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aCALLAGE NETO, R. A cidadania sempre adiada: da crise de Vargas em 54 à era Fernando Henrique
Cardoso. Ijuí: Unijuí, 2002. p. 13.
7
crônica pessoal e de todo o registro da crueldade humana seus equívo‐
cos e alegrias. É consenso que, para que tenhamos uma visão nova do
futuro, sempre foi necessário, antes, adquirir uma visão nova do pas‐
sado.
SOBRE O AUTOR
Atividades .................................................................................................... 20
Atividades .................................................................................................... 26
Atividades .................................................................................................... 33
Atividades .................................................................................................... 39
Atividades .................................................................................................... 47
Atividades .................................................................................................... 55
Atividades .................................................................................................... 66
8.3 Contramarcha......................................................................................... 69
Atividades .................................................................................................... 72
Atividades .................................................................................................... 81
Atividades .................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 92
1
A EDUCAÇÃO NAS CIVILIZAÇÕES
ANTIGAS
O Período Arcaico (de 700 a.C até 500 a.C.) caracteriza‐se pelas guerras
provocadas por invasões persas, justificando, portanto, que a educação
(principalmente em Esparta) fosse estritamente vinculada à preparação
física dos indivíduos e tornando a questão militar central na vida da‐
queles povos. Mesmo que durante esse período já existissem a literatu‐
ra, a filosofia e a cunhagem de moedas, a prioridade da educação era o
desenvolvimento de aspectos disciplinares de obediência às leis e dos
valores relacionados à coragem nos indivíduos.
Até os sete anos, a criança ficava com a família, que a iniciava nos
exercícios físicos e disciplinares, para que depois pudesse ser encami‐
nhada a uma espécie de escola mantida pelo Estado, onde, no decorrer
de sua adolescência, daria início aos estudos de estratégias de guerra e
treinamentos militares. Somente com trinta anos se atingia a maiorida‐
de, mas isso não desvinculava o homem do Estado, pelo contrário, este
seguia trabalhando em tempo integral em funções estatais. Surgem,
nesse período, os sofistas, uma classe de professores ambulantes que
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viajavam pelas grandes cidades, oferecendo uma instrução que, inici‐
almente, era superficial, em troca de finanças.
É no Período Clássico (500 até 336 a.C.) que os sofistas ganham mais
espaço, revolucionando a maneira de pensar dos gregos, problemati‐
zando os valores maniqueístas, como bem e mal, verdade e mentira,
justiça e injustiça.
No início, a escola do lar era a única. Um pouco mais tarde, mas antes
da fusão cultural greco‐romana, já era possível verificar uma escola
elementar em Roma, que era chamada de ludi, do latim ludus (diver‐
são), visto que, quando estudavam as artes e a escrita, os alunos senti‐
am prazer, como se fosse um jogo, ao contrário do ensino disciplinar e
rígido da educação do lar, proporcionado pela família.
Ponto final
Indicação cultural
MONROE, P. História da Educação. 6. ed. São Paulo: Nacional, 1976. e incluir essas informações e
abordagens na elaboração do texto da atividade 3.
20
Atividades
1) Selecione todas as informações sobre a educação nas sociedades
Egípcia, Grega e Romana contidas neste capítulo e organize‐as em
três colunas, sendo uma coluna para cada sociedade.
b MANACORDA, 1989.
23
educação já estava significativamente transformado por essa nova
cultura. Sobre a escolástica, partilhamos do conceito de Nelson e Clau‐
dino Piletti de que “é um movimento intelectual oriundo da Idade
Média preocupado em demonstrar e ensinar as concordâncias da razão
com a fé pelo método de analise lógica.”c
Tanto nos ofícios mais CALLAGE NETO, R. A cidadania sempre adiada: da crise
de Vargas em 54 à era Fernando Henrique Cardoso. Ijuí: Unijuí, 2002. p. 13.
manuais, quanto naqueles mais intelectuais, é exigida uma formação que pode
parecer mais próxima da escola, embora continue a se distinguir da escola pelo fato
de não se realizar em um ‘lugar destinado a adolescentes’, mas no trabalho, pela
convivência de adultos e adolescentes. [...] Aqui, não há separação, o trabalho e o
aprender; uma coisa é também a outra, de acordo com as características imutáveis
de toda formação através da aprendizagem, própria, em todos os tempos e lugares,
a quaisquer atividades imediatamente produtivas.d
d MANACORDA, op cit.
