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2024
AULA 06
INFRAESTRUTURA
Sumário
INTRODUÇÃO 3
O SISTEMA DE TRANSPORTE NO BRASIL 5
O BRASIL RODOVIÁRIO 5
INTEGRAÇÃO INTERMODAL 8
O SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO 11
PANORAMA GERAL 11
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS 14
PETRÓLEO E GÁS NATURAL 14
CARVÃO MINERAL 21
ENERGIA NUCLEAR 22
COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 23
ETANOL 23
BIODIESEL 24
ENERGIA ELÉTRICA 25
HIDRELETRICIDADE 26
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 31
GABARITO 33
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 33
QUESTÕES INÉDITAS 36
GABARITO 46
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 46
CONSIDERAÇÕES FINAIS 65
REFERÊNCIAS 65
AULA 06 – GEOGRAFIA
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Prof.ª Priscila Lima
INTRODUÇÃO
Essa é uma aula muito coringa, que vai nos ajudar a entender melhor a dinâmica econômica do
nosso país. Para isso, antes de entender a realidade brasileira, precisamos fortalecer alguns conceitos que
nos serão necessários, então, comecemos por transportes.
Primeiro passo: tire da sua cabeça que existe um meio de transporte perfeito! É necessário que você
entenda que cada modal apresenta pontos positivos e negativos e a melhor eficiência pode ser
encontrada quando analisamos: os custos comparados à distância (além do tempo). Então, considere:
É possível perceber que o transporte marítimo suporta um volume maior de carga, depois temos o
ferroviário e apenas como terceira opção o rodoviário. Ou seja, essa é a ordem de eficiência se o seu
objetivo é carregar grandes encomendas, mas nunca se esqueça de considerar a distância:
indicado, se comparado com os outros modais, como por exemplo a exportação de frutas do Semiárido:
imagine frutas saindo do sertão, atravessando várias cidades para chegar em um porto e passar vários
dias dentro de uma embarcação – estragariam. Por isso tal transporte é feito a partir de aviões.
Ou seja, existem cargas específicas para cada modal de transporte, logo eles não devem ser
concorrentes, mas complementares
Quanto às fontes de energia, também podemos fazer a mesma observação: todas apresentarão
pontos positivos e pontos negativos. Mas pensando os nossos estudos, alguns termos precisam ser
definidos:
FONTES DE ENERGIA
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Prof.ª Priscila Lima
Se pensarmos o Brasil até o final do século XIX encontraríamos uma realidade muito distinta, onde
o transporte terrestre era muito limitado - e lembre-se que as necessidades nesse momento eram
encabeçadas pela economia agroexportadora. Nesse sentido, as redes de transporte interligavam as
áreas produtoras aos portos, ou seja, configuravam estruturas de bacias de drenagem, integrando
ferrovias e hidrovias.
"O Brasil ingressou na era dos transportes terrestres modernos nas últimas décadas do
século XIX com a implantação de estradas de ferro. Essas ferrovias formavam ‘bacias de
drenagem’, ou seja, redes isoladas entre si que interligavam algumas áreas produtoras
de bens agrícolas aos portos marítimos de exportação. Apenas no estado de São Paulo
constituiu-se uma rede ferroviária densa, destinada a escoar a produção cafeeira até o
porto de Santos."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 274)
"Na década de 1930, com o crescimento industrial, definiu-se uma política de transporte
baseada na implantação de rodovias.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 274)
O BRASIL RODOVIÁRIO
"A opção política pelo sistema rodoviário se iniciou na segunda metade da década de
1920, ao longo do mandato de Washington Luís, cujo slogan de governo era: ‘Governar
é abrir estradas’. Ainda no século XX, Getúlio Vargas, promovendo a integração das
regiões brasileiras, Juscelino Kubitschek, com seu Plano de Metas e a construção de
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Prof.ª Priscila Lima
No Brasil, a extensa área, a disponibilidade hídrica e a longa faixa litorânea não foram o
suficiente para estabelecer uma lógica de multimodalidade quanto ao sistema de transporte,
cabendo ao setor rodoviário a maior concentração dos transportes de cargas.
13,6
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
20,7
Aeroviário
61,1
Tal dependência do modelo rodoviário impacta diretamente nos custos dos produtos brasileiros,
afinal, há um maior consumo de combustível, afetando diretamente o preço do frete. Cabe destacar que,
além dos prejuízos econômicos, há problemas quanto à sustentabilidade (devido às emissões de
poluentes), um maior risco de acidentes e o congestionamento das estradas.
Talvez você esteja pensando: “Poxa, mas se há tantos pontos negativos, por que escolhemos esse
modelo?”. Calma! Também existem pontos positivos e um contexto para tal escolha:
▪ E pensando historicamente, tivemos o baixos preços para o petróleo até 1973 – além
pressões de multinacionais por tal modelo e a ausência de planejamento de médio e longo
prazo.
Atenção: não existe um meio de transporte que é perfeito, ok? Apenas um modal que se
adequa melhor a cada situação, onde comparamos: o tamanho da carga, a distância e o tempo
disponível para entrega.
A década de 1980 representou uma estagnação econômica, você se lembra? A chamada década
perdida. Acontece que a infraestrutura de rodovias era bancada pelo Estado (lembra disso também? O
famoso tripé econômico).
Agora some as informações: as rodovias eram construídas e as manutenções eram feitas pelo
Estado, mas esse agente se encontrava endividado e o país encontrava-se em dificuldade de receber
investimentos (afinal, o mundo estava em crise após os choques do petróleo). Ou seja, essa política de
transporte baseada no rodoviarismo se esgotou na década de 1980.
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INTEGRAÇÃO INTERMODAL
A busca por um sistema de transporte eficiente está diretamente associada à participação brasileira
no comércio mundial, ou seja, há uma busca pela redução dos custos e do tempo de deslocamento para
garantir maiores exportações e lucros, entretanto, mesmo com a busca em modernizar linhas férreas e
otimizar o uso de rios que veremos a seguir, o Brasil permanece refém do sistema rodoviário.
Assim, buscando otimizar os deslocamentos de cargas com destino à exportação, alguns dos
principais empreendimentos foram focados no escoamento da produção oriunda da agropecuária
modernizada (que vem aumentando a sua participação na exportação brasileira), especialmente no
Centro-Oeste, na Amazônia meridional e no leste do Pará.
