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Prof.

ª Priscila
Professora Lima
Priscila Lima

COLÉGIO NAVAL
2024

AULA 00
CLIMA

Professora Priscila Lima

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Prof.ª Priscila
Professora Lima
Priscila Lima

Sumário
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA 4

METODOLOGIA DO CURSO 5

ANÁLISE DOS CONCURSOS ANTERIORES 6

CRONOGRAMA DE AULAS 8

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 9

INTRODUÇÃO: afinal, o que eu preciso saber sobre clima? 11

TERRA: MOVIMENTOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS 12

ROTAÇÃO 12

TRANSLAÇÃO 13

ELEMENTOS CLIMÁTICOS 17

TEMPERATURA 17

UMIDADE 18

PRESSÃO 22

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 25

FATORES CLIMÁTICOS 26

LATITUDE 26

ALTITUDE 27

RELEVO 28

MASSAS DE AR 28

CORRENTES MARÍTIMAS 31

MARITIMIDADE/CONTINENTALIDADE 32

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 34

COMO INTERPRETAR UM CLIMOGRAMA 35

PADRÕES CLIMÁTICOS: BRASIL 36

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EQUATORIAL 38

CLIMA TROPICAL 42

CLIMA SUBTROPICAL 48

TABELINHA DO AMOR 50

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 51

ANOMALIAS CLIMÁTICAS 57

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 60

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 61

GABARITO 66

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 67

QUESTÕES AUTORAIS 74

GABARITO 96

QUESTÕES AUTORAIS COMENTADAS 96

GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO 139

CONSIDERAÇÕES FINAIS 141

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APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA
Faaaaala, Guerreiro! Tudo bem com
você? Permita-me estreitar os nossos laços
contando um pouco sobre mim
O primeiro curso que pensei foi
Engenharia Química, por cursar Técnico em
Química na ETEC, mas após uma
experiência maravilhosa “descobri” que
existiam universidades federais e estaduais
(que ironia, não é? Estudei a vida toda em
escola pública, mas não conhecia essa
oportunidade) e também que a Geografia
me completava (que romântico )
Se a curiosidade é sua amiga íntima,
talvez você esteja se perguntando “Que
experiência foi essa?”. Bom... em 2009, fui
selecionada (através da confecção de
redações e projetos de leis) para
representar o estado de São Paulo no
Congresso Federal como Jovem
Parlamentar, e após uma semana convivendo com os deputados e respirando política
(concordando e discordando muito) tive a certeza que meu laboratório é o mundo!
Ainda nesse ano prestei meus primeiros vestibulares, foram dias de tensão entre
ENEM e a segunda fase, mas me lembro de um amigo anunciando “Eu vi seu nome na
lista! Você passou! (dei um tapa na parede de tanta felicidade, mas não aconselho que
o faça). A partir daquele momento foi “só sucesso”, a classificação no SISU me permitiu
escolher, assim a Universidade Federal de Pernambuco foi o meu destino.
Desde o início da minha carreira – seja em colégio públicos, privados,
preparatórios para concursos ou vestibular -, quando me perguntavam sobre minha
profissão eu ouvia: “Nunca gostei de Geografia”. Você já pensou isso? (Medo dessa
resposta ). E de tanto perceber essa aversão me preparei para facilitar o
entendimento das relações entre o homem e a natureza.
Sei que esta é a sua caminhada, mas dica de quem começou caminhar antes:
passar em um concurso dos sonhos e vivenciar as dores e delícias de um sonho foi
umas das melhores coisas da minha vida: VALE CADA MINUTO DE ESTUDO. Então...
Vamos juntos construir esse caminho pra você também?

CONFIE NO PROCESSO! VAI SER UMA LUTA DIÁRIA? SIM! MAS O CAMINHO DO
SUCESSO NÃO É O MAIS FÁCIL/PARADISÍACO!

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO (A)

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METODOLOGIA DO CURSO

TEORIA: PDF's direcionados - Faça um estudo ativo! Grife, anote.


Partiremos do básico até o avançado! Tenhámos humildade para construir uma base teórica sólida!
Dica: tenha mapas do Brasil apenas com a divisão política. E vá preenchendo a medida que você
avança neste curso

SÍNTESE: durante o curso você encontrará diversas "tabelinhas do amor", mas não se "escore" nisso.
Identifique como você estuda melhor e elabore tabelas, mapas mentais, resumos etc.

TREINO FORTE: Além da teoria, em cada PDF você encontrará diversos exercícios - especiamente
autoriais, já que o número de questões na prova de Geografia é mais limitado.
RESPONDER QUESTÕES NÃO É DAR TIRO PARA TODO LADO

VÍDEOS: Identifique qual é o melhor momento para usá-los. Isso é algo muito pessoal!

FÓRUM DE DÚVIDAS: Sacou o nome? É um fórum, ou seja, você tem acesso às questões que foram
feitas anteriormente, quem sabe a dúvida de um (a) outro (a) aluno (a) também não é a sua (ou seja,
nem precisa esperar para ter sua resposta).

FÓRUM DE DÚVIDAS: Filho (a), sempre que você tiver uma dúvida sobre o material, use!

SALA VIP: Neste momento vamos afiar mesmo todos os temas! Participe sempre que possível! Além
de ser um estudo mais direcionado, você sentirá que não está sozinho (a).

SIMULADO: Não deixe de fazer! E faça com muita seriedade!

REVISÃO: Meu bem, isso não é uma coisa que você fará apenas na semana que antecede a prova!
Faça periodicamente.

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ANÁLISE DOS CONCURSOS ANTERIORES


• Talvez você ainda não saiba, mas todo o material do Estratégia segue uma metodologia
que chamamos de engenharia reversa, que consiste na análise de provas anteriores para traçar,
ao menos, dois pontos fundamentais: o que é mais cobrado e como essa cobrança é feita.
Assim, temos:

CN: 2015 - 2022


Temas Nº de questões
Clima 5
Biomas/Domínios 2
Relevo/Solos 1
Hidrografia 4
Industrialização 7
Agrária 4
Urbana 6
População 6
Infraestrutura 7
Meio Ambiente 1
Integração Regional 3
Globalização 1

Clima
Colégio Naval: 2015 - 2021
Biomas/Domínios
3
1
5
Relevo/Solos
2
Hidrografia
7 1
Industrialização
4
Agrária
Urbana
6
População
7

Infraestrutura
6 4 Meio Ambiente
Integração Regional

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Ano de
TEMA COMO CAIU? O QUE EU PRECISAVA DOMINAR PARA ACERTAR?
aplicação
Integração regional Objetivos da SUDAM
Urbanização Hierarquia: papel do Rio de Janeiro e Brasília (decoreba)
Industrialização Plano de Metas
2022
Hidrografia Aspectos gerais das Regiões Hidrográficas
Globalização Conceito: meio técnico-científico informacional
Clima Fatores climáticos
Recursos Minerais Localização, estrutura geológica. Destaque: Carajás, Serra do Navio, Pantanal, RS, SE
Neoliberalismo Características gerais, Plano Real
Agrária Análise de imagens; Agronegócio: modernização, produtividade, impactos
2021 Clima Massas de ar (pegadinha: identificar a estação do ano): ventos alísios, mEc, mTa
Biomas Floresta Amazônica, Mata dos Pinhais, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga
Incremento populacional, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, imigração - Foco: quando
População
aconteceu?
Industrialização Início da industrialização, década de 50, 70, 80 - Foco: quando aconteceu?
Clima El Niño: impactos no Brasil
Fonte vs. Impacto ambiental. Conceitos: fonte primária, renovável, limpa, ilhas de calor, efeito
Energia
2020 estufa
Transporte Ferrovias: expansão, conectividade; e Rodovias: custos, volume de carga, concessões
População Fluxos imigratórios: portugueses, italianos, espanhóis, alemães, japoneses
Neoliberalismo Início, Plano Real, Importação x Exportação, Linhas de crédito
Urbana Condições de moradia / Análise de charge
Agrária Agronegócio: créditos bancários, produção, modernização, impactos socioeconômicos
População Crescimento natural: ritmo, como está, histórico - Foco: quando aconteceu?
2019
Hidrografia Bacia do Paraná: hidrovia, energia, cidades gêmeas, fronteiras
Hidrografia Mar: comércio, pré-sal, Unidade de Conservação, pesca, problemas ambientais
Clima Climograma: Identificar o padrão
Evolução urbana BR: metropolização, Regiões Metropolitanas, macrocefalia - Foco: quando
Urbana
aconteceu?
Integração regional IIRSA: objetivos, financiamento (origem)
Biomas Análise de mapa [Domínios Morfoclimáticos]: Caatinga, Cerrado, M. Atlântica, F. Amazônica
2018 População Migração: período (década), origem/destino, motivo
Ferrovia: conectividade aos portos, privatização; Rodovia: volume de carga, concessões; Rios:
Transporte
Norte
Petróleo: Petrobrás, Rio de Janeiro; Urânio: jazida; Carvão: localização, usos, exportação;
Recursos Minerais
Água: energia
Relevo e matriz multimodal; Ferroviário: usos, investimentos; Rodoviário: preço/carga,
Transporte
uso/combustível
População Análise de imagem: incremento populacional, imigração e taxas
Industrialização Distribuição espacial: desconcentração industrial
2017
Meio Ambiente Amazônia: arco de devastação, povos da floresta, SPVEA, FLONAS,
Condições de trabalho: assalariado, unidades familiares, temporário; latifúndio e mercado
Agrária
externo
Urbana Conceitos: Megalópole, rede urbana, Megacidade, Conurbação, Região Metropolitana
Múltiplos Estrutura geológica; legislação ambiental; Cerrado; Sudeste; Planalto Meridional
2016 População Diversidade étnica
Clima Elementos e fatores

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Energia Proálcool, Carvão Mineral (jazidas e usos), Hidrelétricas, Nuclear (projetos e implementação)
Urbana Processo histórico, Conceitos: rede urbana, tecnopolo, região metropolitana e megalópole
Industrialização Integração espacial BR, Comparação com a Europa, Décadas: 30, 50, 90
Industrialização Período 30/50, Era Vargas, Capital Internacional entrando no país, Período Neoliberal
Solos Formação dos solos, Decomposição e fertilidade, Rocha mãe, Conceitos: Intemperismo
Hidrografia Bacias hidrográficas: Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco, Paraná.
2015 Primeiras cidades, fluxo migratório, desconcentração industrial, tardia - Foco: quando
Urbana
aconteceu?
Integração regional Mercosul: objetivos, TEC, entrada da Venezuela, importância pra o Brasil
Soja: Expansão Sul-Centro-0este, terras e produtividade, meio ambiente, transporte,
Agrária
pesquisas

CRONOGRAMA DE AULAS
Aula Tema PDF ATÉ
Aula 00 O espaço brasileiro: Climas 05/07/2022
Aula 01 O espaço brasileiro: Vegetação 05/08/2022
Aula 02 O espaço brasileiro: relevo e solo 09/09/2022
Aula 03 O espaço brasileiro: Hidrografia 07/10/2022
Formação do Território Brasileiro: a economia colonial e a expansão do território,
a integração territorial
Aula 04 29/10/2022
As Questões Regionais: as divisões regionais, região e políticas públicas, os
desequilíbrios regionais
O Modelo Econômico Brasileiro: a estrutura industrial, o espaço industrial, a
Aula 05 11/11/2022
indústria de turismo (perspectiva para a economia brasileira);
O Modelo Econômico Brasileiro: exploração dos recursos minerais e a política
Aula 06 energética 25/11/2022
As Estruturas dos Transportes e Comunicações
A Dinâmica da Agricultura: a organização do espaço agrário, a luta pela terra e
Aula 07 16/12/2022
produção agrícola nacional
A População Brasileira: a formação étnica, as migrações inter-regionais, êxodo
rural e urbanização, a população e o mercado de trabalho, o crescimento
Aula 08 13/01/2023
populacional, a estrutura da população, a política demográfica, a distribuição de
renda, a questão indígena
A Urbanização: redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades,
Aula 09 03/02/2023
especulação imobiliária e a segregação urbana, os movimentos sociais urbanos;
A Questão Ambiental: a política ambiental e os caminhos para o
Aula 10 24/02/2023
desenvolvimento sustentável
O Brasil na Economia Global: globalização e privatização, a revolução técnico-
científica e a economia brasileira; Dívida Externa e Interna; O Brasil e o Mercosul;
A Relação Brasil - ALCA (Associação de Livre Comércio das Américas); O Brasil e
Aula 11 o Mercado Mundial; Política Externa Brasileira no Mundo Globalizado; As 24/03/2023
Relações Diplomáticas do Brasil com os Países de Língua Portuguesa; A relação
do Brasil e os Organismos Internacionais - ONG’S, ONU, OIT e Direitos Humanos;
O Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio)..

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Não sei se você já está acostumado/acostumada a estudar no EAD, mas é sempre bom um
direcionamento para aproveitar melhor este seu curso, não é? Então, vamos por tópicos?

• Organize seu ambiente e horário de estudo


Certa vez ouvi de um professor que a constância e a dedicação superam o talento! Se você já tem
facilidade para aprender, que ótimo! Mas no fim da jornada, a organização e a constância serão os
maiores responsáveis pelo sucesso. Então, organize seu espaço, organize o seu tempo! Encare seus
estudos como um caminho para novas realizações.

• Vença a preguiça (e as facilidades do meio técnico-científico informacional )

E o que isso quer dizer? Por mais que seja tentador focar apenas nas videoaulas, não abandone os
PDFs. E quer saber porquê disso? Primeiro, a sua prova será escrita, então a leitura e interpretação.
Segundo, é aqui que você fará seu fichamento

• Faça os seus grifos e apontamentos


Não tenha dúvida que me esforçarei muito para construir junto contigo uma base mega sólida,
mas isso só será possível com o seu estudo ativo. Então, grife, anote, desenhe, risque... use e abuse das
ferramentas que um leitor de PDF pode oferecer (Apenas ler é muito limitado para o potencial que você
pode desenvolver ).

• E as videoaulas, para que servem?


Para ver a lindeza de cada professora/professor! Ops... não! Não é apenas para isso. Algumas
pessoas aprendem melhor através da visão e da audição, se esse é o seu caso, a videoaula é o seu
momento de brilhar, mas eu aconselho que primeiro estude o PDF e assista às aulas portando os slides
(que podem ser considerados “resumos” da minha parte).

Nada será mais eficiente do que o material que você construir com base nas videoaulas e PDFs.

Mestre, eu sempre tenho que usar PDF + aulas? Depende! Se você já tem uma base sobre o tema,
lhe basta o PDF (mas seja sincero! A honestidade com o seu progresso/processo é fundamental).

• Associe, relacione, aplique


A Geografia é o estudo do Espaço Geográfico (logo, logo você vai lapidar seus conhecimentos sobre
isso), então aplique o que você estará estudando aqui à realidade: quando estiver sentido calor, quando
observar uma paisagem, quando ler uma notícia etc etc.

• Faça grupo de estudos

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O estudo EaD não precisa ser solitário! É provável que você conheça mais pessoas que estão nessa
“pegada” (e se não conhecer, o Estratégia tem vários alunos, grupos no Telegram etc etc ) então some!
Ensinar é uma das melhores maneiras de aprender.

• Seja sincera/sincero
Se avalie sempre que possível, mas seja sincera/sincero (isso não quer dizer carrasca/carrasco –
você não precisa criar mais pesos do que aqueles que realmente existem). Saiba onde estão as suas
fraquezas e invista em evoluir.

E como você pode fazer isso? Contabilizando seus erros nas listas de exercícios, simulados; observe
temas que você erra com mais frequência; palavras/conceitos que “bugam” a sua mente.

• Saiba quem você e viva o que você sabe


Jeito bonito de te falar “cuide do seu emocional e o único ponto de comparação é você mesmo”.
A sua evolução é o que importa, as suas conquistas é que importam! Não fique se comparando com outras
pessoas, você não sabe o caminho que elas trilharam.

Preste bem a atenção aqui: VOCÊ SÓ PRECISA CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA!

E por fim, uma dica de caminho a seguir:

• Justifique cada uma das


alternativas
• Anote seus erros
(caderninho de erros pode te ajudar nisso)
• Considere como um reforço na
teoria
(risque, rabisque, anote, grife)

TEORIA REVISÃO

EXERCÍCIOS
• Leia os PDFs • Revise ao final de um tema
• Grife e anote • Revise periodicamente
(esse material te ajudará na revisão)
• Discuta o tema
(entre amigos e/ou nas salas vips)

VAMOS PRA CIMAAAAAAAAA!

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INTRODUÇÃO: afinal, o que eu preciso saber sobre clima?


Faaaaaaaaaaaaaaaaala, meu querido/minha querida!
Como está o seu coração, corpo e mente? Espero que bem! A primeira coisa que nós
precisaremos aqui é confiança e parceria! Então, não tenha dúvidas que estou inteiramente
dentro desse projeto que é a sua preparação para ser um (a) classificado (a) .

Te convido a entender o processo e não meramente decorar os dados, mesmo que


alguns momentos a “decoreba” sejam inevitáveis

Quando o assunto é climatologia, foque em atingir alguns objetivos:


• Entender a dinâmica dos elementos e fatores climáticos;
• Compreender o surgimento, características e ações das massas de ar que atuam no país;
• Identificar e caracterizar os padrões climáticos que encontramos no Brasil;
• Reconhecer ações de anomalias climáticas (El Niño e La Niña).

Para isso, indico um caminho:


Questão objetiva
Entenda os principais
fatores climáticos. El Niño e La Niña e
Destaque: latitude, suas influências no
altitude e massas de ar Brasil

Quais são os
Anomalias
O que é clima? O que modifica? climas
climáticas
brasileiros

Entenda o que forma Questão objetiva


o clima, mas evitar Sem sombra de
decorar padrões que dúvidas o ponto mais
nem fazem sentido na importante desta aula.
sua mente

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TERRA: MOVIMENTOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS


Nosso planeta apresenta inúmeras características que serão abordadas no decorrer desse curso,
mas aqui teremos a humildade de iniciar os estudos de clima entendendo os movimentos terrestres e as
estações do ano, para depois nos debruçarmos especificamente sobre clima

ROTAÇÃO
Definição:
Giro em torno do próprio eixo no sentido Oeste → Leste, fazendo com que o movimento aparente
do sol seja de Leste → Oeste

O movimento de rotação é aquele em que a Terra gira em


torno de si mesma. Ele é realizado de Oeste para Leste (sentido anti-
horário). Dessa forma, o Sol nasce a Leste e se põe a Oeste, por isso
que o Japão é conhecido como a “Terra do Sol Nascente”, pois é um
dos primeiros países a receber a luz solar. A volta completa do nosso
planeta em torno do seu próprio eixo dura 24 horas (dia solar), mais
precisamente, 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (dia
sideral).

Imagem 1 : Eixo de inclinação da Terra

Resumindo...
O movimento de rotação é aquele em que a Terra gira em torno de si mesma. Ele é realizado de
Oeste para Leste (sentido anti-horário), dessa forma, o Sol nasce a Leste e se põe a Oeste

São consequências de tal movimentos:

● Sucessão dos dias e das noites: durando 24 horas (dia solar), mais precisamente, 23 horas, 56 minutos,
4 segundos e 9 centésimos (dia sideral);

● Fuso horários: já que nem as todas a superfície da Terra é iluminada ao mesmo tempo;

● Movimento aparente do Sol: o que levou à crença no Geocentrismo, mas hoje a teoria aceita é o
Heliocentrismo.

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TRANSLAÇÃO
Definição:
Movimento que a Terra faz ao redor do Sol no sentido Oeste → Leste

Além de se movimentar em torno do próprio de eixo, nosso planeta se movimenta ao redor do


Sol, como comprovado pela teoria Heliocêntrica. Tal movimento se dá de Oeste para Leste com a duração
de 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos em uma trajetória elíptica.

Pensando nisso, alguns pontos já merecem destaque:

• Duração: 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos, não é? Mas é bem provável que você já
tenha reparado que seu calendário não faz a contagem dessas horas, minutos e segundos “que
sobram”. E para onde eles vão? A gente ignora e segue a vida? Não! É dessas 5 horas, 49
minutos e 2 segundos que surge o ano bissexto.

Então: arredondamos isso para 6 horas excedentes por ano e o cálculo é mais simples:

+ 1 dia = 29 de fevereiro → ano bissexto

6h x 4 = 24h
Horas excedente por ano Anos

Ou seja: 1 dia a mais a cada 4 anos

• Trajetória elíptica: e o que isso significa? Que em alguns momentos dessa trajetória a Terra
estará mais próxima ao Sol e em outros mais distante, e, cada um desse momento tem um
nome:

Hélio é o elemento relacionado ao Sol

PERIÉLIO AFÉLIO

perto afastado

Atenção: não é o afélio e o periélio que definem as estações do ano! Até porque a diferença
em KM entre o eles não são tão significativos ao pensarmos a trajetória total do nosso planeta.

Talvez você esteja se perguntando: “Ué, mas o movimento de translação não determina as
estações do ano?” Sim! Mas essa alternância de estações se dá pela soma de dois fatores: translação e
inclinação na da Terra, logo, não é possível afirmar que será inverno afélio e verão no periélio, pois as
estações são opostas nos hemisférios.

Vamos entender um pouco melhor essa lógica das estações, então?

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Observe a imagem a seguir, nela é mostrado o eixo de inclinação da Terra: 23° 27’ (que também
determina os Trópicos, sendo Câncer ao Norte e Capricórnio ao Sul, mas vamos com calma, veremos isso
com maiores detalhes em breve )

Imagem 2 : Eixo de inclinação da Terra

Então na prática é isso que acontece:

Situação 1 Situação 2

O Hemisfério Norte recebe menor radiação O Hemisfério Norte recebe maior radiação
solar solar

O Hemisfério Sul recebe maior radiação


solar O Hemisfério Sul recebe menor radiação
solar
Então... graças ao eixo de inclinação, a incidência da radiação solar não é a mesma ao longo do ano.

Agora vamos aprofundar os nossos estudos?

Quando os raios solares atingem de forma perpendicular (zênite) Zênite


um dos trópicos, significa que ali estará mais quente e o dia será mais Ponto perpendicular ao Sol. Ou seja,
extenso/maior do que a noite. A essa situação damos o nome de solstício o Sol “bate” de maneira vertical

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(de verão no hemisfério que recebe maior radiação solar e de inverno no hemisfério que recebe menor
radiação solar).

Vamos esquematizar isso, então?

Trópico de Câncer
Linha do Equador
Trópico de Capricórnio Lembre-se: se é Verão no
Sul, será Inverno no Norte

Radiação solar perpendicular ao Trópico de Capricórnio

Zênite no Trópico = Solstício


Bizu: Solstício
“mais” sol = verão; “menos” sol = inverno
Detalhe: quanto maior a latitude, mais fácil será para perceber os efeitos do solstício. Por exemplo: a longa
noite polar (solstício de inverno) ou o longo dia polar (solstício de verão).

• Solstício: maior diferença de duração entre os dias e as noites (luminosidade), quando a luz solar
incide perpendicularmente em um dos trópicos (Câncer ou Capricórnio). Ocorre entre 20 e 23 de junho
(inverno no hemisfério Sul e verão no hemisfério Norte) e entre 20 e 23 de dezembro (verão no
hemisfério Sul e inverno no hemisfério Norte).

Quando os raios solares atingem de forma perpendicular (zênite) a Linha do Equador, significa
que os dias e as noites terão a mesma duração em ambos os hemisférios A essa situação damos o nome
de equinócio.

Vamos esquematizar também?

Trópico de Câncer
Linha do Equador
Trópico de Capricórnio Lembre-se: se é Primavera no
Sul, será Outono no Norte

Radiação solar perpendicular à Linha do Equador

Zênite na Linha do Equador = Equinócio


Bizu: Equinócio = igual

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• Equinócio: dia e noite com a mesma duração (mesma luminosidade), quando o raio solar incide
perpendicularmente na Linha do Equador. Ocorre entre 20 e 23 de março (outono no hemisfério Sul e
primavera no hemisfério Norte), e entre 20 e 23 de setembro (primavera no hemisfério Sul e outono
no hemisfério Norte).

Assim, temos:

Imagem 3: Estações Ano + Solstício e Equinócio

Resumindo...
A Terra também gira em torno do Sol (translação), no sentido Oeste para Leste. Essa trajetória
(percurso ou órbita) possui um formato elíptico (“esfera achatada”), fazendo com que nosso planeta fique
mais perto do Sol (periélio, próximo ao dia 4 de janeiro, quando há maior velocidade) ou mais afastado
(afélio, próximo ao dia 4 de julho, quando há menor velocidade)

São consequências de tal movimento:

● Sucessão de anos e o ano bissexto: no decorrer dos 365 dias ou, mais precisamente, 365 dias, 5 horas,
49 minutos e 2 segundos, cujo excedente, é responsável pelo ano bissexto, isto é, 1 dia a mais a cada 4
anos, fazendo com que o mês de fevereiro tenha 29 dias.

● Estações do ano: fruto da translação + inclinação da Terra. Verão, outono, inverno e primavera.
Lembrando que as estações do ano não são as mesmas nos hemisférios Norte e Sul. na verdade, as
estações são opostas.

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ELEMENTOS CLIMÁTICOS
Antes de mais nada, elementos climáticos são características, os ingredientes que formam o clima:

O clima x é composto por um padrão de temperatura, um padrão de umidade e um padrão de pressão.

Talvez você esteja pensando: “Mestre, para que eu preciso saber isso?”. Bom... não costume do
CN perguntar diretamente isso (ou seja: o que é temperatura?), mas essa é a base para você entender os
padrões climáticos encontrados no Brasil, então, confie no processo! Entenda (isso será mais produtivo
do que decorar).

TEMPERATURA
Definição:
Temperatura é uma propriedade física que está relacionada ao grau de agitação das moléculas de
um corpo. Quanto maior a agitação, maior a temperatura

Quando o assunto é a temperatura atmosférica dois pontos precisam ser destacados: insolação,
que diz respeito à radiação solar que chega na Terra; e, a latitude, que determina a distribuição desses
raios solares pelo planeta (esse último tratearemos em um capítulo específico).

Mas de forma mais direta, o que é esse “calorzinho” ou “friozinho” que sentimos? Bom... vamos
esquematizar, com base na análise de Christopherson (1997):

Entrada dos raios solares


Radiação em ondas curtas do
Sol para Terra
Saída dos raios solares
• Ultraviolenta
• Visível Radiação em longas do Terra
• Infravermelho de ondas curtas para o Espaço
• Infravermelho termal
Terra
A absorção e a reflexão de ondas longas determinam a temperatura

Mas é claro que as coisas não são tão simples assim, existem inúmeras variantes quanto à chegada
dos raios solares, absorção e o que é refletido, logo, aproximadamente 51% da incidência da energia solar
realmente atinge a superfície terrestre e os oceanos, mas esse não costuma ser o foco da sua prova, ou
seja o que você precisa saber é

Não são todos os raios que saem do Sol que chegam à superfície terrestre

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Ao chegar na superfície terrestre/oceano a radiação


solar irá “bater e refletir”. Essa reflectância é medida Conceito: Albedo
através do albedo, logo áreas de baixo albedo são mais Grau de reflexão. Logo é a energia
quentes (seguram maior radiação solar, consequentemente que não fica retida.
as moléculas são mais agitadas) e áreas de alto albedo
Lembre-se: ↓ albedo = ↑ calor
apresentam características opostas, logo são mais frias.

Sobre o “caminho de volta” dos raios solares, parte fica concentrada nos objetos (quanto menor
o albedo, mais energia retida, logo, mais calor), parte fica presa na atmosfera (efeito estufa) e parte
retorna para o Espaço.

