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Manual do Estágio
(pequenos animais)
Por: @medvet.wild
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Telefone:_____________________________________________________
Email:_________________________________________________________
Sumário
SUMÁRIO 3
» LEGENDA: 9
ANAMNESE 10
EXAME FÍSICO 11
PARÂMETROS CÃES 13
TEMPERATURA 14
PARÂMETROS FELINOS 15
PRESSÃO ARTERIAL 16
» EM CÃES 18
LACTATO 19
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TRÍADE NEONATAL: 19
» TEMPERATURA NEONATO 19
MUCOSA 20
» COR DA MUCOSA 20
» TESTE DE PREENCHIMENTO CAPILAR 20
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 21
INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL 23
TUBOS DE COLETA 24
HEMOSTASIA 25
» PRIMÁRIA: 25
» SEGUNDARIA: 25
» TERCIÁRIA: 25
HEMATOPOIESE 25
HEMOGRAMA 25
ÍNDICES HEMATIMIMÉTRICOS 26
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TIPOS DE ANEMIA 27
» ANEMIA REGENERATIVA 27
» ANEMIA ARREGENERATIVA 27
» ANEMIA NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA 28
» ANEMIA MACROCÍTICA NORMOCRÔMICA 28
» ANEMIA MACROCÍTICA HIPOCRÔMICA 28
» ANEMIA MICROCÍTICA HIPOCRÔMICA 28
RETICULOCITOSE 29
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS 29
» LEUCOGRAMA 29
» DOENÇAS VIRAIS 29
» DESVIO À ESQUERDA 29
» LEUCOGRAMA DE ESTRESSE 30
» LEUCOGRAMA DE EXCITAÇÃO 30
EQUIVALÊNCIA DE MEDIDAS 32
» MEDIDAS DE VOLUME 32
» MEDIDAS DE PESO 32
» QUILOLITRO E LITRO 32
» LITRO E MILILITRO 32
» CALCULO DE DOSES 32
GASOMETRIA 33
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→ ACIDOSE: 33
» ACIDOSE RESPIRATÓRIA 34
→ ALCALOSE: 34
» ALCALOSE RESPIRATÓRIA 34
» ALCALOSE METABÓLICA 34
TIPOS DE DESIDRATAÇÃO 36
» DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA: 36
» DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA: 36
» DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA: 36
PLANO DE FLUIDOTERAPIA 38
1. CORREÇÃO: 38
2. PERDA/MANUTENÇÃO: 38
CÁLCULOS 40
ESQUEMA DE VACINAÇÃO 41
DOENÇAS INFECCIOSAS 43
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» BABESIOSE 43
» ERLIQUIOSE 43
» CINOMOSE 44
» PARVOVIROSE 44
DOENÇAS ENDÓCRINAS 45
» HIPOTIREOIDISMO EM CÃES: 45
» TIREOTOXICOSE/HIPERTIREOIDISMO 45
DIARREIA 46
» ENTERITE AGUDA 46
» INFECCIOSA E PARASITÁRIA 46
CORONAVIROSE FELINA 47
COMPONENTES DA AGULHA 49
COMPONENTES DA SERINGA 51
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Página |8
»INTRAMUSCULAR (IM) 53
»SUBCUTÂNEA (SC) 53
»INTRADÉRMICA (ID) 53
»ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA 53
»INTRAVASCULAR (IV) 53
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Página |9
» Legenda:
Hb: hemoglobina
Ht: hematrócito
VGM: volume globular médio
CHCM: concentração de hemoglobina celular média
DRC: doença renal crônica
MO: medula óssea
Du: débito urinário
Pa: pressão arterial
PAD: Pressão Arterial Diastólica
PAM: Pressão Arterial Média
PAS: Pressão Arterial Sistólica
SID = 1 vez ao dia
BID = 2 vezes ao dia
TID = 3 vezes ao dia
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P á g i n a | 10
Anamnese
Identificação
Queixa principal
Histórico médico veterinário recente (HMVR)
Comportamento dos órgãos (revisão dos sistemas)
Histórico familiar
Medicações
Revisão dos sistemas:
Ocular
Auditivo
Digestório
Genital
Urinário