Nesse sentido, a produção do centro e do sul do Mato Grosso do Sul já estão conectados à
importantes portos do país (Santos e Paranaguá) por meio de três ferrovias: Noroeste do Brasil, Novoeste
e Ferropar. Destacamos também a Ferronorte e sua importância ao conectar as produções do oeste do
Mato Grosso e de Rondônia.
"O centro e o sul do Mato Grosso do Sul já estão conectados aos portos de Santos e
Paranaguá por ferrovias. A ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Araguaia-Tocantins são
empreendimentos complementares, projetados para facilitar o escoamento da produção
agropecuária de uma vasta área que se estende pelo oeste baiano, por Goiás, Tocantins
e pelo nordeste do Mato Grosso. A ferrovia Norte-Sul estará conectada às rodovias e
ferrovias do Sudeste. Do outro lado, tanto a ferrovia quanto a hidrovia interligam-se à
Estrada de Ferro Carajás, que transporta minérios e grãos para o Porto de Itaqui, no
Maranhão.”
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição.
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015.p. 528)
Então, além de um sistema eficiente que “retire” as cargas do Brasil-Central e as transporte rumo
ao litoral, é fundamental portos fluviais e marítimos com capacidade para receber embarcações de longo
curso, possibilitando a exportação. Nesse sentido, os dois grandes portos exportadores de minérios e
produtos siderúrgicos são: Tubarão (no Espírito Santo) e Itaqui (no Maranhão), já no litoral do Sudeste
encontramos a maior concentração de portos de forte movimento, como o de Santos (SP) e o do Rio de
Janeiro (RJ) – enquanto na região Sul destacamos as exportações agropecuárias por Paranaguá (PR) e Rio
Grande (RS).
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Por fim, quando o assunto é o transporte fluvial, ainda há um subaproveitamento no Brasil, mas
podemos destacar a Hidrovia do Madeira, Hidrovia Araguaia-Tocantins, Hidrovia do São Francisco e, a
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mais importante, Hidrovia Tietê-Paraná (que facilita o escoamento de grãos e a integração entre Brasil,
Argentina e Paraguai).
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PANORAMA GERAL
O cenário urbano-industrial
abriu espaço para a expansão
do petróleo e seus derivados.
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"A lenha e o carvão vegetal, que eram base do consumo doméstico de energia, foram
largamente substituídos pele eletricidade e pelo gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás
utilizado na cozinha, entre outros usos -, mas ainda ocupam papel significativo no
abastecimento residencial das áreas rurais e em usinas siderúrgicas movidas a carvão
vegetal. A redução relativa do consumo de derivados de petróleo é resultado da
substituição parcial da gasolina pelo álcool de cana no setor de transporte e do uso
crescente de gás natural em usinas termoelétricas.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 334)
Outras
16,3
Lenha
6,3 Petróleo e derivados
42,6
Derivados da cana-de-
açúcar
17,3
Hidráulica
17,5
Quanto ao uso da energia, as dinâmicas econômicas ajudam a ditar os setores que mais consomem.
Assim, em 1975, o setor de transporte e residencial concentravam os usos energéticos, mas atualmente,
a “dupla dinâmica” é formada por transportes e indústrias:
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Outros
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Público Industrial
1,6 33
Comercial
3,3
Agropecuário
4
Residencial
9,7
Transporte
32,4
Atenção: esses são os dados mais atualizados entre os livros disponíveis pelo seu edital,
então, tome cuidado com estudos em materiais paralelos.
Atualmente, o setor que mais consume energia é o de transporte, mas ressalto
novamente: os dados do gráfico estão considerando o que o livro do SENE (2018) expõe.
Quanto aos dois setores que mais consomem energia, as demandas são diferentes:
Apesar um cenário favorável quanto à variedade de fontes disponíveis, o Brasil ainda importa
energia, sendo a real autossuficiência dependente de investimentos na produção, transmissão e
distribuição de energia – além de modernizações em outros setores, como o de transporte, visando
abrandar a dependência de algumas fontes.
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COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
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Acontece que a crise/choque dos preços do petróleo em 1973 abriram uma nova realidade: o valor
do barril disparou durante a década de 1970 (afinal em 1979 tivemos o segundo choque, dessa vez
associado à Revolução Iraniana), além de ficar mais suscetível às oscilações. E agora, Brasil? Pois é, vamos
correr para encontrar tal fonte em nosso país.
Nesse contexto, houve um grande esforço tecnológico por parte da Petrobrás e da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sua principal consultora.
A CF/88 proibiu esses tipos de contratos, assim a Petrobrás voltou a exercer o monopólio de
extração até 1995
Além de agir quanto ao volume de petróleo disponível, nas décadas de 1970 e 1980, o governo
incentivou, através de empréstimos a juros subsidiados, que as indústrias migrassem do petróleo para a
energia elétrica. Assim, houve uma redução da participação de tal combustível fóssil na matriz energética
brasileira.
Na década de 1990, novos rumos econômicos foram estabelecidos no Brasil com a ascensão da
República Neoliberal. No caso da produção petrolífera, uma das principais mudanças se deu em 1995,
quando foi rompido o monopólio da Petrobrás na extração, no transporte, no refino e na importação de
petróleo e seus derivados, assim o Estado poderia realizar leilões e contratar empresas.
Seguindo a lógica neoliberal onde o Estado deixa de ser o gestor e se torna o regulador, em 1997,
foi criada a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas
e Energia com objetivo de regular, contratar e fiscalizar as atividades relacionadas ao petróleo e gás
natural no Brasil.
Pré-Sal
Lembra que nós acabamos de ver que na década de 1980, houve maiores investimentos na
prospecção por parte da Petrobrás e da UFRJ? Pois bem, um dos resultados mais importantes foi
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"A camada pré-sal é uma formação geológica de aproximadamente 150 milhões de anos,
que se constituiu com a separação dos continentes africano e sul-americano ao longo das
bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, abaixo de uma camada de sal. As maiores
reservas petrolíferas conhecidas em área pré-sal no mundo ocorrem no litoral brasileiro,
onde passaram a ser conhecidas como ‘petróleo do pré-sal’.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p.
518)
"A Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, tornou-se a mais importante região
produtora. A partir da década de 1980, diversos campos foram descobertos na Bacia de
Campos, culminando com a descoberta do campo gigante de Roncador, em 1996. Em
2007, foi feita a maior descoberta de petróleo do Brasil: o campo de Tupi, na Bacia de
Santos, com aproximadamente o dobro do tamanho de Roncador. No ano seguinte, a
Petrobras informou a descoberta de uma jazida de gás natural na Bacia de Santos,
denominada Poço de Júpiter.”