26
Como podemos ver, com a aprendizagem do trabalho, as relações
pedagógicas se modificam, e os aspectos práticos das profissões são o
grande conteúdo aí enfocado. Sobre esse método estritamente didático
adeja um problema relacionado à sistematização da esfera científica da
aprendizagem, ou seja, os processos instrumentais, o conhecimento
das matérias‐primas, resumidos à praticidade da arte, não foram ela‐
borados e registrados como ciência e muito menos relacionados com
um saber mais geral. Portanto, esses ofícios nunca se tornaram passí‐
veis de estudos teóricos, e muitas dessas profissões se desvalorizaram
devido a esse fenômeno.
Ponto final
Indicação cultural
MANACORDA, M. História da educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1989.
Atividades
1) Caracterize a sociedade medieval nos seus aspectos políticos,
econômicos, sociais e religiosos, objetivando identificar os elemen‐
tos constitutivos da sociedade medieval.
3.1 Absolutismo
Regime político no qual o poder de decisão sobre todas as esferas da
sociedade é centralizado nas mãos dos reis e de seus ministros, o abso‐
lutismo predominou nos Estados europeus do século XIII ao XVIII e
marcou a passagem do feudalismo ao capitalismo, pois a burguesia
teve sustentação do Estado absolutista para acumular capital, aprimo‐
rar a sociedade mercantil e logo desenvolver a capitalista.
Esse pensador propôs que nossa consciência nasce como uma tábula
rasa ou uma folha em branco e que é por meio da experiência que a
preenchemos com o que compõe nossas idéias. Por ser representante
do pensamento burguês, Locke defendia o estudo de contabilidade e
de escrituração comercial para a preparação dos sujeitos para a vida
prática, perspectiva que influenciou toda a pedagogia que viria a partir
de então.
Ponto final
Indicação cultural
ROSA, Maria da Glória de. A história da educação através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2004.
Atividades
1) Aponte as características principais do Renascimento, do Ilumi‐
nismo e da Revolução Industrial, especificando as mudanças ocor‐
ridas na concepção de educação nesses três momentos relevantes
da Idade Moderna.
2) Destaque as idéias sobre educação em Comênio, Descartes, Locke
e Rousseau, considerando a atividade 1.
a AQUINO, 2000b.
b BELLO, 2001.
c LIMA, 1969.
36
tos, os jesuítas já percebem que não seria possível converter os índios à
fé católica sem que antes os ensinassem a ler e a escrever.
Os indígenas não aprendiam apenas uma nova língua, uma nova interpretação da
vida e da morte; não ganhavam apenas um novo deus, trazido de longe para reinar
com a pompa típica do mundo de onde vinha. Pelo sacramento do batismo,
operava‐se um renascer que alterava pela base a vida cotidiana daquela população e
a sua própria compreensão do significado da existência. Era quando descobriram o
“mal” em que haviam estado mergulhados antes da salvação providencial por
aqueles que, em troca dessa redenção, ocupavam todos os seus espaços materiais e
espirituais.e
d Id.
e XAVIER; RIBEIRO; NORONHA, 1994.
37
Em 1570, vinte e um anos após a chegada dos jesuítas, o Brasil já conta
com cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São
Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio
de Janeiro, Pernambuco e Bahia). O ensino elementar que tem a dura‐
bilidade de seis anos fornece ensinamentos de Retórica, Gramática
Portuguesa, Latim e Grego. Mais tarde, a duração passou a ser de três
anos, e as disciplinas administradas eram Matemática, Física, Filosofia
(lógica, moral, metafísica), Gramática, Latim e Grego.f
f BELLO, 2001.
g LIMA, 1969.