Locomotor
Tegumentar
Cardiorrespiratório
Nervoso
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P á g i n a | 11
Exame físico
Comportamento do animal
Estado nutricional
Hidratação
Frequência cardíaca
Mucosas / TPC
Linfonodos
Temperatura
Ausculta cardiopulmonar
Palpação abdominal
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P á g i n a | 12
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P á g i n a | 13
Parâmetros cães
Glicemia: 100 a 190 mg/dl
Freq. Cardíaca: 80 a 120 bpm
Freq. Respiratória: 36 a 39 mpm
Temp: 37 a 39°C
Duração gestação: 58 a 63 dias
Duração do cio: 15 a 20 dias
Mat. Sexual: +ou- 10 meses
Ciclo astral: 2 por ano (6 em 6m)
Descida testículos: 5° mês
PAS: 110 a 120 mmhg
Observação ↓
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P á g i n a | 14
Temperatura
41°C ou mais » Emergência (resfrie o animal)
40,5°C » Febre alta
40°C » Febre moderada
39,5°C » Febre moderada
39°C » Escala normal
38,5°C » Escala normal
37°C » Escala normal
De 37,5°C a 35°C » Hipotermia branda
Abaixo de 35°C » Emergência (aqueça o animal)
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P á g i n a | 15
Parâmetros felinos
Glicemia: 120 a 250 mg/dl
Freq. Cardíaca: 160 a 240 bpm
o Filhotes: 200 a 300 bpm
Freq. Respiratória: 16 a 40 mpm
Temp: 37,5° a 39,5°C
Duração gestação: 58 a 70 dias
Duração do cio: 2 semanas
Mat. Sexual: 5 a 9 semanas
Descida testículos: 1° a 2° mês
PAS: 85 a 110 mmhg
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P á g i n a | 16
Pressão arterial
A PA está sujeita a inúmeras influências, especialmente:
Fatores cardíacos
Fatores vasculares
Fatores hematológicos
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P á g i n a | 17
Equipamentos
Doppler
Oscilométrico
Oscilométria de alta definição
petMAP
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P á g i n a | 18
Em cães
Causas mais comum de HA são doenças renais, como:
Glomerulonefrite
Amiloidose
Glomeruloesclerose
nefrite intersticial crónica
pielonefrite ou displasia renal
doenças endócrinas, como:
hiperadrenocorticismo (síndrome de “Cushing”)
diabetes melittus
feocromocitoma
hiperaldonosterismo
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P á g i n a | 19
Lactato
Normal: 2,5 mmol/L
Elevada suave: 4,9 mmol/L
↑ moderada: 5,0 a 7,0 mmol/L
↑ severa: ↑ 7,0 mmol/L
Tríade neonatal:
1. Hipotermia
2. Hipoglicemia
3. Desidratação
» Temperatura neonato
1° semana: 35° a 36°C
Semanas seguintes: 37° a 38°C
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P á g i n a | 20
Mucosa
Cor da mucosa
Rosa: normal
Pálida a branca: anemia ou choque
Azul: inalação de fumaça ou asfixia
Vermelha cereja brilhante: intoxicação por monóxido de
carbono ou insolação
Amarela: problemas hepáticos
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P á g i n a | 21
Choque hipovolêmico
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P á g i n a | 22
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P á g i n a | 23
Interpretação laboratorial
Células Diminuição / causas Aumento / causas
Não existe. Normal não os Basofilia, neoplasias,
visualizar na circulação, limite processos parasitários,
inferior para basófilos é 0. processos alérgicos, processos
Basófilos inflamatórios, doenças do
trato gastrointestinal, doença
do trato respiratório.