Resumindo...
A temperatura da atmosfera está condicionada à diversos fatores, mas a sua origem é a insolação,
ou seja, os raios solares que são interceptados pela Terra. Entretanto, não é toda energia solar que chega
ao nosso planeta que consegue atingir a superfície terrestre/oceanos, visto que há diversas barreiras
naturais. Quanto a porção de radiação que chega à litosfera/hidrosfera, parte é retida e parte é refletida,
a depender do albedo.

Safo? Então, sigamos! Além da temperatura, a umidade também compõe um determinado clima

UMIDADE
Definição:
Quantidade de vapor de água no ar

A definição por si só é metade do caminho, não é mesmo? E como esse vapor de água vai
parar no ar? Bom, através da evaporação (corpos hídricos) e da transpiração (seres vivos). Sendo
assim, a variação de umidade está diretamente relacionada à latitude, altitude, correntes
marítimas, massas de ar... ufa! Resumido: aos fatores climáticos que veremos ainda nesta aula.

Sobre esse tema alguns conceitos são importantes: umidade absoluta, umidade relativa,
ponto de orvalho. Vamos entender cada um deles?

• Umidade absoluta: como o próprio nome ajuda a concluir, faz referência a todo o vapor
de água encontrado no ar.

• Umidade relativa: o conceito mais utilizado em noticiários meteorológicos (é provável que


você já tenha ouvido esse termo). É a razão entre a quantidade de vapor encontrado no ar
e o quanto aquele ar “aguenta” receber de vapor – isso vai variar de acordo com a
temperatura.
Vamos esquematizar isso?

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5h 11h 17h
Ar mais Ar mais
frio quente

Umidade relativa: 100% Umidade relativa: 50% Umidade relativa: 25%

Vapor d’água O máximo de vapor de água possível

Ou seja, quanto mais quente, maior a capacidade máxima de vapor de água possível. Por isso
que o mesmo volume de vapor pode significar diferentes umidades relativas

• Ponto de orvalho: Agora vem cá! Você percebeu que em nosso esquema às 5h a umidade
relativa era de 100%, significa que o ar está saturado, ou seja, atingiu o seu ponto de
orvalho, logo, haverá precipitação.

TIPOS DE PRECIPITAÇÃO
Como precipitação entendemos “cair”, por isso não podemos considerar a geada (que é uma
camada de gelo que se forma sobre a vegetação – congelamento da água na superfície das folhas/troncos)
tão pouco os nevoeiros .

Uma precipitação pode ser sólida ou líquida.

E como acontece uma precipitação? Há o processo de evapotranspiração, logo, o vapor


d’água (que como a maior parte dos gases, não é visível) ascende e na troposfera a lógica é quanto
maior a altitude, menor a temperatura, ou seja, nessa ascensão, em um certo ponto tal vapor
deixa de ser gasoso passa a ser líquido (essa porção líquida são as nuvens).

As nuvens ao chocarem com os núcleos de condensação (ou seja, pequenas partículas em


suspensão) fazem com que as gotas de água comecem a “juntar” (muitas vezes formando flocos),
logo, aumentando o peso e precipitando.

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Observe:

Núcleos de
condensação

Precipitação
Evapotranspiração
↑ umidade

Essa precipitação pode acontecer de maneira sólida ou líquida. Quanto às sólidas temos

• Neve: precipitação que só pode acontecer em condições de baixas temperatura (por isso
é mais comum em locais frios e durante o inverno). Os flocos que se formam nas nuvens precisam
encontrar um ar frio para que tal fenômeno seja observado (se estiver quente, esse floco derrete
e cai como chuva).

No Brasil, as condições necessárias para esse fenômeno são maiores latitudes e altitudes, ou
seja, estarem mais afastado da Linha do Equador e mais distante do nível do mar. E onde
temos isso? Na porção serrana da região Sul.

• Granizo: ocorre quando a superfície se superaquece (ou seja, é mais comum em áreas
quentes e durante o verão) . O vapor ascende rapidamente, chegando na tropopausa (região mais
fria da troposfera), promovendo a sublimação (passagem do estado gasoso para o sólido). O
tamanho pode ser variado

Chuvas são precipitações no estado líquido. Ok! Mas como elas surgem?

• Chuva convectiva: também


chamada de pancadas ou chuvas de
verão.
Como acontecem: o ar quente
ascende (sobe) e de acordo com que
ganha altitude, encontra uma
troposfera mais fria, com isso, há
condensação (claro que em contato
com núcleos de condensação) e
precipitação.

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Características: pancadas, são chuvas mais rápidas e volumosas.


Agora observe os detalhes: qual é a condicionante inicial para que esse tipo de chuva
ocorra? Pois é, que o ar esteja quente! Por isso essa chuva também é conhecida como “de
verão” e se destaca, durante todo o ano, no clima Equatorial - Amazônia.

• Chuva frontal: também chamadas


de ciclônicas ou de massas de ar.
Como acontecem: uma massa de ar
fria se expande em direção à uma
área com massa de ar quente. Como
a fria é mais “pesada”, ou seja, uma
área de alta pressão, ela se
posiciona por baixo e empurra a
massa quente para camadas de
maior altitude na troposfera. Ou Imagem 02 : Chuva frontal

ascender, temos todo aquele (já conhecido) processo de condensação e precipitação.


Características: notou como esse é um processo “mais lento”, menos brusco? Pois é! As
chuvas também seguem essa lógica e costumam ser mais demoradas e menos volumosas.

No Brasil, essa chuva é muito comum durante o inverno, quando a mPa se encontrar com
as massas quentes que ali se encontram.

• Chuva orográfica: também


conhecida como chuva de relevo.
Como acontecem: uma passa úmida
se desloca em direção ao
continente e nele encontra uma
barreira (um relevo de maior
altitude). Como uma massa úmida
tende a ser mais pesada, nem
sempre consegue “contornar” tal
barreira, chovendo no barlavento e Imagem 03 : Chuva orográfica
seguindo mais seca para o
sotavento. No Brasil, esse tipo de chuva é recorrente em Ubatuba, onde a Serra do Mar
“barra” a passagem da umidade.

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Mais úmido
Mais seco

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA CHUVA


● Latitude: áreas de baixa pressão são mais úmidas, áreas de alta pressão são mais secas

● Correntes marítimas: correntes quentes aumentam a oposto também é uma realidade,


ou seja, áreas influenciadas por correntes frias apresentam menor evapotranspiração,
logo, são mais secas.

● Relevo: o relevo pode ser considerado uma barreira à entrada da umidade. Nesse
sentido, áreas de barlavento são mais úmidas e de sotavento são mais secas

PRESSÃO
Definição:
Peso da atmosfera.

Como vimos logo na definição, a pressão é o peso da atmosfera, mas tal peso não se
estabelece de forma homogênea no planeta, logo, podemos caracterizar os pontos como: alta
pressão e baixa pressão, e, a passagem de uma para a outra é conhecida como gradiente de
pressão.

• Alta pressão: ar fortemente descendente (para baixo) e divergente (para fora) –


também chamada de anticiclonal
• Baixa pressão: ar fortemente ascendente (para cima) e convergente (para
dentro/centro) – também chamada de ciclonal.

Talvez você esteja se perguntando “Por que existem áreas de baixa pressão e outras áreas
que são de alta pressão?”. Bom... quando pensamos o planeta como um todo (escala global),

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essas áreas existem graças à diferença no aquecimento da Terra (a superfície desigualmente


aquecida será abordada quando estudarmos a latitude como fator climático ), mas em uma
escala regional/local não podemos desconsiderar a altitude (que também será trabalhada mais
detalhadamente no decorrer desta aula).

Então associe:

Na escala global: porções mais quentes são áreas de baixa pressão


Na escala regional/local: porções mais frias são áreas de baixa pressão

Isso não fez sentido para você? Calma! Nos capítulos seguintes aprofundaremos a
discussão (ter uma pulga atrás da orelha é sempre bom para o aprendizado )

Tranquilo até aqui? Já vimos que pressão é o peso da atmosfera, variando entre alta e baixa
devido à temperatura, que em escala global é controlada pela latitude e na escala regional/local
é determinada pela altitude – e à essa variação damos o nome de gradiente de pressão. Pois bem:
é sobre esse último que quero conversar com você agora

A variação entre a alta e a baixa pressão faz com que o ar se movimente, surgindo o que
chamamos de vento, nessa maneira, o ar sempre se locomove da alta para a baixa pressão.

Divergente da alta
Alta Baixa
pressão Convergente na pressão
baixa

Ventos alísios
“São correntes de ar que sopram constantemente das proximidades dos trópicos (região de alta pressão)
para o Equador (baixa pressão)”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª
edição. Moderna, 2010, p. 167)

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APROFUNDANDO: CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA


As baixas latitudes recebem maior radiação solar durante todo o ano (média anual), logo, se constitui com
a porção mais quente do planeta, por isso é nossa zona de baixa pressão. Em oposição a isso, temos os
polos, onde a radiação difusa cria o ponto de menores temperaturas, logo, uma zona de alta pressão.
Entretanto, os centros de alta e baixa pressão não se resume à essas duas regiões, e, podem ser formados
por fatores dinâmicos, ou seja, em comparação àqueles que os cercam, se tornam ascendentes ou
descendentes. Assim, quando o assunto é a circulação geral da atmosfera, temos quatro campos de
pressão por hemisfério, focaremos nas duas que podem aparecer na sua prova:
● Baixa Equatorial: a elevada e constante
insolação fazem com que grande
quantidade de energia seja armazenada
nessa porção do planeta. Tal energia
torna o ar menos denso, logo, essa é uma
região quente e úmida (já que a menor
densidade significa baixa pressão, ou seja,
uma área que atrai os ventos úmidos).
É nessa região que se forma a chamada
Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT), cuja a localização oscila de acordo
o período do ano – lembrando que essa é
uma zona regida pelo “calor”, logo o
verão é a estação que a detém (na
prática: mais ao sul quando é verão nesse
hemisfério e mais ao norte em julho, por
exemplo). Vale destacar que dentro da
ZCIT temos os doldrums, ou seja, ventos mais calmos, as chamadas calmarias
● Alta subtropical: o que faz essa zona ser de alta pressão não é a temperatura, mas sim a dinâmica
mecânica que acontece nela, ou seja, o ar é empurrado para baixo. Lembre-se, estamos falando de um
sistema interligado. É dessa porção que partem os ventos alísios em direção à ZCIT, logo a umidade
também carregada para fora dessa zona. Isso justifica a concentração dos principais desertos da Terra
dentro do cinturão subtropical.
Ventos Contra-Alísios Ventos Contra-Alísios

Secos Secos

Ventos Alísios Ventos Alísios

Calmaria
úmidos úmidos
Alta Subtropical Baixa Alta Subtropical
20 -35° N Equatorial
20 -35° S
Imagem 06 : Célula de Hadley

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

(Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

“A distribuição geográfica da chuva depende, basicamente, de quatro fatores: latitude, distância do


oceano, ação do relevo e efeito das correntes marítimas. Se as chuvas fossem igualmente distribuídas no
globo, a média seria de 900mm. Há porém, muitos contrates (...)

(ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2005)

Sobre a distribuição de chuvas no planeta, assinale a alternativa correta

A) as chuvas se concentram na mesma lógica da temperatura: quanto mais próxima à linha do Equador,
mais intensas

B) A maritimidade possibilita maiores temperaturas, logo, essas áreas apresentam apenas chuvas
convectivas

C) A ação da continentalidade impede a concentração de chuvas ao formar uma área de alta pressão e
baixas temperaturas

D) As áreas de barlavento apresentam maiores umidades graças à expansão de massas úmidas formando
chuvas orográficas

E) As correntes marítimas frias criam um cenário de baixa pressão, concentrando chuvas nos litorais por
elas influenciados

Comentários

Alternativa A – INCORRETA: Cuidado! A disposição das chuvas de acordo com a latitude se dá de acordo
com a pressão.

Alternativa B – INCORRETA: Áreas de maritimidade não se limitam às chuvas convectivas

Alternativa C – INCORRETA: A continentalidade não leva a esse cenário.

Alternativa D – CORRETA: No Brasil, isso é muito comum no clima litorâneo úmido.

Alternativa E – INCORRETA: As correntes frias dificultam a evaporação, reduzindo as chuvas

Gabarito: D

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FATORES CLIMÁTICOS

LATITUDE

Antes de mais nada, vamos lembrar o conceito de latitude? São linhas


imaginárias que cortam a Terra na horizontal, dividindo o planeta em dois
hemisférios: Norte e Sul. Em termos climáticos, o paralelo de referência (Linha
do Equador) é o ponto que recebe a maior radiação solar durante todo o ano,
influenciando nos três elementos climáticos: temperatura, pressão e umidade.

A temperatura da atmosfera está diretamente associada à radiação


solar, como já vimos, entretanto, como a Terra é esférica, a insolação não
homogênea, logo, algumas zonas receberão raios solares mais intensos e
serão mais quentes.

Observe na imagem ao lado


Imagem 07 : Latitude
que os raios solares atingem uma
área menor na Linha do Equador (em um ângulo perpendicular),
isso significa que toda energia está concentrada em uma porção
reduzida do espaço, logo as chamadas baixas latitudes são mais
quentes, e à medida que avançamos em direção aos polos, a
área de contato dos raios solares é maior (é mais difusa), assim
a energia se dissipa, tornando as altas latitudes regiões mais
Imagem 08 : Incidência Solar - Fonte: MAGNOLI, D., 2012
frias.

0° - 30° = baixas latitudes → ZONA TROPICAL


30° - 60°= médias latitudes → ZONA TEMPERADA
60° - 90° = altas latitudes → ZONA POLAR

"De forma geral, quanto maior a latitude -


ou seja, quanto mais nos afastamos da
linha do equador em direção aos polos,
menores são as temperaturas médias
anuais"
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos.
Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e
Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª edição. São Paulo:
Scipione, 2012 - p. 140)

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ALTITUDE

O primeiro conceito que precisamos dominar aqui é: o que é altitude? Bom.. quando usamos esse
termos estamos nos referindo à entre um ponto e o nível do mar, o que é diferente de elevação ou altura,
que apresentam outro ponto como referência.

E como a altitude interfere no clima? Diretamente na pressão e na temperatura (logo, também


condiciona a umidade). Observe:

Quanto maior a altitude, menor a coluna, de ar ou seja, mais rarefeito. Se sabemos que a pressão
atmosférica é o peso desse ar, temos uma área de menor pressão. Agora continue o raciocínio comigo, o
ar vai ser tornando mais rarefeito de acordo com que a altitude aumenta, logo, se tem “menos ar”, os
raios solares terão menos partículas para aquecer, ou seja, será mais frio, criando assim um gradiente
vertical térmico (a cada 1km temos 6,4°C de variação).

Então, lembre-se:

Quanto maior a altitude → menor a pressão e menor a temperatura (mais rarefeito e frio)
Quanto menor a altitude → maior a pressão e maior a temperatura (menos rarefeito e quente)

"Quanto maior for a altitude, menor será a temperatura média do ar. Isso porque quanto
maior a altitude, menor a pressão atmosférica, o que torna o ar mais rarefeito, ou seja,
há uma menor concentração de gases, umidade e materiais particulados. Como há
menor densidade de gases e partículas de vapor de água e poeira, diminuiu a retenção
de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera e, em consequência, a temperatura é
menor."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018, p.
124)

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RELEVO

A geomorfologia determina a direção dos ventos e das massas de ar, facilitando ou dificultando a
passagem de umidade de um local para outro. Por exemplo: a Serra do Mar é uma barreira para a
expansão da massa Tropical atlântica, que se choca com essa elevação e cria as chuvas de relevo
(orográfica) no litoral paulista.

"No Brasil, a disposição longitudinal das serras do centro-sul do país forma um 'corredor'
que facilita a circulação da Massa Polar Atlântica e dificulta a circulação da Massa
Tropical Atlântica (...) Não por acaso a vertente da serra do Mar voltada para o Atlântico,
em São Paulo, apresenta um dos mais elevados índices pluviométricos do Brasil."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018,
p.129)

Quando a massa de ar úmida (mais densa) colide com a topografia mais elevada (barlavento) o
vapor d’água se condensa, provoca a chuva de relevo ou orográfica. Depois, a massa de ar (menos
densa) consegue passar para o outro lado da encosta (relevo), continuado seu curso sem umidade
(sotavento).

MASSAS DE AR
"A dinâmica das chuvas está associada ao comportamento das massas de ar quentes,
que representam a circulação dos ventos alísios e contra-alísios"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228)

O primeiro passo para entendermos os reflexos causados por este fator climático é saber: o que
são massas de ar? E para isso se lembre: há uma íntima relação entre o que acontece na atmosfera e a
litosfera/hidrosfera.

As características da superfície, como temperatura e umidade, são transmitidas ao ar


sobrejacente, e, é à essa porção de ar com temperatura, umidade e estabilidade específicas que damos o
nome de massas de ar. Nas palavras de Christopherson (2017):

Cada área da superfície terrestre transmite suas características de


temperatura e umidade para o ar sobrejacente. O efeito da superfície da
localidade sobre o ar cria uma composição homogênea de temperatura,
umidade e estabilidade que pode se estender pela metade inferior da
atmosfera. Esse corpo distinto de ar é uma massa de ar e inicialmente reflete
as características da sua região fonte.”

Então, resumindo, podemos entender tais massas como um corpo de ar com características
(inicialmente) referentes à a sua área de formação. E por que inicialmente? Porque conforme uma massa

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de ar avança, seus atributos físicos se modificam e lentamente adquirem a temperatura e a umidade das
novas “localizações” – e claro, quanto maior o tempo de permanência sobre uma região, mais definidas
são suas características.

"[as massas de ar] Ao se formarem, adquirem as características (umidade, pressão e


temperatura) da área de origem. Ao se deslocarem vão perdendo as características
originais e sofrente influência dos climas e tempos locais"
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 166)

Segundo SENE (2018), podemos distinguir as massas da seguinte forma:

▪ Oceânicas: úmidas;
▪ Continentais: tradicionalmente secas, mas há exceções em áreas de floresta (elevada
evapotranspiração);
▪ Tropicais e equatoriais: quentes;
▪ Temperadas e polares: frias

Atenção: não confunda massas de ar com ventos! Vento é o ar em movimento, graças ao


gradiente de pressão.
BRASIL
"No Brasil tropical, dominam massas de ar quentes"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228 - grifos nossos)

Observe a distribuição das massas de ar pelo território brasileiro, de acordo com a estação do ano:

Imagem 11: Massas de ar - Brasil

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Massas Equatoriais (surgem próximo à Linha do Equador):


• mEa: quente e úmida (sobre o oceano) – maior ação no Nordeste setentrional
• mEc: quente e úmida (região com muitos rios) – responsável pelo aquecimento durante o
verão na maior parte do país – “a rainha do verão”

Massas Tropicais (surgem próximo aos Trópicos):


• mTa: quente e úmida (sobre o oceano) – atua sobre o litoral oriental brasileiro
• mTc: quente e seca - maior ação no Sul do país

Massa Polar (Polo Sul: mais intensa; Patagônia: menor intensa)


• mPa: fria e úmida – responsável pelo fenômeno “friagem” no Norte do país e pelas chuvas
de inverno no litoral oriental do Nordeste

Como você deve ter percebido, as massas de ar apresentam diferentes comportamentos a


depender da estação do ano, ou seja, massas frias ganham mais força durante o inverno (que é a
estação mais fria), enquanto as massas quentes se expandem mais durante o verão. Essa dinâmica
cria fenômenos específico, por exemplo: a friagem e as chuvas de inverno no litoral oriental
nordestino, observe:

AUMENTO DE CHUVAS NO
FRIAGEM LITORAL ORIENTAL DO
NORDESTE
O relevo favorece que a
massa Polar atlântica atinja
a porção ocidental da O relevo que dificulta a
Amazônia, em especial o “entrada” da massa Polar
Acre, Rondônia e o sul do atlântica no interior do país,
Amazonas, reduzindo as faz com que ela chegue até o
temperaturas litoral oriental nordestino,
com isso, ao se chocar com a
mTa, gera invernos úmidos
na região

Imagem 12: Reflexos da mPa no inverno - Friagem e Chuva no Litoral Oriental do Nordeste

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MASSAS DE AR (BRASIL)

MASSA ORIGEM ÁREA DE ATUAÇÃO AÇÕES

Forma os ventos alísios de


Equatorial Litoral Norte e Nordeste do país
Atlântico Norte nordeste, chega seca ao
Atlântica (principalmente: primavera/verão)
interior

Chuva no verão:
Equatorial
Oeste da Amazônia Todas as regiões • Amazônia: diária
Continental
(também no outono)

Oceano Atlântico
Litoral do Nordeste ao Litoral do
Tropical atlântica (próximo ao trópico Pode provocar chuvas
Sul
de Capricórnio)

Tropical Centro-Oeste, interior do Sul e Ocasiona períodos quente e


Planície do Chaco
Continental Sudeste secos

Queda de temperatura
• Sul: neve (áreas serranas)
Todas as regiões, especialmente no • Sudeste: geada
Polar atlântica Sul do Atlântico
inverno • Norte/Pantanal: friagem
• Litoral Oriental do
Nordeste: chuvas frontais

CORRENTES MARÍTIMAS

"São grandes volumes de água que se deslocam pelo oceano, quase sempre nas mesmas
direções, como se fossem larguíssimos 'rios' dentro do mar. As correntes marítimas são
movimentadas pela ação dos ventos e pela influência da rotação da Terra (...)
Diferenciam-se em temperatura, salinidade e direção das águas do entorno dos
continentes."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p.144)

Então, as correntes marítimas estão intimamente ligadas à circulação atmosférica, e para


visualizarmos o processo, chamaremos de rios dentro do oceano, ou seja, porções de água que
não se misturam pois há diferença entre salinidade, temperatura e densidade. Podendo ser
quente (existem 12) ou fria (existem 9), dentre elas destacamos aquelas que atuam no Brasil:

Quentes: Brasil, Sul Equatorial e a das Guianas; Fria: Malvinas (Falklands)

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As correntes marítimas interferem diretamente na temperatura e na umidade, sendo:


• Correntes frias: fazem com a temperatura e o volume de chuvas caiam, afinal há redução
na evaporação, podendo levar à criação de desertos no litoral, como é o caso do Deserto da
Namíbia, na África. E também influenciam na dinâmica pesqueira - aumentando o número de peixes.

• Correntes quentes: fazem com que a temperatura e o volume de chuva cresçam.

Imagem 13: Correntes Marítimas

Nas palavras de Ross (2019):

As correntes quentes, que estimulam a evaporação e a condensação, produzem climas


chuvosos, ao passo que as frias estabilizam o ar, sendo responsáveis pelo surgimento
de desertos”

MARITIMIDADE/CONTINENTALIDADE

Um outro fator que interfere na temperatura é como terra e água respondem à insolação, visto
que eles absorvem e armazenam energia de uma maneira diferente. E por que isso acontece? Bom...
principalmente por variações na evaporação, na transparência, no calor específico e na mobilidade (mas
não se preocupe com esses detalhes, não é o perfil da sua prova questionar isso).

Entenda: o que é e como isso interfere no clima

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Note que em todas as situações a água reteve mais energia do que a terra por isso em momentos
onde não há insolação direta, ou seja durante a noite, a temperatura nas proximidades da água não oscila
tanto (ela “guarda” mais energia do que a terra), e, a essa proximidade com a água damos o nome de
maritimidade, e o seu oposto é a continentalidade.
•↑ evaporação
•↑ transparência
Maritimidade •↑ calor específico
•↑ mobilidade

Maior armazenamento de energia
E como isso impacta a nossa vida? Nós sentimos as diferenças de armazenamento de energia entre
terra e água através da amplitude térmica.

Amplitude térmica: diferença entre a maior e a menor temperatura (média anual ou durante o dia)
Vamos raciocinar juntos? Se no continente há menor armazenagem de energia significa que
ganhará rápido (a temperatura máxima será elevada) e perderá rápido também (temperatura mínima),
logo, a continentalidade leva à maior amplitude térmica. E em oposição a isso temos a maritimidade
que garante uma menor amplitude térmica.

Continentalidade elevada amplitude térmica


Maritimidade baixa amplitude térmica

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Nebulosidade e amplitude térmica

A presença de corpos hídricos, como vimos, garante maior evaporação, logo, mais nuvens são
“criadas”, e, essas nuvens também influenciam na amplitude térmica, afinal formam uma
“barreira” que controla a “saída” de calor, como você pode observar no esquema abaixo:

Imagem 15: Influência das nuvens na amplitude térmica

"Em áreas que sofrem influência da continentalidade (localização no interior do


continente, distante do litoral), a amplitude térmica diária, ou seja, a diferença entre as
temperaturas máxima e mínima registradas durante um dia, é maior do que em áreas
que sofrem influência da maritimidade (proximidade de oceanos e mares). Isso ocorre
porque a água retém calor por mais tempo, demora mis para irradiar a emergia
absorvida. Os continentes, por sua vez, esfriam com maior rapidez quando a incidência
de luz solar diminui ou cessa. Em consequência, os oceanos demoram mais para se
aquecer e para se resfriar do que os continentes."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p. 142)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
(Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)
O clima é um conjunto de elementos que formam um padrão através da ação de diversos fatores, como
as massas de ar. Assim, diferenças de temperatura e pressão possibilitam o deslocamento de tais
massas de ar, e, pensando no cenário brasileiro, podemos afirmar que
A) as características de temperatura e umidade de uma superfície moldam as massas de ar, por isso
todas as massas continentais são secas e a sua temperatura varia de acordo com a latitude.
B) a localização do país faz com que as massas tropicais e equatoriais sejam as predominantes durante
o verão, e por serem todas de origem no hemisfério Sul, apresentam o mesmo ritmo de avanço sobre
o território.

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C) o território do Brasil se encontra nas proximidades da Linha do Equador, assim, os climas controlados
pela mPa são: tropical de altitude e subtropical, logo apenas duas regiões do país são influenciadas por
uma massa fria
D) durante o verão, algumas massas de ar ampliam sua ação no território brasileiro, assim o maior
reflexo causado pela massa de maior atuação nesse período é o aumento do volume de chuvas no
litoral paulista.
E) durante o inverno, há a intensificação da única massa fria que atua no Brasil, e, com isso a queda de
temperatura no Centro-Oeste e aumento de chuva no litoral oriental do Nordeste.

Comentários

a) Incorreto. Há uma exceção à essa regra: a massa equatorial continental

b) Incorreto. A massa Equatorial Atlântica surge no hemisfério Norte.

c) Incorreto. A influência da mPa pode ser constatada até mesmo em Zonas de Clima Equatorial, como o
fenômeno da Friagem.

d) Incorreto. Cuidado! Não é todo o país que é influenciado pela mEc.

e) Correto. A mPa causa friagem no Centro-Oeste e no Norte, e, chuvas frontais no litoral do Nordeste.