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição.
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015, p. 447)
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Gás natural
O gás natural é um combustível fóssil de origem orgânica composto por hidrocarbonetos leves e
gasosos. É encontrado em rochas sedimentares porosas e pode estar, ou não, associada aos depósitos de
petróleo. A maior produção de gás natural é dos EUA, seguido pela Rússia, Irã, Canadá, China e Arábia
Saudita. O consumo de gás mostra uma distribuição muito semelhante à produção de gás, os últimos
dados mostram que o maior consumidor foi a Europa e Eurásia (28,93%), América do Norte (27,68%) e
Ásia (20,29%). O gás natural é menos poluente comparado com os outros combustíveis fósseis.
Tal fonte vem apresentando uma expansão na matriz energética brasileira, sendo o Rio de Janeiro
o maior produtor, São Paulo e Amazonas, respectivamente, ocupando o segundo e o terceiro lugar – mas
vale destacar que uma parte também é importada, principalmente da Bolívia.
E aqui vale destacar que a maior parte da produção de petróleo e gás no Brasil se dá na
plataforma continental.
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50
40
30
20 18
13
10 8
6
2 2
0
Rio de Janeiro São Paulo Amazonas Espírito Santo Bahia Sergipe Outros
No Brasil, o uso do gás natural está fortemente atrelado às termoelétricas – e se compararmos aos
demais combustíveis fósseis, tal gás é menos danosos ao meio ambiente -, que são fundamentais durante
todo o ano, mas desempenham um papel ainda mais importante na estação de estiagem.
Em 1995, a Petrobrás, representando o Brasil, passou a prospectar gás natural na Bolívia, tornando
a maior empresa do setor no país. Assim, um acordo entre os dois países possibilitou a construção de um
gasoduto para transportar até 30 milhões de m³ por dia, sendo que tal infraestrutura corta nosso país a
partir de Corumbá, atravessando o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande
do Sul – assim, se conecta aos dutos do Centro-Sul.
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Lindeza, apesar do mapa trazido pelo SENE ser mais atual, resolvi deixar uma outra
referência para que você consiga visualizar melhor o Gasoduto Bolívia-Brasil
Panorama Geral
"No Brasil, predomina a produção na plataforma continental, sob as águas do oceano
Atlântico, apesar de essa extração representar mais custos. No continente, destaca-se a
extração em Mossoró (RN), seguida do Recôncavo Baiano. Em 1986, foi descoberta uma
pequena jazida continental em Urucu (AM), a sudoeste de Manaus, onde há grandes
reservas de gás natural. O gás se tornou importante fonte de energia para o parque
industrial da Zona Franca de Manaus.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p.
520)
Como vimos, a maior parte do petróleo brasileiro se encontra em uma porção de mais difícil acesso,
logo, de modo geral, apresenta altos custos para a extração. Além disso, a grande expansão da produção
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não foi acompanhada de uma expansão significativa na área de refino, o que na prática faz com que ainda
dependamos da importação de um petróleo mais fino (que se adequa aos padrões de refino majoritários
no Brasil).
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CARVÃO MINERAL
O carvão mineral é originário
da decomposição incompleta de
restos orgânicos de antigas
florestas que existiam no fim da Era
Paleozoica há cerca de 350 milhões
de anos. O carvão é um tipo de
rocha sedimentar que apresenta
uma concentração de carbono e foi
a primeira fonte que moveu
máquinas na Primeira Revolução
Industrial. É um recurso
amplamente utilizado até hoje
como combustível por ser ainda
abundante. Apesar disso, as
reservas estão distribuídas de
forma desigual pelo mundo, sendo Figura 09 – Produção mundial de carvão mineral
a Ásia a maior detentora de jazidas.
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ENERGIA NUCLEAR
O programa nuclear brasileiro teve inicio em 1969, quando o país adquiriu a usina de Angra I, com
capacidade de 626 MW, da empresa estadunidense Westinghouse – tal negociação não envolveu a
transferência de tecnologia. As obras tiveram início em 1972, sobre uma falha geológica e foi apelidada
de ‘vaga-lume’ já que inúmeros problemas técnicos eram identificados obrigando sucessivos
desligamentos (como um vaga-lume: acendia e apagava). A inauguração de Angra I se deu no ano de 1985,
mas, após alguns meses, foi interditada, voltando a funcionar em 1987, de maneira intermitente,
encontrando uma regularidade no funcionamento apenas em 1995.
"As usinas nucleares foram implantadas em Angra dos reis devido a proximidade dos
grandes mercados consumidores do Rio de Janeiro, de São Paulo e do vale do Paraíba.
Essa localização, em área de elevada densidade demográfica, é um dos alvos da crítica
dos ambientalistas que temem acidentes com vazamento de radiatividade.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344)
Entretanto, enquanto Angra I começava a ser construída, em 1975, o Brasil assinou um acordo
nuclear com a Alemanha, considerado ambicioso, inicialmente foram previstas oito usinas, totalizando
58 reatores. Para começar, seriam construídas duas usinas em Angra, com tecnologia da empresa alemã
Siemens.
As obras civis para a construção de Angra II e Angra III começaram em 1976, mas com a crise
financeira da década 1980, as obras praticamente foram paralisadas – inclusive, houve prejuízo com vários
equipamentos já comprados que apodreceram no canteiro de obras.
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"O governo Lula decidiu retomar a construção da usina de Angra III, cujas obras foram
paralisadas no estágio inicial. Contudo, o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, em
2011, provocou novos atrasos para a revisão do conjunto de sistemas de segurança.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344)
COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS
ETANOL
"A autossuficiência brasileira em petróleo não é um resultado apenas dos saltos na
extração de óleo obtidos pela Petrobrás. Ele reflete, também, uma política de
substituição de derivados de petróleo, em especial a gasolina, pelo álcool combustível
(etanol) em veículos automotores.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344)
A dependência brasileira da importação de petróleo trouxe sérios problemas com a crise iniciada
em 1973, então uma das alternativas foi buscar um substituto para um dos principais subprodutos do
“ouro negro”, a gasolina. Nesse sentido, em 1974, foi criado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool),
e no final do século XX, o álcool combustível ganhou destaque com a ascensão mais contundente do
discurso ambiental.