Eosinopenia, estresse, Eosinofilia, processos
processo inflamatório agudo, alérgicos (asma, atopia,
anaplasmose, dermatite alérgica a pulgas,
granulocitotrópica canina alergia alimentar), processos
Eosinófilo (hipertireoidismo apenas para parasitários, neoplasias,
feliz e 20 % dos casos) complexo granuloma
eosinofílico (gatos),
gastreterite / colite
eosinofílica.
Linfopenia, processo Linfopenia, processo
inflamatório agudo, processo inflamatório agudo, processo
indeccioso, quimioterapia, infeccioso, quimioterapia,
Linfócitos drogas imunossupressoras drogas imunossupressoras
(glicocorticoides), processos (glicocorticoides), processos
virais virais
Monocitopenia, limite inferior Monocitopenia, limite inferior
para monócitos é 0, estresse para monócitos é 0, estresse
por glicocorticoide * por glicocorticoide *
hiperadrenocorticismo * hiperadrenocorticismo *
Monócitos processo inflamatório agudo processo inflamatório agudo
* *
*exceto no cão *exceto no cão
Hipertireoidismo (apenas Hipertireoidismo (apenas
para feliz e 20 % dos casos) para feliz e 20 % dos casos)
Neutropenia, processo Neutrofilia, induzida por
infeccioso (fungos, bact., glicocorticoides, doenças
protozoários, vírus); doença crônicas, intoxicações,
imunomediada, aplasia ou respostas fisiológicas,
Neutrófilos hipoplasia de medula, choque excitação, estresse e medo.
endotóxico, hiperesplenismo, Neoplaias, processos
induzido por drogas (por infecciosos (fungos, bact..,
exemplo: sulfato protozoários, vírus), trauma.
trimetoprim).
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P á g i n a | 24
Tubos de coleta
» Roxo:
Edta
Hemograma, plaq.
» Vermelho:
Seco.
Bioquímica e imonologia
» Amarelo:
Ativador de coágulo com gel.
Bioquímica imonologia
» Azul:
Citrato de sódio.
Mecanismo de coagulação
Silvestres
» Verde:
Heparina.
Bioquímica em plasma
Silvestres
» Cinza:
Fluoreto de sódio.
Glicose
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P á g i n a | 25
Hemostasia
» primária:
Vasos sanguíneos
Plaquetas
Fatores de adesão/agreção
» segundaria:
Fatores de coagulação
» terciária:
Fibrinólise
Anticoagulação
Hematopoiese
Todas as células produzidas na medula óssea
Hemograma
1° eritrograma: (Ht,Hb,morfolog.)
2° leucograma: (leucócitos totais e diferencias, morfolog.)
3° plaquetas
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P á g i n a | 26
Índices hematimimétricos
Vcm: volume corpuscular média (tamanho da hemácia)
HCM: quantidade de Hb
CHCM: concentração de hb corpuscular média (Hb dentro da
He > não mais que 36%)
Macrócitica (desidratação)
Normacítica
Microcítica
» HCM e CHCM:
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P á g i n a | 27
Tipos de anemia
Anemia regenerativa
Pouco eritrócito, medula ainda responde.
→ Hemorragia, hemólise.
Presença de eritroblastos
Anemia arregenerativa
Pouco eritrócito, mas medula NÃO responde.
Ausência de eritroblastos
Espécies Tempo
Cão/gato 3 dias
Bovino 10 dias
Equino 15 dias
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P á g i n a | 28
Primarias: hipoplásicas/oplasicas
Secundárias: IR; medicamentos (croranfenicol,
fenilbutasona;estrógeno) neoplasias.
Arregenerativa (?)
Inflamação crônica
Processos infecciosos
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P á g i n a | 29
Reticulocitose
Reticulócito = hemácia jovem
Certeza de anemia regenerativa apenas com contagem de
reticulóse
Respostas fisiológicas
Alterações hematológicas
Leucograma
Leucocitose: estresse, excitação, processos inflamatórios,
infecciosos, Fiv, hipertireadismo.