Gabarito: E

COMO INTERPRETAR UM CLIMOGRAMA


Primeira coisa: o que é um climograma? Estamos falando de um gráfico que apresenta as
temperatura e umidade (precipitação/pluviosidade) no decorrer do ano. Dessa maneira
podemos definir os padrões climáticos. Então vamos ver na prática?

temperatura

pluviosidade

Quando um climograma aparece na sua prova, o que você faz? Busca o padrão. Nesse caso:
Meses do ano

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Temperaturas mais
elevadas (verão),
pluviosidade mais
elevada
Quente e úmido

Temperaturas mais amenas (inverno),


Temperaturas mais baixas
pluviosidade mais reduzida
(inverno) no “meio do ano” –
Frio e seco Hemisfério Sul

Padrão: Verão úmido e inverno seco – Clima Tropical

PADRÕES CLIMÁTICOS: BRASIL


"Os climas quentes caracterizam a maior parte do território brasileiro. As exceções são a Região
Sul e as áreas serranas do Sudeste, que apresentam médias anuais inferiores a 21°C (...). As
latitudes e altitude definem, assim, uma transição espacial entre os climas sempre quentes e os
climas mesotérmicos"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228 - grifos nossos)

O Brasil é um país de grande extensão territorial e todos


os seus 8 513 844 km² estão dispostos entre 5°16’ N e 33°45’ S, Revisando
ou seja, quase totalmente na faixa tropical do planeta, sendo 0° - 30° = baixas latitudes
cortado pela Linha do Equador (zona de maior média de 30° - 60° = médias latitudes
incidência solar) e o Trópico de Capricórnio (que indica o limite 60° - 90° = altas latitudes
ao sul onde o Sol atinge, em algum momento do ano, com raios
perpendiculares).
Seguindo os estudos de Jurandyr Ross, citamos as cinco características do ambiente tropical
através de uma tabela criada pelo próprio autor no livro “Geografia do Brasil” (grifos nossos):

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Características Papel no espaço brasileiro


• Temperaras médias superiores a 18°C e
diferenças sazonais marcadas pelo Ocorre em 95% do território
regime de chuvas
Registra-se desde o extremo norte até o
• Amplitude térmica anual inferior a 6°C
paralelo 20° de latitude sul,
(isotermia)
aproximadamente.
• Circulação atmosférica controlada pela
Afeta quase todo o espaço do nosso país,
ZCIT, baixas pressões equatoriais
exceto ao sul do trópico de Capricórnio e onde
(doldrums), alísios e altas pressões
a ação da frente polar é mais relevante.
subtropicais.
Embora os desertos quentes estejam
• Cobertura vegetal que vai do deserto
ausentes, a floresta ombrófila e as savanas
quente à floresta ombrófila, passando
cobriam 94% do território brasileiro
pela savana.
originalmente*

É o que se verifica em todas as bacias


• Regimes fluviais controlados pelo hidrográficas, com exceção da Amazônia,
comportamento da precipitação. onde alguns afluentes dependem da fusão das
neves andinas.

* Apenas 5,63% eram ocupados por formações

Vamos aprofundar nossos conhecimento com base na tabela?

1. As elevadas médias de temperaturas estão relacionadas à latitude, principalmente, logo as exceções


se encontram na faixa subtropical ou em áreas de maior altitude.
2. A baixa amplitude térmica no país também se associa à latitude (lembre-se: quando mais próximo à
Linha do Equador, menor a amplitude térmica).
3. Vimos as massas de ar que agiam no Brasil e apenas uma era fria.
4. No quarto tópico o autor já relaciona o clima à vegetação, e, observe que há uma tendência mundial
que não se aplica ao Brasil: a ocorrência de desertos na faixa de alta pressão subtropical (no nosso
caso, próximo ao Trópico de Capricórnio). Nosso “salvador” são os ventos voadores que veremos em
breve.
5. No quinto tópico a dinâmica climática é associada à hidrografia: o regime de chuvas no Brasil garante
que a maior parte dos nossos rios sejam perenes

Dentro dessa perspectiva, observe a distribuição geográfica dos nossos padrões climáticos:

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Imagem 16: Climas (Brasil) - Classificação Lísia Bernardes

Bom... agora que entendemos de maneira geral o clima brasileiro, vamos aprofundar nossos
estudos com cada padrão encontrado no Brasil.

EQUATORIAL

"O clima equatorial úmido abrange a maior parte da Amazônia (...). Apresenta
temperaturas elevadas e chuvas abundantes e bem distribuídas durante o ano. As chuvas
convectivas - ocasionadas pelo encontro dos alísios de noite e do sul e por ascensão e
resfriamento do ar úmido - são comuns da região"

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(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 169)

No Brasil, o clima equatorial se estende pela a região Norte e Centro-Oeste (área bem extensa,
não é?). A proximidade com a Linha do Equador favorece as médias térmicas anuais elevadas (acima de
24°C em toda essa porção, com exceção dos planaltos da Guianas, onde a altitude garante temperaturas
mais amenas) e a formação de centros de baixa pressão que garante uma pluviosidade anual elevada.

Imagem 17: Climas do Brasil: uma visão mais aprofundada quanto à umidade
Amazônia Amazônia Baixo
Ocidental Oriental Amazonas
Na Amazônia ocidental, temos o chamado equatorial
super úmido. E por que isso acontece? Ali o centros de baixa
pressão são praticamente permanentes, logo, chove mais. Por
isso no mapa encontramos tons mais escuros, refletindo um
regime de chuvas com totais anuais superiores à 2 500mm e a
ausência de uma estação seca. Um grande exemplo dessa
realidade é São Gabriel da Cachoeira (a seguir estudaremos
através de um climograma).

Por outro lado, na Amazônia Oriental, a oscilação na


ordem atmosférica consolida a presença pontual de células de
alta pressão durante certos momentos do ano fazendo com que
em alguns meses a média pluviométrica seja menor – o
chamado subúmido. Um grande exemplo é a realidade de
Manaus (a seguir estudaremos através de um climograma). Imagem 18: Clima Equatorial - umidade

Repare que no baixo Amazonas (inclusive na Ilha do Marajó), a umidade volta a crescer, não no
mesmo padrão que temos na Amazônia Orienta. Nesse caso, a mEa é a responsável pelo maior volume
de chuva. (essa é porção do clima equatorial chamada de úmido).

Vamos agora para os climogramas observar os “extremos” quando o assunto é o clima equatorial?
Observe as colunas (elas que mostram o volume de chuva, você se lembra?).

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Manaus São Gabriel da Cachoeira

Não chamamos de tropical


porque a temperatura não ↓ Volume de Manutenção de uma alta
“cai” no inverno
chuva pluviosidade
Imagem 19 : Comparação - climogramas Manaus e São Gabriel da Cachoeira

Atenção: apesar do Demétrio Magnoli apresentar essa variação de umidade, ele e a professora
Lygia Terra usam como base para uma análise mais profunda o climograma de São Gabriel da
Cachoeira, então o seu foco deve ser no padrão super úmido
Resumindo: SAIBA QUE HÁ VARIAÇÃO DE UMIDADE, MAS FOQUE NA PORÇÃO MAIS ÚMIDA

PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA


Médias térmicas: de 24°C a 28°C; baixa amplitude térmica anual (inferior a 3°C); leve resfriamento no
inverno (julho) quando temos o fenômeno da friagem.
Índice pluviométrico: ultrapassa 2 500 mm anuais.
Massas de ar: predomina a mEc, mas nas porções litorâneas há ação da mEa.
Observações: área de convergência dos ventos alísios (ZCIT).

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Bom... além de conhecer e reconhecer os padrões


do clima Equatorial é importante que você saiba sobre
outros fenômenos atmosféricos que acontecem nessa
região e o primeiro deles é a friagem

As terras mais baixas no interior do continente sul


americano (na depressão do Paraguai, em especial)
formam um corredor que facilita a expansão da massa
Porções mais
elevadas
polar atlântica quando essa está “forte”. Dessa maneira
há uma queda mais brusca nas temperaturas do Centro-
Oeste e da Amazônia (em especial a porção Ocidental), e
essa redução que chamamos de friagem.

Massa Polar Dúvida comum: não confunda friagem e frente fria!


Atlântica
Frente fria se forma entre uma massa fria e outra quente,
mas friagem é a queda da temperatura causada pela
expansão da massa polar atlântica

A friagem é um fenômeno que acontece nessa


Imagem 20 : Corredor e mPa faixa do Brasil graças à fatores que surgem fora da região
Equatorial. Por outro lado, o próximo ponto que trataremos segue o sentido oposto: surge na Amazônia
e influencia o Centro-Sul brasileiro – os rios voadores.

Os ventos alísios serão o nosso ponto de partida. Tais ventos


carregam umidade em direção à Amazônia. Não sei se você já se Revisando
perguntou isso: se há os ventos alísios e a maior umidade é encontrada Ventos alísios: ventos que
nos oceanos, por que a chuva só vai acontecer quando essa massa partem dos trópicos em
úmida chega no continente? Bom... é porque ali há aerossóis o direção à Linha do Equador
suficiente para formar um núcleo de condensação .

Vamos continuar o raciocínio? Os ventos alísios carregam essa umidade e a chuva cai na Amazônia,
aí começa a se destacar a importância da floresta, é através das árvores (e claro também dos rios) que a
evapotranspiração ali é tão volumosa, garantindo que a umidade se mantenha elevada e constante, ou
seja, a floresta reabastece de umidade os ventos.

Umidade dos ventos alísios → chuva → evapotranspiração → chuva → evapotranspiração

Isso por toda a floresta. Detalhe: quanto mais para o oriente (leste) maior a influência da
umidade proveniente do Oceano, quanto mais para o ocidente (oeste), maior a influência da
evapotranspiração para reabastecer tais ventos (afinal, é na Amazônia Ocidental que temos o
clima Equatorial super úmido).

Até aqui tudo bem? Então os ventos úmidos estão seguindo o seu caminho lindamente de leste
para oeste até se depararem com a Cordilheira dos Andes. É ali que outro sistema atmosférico entra em

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cena: os jatos de baixos níveis (JBN). E o que é isso? É um sistema de ventos de alta velocidade que se
estabelece entre os dois primeiros quilômetros da atmosfera, e, é tal sistema que direciona a umidade
para o Centro-Sul do Brasil.

Não sofra com o termo técnico jatos de baixos níveis, para a sua prova basta saber que tal
umidade está saindo da Amazônia e chega no Centro-Sul brasileiro.

Elevada evapotranspiração Sentido dos ventos alísios


Chuva

JBN
Umidade

Está na faixa de desertos do planeta (alta pressão), mas


graças aos rios voadores, recebe umidade
Imagem 21 : Rios Voadores

"(...) 'Rios Voadores' é uma expressão que descreve, com licença poética, as correntes de
ar úmidas que circulam pela atmosfera no território brasileiro."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 164)

CLIMA TROPICAL

É provável que você conheça aquela música que professores de Geografia cantam quando
explicam este padrão climático: “moro num país tropical”. E sim, isso faz muito sentido, afinal as
elevadas temperaturas e as estações divididas em “seca” e “úmida” predominam no Brasil.

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No chamado Brasil Central, as chuvas se concentram entre outubro e março, enquanto o


período de seca se dá de abril até setembro. Tal dinâmica é estabelecida graças à ZCIT (Zona de
Convergência Intertropical), as massas de ar tropical atlântica e equatorial continental e o
anticiclone polar – ou seja, em períodos mais quentes, as massas com essa mesma característica
avançam, e nesse caso, são úmidas, garantindo mais chuva, mas quando chega o inverno
anticiclones polares dificultam a precipitação, logo é mais seco.

Entretanto, é importante que façamos uma ressalta: o litoral oriental do Nordeste atende
à um outro regime de chuvas. Ali as máximas pluviométricas são identificadas entre março e
agosto (outono/inverno), graças ao deslocamento mais para o norte da ZCIT e a ação mais intensa
da massa polar atlântica que ao atingir tal porção do país forma chuvas frontais.

Observe o climograma a seguir. A cidade em questão é Recife (PE), que se encontra na


porção oriental do litoral nordestino:

"O clima tropical atlântico abrange a fachada


oriental nordestina, incluindo as planícies
litorâneas e as vertentes orientas dos planaltos,
desde o Rio Grande do Norte até quase o
extremo sul da Bahia. suas características
distintiva é o regime de precipitações, que
apresenta totais pluviométricos elevados, em
torno de 1 500 mm, com chuvas concentradas no
outono e no inverno.
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição,
Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 233)

Concentração das chuvas

Imagem 22: Climograma - Clima tropical atlântico

TÍPICO

Características principais: verão úmido e inverno seco

O chamado Tropical Típico (continental/semiúmido) se estende pelo Brasil Central. Chamado de


mesotérmico com estações bem definidas: verão úmido e inverno seco.

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↑ Temperatura
Menores
(verão) temperaturas
(outono/inverno)
Estação úmida

Estação seca

Imagem 23: Climograma - Clima tropical

"O clima tropical também é quente, com médias anuais superiores a 21°C. Contudo, exibe
maior variedade térmica que o equatorial (...) As características distintivas desse tipo
climático é a alternância entre uma estação chuvosa de verão e uma estiagem de
inverno"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 230/231)

DE ALTITUDE

Características principais: estações bem definidas, temperaturas mais amenas

Assim como o Tropical Típico, o clima Tropical de Altitude apresenta estações bem definidas, sendo
o verão o período de maior volume pluviométrico e o inverno a estação de redução do volume de chuvas.
Entretanto, os planaltos e Serras dessa região alteram um pouco a dinâmica de temperatura, que graças
à altitude são mais amenas.

A máxima encontrada
aqui foi de 20°C

Imagem 24: Climograma - Clima tropical atlântico

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"O clima tropical de altitude apresenta regime de chuvas concentradas no verão, como
ocorre no clima tropical. Seu traço distintivo se encontra nas temperaturas. Nos planaltos
e serras da metade leste de São Paulo, no sul de Minas Gerais e uma estreita faixa
ocidental do Rio de Janeiros, as médias anuais ficam entre 18°C e 21°C e as médias de
julho, abaixo de 18°C."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 233)

LITORÂNEO ÚMIDO

Característica principal: maior volume de chuvas

Essas mesmas Serras que condicionam o clima Tropical de altitude no Sudeste brasileiro favorecem
que a porção à barlavento se junte ao litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo e ao litoral oriental do
Nordeste. Qual a diferença aqui? A maior ação das massas de ar marítimas (que no caso brasileiro são
denominadas de atlânticas – afinal é o Oceano Atlântico que banha nosso país) garantindo maior volume
de chuvas que os “demais climas tropicais”.

Compare as barras
de “chuva” deste
climograma com os
demais “tropicais”

Imagem 25: Climograma - Clima Litorâneo úmido

Vamos aprofundar um pouco mais os nossos estudos?

Quando o assunto é Litorâneo Úmido, um dos melhores


exemplos é Ubatuba, no litoral paulista. Tal cidade é carinhosamente
chamada de Ubachuva graças ao volume pluviométrico ali registrado
durante um ano (observe o climograma ao lado).

E por que isso acontece? Graças à dois fatores: o relevo e as


massas úmidas. Tais massas avançam em direção ao continente e ali
encontram a Serra do Mar (e quando mais intensas, até mesmo a Serra
da Mantiqueira). Do choque entre a mTa e o relevo temos a chuva
orográfica à barlavento. E que cidade está neste barlavento? Sim,
Ubatuba.

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SEMIÁRIDO

Características principais: temperaturas elevadas, grande amplitude térmica e chuvas escassas e


irregulares.

O nome semiárido já nos ajuda entender uma de suas principais características: baixa
pluviosidade e, principalmente, a irregularidade das chuvas, ou seja, temos muito tempo sem
chuva e muita chuva em pouco tempo. Observe o climograma a seguir:

Note que a variação aqui é


menor do que nos outros
climogramas
“Muita chuva” em pouco
(neste caso: de 15 em 15
tempo
mm)

Muito tempo sem chuva


As temperaturas elevadas no domínio semiárido se
justificam pelas baixas latitudes (próximo à Linha do Equador) Déficit Hídrico
e a baixa nebulosidade (poucas nuvens). Isso faz com que a Quando há um volume maior
evaporação seja intensa, dificultando a penetração profunda na evapotranspiração do que
das águas da chuva no solo – tal situação leva ao déficit hídrico na precipitação.

E é essa dinâmica de chuvas no semiárido que intriga muitos pesquisadores há tempos. A


pergunta é simples, mas a resposta para ela é extremamente complexa: por que chove tão pouco
no Sertão Nordestino e no Norte de Minas Gerais?
As primeiras hipóteses se limitavam ao planalto da Borborema (entre o Rio Grande do Norte
e Pernambuco), que seria uma barreira física para a entrada de massas úmidas (isso foi levado
tão a sério que há relatos de propostas de políticos locais para que tal planalto fosse “cortado").
Mas calma, o referido planalto é descontínuo e “seu sotavento” não seria tão grande para
abranger toda a mancha semiárida brasileira.

Ou seja, o relevo não é o único fator para as baixas precipitações no semiárido

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Como já dito, são diversas causas para tal dinâmica de chuva e muita coisa ainda não está
bem esclarecida pela ciência Mas se não é o Planalto da Borborema (ou pelo menos, não
apenas ele) o responsável por essa condição de quase aridez, o que mais podemos pontuar?
Bom... vamos ver o que já se tem de dados e comprovações:
▪ Célula de alta pressão: é provável que a extensão meridional do anticiclone dos
Açores influencie essa região dificultando a entrada da massa Equatorial continental
(que é úmida e poderia levar chuva ao Sertão);
"A atmosfera sobre o Serão nordestino apresenta altas pressões prolongadas, que bloqueiam a atividade
da mEc e reduzem a convecção."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 233)

▪ Deslocamento da ZCIT: a Zona de Convergência Intertropical se desloca durante o


ano, mas raramente se aproxima do semiárido.
"No seu deslocamento sazonal, a ZCIT raramente se aproxima do semiárido. O resultado é que as massas
de ar úmidas percorrem a mancha semiárida sem ascender e gerar condensação, a não ser nas áreas de
escarpas, onde ocorrem chuvas orográficas locais"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 233)

▪ Correntes marítimas: as águas do Oceano Atlântico podem ser mais quentes ao norte
da Linha do Equador, o que chamamos de dipolo negativo, e quando isso acontece,
temos a redução da chuva em porções do hemisfério Sul.
"A diferença de temperatura entre as águas superficiais do Atlântico sul (mais frias) e as do Atlântico norte
(mais quentes), fenômeno conhecido como dipolo negativo, e o deslocamento da Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT) (...) favorecem a ocorrência de nos mais secos no Nordeste."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 171)

▪ Anos de El Niño: há o aumento da seca no semiárido.


"Nos anos de predominância do El Niño, o aumento da temperatura no Pacifico sul enfraquece os ventos
alísios. As massas de ar aquecido formam barreiras que impedem o deslocamento normal das frentes rias
carregadas de umidade, provocando secas no Nordeste."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 171)

Nas palavras de Ross (2019):

a presença de uma mancha árida na faixa subequatorial brasileira não constitui exceção e deve
estar relacionada com causas remotas, de escala global.”
Enclave
Tudo lindo até aqui? Bom... essas são as "regras" dentro do Uma porção com características
clima semiárido, entretanto, há alguns enclaves que chamamos de diferentes do ambiente onde se
brejos: porções que devido à sua altitude apresenta maior umidade encontra

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(podemos chamar de brejos de altitude). Observe o climograma de Serra Talhada (PE), compare a
pluviosidade de Juazeiro (gráfico anterior)

"As encostas das chapadas e planaltos que


recebem chuvas orográficas são localizações
típicas de 'brejos'. No Sertão nordestino, 'brejo'
designa uma área úmida, 'ilhada' no semiárido.
Tais áreas têm significativa importância para a
agricultura e o turismo."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 236)

CLIMA SUBTROPICAL

Características principais: elevada amplitude térmica e precipitações distribuídas com relativa


uniformidade durante o ano.

Quanto à temperatura tal clima se caracteriza por uma grande amplitude térmica anual e
isso acontece por sua “distância” da Linha do Equador. Na prática temos médias térmicas anuais
mais amenas, mas verões e invernos intensos (para os padrões brasileiros, é claro). E por que o
clima subtropical apresenta a maior amplitude térmica do país? Graças ao movimento de
translação e a inclinação da Terra.

Observe que no verão no hemisfério Sul os raios


solares atingem de maneira mais intensa o Trópico de
Capricórnio, logo, as temperaturas nas proximidades serão
mais elevadas, mas como há o movimento de translação, em
um outro momento, teremos o inverno no Hemisfério Sul
(porque os raios solares serão mais intensos no Trópico de
Câncer). É essa variação que cria invernos mais frios e verões
mais quentes no clima subtropical.

É graças à essa dinâmica que afirmamos no clima


subtropical é mais perceptível as quatro estações, já que
para “passar” de uma estação quente para uma fria (e vice-

Imagem 29: Climograma - Clima Subtropical


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versa) é necessária uma transição, ou seja, ou outono (do verão para o inverno) e primavera (do
inverno para o verão).

"A região sul diferencia-se do restante do país pelas significativas amplitudes térmicas
anuais, que giram em torno de 10°C e, em geral, superam as amplitudes diárias. (...) Nas
áreas serras do sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, latitude e altitude
combinam-se para produzir menores temperaturas de todo o país."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 234)

Uma outra característica importante quanto a esse clima é a distribuição regular das chuvas,
ou seja, não há uma estação seca, tão pouco uma estação de concentração de chuvas.

Chuvas bem distribuídas não é sinônimo de “chove o mesmo tanto todo mês”

"Do ponto de vista das chuvas, o clima subtropical varia entre úmido e superúmido, com
precipitações médias entre 1.250 mm e 2.000 mm (...) como regra, no Brasil subtropical
as precipitações distribuem-se ao longo de todo o ano, sem ocorrência de estação seca"

As chuvas na região Sul são, principalmente, frontais"


(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 235)

PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA


Médias térmicas: estações bem definidas (verão e invernos mais "extremos")
Índice pluviométrico: bem distribuído
Massas de ar: ação da mTa e mPa (somando a localização latitudinal e essa massa fria, tal padrão
apresenta os invernos mais rigorosos do país)
Observações: Ocorre na Região Sul e porções meridionais (sul) de São Paulo e Mato Grosso do Sul - áreas
de maior latitude no território brasileiro.
No inverno é comum a geada e neve em porções de maior altitude.

"O clima subtropical, que domina toda a Região Sul, além do extremo sul de São Paulo e
do Mato Grosso do Sul, distingue-se dos demais cimas brasileiros pelos padrões da
circulação atmosférica. A mEc exerce influência restrita, de tal forma que no verão atinge
apenas a latitude norte do Paraná. Por outro lado, a mPa exerce influência ampla, que é
dominante durante o inverno."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 234)

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TABELINHA DO AMOR

Localização
Clima Temperatura Pluviosidade Massas de ar
(predominante)

Altas Chuvas de Verão: Predominante no Brasil


Duas estações ▪ Centro-Oeste: GO e MS
Temperaturas mEc e mTa
Tropical Verão: úmido ▪ Sudeste: MG e SP
Média anual: Inverno: mPa (↓
Inverno: seco ▪ Nordeste: BA, MA, PI, CE
20°C temperatura) ▪ Norte: Tocantins
Invernos mais
rigorosos e
Duas estações
Tropical de verões mais
Verão: úmido Inverno: mPa Terras altas do Sudeste
Altitude brandos
Inverno: seco
Tem. entre:
15°C – 21°C
Forte ação da mTa Destaque: mTa
Outono/Inverno: frontal Chuvas
Litorâneo Elevadas (mPa) orográficas Litoral
Úmido médias anuais Recorde de chuvas no (Serras da Nordeste ao Sudeste
Brasil Mantiqueira e do
(Bertioga/Ubatuba) Mar, Borborema)
Temperaturas
elevadas Elevado índice
Baixa pluviométrico
Equatorial amplitude (médias anual: > 2 500
Destaque: mEc Maior parte da Amazônia
Úmido térmica (< 3°C) mm)
Médias Chuvas convectivas |
mensais: ventos alísios | ZCIT
24°C – 28°C
Baixo índice
pluviométrico
Principais: mEc e
( média anual: < 1 000
Altas mTa
mm)
Temperaturas Podem “chegar”: Sertão nordestino e Norte
Semiárido Pouco e concentrada
Média anual: mPa e mEa de Minas Gerais
• Relevo
28°C Costumam chegar
• Dipolo negativo
secas
• Deslocamento da
ZCIT para o HN
Estações bem Chuvas bem distribuídas Sujeita à: mTa
Subtropical Região Sul e porção
definidas (neve em áreas mais Invernos mais
Úmido meridional de SP e MS
(prox. Trópico) altas) rigorosos: mPa

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 - (Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

Observe o gráfico abaixo

O climograma destacado faz alusão a um tipo climático brasileiro. Sobre a realidade envolvendo esse
climograma, é correto afirmar que está indicando o clima:
a) Tropical típico, que se entende, principalmente, pelo Brasil Central, sendo influenciado pela massa
Tropical continental (mTc) e massa Equatorial continental (mEc) durante o verão.
b) Equatorial subúmido, que abrange porções da Amazônia e apresenta meses com menor
pluviosidade graças ao estabelecimento temporário de centros de alta pressão, e, com amplitude
térmica anual baixa, em especial pela latitude.
c) Subtropical úmido, predominante na região Sul do país, onde a ação da massa Polar atlântica (mPa)
é mais intensa. Somada às condições de latitude e altitude, é nesse padrão climático que a
probabilidade. de neve no Brasil aumenta
d) Semiárido, disposto no Nordeste e norte de Minas Gerais. As chuvas nessa padrão climático são mais
escassas seja pela ação pontual do relevo ou por dinâmicas de pressão e correntes marítimas.
e) Tropical de Altitude, predominante nos planaltos e serras do Sudeste. Tal padrão climático se
caracteriza por temperaturas mais amenas, sendo controlado, pela massa Tropical atlântica (mTa) e
pela massa Polar atlântica (mPa).

Comentários

Cuidado! Observe que os indicadores de pluviosidade são baixos, indicando um clima seco. Além disso,
note que há chuva concentrada em um poucos meses. Essas são características do clima Semiárido

Atenção: você pode usar as demais alternativas como revisão. Elas trazem informações corretas,
apenas não condizem com o climograma.
Gabarito: D

02 - (Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

“A absorção de calor e a circulação atmosférica de um local variam com muitos outros fatores”
(TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, R.B. Geografia: Conexões. 2ed. Moderna: São Paulo, 2010)

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Assim, sobre os climas brasileiros, assinale a alternativa correta

A) A ação dos ventos alísios ajuda a aumentar a umidade no clima Equatorial, o que também impacta
diversas áreas do país através dos rios voadores
B) No Brasil, todas as áreas entre 0° e 23° de latitude apresentam temperaturas elevadas e grande
volume pluviométrico, caracterizando o clima Equatorial
C) O clima tropical brasileiro é caracterizado por invernos secos e verões úmidos, com exceção do litoral
nordestino, onde temos o tropical mediterrâneo
D) As temperaturas amenas, abaixo de 15°C, durante todo o ano e a relativa distribuição homogênea
das chuvas caracterizam o clima o subtropical
E) O Equatorial é único clima influenciado pela célula de Hadley, por isso em toda a sua extensão temos
maiores índices pluviométricos do que em qualquer outro ponto do país

Comentários

a) Correto. Com os ventos alísios, a umidade é direcionada às áreas de baixa pressão, sendo o mesmo
“caminho” realizado pelos Rios Voadores.
b) Incorreto. Cuidado! Nesse trecho também temos o Clima Tropical.
c) Incorreto. Não temos o Clima Mediterrâneo no Brasil, pois esse é encontrado na Zona do Temperado.
d) Incorreto. Cuidado! No clima subtropical o verão apresenta temperatura elevadas.
e) Incorreto. Todos os climas que envolvem tal célula são influenciados, logo, o Tropical e o Subtropical
próximo ao trópico de Capricórnio.
Gabarito: A

03 - (Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)


Observe o gráfico a seguir ciente que ele traduz um padrão climático brasileiro:

Com base nos dados do climograma em questão, assinale a alternativa correta

(A) Trata-se do clima predominante no Brasil: tropical. Como nosso país tem dimensões continentais
contamos com subdivisões de tal padrão climático, como podemos ver no climograma, trata-se
tropical de altitude.

