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ATIVIDADE

AULA DE 16/11/2023
DISCIPLINA: PRÁTICA I
PROF. DR. ÁDAMO DUARTE DE OLIVEIRA

01) Baseando-se em Nacarato (2005), apresente a definição de material manipulável;

R= Os materiais manipuláveis não necessariamente são objetos físicos mas também


pode ser um manipulador digital, onde o aluno pode manusear e ali ter um contato
com o material . Eles podem ser aplicados no dia a dia do aluno para auxiliar na
compreensão do aluno sobre determinados conteúdos. Mas há um porem deve ter
conscientização ao usar esses materiais para não criar conceitos equivocados.

02) Nacarato (2005), ao discutir sobre os usos de materiais manipuláveis em aulas de


matemática nos chama a atenção para alguns equívocos cometidos ao serem
utilizados. A partir disto, para esta autora, quais erros inadequados são cometidos ao
se utilizar o material dourado no trato com operações com números naturais?
R= Um equívoco citado no texto e a falta de interação no sentido de
perceber a relação entre as peças. Solicite o aluno que faça a representação
via desenho de quantidades usando as peças do material dourado. Assim o
aluno perde um longo tempo desenhando cubinhos, barras e placas do
material. Ou ainda o fato do livro trazer a representação por meio do
desenho do cubinho por exemplo como sendo uma figura bidimensional
( representação do quadrado) e continuar chamando de cubo. Serrazina
(1999) relata um episodio bastante comum também com professores
brasileiros: usar o material dourado para que a criança compreenda os
mecanismos de trocas e destroca para o algoritmo da subtração, no entanto
no momento de formalização do mesmo, acaba-se introduzindo o algoritmo
da compensação, desconsiderando que as lógicas dos dois algoritmos são
diferentes.

03) Utilizando o ábaco de números inteiros, apresente uma metodologia de ensino para
o trabalho com a operação de subtração de números inteiros; A metodologia deve
apresentar:
- Tipos de tarefas que almejem a compreensão das regras e não apenas
memorização;
R= iniciar apresentando o ábaco digital, logo após deixar os alunos
manipularem e perceberem os modos gerais do funcionamento. Dando algumas
direções a seguir de que a argola azul vale +1 e a vermelhs -1 e se ambas
tiverem o mesma quantidade vale 0.
Pedir quer os alunos façam algumas representações como
(+5) – (+2)
(+4) – (-3)
Sempre e importante salientar para que trabalharemos com os significados da
operação com subtração. Sugerir que os alunos anotem as estratégias que
utilizaram para que possam compreender e generalizar como se dá a operação de
subtração entre dois números inteiros. Pode se fazer algumas perguntas como” O
que você observou ao realizar as operações acima? O que aconteceu com a subtração
entre os números inteiros positivos que você realizou nas atividades” . Espera-se que os
alunos percebam que ao realizar este grupo de tarefas, as subtrações apresentadas
estão dentro do contexto dos números naturais, logo as mesmas estratégias para
realizar a subtração entre dois números inteiros positivos podem ser
aplicada .Realizar intervenções e questionamentos semelhantes aos dos grupos
anteriores, a fim de que o aluno possa generalizar estratégias de solução para
subtração entre dois números inteiros com características apresentados nas tarefas XI
a XIII. No fim da aula, formalizar as estratégias construídas no decorrer da aula (que
apareceram em cada um dos grupos de tarefas acima) sistematizando-as. Vale
observar que o foco deste plano não é apresentar a “regra”de imediato aos alunos a
fim de que eles resolvam subtrações com números inteiros, mas que eles ao realizarem
as atividades solicitadas construam estratégias nas diferentes situações, percebam
regularidades e por fim cheguem a regra mediados pela ação do professor.