"Embora o etanol seja uma fonte de energia eficiente, o programa foi implantado em
escala nacional, em uma época em que a produção e o consumo apresentam custos
maiores do que a produção da gasolina – por isso houve a necessidade de subsídios.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p.
524)
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BIODIESEL
"Diversas matérias-primas podem ser usadas na fabricação do biodiesel, entre as quais
a soja, o sebo bovino, o girassol, o algodão, o dendê, o milho e o próprio amendoim. No
Brasil, a matéria-prima largamente predominante é o óleo de soja. Do ponto de vista
tecnológico não há obstáculos para o biodiesel.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 348)
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ENERGIA ELÉTRICA
20000 16824,8
16673,5
16253,3
15000
10819,3
9582,1
10000
5000
0
SP PA PR MG BA RS RJ RO GO SC RN PE CE MA SE MT AM MS PI TO ES AP PB AL RR AC DF
"Em 1995, ela [Eletrobrás] e suas quatro subsidiárias de âmbito regional – Chesf, Furnas,
Eletrosul e Eletronorte – foram incluídas no Programa Nacional de Privatizações e, no
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ano seguinte, foi criada a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para fiscalizar
empresas públicas e privadas que operam no setor (...) O governo Lula interrompeu o
programa de privatizações, mantendo a Eletrobrás e suas subsidiárias na condição de
empresa estatais. Contudo, elaborou um novo modelo para o setor elétrico destinado a
atrair investidores privados para a construção de usinas hidrelétricas e termoelétricas.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 338)
Dessa forma, a produção e a distribuição de eletricidade são feitas pelo Sistema Interligado Nacional
HIDRELETRICIDADE
"A geração de energia de origem hidrelétrica dava seus primeiros passos com as
pioneiras usinas de Marmelos, no rio Paraibuna, em Minas Gerais, inaugurada em 1889,
de Corumbataí, em Rio Claro (SP), completada em 1900, e, de Parnaíba, no rio Tietê, em
São Paulo, inaugurada em 1901. Contudo, a maior parte da iluminação das cidades e
vilarejos rurais ainda dependia da queima de querosene importado.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 333)
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CENTRO-SUL
"Parte significativa da energia que circula no
Sistema Interligado Nacional é produzida por um
único empreendimento gigantesco: a usina
hidrelétrica e Itaipu.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição,
Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 339)
Mas a produção de energia no Centro-Sul não se limita à Itaipu, então, destacamos a estatal Furnas
Centrais Elétricas, criada em 1957, com atuação em diferentes bacias hidrográficas (Paraná, Atlântico
Leste, Tocantins e Paraguai) além de termoelétricas. O conjunto de usinas operadas por tal empresa é
fundamental para a questão econômica do Brasil, sendo a maior parte da geração elétrica realizada em
usinas nos rios Grande e Paranaíba (que formam o rio Paraná). Assim destacamos as hidrelétricas de
Itumbiara (rio Paraíba), Marimbondo e Furnas (no rio Grande) e Serra da Mesa (rio Tocantins).
▪ São Paulo: A Companhia Energética de São Paulo (Cesp), constituída em 1966, em 1999 estava no
quadro do programa estadual de privatizações, assim, cindiu-se em três, estabelecendo a
administração das seguintes hidrelétricas:
o “nova” Cesp: Ilhas Solteira, Jupiá, Porto Primavera (no rio Paraná) – entre outras;
▪ Minas Gerais: A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), criada em 1952, foi fundamental nas
estratégias de industrialização do estado. Assim, destacamos a usina de Três Marias, construída no
início da década de 1960, no rio São Francisco.
▪ Eletrosul: responsável pela produção e transmissão de eletricidade na região Sul do Brasil e no Mato
Grosso do Sul, sendo a Companhia Paranaense de Energia (Copel) – sua subsidiária, a maior geradora
da região, operando hidrelétricas como as usinas de Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias (no rio
Iguaçu)
"No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a geração elétrica baseia-se em usinas
térmicas e em hidrelétricas de médio ou pequeno porte. Toda a Região Sul depende
fortemente da energia produzida pela Usina de Itaipu.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 340)
NORDESTE
Destacamos a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), criada em 1945, com o objetivo de
suprir a carência de eletricidade na Região Nordeste. A primeira hidrelétrica de tal companhia foi Paulo
Afonso I, que iniciou suas operações em 1954. Essa hidrelétrica foi sucessivamente ampliada, nascendo
Moxotó, que teve seu nome alterado para Apolônio Sales, em 1977, e Sobradinho, em 1979 – além do
uso do rio São Francisco, em 1974, a usina de Boa Esperança, no rio Parnaíba, foi incorporada pela
empresa.
"A maior parte da geração [de energia pela Chesf] encontra-se nas usinas do rio São
Francisco. Além disso, a interligação entre o seu sistema e o da Eletronorte possibilita a
transmissão de energia da usina de Tucuruí, no rio Tocantins, para a região Nordeste. A
adição dessa energia é essencial para evitar racionamentos de eletricidade nas cidades
nordestinas.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 340)
Não é o nosso principal tema aqui, mas lembre-se que o rio São Francisco não é usado apenas para
a geração de energia elétrica, sendo fundamental para inúmeros projetos de irrigação e abastecimento
(especialmente no Sertão), logo, não é possível pensar a sua totalidade para a eletricidade, sendo
necessária outras saídas para o setor energético.
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AMAZÔNIA
"A Bacia Amazônica, que possui o maior potencial hidráulico do país, é a que apresenta
o menor aproveitamento. Com extenso percurso navegável, seus imenso potencial
hidrelétrico está concentrado nos afluentes do Rio Amazonas, que percorrem áreas de
relevo planáltico.”
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição.
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015, p. 445)
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"Em Rondônia, no rio Maneira, duas usinas de médio porte estavam em construção em
2018: Santo Antônio (licitada em 2007) e Jirau (licitada em 2008), cada uma delas com
cerca de 3 mil MW de potência. Nesse mesmo ano estava sendo construída a usina de
Belo Monte, no rio Xingu, a maior delas, com potência de 11 233 MW (cerca de 2/3 da
capacidade de Itaipu).”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p.
526)
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A privilegiada posição brasileira descrita nas informações do texto é fruto do peso excepcional
das seguintes fontes:
A) energia nuclear e energia eólica
B) gás de xisto e energia eólica
C) gás natural e biodiesel
D) carvão mineral e etanol
E) energia hidráulica e biomassa
2. (2016)
O setor que possui o maior consumo final de eletricidade no Brasil é:
A) Agropecuário.
