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1 INTRODUÇÃO

Vigas e componentes estruturais são dimensionados dentro de certos limites, definidos


por Normas, onde admitem flechas e abertura de fissuras máximos, que não
comprometam a resistência, a estabilidade e a estética da estrutura. Estes limites são
definidos por cada país, de acordo com características de suas obras, baseados em
estudos acadêmicos que indicam o comportamento das estruturas. É comum que os
elementos estruturais horizontais, vigas ou lajes, sirvam de suporte para as paredes ou
divisórias do edifício, e devido às características dos materiais que as compõem, seus
limites para deformações são diferentes. Com a evolução dos materiais de construção
civil nos últimos anos, principalmente no que tange à resistência, observa-se maior
facilidade no dimensionamento de estruturas mais esbeltas, com maiores vãos, além de
mais carregadas. Estas tendências implicam também na necessidade de verificação do
desempenho em serviço destas estruturas, para garantir resultados satisfatórios quanto
às deformações e fissuras. De acordo com diversos estudos de PFEFFERMANN (1968),
verificase o aparecimento das primeiras fissuras na alvenaria com flechas da ordem de
L/1000 e L/1500. Não há, contudo, consenso quanto aos limites a serem considerados,
enquanto a NBR 6118 (2014) utiliza valores inferiores a L/400 em casos de edifícios
residenciais, existem limites de flechas muito superiores, como as prescrições Belgas
que chegam a recomendar flechas instantâneas de no máximo L/2500 para lajes de
suporte. O desempenho em serviço é um fator de suma importância no projeto de
estruturas de edifícios e sua construção, pois indica a qualidade das estruturas durante o
uso, e sua verificação em todas as fases da construção também se mostra necessária.

2 OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é a complementação da 3° avaliação da disciplina Estruturas


de Concreto Armado I, na qual tem como absoluta intenção implementar o
conhecimento de todo o curso e a praticidade para assim realizar o dimensionamento
referente a este projeto. Propagandear pontos para a realização do carregamento de uma
estrutura, desde o pré-dimensionamento das vigas, pilares e lajes, até o
dimensionamento dos carregamentos das lajes e suas respectivas reações nas vigas, e
assim calcular e representar os momentos atuantes nas lajes verificando possíveis
presenças de fissuras pela determinação dos momentos resistentes. Em adição ao
dimensionamento das flechas imediatas, totais e limites das lajes, para determinar
possível redimensionamento para um laje ou determinação de uma nova altura por conta
de superdimensionamento. O objetivo ao final do trabalho é determinar a estabilização
da estrutura através do dimensionamento de momentos e das flechas, buscando adquirir
conhecimento necessário para dimensionamento de estruturas. Destaca-se aqui o fato
destes cálculos fornecerem uma base preliminar para a tomada de decisão, mas qualquer
modificação deve ser indicada pelo projetista, fazendo todas as verificações e
modificações julgadas necessárias. Esta automação será feita através de uma planilha de
cálculo, desenvolvida através do software Microsoft Office Excel, e plantas
aquitetônicas desenvolvidas pelo revit versão 2023.

3 PROJETOS ARQUITETÔNICOS.
Planta de arquitetura modificada da edificação. Constando a baixa do térreo da
edificação, modificada, para receber um pavimento superior, ou seja, com escada
locada, com carimbo constando os dados da localização através do endereço da
edificação e da localização .
Figura 1 - Planta baixa térreo

Fonte: Autoria própria, 2023.

Planta de arquitetura do pavimento superior da edificação. Constando o layout do


pavimento superior, constando escada, quartos, banheiros, área intima e uma laje em
balanço. Com carimbo constando os dados da localização através do endereço da
edificação e da localização.
4 PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Nesta parte será feito o pré-dimensionamento de pilares, vigas e lajes para a realização
dos dimensionamentos dos carregamentos das lajes e vigas, assim calcular os momentos
atuantes e as flechas.

3.1 PILAR
De acordo com item 13.2.3 (NBR 6118:2014) a seção transversal de pilares e pilares
parede maciços, qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar dimensão menor
que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e
14 cm, desde que se multipliquem os esforços solicitantes de cálculo a serem
considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional γn, de acordo com o
indicado na Tabela 1. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de
área inferior a 360 cm2 .
Tabela 1 - Coeficiente γn (tabela 13.1 da NBR 6118)

Fonte: adaptado da NBR 6118, 2014.


Assim para este projeto, foi especificado um pilar com base de 15cm, tem-se γn:
γn = 1,95 – 0,05 × b
γn = 1,95 – 0,05 × 15
γn = 1,2
Onde;
γn: coeficiente adicional de acordo com a tabela 1;
b: é a menor dimensão da seção transversal, expressa em centímetros (cm)
Para uma seção transversal retangular de base 15cm, a altura será (15x?):
área = 360 ∗ γn

b × a = 360 ∗ 1,2
a=
360 × 1,2/15
a = 28,8 → a = 30cm
Onde;
γn: coeficiente adicional de acordo com a tabela 1;
b: é a menor dimensão da seção transversal, expressa em centímetros (cm)
a: altura do pilar.
Assim o pilar, para efeito de cálculo e melhor desempenho na obra adotou-se dimensões
múltiplas de cinco, para este projeto terá dimensões base x altura(15cmx30cm).

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