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COLÉGIO NAVAL
2024
AULA 01
VEGETAÇÃO
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Professora Priscila Lima
Prof.ª Priscila Lima
Sumário
INTRODUÇÃO 3
1 - VEGETAÇÃO, BIOMAS E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 4
11.1 GABARITO 50
11 - QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 50
13 - QUESTÕES INÉDITAS 54
www.estrategiamilitares.com.br
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INTRODUÇÃO
Você já deve ter escutado em algum momento que existem condições mínimas para a vida
na Terra, e isso perpassa conceitos químicos, físicos e biológicos. Pois bem, quando o assunto é a
cobertura vegetal necessidades também são estabelecidas, tais como: água, calor, luz, nutrientes
e solo. Ou seja, as diversas combinações entre tais fatores delimita a distribuição da vegetação
pelo planeta.
Atenção: evite estabelecer uma hierarquia totalmente engessada entre clima, vegetação e
solo. Na realidade, eles influenciam e são influenciados entre si
Mesmo cientes de que o clima não é o único determinante, podemos afirmar, em linhas
gerais, que a distribuição da vegetação acompanha a “quantidade de sol e água”, então se
adaptará às condições de temperatura e umidade local.
Ao seguirmos essa lógica (da interação entre clima e vida), nos aproximamos do conceito de
bioma.
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Já os biomas são porções do espaço delimitado pelo clima onde animais e vegetais se
estabelecem.
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Quando o assunto é bioma, para os nossos estudos em Geografia, o principal foco é a flora,
nesse sentido, existem seis grandes grupos de vegetação na Terra, mas no Brasil não encontramos
os Desertos e a Tundra, vamos focar, então, nos estratos que a sua prova pode abordar:
▪ Florestas: de maneira grosseira, é a porção do planeta onde encontramos árvores (estrato
arbóreo) de diferentes tamanhos;
▪ Complexo arbustivo: trata-se de vegetações adaptadas aos verões secos, por isso,
apresentam tamanho reduzido (arbustos) – uma média de um a dois metros de altura, com
raízes profundas, folhas coriáceas – e também gramíneas.
▪ Campo: são áreas marcadas pela forte interferência humana, ao ponto de serem conhecidas
como o “celeiro do mundo” devido à elevada produção de trigo, soja e milho). Mas antes da
expansão antrópica se caracterizava por suas gramíneas.
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As formações vegetais podem ser caracterizadas de diferentes maneiras, e, sabendo disso, assinale
a alternativa que elenca a formação e seu respectivo estrato dominante:
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: O termo floresta está associado ao predomínio de árvores (arbóreo)
Alternativa B – INCORRETA: O Pantanal é uma vegetação complexa, ou seja, sem um estrato
predominante
Alternativa C – CORRETA: Assim como floresta, o termo mata indica o predomínio de árvores
(arbóreo)
Alternativa D – INCORRETA: O Cerrado é uma vegetação complexa, ou seja, sem um estrato
predominante
Alternativa E – INCORRETA: Assim como floresta, o termo mata indica o predomínio de árvores
(arbóreo)
Gabarito: C
2 - CONCEITOS INICIAIS
Este é um daqueles temas onde existem diferentes classificações e com isso muitos termos
a serem pensados. Para facilitar a aprendizagem, vamos esquematizar as classificações com base
no trabalho feito por SENE e MOREIRA;
Critério Características
Arbóreo Arbustivo Herbáceo
Tamanho
grande porte Médio porte Rasteira
Megatérmica – zona Mesotérmica - zona
Microtérmica – Zona Polar
Temperatura intertropical temperada
↓ temperaturas
↑ temperaturas Temperaturas amenas
Radiação Heliófila Esciófila
solar ↑ Radiação solar ↓ Radiação solar
Perenifólia Caducifólia (decídua)
Semidecídua
Folhas (indecídua) Perde as folhas durante a
Nem todas as folhas caem
Reposição constante estação seca
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Quanto às Raízes: a raiz sustenta a vegetação e absorve água/sais minerais. O tipo de raiz
está relacionado ao tipo de solo e a disponibilidade de água.
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Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Ombrófilas são as plantas adaptadas à grandes quantidades de
chuva.
Alternativa B – INCORRETA: São plantas estacionais, ou seja, perdem folhas durante o período
mais seco
Alternativa C – CORRETA: Essas é uma característica da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica
Alternativa D – INCORRETA: São adaptadas aos baixos volumes de chuva
Alternativa E – INCORRETA: Essa é a definição para xemomórficas.
Gabarito: C
Comentários:
Arbustos são formações vegetais cuja ramificações ficam próximas ao solo (ou partem dele).
Alternativa A – INCORRETA: A Matas dos Cocais é uma floresta, como o próprio nome segure,
por isso não se encaixa na definição de arbusto
Alternativa B – INCORRETA: A Matas dos Atlântica é uma floresta, como o próprio nome segure,
por isso não se encaixa na definição de arbusto
Alternativa C – INCORRETA: A Floresta Amazônica, como o nome sugere, é composta por árvores,
por isso não se encaixa na definição de arbusto
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3 - BIOMAS BRASILEIROS
O Brasil é um país com grandes extensões territoriais, logo, as paisagens tendem a ser
diversas. É nesse sentido que o IBGE estabelece seis biomas: Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata
Atlântica, Pampa e Caatinga.
"(...) nosso país possui vários tipos climáticos. Essa diversificação contribui para a
formação de diferentes biomas: Floresta Tropical Úmida ( Floresta Amazônica e Mata
Atlântica), Floresta Subtropical, Cerrado, Caatinga, Campos, além do Pantanal (...) Essa
variedade de biomas relaciona-se à grande diversidade da fauna e flora brasileiras, das
quais muitas espécies são nativas do Brasil."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012. - p. 205)
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4 - FLORESTAS/MATAS
Ao estudar o clima equatorial no Brasil, tivemos uma importante introdução para entender
a vegetação da Floresta Amazônica. As elevadas médias de temperatura e os altos volumes de
chuva norteiam a composição vegetal nessa região, ou seja, há condições climáticas favoráveis
para a consolidação de árvores de grande porte, latifoliadas e ombrófilas.
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Tal floresta se divide em três estratos de vegetação, devido ao predomínio das planícies e
planaltos de baixa altitude, entretanto as diferenças na topografia não são tão significativas ao
ponto de mudar profundamente a fisionomia da floresta – ou seja, na prática, interfere nas áreas
que são (e quando são) atingidas pelas águas dos rios locais.
Assim temos:
• Mata de Igapó (Caaigapó): ao longo dos rios e afluentes, essa área está sempre alagada,
e, tal alagamento garante maior fertilidade ao solo. Em comparação aos demais estratos, possui
menor quantidade de espécies e é composta por árvores de menor porte
A espécie de vegetação mais comum é a vitória-régia;
INUNDADA
• Mata de Várzea: na época de cheia (maior índice pluviométrico), essa área fica alagada,
com esse alagamento há a chegada de matéria orgânica, o que garante uma maior fertilidade. A
vegetação é de meio porte, raramente ultrapassando 20m de altura – com se encontra entre a
mata de igapó e a mata de terra firme, possui características dessas suas.
A espécie de vegetação mais comum é a seringueira (árvore que se extrai o látex para fazer
borracha);
INUNDÁVEL – inundações periódicas
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Resumindo/Esquematizando
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Apesar das condições climáticas favorecerem uma vegetação de grande porte, os solos (na
maior parte da floresta) apresenta pouca espessura e baixa fertilidade, entretanto, há ciclagem
de nutrientes e ela é realizada através de uma camada orgânica que se estende sobre o solo
amazônico, a chamada serrapilheira (também chamada de serapilheira, liteira ou manta morta).
Mas como isso acontece? Seguindo o ciclo da
vida mesmo! Como assim? As folhas e os galhos
caem das árvores com o passar do tempo, assim
como alguns animais morrem, ou seja, há um
acúmulo de material orgânico em diferentes
estágios de decomposição revestindo a superfície.
"Por baixo da floresta, uma fina camada de húmus (solo fértil) é continuamente
renovada pela decomposição de folhas, galhos e animais mortos, os quais são
convertidos em nutrientes e reabsorvidos pelas raízes das plantas."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição.
Moderna, 2010 - p. 189)
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É um hotspot
Atenção: você não precisa decorar isso que descreveremos a seguir. É necessário que entenda
que não se trata de uma floresta homogênea! Então não sofra
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Floresta considerada uma zona de transição entre a Caatinga, Cerrado e a Floresta Amazônica,
localizada no Maranhão. Há o predomínio das palmeiras, como o babaçu, o buriti e a carnaúba.
"Os produtos dos coqueiros são de alto valor para as populações locais. A carnaúba
aparece em áreas de transição com a Caatinga, mais secas, e tem grande
aproveitamento (...). Nas áreas mais úmidas, a oeste, no contato com a Floresta
Amazônica, predomina o babaçu."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição.
Moderna, 2010 - p. 190)
Apesar do grande destaque das atividades extrativistas desde o período colonial, atualmente, a
expansão da agropecuária também ameaça tal porção.