38
um dos momentos violentos da história, pois, principalmente na região
Sul do Brasil, os jesuítas resistem, com massivo apoio dos índios, e por
isso foi necessário um contingente militar significativo para concretizar
as ordens vindas da metrópole. Kenneth Maxwell insiste que “Foi o
conflito com Pombal que deu início ao processo que levaria ao fim dos
jesuítas. Eles encontraram uma pessoa capaz de lhes fazer frente em
um ministro poderoso e implacável, que não tolerava dissidências [...]
e que não hesitou em agir quando foi desafiado.”h
h MAXWELL, 1996.
i BELLO, 2001.
j SECO; AMARAL, 2007
39
De todo esse período colonial, sobressae‐se a criação, no Rio de Janeiro,
de um curso de estudos literários e teológicos – destinado à formação
de sacerdotes – em julho de 1776, e do Seminário de Olinda, em 1798,
por Dom Azeredo Coutinho, governador e bispo de Pernambuco. É só
com a criação desse seminário que se pode observar uma estrutura
escolar propriamente dita, em que há uma seqüência lógica na apre‐
sentação das matérias, uma duração precisa dos cursos e a organização
dos estudantes em classe, trabalhando de acordo com um plano de
ensino previamente estabelecido. Além do Seminário de Olinda, Dom
Azeredo Coutinho funda, em 1802 (cinco anos antes de a família real
refugiar‐se no Brasil), o Recolhimento de Nossa Senhora da Glória, só
para meninas da nascente nobreza e fidalguia brasileira, em Pernam‐
buco.k
Ponto final
Indicação cultural
Atividades
1) Destaque os principais aspectos políticos, econômicos, sociais e
culturais que constituíram a sociedade colonial no Brasil.
k LIMA, 1969.
5
A EDUCAÇÃO NO BRASIL
IMPÉRIO
Os cursos superiores criados por Dom João VI para dar conta das elites
dirigentes do seu reinado foram:
43
No Rio de Janeiro – Academia de Marinha; Anatomia e Cirurgia
em 1808; Academia Real Militar em 1810; Laboratório de Química
em 1812; Curso de Agricultura em 1814; Escola Real de Ciências,
Artes e Ofícios em 1817.
b BARBOSA, 1947.
47
criticou a prática pedagógica que não considera as necessidades
concretas do aluno. “O primeiro atentado contra a criança, contra
sua existência normal, contra seus direitos indefesos cometem o
mestre e o método é esquecerem no aluno a existência de um cor‐
po com as mais impiedosas de todas as necessidades”;
Indicação cultural
STEPHANOU, M.; BASTOS, M. H. C. (Org.). Histórias e memórias, da educação no Brasil. v. 02: SÉCULO
IX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
Atividades
1) Indique os motivos principais que fizeram com que a Corte Real
Portuguesa viesse para o Brasil e quais os interesses econômicos
da Inglaterra ao fazer o suporte logístico da viagem da família dos
Bragança.
Durante uma das viagens de Dom Pedro II, as críticas ao regime cres‐
cem, animadas por uma imprensa livre o suficiente a ponto de mostrar
que o regime imperial chegara ao fim. A delicada situação imperial
acentua‐se quando Dom Pedro II, ao se ver encurralado, permite que
os conservadores assumam o poder político. O Partido Liberal, insatis‐
feito com a decisão do imperador, cria o Centro Liberal, caracterizado
por uma postura contrária à Monarquia, composto pelos principais
formadores do Partido Republicano.
50
Com a fundação do Partido Republicano, em 1870, uma nova opção
política surge, além do Partido Brasileiro (conservador) e do Partido
Liberal. O movimento, antes relacionado à periferia, atinge o Sudeste,
paralelamente ao desenvolvimento da economia cafeeira e à formação
de uma nova elite agrária que passa a ver a Monarquia como um atra‐
so para as necessidades do setor exportador. As idéias eruditas do
imperador acabam atravancando os interesses da nova elite, que exigia
a construção de novas ferrovias, créditos agrícolas e a implantação do
Federalismo (maior autonomia das províncias, ao contrário do rígido
centralismo imperial).
Ponto final
A República brasileira é uma época em que o Estado é o meio de con‐
cretização de interesses particulares de classe, ou seja, a estrutura ad‐
ministrativa e jurídica do País é controlada pelos grandes produtores
rurais e, mais tarde, também, pela burguesia industrial em ascensão.