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(B) A elevada pluviosidade anual aponta para um clima Equatorial úmido, ou seja, a soma do volume
de chuva durante o ano é elevada, mas alguns meses apresentam redução no contingente de
precipitação.
(C) A elevada amplitude térmica aponta para o clima subtropical, mas como há uma redução nos
índices pluviométricos durante alguns meses devemos subdividir esse tal padrão, logo, o
climograma traduz o clima subtropical semiúmido.
(D) Constado no Brasil Central, o clima traduzido no gráfico é o tropical típico, onde os verões úmidos
e invernos secos deram base para a produção de grãos graças à adaptação de solos e sementes.
(E) Trata-se de uma cidade onde o clima é fortemente influenciado por massas de ar úmidas e pala
maritimidade, logo, a amplitude térmica diária é baixa, mas durante o ano é possível notar uma
variação térmica e pluviométrica.

Comentários:

Alternativa a – INCORRETA
O clima tropical de altitude apresenta menores médias térmicas. Observe o climograma de Poços de
Caldas

A máxima encontrada
aqui foi de 20°C

Alternativa b – INCORRETA

As temperaturas no clima equatorial variam menos.

Alternativa c – INCORRETA

No Brasil temos o clima subtropical úmido, onde as chuvas são bem distribuídas. Outro detalhe, a
variação de temperatura no clima subtropical se aproxima dos 10°C, ou seja, é maior do que podemos
identificar no climograma em questão.

Alternativa d – INCORRETA

A pluviosidade no Brasil Central é menor.

Alternativa e – CORRETA

O climograma em questão é de Ubatuba, cidade litorânea de São Paulo (logo influenciada pela
maritimidade) onde as massas de ar úmidas se chocam com o relevo garantindo maior pluviosidade.

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Trata-se de um clima tropical graças à variação entre verão e inverno, e o caracterizamos como
litorâneo úmido devido à sua localização e volume de chuvas.

Gabarito: E

04 - (Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

“Hoje sabemos que são os mares (na verdade, o fitoplancton) os maiores produtores do oxigênio que
respiramos. Mas, por muito tempo, as pessoas chamaram a Amazônia de “pulmão do mundo”, pois a
enorme quantidade de plantas que ela abriga captura gás carbônico da atmosfera e produz muito
oxigênio. Os cientistas já mostraram, porém, que a própria floresta também produz gás carbônico, e
que o bioma não fornece oxigênio para outras partes do planeta – na verdade, a maior parte é
consumida ali mesmo.”
(EMBRAPA. Disponível em https://www.embrapa.br/contando-ciencia/bioma-amazonia. Acesso em 02/06/2021)

Sobre o clima na região Amazônica, assinale a alternativa correta:

a) A constância dos altos índices pluviométricos e a incidência solar caracterizam o clima Equatorial
que se estende de forma homogênea pela região Norte do Brasil, garantindo florestas densas e um
regime pluviométrico perene.
b) O predomínio de terras baixas contribui com as altas amplitudes térmicas anuais na Amazônia, fator
que impediu que hidrelétricas como Belo Monte fossem construídas em seu rio principal, apesar da
alta pluviosidade que garante a perenidade do Amazonas.
c) Sob forte influência da mEc durante todo o ano, a região Amazônica, durante o inverno, se vê
integralmente afetada pela mPa. A esse fenômeno de reclusão da massa quente e expansão da massa
fria dá-se o nome de friagem.
d) Os ventos alísios influenciam o clima Amazônico, pois através deles a umidade parte das áreas de
alta para as áreas de baixa pressão. A soma desses jatos de baixos níveis à umidade proveniente da
evapotranspiração da floresta dá origem aos rios voadores.
e) A consolidação de uma floresta ombrófila dificulta a processo de lixiviação na Amazônia, uma vez
que o dossel reduz a erosão laminar e aumenta o volume de água que pode infiltrar no solo.

Comentários

a) Incorreto. Tal clima não se estabelece de maneira homogênea.


b) Incorreto. Há baixas amplitudes térmicas anuais em tal porção, uma vez que se encontra muito próxima
à latitude 0°.
c) Incorreto. Cuidado com o termo “integralmente”.
d) Correto. Tais fluxos aéreos são importantes para o ritmo de chuva no Centro-Sul do Brasil.
e) Incorreto. Exatamente pelos motivos elencados na alternativa há um aumento da lixiviação no local.
Gabarito: D

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05 - (Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

“Em 1959 a Organização Meteorológica Mundial definiu o clima como ‘um conjunto flutuante de
condições atmosféricas caracterizadas pelos estados e evolução do tempo no curso de um período
suficientemente longo, em um domínio espacial determinado’.”
(CONTI, José Bueno; FURLAN, Sueli A. Geoecologia: o Clima, os Solos e a Biota. In: Geografia do Brasil. 2.ed[S.l:
s.n.], 1998.)

Sobre os climas brasileiros, seus elementos e fatores, assinale a alternativa correta.


(A) O Brasil é um país majoritariamente intertropical, logo, a sua localização em baixas latitudes faz
com que a amplitude térmica anual seja elevada, afinal, a radiação solar é perpendicular durante
todo ao ano.
(B) A Região Amazônica concentra os elevados índices pluviométricos graças à maior
evapotranspiração e por ser uma imensa e homogênea área de baixa pressão. Por isso, as chuvas
intensas e contínuas anualmente em Manaus dificultaram a produção agrária.
(C) A região sudeste apresenta alguns pontos de maior altitude, com isso a dinâmica climática ganha
traços particulares. Um exemplo é o litoral norte paulista, que seguindo o padrão tropical tem sua
dinâmica moldada pela orografia.
(D) O clima semiárido brasileiro é marcado por baixos e constantes índices pluviométricos em todos
os meses no decorrer do ano e isso faz com que em muitas porções o balanço de evapotranspiração
seja negativo, ou seja, a perda de água é maior que o ganho.
(E) O clima subtropical úmido apresenta as menores amplitudes térmicas do país, uma vez que se
encontra mais distante da Linha do Equador. Somado à isso, algumas áreas, graças à uma maior
altitude, podem apresentar eventos isolados de neve durante invernos mais rígidos.

Comentários:
Alternativa a – INCORRETA
Há alguns erros conceituais na afirmação que é fundamental que você entenda:
• Amplitude térmica é a variação de temperatura durante o ano (matematicamente seria:
maior média – a menor média) e quanto mais próximo à Linha do Equador menor a
amplitude.
Outro detalhe: o Sol não atinge toda a área intertropical perpendicularmente durante todo o
ano. Graças ao eixo de inclinação da Terra há uma variação entre os trópicos
Atenção: os pontos máximos que o Sol atinge perpendicularmente (ou seja, de forma mais
intensa) variam durante o ano de um trópico ao outro, atingindo mais vezes a linha do
Equador.

FUNDAMENTAL QUE VOCÊ ENTENDA COM ESTA QUESTÃO


A amplitude térmica é baixa no Brasil, principalmente no clima Equatorial, afinal quanto mais
próximo à Linha do Equador, menor a amplitude de temperatura.

Alternativa b – INCORRETA
Cuidado! A distribuição de chuva na região Amazônica não é homogênea sendo dividida em super
úmida, úmida e subúmida. Por exemplo:

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Município Região Equatorial Volume pluviométrico

Itaranquá Margem do rio Negro (Amazônia


Super úmido 3 496 mm
Ocidental)

1 973 mm
Santarém Médio Amazonas Subúmido
(seca: agosto a outubro)
2 204 mm
Belém Baixo Amazonas Úmido
(nenhum mês seco)

A capital amazonense está na zona subúmida, onde a oscilação na ordem atmosférica consolida a
presença pontual de células de alta pressão durante certos momentos do ano fazendo com que em
alguns meses a média pluviométrica seja menor, ou seja, existe meses com redução das chuvas em
Manaus.
Quanto à produção agrária, há uma relação maior com o solo, altamente lixiviado.
Alternativa c – CORRETA
Muitas vezes associamos a altitude da Serra do Mar ou da Mantiqueira apenas ao clima tropical de
altitude, entretanto, são essas mesmas serras que barram parte da umidade vinda do oceano atlântico
fazendo com que chova mais no litoral, como por exemplo, em Ubatuba.

Alternativa d – INCORRETA
Cuidado! O clima semiárido se caracteriza por baixo volume de chuvas durante o ano, mas não são
todos os meses que são extremamente secos. Há uma concentração de chuvas e poucos meses
(geralmente um ou dois).
Alternativa e – INCORRETA
O clima subtropical apresenta as maiores amplitudes térmicas do país.
Gabarito: C

56
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ANOMALIAS CLIMÁTICAS
O tópico que estudaremos agora ainda apresenta várias perguntas não respondidas por parte da
ciência, então, não se assuste se durante o seu exercício de reflexão algumas lacunas ficarem vazias .
Bom... Primeiramente, por que estamos chamamos de anomalias climáticas? Bom... porque são
oscilações naturais que ainda não conseguimos diagnosticar perfeitamente os padrões.

O meteorologista Gilbert Walker foi o primeiro a indicar a existência do que hoje entendemos
como El Niño (por isso, você verá que a célula de Walker é pano de fundo para os nossos estudos agora).
E o que ele “viu”? Walker percebeu que quando chovia muito na Índia, na Austrália eram identificados
períodos de secas, e, à essa dinâmica foi dado o nome de Oscilação Sul (por isso o “nome completo” de
tal evento é ENOS, ou seja, El Niño – Oscilação Sul).

Agora que você entendeu a complexidade que envolve o El Niño, vamos pontuar a definição, as
causas e consequências:

Definição de El Niño: Aquecimento anormal das águas superficiais e equatoriais do Oceano


Pacífico, na costa americana.

Ótimo! É um aquecimento anormal... Então, antes de tudo é necessário saber qual é a dinâmica
“normal”. Vamos a ela

As águas superficiais do Oceano Pacífico na porção equatorial são caracterizadas por sua
temperatura mais reduzida, ou seja, mesmo com a maior insolação típica das regiões de baixa latitude, as
águas que banham em especial o Peru, são frias. Mas se essa é a uma porção de forte insolação, o torna
a água normalmente fria? Os ventos alísios
Vento alísio empurra as águas
A ação dos ventos alísios sobre o superficiais que foram aquecidas
devido a baixa latitude
pacífico equatorial na costa sul
americana “empurra” tais águas
superficiais em direção à Austrália, e,
como não existe um vácuo nesse
sistema, as águas mais frias (que
apresentam tal temperatura graças à
corrente de Humboldt) ascendem – a
esse fenômeno de ascensão das águas
frias damos o nome de ressurgência.
Água fria rica em
nutrientes e
oxigênio ascende
Imagem 30: Ressurgência

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Vamos esquematizar?

Pacífico Equatorial - Quente

Água quente superficial Ventos


Alísios

Água fria
ascende
América
Austrália Corrente de Humboldt (Corrente do Peru) - FRIA do Sul

Resumindo, graças à ação dos ventos alísios, as águas superficiais quentes são empurradas em
direção à Austrália, abrindo “espaço” para a ascensão das águas frias. Ótimo! Se o El Niño é o aquecimento
anormal das águas superficiais, ele acontece quando o ciclo normal (que acabamos de descrever) é
rompido, ou seja, os ventos alísios enfraquecem e não conseguem realizar o trabalho feito em condições
normais.

↓ Ventos alísios ↑Temperatura do Pacífico Equatorial = EL NIÑO

Com o aquecimento do Pacífico Equatorial, a Zona de Convergência Intertropical (resultado


da dinâmica entre alta e baixa pressão atmosférica) é deslocada, fazendo com que os resquícios
de umidade que chegavam no Sertão deixem de atingir a região, intensificando a seca, assim
como outras porções do Nordeste e do Norte.
Em contrapartida, o Centro-Sul brasileiro é influenciado diretamente com o aumento de
temperatura e pluviosidade (verões mais intensos e chuvosos), já que com a diminuição da
intensidade dos ventos alísios a mEc consegue se expandir com maior força, potencializando as
chuvas e o calor nessa porção do país.

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Região do Brasil Influência do El Niño

Norte Redução das chuvas

Nordeste Aumento da seca

Sul/porção do Sudeste e do Centro-Oeste Aumento da temperatura e das chuvas

Em resumo: Sob a ação do El Niño há uma redução da precipitação nas porções setentrionais do
Brasil, uma vez que o aumento da temperatura no Pacífico Equatorial transporta a célula de baixa pressão
em direção ao Peru, diminuindo as chuvas na porção mais meridional (sul) da Amazônia e no Nordeste,
enquanto que na região Sul os índices pluviométricos (chuvas) se elevam devido o enfraquecimento dos
ventos alísios (que em momentos de maior força “diminui” a ação da mEc no Centro-Sul brasileiro)

E o que é o La Niña? O fenômeno exatamente oposto: os ventos alísios se fortalecem e


afastam um volume ainda maior de água aquecida, com isso, a ressurgência fica mais intensa e as
água equatoriais da costa sul americana do Pacífico esfriam mais do que o comum.

Lembre-se: com a ressurgência há ascensão também de mais nutrientes e maior oxigenação,


logo essa é a melhor condição para a pesca

Se o La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño, suas consequências também serão:

Região do Brasil Influência do La Niña

Norte Aumento das chuvas

Nordeste Diminuição da seca

Sul/porção do Sudeste e do Centro-Oeste Redução da temperatura e das chuvas

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

(Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)

“O El Niño – Oscilação Sul (ENOS) no Oceano Pacífico força a maior variabilidade interanual de
temperatura e precipitação na escala global. Os peruanos chamaram esse evento de El Ni´no (“o menino
Jesus, em espanhol) porque estes episódios pareciam ocorrer próximo à tradicional celebração do
nascimento de Cristo, em dezembro. Na verdade, El Niños podem ocorrer a partir da primavera e verão,
persistindo o ano todo”.

(CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas: uma introdução à Geografia Física. Trad. de Francisco Elineu Aquino [et.al].
9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. p.115)

Sobre esse evento, assinale a alternativa correta

A) Tal área é reconhecida pela atividade pesqueira que é potencializada em anos de ocorrência de tal
fenômeno.

B) Em anos de ocorrência de tal fenômeno as chuvas e o calor são intensificados em todas as porções do
Brasil.

C) Uma das prováveis causas é a intensificação dos ventos alísios, aumentando o deslocamento de
umidade no país

D) Tal fenômeno ocorre a cada 4 anos, causando o aumento das chuvas nas principais áreas de produção
de grãos no Brasil

E) Tal fenômeno altera o regime de chuvas no Brasil, reduzindo o volume na porção mais setentrional, em
especial, na Amazônia

Comentários

Alternativa A – INCORRETA: Em anos de El Niño há uma redução na atividade pesqueira

Alternativa B – INCORRETA: Há aumento de temperatura e umidade no Centro-Sul do Brasil.

Alternativa C – INCORRETA: Uma das possíveis causas é a redução dos ventos alísios

Alternativa D – INCORRETA: Esse fenômeno não segue um padrão de anos para sua ocorrência.

Alternativa E – CORRETA: Há redução de chuvas na Amazônia e intensificação da seca no Sertão

Gabarito: E

60
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

MÉTODO SEMÁFORO

Quando iniciamos esta aula comentei "RESPONDER QUESTÕES NÃO É DAR TIRO PARA TODO LADO". A
minha intenção foi alertar: faça questões em quantidade e em qualidade, aprenda com elas. Para isso,
vou explicar aqui o que eu chamo de "método semáforo".

Ao resolver uma questão defina-a como:

● Verde: aquela que você conseguiu resolver sem maiores problemas, ou seja, entendeu o enunciado
(o que era pedido) e conseguiu eliminar as alternativas corretas tranquilamente.
O que fazer: segue o jogo! Você já dominou tudo o que precisava com essa pergunta.
● Amarela: é o tipo de questão que você entendeu o enunciado, já identificou algumas alternativas
incorretas, mas ainda tem dúvidas. Pode até saber a resposta correta, mas não conhece ou não já sabe
justificar o que está em outras opções.
O que fazer: quando isso acontecer, retome as suas anotações, volte no PDF se for preciso (ou até
mesmo nos vídeos) e escreva na questão o que cada alternativa é ou explique o erro delas.
● Vermelha: essa é aquela questão que te faz pensar “Pelo amor de Deus! O que é isso? Não sei por
onde começar”.
O que fazer: respirar fundo! Ter humildade e foco no seu objetivo: é hora de retomar a teoria, entrar
em contato no Fórum e aprender ainda mais com a questão.

1. (CN - 2022)

Leia o texto abaixo:


O clima de uma área nunca está associado a um único fator; ele é fruto de uma combinação de alguns
fatores que interagem
(SILVA, Edilson Adão Candido de; JUNIOR, laércio Furquim. Geografia em Rede. 1º ano . 1 ed. São Paulo> FTD, 2013, p. 176)
Assinale a opção que apresenta corretamente os fatores determinantes do clima
A) Temperatura, pressão atmosférica, precipitação, umidade e radiação
B) Radioatividade, poluição, neve, movimentos de orogênese e raios solares
C) Latitude, orografia, continentalidade, maritimidade e massas de ar
D) Furacões, ventos alíseos, florestas, desertos e industrialização
E) Rios, mares, impermeabilização dos solos e utilização de combustíveis fósseis

2. (CN - 2021)

Leia o trecho abaixo

61
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Durante o solstício de dezembro, o Hemisfério Austral sofre a ação de algumas massas de ar,
Nessa estação do ano, a dinâmica atmosférica se torna bastante dinâmica

(Adas, Melhem. Panorama geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. São Paulo:
Moderna, 2012. p. 350)

Sobre a ação das massas de ar em questão, na estação do ano destacada, analise as afirmativas
a seguir:

I - Nessa estação do ano, sopram com mais intensidade os ventos alísios: os de nordeste,
representados pela massa equatorial atlântica (mEa) e os de sudeste, presentados pela massa
tropical atlântica (mTa).

II - A massa equatorial continental (mEc) estende seu domínio por quase todo o território
brasileiro, com exceção do Nordeste, que permanece sob domínio dos alísios de nordeste.

III - Na Amazônia ocidental, área de origem da massa equatorial continental (mEc), cria-se uma
zona de instabilidade permanente, levando principalmente à ocorrência de chuvas de convecção.

IV - A massa tropical atlântica (mTa) dirige-se para as áreas de baixa pressão atmosférica do
território nacional, principalmente para a zona litorânea, onde provoca chuvas orográficas ou de
relevo no Sudeste.

Está correto o que se afirma em:

A) I, II, III e IV

B) I, III e IV apenas

C) I, II e IV apenas

D) II apenas

E) III apenas

3. (CN - 2020)

Nas últimas décadas, uma série de ocorrências climáticas e ambientais tem sido divulgadas pela
mídia [...] As alterações climáticas, sobretudo o aumento da temperatura mundial, têm
preocupado näo somente cientistas, mas também governantes, políticos, organizações não
governamentais, ambientalistas e a população em geral.

O fenómeno climático El Niño representa mudanças bruscas na circulação da atmosfera e


consequentes alterações nos índices pluviométricos e nas temperaturas em quase todo o
planeta.

Baldraia, André et. al. Ser protagonista. 3 ed. São Paulo: Edições SM., 2016, pg. 20-21.

62
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O fenômeno El Niño exerce influência em todas as regiões brasileiras. Nesse sentido, assinale a
correlação correta entre a região brasileira e as consequências desse fenómeno climático.

A) Região Norte - elevação das pluviosidades e redução dos incêndios florestais.

B) Região Nordeste - a estação chuvosa se prolonga e as temperaturas declinam


acentuadamente.

C) Região Centro-Oeste - chuvas torrenciais e quedas bruscas de temperaturas.

D) Região Sudeste - elevadas pluviosidades durante todo o ano e quedas bruscas de temperaturas
no inverno

E) Região Sul - maior ocorrência de chuvas e elevação da temperatura.

4. (CN - 2019)

Observe o gráfico abaixo.

O climograma destacado faz alusão a um tipo climático brasileiro. Sobre a realidade envolvendo
esse climograma, é correto afirmar que está indicando o clima:

A) Equatorial úmido, o qual abrange a Região Amazônica, o norte do estado do Mato Grosso e o
oeste do Maranhão. No verão, a atuação da massa de ar Equatorial atlântica (mEa) provoca
aquecimento e chuvas torrenciais.

B) Equatorial subúmido, o qual abrange a porção norte do país e se estende de Roraima ao


noroeste do Pará. É quente e com elevadas pluviosidades o ano todo, consequência da ação
permanente da massa Equatorial continental (mEc).

63
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C) Litorâneo úmido, típico da faixa litorânea desde o estado do Rio Grande do Norte até o estado
de São Paulo. A atuação da massa Tropical atlântica (mTa) ocorre durante o ano todo, com maior
regularidade no período do outono e do inverno.

D) Tropical de altitude, predominante nos planaltos e serras do Sudeste. Esse clima é controlado
pela massa Tropical atlântica (mTa) e pela massa polar atlântica (mPa), tornando as suas áreas
de abrangência úmidas o ano todo.

E) Subtropical úmido, predominante na Região Sul. A ação da massa Tropical atlântica e da massa
Polar atlântica, respectivamente, durante o verão e o inverno, tornam bem distribuídas as
pluviosidades nas áreas abrangentes.

5. (CN - 2016)

Em função de sua localização geográfica e particularidades físicas, diversos fatores podem


modificar o comportamento dos elementos que caracterizam o clima brasileiro. Sendo assim, é
correto afirmar que

A) apesar da altitude ser um importante fator climático, somente sua influência não é um fator
muito marcante no Brasil, porque mais de 95% do relevo nacional está a menos de 1.200 m de
altitude.

B) a variância latitudinal brasileira é inexpressiva, influenciando pouco na diversificação climática


do território nacional, fato que torna o clima tropical o mais abrangente no país.

C) a extensão leste-oeste do território nacional lhe confere pouca influência da continentalidade


e maritimidade, fato que explica as grandes amplitudes térmicas das áreas situadas próximas aos
litorais.

D) as temperaturas, ao longo da faixa litorânea setentrional nacional, sofrem influência direta de


duas correntes marinhas durante o ano: a corrente quente do Brasil e a corrente fria das
Malvinas.

E) a Região Sul, por apresentar as maiores altitudes do país, somadas à sua localização latitudinal,
apresenta as menores amplitudes térmicas anuais, proporcionando a essa área do país invernos
muito frios e verões muito quentes.

6. (CN - 2013)

Ao analisar as temperaturas médias e o índice de chuvas de diferentes localidades da Terra,


percebe-se que em algumas regiões predominam altas temperaturas, determinando climas
quentes, enquanto em outras, ao contrário, predominam temperaturas mais baixas,
determinando climas mais frios. Os chamados fatores climáticos exercem papel fundamental
nesse processo.

Com relação aos fatores climáticos, atuantes no Brasil, assinale a opção correta.

64
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A) Na Amazônia, onde predominam as baixas latitudes, a incidência dos raios solares é direta, o
que torna as temperaturas elevadas e as estações do ano muito distintas.

B) Com predomínio de elevadas altitudes, as quais induzem uma maior capacidade de retenção
de calor da atmosfera, a Região Sul apresenta as maiores temperaturas média do país.

C) Em função da maritimidade, o litoral brasileiro apresenta as maiores amplitudes térmicas


diárias quando comparado ao interior do território nacional.

D) As massas de ar que atuam no Brasil são predominantemente continentais, podendo citar a


massa Equatorial continental, quente e seca, a qual contribui para focos de queimadas na
Amazônia.

E) Sob a ação de duas correntes marítimas: a corrente do Brasil e a corrente das Guianas, o litoral
do país é influenciado por temperaturas elevadas.

7. (CN - 2010)

O território brasileiro sofre a influência de cinco massas de ar, as quais contribuem decisivamente
para que o país possua uma oscilação térmica e pluviométrica muito singular durante o ano.
Sobre as referidas massas de ar que atuam no Brasil, é correto afirmar que,

A) a mEc ( massa Equatorial continental), quente e seca, além de possuir o seu centro de origem
no noroeste da Amazônia, provoca grande estabilidade térmica no chamado Brasil central
durante o período primavera-verão.

B) a mPa (massa Polar atlântica), fria e muito úmida, além de deformar na Antártica, durante o
período primavera-verão é a grande responsável por provocar chuvas convectivas no litoral
nordestino.

C) a mTa (massa Tropical atlântica), quente e úmida, que possui seu centro de formação próximo
ao Tropico de Capricórnio, além de atuar em extensas faixas do litoral brasileiro, na Região
Sudeste contribui para a formação de chuvas orográficas durante o verão.

D) a mEa (massa Equatorial atlântica), quente e úmida, cujo centro de origem é o Atlântico Sul,
contribui na formação dos alísios de sudeste, os quais propiciam chuvas frontais nos litorais das
Regiões Nordeste e Sudeste.

E) a mTc (massa Tropical continental), quente e super úmida, forma-se na região do pantanal
mato-grossense e influencia decisivamente os elevados índices pluviométricos no centro sul do
país.

65
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GABARITO
1. C
2. A
3. E
4. E
5. A
6. E
7. C

66
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS


1. (CN - 2022)

Leia o texto abaixo:

O clima de uma área nunca está associado a um único fator; ele é fruto de uma combinação de alguns
fatores que interagem

(SILVA, Edilson Adão Candido de; JUNIOR, laércio Furquim. Geografia em Rede. 1º ano . 1 ed. São Paulo> FTD, 2013, p. 176)

Assinale a opção que apresenta corretamente os fatores determinantes do clima

A) Temperatura, pressão atmosférica, precipitação, umidade e radiação

B) Radioatividade, poluição, neve, movimentos de orogênese e raios solares

C) Latitude, orografia, continentalidade, maritimidade e massas de ar

D) Furacões, ventos alíseos, florestas, desertos e industrialização

E) Rios, mares, impermeabilização dos solos e utilização de combustíveis fósseis

Comentários:

Essa é uma questão que chamamos de “decoreba”, você precisava identificar os fatores climáticos.

Alternativa A - INCORRETA: Temperatura, pressão e umidade são elementos do clima

Alternativa B - INCORRETA: Nenhum dos citados é um fator climático

Alternativa C - CORRETA: Todos são fatores que ajudam a alterar o clima

Alternativa D - INCORRETA: Nenhum dos citados é um fator climático

Alternativa E - INCORRETA: Nenhum dos citados é um fator climático

Gabarito: C

2. (CN - 2021)

Leia o trecho abaixo

Durante o solstício de dezembro, o Hemisfério Austral sofre a ação de algumas massas de ar, Nessa
estação do ano, a dinâmica atmosférica se torna bastante dinâmica

(Adas, Melhem. Panorama geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. São Paulo: Moderna,
2012. p. 350)

Sobre a ação das massas de ar em questão, na estação do ano destacada, analise as afirmativas a
seguir:
AULA 00 – GEOGRAFIA
Prof. Priscila Lima

I - Nessa estação do ano, sopram com mais intensidade os ventos alísios: os de nordeste,
representados pela massa equatorial atlântica (mEa) e os de sudeste, presentados pela massa
tropical atlântica (mTa).

II - A massa equatorial continental (mEc) estende seu domínio por quase todo o território brasileiro,
com exceção do Nordeste, que permanece sob domínio dos alísios de nordeste.

III - Na Amazônia ocidental, área de origem da massa equatorial continental (mEc), cria-se uma zona
de instabilidade permanente, levando principalmente à ocorrência de chuvas de convecção.