5 - CERRADO
É um hotspot: Se estende por 12 estados – PA, MA, PI, BA, MG, SP, PR, MS, RO, MT, GO, TO
A vegetação do Cerrado se adaptou à realidade (entre outros fatores) proposta pelo clima
tropical, caracterizado por uma estação chuvosa no verão e seca no inverno, por isso, oscila entre
uma paisagem verdejante e outra mais "seca".
Na porção onde encontramos o Cerrado, a baixa fertilidade natural em grande parte do solo
é causada, inicialmente, por sua origem associada à depositos sedimentares e também, com o
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passar do tempo, à exposição às chuvas que os fizeram mais profunddo e com grande
concentração de alumínio (aluminotóxicos) devido à intensa lixiviação. Graças à esse conjunto
de fatores, parte significativa desse bioma apresenta características xeromórficas (o chamado
pseudoxeromorfismo).
Água infiltra
No fim da festa, ao olhar o caldeirão encontramos um “depósito” de
pé e rabo de porco.
Água percola
Agora vamos trazer isso para a realidade do solo: à medida que a
água inflitra e percola, carrega os sais que são mais solúveis e “resta”
aquilo que não é dissolvido com tanta facilidade (assim como na
feijoada o pé e o rabo foram “depositado”)
Sais mais solúveis
Esse processo de dissolução (que a Lygia Terra vai chamar de lavagem
do solo) é denominado lixiviação e leva muitos anos para acontecer,
e à porção que ficou “concentrada”/não foi dissolvida damos o nome
de laterita
"Há uma variedade muito grande de cerrados, que podem aparecer em áreas periféricas
ou de transição para a Floresta Amazônica e para a Caatinga. De acordo com a fertilidade
do solo ou com a presença de água apresentam altura e biomassa diversificadas."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição.
Moderna, 2010 - p. 192)
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Você notou que a vegetação dominante no Cerrado (Sentido Amplo) é composta por dois
estratos? O arbóreo-arbustivo e o herbáceo. Podemos afirmar também que há algumas
formações florestais na maior presença de água .
▪ Mata de galeria ou mata ciliar: formação que acompanha o fluxo dos rios - como o
solo é permanentemente úmido, possibilita o desenvolvimento de mata (que mais
densa que o bioma em que se encontrar);
▪ Capão: formações arbóreas geralmente arredondada que se formam em porções
onde o lençol freático aflora.
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(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição.
Moderna, 2010 - p. 192)
As queimadas sempre são negativas? E por que a ação no Cerrado afeta o país todo?
• Caixa d’água do Brasil: o Cerrado está localizado na porção central do país, o que o torna
uma região de proximidade com outros biomas/domínios morfoclimáticos. Além disso, a
estrutura geológica facilita a infiltração de água, afetando assim, as principais bacias hidrográficas
brasileiras.
Ao desmatar, o ser humano influencia diretamente no ciclo da água, e graças as
características citadas anteriormente, afetando em diferentes escalas o país todo.
• Os rios pantaneiros dependem do Cerrado: todos os rios que inundam no Pantanal não
apresentam mananciais nessa porção, dependendo intensamente do regime fluvial encontrado
no Cerrado.
6 - CAATINGA
Caatinga é uma palavra de origem tupi que significa mata branca. Tal bioma ocupa 11% do território
brasileiro
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Imagem 17 – Raso da Catarina - Fonte: Arquivo pessoal Imagem 18 – Cactácea (Paulo Afonso - BA) - Fonte: Arquivo
pessoal
Adiantando um tópico que veremos na aula de Relevo/Solo: os solos são mais profundos
quando temos mais umidade, já que a água é responsável pela lixiviação e
desenvolvimento. Como na Caatinga temos “menos umidade”, o solo é mais raso.
No período da chuva, a paisagem deixa de apresentar um aspecto “acinzentado”, e folhas
verdes e flores passam a ser predominante.
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(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012. - p. 209)
"Ahhhhhhhhh mestre, mas eu já vi em outros livros (inclusive no da Lígia, que você está usando, que no
Rio Grande do Sul também temos desertificação."
Bom... isso é um equívoco! Os padrões internacionais apontam a aridez como fator determinante – e a
própria Lígia mudou sua abordagem em edições mais recentes
A irregularidade das chuvas torna partes da Caatinga uma área naturalmente sujeita à
desertificação, entretanto, a ação humana também se fez determinante para a realidade que
encontramos hoje. Com isso, algumas consequências também já se desenham, como o
comprometimento da produção de alimentos.
7 - PAMPAS
Tal bioma se estende pela porção
meridional do Rio Grande do Sul, sendo
conhecida também como campanha gaúcha.
Sob os domínios do clima subtropical, é
notória a regular distribuição das chuvas bem
como a elevada amplitude térmica
(principalmente quanto que o Brasil é um
país que se encontra majoritariamente na
zona intertropical).
Entretanto, tal formação vegetal
Imagem 21 – Pampa Gaúcho
(observe, não estamos falando de bioma Fonte: Shutterstock
agora, mas apenas da vegetação), também é
encontrada nos campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) e do Pantanal (MT e MS), onde são
utilizados, respectivamente, para a criação de gado bubalino e bovino. Também é possível se
deparar com tal formação em manchas isoladas na Amazônia (especialmente em Roraima), e nas
regiões serranas do Sudeste.
O relevo na região é denominado coxilhas, por ele se estende uma vegetação
predominantemente herbácea, mas que vem sofrendo com a expansão da produção agrícola e
pecuária, intensificando o processo de arenização
Arenização: formação de bancos de areia. Acontecem em áreas úmidas cujo solo é arenoso.
"(...) formações rasteiras ou herbáceas constituídas por gramíneas que atingem até 60
cm de altura. Sua origem pode estar associada a solos rasos ou temperaturas baixas em
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8 - COMPLEXO DO PANTANAL
“No Brasil, correspondem às planícies sedimentares inundáveis da depressão da bacia hidrográfica do rio
Paraguai”
Jurandyr Ross
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Ou seja, em períodos de cheia o Pantanal é inundado pelo aumento do volume das águas
que desembocam em suas terras, mas durante o momento de seca, tais fluxos de água
apresentam leitos menores e as terras são avistadas.
9 - VEGETAÇÃO LITORÂNEA
• Restinga: é uma vegetação resistente à salinidade que acompanha a costa praiana. Possui
solo arenoso, podendo ser de topografia baixa (praia) ou elevada (duna). Quanto mais
próxima do mar, mais rasteira é a vegetação. Assim, podemos encontrar herbáceas, arbustos
e árvores. Esse bioma é muito prejudicado pela expansão urbana.
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• Mangue: zona de transição entre a vida marinha e terrestre, típico de regiões tropicais e
subtropicais. O solo possui pouca oxigenação, fazendo com que as raízes sejam
pneumatóforas. A urbanização e o turismo prejudicam demais os manguezais. Os mangues
apresentam viviparidade (as sementes germinam quando ainda estão presas à planta mãe) e
propágulo (grande reserva de nutrientes, permitindo a sobrevivência até a semente encontrar
um local para se fixar).
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10 - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(Estratégia Militares – Inédita – Professora Priscila Lima)
A extensão latitudinal do território brasileiro possibilita diferentes formações florestais, dentre elas,
algumas são complexas, como é o caso
A) da Amazônia
B) da Mata Atlântica
D) dos Pampas
E) do Cerrado
Comentários:
Gabarito: E
É uma floresta latifoliada tropical úmida de encosta, apresentando uma formação densa e contando
com a maior biodiversidade mundial em árvores, onde alguma chegam até 40 metros de altura, como
o cedro.
Trata-se da
A) Floresta Amazônica
D) Mata Atlântica
E) Mata de Galeria
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Comentários:
Definição:
Chove muito e o relevo é acidentado (Mares de Morro)
É uma floresta latifoliada tropical úmida de encosta, apresentando uma formação densa e
contando com a maior biodiversidade mundial em árvores, onde alguma chegam até 40 metros
de altura, como o cedro.
Gabarito: D
A) Mangues
B) Dunas
C) Restingas
D) Pradarias
E) Cocais.
Comentários:
Alternativa E – INCORRETA: Mata dos cocais é uma floresta e não uma vegetação rasteira
Gabarito: C
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a) Matas ciliares
b) Matas de galeria
c) Cerradões
d) Matas atlânticas
e) Savanas
Comentários:
Alternativa D – INCORRETA: Mata atlântica, como o próprio nome diz, fica próxima ao oceano
Atlântico, não no Cerrado.
Gabarito: B
“A retirada da vegetação, a expansão das áreas agrícolas e de pecuária e o manejo incorreto do solo
ocasionam a redução das chuvas e originam o processo de desertificação.”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição.
Moderna, 2010)
b) Pará e Tocantins
c) Pernambuco e Bahia
d) Goiás e Piauí
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Comentários:
Alternativa C – CORRETA: Esses são dois estados destacados pela Professora Lygia Terra
Gabarito: C
A) Desmatamento
B) Erosão superficial
C) Desmoronamentos
D) Lixiviação
E) Salinização
Comentários:
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Gabarito: D
Estendendo-se pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Tocantins, tal floresta é marcada pela
exploração vegetal para a extração de óleos, sendo encontrado na porção ocidental o babaçu.