04) Utilizando o material dourado, apresente uma metodologia de ensino para o trabalho
com operações com números naturais, mais especificamente, adição e subtração. A
metodologia deve dar ênfase à reconstrução dos termos “vai um” e “empresta um”
erroneamente utilizados. Apresente também alguns tipos de tarefas que podem ser
trabalhadas para este fim com o uso do material;

A partir das adições , discutir com os participantes o algoritmo da adição


com agrupamento, ressaltando o significado do “vai um” ou “sobe um” e da
necessidade de se abandonar esta prática, passando-se a utilizar o conceito de
“transformações” (10 unidades em 1 dezena, ou 12 unidades em 1 dezena e 2
unidades) vinculada a ideia de agrupamentos de 10 (unidades no caso).
a. 12+15
b. 26+18
c. 48+77
d. 61+39
e. 145 + 971
A partir das adições acima, discutir com os participantes o algoritmo da
adição sem e com agrupamento, ressaltando a necessidade de se discutir as
transformações (os agrupamentos de 10) e respeitar a ordem dos algarismos no
sistema de numeração decimal (sistema posicional).
A partir destas subtrações, discutir com os participantes o algoritmo da
subtração, bem como o significado dos termos dessa operação (minuendo,
subtraendo e resto/diferença). Discutir qual das duas ideias da subtração foram
usadas na realização das subtrações: subtrativa (ideia de retirar – obter o resto),
comparativa (ideia de comparar – obter diferença) ou aditiva (ideia de completar –
se tenho 2, quanto falta para obter 8). Exemplificar as três ideias a operação 8-2).
a. 12–9
b. 24–16
c. 123–72
Usando a ideia subtrativa nas operações anteriores, discutir com os
participantes o algoritmo da subtração com recurso (por agrupamento),
ressaltando a falta de significado para termos como “empresta um” e “deve um”, e
da necessidade de se abandonar esta prática, passando-se a utilizar o conceito de
“transformação” (10 unidades em uma dezena e vice-versa).
d. 581–124
e. 1362–867

A partir destas subtrações, discutir com os participantes o algoritmo da


subtração, ressaltando a necessidade de se discutir as transformações e
agrupamentos na base 10, respeitando a ordem dos algarismos no sistema de
numeração decimal (sistema posicional).

05) Em sala de aula, discutimos a partir do uso do Geoplano online, o conceito de área
de figuras planas, abordando essencialmente as justificativas para as fórmulas
utilizadas nos cálculos de áreas. Na figura abaixo, temos a representação de um
triângulo e um trapézio:
Determine:

a) A área de cada uma das figuras;

(Triângulo )= base5. Altura 2= 10/2=5

(Trapézio )=B+b.H/2= 6+3.2/2=18/2=9

b) Uma justificativa, utilizando o material em questão, para as fórmulas de área de


cada uma das figuras representadas;

ÁREA DO TRIÂNGULO :

Crie um Paralelogramo:*

Acrescente uma cópia desse triângulo ao lado dele, formando um paralelogramo.

Identifique a Base e a Altura do Paralelogramo:*

- A base do paralelogramo é a soma dos lados do triângulo.

- A altura é a distância entre os lados paralelos e pode ser obtida a partir da altura
do triângulo.

Calcule a Área do Paralelogramo:


- Multiplique a base pela altura para obter a área do paralelogramo.
Área do Triângulo:
- Lembre-se de que a área do triângulo é a metade da área do paralelogramo,
pois o triângulo representa exatamente metade desse paralelogramo.

Ao seguir esses passos, você pode utilizar o geoplano para mostrar visualmente
como o triângulo pode ser equivalente a um paralelogramo e como a área do
triângulo é metade da área desse paralelogramo
ÁREA DO TRAPÉZIO:

Divida o Trapézio:

- Divida o trapézio em dois triângulos, conectando os pontos médios dos lados


não paralelos.

Crie um Paralelogramo:

- Junte esses pontos médios para formar um paralelogramo.

Identifique a Base e a Altura:

- A base do paralelogramo é a média das bases do trapézio.

- A altura é a distância entre as bases e pode ser obtida a partir da altura de um


dos triângulos.

Calcule a Área do Paralelogramo:

- Multiplique a base pelo altura para obter a área do paralelogramo.

Área do Trapézio:

- Lembre-se de que a área do trapézio é a média das bases multiplicada pela


altura.

Ao seguir esses passos, você pode visualizar a relação entre o trapézio e o


paralelogramo equivalente no geoplano, tornando mais clara a compreensão do
cálculo da área do trapézio.

Link do geoplano online: https://apps.mathlearningcenter.org/geoboard/

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