Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
& ' 1 2
5 4
& ' ( ) * + , .
Resumo
O potro, durante a vida intrauterina, não tem exposição estimulação antigênica isso
impossibilita a produção de anticorpos. Por isso, quando o potro passa a viver no
ambiente extrauterino o que vai possibilitar essa proteção será o colostro. Se ocorrer
falha na transferência de imunidade passiva pode gerar sepses neonatal, bacteriémia
e morte em poldros recém-nascidos, constituindo a maior causa de perdas pelos
criadores. Os elementos presentes no colostro são carboidratos, vitaminas, gorduras,
proteínas, eletrólitos, lactose e minerais, como cálcio, fósforo, magnésio, potássio e
sódio (KLEIN, 2014; GORDEN; TIMMS, 2017).
Abstract
The foal, during intrauterine life, has no exposure to antigenic stimulation, which
makes the production of antibodies impossible. Therefore, when the foal starts to live
in the extrauterine environment, colostrum will provide this protection. If the transfer of
passive immunity fails, it can generate neonatal sepsis, bacteremia and death in
newborn foals, constituting the biggest cause of losses by breeders. The elements
present in colostrum are carbohydrates, vitamins, fats, proteins, electrolytes, lactose
and minerals, such as calcium, phosphorus, magnesium, potassium and sodium
Introdução
O potro é o produto bnal de um processo que vai desde a escolha dos progenitores,
concepção e o parto, por isso a viabilidade deste produto bnal é o fator de maior
relevância que envolve toda a cadeia de produção de cavalos (VIVRETTE, 2011).
Desenvolvimento
Para além de se tratar de uma importante fonte de Ig, sendo o veículo fundamental na
imunidade passiva, o colostro também provém ao neonato agentes
imunomoduladores, citocinas, factores de crescimento, hormonas, enzimas, linfócitos,
macrófagos, neutróblos e células epiteliais (Sellon, Hines, & Johnson, 2009). As
imunoglobulinas presentes no colostro são principalmente IgG, IgM e IgA (Rumbough
et al., 1979; Koterba et al., 1990).
A imunidade adquirida pode ser classibcada como passiva (de origem materna ou
artibcial) ou ativa (por infecção natural ou artibcial por vacinação) (Tizard, 2004),
sendo mediada por células, os linfócitos T e B, que têm receptores especíbcos para os
antígenos e produzem anticorpos, propiciando uma memória que servirá para uma
resposta mais rápida numa segunda invasão pelo mesmo microrganismo (Giguère &
Polkes, 2005).
Quando o poldro já ingere alimento sólido, esta microqora pode ser veiculada pela
alimentação, estimulando assim o SI a produzir anticorpos, principalmente IgA. Esta
interação entre bactérias benébcas e prejudiciais e o consequente desenvolvimento
do SI salientam a importância de uma colonização microbiana adequada nos
primeiros meses de vida (Denkhaus, 2010).
Desde esta altura até aos 6 a 8 meses de idade nota-se um aumento nos níveis de Ig
autógenas, que se mantém constante até ao bnal do primeiro ano de vida (Jeffcott,
1974b). Na modernidade atual existe uma gama de testes rápidos que podem ser
adquiridos pelas pessoas para dosagem de IgG de equinos, cada qual com a sua
classibcação frente ao resultado obtido, tipo de amostra, volume e tempo necessário
(SELLON, 2006).
INTENSIDADE DA
C >> T
C=T
C<T
Avaliação do colostro
Para ser considerado de boa qualidade, o colostro deverá conter uma concentração
de IgG superior a 60 g/L (Acworth, 2003). Pelo contrário, o colostro é considerado de
fraca qualidade quando o seu teor em IgG é inferior a 30 g/L (McGuire & Crawford,
1973; LeBlanc et al., 1986; Michelle M. LeBlanc, Tran, Baldwin & Pritchard, 1992).
Conclusão
O potro é o produto bnal de um processo que vai desde a escolha dos progenitores,
concepção e o parto, por isso a viabilidade deste produto bnal é o fator de maior
relevância que envolve toda a cadeia de produção de cavalos (VIVRETTE, 2011).
Referências BibliográPcas
Abbas, A. K., Lichtman, A. H. & Pillai, S. (2012). Properties and Overview of Immune
Responses. In Cellular and molecular immunology (7th ed., pp. 1–14). Philadelphia:
Saunders.
BRINSKO, S. P. et al. Routine management of the neonatal foal. In: Manual of Equine
Reproduction. 3rd ed. Maryland Heights: Elsevier, 2011. p. 143-159.
Curadi, M. C., Minori, D., Demi, S. & Orlandi, M. (2001). Immunotransfer in the foal.
Facoltà di Medicina Veterinaria Pisa, Pisa.
Denkhaus, L. (2010). The development of the immune system in foals (Equus Caballus)
:passive immunity, the microbial colonization of the digestive tract and factors affecting
this development. Wageningen University and Research Centre, Wageningen.
Frape, D. (2004). Equine Nutrition and Feeding (3rd ed.). Oxford: Blackwell Publishing
Ltd.
LeBlanc MM & Tran TQ (1987) Relationships among colostral eletrolytes, colostral IgG
concentrations and absortion of colostral IgG by foals. Journal of Reproduction
Fertility, 735: 619-622.
Lipman, N. S., Jackson, L. R., Trudel, L. J. & Weis-Garcia, F. (2005). Monoclonal versus
polyclonal antibodies: distinguishing characteristics, applications, and information
resources. ILAR Journal, 46(3), 258–268.
Nath, L. C., Anderson, G. A., Savage, C. J. & McKinnon, A. O. (2010). Use of stored
equine colostrum for the treatment of foals perceived to be at risk for failure of
transfer of passive immunity. Journal of the American Veterinary Medical Association,
236(10),1085–1090.
Nikles, S. A. & Heath, T. J. (1991). Pathways of lymph qow from the intestine of the
horse. The Anatomical Record, 229(4), 521–524.
Rumbaugh GE, Ardans AA & Ginno D (1979) Identibcation and treatment of colostrum-
debcient foals. Journal of American Veterinary Medical Association, 174: 273-276.
Visser, E. K., Ellis, A. D. & Van Reenen, C. G. (2008). The effect of two different housing
conditions on the welfare of young horses stabled for the brst time. Applied Animal
Behaviour Science, 114(3-4), 521–533.
Wilson, W. D., Mihalyi, J. E., Hussey, S. & Lunn, D. P. (2001). Passive transfer of
maternal immunoglobulin isotype antibodies against tetanus and inquenza and their
effect on the response of foals to vaccination. Equine Veterinary Journal, 33(7), 644–
650.
& ' ( ) * + , .
! PREVIOUS POST
Redação InfoEquestre
"
POSTS RELACIONADOS
CATEGORIAS
Anatomia
Anestesiologia
Artigos
Cardiologia
Clínica
Colunas
Comportamento Equestre
Dermatologia Equina
Farmacologia
Fisiatria e Reabilitação
Hematologia Equina
Imunologia
Locomotor
Manejo
Neonatologia
Notícias
Nutrição
Odontologia Equina
Oftalmologia
Ortopedia
Parasitologia Equina
Podcast
Relato de Caso
Relato de casos
Reprodução
Resumos
Semiologia
Toxicologia
POSTS RECENTES
PESQUISA
v. 1 n. 1 (2016)
v. 2 n. 1 (2017)
v. 3 n. 1 (2018)
v. 4 n. 1 (2019)
NOS SIGA