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CÍRIO DE NAZARÉ

O Círio de Nazaré é uma procissão católica que acontece todos os anos


em Belém do Pará, no Norte do Brasil, no segundo domingo de outubro.
"Os símbolos são fundamentais para a realização do Círio de Nazaré. Eles
representam a santa padroeira do estado do Pará, e, além disso, é através
deles que os fiéis e devotos fazem a demonstração de sua fé e de sua
gratidão para com Nossa Senhora de Nazaré. A seguir, conheça os principais
símbolos que estão presentes durante as celebrações."

A Festividade de Nossa Senhora de Nazaré ocorre no mês de outubro com a


realização do Círio e de outras doze procissões, como a Trasladação, a
Romaria Rodoviária, a Romaria Fluvial, o Círio das Crianças e o Recírio,
dentre outras. São milhões de pessoas nas ruas de Belém durante toda a
quinzena festiva, que também conta com uma extensa programação de
eventos: missas, vigílias de oração, o Arraial de Nazaré, o Círio Musical e a
descida da Imagem do Achado, do Glória para o Altar da Basílica Santuário,
onde fica durante os quinze dias de festa para visitação

Maracatu

Maracatu é um ritmo musical, dança e ritual de com origem


no estado de Pernambuco.
Existem dois tipos, conforme o baque: Maracatu Nação ou Baque Virado é
bastante comum na área metropolitana de Recife, é o mais antigo ritmo afro-
brasileiro
Os dançarinos do maracatu nação representam personagens históricos.
A composição do cortejo, que é formado entre 30 e 50 componentes.
E Maracatu Rural ou Baque Solto, é característico da cidade de Nazaré da
Mata (Zona da Mata Norte de Pernambuco).
Seus participantes são trabalhadores rurais. Há uma figura importante
nessa vertente, que é o caboclo de lança, sendo o personagem de
destaque.

Ele se veste de forma bastante característica, com muitas fitas coloridas na


cabeça, uma gola coberta de lantejoulas e uma flor branca na boca.
xaxado

Xaxado é uma dança popular brasileira originada no Sertão de Pernambuco.


Foi muito praticada no passado pelo cangaço da região, em celebração às
suas vitórias.
A palavra xaxado é uma onomatopeia do barulho xa-xa-xa, que os
dançarinos fazem ao arrastar as percatas (alpercatas) no chão durante a
dança.
.Alguns pesquisadores, como Benjamin e Luís da Câmara Cascudo, afirmam
que é uma dança originária do alto Sertão de Pernambuco, outros que ela
tem sua origem em Portugal e alguns ainda dizem que sua origem
é indígena.
O xaxado foi difundido como uma dança de guerra e entretenimento pelos
cangaceiros. Era uma dança exclusivamente masculina, por isso nunca foi
considerada uma dança de salão, mesmo porque naquela época ainda não
havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama. Dançavam em fila
indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o
restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos,
lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e
façanhas.
A presença feminina apareceu depois da inclusão de Maria Bonita e outras
mulheres ao bando de Lampião. Porém a sua música seja agressiva e
satíricas ,motivos pelo qual a Câmara Cascudo considerou o xaxado com
uma variante do parraxaxá, um canto de insulto dos cangaceiros, executados
nos intervalos das descargas de seus fuzis contra a polícia. O rifle na época
substituia a mulher, como dizia o cantor e compositor Luiz Gonzaga, um dos
grandes divulgadores do xaxado.O rifle é a dama. E seus instrumentos eram
o pífano, zabumba, triângulo e a sanfona.
Baiao

Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil,


derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome
é corruptela. A rabeca é apontada como o instrumento característico do
Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais
identificada quando o ritmo se tornou conhecido nacional e
internacionalmente.[2] Os sons destes instrumentos são intercalados ao
canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da
vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do
sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular,
através dos músicos Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”)
e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros
artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos,
tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o
advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos
nordestinos desde então.