Trata-se da
a) Caatinga
b) Amazônia
c) Mata Atlântica
Comentários:
Estendendo-se pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Tocantins, tal floresta é marcada pela
exploração vegetal para a extração de óleos, sendo encontrado na porção ocidental o babaçu.
Atenção: a banca da ESA gosta de citar o babaçu ao fala das Matas de Cocais
Gabarito: D
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Formação vegetal de coníferas acicufoliadas que dispõe de menos de 3% da sua área original devido
ao intenso uso antrópico, entre outros, para a produção agropecuária.
Trata-se da
A) Mata Atlântica
D) Mata de Galeria
E) Mata Amazônica
Comentários:
Atenção:
No Brasil, isso só aplica às Araucárias
Formação vegetal de coníferas acicufoliadas que dispõe de menos de 3% da sua área original
devido ao intenso uso antrópico, entre outros, para a produção agropecuária.
Gabarito: B
Sobre a relação entre o ser humano e natureza no Brasil, assinale a alternativa correta
B) A mata de terra firme tem chamado a atenção dos grandes produtores de soja graças ao seu solo
rico e fértil.
C) Graças ao clima semiárido, a Caatinga sofre com a baixa biodiversidade que vem direcionando tal
domínio ao processo de desertificação.
D) Com o processo de tropicalização da soja, o Centro-Oeste passou a receber tal cultivo, o que
ajudou a definir o Cerrado como um hotspot.
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E) O avanço do arco do desmatamento pela Amazônia impacta até mesmo o Centro-Sul, e nesse
contexto, tal bioma é um hotspot de diversidade,
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Apesar de ser a Mata que mais sofreu com o desmatamento, não é
nessa região que concentra a produção de soja brasileira.
Alternativa D – CORRETA: Típica de regiões mais frias, a soja foi adaptada às temperaturas mais
altas do Cerrado e vem disputando espaço com ele.
Gabarito: D
C) No domínio Caatinga, com o clima semiárido leva à uma vegetação de caráter latifoliado.
E) O clima é cria condições para uma vegetação específica, mas essa não interfere naquele.
Comentários:
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11 - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
Ao estudar o Brasil destacando os seus aspectos físicos, o professor Ab’Sáber na década de
1970 usou um critério denominado domínios morfoclimáticos (critério esse que também fora
utilizado por outros pesquisadores fora do nosso país). Mas antes de tudo, o que é um domínio
morfoclimático? Esse é um termo que traduz áreas homogêneas centrais (também chamadas de
áreas core) que apresentam áreas de transição entre si.
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Se formos "dividir" tais domínios de natureza do Brasil em faixas, a conclusão seria que:
"Os domínios amazônico, do cerrado, das caatingas e dos mares de morros expressam a
diversidade natural do Brasil tropical. Todos estão associados a climas quentes, com
médias de julho superiores a 15°C, mas eles se diferenciam em função, principalmente,
da quantidade e da distribuição das precipitações. Os domínios das araucárias e das
pradarias, que se localizam em áreas e clima mesotérmico, expressam as distintas
condições naturais do Brasil subtropical"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 241-242)
DOMÍNIO AMAZÔNICO
Em sua obra “Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas”, Ab’Sáber
chama essa porção do Brasil de Domínio das terras baixas florestadas da Amazônia, o que já nos
ajuda entender características importantes para nossa análise.
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Então, nosso ponto de partida é que nesse domínio temos o predomínio de terras baixas,
entretanto, também é ali que encontramos os pontos de maior altitude do país, como o Pico da
Neblina e o Pico 31 de Março (respectivamente os dois picos mais altos do Brasil). Parece
estranho? Bom... faz muito sentido, esses pontos são
apenas exceção
Mas que padrão climático é esse? Quais são as causas para tal
dinâmica? Há consequências? Vamos lá!
De sua composição geográfica resultou uma fortíssima entrada de energia solar, acompanhada
de um abastecimento permanente de massa de ar úmido, de grande estoque de nebulosidade,
de baixa amplitude térmica anual e de ausência de estações secas pronunciadas em quase
todos os seus subespaços regionais”
Então na prática, temos: o sul da Amazônia sendo dominado pelas chuvas de verão austral,
que vão de janeiro até março, enquanto a porção norte apresenta maiores precipitações no
inverno austral/verão boreal, ou seja, de maio a julho.
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“as grandes cheias do Rio Negro, por exemplo, necessitam da coincidência entre os períodos
chuvosos da Amazônia centro-ocidental com o setor noroeste do estado do Amazonas. Em
compensação, a parte central do Rio Amazonas mantém a estabilidade relativa de ser próprio
nível d’água. O decréscimo do abastecimento hídrico – que depende da estiagem dos rios da
margem direita, provenientes do Brasil Central – corresponde a um sincrônico aumento da
injeção de águas por partes dos tributários da margem esquerda, vindos do Hemisfério Norte.
Trata-se de uma interferência de tributação hidrológica, suficiente para evitar grandes
oscilações de níveis no grande rio”
(AB’SÁBER, Aziz N. Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial
2003, p. 64).
E já que estamos falando das águas continentais amazônicas, é impossível não citarmos o
principal rio da região, o Rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes, a mais de 4 mil
metros de altitude, onde temos precipitações nivais e o degelo típico da primavera – por isso
afirmamos que esse é um rio de regime misto, porque além das águas dos Andes, o corpo
principal da bacia hidrográfica onde encontramos o Amazonas depende as águas da chuva.
Nas porções em que corta o Brasil, o Rio Amazonas apresenta longos cursos navegáveis que
serviram de base para a expansão colonial nessa porção do país e que continuam se configurando
como importantes vias de deslocamento local, entretanto, também devemos destacar que alguns
dos seus afluentes são rios encachoeirados.
Ou seja, a Bacia Hidrográfica do Amazonas apresenta potencial para o transporte (especialmente no seu
rio principal) e para a geração de energia (especialmente em seus rios afluentes).
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Resumindo
“Relevo de planícies, depressões e baixos planaltos (baixas altitudes); clima equatorial; floresta
amazônica; rede hidrográfica extensa (Bacia Amazônica). Solo raso, produzido e sustentado
principalmente pela floresta. Região Norte, oeste do Maranhão e norte do Mato Grosso. Apresenta
grande biodiversidade e grave problema de degradação (queimadas e desmatamentos).”
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
MARES DE MORRO
Vertentes convexas
Uma das principais características desse domínio é a Topos arredondados
e litorâneo úmido.
Nessa porção, encontramos o predomínio de terras que foram ocupadas pela Mata
Atlântica, entretanto, a grande devastação limita à poucas áreas de floresta nativa.
Resumindo
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
CERRADO
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Assim como no caso da Amazônia, Ab’Sáber inicia suas reflexões sobre o Cerrado com uma
denominação mais complexa: Domínio dos Chapadões recobertos por Cerrados e Penetrados
por Florestas-Galeria, ou seja, já podemos destacar aqui o predomínio dos planaltos, mas com
ausência de mamelonização e destaque de plainos de erosão (resumindo: não temos serras, mas
sim chapadas )
A estrutura do relevo também é um dos condicionantes que caracterizaram o solo de tal
porção como pouco férteis, predominando os latossolos. Essa realidade se deve à lixiviação, que
tornou tal solo mais profundo e aluminotóxico, entretanto, existem enclaves “de matas em
manchas de solos ricos ou em áreas localizadas de nascentes ou olhos d’água perene”. (AB’SÁBER,
2003, p. 18).
Aqui é importante fazermos uma reflexão: apesar de se tratar de um solo pobre, as condições
topográficas (relevos planos) e climáticas são grandes atrativos para a agricultura mecanizada,
que se tornou possível após avanços típicos da Revolução Verde (em especial para o avanço
da soja que contou, além da calagem no solo, também com a tropicalização da semente).
Sob essas condições, encontramos o clima tropical típico, ou seja, verões quentes e úmidos
enquanto os invernos são secos. Assim, o regime dos rios também é influenciado, e “durante o
período seco, que ocorre no meio do ano, alguns cursos d’água principais e secundários
emagrecem ou desaparecem” (AB’SÁBER, 2003, p. 36).
Nessa perspectiva, a vegetação de tal domínio é marcada por sua complexidade que
conforme a concentração de água, a vegetação será mais ou menos densa, sendo classificada em
campo limpo, campo sujo, campo cerrado, cerrado e cerradão., além das formações florestais.
Resumindo
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
CAATINGA
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Uma das grandes características desse domínio é o clima, classificado como semiárido, que
apresenta elevadas temperaturas e baixos índices pluviométricos, que se caracterizam também
pela concentração de chuvas em poucos períodos/meses do ano.
“Pode-se afirmar que é nos suportes ecológicos da dinâmica dos lençóis d’água subsuperficiais
que reside a grande diferença entre os ecossistemas de cerrados e os de caatinga. Portanto,
os fatores básicos estão relacionados sempre com questão da posição e do volume d’água
existente logo abaixo da superfície durante a estação seca. Enquanto nas caatingas o lençol
d’água fica abaixo do nível dos talvegues, existe água permanentemente disponível, nos
cerrados, para vegetais de raízes longas e pivotantes.”