IV - A massa tropical atlântica (mTa) dirige-se para as áreas de baixa pressão atmosférica do território
nacional, principalmente para a zona litorânea, onde provoca chuvas orográficas ou de relevo no
Sudeste.

Está correto o que se afirma em:

A) I, II, III e IV

B) I, III e IV apenas

C) I, II e IV apenas

D) II apenas

E) III apenas

Comentários:

I - CORRETA: Primeiro passo, de qual estação estamos falando?

Durante o solstício de dezembro, o Hemisfério Austral: Solstício é quando o Sol está atingindo
perpendicularmente um dos trópicos, que nesse caso é o de Capricórnio (Austral: Sul), ou seja, verão
no hemisfério Sul.

No verão, as massas de ar quentes ganham mais força, logo a mEa e a mTa se expandem mais.

II - CORRETA: a ação da mEc é soberana durante o verão.

Ressalva: a mEc chega no NE durante o verão, mas a ação da mTa é maior (ela "domina").

III - CORRETA: É onde temos o clima equatorial úmido.

IV - CORRETA: Ajudando na configuração do clima litorâneo úmido.

Gabarito: A

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Prof. Priscila Lima

3. (CN - 2020)

Nas últimas décadas, uma série de ocorrências climáticas e ambientais tem sido divulgadas pela mídia
[...] As alterações climáticas, sobretudo o aumento da temperatura mundial, têm preocupado näo
somente cientistas, mas também governantes, políticos, organizações não governamentais,
ambientalistas e a população em geral.

O fenómeno climático El Niño representa mudanças bruscas na circulação da atmosfera e


consequentes alterações nos índices pluviométricos e nas temperaturas em quase todo o planeta.

Baldraia, André et. al. Ser protagonista. 3 ed. São Paulo: Edições SM., 2016, pg. 20-21.

O fenômeno El Niño exerce influência em todas as regiões brasileiras. Nesse sentido, assinale a
correlação correta entre a região brasileira e as consequências desse fenómeno climático.

A) Região Norte - elevação das pluviosidades e redução dos incêndios florestais.

B) Região Nordeste - a estação chuvosa se prolonga e as temperaturas declinam acentuadamente.

C) Região Centro-Oeste - chuvas torrenciais e quedas bruscas de temperaturas.

D) Região Sudeste - elevadas pluviosidades durante todo o ano e quedas bruscas de temperaturas no
inverno

E) Região Sul - maior ocorrência de chuvas e elevação da temperatura.

Comentários:

Região do Brasil Influência do El Niño

Norte Redução das chuvas

Nordeste Aumento da seca

Sul/porção do Sudeste e do Centro-Oeste Aumento da temperatura e das chuvas

Alternativa A - INCORRETA: Redução da pluviosidade.

Alternativa B - INCORRETA: Aumento da seca.

Alternativa C - INCORRETA: Aumento das temperaturas.

Alternativa D - INCORRETA: Bruscas tempestades no verão.

Alternativa E - CORRETA: Principais características do El Niño no Centro-Sul do Brasil.

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Prof. Priscila Lima

Gabarito: E

4. (CN - 2019)

Observe o gráfico abaixo.

O climograma destacado faz alusão a um tipo climático brasileiro. Sobre a realidade envolvendo esse
climograma, é correto afirmar que está indicando o clima:

A) Equatorial úmido, o qual abrange a Região Amazônica, o norte do estado do Mato Grosso e o oeste
do Maranhão. No verão, a atuação da massa de ar Equatorial atlântica (mEa) provoca aquecimento
e chuvas torrenciais.

B) Equatorial subúmido, o qual abrange a porção norte do país e se estende de Roraima ao noroeste
do Pará. É quente e com elevadas pluviosidades o ano todo, consequência da ação permanente da
massa Equatorial continental (mEc).

C) Litorâneo úmido, típico da faixa litorânea desde o estado do Rio Grande do Norte até o estado de
São Paulo. A atuação da massa Tropical atlântica (mTa) ocorre durante o ano todo, com maior
regularidade no período do outono e do inverno.

D) Tropical de altitude, predominante nos planaltos e serras do Sudeste. Esse clima é controlado pela
massa Tropical atlântica (mTa) e pela massa polar atlântica (mPa), tornando as suas áreas de
abrangência úmidas o ano todo.

E) Subtropical úmido, predominante na Região Sul. A ação da massa Tropical atlântica e da massa
Polar atlântica, respectivamente, durante o verão e o inverno, tornam bem distribuídas as
pluviosidades nas áreas abrangentes.

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Comentários:

Elevada amplitude térmica anual


(ou seja, mais distante da Linha do
Equador)

Chuvas bem Inverno mais intenso


distribuídas (para os padrões do Brasil)

CLIMA SUBTROPICAL
Gabarito: E

5. (CN - 2016)

Em função de sua localização geográfica e particularidades físicas, diversos fatores podem modificar
o comportamento dos elementos que caracterizam o clima brasileiro. Sendo assim, é correto afirmar
que

A) apesar da altitude ser um importante fator climático, somente sua influência não é um fator muito
marcante no Brasil, porque mais de 95% do relevo nacional está a menos de 1.200 m de altitude.

B) a variância latitudinal brasileira é inexpressiva, influenciando pouco na diversificação climática do


território nacional, fato que torna o clima tropical o mais abrangente no país.

C) a extensão leste-oeste do território nacional lhe confere pouca influência da continentalidade e


maritimidade, fato que explica as grandes amplitudes térmicas das áreas situadas próximas aos
litorais.

D) as temperaturas, ao longo da faixa litorânea setentrional nacional, sofrem influência direta de


duas correntes marinhas durante o ano: a corrente quente do Brasil e a corrente fria das Malvinas.

E) a Região Sul, por apresentar as maiores altitudes do país, somadas à sua localização latitudinal,
apresenta as menores amplitudes térmicas anuais, proporcionando a essa área do país invernos
muito frios e verões muito quentes.

Comentários:

Alternativa A - CORRETA: A única exceção é a porção do Tropical de Altitude.

Alternativa B - INCORRETA: O Brasil tem uma grande variação latitudinal.

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Prof. Priscila Lima

Alternativa C - INCORRETA: Há grande interferência da continentalidade no Brasil

Alternativa D - INCORRETA: A corrente da Malvina atinge apenas o Sul e uma pequena porção do
Sudeste do país.

Alternativa E - INCORRETA: A região Sul apresenta mais maiores amplitudes térmicas anuais do Brasil.

Gabarito: A

6. (CN - 2013)

Ao analisar as temperaturas médias e o índice de chuvas de diferentes localidades da Terra, percebe-


se que em algumas regiões predominam altas temperaturas, determinando climas quentes,
enquanto em outras, ao contrário, predominam temperaturas mais baixas, determinando climas
mais frios. Os chamados fatores climáticos exercem papel fundamental nesse processo.

Com relação aos fatores climáticos, atuantes no Brasil, assinale a opção correta.

A) Na Amazônia, onde predominam as baixas latitudes, a incidência dos raios solares é direta, o que
torna as temperaturas elevadas e as estações do ano muito distintas.

B) Com predomínio de elevadas altitudes, as quais induzem uma maior capacidade de retenção de
calor da atmosfera, a Região Sul apresenta as maiores temperaturas média do país.

C) Em função da maritimidade, o litoral brasileiro apresenta as maiores amplitudes térmicas diárias


quando comparado ao interior do território nacional.

D) As massas de ar que atuam no Brasil são predominantemente continentais, podendo citar a massa
Equatorial continental, quente e seca, a qual contribui para focos de queimadas na Amazônia.

E) Sob a ação de duas correntes marítimas: a corrente do Brasil e a corrente das Guianas, o litoral do
país é influenciado por temperaturas elevadas.

Comentários:

Alternativa A - INCORRETA: Isso faz com que as estações não sejam muito distintas, há uma baixa
amplitude térmica anual.

Alternativa B - INCORRETA: Tal região apresenta as menores médias anuais de temperatura

Alternativa C - INCORRETA: A maritimidade condiciona às menores amplitudes térmicas diárias

Alternativa D - INCORRETA: Temos a ação de 3 massas marítimas e duas continentais. Outro detalhe
muito importante, a mEc é úmida.

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Prof. Priscila Lima

Alternativa E - CORRETA: Essas são as principais correntes marítimas atuantes no Brasil, ambas
quentes - favorecendo temperaturas elevadas (e consequentemente, maior umidade).

Gabarito: E

7. (CN - 2010)

O território brasileiro sofre a influência de cinco massas de ar, as quais contribuem decisivamente
para que o país possua uma oscilação térmica e pluviométrica muito singular durante o ano. Sobre
as referidas massas de ar que atuam no Brasil, é correto afirmar que,

A) a mEc ( massa Equatorial continental), quente e seca, além de possuir o seu centro de origem no
noroeste da Amazônia, provoca grande estabilidade térmica no chamado Brasil central durante o
período primavera-verão.

B) a mPa (massa Polar atlântica), fria e muito úmida, além de deformar na Antártica, durante o
período primavera-verão é a grande responsável por provocar chuvas convectivas no litoral
nordestino.

C) a mTa (massa Tropical atlântica), quente e úmida, que possui seu centro de formação próximo ao
Tropico de Capricórnio, além de atuar em extensas faixas do litoral brasileiro, na Região Sudeste
contribui para a formação de chuvas orográficas durante o verão.

D) a mEa (massa Equatorial atlântica), quente e úmida, cujo centro de origem é o Atlântico Sul,
contribui na formação dos alísios de sudeste, os quais propiciam chuvas frontais nos litorais das
Regiões Nordeste e Sudeste.

E) a mTc (massa Tropical continental), quente e super úmida, forma-se na região do pantanal mato-
grossense e influencia decisivamente os elevados índices pluviométricos no centro sul do país.

Comentários:

Alternativa A - INCORRETA: a mEc é quente e úmida. Sua expansão no período primavera-verão causa
instabilidade.

Alternativa B - INCORRETA: tal massa não é "muito" úmida. Sua expansão é maior no outono-inverno.

Alternativa C - CORRETA: O "choque" entre a mTa e as serras do Sudeste, por exemplo, influenciam
na umidade da região.

Alternativa D - INCORRETA: Tal massa se forma no Atlântico Norte. Não interferência nas chuvas
frontais em questão.

Alternativa E - INCORRETA: Tal massa é seca.

Gabarito: C

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QUESTÕES AUTORAIS
1. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a posição latitudinal de Belém (PA), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Porto
Alegre (RS), assinale alternativa correta.

A) A diferença entre o ponto onde encontramos Belém e o nível do mar faz com que tal capital apresente
a maior amplitude térmica anual entre as elencadas.

B) A maior amplitude térmica anual e menores médias são encontradas em Vitória, onde a altitude é
fundamental para temperaturas mais amenas.

C) A posição latitudinal de Salvador faz com que essa seja a capital, entre as elencadas, que apresente o
nascer do Sol antes de todas as outras.

D) Em Porto Alegre o verão é considerado quente, assim, quando comparamos a realidade de tal cidade
no inverno, temos uma grande amplitude térmica anual.

E) A grande diferença latitudinal entre Belo Horizonte e Vitória faz com que a capital mineira apresente
médias térmicas inferiores.

2. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

O albedo indica o percentual da luz solar incidente que foi refletido. Assim, considerando a realidade,
brasileira, é uma porção de baixo albedo, exceto:

A) Floresta Amazônica, graças à proximidade com a Linha do Equador

B) Mata Atlântica, por ser verde-escura

C) Áreas altamente urbanizadas

D) Porção oceânica sob uso do país

E) Áreas de ficam cobertas quando neva na Serra Catarinense

3. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Quando falamos de um padrão climático diversas variáveis precisam ser pensadas, dentre elas, as massas
de ar. Assim, considerando a ação das massas de ar sobre o Brasil, assinale a alternativa correta.

A) Durante o inverno, a mTa encontra dificuldade para adentrar o território brasileiro, uma vez que a mEa
fica estacionada sobre o Brasil Central, criando uma zona de alta pressão.

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Prof. Priscila Lima

B) Apesar de ser originalmente seca, a mTc, ao se deslocar sobre o oceano, adquire certa umidade. Assim,
quando se choca com as escarpas dos planaltos gera chuvas orográficas.

C) Entre setembro e março, o aquecimento da depressão do Chaco leva ao deslocamento da ZCIT facilita
a expansão da mEc, assim, boa parte do país é impactado por chuvas convectivas.

D) A expansão da mPa pelo território brasileiro é dada por um único ramo, atingindo o Brasil Central e
ficando a ele limitado, uma vez que no inverno a mEc é retraída.

E) Sob a ação da mEc, cenário que se desenha no verão, todo o país é tomado por uma chuva rápida, mas
violenta, que em áreas íngremes potencializa a erosão.

4. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“Genericamente, os totais pluviométricos permitem identificar três conjuntos climáticos no Brasil: úmido,
semiúmido e semiárido.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 230)

Sobre esses conjuntos, assinale a alternativa correta.

A) Os climas úmidos são impactados, pincipalmente, pela mEa

B) Os clima semiúmidos sofrem influência alternada da mEc e da mTa

C) O clima semiárido se encontra em uma faixa latitudinal de alta pressão.

D) Os climas úmidos se concentram na porção meridional do Brasil.

E) O domínio dos climas subúmidos se concentram na área de formação da mEc

5. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a relação entre clima e relevo no Brasil, assinale a alternativa correta

A) A disposição longitudinal das serras no centro-sul facilita a circulação da mPa e reduz a circulação da
mTa

B) As serras encontradas nos Mares de Morro criam um corredor para a expansão da mTa

C) Os planaltos do Brasil meridional ficam menos propensas às geadas durante a expansão da mPa.

D) A altitude de um relevo interfere nas médias térmicas, assim as áreas de alta pressão são mais frias

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E) Em São Paulo, a vertente da Serra do Mar voltada para o continente concentra as chuvas orográficas

6. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“é a faixa onde ocorre a convecção das massas de ar, que tende a corresponder à zona de maior
aquecimento atmosférico. Essa zona de baixas pressões desloca-se sazonalmente, em função da posição
do Sol em relação à Terra. No outono e na primavera, fica praticamente sobre o Equador. No inverno do
hemisfério sul, move-se na direção do trópico de Câncer. No verão do hemisfério sul, move-se na direção
do trópico de Capricórnio.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo: Atual, 2012, p. 228)

Estamos falando da

A) Zona de Convergência do Atlântico Sul

B) formação dos ventos alísios

C) ação do efeito Coriolis

D) Zona de Convergência Intertropical

E) Massa Equatorial Continental

7. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a localização latitudinal e a realidade brasileira temos:

A) A capital do Amapá como a única a ser cortada pela Linha do Equador

B) O estado de São Paulo é cortado pelo trópico de Câncer

C) O trópico de Capricórnio corta 5 estados diferentes.

D) A região Sul é a única que se encontra totalmente na Zona Temperada

E) Na porção intertropical do Brasil as amplitudes térmicas anuais superam as diárias.

8. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“A superfície terrestre é permanentemente esculpida pela ação dos climas. O relevo e os solos refletem a
ação dos climas presentes e pretéritos, denunciando a influência das temperaturas e dos regimes de
chuvas.”

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Prof. Priscila Lima

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 231)

Com base na realidade supracitada, assinale a alternativa correta

A) Em climas quentes e úmidos há predomínio do intemperismo físico, nesse contexto surgem os


inselbergs.

B) As baixas precipitações indicam menor erosão superficial, assim, o solo se mante mais profundo.

C) A umidade e o calor aceleram o intemperismo químico, o que interfere na formação dos solos

D) Os solos da porção intertropical do Brasil são todos profundos, herança de climas quentes e úmidos.

E) As formas arredondadas das serras indicam um padrão de erosão típico de áreas semiáridas.

9. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Sobre a relação entre o padrão pluviométrico e os solos, assinale a alternativa correta

A) A lixiviação é típica de áreas de baixa percolação e climas secos, enquanto a erosão predomina em
climas áridos.

B) O sertão apresenta solos espessos, uma vez que o baixo índice pluviométrico reduz a erosão e a
compactação.

C) No semiárido temos um grande transporte de sais dentro do solo, fruto da escassez de água de
precipitação.

D) A lixiviação pode ser vista como uma lavagem mecânica do solo, por isso, acontece apenas em áreas
íngremes com climas semiáridos.

E) A baixa pluviosidade no semiárido leva a formação de barreiros, onde a eflorescência de sais ajuda na
alimentação do gado.

10. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a mPa e as dinâmicas climáticas no território brasileiro, assinale a alternativa correta.

A) O relevo plano e baixo da Bacia Platina favorece a formação da friagem durante o inverno.

B) Quando a mPa se choca com a única massa fria atuante no Brasil é formada a chuva frontal.

C) Também chamada de Falklands, a mPa é responsável por temperaturas mais baixas.

D) O fenômeno friagem, que se concentra na Amazônia Oriental, é resultado da expansão da mPa.

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E) A mPa tem origem em baixas latitudes, por isso leva à redução das temperaturas.

11. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

“Campos do Jordão registrou temperaturas negativas pelo segundo dia seguido nesta segunda-
feira (8). De acordo com o CPTEC, a cidade chegou aos -1,2 °C e amanheceu com carros e casas
cobertos com uma fina camada de gelo. Segundo os meteorologistas, as máximas em toda a
região não devem chegar aos 20 °C.”

(G1 - 08/07/2019. Disponível em <https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-


regiao/inverno/2019/noticia/2019/07/08/campos-do-jordao-registra-temperatura-negativa-e-geada.ghtml>.
Acessado em: 31/01/2020)

O principal fator climático que justifica o trecho é:

(A) Latitude

(B) Maritimidade

(C) Longitude

(D) Baixas temperaturas

(E) Altitude

12. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Muito se fala sobre tempo e clima, mas importante a diferenciá-los. Tempo é referente às
mudanças atmosféricas, logo variam com maior facilidade enquanto que o clima é o conjunto de
padrões que se repetem por anos.

A respeito dos fatores climáticos, considere as afirmações a seguir:

I. Em regiões de baixas latitudes a temperatura tende a ser igualmente baixa.

II. A umidade é um importante fator climático, pois é a partir dela que os climas serão
classificados em úmidos ou secos.

III. À distância entre o ponto em questões e o nível do mar damos o nome de altitude, que quanto
maior, mais frio.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

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Prof. Priscila Lima

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

13. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.

A relação entre o ser humano e o clima é antiga e nem mesmo o avanço da tecnologia anulou a
importância desse aspecto no cotidiano. Um dos elementos mais analisado é a ___________,
pois ela faz importante diferenciação entre o Clima Equatorial e Subtropical úmido visto que
ambos não sofrem com estiagem. Dentre os fatores, destaca-se a ação da ___________, que
além de ser associada à umidade, determina às baixas amplitudes térmicas.

(A) Latitude / Maritimidade

(B) Temperatura / Continentalidade

(C) Temperatura / Maritimidade

(D) Latitude / Continentalidade

(E) Latitude / Temperatura

14. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe a imagem a seguir e, associando seus conhecimentos, julgue as afirmações sobre ela:

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I. A imagem faz referência à pressão atmosférica, mas também podemos inferir que, analisando
apenas a altitude como referência, Santos apresentará maiores temperaturas do que São Paulo.

II. Quanto maior a pressão atmosférica mais rarefeito o ar tende a ficar.

III. Em São Paulo o ar é mais rarefeito do que em Santos.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

15. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe:

O gráfico demonstra a precipitação conforme as latitudes. Some seus conhecimentos à


interpretação de tal gráfico para assinalar a alternativa correta:

(A) As altas latitudes concentram a maior parte das chuvas.

(B) A queda entre a Linha do Equador e as proximidades da latitude 20° pode ser justificada pelo
sistema de alta e baixa pressão.

(C) A Latitude 0° representa a floresta Amazônica, região única onde a chuva é abundante.

(D) A zonas temperadas são aquelas que sofrem com os menores índices pluviométricos.

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(E) O regime de chuvas nos polos e na Linha do Equador estão desvinculados por serem
antagônicos.

16. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo:

Os ventos alísios ocorrem dos trópicos em direção à latitude 0°, mas sofrem um desvio de
trajetória chamado _______________. Tais ventos ocorrem graças à variação de pressão
atmosférica, logo as áreas de __________ pressão recebem os ventos alísios durante todo o ano
e são chamadas de ______________________.

(A) Efeito de Coriolis / baixa / Zona de Convergência Intertropical

(B) Efeito de Coriolis / alta / Zona Polar

(C) Efeito Borboleta / baixa / Zona Temperada

(D) Efeito de Coriolis / alta / Zona Tropical

(E) Curva de temperatura / alta / Zona de Convergência Intertropical

17. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

O tempo meteorológico não pode ser tratado como um sinônimo de clima, visto que a
periodicidade e constância são alguns dos fatores que os distinguem. Sabendo disso, assinale a
alternativa que elenque apenas fatos sobre a dinâmica climática da Terra.

(A) A dinâmica de pressão impacta diretamente na circulação geral da atmosfera, logo, regiões
com menores altitudes são consideradas atratoras de ventos por serem mais quentes e de menor
pressão.

(B) A temperatura é um dos fatores climáticos mais importante, uma vez que é mais simples de
ser percebido. Sua variação está relacionada à radiação solar, fortemente influenciado pela
latitude, e a irradiação solar, que depende do albedo.

(C) Áreas de radiação solar mais difusa apresentam baixa amplitude térmica e, nos casos mais
extremos, como no Círculo Polar Ártico, quando se aproxima o solstício de verão é possível o Sol
é visível 24 horas por dia.

(D) As correntes marítimas são consideradas “rios” dentro dos oceanos, expandindo suas
características, logo, podem ser classificadas como quente ou fria e seca ou úmida. A depender
de tais características, influenciam no clima.

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(E) A água pode ser considerada um regulador térmico, logo, áreas que concentram significativos
corpos hídricos apresentam menor variação de temperatura durante o dia, ou seja, baixa
amplitude térmica.

18. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Em 2014, estudante de Ponta Grossa, no Paraná, ganharam um prêmio estadual por criarem uma
capa de chuva para mochilas. Pensando em termos climáticos, em qual dos municípios a seguir
haveria maior demanda do produto:

(A) Brasília - DF

(B) Cuiabá - MT

(C) São Paulo - SP

(D) Manaus - AM

(E) Teresina - PI

19. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Sobre os padrões climáticos brasileiros e problemas ambientais, considere as afirmações a seguir:

I. Predominante na região Norte, o clima Equatorial é caracterizado por alta amplitude térmica e
grande volume de chuva. O principal problema ambiental é o desmatamento que pode
influenciar diretamente no clima local e externos também, como é o caso da região Sudeste que
recebe umidade dos chamados rios voadores.

II. Caracterizado por duas estações: uma seca e outra úmida, o clima Tropical Continental se
estende pela Região Centro-Oeste onde a produção agropecuária tem se intensificado. Além do
desmatamento, as queimadas são problemas ambientais comuns em tal região.

III. Presente no sertão Nordestino, o clima tropical semiárido é o padrão que apresenta menores
índices pluviométricos no país. O processo de desertificação potencializado pelo mau uso do solo
é o principal problema ambiental dessa região.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

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(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa II está correta

20. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A posição geográfica e astronômica do Brasil direciona os padrões climáticos que se estenderão


por maiores extensões. Sobre tais padrões, considere as afirmações a seguir:

I. O clima Equatorial, presente na maior parte do território brasileiro, apresenta baixa amplitude
térmica anual, uma vez que as temperaturas são elevadas durante todo o ano.

II. Predominante no Brasil, o clima Tropical é caracterizado por duas estações: inverno seco e
verão úmido. Graças à grande extensão do território, tal clima apresenta algumas variações, tais
qual: tropical continental, tropical de altitude, tropical litorâneo e tropical semiárido.

III. Predominante na região Sul, o clima Subtropical é caracterizado pela baixa amplitude térmica
anual e chuvas bem distribuídas durante todo ano.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

21. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

“Segundo autoridades nepalesas, 64 pessoas morreram e 31 ficaram desaparecidas, e cerca de


um terço de todos os distritos foram atingidos por chuvas fortes. Muitas das mortes foram
causadas por deslizamentos que atingiram casas.”
(G1 - 16/07/2019. Disponível em < https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/07/16/inundacoes-na-india-nepal-e-bangladesh-
deixam-mais-de-100-mortos-e-milhoes-de-desalojados.ghtml>. Acessado em 31/01/2020)

Além das questões políticas e urbanísticas, o trecho pode ser justificado por conhecimentos
climáticos. Assinale a alternativa que apresenta apenas fatos:

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(A) A porção da Ásia que o Nepal se encontra é influenciada pela baixa latitude que faz com que
durante o inverno (julho) as chuvas sejam mais intensas.

(B) As monções de inverno (julho) que atingem à Ásia são esperadas pelos agricultores,
entretanto, causam impactos negativos em áreas urbanas. É nesse momento que as chuvas
orográficas são intensificadas.

(C) Com dinâmica parecida às das brisas marinhas e terrestres, as monções de verão, através da
oscilação da pressão, garantem maior volume de chuvas durante tal estação.

(D) A proximidade com a China faz com que o clima no Nepal sofra com ilhas de calor por todo
seu território, o que causa, todo verão, aumento do volume da chuva.

(E) No clima Equatorial é comum altos volumes de chuva durante o inverno, bem como no verão,
o que faz os meses de maio à agosto mais chuvosos no Nepal.

22. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A influência do clima nas atividades humanas é incontestável. Sobre tal tema da Geografia,
analise as afirmações a seguir:

I. O clima Equatorial é caracterizado pelas altas temperaturas durante todo o ano, mas a região
Norte brasileira, durante o inverno no hemisfério Sul costuma sofrer um fenômeno denominado
friagem que faz com que as temperaturas caiam.

II. Um dos efeitos do El Niño na economia dos países banhados pelo Pacífico é o aumento dos
peixes, e, consequente, abundância de tal produto em supermercados e feiras.

III. As monções típicas do verão no sul e sudeste asiáticos favorecem a rizicultura.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

23. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os climogramas a seguir e assinale a alternativa verdadeira quanto a eles:

84
Prof. Priscila Lima

(A) A figura 1 reflete o clima Equatorial típico da região Norte do Brasil

(B) A figura 1 é um climograma típico da região Sul do Brasil, onde o clima apresenta grandes
amplitudes térmicas diárias, mas não anuais.

(C) A figura 1 expressa o clima Tropical Típico, com verões chuvosos e invernos secos.

(D) A figura 2 é a expressão do clima subtropical onde as chuvas são bem distribuídas durante
todo o ano.

(E) A figura 2 reflete o clima Equatorial, caracterizado pelas altas amplitudes térmicas anuais

24. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia o trecho noticiado pelo G1 no dia 29/01/2020.

Chuva destrói parte de BH; MG tem 55 mortos em 6 dias

Região Centro-Sul e Oeste foram as mais afetadas na capital. Três mortes foram registradas nesta
quarta-feira em Nova Lima, Tabuleiro e Sabará.
(G1 - 29/01/2020. Disponível em <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/29/apos-mais-um-temporal-com-
enchentes-bh-e-regiao-metropolitana-contabilizam-mais-estragos.ghtml>. Acessado em 31/01/2020)

Analisando a situação retratada no trecho supracitado, é possível afirmar:

(A) As chuvas típicas do inverno de BH foram potencializadas pela ausência de planejamento


urbano.

(B) Típico do clima subtropical, as chuvas de verão que atingiram BH levaram à situação de
estresse devido à alta densidade demográfica.

85
Prof. Priscila Lima

(C) As chuvas convectivas, mais comuns durante o verão, são fenômenos naturais, mas seus
efeitos podem ser aumentados por motivos antrópicos, como a impermeabilização do solo.