Paratins

O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular que acontece todos os


anos no município brasileiro de Parintins, no interior do
estado do Amazonas.As apresentações, que começam na última sexta-feira
do mês de junho e vão até o domingo, simbolizam uma disputa a céu aberto
entre duas agremiações folclóricas, a do Boi Garantido (vermelho) e a do Boi
Caprichoso (azul), que acontece no Bumbódromo, tem capacidade para 35
mil espectadores.
São milhares de turistas do Brasil e do mundo que acompanham as toadas
dos bois. Na época do festival, a população de Parintins, chega a quase
dobrar. Segundo a prefeitura do município, cerca de 80 mil turistas visitam a
cidade durante o festival.
Cordel

As origens do Cordel nos levam à Península Ibérica (Portugal e Espanha) e à


região de Provença (França), onde foi muito marcante a presença dos
Trovadores, cantadores andantes que contavam e cantavam histórias em
verso e rima, e que, depois da imprensa, passaram a registrar os versos em
folhetos para a comercialização.
Em Portugal, os folhetos ficaram conhecidos como “folhas volantes”, já na
Espanha, como “pliegos sueltos” (folhas soltas). Somente na década de 70,
aqui no Brasil, é que o gênero recebe o nome de “Cordel”, difundido pelo
pesquisador francês Raymond Cantel e aceito, não de forma unânime, pelos
poetas da época. Segundo Cantel, os folhetos podiam ser encontrados
expostos em cordas e varais, nas feiras livres dos mais diversos locais. O
Brasil adota a nomenclatura que ficou famosa até os dias atuais.
O cordel utiliza

Funk

"O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-
americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir
da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do
R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo
musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais
forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.

O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início,
o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações
sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem
uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases
repetidas.

A alteração mais característica do funk, na década de 70. Tratava-se de um


funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero
chamado P-Funk.
"A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em
vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música
nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e
break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como
Sugarhill Gang e Soulsonic Force."

"O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade,


essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo
originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e
batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair
muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida
nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica,
com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante
popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma
das grandes sensações do verão europeu em 2005."

Cavalhada

"As cavalhadas são representações teatrais com base na tradição européia


da Idade Média, as mais importantes cavalhadas ocorrem na cidade de
Pirenópolis, Goiás.
Instituídas pela rainha Isabel, de Portugal, motivada por novos conflitos
religiosos, as cavalhadas representam a luta entre os cavaleiros vestidos de
azul (cristãos) ou vermelho (mouros), armados de lanças e espadas. A
nobreza é representada por reis, príncipes, embaixadores, etc. Os outros
personagens mascarados representam o povo.

As encenações duram três dias, sendo que em cada um deles, há uma nova
batalha. No final, os cristãos vencem os mouros, que se convertem ao
cristianismo."

Axé

O axé é um gênero musical que surgiu no estado da Bahia na década de


1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador,
misturando o ijexá, frevo. No entanto, o termo "axé" é utilizado erroneamente
para designar todos os ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de
qualquer banda ou artista que provém da Bahia.[10] Sabe-se hoje, que nem
toda música baiana é axé, pois lá há o samba-reggae,[11] representado
principalmente pelo bloco afro Olodum, o samba de roda, o ijexá — tocado
com variações diversas por bandas percussivas de blocos afro como Filhos
de Ghandi, Cortejo Afro, Ilê Aiyê, e Muzenza, entre outros —, o pagode
baiano e até uma variação de frevo, bem como o sertanejo e forró etc.[12][7]
[8][13]
A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé, que significa
energia positiva.[13][14] Expressão corrente no circuito musical
soteropolitano, ela foi anexada à palavra em inglês "music" pelo jornalista
Hagamenon Brito em 1987 para formar um termo que designaria
pejorativamente aquela música dançante com aspirações internacionais.[8]
[14]
Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se espalhou por todo o
país (com a realização de carnavais fora de época, as chamadas micaretas),
e fortaleceu-se como potencial mercadológico, produzindo sucessos durante
todo o ano, tendo, como alguns dos maiores nomes, Luiz Caldas, Daniela
Mercury, Márcia Freire, Ivete Sangalo, Alinne Rosa, Claudia Leitte, Margareth
Menezes, Asa de Águia, Chiclete com Banana, entre outros.[7][8][14]
Os pioneiros do gênero foram os músicos da renomada banda Acordes
Verdes, que acompanhava Luiz Caldas e eram músicos de estúdio da W.R,
em Salvador. O principal arranjador do estúdio, na altura, era o
compositor Alfredo Moura.[7]