(AB’SÁBER, Aziz N. Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial
2003, p. 36)
Resumindo
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
ARAUCÁRIAS
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Trata-se de uma região marcada pelo clima subtropical úmido com invernos brandos,
especialmente por seu relevo predominante: planaltos de altitudes médias. Entretanto, além de
tal característica, é necessário destacar a ação da massa polar atlântica na redução das
temperaturas.
Resumindo
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
PRADARIAS
Esse domínio brasileiro também se encontra sob o clima subtropical, entretanto se estende
sobre as coxilhas, favorecendo um padrão meândrico aos seus rios que, no geral, apresentam
pouco volume de água. Além dessas características, destacamos os terrenos sedimentares de
diferentes idades e a vegetação predominantemente herbácea.
Resumindo
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010)
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Trata-se da/do
A) Amazônia
B) Pantanal
C) Cerrado
D) Caatinga
E) Pradarias
Comentários:
Formando lateritas
Gabarito: C
É um domínio de relevo baixo, com suaves ondulações, onde predominam as espécies herbáceas,
sendo a rizicultura um dos grandes destaques econômicos/de agricultura
Trata-se da/do:
a) Cerrado
b) Caatinga
c) Mares de Morro
d) Pradarias
e) Pantanal
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Comentários:
É um domínio de relevo baixo, com suaves ondulações, onde predominam as espécies herbáceas,
sendo a rizicultura um dos grandes destaques econômicos/de agricultura
Gabarito: D
É uma vegetação constituída por dois estratos: arbustos e pequenas árvores, e, um estrato inferior,
formado por gramíneas. Apresenta aspecto verdejante no verão, mas é seca no inverno.
a) Caatinga
b) Pradarias
c) Cerrado
d) Araucárias
e) Pantanal
Comentários:
É uma vegetação constituída por dois estratos: arbustos e pequenas árvores, e, um estrato
inferior, formado por gramíneas. Apresenta aspecto verdejante no verão, mas é seca no inverno.
Gabarito: C
Formação florestal sob um clima com considerável amplitude térmica anual que conta com menos
de 3% de sua área original
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A) Mares de Morro
B) Pradarias
C) Cerrado
D) Amazônia
E) Araucárias
Comentários:
Alternativa D – INCORRETA: Estamos falando de um clima com elevada amplitude térmica anual,
isso não se aplica à Amazônia
Gabarito: E
Trata-se de domínio de baixas altitudes onde a vegetação herbácea se desenvolve, o que facilitou a
expansão da pecuária. Recentemente, em áreas de solo arenoso e considerável pluviosidade, a
fertilidade está comprometida por critérios naturais e intensificação da atividade humana.
Estamos falando
A) Das Araucárias
B) Do Cerrado
D) Das Pradarias
E) Da Caatinga
Comentários:
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Coxilhas Gramíneas
Trata-se de domínio de baixas altitudes onde a vegetação herbácea se desenvolve, o que facilitou
a expansão da pecuária. Recentemente, em áreas de solo arenoso e considerável pluviosidade,
a fertilidade está comprometida por critérios naturais e intensificação da atividade humana.
Gabarito: D
E) precipitação média anual superior a 3 000mm com chuvas bem distribuídas no clima tropical de
altitude
Comentários:
Alternativa E – INCORRETA: Não temos uma média pluviométrica tão alta, tão pouco se trata do
clima tropical de altitude – Destaca-se o clima subtropical.
Gabarito: D
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B) O domínio das Matas dos Cocais apresenta um clima de baixa amplitude térmica e extração
vegetal, em especial de oleaginosas.
D) O solo amazônico, em sua integridade, é infértil, entretanto a uma floresta densa e latifoliada se
estende por tal domínio graças a reposição nutricional através da serapilheira.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: A biodiversidade do Cerrado tem forte relação com as queimas, mas
fique atento: isso não significa que todo tipo de incêndio é benéfico para tal domínio.
Alternativa B – INCORRETA: Mata dos Cocais é uma zona de transição, não um domínio
Alternativa C – CORRETA: O baixo índice pluviométrico na Caatinga direciona à um solo mais raso
e pouco intemperizado, as adaptações realizadas pela vegetação (xeromorfismo) estão
relacionadas à seca.
Gabarito: C
Sobre os domínios morfoclimáticos no Brasil, assinale a alternativa que elenque uma área core e
algumas de suas características
A) Cerrado: maior amplitude térmica anual do país, solos profundos e altamente lixiviados que
impedem o xeromorfismo.
B) Mata dos Cocais: domínio de vegetação complexa que depende da proximidade com as realidades
que as cercam.
C) Amazônia: menor amplitude térmica anual do Brasil e altos índices pluviométricos relacionados
às baixas latitudes
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D) Caatinga: maior amplitude térmica anual do país graças à ação da continentalidade e o grande
extensão de solo mineralmente infértil..
E) Mares de Morro: alta e constante pluviosidade graças à sua posição latitudinal, destacando a chuva
orográfica
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: A maior amplitude térmica anual do país é encontrada na região Sul
e os solos altamente lixiviados direcionam para o xeromorfismo.
Alternativa B – INCORRETA: Mata dos Cocais não é um domínio, mas uma faixa de transição
Alternativa C – CORRETA: A proximidade com a Linha do Equador faz desse domínio a região com
a menor amplitude térmica do país. Quando ao alto volume de chuva e a pedologia.
Alternativa D – INCORRETA: A maior amplitude térmica anual do país é encontrada na região Sul
e o solo da Caatinga é mineralmente fértil.
Gabarito: C
Mares de Morro é um nome dado à um domínio morfoclimático delimitado por Ab’Sáber, e, sobre
tal porção do território brasileiro podemos afirmar que
Comentários:
Alternativa A – CORRETA: Tais dobramentos deram origem às Serras, que marcam os Mares de
Morro
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Alternativa B – INCORRETA: São áreas marcadas pelo relevo mamelonizado onde destacamos os
planaltos e serras
Alternativa E – INCORRETA: o solo de massapê não se estende por todo o domínio e é formado
pela deposição aluvial.
Gabarito: A
A) os solos profundos indicam baixa fertilidade superficial, forçando adaptação com raízes pivotantes
C) não pode ser classificada como decídua, graças aos longos períodos de seca.
D) por apresentar baixo potencial econômico, a Caatinga não sofre com o desmatamento
E) o clima faz com que a diversidade de plantas e animais seja muito baixa
Comentários:
Gabarito: B
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“Área ecológica típica de zona temperada cálida, subúmida, sujeita a uma certa estiagem de fim de
ano. É o domínio das colinas pluriconvexizadas.”
AB’SÁBER, Aziz. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003
O trecho aborda
A) o domínio das Pradarias, onde parte significativa da vegetação das planícies fluviais deu lugar à
rizicultura irrigada
E) a faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata, conhecido como Agreste, onde o clima é
caracterizado por altas temperaturas
Comentários:
“Área ecológica típica de zona temperada cálida, subúmida, sujeita a uma certa estiagem de fim
de ano. É o domínio das colinas pluriconvexizadas.”
Gabarito: A
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03 – (CN/2013)
Especialmente a partir da década de 1960, os esforços de expansão da ocupação do Centro-Oeste
brasileiro trouxeram muitas alterações ao ambiente do Cerrado, provocando destruição em larga
escala, sendo este bioma atualmente um dos mais degradados do país. Em relação às particularidades
naturais, sociais e econômicas que envolvem a ocupação e a degradação do bioma Cerrado, assinale
a opção correta.
A) Como o solo do cerrado possuía uma grande fertilidade natural, ele atraiu muitos migrantes,
especialmente para desenvolverem atividades ligadas à agropecuária, destacando-se, neste contexto,
o estado de Mato Grosso.
B) O predomínio de uma vegetação herbácea favoreceu o desenvolvimento de carvoarias e indústrias
moveleiras na região, que atraíram muitos trabalhadores, especialmente a partir da década de 1980.
C) A prática da queimada induzida, associada ao crescimento da agropecuária comercial, contribuiu
para degradar este bioma, uma vez que a vegetação nativa, adaptada ao ambiente, ao ser substituída
acaba rompendo o equilíbrio natural.
D) A área do Pantanal, com predomínio de uma vegetação homogênea, adaptada a um ambiente
úmido com elevadas pluviosidades o ano todo, vem perdendo áreas para a produção de arroz e para
a pecuária, especialmente com fins comerciais.
E) O Cerrado é considerado um grande celeiro agrícola, reflexo de suas particularidades naturais,
destacando-se a abundância de nutrientes em seu solo e a elevada concentração de alumínio,
consequência das cheias sazonais do rio Paraná.
