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Um polarizador ideal deixa passar 100% da luz incidente na direção de seu eixo de
transmissão e bloqueia toda a luz que incide vibrando na direção perpendicular.
Na Figura 2, a fonte luminosa utilizada produz um feixe uniforme, ou seja, com
fótons vibrando em todas as direções. Dessa forma, o uso de um único filtro
polarizador, em teoria, iria reduzir a intensidade final de forma constante,
independente da angulação. No caso do LASER do experimento, é possível
perceber redução máxima da intensidade com o filtro em 70°, porém ainda há fótons
não polarizados atravessando até o LDR. Com isso, pode-se concluir que a fonte de
LASER usada possui polarização elíptica.
Razão entre a média das potências com polarizador e medição sem polarizador:
0,367. Com o filtro polarizado entre a fonte e o LDR, por mais que não haja
diferença na angulação, parte da luz é retida (por estar perpendicular ao ângulo do
filtro), o que diminui a intensidade luminosa que chega ao sensor. Sem o filtro, a
intensidade é maior. A razão encontrada se aproxima da relação I1 = I0/2.
Considerações finais
Não houveram grandes complicações nas medições e na montagem de cada parte
do experimento. No entanto, houve dificuldade em manter as fontes de luz
posicionadas de modo estável durante as medições. Por serem feitos experimentos
com sensores de luz, as variações da luz ambiente (sombras, lâmpadas, etc) podem
ter afetado os dados.
Para o experimento, era necessário o uso e uma fonte de luz com algum grau de
polarização (linear ou elíptica), dado que uma fonte não-polarizada e sem
concentração dos raios (como o LED da lanterna do celular) geraria muito ruído nas
medições, e o efeito do polarizador não poderia ser observado facilmente.