Podemos notar isso na própria legislação educacional do período, que
advém muito mais de questões políticas e ideológicas do que de um
debate pedagógico mais aprofundado.
Indicação cultural
Atividades
1) Recapitule os fatores propiciadores do fim do Império no Brasil e
identificar as formas de produção econômica e governabilidade
política que se deslocaram para o regime republicano.
a PILETTI, 1997.
59
Instituído o Estado Novo, instaura‐se uma organização burocrática
cada vez mais densa. A centralização política no executivo e a personi‐
ficação do poder na figura do presidente são características que se
notam, veladamente ou não, na Constituição de 1937.
b LOPEZ, 1991.
60
Então, na tentativa de melhorar sua imagem perante a população, em
1945, Vargas concede a anistia aos comunistas e a censura já é quase
inexistente. O golpe de outubro desse ano tira‐o do poder, e o governo
que se instaura não marca uma redemocratização progressista repleta
de idéias transformadoras, pelo contrário, pode‐se afirmar que se pre‐
serva o que há de mais conservador e se dá continuidade ao modelo
burocrático getulista.
Ele prossegue quando afirma que o governo tem de lidar com habili‐
dade com essa controvérsia, pois é impossível negar o apoio dos católi‐
cos e, ao mesmo tempo, era necessário manter‐se aliado aos educado‐
res liberais e suas propostas pedagógicas inovadoras.
e iniciá‐lo ao trabalho.
Com essa retomada dos principais fatos que envolvem a educação nas
administrações de Getúlio Vargas, esperamos ter esclarecido a impor‐
65
tância desse período para o devir da pedagogia brasileira. É visível que
Vargas, na totalidade de sua gestão, teve muita habilidade para con‐
quistar os mais diversos setores sociais. Com uma estratégia dialética
de, ora se utilizar da repressão, ora da cooptação, o governo, de estilo
paternalista, controla os trabalhadores.
Ponto final
Indicações culturais
Atividades
1) Elabore uma síntese da participação de Getúlio Vargas na Revolu‐
ção de 1930, explicitando em que, exatamente, consistiu essa parti‐
cipação.
8.3 Contramarcha
Essas medidas assustaram a classe média, agitaram a indústria inter‐
nacional e as Forças Armadas. O golpe militar começou a ser articula‐
do na Escola Superior de Guerra, que tinha como chefe do Estado‐
Maior do Exército o marechal Castelo Branco. O apoio cívico veio de
São Paulo com a marcha da família com Deus e pela liberdade, na qual
participaram 500 mil pessoas. Pode‐se considerar esse episódio como
uma resposta conservadora à marcha na Central do Brasil.
No âmbito cultural, esse período dos anos 1950 ficou conhecido como
os anos dourados. Em parte, porque os avanços tecnológicos contribuí‐
ram para destacar, promover e divulgar uma série de atividades soci‐
ais e pela emergência de valores artísticos que colaboraram com pro‐
duções que encontravam ressonância na cultura nacional. Assim, por
exemplo, na música, João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes
criaram um estilo musical denominado de Bossa Nova. Esse tipo de
música teve grande apoio de JK, o que ajudou em sua divulgação e
expansão nacional e internacional. Na literatura, foram publicadas
duas obras‐primas: Morte e vida severina e Grande sertão: veredas. No
cinema, o filme Rio 40º, de Nelson Pereira dos Santos, balizou uma
maneira de fazer cinema que passaria a ser chamada de Cinema Novo,
cuja expressão mais significativa foi Glauber
Rocha. Nos esportes, o fato mais marcante ficou por conta do “Mara‐
canazo”, expressão com a qual ficou conhecida a derrota do Brasil para
o Uruguai na Copa de 1950, muito embora a revanche tenha aconteci‐
do na Suécia, em 1958.
[...]
Art. 25. O ensino primário tem por fim o desenvolvimento do raciocínio e das
atividades de expressão da criança, e a sua integração no meio físico e social.
Art. 26. O ensino primário será ministrado, no mínimo, em quatro séries anuais.
[...]