04 – (CN/2011)
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O geografo brasileiro Aziz Ab’Saber utilizou o conceito de domínio morfoclimático para identificar os
domínios paisagísticos brasileiros. Domínio morfoclimático refere-se a um conjunto espacial de
grandes dimensões caracterizado por uma interação coerente entre as feições do relevo, os tipos de
solo, as condições de clima e hidrologia e as formas de vegetação. Em função da sua extensão
territorial e de suas características físicas, o Brasil possui vários domínios morfoclimáticos. Nesse
sentido, destacando-se alguns, é correto afirmar que o domínio
A) de mata atlântica, além de uma grande variedade de vegetações latifoliadas, possui solos muito
férteis e profundos resultado das fortes oscilações térmicas diurnas. das Araucárias, ainda
preservado na Região Sul, especialmente
B) das Araucárias, ainda preservado na Região Sul, especialmente na chamada Campanha Gaúcha,
encontra-se consorciado com várias espécies, visto a abundância de solos ricos em humus.
C) da mata dos Cocais que separa o domínio amazônico do domínio da caatinga, possui nas palmeiras
como a carnaúba e o babaçu seus grandes representantes.
D) do Pantanal Mato-grossense, extensa planície drenada pelo rio Paraná, possui uma grande
heterogeneidade de vegetais, mesclando características de todos os domínios naturais brasileiros.
E) dos manguezais apresentam uma pequena variedade de espécies vegetais, em virtude dos seus
solos salinos e pobres em oxigénio, fatores que acarretam pouca importância desses domínios para
o ecossistema marinho e costeiro.
11.1 GABARITO
1-C
2- Não há gabarito
3-C
4-C
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C) A Mata Atlântica também conhecida como floresta latifoliada tropical, hoje bastante degradada,
formava uma "floresta de várias florestas ", ou seja, do que dela sobrou percebe-se uma diversidade de
associações vegetais que variam segundo o relevo, altitude, os solos, a latitude etc
D) O Cerrado é um domínio vegetal nativo de todo o centro-sul brasileiro, uma vez que necessita de chuvas
bem distribuídas durante o ano e temperaturas moderadas a baixas, tendo em vista a sua demanda
elevada de nutrientes para dar sustentabilidade aos grandes portes de suas vegetações
E) A caatinga, típica do Nordeste semiárido, é considerada um bioma extremamente homogêneo, pois há
necessidade de adaptação a um meio com características adversas faz com que as suas vegetações
possuam raízes superficiais e folhas estreitas, exatamente para se evitar a perda de umidade para o meio
ambiente
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: O solo amazônico não é naturalmente fértil (sendo dotado de uma cada
superficial de humus, mas não é a realidade de todo o solo). As árvores da mata de igapó (que está sempre
inundada) apresenta os menores portes entre os três degraus.
Alternativa B – INCORRETA: As Araucárias se estendem por planaltos (maiores altitudes), adaptando-se à
uma clima com chuvas bem distribuídas durante o ano e grande ação antrópica.
Alternativa C – CORRETA: Lembre-se que a Mata Atlântica é uma floresta ombrófila tropical, ou seja,
adaptada ao “calor” e maior umidade.
Alternativa D – INCORRETA: O Cerrado está adaptado às chuvas concentradas no verão, apresentando o
predomínio de uma vegetação arbustiva (médio porte) de grandes raízes, graças, especialmente, ao seu
solo pouco fértil
Alternativa E – INCORRETA: A Caatinga é um bioma muito heterogêneo (detalhe, as raízes não são
superficiais).
Gabarito: C
02 – (CN/2018) Atenção: essa questão foi anulada, mas iremos analisa-la, ok?
Observe a figura a seguir:
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Na década de I960, o geógrafo Aziz Ab'Saber classificou os domínios morfoclimáticos do espaço brasileiro,
associando-os às condições de relevo, clima e vegetação. Sendo assim, assinale a opção correta referente
às características dos biomas representados no mapa.
A) O número 1 é a Floresta Amazônica, de clima Equatorial e dominada por plantas caducifólias, que
permitem intensa transpiração em virtude de elevadas taxas de umidade. Esse bioma sofre intenso
processo de devastação por atividades mineradoras, garimpeiras, agrícolas e de extração de madeira.
B) O número 2 corresponde aos Cerrados, de clima Tropical e constituído por espécies aciculifoliadas
adaptadas aos verões chuvosos e invernos secos. A classificação desse bioma como Unidade de Uso
Sustentável tem restringido as atividades agrícolas e garantido a ampliação para o desenvolvimento
educacional e cultural.
C) O número 3 representa a Caatinga, de clima Tropical Semiárido e caracterizado por chuvas escassas,
mal distribuídas ao longo do ano, e por plantas latifoliadas adaptadas à aridez. Atualmente tem sido
devastada em função do processo de urbanização acelerado do Agreste nordestino e extração mineral.
D) O número 4 é a Mata Atlântica, de clima Tropical Úmido e formada por vegetações tropófilas adaptadas
às elevadas pluviosidades. A constituição de Unidades de Proteção Integral nesse bioma é decorrente de
sua importância para a preservação da biodiversidade brasileira ameaçada pela expansão do agronegócio.
E) O número 5 é a Mata de Araucárias, de clima Subtropical de elevadas amplitudes térmicas e com
presença de plantas caducifólias adaptadas às variações estacionais. O uso econômico da madeira para a
fabricação de móveis e a expansão urbana aceleraram a devastação desse bioma.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Há o predomínio de espécies perenifólias (lembre-se que há “muito sol e
muita água”, logo não é necessário perder as folhas para “economizar” energia). Outro detalhe, a elevada
evapotranspiração está associada às árvores latifoliadas (folhas grandes “jogam” mais água para a
atmosfera).
Alternativa B – INCORRETA: Espécies aciculifoliadas são encontradas na Mata dos Pinhais. Outro detalhe:
não há tal restrição para a produção agrária no Cerrado.
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Alternativa C – INCORRETA: Espécies latifoliadas demandam grande volume de água, logo, não são
predominantes na Caatinga
Alternativa D – INCORRETA: Cuidado! O número 4 mostra os Mares de Morro (Lembre-se que Bioma e
Domínio Morfoclimático são classificações diferentes). As grandes ameaças à essa porção se constituíram
ainda no Brasil Colonial, mas hoje se associam mais à urbanização/industrialização.
Alternativa E – INCORRETA: A mata das Araucárias não é um bioma! Cuidado! É um domínio
morfoclimático
Gabarito: Não há - questão anulada por erros conceituais.
03 – (CN/2013)
Especialmente a partir da década de 1960, os esforços de expansão da ocupação do Centro-Oeste
brasileiro trouxeram muitas alterações ao ambiente do Cerrado, provocando destruição em larga escala,
sendo este bioma atualmente um dos mais degradados do país. Em relação às particularidades naturais,
sociais e econômicas que envolvem a ocupação e a degradação do bioma Cerrado, assinale a opção
correta.
A) Como o solo do Cerrado possuía uma grande fertilidade natural, ele atraiu muitos migrantes,
especialmente para desenvolverem atividades ligadas à agropecuária, destacando-se, neste contexto, o
estado de Mato Grosso.
B) O predomínio de uma vegetação herbácea favoreceu o desenvolvimento de carvoarias e indústrias
moveleiras na região, que atraíram muitos trabalhadores, especialmente a partir da década de 1980.
C) A prática da queimada induzida, associada ao crescimento da agropecuária comercial, contribuiu para
degradar este bioma, uma vez que a vegetação nativa, adaptada ao ambiente, ao ser substituída acaba
rompendo o equilíbrio natural.
D) A área do Pantanal, com predomínio de uma vegetação homogênea, adaptada a um ambiente úmido
com elevadas pluviosidades o ano todo, vem perdendo áreas para a produção de arroz e para a pecuária,
especialmente com fins comerciais.
E) O Cerrado é considerado um grande celeiro agrícola, reflexo de suas particularidades naturais,
destacando-se a abundância de nutrientes em seu solo e a elevada concentração de alumínio,
consequência das cheias sazonais do rio Paraná.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: O solo do Cerrado é ácido, precisou de adaptações para a expansão agrária.
Alternativa B – INCORRETA: Há o predomínio de uma vegetação arbustiva – herbácea são as gramíneas.
Alternativa C – CORRETA: O problema não é a queimada, mas a intensidade e periodicidade em que o ser
humano introduziu tal prática. Hoje o Cerrado é um hotspot.
Alternativa D – INCORRETA: A vegetação no Pantanal é muito heterogênea – sendo classificada por
Ab’Sáber como uma zona de transição – e se adapta ao clima tropical, logo, durante um período do ano é
inundada graças às chuvas concentradas no verão.
Alternativa E – INCORRETA: A elevada concentração de alumínio faz com que tal solo não seja
naturalmente indicado à produção agrícola.
Gabarito: C
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04 – (CN/2011)
O geografo brasileiro Aziz Ab’Saber utilizou o conceito de domínio morfoclimático para identificar os
domínios paisagísticos brasileiros. Domínio morfoclimático refere-se a um conjunto espacial de grandes
dimensões caracterizado por uma interação coerente entre as feições do relevo, os tipos de solo, as
condições de clima e hidrologia e as formas de vegetação. Em função da sua extensão territorial e de suas
características físicas, o Brasil possui vários domínios morfoclimáticos. Nesse sentido, destacando-se
alguns, é correto afirmar que o domínio
A) de Mata Atlântica, além de uma grande variedade de vegetações latifoliadas, possui solos muito férteis
e profundos resultado das fortes oscilações térmicas diurnas.