(D) As chuvas orográficas, que são típicas do clima tropical, as costumam ser associadas às
tragédias quando não há uma infraestrutura capaz de escoar a água.

(E) Apesar do grande alarde da mídia, chuvas como as que atingiram BH e região são comuns no
Brasil pois o clima Equatorial, que cobre todo o estado em questão, é marcado pelos altos índices
pluviométricos.

25. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os climogramas e demais dados a seguir e assinale a alternativa correta:

(A) Comparando os dados entre Goiânia-GO e Torres-RS é possível afirmar, nesse casso, a altitude
foi o principal elemento climático para determinar a temperatura.

(B) Em Torres a principais características do clima tropical pode ser apresentada: uma estação
seca e outra chuvosa.

(C) Alisando os dados, a latitude exerce forte influência no clima. Por exemplo, apesar de estar
mais distante da Linha do Equador do que Goiânia, Torres se encontra no hemisfério Sul, logo é
mais quente do que municípios de baixas latitudes do hemisfério Norte.

(D) O climograma de Torres (RS) nos mostra o clima subtropical, onde a alta amplitude térmica e
as chuvas bem distribuídas por todos o ano são as principais características.

(E) Típico em todo o Centro-Oeste brasileiro, o clima Tropical de altitude predomina em Goiânia
(GO). Em tal padrão as temperaturas são mais amenas e as chuvas bem distribuídas.

86
Prof. Priscila Lima

26. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A Caatinga é um bioma único por se estender apenas em terras brasileiras. Sobre o clima
predominante em tal bioma, considere as afirmações a seguir:

I. O clima semiárido é aquele que apresenta baixas precipitações anuais devido à proximidade à
Linha do Equador, como é o caso brasileiro e no continente africano.

II. Assim como o bioma, o clima semiárido também só existe no Brasil.

III. Caracterizado por baixos índices pluviométricos, regiões de clima semiárido podem se
transformar em desertos.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

27. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia a definição a seguir e assinale a alternativa que lhe faz correspondência:

Apresentando alta amplitude térmica anual, tal clima é subdividido de acordo com a
maritimidade e a continentalidade. Ele costuma ser confundido com o clima predominante na
região Sul do país, mas esse é uma transição entre o Tropical.

(A) Equatorial

(B) Tropical

(C) Semiárido

(D) Temperado

(E) Subtropical

28. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

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Prof. Priscila Lima

O deserto do Atacama é mundialmente famoso e suas paisagens atraem pessoas para vários tipos
de turismo. Sobre ele, analise as afirmações a seguir:

I. Apresentando temperaturas elevadas e baixa amplitude térmica, tal deserto se estende pelo
Peru e Chile. A distância do Oceano Pacífico (continentalidade) é um dos motivos para a aridez
do local.

II. Os baixíssimos índices pluviométricos estão associados às correntes do Pacífico.

III. Apesar da aridez, a região apresenta lagos com água durante alguns períodos do ano.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

29. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia o trecho a seguir:

Também chamada de tempestades de verão, tais chuvas têm pouca duração, mas forte
intensidade.

Podemos classificar tal chuva como:

(A) Orográfica

(B) De relevo

(C) Convectiva

(D) Frontal

(E) De massas de ar

30. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe o climograma a seguir e assinale a alternativa que reflita, respectivamente, tal padrão e
um local de ocorrência no Brasil:

88
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(A) Equatorial / Manaus

(B) Tropical / Porto Alegre

(C) Equatorial / São Paulo

(D) Tropical / Goiânia

(E) Subtropical / Porto Alegre

31. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe:

89
Prof. Priscila Lima

O climograma em questão é de Buenos Aires, assinale a alternativa que elenca um local o mesmo
padrão e um gráfico parecido:

(A) Recife

(B) Distrito Federal

(C) Campos do Jordão

(D) São Paulo

(E) Curitiba

32. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Ariano Suassuna é um dos grandes nomes da literatura brasileira e como fundador do Movimento
Armorial, suas obras refletiam a realidade do Nordeste. O seu livro “O auto da Compadecida”
além de influenciar através de páginas foi levado às telas de cinema e transmitiu a paisagem de
umas das áreas de maior repulsão demográfica durante a década de 1970, quando uma seca
além do comum atingiu a sub-região de vegetação xeromórfica.

Em tal obra, o cenário reflete o clima:

(A) Tropical de altitude

(B) Equatorial

(C) Subtropical

(D) Desértico

(E) Semiárido

33. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia a definição a seguir:

Diferente daquilo que é considerado padrão, no clima em questão as chuvas se concentram no


outono e no inverno graças ao choque de massas de ar e, consequente predomínio de chuvas
frontais.

Assinale a alternativa que reflete um munícipio ao qual tal definição pode ser aplicada:

(A) São Paulo (SP)

90
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(B) Rio de Janeiro (RJ)

(C) Maceió (AL)

(D) Manaus (AM)

(E) Belém (PA)

34. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os dados a seguir:

35. 36. Altitude: Entre 10m e 12m


37. Meses 38. Jan 39. Fev 40. Março 41. Abril 42. Maio 43. Junho 44. Julho 45. Ago 46. Set 47. Out 48. Nov 49. Dez
50. Temp.
51. média 52. 24.8 53. 24 54. 21.8 55. 18.6 56. 15.8 57. 14.7 58. 14.9 59. 16.3 60. 18.2 61. 20.5 62. 22.7 63. 21.6
(°C)

64. Temp.
mínima65. 20.166. 19.5 67. 17.4 68. 14.1 69. 11.5 70. 10.3 71. 10.6 72. 11.8 73. 13.2 74. 15.4 75. 17.4 76. 16.9
(°C)

77. Temp.
máxima78. 29.679. 28.5 80. 26.2 81. 23.1 82. 20.1 83. 19.2 84. 19.3 85. 20.8 86. 23.2 87. 25.7 88. 28.1 89. 26.3
(°C)

90. Chuva 100. 101.


1 102.
1 1
91. 10992. 116 93. 114 94. 101 95. 107 96. 134 97. 130 98. 128 99. 137
(mm) 15 01 05

Sobre a realidade envolvendo essa tabela, é correto afirmar que está indicando o clima:

(A) Tropical úmido, com temperaturas máximas próximas de 30°C durante o verão, e, sob a ação
da mPa, durante o inverno, as temperaturas caem em todo o litoral e as chuvas se intensificam
no nordeste oriental.

(B) Tropical de altitude, com temperaturas mais amenas que as demais porções do país de clima
tropical, onde o relevo é fundamental para garantir a grande amplitude térmica anual e enclaves
de araucárias.

(C) Equatorial, em um ano de forte influência da mPa durante o inverno, intensificando o


fenômeno da friagem e baixa ação dos aerossóis provenientes do deserto do Saara, reduzindo as
médias pluviométricas.

91
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(D) Subtropical, com , aproximadamente, 10°C de amplitude térmica, uma vez que a inclinação
da Terra favorece verões com forte incidência solar e invernos mais intensos no país. Entretanto,
o município em questão não pode ser Curitiba.

(E) Semiárido, com baixa precipitação anual e variação de temperatura típica de regiões áridas e
semiáridas, onde a continentalidade e o solo arenoso levam à grande amplitude térmica.

103. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

“Em consequência de vários fatores, a diversidade climática do território brasileiro é muito


grande. Dentre ela, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a
dinâmica das massas de ar. Este último “fator” é de suma importância porque atua diretamente
tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas
regionais.”

ALMEIDA, Hermes A. Climatologia aplicada à Geografia [livro eletrônico]. Campina Grande: EDUEPB, 2016

Sobre dinâmicas climáticas no Brasil, assinale a alternativa correta

a) A ação da massa Polar atlântica durante o inverno interfere apenas na região Sul, Sudeste e no
Norte especificamente com o fenômeno chamado friagem.

b) O fator climático altitude é o único atuante para a diferenciação entre o Tropical de Altitude,
onde se encontra a cidade de São Paulo, e o Tropical Típico, de Palmas.

c) A corrente marítima de Humboldt está diretamente associada às temperaturas mais elevadas


na costa brasileira.

d) As diferenças climáticas entre São Paulo e Santos, municípios se encontram na faixa


intertropical do planeta, podem ser justificadas pela maritimidade e a altitude.

e) A maior parte do território brasileiro se encontra sob o regime do clima tropical,


principalmente a extensa faixa litorânea, onde o inverno é seco.

104. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

Observe os gráficos a seguir:

92
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Temperatura Pluviosidade
28,5 350
300
28
250
27,5 200
27 150
100
26,5
50
26 0

Sobre o clima em questão, podemos afirmar que

(A) a produção de arroz na região é um destaque na região Sul, uma vez que o clima não
apresenta estação seca, como indicado no gráfico de pluviosidade.

(B) o avanço da sojicultura nessa região tem forte relação com o clima, típico do Cerrado, sendo
o verão a estação de maior produtividade.

(C) o desmatamento interfere no regime de chuvas nessa região, já que a evapotranspiração local
é responsável pelas chuvas típicas de verão.

(D) o clima em questão é úmido e com alta evapotranspiração que somados aos jatos de baixos
níveis interferem no clima do Centro-Sul do país.

(E) as oscilações encontradas no gráfico que apresenta as temperaturas, indicam que se trata do
clima tropical típico encontrado no hemisfério Norte.

105. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

O Brasil é um país localizado, majoritariamente, na zona intertropical do planeta, o que delimita


muito (mas não tudo) da biogeografia local.

Sobre os padrões climáticos no Brasil, assinale a alternativa correta

a) O clima Equatorial abrange todos os estados da região Norte e parte do Centro-Oeste, sendo
caracterizado pela grande amplitude térmica e alta pluviosidade que favorecem a formação de
florestas densas.

b) O clima predominante no território brasileiro é o Tropical, garantindo por toda a sua extensão
no Brasil verões úmidos e invernos secos, assim os meses mais frios têm bandeira tarifária
vermelha, logo os gastos com a energia é elétrica são maiores.

93
Prof. Priscila Lima

c) As baixas precipitações no semiárido brasileiro estão relacionadas à diversos fatores como a


circulação atmosférica que desfavorece as áreas de alta pressão quanto à pluviosidade.

d) As temperaturas mais amenas durante todo o ano bem como as chuvas bem distribuídas são
as principais características do clima subtropical brasileiro, que se concentra na região Sul do
país.

e) Graças à sua grande extensão territorial e equidistância, o Brasil apresenta mais de um tipo de
clima Tropical, como é o caso do tropical típico, onde a ação da continentalidade é mais limitada.

106. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

“A nuvem de gafanhotos se afastou um pouco do Brasil nos últimos dias, e dois eventos ajudaram
a conter o avanço dos insetos: a chegada do frio ao Sul do país e também o ciclone bomba que
atingiu a região.”

Por Rikardy Tooge, G1 - 02/07/2020, Disponível em


https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2020/07/02/chegada-do-frio-no-sul-e-ciclone-bomba-ajudam-a-conter-
avanco-da-nuvem-de-gafanhotos.ghtml. Acesso em 03/07/2020

Sobre os eventos em questão, podemos afirmar que

a) trata-se de um ciclone tropical, formado pela ascensão de uma frente fria em uma área de
baixa pressão, dando origem à ventos mais acelerados

b) trata-se de um ciclone extratropical onde a rápida queda de pressão em sua porção central
gera ventanias e chuvas fortes

c) a formação de tal evento tem forte relação com a área tipicamente de baixa pressão, condição
mínima para a geração de ventos.

d) ciclones derivam da variação de pressão atmosférica, sendo mais recorrentes no Hemisfério


Sul graças à continentalidade.

e) é oriunda da interrelação entre células atmosféricas, que são responsáveis pela circulação
geral da atmosférica.

107. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

Sobre as atividades atmosféricas e suas interferências nos climas brasileiros, assinale a


alternativa correta

94
Prof. Priscila Lima

a) Apesar de não ser um evento oriundo na costa brasileira, o El Niño tem fortes influências sobre
a dinâmica climática do país, como por exemplo o aumento da temperatura no Centro-Sul e da
precipitação no Semiárido.

b) Durante o verão as áreas brasileiras que estão sob a ação do clima subtropical apresentam
temperaturas mais amenas no verão, umas vez que por estarem mais afastadas na Linha do
Equador a radiação solar é menor.

c) Em climas tropicais, a oscilações entre verões e invernos são sentidas quanto à temperatura e
à umidade, sendo assim a influência da massa Polar atlântica no litoral oriental do Nordeste,
condiciona a invernos chuvosos.

d) Um dos elementos climáticos determinantes para os padrões encontrados no Brasil é a


latitude, graças a ela a região Amazônica apresenta elevadas amplitudes térmicas anuais, se
tornando uma área de baixa pressão e, consequentemente, úmida.

e) Massas de ar são porções atmosféricas que promovem a expansão das características de sua
região de origem, logo a mEc, com ampla atuação no Brasil durante o verão, por ser continental,
é considerada seca.

108. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

“Esse fenômeno meteorológico, cujo nome completo é El Niño-Oscilação Sul (Enos), surge do
aquecimento das águas oceânicas e castiga com frequência o clima da Terra.”
(G1 - 28/10/2019. Disponível em <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/10/28/aquecimento-global-super-el-nino-a-
perigosa-versao-do-fenomeno-climatico-cada-vez-mais-frequente-no-pacifico.ghtml>. Acessado em 03/02/2020)

Sobre o El Niño e sua interferência no Brasil, considere as afirmações a seguir:

I. A região Sudeste não é afetada por tal fenômeno

II. O sertão nordestino tem suas secas agravadas com o El Niño.

III. A região sul tem aumento do índice pluviométrico sob a ação do El Niño.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

95
Prof. Priscila Lima

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Todas as afirmativas estão corretas.

GABARITO

1. D 15. B 28. B
2. E 16. A 29. C
3. C 17. E 30. D
4. B
18. D 31. E
5. A
6. D 19. B 32. E
7. A 20. A 33. C
8. C 21. C 34. D
9. E 22. B 35. D
10. A 23. C 36. D
11. E 24. C 37. C
12. E 25. D 38. B
13. C 26. E 39. C
14. D 27. D 40. B

QUESTÕES AUTORAIS COMENTADAS


109. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a posição latitudinal de Belém (PA), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Porto
Alegre (RS), assinale alternativa correta.

A) A diferença entre o ponto onde encontramos Belém e o nível do mar faz com que tal capital apresente
a maior amplitude térmica anual entre as elencadas.

B) A maior amplitude térmica anual e menores médias são encontradas em Vitória, onde a altitude é
fundamental para temperaturas mais amenas.

C) A posição latitudinal de Salvador faz com que essa seja a capital, entre as elencadas, que apresente o
nascer do Sol antes de todas as outras.

D) Em Porto Alegre o verão é considerado quente, assim, quando comparamos a realidade de tal cidade
no inverno, temos uma grande amplitude térmica anual.

E) A grande diferença latitudinal entre Belo Horizonte e Vitória faz com que a capital mineira apresente
médias térmicas inferiores.

96
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Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Primeiro ponto “A diferença entre o ponto onde encontramos Belém
e o nível do mar” é a altitude, mas a questão aborda questões latitudinais.

Alternativa B – INCORRETA: Vitória está no nível do mar e a menor amplitude térmica anual,
entre as elencadas, é encontrada em Belém.

Alternativa C – INCORRETA: O nascer do Sol é determinado pela posição longitudinal (o que afeta
no Fuso Horário) e não na posição latitudinal.

Alternativa D – CORRETA: Entre as capitais elencadas, Porto Alegre se encontra mais distante da
Linha do Equador, assim, a amplitude térmica anual é maior.

Alternativa E – INCORRETA: Tais cidades se encontram, praticamente, na mesma latitude. A


diferença na temperatura se dá pela altitude.

Gabarito: D

110. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

O albedo indica o percentual da luz solar incidente que foi refletido. Assim, considerando a realidade,
brasileira, é uma porção de baixo albedo, exceto:

A) Floresta Amazônica, graças à proximidade com a Linha do Equador

B) Mata Atlântica, por ser verde-escura

C) Áreas altamente urbanizadas

D) Porção oceânica sob uso do país

E) Áreas de ficam cobertas quando neva na Serra Catarinense

Comentários:

Atenção: queremos uma exceção, ou seja, uma área de alto albedo.

Alternativa A – INCORRETA: Florestas verde-escuro refletem de 5% a 20%, baixo albedo

Alternativa B – INCORRETA: Florestas verde-escuro refletem de 5% a 20%, baixo albedo

Alternativa C – INCORRETA: Áreas muito urbanizadas apresentam superfícies de baixo albedo,


como é o caso do asfalto

97
Prof. Priscila Lima

Alternativa D – INCORRETA: Os oceanos refletem entre 3% e 10%, ou seja, baixo albedo.

Alternativa E – CORRETA: A neve reflete de 75% a 90%, ou seja, elevado albedo

Gabarito: E

111. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Quando falamos de um padrão climático diversas variáveis precisam ser pensadas, dentre elas, as massas
de ar. Assim, considerando a ação das massas de ar sobre o Brasil, assinale a alternativa correta.

A) Durante o inverno, a mTa encontra dificuldade para adentrar o território brasileiro, uma vez que a mEa
fica estacionada sobre o Brasil Central, criando uma zona de alta pressão.

B) Apesar de ser originalmente seca, a mTc, ao se deslocar sobre o oceano, adquire certa umidade. Assim,
quando se choca com as escarpas dos planaltos gera chuvas orográficas.

C) Entre setembro e março, o aquecimento da depressão do Chaco leva ao deslocamento da ZCIT facilita
a expansão da mEc, assim, boa parte do país é impactado por chuvas convectivas.

D) A expansão da mPa pelo território brasileiro é dada por um único ramo, atingindo o Brasil Central e
ficando a ele limitado, uma vez que no inverno a mEc é retraída.

E) Sob a ação da mEc, cenário que se desenha no verão, todo o país é tomado por uma chuva rápida, mas
violenta, que em áreas íngremes potencializa a erosão.

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Durante o verão a mEa perde força, então recua. Assim a mTa
encontra uma chance maior de se expandir.

“Durante o verão do hemisfério sul, essa massa de ar [mta] permanece mais ou menos
estacionária no oceano, em latitudes subtropicais, embora atue eventualmente na faixa litorânea.
No inverno, com a retração da mEc, a mTa se expande e predomina sobre grande parte do país.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 228)

Alternativa B – INCORRETA: O erro da alternativa está em descrever como mTc, mas essa é a
realidade da mTa.

Alternativa C – CORRETA: Em tal período a massa Equatorial continental consegue se expandir


pelo país, e por ser quente é capaz de conter a umidade gerada pela intensa evaporação. Assim,
quando ascende, ocorre a condensação e chuvas torrenciais.

98
Prof. Priscila Lima

“Entre setembro e março, a ZCIT desloca-se para aparte central da América do Sul, em função do
aquecimento excepcional da depressão do Chaco derivado do efeito da continentalidade. Por isso,
a mEc expande-se para a Bolívia e o Brasil central, chegando a atuar sobre São Paulo e o norte do
Paraná (...). Os aguaceiros de verão, breves, mas violentes, ocorrem na maior parte do território
brasileiro.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 228)

Alternativa D – INCORRETA: A expansão da mPa se dá por três ramos:


• Litoral: em contato com a mTa, gera as chuvas frontais no litoral oriental do nordeste.
• Parte dos Pampas para os planaltos meridionais: causa geadas
• Adentrando o Pantanal e atingindo, às vezes, a Amazônia: causando a friagem.

Alternativa E – INCORRETA: Cuidado com o termo “todo”, tais chuvas acontece na maior parte
do país.

Gabarito: C

112. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“Genericamente, os totais pluviométricos permitem identificar três conjuntos climáticos no Brasil: úmido,
semiúmido e semiárido.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 230)

Sobre esses conjuntos, assinale a alternativa correta.

A) Os climas úmidos são impactados, pincipalmente, pela mEa

B) Os clima semiúmidos sofrem influência alternada da mEc e da mTa

C) O clima semiárido se encontra em uma faixa latitudinal de alta pressão.

D) Os climas úmidos se concentram na porção meridional do Brasil.

E) O domínio dos climas subúmidos se concentram na área de formação da mEc

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Tais climas sofrem influência principalmente da mEc.

Alternativa B – CORRETA:

99
Prof. Priscila Lima

“Os climas subúmidos caracterizam-se por precipitações entre 900mm e 1800mm anuais e se
encontram sob a influência alternada da mEC, que provoca chuvas abundantes de verão, e da
mTa, responsável por longas estiagens de inverno. O seu domínio abrange o Brasil meridional, o
Sudeste, o Centro-Oeste e a faixa litorânea nordestina.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 230)

Alternativa C – INCORRETA: A faixa latitudinal é de baixa pressão, mas há condições locais


especiais que dificultam a formação de chuvas.

“A mancha semiárida reflete condições especiais de circulação atmosférica, que dificultam a


ocorrência de chuvas convectivas. Seu domínio corresponde à maior parte do Sertão nordestino.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 230)

Alternativa D – INCORRETA: Meridional significa sul, mas tais climas concentram-se na Amazônia.

Alternativa E – INCORRETA: A mEc se forma na Amazônia, onde temos predomínio de climas


úmidos.

“Os climas úmidos encontram-se sob a influência principal da mEc, apresentam precipitações
superiores a 1800 mm anuais e seu domínio principal abrange a maior parte da Amazônia.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 230)

Gabarito: B

113. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a relação entre clima e relevo no Brasil, assinale a alternativa correta

A) A disposição longitudinal das serras no centro-sul facilita a circulação da mPa e reduz a circulação da
mTa

B) As serras encontradas nos Mares de Morro criam um corredor para a expansão da mTa

C) Os planaltos do Brasil meridional ficam menos propensas às geadas durante a expansão da mPa.

D) A altitude de um relevo interfere nas médias térmicas, assim as áreas de alta pressão são mais frias

E) Em São Paulo, a vertente da Serra do Mar voltada para o continente concentra as chuvas orográficas

100
Prof. Priscila Lima

Comentários:

Alternativa A – CORRETA: As serras do centro-Sul apresentam disposição longitudinais, criando


três ramos para a expansão da mPa e criando uma barreira para a mTa.

“No Brasil, a disposição longitudinal das serras no centro-sul do país forma um ‘corredor’ que
facilita a circulação da Massa Polar Atlântica e dificulta a circulação da Massa Tropical Atlântica,
vinda do oceano (...). Não por acaso a vertente da serra do Mar voltada para o Atlântico, em São
Paulo, apresenta um dos mais elevados índices pluviométricos do Brasil.”

(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único.
São Paulo: Ática, 2018, p. 129)

Alternativa B – INCORRETA: Tais serras criam uma barreira para a mTa

Alternativa C – INCORRETA: Essas são áreas atingidas pela geada quando temos a expansão da
mPa.

“[mPa] invade os planaltos do Brasil meridional, causando geadas que prejudicam as culturas
agrícolas.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 229)

Alternativa D – INCORRETA: Considerando a altitude, as áreas de alta pressão são mais quentes.

Alternativa E – INCORRETA: Tal vertente é o sotavento. As chuvas orográficas se concentram na


vertente voltada para o oceano.

Gabarito: A

114. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“é a faixa onde ocorre a convecção das massas de ar, que tende a corresponder à zona de maior
aquecimento atmosférico. Essa zona de baixas pressões desloca-se sazonalmente, em função da posição
do Sol em relação à Terra. No outono e na primavera, fica praticamente sobre o Equador. No inverno do
hemisfério sul, move-se na direção do trópico de Câncer. No verão do hemisfério sul, move-se na direção
do trópico de Capricórnio.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo: Atual, 2012, p. 228)

Estamos falando da

A) Zona de Convergência do Atlântico Sul

B) formação dos ventos alísios

101
Prof. Priscila Lima

C) ação do efeito Coriolis

D) Zona de Convergência Intertropical

E) Massa Equatorial Continental

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Essa é uma zona de deslocamento de umidade da Amazônia em


direção ao Oceano Atlântico no hemisfério Sul, seguindo o sentido Noroeste-Sudeste.

Alternativa B – INCORRETA: Os ventos alísios estão inclusos nesse processo, mas o trecho fala de
uma zona específica.

Alternativa C – INCORRETA: A força/o efeito Coriolis atua sobre os ventos alísios, mas não é isso
que está sendo descrito no trecho.

Alternativa D – CORRETA: O trecho traz a definição da ZCIT.

Alternativa E – INCORRETA: Tal massa se expande com mais facilidade quando a ZCIT (que a zona
descrita no trecho) se encontra mais ao sul.

Gabarito: D

115. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a localização latitudinal e a realidade brasileira temos:

A) A capital do Amapá como a única a ser cortada pela Linha do Equador

B) O estado de São Paulo é cortado pelo trópico de Câncer

C) O trópico de Capricórnio corta 5 estados diferentes.

D) A região Sul é a única que se encontra totalmente na Zona Temperada

E) Na porção intertropical do Brasil as amplitudes térmicas anuais superam as diárias.

Comentários:

“O Equador atravessa a porção setentrional, passando sobre Macapá, a capital do Amapá. O


Trópico de Capricórnio atravessa a porção meridional do país, passando por Ubatuba (SP),

102
Prof. Priscila Lima

Maringá (PR) e pelo extremo sul do Mato Grosso do Sul. Apenas a Região Sul localiza-se, quase
totalmente, fora da zona intertropical.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 227)

Alternativa A – CORRETA: Tal capital é cortada pela Linha do Equador, assim, a maior parte do
Brasil se encontra no hemisfério sul.

Alternativa B – INCORRETA: É cortado pelo trópico de Capricórnio

Alternativa C – INCORRETA: Tal trópico corta três estados diferentes: São Paulo, Paraná e Mato
Grosso do Sul.

Alternativa D – INCORRETA: A porção norte do Paraná se encontra na Zona intertropical.

Alternativa E – INCORRETA: Em tais porções a amplitude térmica anual é baixa, sendo superada
pela amplitude térmica anual.

Gabarito: A

116. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

“A superfície terrestre é permanentemente esculpida pela ação dos climas. O relevo e os solos refletem a
ação dos climas presentes e pretéritos, denunciando a influência das temperaturas e dos regimes de
chuvas.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 231)

Com base na realidade supracitada, assinale a alternativa correta

A) Em climas quentes e úmidos há predomínio do intemperismo físico, nesse contexto surgem os


inselbergs.

B) As baixas precipitações indicam menor erosão superficial, assim, o solo se mante mais profundo.

C) A umidade e o calor aceleram o intemperismo químico, o que interfere na formação dos solos

D) Os solos da porção intertropical do Brasil são todos profundos, herança de climas quentes e úmidos.

E) As formas arredondadas das serras indicam um padrão de erosão típico de áreas semiáridas.

Comentários:

103
Prof. Priscila Lima

Alternativa A – INCORRETA: Em climas quentes e úmidos há o predomínio de intemperismo


químico

Alternativa B – INCORRETA: Solos profundos são típicos de áreas marcadas por chuvas

Alternativa C – CORRETA: Com as rochas mais decompostas, temos novos padrões de solo.

Alternativa D – INCORRETA: Cuidado, em tal faixa também temos o clima semiárido, logo, não
são todos

Alternativa E – INCORRETA: Tais formas indicam erosão típica de ambiente mais úmidos.

“Nos climas úmidos, as rochas tendem a assumir formas arredondadas, com poucas arestas, e os
solos geralmente são profundos. Nos climas secos, o predomínio do intemperismo físico gera
arestas e formas pontiagudas, típicas dos inselbergs nordestinos. No Sertão, a fraca pluviosidade
e a elevada evaporação reduzem a profundidade de infiltração da água: como regra, os solos
apresentam pequena espessura.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 237)

Gabarito: C

117. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Sobre a relação entre o padrão pluviométrico e os solos, assinale a alternativa correta

A) A lixiviação é típica de áreas de baixa percolação e climas secos, enquanto a erosão predomina em
climas áridos.