Frevo

Frevo é um estilo de dança e ritmo musical típico do carnaval popular de


Pernambuco. Originalmente, o frevo surgiu na cidade do Recife, capital do
estado de Pernambuco, entre o final do século XIX e início do século XX,
como um ritmo carnavalesco nascido a partir das marchinhas de Carnaval,
com influência da polca russa, de alguns passos de ballet clássico, e de
outras danças afro-brasileiras populares, como o maxixe e a capoeira.
O nome "frevo" se originou a partir da palavra "ferver", que popularmente se
pronuncia "frever". Ou seja, o significado é o mesmo de "fervura", que conota
a "agitação" e "rebuliço" dos dançarinos. O termo "frevo", no entanto, foi
utilizado pela primeira vez em uma publicação do jornal vespertino do Recife
chamado "Pequeno", em 1907.
A dança do frevo, embora pareça simples, é marcada pela sua complexidade,
com o uso de malabarismos, rodopios, gingados, passos curtos e ritmo
frenético. A sombrinha colorida aberta é outra característica do frevo durante
a dança, fazendo com que os dançarinos mostrem toda a sua técnica em
saltos e rodopios, enquanto carregam o pequeno guarda-chuva. Atualmente,
estão catalogados mais de cem passos diferentes na dança do frevo.

Carimbó

O carimbó é uma dança de origem indígena, cujo significado é do Tupi


“Korimbó”, junção de “curi” (pau oco) e “m’bó” (furado), que em português
quer dizer: “pau que produz o som“. A referência é do instrumento musical
curimbó (tambor grande) tocado durante a manifestação folclórica.
Os movimentos giratórios realizados nas apresentações surgiram de um
típico hábito de pescadores e agricultores paraenses. Ao final do dia, os
trabalhadores rurais costumavam se reunir para dançar ao ritmo dos
tambores.
Ao longo dos anos, a dança recebeu influência de alguns países africanos e
europeus. O rebolado sensual presente no banjo e batuque acelerado é uma
herança dos negros. Já o clarinete, o saxofone e a flauta é uma influência
deixada pelo branco europeu, bem como o jeito de dançar em rodopios com
a formação de casais.
Não existe uma certeza quanto a origem do carimbó, porém o que se sabe é
que a dança ganhou repercussão em cidades próximas às regiões de
Marapanim e Curuçá, no Pará. Maranhãozinho, em Marapanim e Araquaim,
no município de Curuçá, disputam o título de origem do gênero..
Por conta da imensidão do território paraense, no início, a dança
desmembrou-se em três modalidades: o carimbó praieiro, o pastoril e o rural.
Além disso, foram adotadas duas correntes carimbóticas: o estilo tradicional e
o moderno. O primeiro, representado pelo cantador Verequete, manteve a
estrutura musical do referencial marapaniense.
Já o segundo, representado pelo cantador Pinduca, alterou a estrutura,
acrescentando um ritmo mais moderno. Isso causou uma histórica rivalidade
entre defensores da tradição e da modernidade.
No entanto, os tipos de danças variam conforme o tipo de atividade
desempenhada em cada região. A diferença está nas rimas que serão
cantadas sobre o cotidiano local.
No Pará, a manifestação folclórica está presente principalmente na região do
estuário do Rio Tocantins, ilha do Marajó e nordeste do estado, local onde a
maioria dos grupos de carimbó estão concentrados.
Bossa nova

Bossa Nova é um gênero musical brasileiro que recebeu influência do samba


e do jazz americano.
A bossa nova surgiu no Brasil no final da década de 50, na intimidade dos
apartamentos e boates da Zona Sul do Rio de Janeiro - classe média -
estudantes e jovens em geral. Inicialmente o termo era apenas usado como
um novo modo de cantar e tocar naquela época.
A bossa nova lançou não apenas um estilo musical, mas também uma
constelação de novos compositores, letristas e instrumentistas. Antônio
Carlos Jobim, Roberto Menescal e Carlinhos Lyra logo despontaram entre os
representantes mais expressivos. Interessados inicialmente no jazz, único
tipo de música popular que permitia uma execução instrumental evoluída,
foram aos poucos colocando a técnica em função da música brasileira.