B) Residencial.
C) Comercial.
D) Industrial.
E) Público.
3. (2015)
Podemos classificar as fontes de energia como tradicionais, modernas e alternativas. Sobre as
fontes de energia alternativas ou renováveis, que causam menos impactos ao meio ambiente,
podemos citar os seguintes exemplos:
A) carvão vegetal, lenha e petróleo.
B) eólica, solar e biomassa.
C) hidráulica, solar e lenha.
D) biomassa, gás natural e petróleo.
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4. (2014)
Assinale a alternativa que apresenta as duas grandes rodovias previstas no Projeto de Integração
Nacional (PIN) do Governo Médici.
A) Transamazônica e Via Dutra
B) Cuiabá-Santarém e BR 101
C) Cuiabá-Santarém e Transamazônica
D) Transamazônica e BR116
E) BR101 e BR 040
5. (2013)
O Brasil apresenta estações intermodais que tornam as transferências de cargas mais eficientes e
menos custosas. As estações intermodais se referem a(às)
A) trens de alta velocidade que são especializados no transporte de mercadorias de alto valor
agregado.
B) transportes que transferem as mercadorias apenas de um país para outro.
C) mercadorias estocadas de diversos modos, evitando a sua deterioração e o seu desperdício.
D) transferências de mercadorias entre modos de transportes distintos.
E) formas de manuseio de cargas frágeis que possuem alto valor agregado.
6. (2013)
Nas últimas décadas, o crescimento populacional e econômico resultou em contínuo aumento da
demanda por energia no Brasil . O grande destaque no consumo final de energia no País tem sido
o setor:
A) de transporte
B) industrial
C) agropecuário
D) residencial
E) comercial
7. (2011)
Identifique a Região onde está localizado o Cinturão carbonífero do Brasil.
A) Norte.
B) Sudeste.
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C) Sul.
D) Nordeste.
E) Centro-Oeste.
GABARITO
1. E
2. D
3. B
4. C
5. D
6. B
7. C
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: todas as fontes apresentadas são renováveis, entretanto não
apresentam um peso excepcional em nossa matriz energética
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2. (2016)
O setor que possui o maior consumo final de eletricidade no Brasil é:
A) Agropecuário.
B) Residencial.
C) Comercial.
D) Industrial.
E) Público.
Comentários:
Atenção: essa é uma questão datada!
Para fazer as máquinas e os equipamentos operarem o setor industrial precisa de muita
eletricidade, tanto é que certos ramos fabris possuem subestações de energia elétrica, como uma
indústria automotiva, por exemplo.
Gabarito: D
3. (2015)
Podemos classificar as fontes de energia como tradicionais, modernas e alternativas. Sobre as
fontes de energia alternativas ou renováveis, que causam menos impactos ao meio ambiente,
podemos citar os seguintes exemplos:
A) carvão vegetal, lenha e petróleo.
B) eólica, solar e biomassa.
C) hidráulica, solar e lenha.
D) biomassa, gás natural e petróleo.
E) os principais combustíveis fósseis – petróleo e carvão mineral.
Comentários:
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Gabarito: B
4. (2014)
Assinale a alternativa que apresenta as duas grandes rodovias previstas no Projeto de Integração
Nacional (PIN) do Governo Médici.
A) Transamazônica e Via Dutra
B) Cuiabá-Santarém e BR 101
C) Cuiabá-Santarém e Transamazônica
D) Transamazônica e BR116
E) BR101 e BR 040
Comentários:
Gabarito: C
5. (2013)
O Brasil apresenta estações intermodais que tornam as transferências de cargas mais eficientes e
menos custosas. As estações intermodais se referem a(às)
A) trens de alta velocidade que são especializados no transporte de mercadorias de alto valor
agregado.
B) transportes que transferem as mercadorias apenas de um país para outro.
C) mercadorias estocadas de diversos modos, evitando a sua deterioração e o seu desperdício.
D) transferências de mercadorias entre modos de transportes distintos.
E) formas de manuseio de cargas frágeis que possuem alto valor agregado.
Comentários:
Gabarito: D
6. (2013)
Nas últimas décadas, o crescimento populacional e econômico resultou em contínuo aumento da
demanda por energia no Brasil . O grande destaque no consumo final de energia no País tem sido
o setor:
A) de transporte
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B) industrial
C) agropecuário
D) residencial
E) comercial
Comentários:
Gabarito: B
7. (2011)
Identifique a Região onde está localizado o Cinturão carbonífero do Brasil.
A) Norte.
B) Sudeste.
C) Sul.
D) Nordeste.
E) Centro-Oeste.
Comentários:
Gabarito: C
QUESTÕES INÉDITAS
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
Trata-se de um eixo longitudinal se estende até a maior reserva de minério de ferro do mundo e foram
implantados em suas margens projetos minerais e agropecuários incentivados pela SUDAM.
a) Rodovia Belém-Brasília
d) Transamazônica
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A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção
de diferentes infraestruturas, tais como
É uma rodovia latitudinal planejada para viabilizar o assentamento de migrantes e estabelecer uma rota
de novos investimentos em uma das últimas regiões a serem integradas no país, sendo chamada de “a
pista da mina de ouro”.
Estamos falando da
a) Belém-Brasília
b) Brasília-Acre
c) Cuiabá-Santarém
d) Transamazônica
e) Estrada de Carajás
A marcha para o oeste foi uma política de interiorização em direção a região central do Brasil iniciada na
década de 1940, e que também teve como um dos atrativos a/o
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São, respectivamente, as duas bacias hidrográficas com maior aproveitamento para geração de energia
elétrica no Brasil:
a) Amazônica, Paraná
b) Paraná, Amazônica
d) Paraná, Tocantins-Araguaia
e) Amazônia, Tocantins-Araguaia
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção
de diferentes infraestruturas, tais como
c) Apesar de limitada, há uso de energia nuclear no Brasil, fonte não renovável e limpa
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Ainda no final do século XIX e início do século XX, algumas atividades foram responsáveis pela expansão
e povoamento de áreas ainda pouco integradas. Nesse sentido, podemos definir como uma exceção
A) Buscando a maior circulação do café em direção aos portos, as ferrovias passaram a ser viabilizadas na
década de 1950.
B) Apesar da ausência industrial, a região Norte recebeu a maior rodovia finalizada nos governos militares:
a Transamazônica.