Leucopenia: doenças virais, infeções bacteriana, neoplasias
de MO, toxoplasmose, Leishmaniose, uremia.
Doenças virais
Sem infeção bacteriana secundária
Enterite infecciosa felina
FIV, FELV
Hepatite infecciosa canina
Infeção pelo parvovírus canino.
Desvio à esquerda
Célula jovem de origem neutrofílica
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P á g i n a | 30
Leucograma de estresse
Ação de corticoide
Leucocitose
Neutrofilia (não marginilização)
Eosínopenia ( ↓ histamínica)
Linfopenia (usa linf. Circulantes) e impede saída dos
linfonodos
Monocitose (impede passagem p/ tecido)
Leucograma de excitação
Ação de epinefrina
Leucocitose
Neutrofilia
Linfocítose
→ Resolução em 30 min.
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P á g i n a | 31
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P á g i n a | 32
Equivalência de medidas
» Medidas de volume
Solução a 12,5% = 125mg/ml
Sol. 1:1.000 = 1mg/ml = sol. A 0,1%
1 litro (L) = 1.000 mililitros (ml)
1 gota = +/- 0,05 – 0,06 ml
1 mililitro = 20 – 24 gotas (depende da densidade do liquido
» Medidas de peso
1 parte por milhão (ppm) = 1mh/kg = 1mcg/g
1 grama (g) = 1.000 miligramas (mg)
1 miligrama (mg) = 1.000 microgramas (mcg)
» Quilolitro e litro
1 KL = 1000L
0,001 KL = 1L
» Litro e mililitro
1 L = 1000ML
0,001 L = 1ML
» Calculo de doses
Dose (mg/kg) x peso do animal
@medvet.wild
P á g i n a | 33
Gasometria
» 1° Ponto: acidose ou alcalose?
» 2° Ponto: origem
(metabólico x respiratório)
→ Acidose:
Acidose metabólica: convém calcular o ânion – Gap que é a
diferença entre os cátions (sódio) e os ânions (bicarbonato e Cloro)
presentes no plasma sanguíneo e não mensurados.
Use a fórmula abaixo ↓
@medvet.wild
P á g i n a | 34
→ Alcalose:
Alcalose respiratória
Hipoxemia
Hiperventilação central (doença hepática, sepse,
progesterona, salicilatos, exercício, dor, medo,
ansiedade, calor intenso)
Pneumonia
Tromboembolismo pulmonar
Edema pulmonar
Insuficiência cardíaca congestiva
Alcalose metabólica
Vômitos, lavagem gástrica
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P á g i n a | 35
@medvet.wild
P á g i n a | 36
Tipos de desidratação
» Desidratação hipotônica:
há diminuição de concentração sérica de Na+ (sódio).
NaCl 0,9 %
» Desidratação hipertônica:
há aumento de concentração sérica de Na+ (sódio) na presença de
desidratação. Há perda de água e diminuição da perda de sais.
Ringer lactato
» Desidratação isotônica:
é o tipo mais comum. Caracteriza-se pela diminuição proporcional
de sais e de água, permanecendo a osmolalidade inalterada.
NaCl 0,9 %
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P á g i n a | 37
Plano de fluidoterapia
1. Correção:
Peso x % densidade x 10
Adultos: 40 – 50ml/kg;dia
Filhotes: 70ml/kg/dia
2. Perda/manutenção:
Manutenção: 40ml/kg/dia
Êmese ou diarreia: 50ml/kg/dia
Êmese e diarreia: 60ml/kg/dia
» 1 = 2 = valor p/ 24h
0,8 a 5ml/kg/.