B) O sertão apresenta solos espessos, uma vez que o baixo índice pluviométrico reduz a erosão e a
compactação.

C) No semiárido temos um grande transporte de sais dentro do solo, fruto da escassez de água de
precipitação.

D) A lixiviação pode ser vista como uma lavagem mecânica do solo, por isso, acontece apenas em áreas
íngremes com climas semiáridos.

E) A baixa pluviosidade no semiárido leva a formação de barreiros, onde a eflorescência de sais ajuda na
alimentação do gado.

Comentários:

104
Prof. Priscila Lima

“A lixiviação dos sais solúveis é fenômeno típico de climas úmidos. Nos climas áridos e semiáridos,
os sais não são transportados, mas, sob o efeito da escassa água de precipitação, afloram à
superfície. No Nordeste semiárido, as eflorescências de sais cristalizados na superfície formam os
chamados barreiros, que contribuem para a alimentação do gado.”

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo:
Atual, 2012, p. 237)

Alternativa A – INCORRETA: A lixiviação é maior em áreas de climas úmidos de grande percolação

Alternativa B – INCORRETA: Os solos são mais rasos porque há menor lixiviação.

Alternativa C – INCORRETA: A baixa precipitação dificulta o processo de transporte de sais dentro


do solo.

Alternativa D – INCORRETA: A lixiviação é a dissolução de sais solúveis e acontece em áreas


úmidas, especialmente em terrenos mais planos.

Alternativa E – CORRETA: A baixa pluviosidade faz com que os sais fiquem concentrados em um
solo de baia espessuras, ajudando na formação de tais barreiros.

Gabarito: E

118. (Estratégia Militares / Professora Priscila Lima)

Considerando a mPa e as dinâmicas climáticas no território brasileiro, assinale a alternativa correta.

A) O relevo plano e baixo da Bacia Platina favorece a formação da friagem durante o inverno.

B) Quando a mPa se choca com a única massa fria atuante no Brasil é formada a chuva frontal.

C) Também chamada de Falklands, a mPa é responsável por temperaturas mais baixas.

D) O fenômeno friagem, que se concentra na Amazônia Oriental, é resultado da expansão da mPa.

E) A mPa tem origem em baixas latitudes, por isso leva à redução das temperaturas.

Comentários:

Alternativa A – CORRETA: Durante o inverno a mPa ganha força e consegue se expandir em


direção ao Pantanal e, às vezes, até a Amazônia.

105
Prof. Priscila Lima

“O relevo plano e baixo da bacia Platina permite que a Massa Polar Atlântica, o inverno do
hemisfério sul, atinja o sul da Amazônia ocidental em algumas ocasiões, provocando queda brusca
na temperatura, regionalmente conhecida por ‘friagem’.”

(GIRARD, Gisele, 1988. In SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do
Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018, p. 129)

Alternativa B – INCORRETA: A mPa é a única massa fria atuando no Brasil.

Alternativa C – INCORRETA: Falklands é uma corrente marítima, também chamada de corrente


das Malvinas

Alternativa D – INCORRETA: A friagem se concentra na Amazônia ocidental.

Alternativa E – INCORRETA: A mPa é formada em altas latitude do hemisfério sul.

Gabarito: A

11. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

“Campos do Jordão registrou temperaturas negativas pelo segundo dia seguido nesta segunda-
feira (8). De acordo com o CPTEC, a cidade chegou aos -1,2 °C e amanheceu com carros e casas
cobertos com uma fina camada de gelo. Segundo os meteorologistas, as máximas em toda a
região não devem chegar aos 20 °C.”

(G1 - 08/07/2019. Disponível em <https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-


regiao/inverno/2019/noticia/2019/07/08/campos-do-jordao-registra-temperatura-negativa-e-geada.ghtml>.
Acessado em: 31/01/2020)

O principal fator climático que justifica o trecho é:

(A) Latitude

(B) Maritimidade

(C) Longitude

(D) Baixas temperaturas

(E) Altitude

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Mesmo estando mais distante da linha do Equador do que São Paulo,
por exemplo, Campos do Jordão apresenta temperaturas mais baixas.

106
Prof. Priscila Lima

Alternativa b. INCORRETA. Maritimidade influencia na umidade e amplitude térmica.

Alternativa c. INCORRETA. Longitude não é um fator climático

Alternativa d. INCORRETA. Temperatura não é um fator climático

Alternativa e. CORRETA. Altitude é a distância em metros a partir do nível do mar, quanto maior
ela for menor a temperatura.

Gabarito: E

12. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Muito se fala sobre tempo e clima, mas importante a diferenciá-los. Tempo é referente às
mudanças atmosféricas, logo variam com maior facilidade enquanto que o clima é o conjunto de
padrões que se repetem por anos.

A respeito dos fatores climáticos, considere as afirmações a seguir:

I. Em regiões de baixas latitudes a temperatura tende a ser igualmente baixa.

II. A umidade é um importante fator climático, pois é a partir dela que os climas serão
classificados em úmidos ou secos.

III. À distância entre o ponto em questões e o nível do mar damos o nome de altitude, que quanto
maior, mais frio.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução

Afirmação I INCORRETA: baixas latitudes significam proximidade à linha do Equador, logo há


tendência de maiores temperaturas.

Afirmação II INCORRETA: umidade não é um fator, mas sim um elemento climático.

107
Prof. Priscila Lima

Afirmação III CORRETA: a altitude influencia no clima de forma inversamente proporcional:


quanto maior a altitude, menor a temperatura.

Gabarito: E

13. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.

A relação entre o ser humano e o clima é antiga e nem mesmo o avanço da tecnologia anulou a
importância desse aspecto no cotidiano. Um dos elementos mais analisado é a ___________,
pois ela faz importante diferenciação entre o Clima Equatorial e Subtropical úmido visto que
ambos não sofrem com estiagem. Dentre os fatores, destaca-se a ação da ___________, que
além de ser associada à umidade, determina às baixas amplitudes térmicas.

(A) Latitude / Maritimidade

(B) Temperatura / Continentalidade

(C) Temperatura / Maritimidade

(D) Latitude / Continentalidade

(E) Latitude / Temperatura

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Latitude é um fator e não elemento climático

Alternativa b. INCORRETA. Continentalidade está relacionada à altas amplitudes térmicas

Alternativa c. CORRETA. Temperatura é o elemento climático que define “quente” ou “frio”, e a


maritimidade influencia na amplitude térmica

Alternativa d. INCORRETA. Latitude é um fator climático e continentalidade está associada à altas


amplitudes térmicas.

Alternativa e. INCORRETA. Latitude é um fator climático e temperatura é um elemento.

Gabarito: c

14. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe a imagem a seguir e, associando seus conhecimentos, julgue as afirmações sobre ela:

108
Prof. Priscila Lima

I. A imagem faz referência à pressão atmosférica, mas também podemos inferir que, analisando
apenas a altitude como referência, Santos apresentará maiores temperaturas do que São Paulo.

II. Quanto maior a pressão atmosférica mais rarefeito o ar tende a ficar.

III. Em São Paulo o ar é mais rarefeito do que em Santos.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução:

Afirmação I. CORRETA: Quanto maior a altitude, menor a temperatura.

Afirmação II. INCORRETA: Em regiões com alta pressão atmosférica o ar é mais abundante, logo
menos rarefeito.

Afirmação III. CORRETA: Como São Paulo tem menor pressão atmosférica o ar será mais rarefeito.

Gabarito: d

15. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

109
Prof. Priscila Lima

Observe:

O gráfico demonstra a precipitação conforme as latitudes. Some seus conhecimentos à


interpretação de tal gráfico para assinalar a alternativa correta:

(A) As altas latitudes concentram a maior parte das chuvas.

(B) A queda entre a Linha do Equador e as proximidades da latitude 20° pode ser justificada pelo
sistema de alta e baixa pressão.

(C) A Latitude 0° representa a floresta Amazônica, região única onde a chuva é abundante.

(D) A zonas temperadas são aquelas que sofrem com os menores índices pluviométricos.

(E) O regime de chuvas nos polos e na Linha do Equador estão desvinculados por serem
antagônicos.

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. As chuvas se concentram nas proximidades da linha do Equador.

Alternativa b. CORRETA. Quanto mais próximo do Equador mais quente, logo é formada uma
área de baixa pressão que recebe das correntes mais próximas umidade.

Alternativa c. INCORRETA. Cuidado! A floresta Amazônica tem parte na latitude 0°, mas tal
latitude não se resume à tal floresta.

Alternativa d. INCORRETA. As zonas polares sofrem com os menores índices pluviométricos.

Alternativa e. INCORRETA. As regras climáticas são as mesmas em todo o globo, o que oscila são
as características que cada região apresenta.

Gabarito: b

110
Prof. Priscila Lima

16. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo:

Os ventos alísios ocorrem dos trópicos em direção à latitude 0°, mas sofrem um desvio de
trajetória chamado _______________. Tais ventos ocorrem graças à variação de pressão
atmosférica, logo as áreas de __________ pressão recebem os ventos alísios durante todo o ano
e são chamadas de ______________________.

(A) Efeito de Coriolis / baixa / Zona de Convergência Intertropical

(B) Efeito de Coriolis / alta / Zona Polar

(C) Efeito Borboleta / baixa / Zona Temperada

(D) Efeito de Coriolis / alta / Zona Tropical

(E) Curva de temperatura / alta / Zona de Convergência Intertropical

Resolução

Alternativa a. CORRETA. Graças ao movimento da Terra há a alteração na trajetória desses ventos


que se deslocam em linha reta / as áreas de alta pressão se deslocam em direção às de baixa,
que “recebem” os ventos /

Alternativa b. INCORRETA. As áreas de baixa pressão que “recebem” os ventos / Zona polar está
relacionado às zonas térmicas da Terra.

Alternativa c. INCORRETA. Não existe um “efeito borboleta” dentro da climatologia / Zona


Temperada é uma das zonas térmicas da Terra.

Alternativa d. INCORRETA. Áreas de alta pressão “empurram” o vento / Zona Tropical é uma das
zonas térmicas da Terra.

Alternativa e. INCORRETA. Curva de temperatura não se encaixa na definição / áreas de alta


pressão não “recebem” os ventos.

Gabarito: a

17. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

111
Prof. Priscila Lima

O tempo meteorológico não pode ser tratado como um sinônimo de clima, visto que a
periodicidade e constância são alguns dos fatores que os distinguem. Sabendo disso, assinale a
alternativa que elenque apenas fatos sobre a dinâmica climática da Terra.

(A) A dinâmica de pressão impacta diretamente na circulação geral da atmosfera, logo, regiões
com menores altitudes são consideradas atratoras de ventos por serem mais quentes e de menor
pressão.

(B) A temperatura é um dos fatores climáticos mais importante, uma vez que é mais simples de
ser percebido. Sua variação está relacionada à radiação solar, fortemente influenciado pela
latitude, e a irradiação solar, que depende do albedo.

(C) Áreas de radiação solar mais difusa apresentam baixa amplitude térmica e, nos casos mais
extremos, como no Círculo Polar Ártico, quando se aproxima o solstício de verão é possível o Sol
é visível 24 horas por dia.

(D) As correntes marítimas são consideradas “rios” dentro dos oceanos, expandindo suas
características, logo, podem ser classificadas como quente ou fria e seca ou úmida. A depender
de tais características, influenciam no clima.

(E) A água pode ser considerada um regulador térmico, logo, áreas que concentram significativos
corpos hídricos apresentam menor variação de temperatura durante o dia, ou seja, baixa
amplitude térmica.

Resolução:

Alternativa a. INCORRETA:

Cuidado! Quando falamos da dinâmica da circulação geral da atmosfera consideramos que a


disposição de “partículas” é a mesma, logo, áreas quentes são de baixa pressão enquanto áreas
mais frias são chamadas de alta pressão.

Entretanto, quando se trata da lógica “interna” da atmosfera, lembre-se que quanto maior a
altitude, mais rarefeito o ar se torna: se está rarefeito, tem menos “partículas”,
consequentemente “menos coisas” para reter o calor

Resumindo: quando se trata da circulação geral, áreas quente apresentam menor pressão, mas
levando em consideração a altitude, graças ao ar rarefeito, áreas de maior pressão serão mais
quentes.

Alternativa b. INCORRETA:

Temperatura é um elemento climático, não um fator.

Alternativa c. INCORRETA.

112
Prof. Priscila Lima

Quando mais próximo à Linha do Equador, menor a amplitude térmica. Áreas difusas,
apresentam médias e/ou altas latitudes, logo maior amplitude térmica.

Alternativa d. INCORRETA

Nós classificamos as massas de ar como quente ou fria e seca ou úmida, correntes marítimas são
sempre úmidas pois se trata do oceano. Então, temos correntes: quentes ou frias.

Alternativa e. CORRETA

É o fenômeno chamado maritimidade.

Gabarito: e

18. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Em 2014, estudante de Ponta Grossa, no Paraná, ganharam um prêmio estadual por criarem uma
capa de chuva para mochilas. Pensando em termos climáticos, em qual dos municípios a seguir
haveria maior demanda do produto:

(A) Brasília - DF

(B) Cuiabá - MT

(C) São Paulo - SP

(D) Manaus - AM

(E) Teresina - PI

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Em Brasília, uma estação de estiagem limitaria as vendas

Alternativa b. INCORRETA. Em Cuiabá, uma estação de estiagem limitaria as vendas

Alternativa c. INCORRETA. Apesar de apresentar alta pluviosidade, não é a melhor das opções
apresentadas.

Alternativa d. CORRETA. Das opções apresentadas, Manaus apresenta maior índice de chuvas.

Alternativa e. INCORRETA. Teresina apresenta baixos índices de chuva.

Gabarito: d

113
Prof. Priscila Lima

19. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Sobre os padrões climáticos brasileiros e problemas ambientais, considere as afirmações a seguir:

I. Predominante na região Norte, o clima Equatorial é caracterizado por alta amplitude térmica e
grande volume de chuva. O principal problema ambiental é o desmatamento que pode
influenciar diretamente no clima local e externos também, como é o caso da região Sudeste que
recebe umidade dos chamados rios voadores.

II. Caracterizado por duas estações: uma seca e outra úmida, o clima Tropical Continental se
estende pela Região Centro-Oeste onde a produção agropecuária tem se intensificado. Além do
desmatamento, as queimadas são problemas ambientais comuns em tal região.

III. Presente no sertão Nordestino, o clima tropical semiárido é o padrão que apresenta menores
índices pluviométricos no país. O processo de desertificação potencializado pelo mau uso do solo
é o principal problema ambiental dessa região.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa II está correta

Resolução

Afirmação I. INCORRETA: as amplitudes térmicas no clima equatorial são baixas.

Afirmação II. CORRETA: Além das características descritas, tal clima apresenta considerável
amplitude térmica diária.

Afirmação III. CORRETA: o baixo volume de chuvas é uma das principais características do
semiárido, além das temperaturas elevadas.

Gabarito: b

20. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A posição geográfica e astronômica do Brasil direciona os padrões climáticos que se estenderão


por maiores extensões. Sobre tais padrões, considere as afirmações a seguir:

114
Prof. Priscila Lima

I. O clima Equatorial, presente na maior parte do território brasileiro, apresenta baixa amplitude
térmica anual, uma vez que as temperaturas são elevadas durante todo o ano.

II. Predominante no Brasil, o clima Tropical é caracterizado por duas estações: inverno seco e
verão úmido. Graças à grande extensão do território, tal clima apresenta algumas variações, tais
qual: tropical continental, tropical de altitude, tropical litorâneo e tropical semiárido.

III. Predominante na região Sul, o clima Subtropical é caracterizado pela baixa amplitude térmica
anual e chuvas bem distribuídas durante todo ano.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução

Afirmação I. CORRETA: o clima predominante no Brasil é o tropical

Afirmação II. CORRETA: Fique atento, no litoral nordestino (entre Pernambuco e Bahia), o verão
é seco e é no inverno que se concentram as chuvas.

Afirmação III. INCORRETA: o clima Subtropical é uma transição entre o Tropical e o Temperado e
apresenta alta amplitude térmica

Gabarito: a

21. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

“Segundo autoridades nepalesas, 64 pessoas morreram e 31 ficaram desaparecidas, e cerca de


um terço de todos os distritos foram atingidos por chuvas fortes. Muitas das mortes foram
causadas por deslizamentos que atingiram casas.”
(G1 - 16/07/2019. Disponível em < https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/07/16/inundacoes-na-india-nepal-e-bangladesh-
deixam-mais-de-100-mortos-e-milhoes-de-desalojados.ghtml>. Acessado em 31/01/2020)

115
Prof. Priscila Lima

Além das questões políticas e urbanísticas, o trecho pode ser justificado por conhecimentos
climáticos. Assinale a alternativa que apresenta apenas fatos:

(A) A porção da Ásia que o Nepal se encontra é influenciada pela baixa latitude que faz com que
durante o inverno (julho) as chuvas sejam mais intensas.

(B) As monções de inverno (julho) que atingem à Ásia são esperadas pelos agricultores,
entretanto, causam impactos negativos em áreas urbanas. É nesse momento que as chuvas
orográficas são intensificadas.

(C) Com dinâmica parecida às das brisas marinhas e terrestres, as monções de verão, através da
oscilação da pressão, garantem maior volume de chuvas durante tal estação.

(D) A proximidade com a China faz com que o clima no Nepal sofra com ilhas de calor por todo
seu território, o que causa, todo verão, aumento do volume da chuva.

(E) No clima Equatorial é comum altos volumes de chuva durante o inverno, bem como no verão,
o que faz os meses de maio à agosto mais chuvosos no Nepal.

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. O Nepal está no hemisfério Norte, logo julho é verão.

Alternativa b. INCORRETA. As monções de inverno não acontecem em julho, mas sim nos meses
próximos a janeiro.

Alternativa c. CORRETA. O verão no Nepal se dá no meio do ano, oposto ao Brasil por estarem
em hemisférios diferentes. No verão a pressão é maior no Oceano, logo o movimento do ar passa
a ser sentido oceano-continente.

Alternativa d. INCORRETA. Apesar da proximidade com a China ser real, são as monções de verão
que justificam o volume de chuva.

Alternativa e. INCORRETA. O inverno no Nepal se dá quando o Brasil tem seu verão.

Gabarito: c

22. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A influência do clima nas atividades humanas é incontestável. Sobre tal tema da Geografia,
analise as afirmações a seguir:

I. O clima Equatorial é caracterizado pelas altas temperaturas durante todo o ano, mas a região
Norte brasileira, durante o inverno no hemisfério Sul costuma sofrer um fenômeno denominado
friagem que faz com que as temperaturas caiam.

116
Prof. Priscila Lima

II. Um dos efeitos do El Niño na economia dos países banhados pelo Pacífico é o aumento dos
peixes, e, consequente, abundância de tal produto em supermercados e feiras.

III. As monções típicas do verão no sul e sudeste asiáticos favorecem a rizicultura.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução

Afirmação I. CORRETA: quando a ação da massa Polar atlântica é mais intensa no território
brasileiro, as temperaturas da região norte também são sofrem uma queda.

Afirmação II. INCORRETA: graças ao fenômeno da insurgência, é sob a ação do La Niña que há
aumento dos peixes nos litorais banhados pelo Pacífico.

Afirmação III. CORRETA: com as monções de verão, o sul e sudeste da Ásia sofrem inundações o
que favorece o cultivo de arroz.

Gabarito: b

23. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os climogramas a seguir e assinale a alternativa verdadeira quanto a eles:

117
Prof. Priscila Lima

(A) A figura 1 reflete o clima Equatorial típico da região Norte do Brasil

(B) A figura 1 é um climograma típico da região Sul do Brasil, onde o clima apresenta grandes
amplitudes térmicas diárias, mas não anuais.

(C) A figura 1 expressa o clima Tropical Típico, com verões chuvosos e invernos secos.

(D) A figura 2 é a expressão do clima subtropical onde as chuvas são bem distribuídas durante
todo o ano.

(E) A figura 2 reflete o clima Equatorial, caracterizado pelas altas amplitudes térmicas anuais

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. A figura 1 não reflete tal clima.

Alternativa b. INCORRETA. Não se trata do clima Subtropical. Atenção: na região Sul do Brasil
uma das características climáticas é a grande amplitude térmica anual.

Alternativa c. CORRETA. No climograma 1, os meses mais secos coincidem com os mais frios.

Alternativa d. INCORRETA. O climograma não pode representar o clima subtropical por


apresentar altas temperaturas durante todo o ano.

Alternativa e. INCORRETA. O clima Equatorial apresenta baixa amplitude térmica.

Gabarito: c

24. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia o trecho noticiado pelo G1 no dia 29/01/2020.

Chuva destrói parte de BH; MG tem 55 mortos em 6 dias

Região Centro-Sul e Oeste foram as mais afetadas na capital. Três mortes foram registradas nesta
quarta-feira em Nova Lima, Tabuleiro e Sabará.
(G1 - 29/01/2020. Disponível em <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/29/apos-mais-um-temporal-com-
enchentes-bh-e-regiao-metropolitana-contabilizam-mais-estragos.ghtml>. Acessado em 31/01/2020)

Analisando a situação retratada no trecho supracitado, é possível afirmar:

(A) As chuvas típicas do inverno de BH foram potencializadas pela ausência de planejamento


urbano.

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Prof. Priscila Lima

(B) Típico do clima subtropical, as chuvas de verão que atingiram BH levaram à situação de
estresse devido à alta densidade demográfica.

(C) As chuvas convectivas, mais comuns durante o verão, são fenômenos naturais, mas seus
efeitos podem ser aumentados por motivos antrópicos, como a impermeabilização do solo.

(D) As chuvas orográficas, que são típicas do clima tropical, as costumam ser associadas às
tragédias quando não há uma infraestrutura capaz de escoar a água.

(E) Apesar do grande alarde da mídia, chuvas como as que atingiram BH e região são comuns no
Brasil pois o clima Equatorial, que cobre todo o estado em questão, é marcado pelos altos índices
pluviométricos.

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. São chuvas de verão. Cuidado! Belo Horizonte foi a primeira cidade
planejada do país.

Alternativa b. INCORRETA. Trata-se do clima tropical

Alternativa c. CORRETA. As tempestades de verão costumam sem formadas por chuvas


convectivas e em ambientas onde o solo se torna impermeabilizado os efeitos tendem a ser
catastróficos.

Alternativa d. INCORRETA. Chuvas orográficas são ligadas ao relevo e não um tipo específico de
clima.

Alternativa e. INCORRETA. O clima equatorial se estende pela região Norte do país, em Minas
Gerais o clima é Tropical.

Gabarito: c

25. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os climogramas e demais dados a seguir e assinale a alternativa correta:

119
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(A) Comparando os dados entre Goiânia-GO e Torres-RS é possível afirmar, nesse casso, a altitude
foi o principal elemento climático para determinar a temperatura.

(B) Em Torres a principais características do clima tropical pode ser apresentada: uma estação
seca e outra chuvosa.

(C) Alisando os dados, a latitude exerce forte influência no clima. Por exemplo, apesar de estar
mais distante da Linha do Equador do que Goiânia, Torres se encontra no hemisfério Sul, logo é
mais quente do que municípios de baixas latitudes do hemisfério Norte.

(D) O climograma de Torres (RS) nos mostra o clima subtropical, onde a alta amplitude térmica e
as chuvas bem distribuídas por todos o ano são as principais características.

(E) Típico em todo o Centro-Oeste brasileiro, o clima Tropical de altitude predomina em Goiânia
(GO). Em tal padrão as temperaturas são mais amenas e as chuvas bem distribuídas.

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Se altitude fosse o principal elemento para determinar a temperatura,


Goiânia deveria apresentar médias menores pois está mais distante do nível do mar do que
Torres

Alternativa b. INCORRETA. Apesar de apresentar uma diferenciação de temperatura durante o


ano, as precipitações se mantiveram constante, logo não há uma estação seca. O clima em
questão é o subtropical.

Alternativa c. INCORRETA. Cuidado! Muitas pessoas associam o Hemisfério Norte ao frio e o Sul
ao calor, mas o que determina é a proximidade com a Linha do Equador. Então, considerando
apenas a latitude, podemos afirmar que Torres será mais fria que outros municípios do
hemisfério setentrional que estejam mais próximo à Linha do Equador que ela.

Alternativa d. CORRETA. A alternativa traz a definição de clima subtropical.

120
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Alternativa e. INCORRETA. No clima tropical as chuvas se concentram no verão. Outro detalhe


importante: em Goiânia temos o clima Tropical Típico.

Gabarito: d

26. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

A Caatinga é um bioma único por se estender apenas em terras brasileiras. Sobre o clima
predominante em tal bioma, considere as afirmações a seguir:

I. O clima semiárido é aquele que apresenta baixas precipitações anuais devido à proximidade à
Linha do Equador, como é o caso brasileiro e no continente africano.

II. Assim como o bioma, o clima semiárido também só existe no Brasil.

III. Caracterizado por baixos índices pluviométricos, regiões de clima semiárido podem se
transformar em desertos.

Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução

Afirmação I INCORRETA: a proximidade com a Linha do Equador tende a aumentar os índices


pluviométricos devido à área de baixa pressão.

Afirmação II INCORRETA: o clima semiárido ocorre em várias regiões do mundo.

Afirmação III CORRETA: um deserto só existirá em um ambiente semiárido ou subumido.

Gabarito: e

27. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia a definição a seguir e assinale a alternativa que lhe faz correspondência:

121
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Apresentando alta amplitude térmica anual, tal clima é subdividido de acordo com a
maritimidade e a continentalidade. Ele costuma ser confundido com o clima predominante na
região Sul do país, mas esse é uma transição entre o Tropical.

(A) Equatorial

(B) Tropical

(C) Semiárido

(D) Temperado

(E) Subtropical

Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Equatorial tem baixa amplitude térmica anual.

Alternativa b. INCORRETA. Tropical apresenta amplitude térmicas consideráveis. Cuidado: o


próprio texto deixa a entender que não se trata do Tropical.

Alternativa c. INCORRETA. Semiárido não se encaixa nas divisões em: continental e oceânico

Alternativa d. CORRETA. As subdivisões do clima são: Continental e Oceânico.

Alternativa e. INCORRETA. CUIDADO! A questão busca te confundir através da interpretação de


texto também. Após leitura mais detalhada, perceba que o trecho faz menção ao subtropical
como o clima de transição entre o Tropical e o Temperado.

Gabarito: d

28. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

O deserto do Atacama é mundialmente famoso e suas paisagens atraem pessoas para vários tipos
de turismo. Sobre ele, analise as afirmações a seguir:

I. Apresentando temperaturas elevadas e baixa amplitude térmica, tal deserto se estende pelo
Peru e Chile. A distância do Oceano Pacífico (continentalidade) é um dos motivos para a aridez
do local.

II. Os baixíssimos índices pluviométricos estão associados às correntes do Pacífico.

III. Apesar da aridez, a região apresenta lagos com água durante alguns períodos do ano.

Assinale a alternativa correta:

122
Prof. Priscila Lima

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Apenas a afirmativa III está correta

Resolução

Afirmação I INCORRETA: Desertos de areia apresentam grande amplitude térmica e o Atacama


faz fronteira com o Oceano Pacífico.

Afirmação II CORRETA: Ao se chocarem longe do deserto as nuvens que se encaminham em


direção ao Atacama não carregam chuva consigo.