D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, mas
perdeu espaço para as rodovias
E) No Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias são
fundamentais e superam as rodovias
A rodovia BR-230 foi uma das iniciativas na década de 1970 para aumentar a integração no território
brasileiro, e, sobre ela podemos afirmar que
C) A parte ocidental é mais utilizada, principalmente na porção paraibana entre a capital e Campina
Grande.
D) É uma rodovia que liga o Sudeste ao sul do estado do Amazonas, na região Norte
A energia nuclear se tornou alternativa para diversos países que buscavam ampliar a sua produção. O que
também pode ser aplicado ao Brasil com a efetivação do seu programa a partir
a) Petróleo
b) Carvão Mineral
c) Nuclear
d) Gás Natural
e) Xisto
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas
a) Fontes de energia renováveis e fontes de energia limpas são sinônimos, graças à lógica de redução
de impactos socioambientais
b) A formação de petróleo no continente agrega maiores valores de venda a esse recurso natural não
renovável.
c) A matriz energética brasileira, diferente da lógica mundial, apresenta equilíbrio entre fontes
renováveis e não renováveis.
d) principal fonte utilizada no Brasil é o petróleo, mas entre as renováveis o primeiro lugar é da
hidráulica.
e) A disponibilidade de fontes de energia não pode ser considerada um ponto relevante para a
geopolítica.
d) Ferroviário, com destaque para a ferrovia Norte-Sul, interligando Santa Catarina ao Pará
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e) Navegação entre portos nacionais por vias marítimas, interligando o Amazonas ao Rio Grande do
Sul.
c) carvão mineral/assoreamento.
d) bauxita/ desmatamento
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C) os principais depósitos auríferos do Brasil se encontram no sudeste do Pará, na margem direita do rio
Amazonas, sendo dispostos em vales fluviais
D) na Serra do Navio, apesar da baixa integração com portos, há a maior extração de tal minério no Brasil,
e, o mercado externo é o principal foco
E) no Mato Grosso do Sul, especificamente no Maciço do Urucum, é feita a maior extração aurífera do
país, e, se destina à América Latina devido à proximidade.
I. A hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável utilizada no Brasil e o seu uso é concentrado
na geração de energia elétrica, onde pode ser destacada a produção em Itaipu e em Tucuruí.
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II. A utilização do carvão mineral na matriz energética brasileira é limitada, se comparado ao cenário
mundial, principalmente por certa escassez de tal recurso no Brasil.
III. A principal fonte de energia utilizada no Brasil é o petróleo, seguindo a mesma lógica mundial.
III – Importante ponto de extração no Brasil, o Quadrilátero Ferrífero foi fundamental no processo de
industrialização, abastecendo o mercado interno e, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas e o Porto
de Tubarão, a escoação para o exterior.
IV – A exploração mineral no Brasil está restrita às áreas próximas ao litoral, dificultando a exportação
para países da América do Sul, apesar das alianças firmadas com o Mercosul.
b) durante o ciclo do café as ferrovias foram fundamentais para o escoamento, mas com o passar dos
anos a ausência de ferrovias interestaduais se tornou uma barreira à exportação de materiais
primários.
d) configuração territorial do Brasil permite um fluxo intenso de matéria-prima e produtos pela costa,
e graças à grande extensão litorânea, o uso do transporte de cabotagem no Brasil é superior à realidade
dos demais países do mundo.
GABARITO
1. A 8. B 15. C 22. E
2. E 9. D 16. E 23. C
3. D 10. C 17. A 24. A
4. C 11. C 18. A 25. B
5. C 12. D 19. A 26. B
6. E 13. C 20. C 27. A
7. E 14. E 21. A 28. A
Trata-se de um eixo longitudinal se estende até a maior reserva de minério de ferro do mundo e foram
implantados em suas margens projetos minerais e agropecuários incentivados pela SUDAM.
a) Rodovia Belém-Brasília
d) Transamazônica
Comentários:
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Alternativa A – CORRETA: Esse eixo foi fundamental para a expansão urbana e populacional em direção à
Amazônia
Alternativa C – INCORRETA: O Rio São Francisco liga MG ao Nordeste, apresentando um trecho norte-sul
e outro oeste-leste.
Gabarito: A
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção
de diferentes infraestruturas, tais como
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sudeste, mas a questão “fala” sobre as
porções mais ao norte do país.
Alternativa B – INCORRETA: A usina de Belo Monte foi construída anos após o início da exploração mineral
na porção setentrional do país.
Alternativa C – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sul, mas a questão “fala” sobre as porções
mais ao norte do país.
Gabarito: E
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É uma rodovia latitudinal planejada para viabilizar o assentamento de migrantes e estabelecer uma rota
de novos investimentos em uma das últimas regiões a serem integradas no país, sendo chamada de “a
pista da mina de ouro”.
Estamos falando da
a) Belém-Brasília
b) Brasília-Acre
c) Cuiabá-Santarém
d) Transamazônica
e) Estrada de Carajás
Comentários:
Alternativa D – CORRETA: Trata-se de uma rodovia que liga o litoral nordestino à Amazonia: da Paraíba
até o Amazonas.
Gabarito: D
A marcha para o oeste foi uma política de interiorização em direção a região central do Brasil iniciada na
década de 1940, e que também teve como um dos atrativos a/o
Comentários:
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Alternativa A – INCORRETA: Esse fator atraiu mais pessoas par ao Sudeste, especialmente
Alternativa B – INCORRETA: Os portos brasileiros não estariam mais à oeste, mas sim à leste.
Alternativa C – CORRETA: Primeiro grande atrativo para o Centro-Oeste, Brasília se tornou um centro de
atração, posteriormente intensificado com a construção de rodovias
Alternativa E – INCORRETA: Esse não é um fator de atração populacional, mas sim de mudança no perfil
urbano/rural
Gabarito: C
São, respectivamente, as duas bacias hidrográficas com maior aproveitamento para geração de energia
elétrica no Brasil:
a) Amazônica, Paraná
b) Paraná, Amazônica
d) Paraná, Tocantins-Araguaia
e) Amazônia, Tocantins-Araguaia
Comentários:
Essa é uma daquelas questões “decorebas”, e tem como resposta: Paraná (especialmente com Itaipu) e
São Francisco (após a criação da CHESF passou a ser fortemente explorada nesse sentido).
Gabarito: C
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção
de diferentes infraestruturas, tais como
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Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sudeste, mas a questão “fala” sobre as
porções mais ao norte do país.
