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Experimento 3: Verificação experimental da Lei de Malus

Circuitos Elétricos e Fotônica

Felipe Eduardo Vieira Machado, RA: 11201920937


Igor de Souza Matheus, RA: 11201921340

Prof. Gerson dos Santos

Santo André, 2023


SUMÁRIO
SUMÁRIO
PARTE 1: Verificação da Lei de Malus
PARTE 2: Observações sobre a polarização de fontes de luz
Considerações finais
PARTE 1: Verificação da Lei de Malus
Dado medidos:
● Condição de máxima incidência de luz no LDR:
Rmin = 486Ω para θ1 = 0° e θ2ref = 160°

● Condição de mínima incidência de luz no LDR:


Rmáx = 4,1kΩ para θ1 = 0° e θ2ref = 70°

Tabela 1 - Medidas de R em função de θ ⇒ θ1 fixo em 0°, θ = θ2 - θ2ref


θ2 (°) θ (°) R (kΩ) P (μW)
0 -160 0,486 429,31
10 -150 0,498 408,03
20 -140 0,548 332,59
30 -130 0,556 322,25
40 -120 0,631 243,59
50 -110 0,737 172,68
60 -100 0,917 109,85
70 -90 1,238 65,12
80 -80 2,138 25,12
90 -70 3,160 9,19
100 -60 2,820 12,83
110 -50 1,635 41,61
120 -40 0,993 94,61
130 -30 0,800 144,80
140 -20 0,640 236,01
150 -10 0,559 318,48
160 0 0,513 383,27
170 10 0,490 422,07
180 20 0,500 404,62

O ângulo θ2ref não é o mesmo que θ1 para a condição de máxima intensidade


luminosa devido a possíveis variações de fabricação do disco polarizador, como
angulação do cristal não constante entre os discos. Assim, é necessária a
calibração do ângulo de referência para medições corretas.
Os gráficos possuem forma muito semelhante quando comparados utilizando a
progressão de θ2 (diferença de ângulo entre os polarizadores, sendo 0° quando
paralelos, permitindo maior passagem de luz).

PARTE 2: Observações sobre a polarização de fontes de luz


Dados medidos:
● θmin = 160°, Rmin = 500Ω
● θmáx = 70°, Rmáx = 1475Ω

a) O experimento produz o esperado: os ângulos se diferem em 90°. Quando em


70°, a luz não chega em sua máxima intensidade, o que indica que a fonte LASER
produz um feixe parcialmente polarizado.
Na parte 2, o experimento foi repetido com uma fonte de luz branca (LED de um
smartphone) e dois polarizadores com graduação para medida do ângulo de
rotação.

Um polarizador ideal deixa passar 100% da luz incidente na direção de seu eixo de
transmissão e bloqueia toda a luz que incide vibrando na direção perpendicular.
Na Figura 2, a fonte luminosa utilizada produz um feixe uniforme, ou seja, com
fótons vibrando em todas as direções. Dessa forma, o uso de um único filtro
polarizador, em teoria, iria reduzir a intensidade final de forma constante,
independente da angulação. No caso do LASER do experimento, é possível
perceber redução máxima da intensidade com o filtro em 70°, porém ainda há fótons
não polarizados atravessando até o LDR. Com isso, pode-se concluir que a fonte de
LASER usada possui polarização elíptica.

b) De modo qualitativo, não há alteração significativa na resistência medida pelo


LDR ao variar o ângulo do polarizador, o que era esperado de uma fonte não-
polarizada: o filtro não surte efeito no bloqueio do feixe luz em determinadas
angulações. As medidas de resistência mínima e máxima são 725Ω e 738Ω,
respectivamente.

c) Dados obtidos na medição da resistência com fonte não-polarizada:


θ (°) R (kΩ) P (μW)
0 0,738 172,18
40 0,725 179,00
120 0,731 175,80
150 0,738 172,18
Sem polarização 0,462 476,18

Razão entre a média das potências com polarizador e medição sem polarizador:
0,367. Com o filtro polarizado entre a fonte e o LDR, por mais que não haja
diferença na angulação, parte da luz é retida (por estar perpendicular ao ângulo do
filtro), o que diminui a intensidade luminosa que chega ao sensor. Sem o filtro, a
intensidade é maior. A razão encontrada se aproxima da relação I1 = I0/2.

Considerações finais
Não houveram grandes complicações nas medições e na montagem de cada parte
do experimento. No entanto, houve dificuldade em manter as fontes de luz
posicionadas de modo estável durante as medições. Por serem feitos experimentos
com sensores de luz, as variações da luz ambiente (sombras, lâmpadas, etc) podem
ter afetado os dados.
Para o experimento, era necessário o uso e uma fonte de luz com algum grau de
polarização (linear ou elíptica), dado que uma fonte não-polarizada e sem
concentração dos raios (como o LED da lanterna do celular) geraria muito ruído nas
medições, e o efeito do polarizador não poderia ser observado facilmente.

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