» Velocidade da infusão:
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P á g i n a | 39
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P á g i n a | 40
Cálculos
Du = volume ↓ Du = ↓ Pa
Tempo x peso
Ht doador
Ht doador
→ Ht desejado – 20 a 25%
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P á g i n a | 41
Esquema de vacinação
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P á g i n a | 42
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P á g i n a | 43
Doenças Infecciosas
Babesiose
Também conhecida como piroplasmose, febre do carrapato ou
“tristeza parasitária”, é causada por protozoários intraeritrocíticos
do gênero Babesia (os Babesia canis e Babesia gibsoni são as
principais espécies que infectam cães). Os transmissores podem ser
carrapatos de diferentes gêneros e espécies que, durante o repasto,
inoculam a forma infectante, também chamada de esporozoíto. O
período de incubação varia de 10 a 20 dias, com início logo após a
infecção. A parasitemia é identificada facilmente logo após o 14º dia
de infecção, período em que o micro-organismo se multiplica no
eritrócito. Os sinais clínicos são febre, depressão, fraqueza,
indisposição, anemia severa, anorexia, taquipneia, taquicardia e
hemoglobinúria. Também podem ser diagnosticadas apresentações
clínicas hiperaguda, aguda, crônica e subclínica. O diagnóstico é
estabelecido por métodos como esfregaços sanguíneos com
coloração de Giemsa, hemoaglutinação, fixação do complemento,
testes de imunofluorescência ou de aglutinação, Reação em Cadeia
da Polimerase (PCR) e ELISA.
Erliquiose
É causada por uma riquétsia, a Ehrlichia canis, um parasita
intracelular, mais especificamente de leucócitos. Ela é transmitida
para os cães pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, mas também
pode haver infecção por meio de transfusões sanguíneas. Os sinais
clínicos variam entre os mais leves e os intensos, mas pode ser que
o paciente não apresente qualquer sintoma. Essa variação tem
relação direta com a duração da doença, que é classificada nas fases
aguda, subclínica e crônica. O diagnóstico é estabelecido com base
na visualização de mórulas de erliquia, presentes principalmente no
esfregaço da ponta da orelha. A sorologia e a PCR podem ser usadas
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P á g i n a | 44
Cinomose
É uma doença infectocontagiosa causada pelo morbilivirus, da
família paramyxoviridae, e ordem mononegaviridae. É uma afecção
multissitêmica que afeta o sistema nervoso central, o tecido
epitelial e o sistema imune. A cinomose acomete canídeos
domésticos e possui altas taxas de mortalidade. Pode ser
transmitida por secreções - espirro, saliva, fezes, urina e fômites - eo
período de incubação é de uma a quatro semanas. Os sintomas
variam de acordo com o sistema acometido. Se for o respiratório,
por exemplo, os sintomas são pneumonia, tosse estridente e úmida,
crepitação, descarga nasal serosa e mucopurulenta; se for o sistema
oftálmico, os sintomas já são uveíte, inflamação do nervo óptico e
da retina, degeneração, necrose e atrofia da retina, lesões
circunscritas no tapete (“medalhões dourados”), conjuntivite e
ceratoconjuntivite seca. O diagnóstico ocorre pela demonstração da
inclusão viral no exame citológico, anticorpos fluorescentes em
amostras citológicas e/ou histológicas e PCR.
Parvovirose
É uma doença infecciosa causada pelo parvovírus tipo 2 (PVC2). A
sintomatologia começa a se estabelecer de 5 a 12 dias após a
infecção por via oral-fecal. Uma vez no organismo, o vírus age
destruindo as células intestinais. Sua intensidade depende da cepa e
da quantidade no inóculo, o que torna os cães de raças mais
susceptíveis e capaz de infectar gatos. Os sintomas clínicos são
destruição das vilosidades intestinais, diarreia, vômito e
hipoalbuminemia. O diagnóstico ocorre com base na anamnese.