Alternativa B – INCORRETA: A usina de Belo Monte foi construída anos após o início da exploração mineral
na porção setentrional do país.
Alternativa C – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sul, mas a questão “fala” sobre as porções
mais ao norte do país.
Gabarito: E
c) Apesar de limitada, há uso de energia nuclear no Brasil, fonte não renovável e limpa
Comentários:
Alternativa B – INCORRETA: Cuidado com essa generalização! O uso é restrito, mas existe
Alternativa C – INCORRETA: Cuidado! Essa é uma questão sobre combustíveis fósseis, e, a energia nuclear
não se encaixa nesse critério.
Gabarito: E
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Ainda no final do século XIX e início do século XX, algumas atividades foram responsáveis pela expansão
e povoamento de áreas ainda pouco integradas. Nesse sentido, podemos definir como uma exceção
Comentários:
Atenção: Vamos considerar como alternativa correta aquela que não aponta uma atividade
que levou pessoas á áreas pouco ocupadas
Alternativa E – INCORRETA: A alternativa descreve a importância de Brasília para esse cenário de expansão
populacional ao interior
Gabarito: B
A) Buscando a maior circulação do café em direção aos portos, as ferrovias passaram a ser viabilizadas na
década de 1950.
B) Apesar da ausência industrial, a região Norte recebeu a maior rodovia finalizada nos governos militares:
a Transamazônica.
D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, mas
perdeu espaço para as rodovias
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E) No Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias são
fundamentais e superam as rodovias
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: O sistema de transporte que passa a ser viabilizado na década de 1950 é o
rodoviário.
Alternativa B – INCORRETA: A transamazônica ainda não foi finalizada e a região Norte conta com a Zona
Franca de Manaus, região de grande produção industrial.
Alternativa C – INCORRETA: Ainda existe o uso de ferrovias para o transporte de cargas no Brasil. Muitas
indústrias usam de tais vias para receber matéria-prima e escoar sua produção.
Gabarito: D
A rodovia BR-230 foi uma das iniciativas na década de 1970 para aumentar a integração no território
brasileiro, e, sobre ela podemos afirmar que
C) A parte ocidental é mais utilizada, principalmente na porção paraibana entre a capital e Campina
Grande.
D) É uma rodovia que liga o Sudeste ao sul do estado do Amazonas, na região Norte
Comentários:
Alternativa C – CORRETA: Esse é o trecho que corta a Zona da Mata em direção ao Agreste. E aqui também
destacamos Campina Grande como um polo industrial importante para a região
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Gabarito: C
A energia nuclear se tornou alternativa para diversos países que buscavam ampliar a sua produção. O que
também pode ser aplicado ao Brasil com a efetivação do seu programa a partir
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Nesse momento ainda não buscávamos a energia nuclear, que tão pouco
tinha sido desenvolvida
Alternativa C – CORRETA: Os atrasos na implantação do projeto levaram o Brasil à optar por outros
caminhos para a implantação de seu programa nuclear
Alternativa E – INCORRETA: Apesar de tal ampliação, a produção de energia nuclear veio décadas depois
Gabarito: C
a) Petróleo
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b) Carvão Mineral
c) Nuclear
d) Gás Natural
e) Xisto
Comentários
O Brasil importa gás natural da Bolívia, sendo que tal produto chega através de um gasoduto
Gabarito: D
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:
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Comentários
Dentre as fontes limpas elencadas temos: a solar e a nuclear. Entretanto, essa primeira não é armazenada
em jazidas, logo, deve ser descartada.
Gabarito: C
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas
Comentários
O trecho fala sobre o Grande Projeto Carajás, que foi liberado pela Companhia do Vale do Rio Doce, que
hoje, após a privatização, é chamada de Vale S.A. Nesse projeto há exploração nos estados do Pará,
Tocantins e Maranhão
Gabarito: E
a) Fontes de energia renováveis e fontes de energia limpas são sinônimos, graças à lógica de redução
de impactos socioambientais
b) A formação de petróleo no continente agrega maiores valores de venda a esse recurso natural não
renovável.
c) A matriz energética brasileira, diferente da lógica mundial, apresenta equilíbrio entre fontes
renováveis e não renováveis.
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d) principal fonte utilizada no Brasil é o petróleo, mas entre as renováveis o primeiro lugar é da
hidráulica.
e) A disponibilidade de fontes de energia não pode ser considerada um ponto relevante para a
geopolítica.
Comentários
c) Correto. O Brasil utiliza diferentes fontes de energia, configurando uma matriz diversificada.
e) Incorreto. A energia é fundamental para a economia de um país, por isso, pode sim ser tema de
Geopolítica.
Gabarito: C
d) Ferroviário, com destaque para a ferrovia Norte-Sul, interligando Santa Catarina ao Pará
e) Navegação entre portos nacionais por vias marítimas, interligando o Amazonas ao Rio Grande do
Sul.
Comentários
Gabarito: E
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Comentários
Gabarito: A
c) carvão mineral/assoreamento.
d) bauxita/ desmatamento
Comentários
a) Correto. O Brasil é um dos maiores produtores de manganês do mundo, tendo suas maiores áreas de
exploração na Serra dos Carajás (PA), Quadrilátero Ferrífero (MG) e Maciço do Urucum (MS). Durante
muito tempo a Serra do Navio foi uma área estratégica para a exploração, entretanto, hoje é um lugar
abandonado.
b) Incorreto. Os maiores produtores de ferro no Brasil são o Quadrilátero Ferrífero (MG) e a Serra dos
Carajás (PA).
c) Incorreto. O carvão mineral não é um minério, mas um combustível fóssil, sendo explorado
principalmente na região Sul
Gabarito: A
Comentários
Gabarito: A
Comentários
"(...) Brasília e Cuiabá tornaram-se os trampolins para a integração da Amazônia com o estante do
território brasileiro. Os eixos principais foram a BR 153 (Belém-Brasília) e a BR-364, que parte do Mato
Grosso e abre caminho para Rondônia e o Acre."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil.
1ª edição. Moderna, 2010, p. 295)
Gabarito: C
Resolução:
Alternativa a. CORRETA: Importante: faça sempe a seguinte associação
No caso da Bacia Sedimentar do Paraná, há uma concentração de carvão mineral, como a alternativa
elenca.
Alternativa b. INCORRETA: O Brasil é dos países destaques quando o assunto é a bauxita (matéria-prima
para o alumínio)
Alternativa c. INCORRETA: Além do Sudeste, é possível encontrar minérios fundamentais à indústrias
principalmente na região Norte (com destaque para o Pará).