Afirmação III CORRETA: tais lagos são fonte de vida para animais e plantas.

Gabarito: b

29. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia o trecho a seguir:

Também chamada de tempestades de verão, tais chuvas têm pouca duração, mas forte
intensidade.

Podemos classificar tal chuva como:

(A) Orográfica

(B) De relevo

(C) Convectiva

(D) Frontal

(E) De massas de ar

Resolução

123
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Alternativa a. INCORRETA. Chuvas orográficas estão relacionadas ao relevo

Alternativa b. INCORRETA. São chuvas as chuvas orográficas

Alternativa c. CORRETA. Tal chuva acontece com o aquecimento da superfície e a descida brusca
do ar frio.

Alternativa d. INCORRETA. Acontece pelo choque entre massas de ar: uma fria e seca e outra
quente e úmida.

Alternativa e. INCORRETA. São as chuvas frontais

Gabarito: c

30. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe o climograma a seguir e assinale a alternativa que reflita, respectivamente, tal padrão e
um local de ocorrência no Brasil:

(A) Equatorial / Manaus

(B) Tropical / Porto Alegre

(C) Equatorial / São Paulo

(D) Tropical / Goiânia

(E) Subtropical / Porto Alegre

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Resolução

Alternativa a. INCORRETA. Manaus tem o clima Equatorial, entretanto esse é um clima de baixa
oscilação na temperatura e na pluviosidade.

Alternativa b. INCORRETA. O clima é tropical, mas em Porto Alegre o clima é subtropical.

Alternativa c. INCORRETA. O climograma poderia ser de São Paulo, mas o padrão é do Tropical

Alternativa d. CORRETA. O climograma reflete o tropical típico que é o clima de Goiânia.

Alternativa e. INCORRETA. Porto Alegre temo clima subtropical, mas esse tem as chuvas bem
distribuídas durante o ano.

Gabarito: d

31. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe:

O climograma em questão é de Buenos Aires, assinale a alternativa que elenca um local o mesmo
padrão e um gráfico parecido:

(A) Recife

(B) Distrito Federal

(C) Campos do Jordão

(D) São Paulo

(E) Curitiba

125
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Resolução

Atenção! A primeira coisa que você deve fazer para responder de forma correta uma questão
como essa é entender de qual clima se trata, que no caso é o subtropical.

Alternativa a. INCORRETA. O climograma de Recife apresentaria maiores índices pluviométricos


no inverno.

Alternativa b. INCORRETA. O clima do Distrito Federal é o tropical típico, logo haveria


concentração de chuva no verão.

Alternativa c. INCORRETA. Cuidado! Campos do Jordão tem o clima tropical de altitude.

Alternativa d. INCORRETA. Assim como Campos do Jordão, São Paulo tem o clima tropical de
altitude.

Alternativa e. CORRETA. Curitiba tem o clima subtropical e teria um gráfico parecido como de
Buenos Aires

Gabarito: e

32. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Ariano Suassuna é um dos grandes nomes da literatura brasileira e como fundador do Movimento
Armorial, suas obras refletiam a realidade do Nordeste. O seu livro “O auto da Compadecida”
além de influenciar através de páginas foi levado às telas de cinema e transmitiu a paisagem de
umas das áreas de maior repulsão demográfica durante a década de 1970, quando uma seca
além do comum atingiu a sub-região de vegetação xeromórfica.

Em tal obra, o cenário reflete o clima:

(A) Tropical de altitude

(B) Equatorial

(C) Subtropical

(D) Desértico

(E) Semiárido

Resolução

Atenção: os termos em negrito nos ajudam a definir a paisagem da Caatinga como alvo da
questão

126
Prof. Priscila Lima

Ariano Suassuna é um dos grandes nomes da literatura brasileira e como fundador do Movimento
Armorial, suas obras refletiam a realidade do Nordeste. O seu livro “O auto da Compadecida”
além de influenciar através de páginas foi levado às telas de cinema e transmitiu a paisagem de
umas das áreas de maior repulsão demográfica durante a década de 1970, quando uma seca
além do comum atingiu a sub-região de vegetação xeromórfica. Em tal obra, o cenário reflete o
clima:

Alternativa a. INCORRETA. A obra tem por cenário o sertão nordestino, onde o clima é o
semiárido.

Alternativa b. INCORRETA. O sertão nordestino é marcado pela aridez.

Alternativa c. INCORRETA. O clima subtropical não abrange o Nordeste.

Alternativa d. INCORRETA. Cuidado! O Brasil não dispõe de clima desértico, mas sim o semiárido

Alternativa e. CORRETA. O clima semiárido que abrange o sertão nordestino e é caracterizado


pelos baixos índices pluviométricos.

Gabarito: e

33. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Leia a definição a seguir:

Diferente daquilo que é considerado padrão, no clima em questão as chuvas se concentram no


outono e no inverno graças ao choque de massas de ar e, consequente predomínio de chuvas
frontais.

Assinale a alternativa que reflete um munícipio ao qual tal definição pode ser aplicada:

(A) São Paulo (SP)

(B) Rio de Janeiro (RJ)

(C) Maceió (AL)

(D) Manaus (AM)

(E) Belém (PA)

Resolução

127
Prof. Priscila Lima

Alternativa a. INCORRETA. Em São Paulo o clima é o tropical de altitude, logo as chuvas


concentram-se no verão.

Alternativa b. INCORRETA. No Rio de Janeiro as chuvas se concentram no verão.

Alternativa c. CORRETA. O clima de Maceió é o litorâneo úmido que sob a ação da mPa (massa
Polar atlântica) e a mTa (massa Tropical atlântica) tem suas chuvas concentradas no
outono/inverno

Alternativa d. INCORRETA. O clima de Manaus é o Equatorial, com chuvas bem distribuídas


durante todo o ano

Alternativa e. INCORRETA. Assim como o clima de Manaus, em Belém o Equatorial com chuvas
bem distribuídas durante todo o ano é o que vigora.

Gabarito: c

34. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima)

Observe os dados a seguir:

Altitude: Entre 10m e 12m


Meses Jan Fev Março Abril Maio Junho Julho Ago Set Out Nov Dez
Temp.
média 24.8 24 21.8 18.6 15.8 14.7 14.9 16.3 18.2 20.5 22.7 21.6
(°C)
Temp.
mínima 20.1 19.5 17.4 14.1 11.5 10.3 10.6 11.8 13.2 15.4 17.4 16.9
(°C)
Temp.
máxima 29.6 28.5 26.2 23.1 20.1 19.2 19.3 20.8 23.2 25.7 28.1 26.3
(°C)
Chuva
109 116 114 101 107 134 130 128 137 115 101 105
(mm)

Sobre a realidade envolvendo essa tabela, é correto afirmar que está indicando o clima:

(A) Tropical úmido, com temperaturas máximas próximas de 30°C durante o verão, e, sob a ação
da mPa, durante o inverno, as temperaturas caem em todo o litoral e as chuvas se intensificam
no nordeste oriental.

(B) Tropical de altitude, com temperaturas mais amenas que as demais porções do país de clima
tropical, onde o relevo é fundamental para garantir a grande amplitude térmica anual e enclaves
de araucárias.

(C) Equatorial, em um ano de forte influência da mPa durante o inverno, intensificando o


fenômeno da friagem e baixa ação dos aerossóis provenientes do deserto do Saara, reduzindo as
médias pluviométricas.

128
Prof. Priscila Lima

(D) Subtropical, com , aproximadamente, 10°C de amplitude térmica, uma vez que a inclinação
da Terra favorece verões com forte incidência solar e invernos mais intensos no país. Entretanto,
o município em questão não pode ser Curitiba.

(E) Semiárido, com baixa precipitação anual e variação de temperatura típica de regiões áridas e
semiáridas, onde a continentalidade e o solo arenoso levam à grande amplitude térmica.

Comentários

Alternativa a. INCORRETA. Cuidado! A alternativa traz muitos fatos, entretanto, perceba que há
uma constância na pluviosidade, ou seja, ausência de uma estação seca, logo não pode ser o
clima tropical.

Alternativa b. INCORRETA. Novamente, repare que não há uma estação seca. Outro cuidado, o
relevo garante temperaturas mais amenas, uma vez que esses planaltos garantem maior altitude.

Alternativa c. INCORRETA. As temperaturas não oscilam tanto no clima Equatorial, mesmo sob
forte ação da mPa no inverno.

Alternativa d. CORRETA.

A tabela em questão refletiria o seguinte climograma

Ausência de estação seca

Mês mais quente: Janeiro - Temperatura média: 24,8 °C

Mês mais frio: Junho - Temperatura média: 14,7 °C

Amplitude térmica anual = 10,1°C

Alternativa e. INCORRETA. Analisando as temperaturas médias durante o inverno já é possível


descartar o clima semiárido, mas com certeza os índices pluviométricos na Caatinga são bem
menores.

Gabarito: d.

35. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

129
Prof. Priscila Lima

“Em consequência de vários fatores, a diversidade climática do território brasileiro é muito


grande. Dentre ela, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a
dinâmica das massas de ar. Este último “fator” é de suma importância porque atua diretamente
tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas
regionais.”

ALMEIDA, Hermes A. Climatologia aplicada à Geografia [livro eletrônico]. Campina Grande: EDUEPB, 2016

Sobre dinâmicas climáticas no Brasil, assinale a alternativa correta

a) A ação da massa Polar atlântica durante o inverno interfere apenas na região Sul, Sudeste e no
Norte especificamente com o fenômeno chamado friagem.

b) O fator climático altitude é o único atuante para a diferenciação entre o Tropical de Altitude,
onde se encontra a cidade de São Paulo, e o Tropical Típico, de Palmas.

c) A corrente marítima de Humboldt está diretamente associada às temperaturas mais elevadas


na costa brasileira.

d) As diferenças climáticas entre São Paulo e Santos, municípios se encontram na faixa


intertropical do planeta, podem ser justificadas pela maritimidade e a altitude.

e) A maior parte do território brasileiro se encontra sob o regime do clima tropical,


principalmente a extensa faixa litorânea, onde o inverno é seco.

Comentários:

Alternativa a. INCORRETA.

O fenômeno denominado friagem realmente está associado à ação da massa Polar atlântica na
porção ocidental da Amazônia, entretanto, a ação de tal massa durante o inverno também é
muito importante no Nordeste.

Alternativa c. INCORRETA.

A corrente marítima de Humboldt (que é fria) não atua diretamente na costa brasileira, mas
algumas pesquisas apontam que a sua ação no Pacífico pode interferir indiretamente na dinâmica
pluviométrica no Brasil.

Bizu: correntes marítimas são porções de água (como um rio dentro do oceano) com temperatura
e salinidade própria, carregando consigo as características de sua origem (quente ou fria).

Alternativa d. CORRETA.

Como a maritimidade influencia no clima?

A água é um regulador térmico¸ ou seja, retém o calor e leva mais tempo para dispersá-lo, por
isso, a amplitude térmica é inferior em áreas sob a ação de tal fator climático.

130
Prof. Priscila Lima

Mas não é só isso! A evapotranspiração em áreas como Santos é maior, com isso, a água
encontrada no ar também favorece que a temperatura seja mais elevada.

E a altitude?

Bom, como foi visto na correção da alternativa anterior: quanto menor a altitude, maior a
temperatura.

Em resumo: Santos apresenta um clima tropical litorâneo, onde as temperaturas são mais
elevadas e a amplitude térmica é menor, enquanto em São Paulo, tropical de altitude, a realidade
é inversa: temperaturas mais amenas e maior amplitude térmica.

Alternativa e. INCORRETA.

A diminuição de chuvas não é um fenômeno aplicado a todo o litoral brasileiro. O litoral ocidental
nordestino, como vimos na resolução da alternativa (A) é uma exceção.

Gabarito: d.

36. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

Observe os gráficos a seguir:

Temperatura Pluviosidade
28,5 350
300
28
250
27,5 200
27 150
100
26,5
50
26 0

Sobre o clima em questão, podemos afirmar que

(A) a produção de arroz na região é um destaque na região Sul, uma vez que o clima não
apresenta estação seca, como indicado no gráfico de pluviosidade.

(B) o avanço da sojicultura nessa região tem forte relação com o clima, típico do Cerrado, sendo
o verão a estação de maior produtividade.

(C) o desmatamento interfere no regime de chuvas nessa região, já que a evapotranspiração local
é responsável pelas chuvas típicas de verão.

131
Prof. Priscila Lima

(D) o clima em questão é úmido e com alta evapotranspiração que somados aos jatos de baixos
níveis interferem no clima do Centro-Sul do país.

(E) as oscilações encontradas no gráfico que apresenta as temperaturas, indicam que se trata do
clima tropical típico encontrado no hemisfério Norte.

Comentários:

Trata-se do clima Equatorial

Alternativa a. INCORRETA.

A baixa amplitude térmica é característica do clima Equatorial. Já o clima subtropical,


predominante no Rio Grande do Sul (onde há a maior produção de arroz do Brasil) apresenta as
maiores amplitudes térmicas do país

Alternativa b. INCORRETA.

O Clima do Cerrado é o tropical.

Alternativa c. INCORRETA.

O grande volume de chuvas na região Norte do Brasil, onde o clima Equatorial é encontrado, tem
forte relação com a circulação atmosférica, que por ser uma área de baixa pressão, recebe os
ventos alísios.

Alternativa d. CORRETA.

Esses jatos de baixos níveis são os ventos que somados à alta evapotranspiração criando os
conhecidos “ventos voadores”.

Os ventos voadores surgem no clima Equatorial – floresta Amazônica – e influenciam o Centro-


Sul brasileiro.

Alternativa e. INCORRETA.

A variação de temperatura é baixíssima e o momento de maior calor não coincide com o aumento
da pluviosidade, logo não podemos entender como o clima tropical típico

Gabarito: d.

37. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

O Brasil é um país localizado, majoritariamente, na zona intertropical do planeta, o que delimita


muito (mas não tudo) da biogeografia local.

132
Prof. Priscila Lima

Sobre os padrões climáticos no Brasil, assinale a alternativa correta

a) O clima Equatorial abrange todos os estados da região Norte e parte do Centro-Oeste, sendo
caracterizado pela grande amplitude térmica e alta pluviosidade que favorecem a formação de
florestas densas.

b) O clima predominante no território brasileiro é o Tropical, garantindo por toda a sua extensão
no Brasil verões úmidos e invernos secos, assim os meses mais frios têm bandeira tarifária
vermelha, logo os gastos com a energia é elétrica são maiores.

c) As baixas precipitações no semiárido brasileiro estão relacionadas à diversos fatores como a


circulação atmosférica que desfavorece as áreas de alta pressão quanto à pluviosidade.

d) As temperaturas mais amenas durante todo o ano bem como as chuvas bem distribuídas são
as principais características do clima subtropical brasileiro, que se concentra na região Sul do
país.

e) Graças à sua grande extensão territorial e equidistância, o Brasil apresenta mais de um tipo de
clima Tropical, como é o caso do tropical típico, onde a ação da continentalidade é mais limitada.

Comentários

Alternativa a. INCORRETA.

Cuidado pra não confundir altas temperaturas com alta amplitude térmica!

Amplitude térmica é a variação de temperatura (a diferença entre a maior e a menor


temperatura), o que na região de clima equatorial é mínimo, visto que durante todo o ano é
quente, com raros dias de temperaturas amenas, sob o efeito denominado friagem.

Alternativa b. INCORRETA.

Cuidado! Uma porção do litoral nordestino (Litoral Ocidental) tem as chuvas concentradas no
inverno – graças à ação da massa Polar atlântica (mPa).

Alternativa c. CORRETA.

Sobre a circulação geral da atmosfera:

133
Prof. Priscila Lima

Somado a esse fator, o relevo também é uma barreira natural à chegada de chuvas com mais
frequência. No caso, o Sertão fica no sotavento do Planalto da Borborema, que recebe a umidade
do litoral nordestino.

Alternativa d. INCORRETA.

O clima subtropical apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais do país, graças aos invernos
mais intensos do país e os verões com altas temperaturas (principalmente em áreas de baixa
altitude, como Porto Alegre).

Alternativa e. INCORRETA.

O tropical típico (também chamado de continental ou semiúmido) se estende principalmente


pelo Centro-Oeste brasileiro, onde a ação da continentalidade é maior do que a ação da
maritimidade.

Gabarito: c

38. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

“A nuvem de gafanhotos se afastou um pouco do Brasil nos últimos dias, e dois eventos ajudaram
a conter o avanço dos insetos: a chegada do frio ao Sul do país e também o ciclone bomba que
atingiu a região.”

Por Rikardy Tooge, G1 - 02/07/2020, Disponível em


https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2020/07/02/chegada-do-frio-no-sul-e-ciclone-bomba-ajudam-a-conter-
avanco-da-nuvem-de-gafanhotos.ghtml. Acesso em 03/07/2020

Sobre os eventos em questão, podemos afirmar que

a) trata-se de um ciclone tropical, formado pela ascensão de uma frente fria em uma área de
baixa pressão, dando origem à ventos mais acelerados

b) trata-se de um ciclone extratropical onde a rápida queda de pressão em sua porção central
gera ventanias e chuvas fortes

c) a formação de tal evento tem forte relação com a área tipicamente de baixa pressão, condição
mínima para a geração de ventos.

d) ciclones derivam da variação de pressão atmosférica, sendo mais recorrentes no Hemisfério


Sul graças à continentalidade.

e) é oriunda da interrelação entre células atmosféricas, que são responsáveis pela circulação
geral da atmosférica.

134
Prof. Priscila Lima

Comentários:

Alternativa a. INCORRETA:

O ciclone em questão é considerado extratropical. Cuidado com a definição: “ascensão de uma


frente fria”, porque esse tipo de “frente” não ascende, mas sim “desce”.

Alternativa b. CORRETA:

A definição e Ciclone Bomba é dada pela rápida de abrupta queda de pressão (grande queda de
pressão em um curto período de tempo).

Alternativa c. INCORRETA.

A região Sul não é uma área tipicamente de baixa pressão. Então, como pode ter acontecido?

O Ciclone Bomba que atingiu intensamente o Sul do Brasil se formou através da relação entre
uma massa de ar quente que estava perto do Mato Grosso do Sul e Paraguai e uma frente fria
vinda do norte da Argentina. E o termo “bomba” é um referência à rápida e abrupta queda de
pressão.

Alternativa d. INCORRETA:

O fenômeno continentalidade é mais recorrente no hemisfério Norte, onde os ciclones são mais
recorrentes.

Alternativa e. INCORRETA.

Ciclones extratropicais estão relacionados às frentes frias em áreas de médias e altas latitudes.

Gabarito: b

39. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

Sobre as atividades atmosféricas e suas interferências nos climas brasileiros, assinale a


alternativa correta

a) Apesar de não ser um evento oriundo na costa brasileira, o El Niño tem fortes influências sobre
a dinâmica climática do país, como por exemplo o aumento da temperatura no Centro-Sul e da
precipitação no Semiárido.

b) Durante o verão as áreas brasileiras que estão sob a ação do clima subtropical apresentam
temperaturas mais amenas no verão, umas vez que por estarem mais afastadas na Linha do
Equador a radiação solar é menor.

135
Prof. Priscila Lima

c) Em climas tropicais, a oscilações entre verões e invernos são sentidas quanto à temperatura e
à umidade, sendo assim a influência da massa Polar atlântica no litoral oriental do Nordeste,
condiciona a invernos chuvosos.

d) Um dos elementos climáticos determinantes para os padrões encontrados no Brasil é a


latitude, graças a ela a região Amazônica apresenta elevadas amplitudes térmicas anuais, se
tornando uma área de baixa pressão e, consequentemente, úmida.

e) Massas de ar são porções atmosféricas que promovem a expansão das características de sua
região de origem, logo a mEc, com ampla atuação no Brasil durante o verão, por ser continental,
é considerada seca.

Comentários

Alternativa a. INCORRETA

A redução da intensidade dos ventos alísios leva ao aquecimento do Pacífico, uma vez que as
águas superficiais ficaram mais “paradas” e como a região em questão está próxima à Linha do
Equador, receberá maior radiação solar.

Alternativa b. INCORRETA

Cuidado! Lembre-se que o clima de uma área/região não é estabelecido apenas por um fator
climático, mas pelo conjunto, e, nesse caso, mesmo ao focarmos na latitude, há um detalhe muito
importante: a inclinação da Terra.

Podemos afirmar que durante o verão as porções do território brasileiro que se encontram na
faixa do clima subtropical apresentam temperaturas elevadas graças à inclinação da Terra.

Em resumo: durante o Verão, graças a inclinação da Terra, regiões próximas ao Trópico de


Capricórnio recebem maior radiação solar, com isso tem temperaturas mais elevadas, e, como o
clima subtropical brasileiro está próximo à tal trópico, podemos afirmar que não apresenta
temperaturas mais amenas durante a estação mais quente do ano.

Alternativa c. CORRETA

Durante o inverno, a massa Polar atlântica (mPa) age com maior intensidade (lembre-se o frio
favorece massas frias), entretanto – por conta dos planaltos do Sudeste – não se desloca para o
Brasil central, seguindo, em parte, para o litoral oriental do Nordeste, onde se choca com a massa
Tropical atlântica gerando chuvas frontais.

Massa Polar Atlântica – no inverno

● Sudeste/Sul: Queda na temperatura

● Nordeste: chuva no litoral oriental

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● Norte: friagem (queda da temperatura na Amazônia Ocidental, principalmente Rondônia e


Acre.

Alternativa d. INCORRETA

Primeiro detalhe importante: Latitude não é um elemento, mas sim um fator climático

ELEMENTOS FATORES
Latitude
Temperatura (radiação solar) Altitude
Cobertura vegetal
Massas de ar
Umidade (precipitação)
Correntes marítimas
Continentalidade
Pressão (ventos) Maritimidade
Ação antrópica

Segundo ponto: as temperaturas são elevadas na região Amazônia, mas a amplitude térmica
anual é baixa

Lembre-se: Amplitude térmica anual é a diferença entre a maior temperatura média mensal e a
menor temperatura média mensal

Alternativa e. INCORRETA

A massa Equatorial continental é úmida, apesar de ser continental, por ter origem em uma região
com elevada evaporação da Bacia hidrográfica do rio Amazonas e evapotranspiração da floresta
Amazônica

Gabarito: c

40. (Estratégia Militares – Inédita / Professora Priscila Lima

“Esse fenômeno meteorológico, cujo nome completo é El Niño-Oscilação Sul (Enos), surge do
aquecimento das águas oceânicas e castiga com frequência o clima da Terra.”
(G1 - 28/10/2019. Disponível em <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/10/28/aquecimento-global-super-el-nino-a-
perigosa-versao-do-fenomeno-climatico-cada-vez-mais-frequente-no-pacifico.ghtml>. Acessado em 03/02/2020)

Sobre o El Niño e sua interferência no Brasil, considere as afirmações a seguir:

I. A região Sudeste não é afetada por tal fenômeno

II. O sertão nordestino tem suas secas agravadas com o El Niño.

III. A região sul tem aumento do índice pluviométrico sob a ação do El Niño.

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Assinale a alternativa correta:

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas

(C) Apenas a afirmativa I está correta

(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas

(E) Todas as afirmativas estão corretas.

Resolução

Afirmação I. INCORRETA: há um aumento na temperatura média dessa região.


Afirmação II. CORRETA: além do sertão nordestino, na região norte também há diminuição de
chuvas.
Afirmação III. CORRETA: as chuvas aumentam, principalmente, na primavera.
Gabarito: b

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Prof. Priscila Lima

GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO
Nessa aula alguns conceitos foram abordados e são fundamentais, e, eles estão aqui
esquematizados e organizados em ordem alfabética para facilitar a sua revisão

• Albedo: grau de reflectância – quanto menor o albedo, maior a energia acumulada (mais
quente).
• Altitude: distância vertical a partir do nível do mar (quanto maior a altitude, menor a
temperatura e a pressão)
• Amplitude térmica: variação entre a maior e a menor temperatura
• Anticiclone: áreas de alta pressão
• Brisas: ventos locais (circulação terciária) que oscilam no decorrer de um dia, podendo se
dividir em terra-mar ou montanha-vale
• Célula (Cela) de Hadley: Célula (modelo de circulação fechada) tropical (entre os trópicos
e a Linha do Equador) onde encontramos os ventos alísios
• Ciclone: centros de baixa pressão com rotação em sentidos opostos, conforme os
hemisférios (Sul: horário e Norte: anti-horário)
• Clima desértico: elevada amplitude térmica e baixo índice pluviométrico (inferior a 200
mm/ano). O deserto pode ser de areia, solo, sal ou neve. O que caracteriza um deserto é o
baixíssimo índice pluviométrico.
• Clima equatorial: média térmica elevada (25º-30º C), baixa amplitude térmica e elevados
índices pluviométricos (aproximadamente 2.500 mm/ano).
• Clima frio de montanha: média térmica reduzida e precipitações em forma de neve.
• Clima frio: conhecido como subpolar, média térmica inferior a 0º C, baixa pluviosidade (700
mm/ano) e grande amplitude térmica anual.
• Clima mediterrâneo: verões quentes e secos e, invernos chuvosos. É o contrário do clima
tropical.
• Clima polar: inverno longo e rigoroso, média térmica inferior a -10º C, grau de reflexão da
luz solar (albedo) é muito alto
• Clima semiárido: baixo índice pluviométrico (500 a 900 mm/ano), moderada amplitude
térmica e elevada temperatura (28º C). Clima árido está entre o semiárido e o desértico.
• Clima subtropical: média térmica abaixo dos 20º C, amplitude térmica um pouco elevada,
ausência de estação seca e chuvas bem distribuídas ao longo do ano (1.2000 a 1.500
mm/ano).
• Clima temperado: estações bem definidas. Temperado continental: grandes amplitudes
térmicas anuais. Temperado oceânico: verões mais quentes e invernos menos rigorosos,
baixa amplitude térmica

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Prof. Priscila Lima

• Clima tropical: média térmica elevada (25º-30º C), baixa amplitude térmica, verão quente
e chuvoso e, inverno “frio” e seco (litoral oriental do Nordeste é uma exceção). Esse tipo
climático pode ser subdividido em tropical úmido (índice pluviométrico maior), tropical
semiárido (índice pluviométrico menor) e tropical de altitude (média térmica menor).
• Clima: padrão (pelo menos 30 anos) de temperatura, umidade e pressão
• Continentalidade: menor armazenamento de energia (maior amplitude térmica)
• Correntes Marítimas: fluxos de água dentro dos oceanos que se diferenciam, entre outros
pontos, por sua densidade e temperatura
• Frente Fria: borda dianteira de uma massa de ar fria
• Maritimidade: maior armazenamento de energia (menor amplitude térmica, maiores
temperaturas)
• Massas de ar: porção de ar com características herdadas, inicialmente, do local de origem
• Ponto de orvalho: Ponto identificado quando o ar está saturado, ou seja, atingiu o seu
ponto de orvalho
• Pressão de vapor: É a porção da pressão atmosférica composta pelo vapor de água, sendo
intimamente relacionada com a temperatura
• Pressão: peso do ar
• Tempo meteorológico: estado vulnerável da atmosfera
• Umidade Relativa: a razão entre a quantidade de vapor encontrado no ar e o quanto
aquele ar “aguenta” receber de vapor
• Umidade: disposição de vapor d’água no ar
• Ventos Alísios: ventos que sopram dos trópicos para a Zona de Convergência Intertropical
• Ventos: ar em movimento – partindo de centros de alta pressão em direção às baixas press

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!

Nós do Estratégia Militares estamos ansiosos por sua aprovação!

Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo


Carlos Drummond de Andrade

Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!.

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Vamos pra cima!

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