B) das Araucárias, ainda preservado na Região Sul, especialmente na chamada Campanha Gaúcha,
encontra-se consorciado com várias espécies, visto a abundância de solos ricos em humus.
C) da Mata dos Cocais que separa o domínio Amazônico do domínio da Caatinga, possui nas palmeiras
como a carnaúba e o babaçu seus grandes representantes.
D) do Pantanal Mato-grossense, extensa planície drenada pelo rio Paraná, possui uma grande
heterogeneidade de vegetais, mesclando características de todos os domínios naturais brasileiros.
E) dos manguezais apresentam uma pequena variedade de espécies vegetais, em virtude dos seus solos
salinos e pobres em oxigénio, fatores que acarretam pouca importância desses domínios para o
ecossistema marinho e costeiro.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Cuidado! Mata Atlântica é a vegetação, o domínio onde a encontramos é
“Mares de Morro”. Outro detalhe, o que torna um solo mais profundo é o processo de lixiviação.
Alternativa B – INCORRETA: As Araucárias se estendem por terras de maiores altitudes, especialmente
sobre os planaltos, sendo hoje uma das porções mais devastadas do país.
Alternativa C – CORRETA: Por isso tal mata é considerada uma Zona de Transição.
Alternativa D – INCORRETA: Cuidado! Não mescla todos os domínios – por exemplo, não temos “manchas’
de Caatinga e dos Pampas.
Alternativa E – INCORRETA: Tal vegetação é uma zona de transição entre o ecossistema terrestre o
ecossistema marinho, não sendo considerado um domínio morfoclimático, entretanto, apresenta grandes
importância devido sua grande biodiversidade.
Gabarito: C
13 - QUESTÕES INÉDITAS
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
“(...) domínios morfoclimáticos e fitogeográfico um conjunto espacial de certa ordem de grandeza
territorial – de centenas de milhares a milhões de quilômetros quadrados de área – onde haja um
esquema coerente de feições de relevo, tipos de solos, formas de vegetação e condições climático-
hidrológicas.”
(AB’SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003)
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(A) Predominantemente umbrófila, a floresta de terra firme é densa e latifoliada e com raízes
profundas, por se aproveitar dos altos índices pluviométricos e da elevada e constante incidência solar
(B) A variação de chuvas e fertilidade do solo da chamada floresta de terra de firme criam um cenário
de mata densa e aberta, onde árvores de médio e baixo porte não sobrevivem.
(C) As raízes profundas garantem a reposição nutricional de árvores de grande porte na Amazônia,
onde o solo altamente lixiviado não apresenta características de fertilidade.
(D) Dotado de maior fertilidade, o solo aluvial presente na Amazônia tem forte ligação com o ciclo da
borracha, atividade prejudicada pelo desmatamento.
Caracterizado como uma grande área onde padrões climáticos, geomorfológicos e hidrográficos,
dentre outros, são estabelecidos, os domínios morfoclimáticos no Brasil foram traçados por
Ab’Sáber, que ao regionalizar o país conferiu
A) ao Cerrado o status de domínio com a maior amplitude térmica do país, solos profundos e
altamente lixiviados que impedem o xeromorfismo.
B) à Mata dos Cocais, Agreste, Pantanal, Manguezal e Restingas o status de zonas de transição
entre domínios, logo, apresentam vegetações complexas e características climáticas que oscilam
à dependem da proximidade com as realidades que as cercam.
C) à Amazônia o status de domínio com a menor amplitude térmica do Brasil e altos índices
pluviométricos, sendo esse último um dos fatores determinantes para as condições pedológica
da maior porção de tal região
D) à Caatinga o status de maior amplitude térmica do país graças à ação da continentalidade e o
grande extensão de solo arenoso e infértil. A soma entre tais características climáticas e
pedológica tornam a vegetação xeromórfica.
E) aos Mares de Morro alta e constante pluviosidade, sendo a chuva orográfica a principal
responsável pela umidade mais elevada, menos no inverno, por todo esse domínio.
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O trecho aborda
A) os Mares de Morro, onde a Mata Atlântica se estendia majestosamente, entretanto, o avanço
de ciclos econômicos como a cana-de-açúcar e o café fortaleceram o desmatamento ainda mais
intensificado pela industrialização.
B) as Araucárias, onde a vegetação arbórea se encontra fortemente ameaçada pela exploração
antrópica – grande ação da indústria de móveis -, entretanto não está elencada diretamente como
um hotspot brasileiro pois quando o assunto é bioma, tal domínio faz parte da Mata Atlântica.
C) a Amazônia, que por ser uma área de baixa pressão atrai ventos úmidos – um dos responsáveis
pela alta pluviosidade local. Entretanto, o regime de chuvas na região não é homogêneo, logo há
porções do clima Equatorial onde as chuvas oscilam, com meses de baixa precipitação.
D) a Mata dos Cocais, que apesar de ser uma faixa de transição também apresenta vegetação
arbórea, com destaque para a carnaúba e o babaçu. Essa região é caracterizada por um forte
extrativismo vegetal.
E) os Mares de Morro, onde a Mata Atlântica é beneficiada pela alta umidade proveniente, em
parte, das chuvas orográficas. Parte do solo dessa região é pouco fértil, entretanto, áreas como o
noroeste paulista e o litoral pernambucano se destacam, respectivamente, com a terra roxa e o
massapê.
“Área de fraca decomposição de rochas com mantos de alteração que varia de 0 a 3 m, via de
regra. (...) Drenagem intermitentes sazonais extensivas, relacionada com o ritmo desigual e pouco
frequente das precipitações. (...) Estreitas matas ciliares ao longo dos diques marginais dos rios.
(...) Enclaves de “brejos” na forma de microrregiões úmidas e florestadas com solos de boa
fertilidade natural, porém frágeis.”
AB’SÁBER, Aziz. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003
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“Trata-se de um enclave de escassa pluviosidade (inferior à 600 mm anuais) dentro do domínio tropical,
abrangendo quase 1 milhão de km², desde os litorais dos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte até o
médio São Francisco”
(ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019, p. 103)
A) o Meio Norte
B) o Cerrado
C) a Caatinga
E) o Agreste
Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos
ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização
lineariza e aparentemente não permite que se questione a pretensão modernista de que a forma deve
seguir a função.
HAESBAERT, R. "Gaúchos" e baianos no "novo" Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das
identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R, L. (Org.). Brasil: questões atuais da
reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
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E) Tais solos laterizados estão relacionados às raízes pivotantes que possibilitam a captação de
água e nutrientes em porções mais profundas
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(E) Dentro de um processo histórico agropastoril, as Pradarias brasileiras perderam espaço para
o Sertão Nordestino após as charqueadas, e, hoje se configuram como uma área abandonada.
Além da Amazônica, no Brasil, a Mata Atlântica também se encaixa nas definições de florestas
tropicais. Sobre tal tema, assinale a alternativa correta:
(A) Florestas tropicais fluviais costumam apresentar árvores altas devido a abundância de luz,
temperatura e água. Entretanto, na Amazônia, árvores de médio e baixo porte se desenvolvem
na porção de terra firme, e, em alguns pontos é possível encontrar arbustos.
(B) A Mata de Igapó, graças às suas características específicas, é a aquela que se apresenta como
mais robusta e densa que as demais. Abundante, a imagem padrão da Floresta Amazônica é dessa
mata.
(C) Além das altas temperaturas e altos índices pluviométricos, a floresta amazônica e a mata
atlântica se estabeleceram sob um solo pouco fértil.
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(D) Ombrófila, higrófila e densa são algumas das principais características da Mata Atlântica que,
no Brasil, se estende do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.
(E) Graças à grande amplitude térmica da região amazônica, as árvores precisam se adaptar as
oscilações de temperatura e para isso perdem folhas.
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13.1 GABARITO
1. E
2. C
3. D
4. C
5. C
6. A
7. B
8. B
9. C
10. E
11. C
12. D
13. A
14. D
15. B
16. C
17. D
18. A
19. D
20. B
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Comentários:
Alternativa a – INCORRETA: Cuidado: desertificação é um processo típico de áreas áridas!
Alternativa b – INCORRETA: O Cerrado não é restrito à região Centro-Oeste
Alternativa c – INCORRETA: Em sua maior parte, o solo da Amazônia é mineralmente pobre porque foi
intensamente lixiviado, sendo a serapilheira a fonte de nutrientes para a floresta.
Alternativa d – INCORRETA: Cuidado! O Pantanal não é um domínio morfoclimático, mas sim uma faixa
de transição.
Alternativa e – CORRETA: A falta de água é o que mais compromete a Caatinga. E é nesse sentido que
a transposição do São Francisco foi bem vista por produtores agrários: a chegada/maior disposição de
água possibilitaria um uso mais intensivo do solo.
Gabarito: E
(AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003)
Comentários:
Alternativa a – INCORRETA: O trecho fala sobre a Caatinga, mas a alternativa traz um problema
encontrado nas Pradarias.
Alternativa b – INCORRETA: O rio principal da maior bacia hidrográfica é o São Francisco e ele é perene.