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P á g i n a | 45
Doenças endócrinas
Hipotireoidismo em cães:
É classificado como primário, secundário ou terciário, conforme a origem
dentro do eixo glandular hipotálamo-hipófise-tireoide. O hipotireoidismo
primário pode ser chamado de etiopatogenia, e consiste na produção
deficiente de hormônios tireoidianos por destruição ou problemas com a
tireoide. Os dois achados mais comuns nesse distúrbio são tireoide
linfocítica e atrofia idiopática. O hipotireoidismo secundário, por sua vez,
resulta da falha de desenvolvimento dos tireotrofos hipofisários ou de sua
disfunção, causando secreção de tireotropina (o hormônio estimulante da
tireóide, por consequência da deficiência na síntese e secreção do
hormônio tireoidiano, levandogradativamente a uma atrofia e,
consequentemente, à ausência do TSH). Pode ocorrer também por conta
de neoplasia e uso de drogas. Já o hipotireoidismo terciário é considerado
uma forma rara de ocorrência em cães e gatos, visto que não há dados
relatando a ocorrência. De todo modo, na medicina humana são
apontadas causas para a ocorrência dessa patologia, sustentada na
deficiência na secreção do hormônio liberador de tireotropina pelos
neurônios peptidérgicos. Entre os sinais clínicos do hipotireoidismo estão:
letargia, retardo mental, aumento de peso e apetite, alterações
dermatológicas, neuromusculares e reprodutivas, cauda de rato, seborreia
e piodermite, pelo opaco, fraqueza, tropeços, aumento no intervalo dos
cios da fêmea e sangramento prolongado no estro.
Tireotoxicose/Hipertireoidismo
Esse tipo não é comum, por causa da administração excessiva de
levotiroxina sódica no cão e devido à ocorrência de uma adaptação
fisiológica que dificulta a absorção gastrointestinal e aumenta a
depuração do hormônio tireóideo pelo fígado e pelos rins.
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P á g i n a | 46
Diarreia
Enterite aguda
Pode ser causada por alterações abruptas de dieta, uso de
aditivos e parasitas, assim como por causas inespecíficas. Os
sintomas clínicos são diarreia, presença ou não de vômito,
desidratação, febre, anorexia, prostração, dor abdominal e
hipoglicemia. O diagnóstico é estabelecido através de exame
físico e exame coprológico, além de anamnese.
Infecciosa e parasitária
As causas mais comuns de diarreia infecciosa em caninos são
parvovírus canino, coronavírus, nematódeos, ancilóstomos,
tênias, coccidiose, giardia, Trichuris e trichomonas foetus. No
caso dos nematódeos (toxocara canis e toxocara cati), o paciente
apresenta diarreia, crescimento retardado, pelame opaco, menor
ganho de peso e aumento de volume abdominal. O diagnóstico é
estabelecido mediante realização de exame de fezes. Já na
ancilostomíase (ancylostoma e uncinaria), a contaminação pode
ser por via transmamária (ingestão de colostro). O paciente
apresenta sintomas como anemia, melena, hematoquezia,
diarreia e falha no crescimento. Há risco à saúde pública. Uma
outra causa da diarreia infecciosa é a tênia (dipylidium caninum),
caso em que o paciente apresenta irritação anal e esfrega o ânus
no chão. O diagnóstico é estabelecido no parasitológico de fezes.
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P á g i n a | 47
Coronavirose felina
Coronavírus entérico (FECV)
Tem tropismo pelo epitélio intestinal e apresenta diarreia como
principal sinal clínico - mas há também febre, apatia, anorexia,
aumento de volume abdominal, dificuldade respiratória, perda
de peso, icterícia.
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P á g i n a | 48
Hipertireoidismo em gatos
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P á g i n a | 49
Componentes da agulha
BISEL
HASTE
CANHÃO
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P á g i n a | 50
» Marrom
» Roxo
» Azul
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P á g i n a | 51
» Verde água
» Cinza escuro
» Verde
» Rosa
Componentes da seringa
ÊMBOLO CORPO
BICO
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P á g i n a | 52
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P á g i n a | 53
Tipos de administração de
medicamentos
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P á g i n a | 54
Intramuscular
90º Subcutânea
45º
Intravenosa
25º Intradérmica
10º - 15º
epiderme
Derme
Tecido subcutâneo
Músculo
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