Art. 34. O ensino médio será ministrado em dois ciclos, o ginasial e o colegial, e
abrangerá, entre outros, os cursos secundários, técnicos e de formação de
professôres para o ensino primário e pré‐primário.
[...]
Ponto final
Indicação cultural
Atividades
1) Descreva as características principais do período desenvolvimen‐
tista de JK nos seus aspectos econômicos e políticos.
9
A EDUCAÇÃO NO PERÍODO DA
DITADURA MILITAR
O respaldo legal para exercer toda essa sorte de arbítrios foi buscado
primeiramente na própria justificativa da intervenção pela força que
Comando Supremo da Revolução tinha realizado. Os Atos Institucio‐
nais (AI) foram criados como dispositivos legais que justificassem
(tornassem justas) o conjunto de ações de intervenção e interdição
orientadas ao controle social e político da sociedade brasileira. Nessa
racionalidade, os advogados Francisco Campos e Carlos Medeiros da
Silva redigiram o AI nº. 1, no qual estabeleciam que tanto “a Revolução
vitoriosa, como o Poder Constituinte, se legitima por si mesma.”a Um
detalhe interessante, Francisco Campos foi o mesmo que elaborou a
Constituição Ditatorial, de recorte fascista, de 1937. O AI nº. 1 conce‐
deu ao Executivo poderes para cassar mandatos e suprimir direitos
políticos por até dez anos; decretar estado de sítio sem necessidade de
ser aprovado pelo parlamento do país; obrigar o parlamento a aprovar
as emendas constitucionais enviadas pelo executivo, isto é, pelo Co‐
mando Supremo da Revolução, transformando o Poder Legislativo
a BRASIL, 1964.
77
num poder de fachada democrática, mas na prática servia apenas co‐
mo carimbador dos decretos‐leis indispensáveis à construção da arqui‐
tetura jurídica da ditadura.
Veremos a seguir alguns dos pontos relevantes da lei, que veio a ser
aprovada em agosto de 1972:
Com esse objetivo, a Lei nº 5.962 traz a tentativa de resolver dois pro‐
blemas que tencionavam a discussão educacional, de um lado, a fazer
com que os alunos que egressam do ensino médio entrem no mercado
de trabalho com qualificação técnica, num mundo laboral que deman‐
da essa preparação para a absorção pelo mercado, e do outro lado, o
ensino superior deixa de ser pressionado por expansão. Reprisando,
com essas estratégias de contenção do acesso ao ensino superior, a
histórica medida de reservá‐lo a uma minoria de estudantes, não casu‐
almente advindos das classes media e alta da sociedade brasileira.
Ponto final
Indicações culturais
FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Moraes 1980, Capítulo – A Política Educacional de 1964 –
1975.
Atividades
82
1) Identifique as principais medidas políticas definidas pelos gover‐
nos militares que resultaram na centralização e controle dos pode‐
res legislativo e judiciário por parte do executivo e destacar as
medidas econômicas que resultaram na internacionalização das
atividades produtivas brasileiras e o seu atrelamento ao capital e à
tecnologia estrangeiros.
a AQUINO, 2000.
85
democrático de direito. Essa constituição é considerada bastante com‐
pleta por vários especialistas e analistas internacionais, tanto que,
devido aos avanços na área social e política que ela carrega, é chama‐
da, em um discurso feito por Ulysses Guimarães, de Constituição Ci‐
dadã.
b BRASIL, 1988.
c BRASIL, 1971.
86
gestão e ser palco para experiências do grande capital, na sua busca
insaciável pelo lucro, faz‐se necessário analisarmos um pouco melhor o
conceito de neoliberalismo.
Ponto final
Indicação cultural
Atividades
1) Descreva o processo de transição do período militar (1964‐1984)
para a redemocratização e quais os fundamentos do Estado De‐
mocrático de Direito da Constituição Cidadã de 1988.
ALIGHIERO, M. História da educação: da antigüidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989.
AQUINO, F. G. H. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro:
Record, 2000.
AQUINO, F. G. H. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais da crise do escravismo
ao apogeu do neoliberalismo. Rio de Janeiro: Record, 2000b.
BARBOSA, R. A reforma do ensino primário: várias instituições complementares da instrução pública. Rio de
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______. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário
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