Alternativa c – CORRETA: Como essa é uma região de baixa pluviosidade, temos baixa lixiviação, logo,
mineralmente pouco afetado (se tornando mais rico), mas a falta de água compromete a dinâmica
orgânica.
Alternativa d – INCORRETA: A alternativa traz a realidade do Cerrado, mas o trecho fala sobre a
Caatinga.
Alternativa e – INCORRETA: A alternativa traz a realidade do Cerrado, mas o trecho fala sobre a
Caatinga.
Gabarito: C
(A) Predominantemente umbrófila, a floresta de terra firme é densa e latifoliada e com raízes
profundas, por se aproveitar dos altos índices pluviométricos e da elevada e constante incidência solar
(B) A variação de chuvas e fertilidade do solo da chamada floresta de terra de firme criam um cenário
de mata densa e aberta, onde árvores de médio e baixo porte não sobrevivem.
(C) As raízes profundas garantem a reposição nutricional de árvores de grande porte na Amazônia,
onde o solo altamente lixiviado não apresenta características de fertilidade.
AULA 00 – GEOGRAFIA 66
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(D) Dotado de maior fertilidade, o solo aluvial presente na Amazônia tem forte ligação com o ciclo da
borracha, atividade prejudicada pelo desmatamento.
Comentários
a) Incorreto. Cuidado: umbrófila é a vegetação que se adapta à sombra (não confunda com um ombrófila).
e) Incorreto. O solo da Amazônia não é organicamente pobre tão pouco a vegetação predominante é
hidrófila (ou seja, vive dentro da água).
Gabarito: D
Caracterizado como uma grande área onde padrões climáticos, geomorfológicos e hidrográficos,
dentre outros, são estabelecidos, os domínios morfoclimáticos no Brasil foram traçados por
Ab’Sáber, que ao regionalizar o país conferiu
A) ao Cerrado o status de domínio com a maior amplitude térmica do país, solos profundos e
altamente lixiviados que impedem o xeromorfismo.
B) à Mata dos Cocais, Agreste, Pantanal, Manguezal e Restingas o status de zonas de transição
entre domínios, logo, apresentam vegetações complexas e características climáticas que oscilam
à dependem da proximidade com as realidades que as cercam.
C) à Amazônia o status de domínio com a menor amplitude térmica do Brasil e altos índices
pluviométricos, sendo esse último um dos fatores determinantes para as condições pedológica
da maior porção de tal região
D) à Caatinga o status de maior amplitude térmica do país graças à ação da continentalidade e o
grande extensão de solo arenoso e infértil. A soma entre tais características climáticas e
pedológica tornam a vegetação xeromórfica.
E) aos Mares de Morro alta e constante pluviosidade, sendo a chuva orográfica a principal
responsável pela umidade mais elevada, menos no inverno, por todo esse domínio.
Resolução:
AULA 00 – GEOGRAFIA 67
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O trecho aborda
A) os Mares de Morro, onde a Mata Atlântica se estendia majestosamente, entretanto, o avanço
de ciclos econômicos como a cana-de-açúcar e o café fortaleceram o desmatamento ainda mais
intensificado pela industrialização.
B) as Araucárias, onde a vegetação arbórea se encontra fortemente ameaçada pela exploração
antrópica – grande ação da indústria de móveis -, entretanto não está elencada diretamente como
um hotspot brasileiro pois quando o assunto é bioma, tal domínio faz parte da Mata Atlântica.
C) a Amazônia, que por ser uma área de baixa pressão atrai ventos úmidos – um dos responsáveis
pela alta pluviosidade local. Entretanto, o regime de chuvas na região não é homogêneo, logo há
porções do clima Equatorial onde as chuvas oscilam, com meses de baixa precipitação.
D) a Mata dos Cocais, que apesar de ser uma faixa de transição também apresenta vegetação
arbórea, com destaque para a carnaúba e o babaçu. Essa região é caracterizada por um forte
extrativismo vegetal.
E) os Mares de Morro, onde a Mata Atlântica é beneficiada pela alta umidade proveniente, em
parte, das chuvas orográficas. Parte do solo dessa região é pouco fértil, entretanto, áreas como o
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Resolução:
Trata-se da Amazônia
“Trata-se de um gigantesco domínio de terras baixas florestadas, dispostas em anfiteatro,
enclausurado entre a grande barreira imposta pelas terras cristalinas (...) Da sua posição
geográfica resultou uma fortíssima entrada de energia solar, acompanhada de um
abastecimento quase permanente de massas de ar úmido, de grande estoque de nebulosidade e
baixa amplitude térmica anual.”
“Área de fraca decomposição de rochas com mantos de alteração que varia de 0 a 3 m, via de
regra. (...) Drenagem intermitentes sazonais extensivas, relacionada com o ritmo desigual e pouco
frequente das precipitações. (...) Estreitas matas ciliares ao longo dos diques marginais dos rios.
(...) Enclaves de “brejos” na forma de microrregiões úmidas e florestadas com solos de boa
fertilidade natural, porém frágeis.”
AB’SÁBER, Aziz. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003
AULA 00 – GEOGRAFIA 69
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Resolução:
Trata-se da Caatinga
“Área de fraca decomposição de rochas com mantos de alteração que varia de 0 a 3m, via de
regra. (...) Drenagem intermitentes sazonais extensivas, relacionada com o ritmo desigual e
pouco frequente das precipitações. (...) Estreitas matas ciliares ao longo dos diques marginais dos
rios. (...) Enclaves de “brejos” na forma de microrregiões úmidas e florestadas com solos de boa
fertilidade natural, porém frágeis.”
Solo raso: fraca decomposição de rochas com mantos de alteração que varia de 0 a 3m
Hidrografia predomínio de rios temporários: Drenagem intermitentes sazonais extensivas
Clima semiárido: ritmo desigual e pouco frequente das precipitações.
Gabarito: A
Resolução:
Trata-se do Domínio dos Cerrados:
Ausência de mamelonização em favor da presença de plainos de erosão e plataformas
estruturais escalonadas, com rampas semicôncovas nas passagens dos diferentes níveis e discreta
AULA 00 – GEOGRAFIA 70
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convexização geral das vertentes nas áreas típicas. Calhas aluviais, de tipo particularizado,
comportando fluxos lentos no inverno seco e cheias amortecidas no verão chuvoso.”
Relevo: plainos de erosão – predomínio de planaltos
Clima: lentos no inverno seco e cheias amortecidas no verão chuvoso. - Tropical:
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
A – Incorreta. O domínio dos mares de morros não é formado por planaltos sedimentares, mas
sim predominantemente por planaltos cristalinos dobrados, gerando formações onduladas e não
com topos aplainados.
B – Correta. O cerrado possui formação de relevo predominantemente planáltico, com topos
aplainados, sejam as formações sedimentares ou formações cristalinas, formando as chapadas e
os chapadões.
C – Incorreta. O domínio da caatinga possui, predominantemente, formações planálticas, mas não
necessariamente planas em seus topos, devido à baixa ocorrência de intemperismo químico e
físico provocados pela água.
D – Incorreta. Algumas chapadas estão presentes na região Nordeste, principalmente na
intersecção de biomas. Todavia, os planaltos nordestinos são predominantemente cristalinos, e o
relevo sedimentar acaba formando depressões, não planaltos, como o traz o texto.
AULA 00 – GEOGRAFIA 71
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E – Incorreta. O relevo das pradarias é baixo, com os topos suaves e arredondados (coxilhas),
incoerente com a descrição apresentada no excerto.
Gabarito: B
“Trata-se de um enclave de escassa pluviosidade (inferior à 600 mm anuais) dentro do domínio tropical,
abrangendo quase 1 milhão de km², desde os litorais dos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte até o
médio São Francisco”
(ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019, p. 103)
A) o Meio Norte
B) o Cerrado
C) a Caatinga
D) a Mata dos Cocais
E) o Agreste
Comentários
Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos
ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização
lineariza e aparentemente não permite que se questione a pretensão modernista de que a forma deve
seguir a função.
AULA 00 – GEOGRAFIA 72
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HAESBAERT, R. "Gaúchos" e baianos no "novo" Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das
identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R, L. (Org.). Brasil: questões atuais da
reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
Resolução:
Alternativa a. INCORRETA: Trata-se do Cerrado
Alternativa b. INCORRETA: o solo do lateralizado é profundo.
Alternativa c. INCORRETA. Trata-se do Cerrado
Alternativa d. INCORRETA. A alternativa descreve a realidade da Amazônia.
Alternativa e. CORRETA: Os solos laterizados do Cerrado condicionam a chamada “floresta
invertida”, já que as raízes são bem profundas.
Gabarito: E
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(C) Ao realizar seus estudos, Ab’Sáber encontrou no Brasil seis domínios morfoclimáticos e
extensas faixas de transição. Um exemplo de domínio seria o Cerrado, e, fazendo a transição entre
o domínio Amazônico e Caatinga temos as Matas dos Cocais.
(D) Os estudos de Ab’Sáber sobre os domínios morfoclimáticos precisam ser atualizados devido o
avanço do desmatamento na Amazônia e aumento das queimadas no Cerrados que eliminaram
muitos animais endêmicos.