Alternativa d. INCORRETA: A estrutura geológica brasileira é antiga e sim, há petróleo onshore no Brasil,
em especial na Bacia do Amazonas.
Alternativa e. INCORRETA: O clima quente e úmido aumentou o ritmo de decomposição, dificultando a
fossilização na região.
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Gabarito: A
Resolução:
Alternativa a. INCORRETA: O cinturão solar brasileiro não se estende por toda a área de baixa latitude
brasileira, porque a floresta amazônica impede que os raios solares cheguem de maneira intensa ao solo.
Alternativa b. INCORRETA: Cinturão carbonífero está associado ao carvão mineral, que não é uma fonte
de energia renovável.
Alternativa c. INCORRETA. No Brasil, a energia geotérmica é usada quase que exclusivamente para fins de
recreação, em parques de fontes termais, como Caldas Novas (GO), Piratuba (SC), Araxá (MG), Olímpia,
Águas de Lindóia e Águas de São Pedro (SP).
Alternativa d. INCORRETA: A primeira coisa que você precisa conhecer para eliminar tal alternativa é o
conceito de pediplanos.
• Pediplano: região aplainada em clima árido ou semiárido.
Visto a produção de hidreletricidade no Brasil não se concentra no Sertão, essa alternativa está errada.
Alternativa e. CORRETA: O litoral setentrional do Nordeste concentra os ventos mais velozes do país e já
concentra alguns parques eólicos.
Gabarito: E
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C) os principais depósitos auríferos do Brasil se encontram no sudeste do Pará, na margem direita do rio
Amazonas, sendo dispostos em vales fluviais
D) na Serra do Navio, apesar da baixa integração com portos, há a maior extração de tal minério no Brasil,
e, o mercado externo é o principal foco
E) no Mato Grosso do Sul, especificamente no Maciço do Urucum, é feita a maior extração aurífera do
país, e, se destina à América Latina devido à proximidade.
Resolução:
Alternativa a. INCORRETA: A extração em questão é feita em pepitas e não é a maior do Brasil
Alternativa b. INCORRETA: Tal alternativa dispõe sobre o ferro
Alternativa c. CORRETA. Tal extração é feito pelo garimpo
Alternativa d. INCORRETA. Tal Serra não dispõe das maiores jazidas de ouro do país
Alternativa e. INCORRETA: Tal Maciço não dispõe das maiores jazidas de ouro do país
Gabarito: C
Resolução:
Alternativa a. CORRETA: A ordem mundial do imperialismo antecede às Grandes Guerras
Alternativa b. INCORRETA: Há grande disposição de manganês no Brasil, em especial: Serra dos Carajás
(Pará), Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), Maciço do Urucum (Mato Grosso do Sul)
Alternativa c. INCORRETA. A hematita é um óxido de ferro, que sim, tem a China como maior mercado.
Alternativa d. INCORRETA. Áreas de rejeitos de minério de ferro são as barragens, logo, o monitoramento
deve ser constante. Outro ponto importante é quanto à biodiversidade, para a construção de tais
barragens a biodiversidade é comprometida
Alternativa e. INCORRETA: . A exploração da Serra dos Carajá se deu, inicialmente, por empresas
estrangeiras.
Gabarito: A
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Resolução:
Alternativa a. INCORRETA: O sistema de transporte que passa a ser viabilizado na década de 1950 é o
rodoviário.
Alternativa b. CORRETA: Tal lógica persiste no Brasil, em termos de infraestrutura..
Alternativa c. INCORRETA. Há polo de industrialização na Amazônia, como a Zona Franca de Manus.
Alternativa d. INCORRETA. Os barões do café também financiaram a indústria de bens de consumo,
principalmente, as não duráveis.
Alternativa e. INCORRETA: A malha ferroviária em São Paulo é inferior à malha rodoviária
Gabarito: B
I. A hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável utilizada no Brasil e o seu uso é concentrado
na geração de energia elétrica, onde pode ser destacada a produção em Itaipu e em Tucuruí.
II. A utilização do carvão mineral na matriz energética brasileira é limitada, se comparado ao cenário
mundial, principalmente por certa escassez de tal recurso no Brasil.
III. A principal fonte de energia utilizada no Brasil é o petróleo, seguindo a mesma lógica mundial.
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Comentários
Afirmação I – Incorreta: Cuidado! Quando o assunto é energia renovável, o primeiro lugar fica com a
biomassa (em especial os derivados da cana).
Afirmação II – Correta: As termoelétricas no Brasil são movidas principalmente por gás natural.
Afirmação III – Correta: Cuidado para não confundir matriz energética com matriz elétrica.
Gabarito: B
III – Importante ponto de extração no Brasil, o Quadrilátero Ferrífero foi fundamental no processo de
industrialização, abastecendo o mercado interno e, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas e o Porto
de Tubarão, a escoação para o exterior.
IV – A exploração mineral no Brasil está restrita às áreas próximas ao litoral, dificultando a exportação
para países da América do Sul, apesar das alianças firmadas com o Mercosul.
Comentários
Afirmação II Correta:
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Afirmação III Correta: Parte do ferro extraído de tal quadrilátero abastece o mercado interno e o externo
Afirmação IV Incorreta: O Maciço do Urucum é um grande exemplo de área de extração nas proximidades
das fronteiras com países da América do Sul.
Gabarito: A
b) durante o ciclo do café as ferrovias foram fundamentais para o escoamento, mas com o passar dos
anos a ausência de ferrovias interestaduais se tornou uma barreira à exportação de materiais
primários.
d) configuração territorial do Brasil permite um fluxo intenso de matéria-prima e produtos pela costa,
e graças à grande extensão litorânea, o uso do transporte de cabotagem no Brasil é superior à realidade
dos demais países do mundo.
Comentários
c) Incorreto. O transporte ferroviário é o mais usado e indicado nessa situação. O rodoviário encarece esse
tipo de produto.
e) Incorreto. Cuidado com o termo ausência, apesar de subutilizada, a malha fluvial brasileira apresenta
hidrovias importantes, como Tietê-Paraná.
Gabarito: A
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!
REFERÊNCIAS
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.
AULA 06 – GEOGRAFIA
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Prof.ª Priscila Lima
TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral
e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo:
Moderna, 2015.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único.
São Paulo: Ática, 2018.
AULA 06 – GEOGRAFIA
66