” nas fiadas superior e inferior de vãos de esquadria; C) cintas horizontais de
amarração moldadas a cada cinco ou seis fiadas em paredes sem aberturas de vãos; D) cinta
horizontal de amarração superior moldada na “fiada de respaldo”, em que ocorrerá o
travamento lateral das paredes pela estrutura de cobertura. [Peso 20%]

|Página 1 de 2]
PARTE 2 - ESTUDO PRELIMINAR DE TERRAPLENAGEM
2.1) Planta e corte de escavações em escala 1:125, identificando com cotas de altimetria A)
patamares; B) crista e saia de todos os taludes, incluindo taludes temporários escavados para
aplicação de impermeabilização e instalação de dispositivos de drenagem em muros de arrimo.
Deve ser indicado o volume escavado para construção de viga baldrame. A referência de nível
R.N.=0,00 deve ser localizada na divisa entre lote e calçada. [peso 15%]
2.2) Tabela de volumes de movimentação de terra informando quatro volumes: A) solo em
estado natural a ser escavado; B) solo solto a ser exportado para bota-fora; C) solo solto a ser
aproveitado em reaterros; D) solo compactado em reaterro. O grupo poderá adotar fatores de
empolamento e compactação de solo arenoso ou solo argiloso. [peso 5%]
2.3) Esquema gráfico em escala 1:125 do local para reserva de solo escavado e para operações
de carregamento ou descarregamento de caminhões. [peso 5%]

PARTE 3 - ESTUDO PRELIMINAR DE BALDRAME E CONTENÇÕES


3.1) Planta e corte de baldrames e contenções em escala 1:125, identificando com cota de
dimensões e altimetria o comprimento, a largura e a altura de A) vigas baldrames e B)
contenções de solo por muros de arrimo ou taludes permanentes. [peso 15%]
3.2) Seção construtiva da viga baldrame em escala 1:20 indicando A) lastro de pedra britada;
B) altura e largura da viga de concreto estrutural, com armadura de arranque quando houver
alvenaria estrutural armada; C) altura das fiadas de alvenaria estrutural de embasamento; D)
posição da camada de impermeabilização. [peso 10%]

ARQUIVO DE ENTREGA
O exercício deve ser entregue em arquivo PDF com páginas tamanho A4 e orientação paisagem.
O nome do arquivo deve conter apenas a letra “G” seguida de dois algarismos representando o
número do grupo. Na primeira página deve aparecer unicamente o título “AUT0186 - Exercício
E1”, o número do grupo e o nome completo de seus integrantes. Será considerada na avaliação
do exercício a sua entrega de acordo com essas instruções.
É igualmente importante que o conteúdo do exercício seja apresentado de acordo com a
sequência de partes e itens deste enunciado. Haverá desconto de nota para o conteúdo
informativo que não estiver claramente vinculado a um item devidamente enumerado.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (2020). NBR 16868-1: Alvenaria estrutural -
Parte 1: Projeto. Rio de Janeiro: ABNT.
PRATES, Claudia (s/d). Alvenaria: como projetar a modulação. São Paulo: ABCP.
MOHAMAD, Gihad; MACHADO, Diego; JANTSCH, Ana (2017). Alvenaria estrutural: construindo
o conhecimento. São Paulo: Blucher.
MOM - Morar de Outras Maneiras (2021). Coordenação modular para a construção civil. Belo
Horizonte: EA/UFMG. Disponível em www.mom.arq.ufmg.br.
NEVILLE, Adam; BROOKS, J. (2013). Tecnologia do concreto. 2ª ed. São Paulo: Bookman.
RICARDO, Hélio; CATALANI, Guilherme (1990). Manual Prático de Escavação. São Paulo: PINI.
SOBRAL, Hernani (2000). Propriedades do concreto fresco. 5ª ed. São Paulo: ABCP.
TAUIL, Carlos; NESE, Flávio (2010). Alvenaria estrutural. São Paulo: PINI.
YAZIGI, Walid (2013). A Técnica de Edificar. 13a edição. 13ª ed. São Paulo: PINI.

|Página 2 de 2]

Você também pode gostar