(E) Com as facilidades trazidas por tecnologias de geoprocessamento, Ab’Sáber mapeou todo o
Brasil e confrontou a classificação de Jurandyr Ross a partir da publicação de seu livro onde seis
domínios morfoclimáticos eram estabelecidos.
Resolução
Alternativa a. INCORRETA. Existem faixas de transição entre os domínios
Alternativa b. INCORRETA. Biomas, como o nome sugere, define as formas de vida estabelecidas
em suas delimitações, enquanto domínios morfoclimáticos elencam e relacionam clima,
vegetação, relevo.
Alternativa c. CORRETA. Os domínios morfoclimáticos brasileiros são: Amazônico, Cerrados,
Caatinga, Mares de Morro, Araucárias e Pradarias
Alternativa d. INCORRETA. Os domínios morfoclimáticos não levam em consideração os animais.
Alternativa e. INCORRETA. A classificação de Ross é sucessora à Ab’Sáber. Além disso, Ross
classificou apenas o relevo brasileiro.
Gabarito: C
AULA 00 – GEOGRAFIA 74
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Resolução
Alternativa a. INCORRETA. Apesar de ser a Mata que mais sofreu com o desmatamento, não é
nessa região que concentra a produção de soja brasileira.
Alternativa b. INCORRETA. O solo na região em destaque não é rico e fértil
Alternativa c. INCORRETA. A Caatinga é biodiversa e o processo de desertificação tem causas
naturais e humanas, como apontam a maior parte dos estudos.
Alternativa d. CORRETA. Típica de regiões mais frias, a soja foi adaptada às temperaturas mais
altas do Cerrado e vem disputando espaço com ele.
Alternativa e. INCORRETA. O movimento agropastoril foi o oposto. Com a pecuária se
estabelecendo no Nordeste primeiro (com a colonização) e posteriormente no Sul.
Gabarito: D
Resolução
Afirmação I. CORRETA: ecótonos são áreas de transição e a Mata dos Cocais situa-se entre a
Floresta Amazônica e a Caatinga.
Afirmação II. CORRETA: a afirmação traz a definição de pradarias, no Brasil também conhecido
como pampa gaúcho.
Afirmação III. INCORRETA: a mata atlântica é um dos domínios mais modificados pelo ser humano
no Brasil.
Gabarito: A
AULA 00 – GEOGRAFIA 75
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Além da Amazônica, no Brasil, a Mata Atlântica também se encaixa nas definições de florestas
tropicais. Sobre tal tema, assinale a alternativa correta:
(A) Florestas tropicais fluviais costumam apresentar árvores altas devido a abundância de luz,
temperatura e água. Entretanto, na Amazônia, árvores de médio e baixo porte se desenvolvem
na porção de terra firme, e, em alguns pontos é possível encontrar arbustos.
(B) A Mata de Igapó, graças às suas características específicas, é a aquela que se apresenta como
mais robusta e densa que as demais. Abundante, a imagem padrão da Floresta Amazônica é dessa
mata.
(C) Além das altas temperaturas e altos índices pluviométricos, a floresta amazônica e a mata
atlântica se estabeleceram sob um solo pouco fértil.
(D) Ombrófila, higrófila e densa são algumas das principais características da Mata Atlântica que,
no Brasil, se estende do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.
(E) Graças à grande amplitude térmica da região amazônica, as árvores precisam se adaptar as
oscilações de temperatura e para isso perdem folhas.
Resolução
Alternativa a. INCORRETA. Na Amazônia com árvores baixas não conseguem se desenvolver, tão
pouco arbustos (a floresta alta e densa impede que a radiação solar chegue às plantas de menor
porte)
Alternativa b. INCORRETA. A mata de igapó acontece em menor escala que a de terra firme e a de
várzea. Mata de igapó é aquela que se estabelece em regiões permanentemente alagada.
Alternativa c. INCORRETA. O solo da mata atlântica é fértil.
Alternativa d. CORRETA. Ombrófila= chuva; Higrófila= ambientes úmidos; Densa= árvores
próximas umas das outras.
Alternativa e. INCORRETA. Na região amazônica não há grande amplitude térmica.
Gabarito: D
AULA 00 – GEOGRAFIA 76
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(A) Adaptada à climas mais frios do que aquele que abrange a maior parte do Brasil, a mata de
araucária se concentra no Sul, único ponto no país que lhe oferece condições de sobrevivência.
(B) Intensamente devastada, graças à a indústria madeireira e a agricultura, a mata de araucária
é uma floresta ombrófila mista.
(C) Classificada como uma floresta conífera, a mata das araucárias é muito importante para
indústria moveleiras.
(D) Apresentando longos trechos herbáceos e arbustivos, a mata das araucárias se assemelha aos
campos sulinos.
(E) Disposta em baixas latitudes, a mata das araucárias é muito importante para a produção de
celulose e papel.
Resolução
Alternativa a. INCORRETA. No clima tropical de altitude tal mata também se desenvolve (Serra da
Mantiqueira)
Alternativa b. CORRETA. Sem a estação seca definida, a mata de araucárias concentra
angiosperma e coníferas.
Alternativa c. INCORRETA. A mata das araucárias é uma floresta mista.
Alternativa d. INCORRETA. Como uma floresta, a mata apresenta árvores, ao contrário dos
campos sulinos.
Alternativa e. INCORRETA. A mata das araucárias não se adapta às baixas latitudes (próximo à
Linha do Equador)
Gabarito: B
AULA 00 – GEOGRAFIA 77
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(E) A agricultura é uma das atividades que mais contribuem para o desequilíbrio e
desflorestamento nos manguezais.
Resolução
Alternativa a. INCORRETA. O mangue é um ecossistema se desenvolve em zonas úmidas e
salobras.
Alternativa b. INCORRETA. Os manguezais brasileiros se espalharam por regiões de forte
especulação imobiliária.
Alternativa c. CORRETA. As raízes aéreas possibilitam a eliminação do excesso de sal.
Alternativa d. INCORRETA. Os manguezais apresentam alta diversidade de fauna e flora.
Alternativa e. INCORRETA. Atividades relacionadas ao processo de urbanização são as que mais
influenciam os manguezais
Gabarito: C
Resolução
Afirmação I. CORRETA: para economizar água, muitas plantas na caatinga não têm folhas, mas sim
espinhos.
Afirmação II. INCORRETA: Segundo o Ministério do Meio Ambiente, mais de 80% da Caatinga já
foi alterado.
Afirmação III. CORRETA: Variando de acordo com a disposição de água, a Caatinga apresenta os
estratos elencados na afirmação.
AULA 00 – GEOGRAFIA 78
Prof.ª Priscila Lima
Gabarito: D
Resolução
Alternativa a. CORRETA. O Pantanal é uma faixa de transição entre a Amazônia, Cerrado (no Brasil)
e o Chaco (equivalente ao Pantanal, o Chaco localiza-se na Bolívia e no Paraguai).
Alternativa b. INCORRETA. Não é uma faixa de transição.
Alternativa c. INCORRETA. Não é uma faixa de transição.
Alternativa d. INCORRETA. Não é uma faixa de transição.
Alternativa e. INCORRETA. Não é uma faixa de transição.
Gabarito: A
19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
A diversidade de paisagem no domínio Amazônico está associada às variações de topografia,
assim, podemos afirmar que
(A) As planícies inundáveis sustentam apenas as matas de igapós, sendo a terra firme limitada às
depressões
(B) Limita-se à vegetação de florestas sem nenhum enclave, como acontece na Caatinga e os
brejos de altitude
(C) Além da mata de igapó, as planícies inundáveis da bacia do Amazonas sustentam as matas de
terra firme e várzea.
(D) Predominam as terras baixas onde a vegetação se caracteriza, entre outros, por ser perene e
latifoliada
(E) Os planaltos e platôs sedimentares sustentam as matas de igapó e de várzea, sendo,
respectivamente, inundadas e inundáveis
Resolução
AULA 00 – GEOGRAFIA 79
Prof.ª Priscila Lima
Resolução
Alternativa a. INCORRETA. Temos solos profundos
Alternativa b. CORRETA. Tal seleção garante uma certa complexidade de formações vegetais
Alternativa c. INCORRETA. O solo absorve muita água, sendo considerado o berço das águas do
país.
Alternativa d. INCORRETA. São raízes longas, predominantemente.
Alternativa e. INCORRETA. Próximo à água há o amento da vegetação (em tamanho e volume).
Gabarito: B
AULA 00 – GEOGRAFIA 80
Prof.ª Priscila Lima
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!
REFERÊNCIAS
CHRISTOPHERSON, R. W.; BIRKELAND, G. H. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 9.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil. Volume único, São Paulo:
Ática
MOREIRA. João Carlos. Geografia (ensino médio). João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene. São
Paulo: Scipione, 2005.
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019
TEIXEIRA ET AL. Decifrando a Terra. Editora Oficina de Textos. Série Textos Básicos de
Geociências. Ed. Edgard Blücher e EDUSP, 2009
TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do
Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e
Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 2012.
AULA 00 – GEOGRAFIA 81