Sendo um movimento musical tecnicamente evoluído, a bossa nova não


tardou a ultrapassar nossas fronteiras, assimilada rapidamente nos Estados
Unidos.
Com a industrialização pelo show business e pela televisão, a bossa nova,
sem perder o estilo intimista e rebuscado, abriu-se também para o grande
espetáculo.

Samba

O samba é um ritmo musical de origem brasileira, oriundo da cidade do Rio


de Janeiro, com fortes influências do samba de roda, um movimento cultural
predominante no interior da Bahia, na região do recôncavo, região
Nordeste do país. O samba interiorano também passou por interferências de
ritmos africanos, transmitidos pelos escravos que habitaram a localidade
naquela época.

As influências europeias e africanas foram importantes e ajudaram a


consolidar o ritmo, mas a sua disseminação ocorreu de forma mais sólida a
partir da cultura afro-brasileira.

Além de características bem particulares, diferente de outros ritmos


genuinamente brasileiros, o samba possui, dentre suas principais marcas,
letras com romantismo exacerbado e melódico.

No Rio de janeiro existiam pontos de encontros entre os artistas urbanos que


contribuíram com a diversidade rítmica. Nesses locais, os migrantes
recém chegados da Bahia, juntamente com artistas cariocas, desenvolviam
diversas composições e ajustes melódicos, fazendo o ritmo ser reconhecido
até os dias de hoje.

Desde àquela época o ritmo passou a ser admirado em outros lugares,


perdendo a classificação de música carioca. Tornou-se, gradativamente, o
estilo que representava os brasileiros. Nesta importante fase, deixou de ter
repercussão local para ser considerado um ritmo nacional.

A partir da década de 1930, o ritmo foi consagrado, efetivamente, como


identidade nacional, uma estratégia publicitária do governo Getúlio Vargas,
com intuito de alcançar todo o território brasileiro. Com a proposta, o samba
passou a ser conhecido de norte a sul do país.

Durante muitos anos o termo “batuque” era utilizado de forma pejorativa para
classificar qualquer expressão musical que reunisse canções, rodas de
amigos e instrumentos musicais da cultura de povos africanos ou brasileiros,
geralmente os negros de classes menos favorecidas.

A denominação foi substituída por “samba” somente no início do século XX,


quando houve a introdução de instrumentos de diversas localidades,
participação de artistas mais consagrados do ambiente urbano carioca, além
das peculiaridades encontradas em cada estado brasileiro em que o estilo
musical passou a ser reproduzido.

Historicamente, entende-se que a palavra seja uma derivação do termo


“semba”, que significa umbigada. Uma expressão de origem africana,
da Angola ou Congo, países de onde vieram parte considerável da população
escravizada que viveu no Brasil.

Além de identidade nacional, o samba é reconhecido internacionalmente por


iniciativa do então Ministro da Cultura, o compositor e cantor Gilberto Gil.
Ele que solicitou, em 2004, a inclusão do ritmo como patrimônio cultural da
humanidade de acordo com a categoria “Bem Imaterial”.

Entretanto, foi por meio do vereador Luís Monteiro da Costa, na capital


baiana, que 2 de dezembro foi considerado o Dia Nacional do Samba. O
legislador municipal fez uma homenagem ao artista Ary Barroso, responsável
pela composição da música “Baixa dos Sapateiros", mesmo sem conhecer a
Bahia.

Um ano depois, o samba de roda tocado nas cidades do interior baiano,


principalmente no recôncavo, como cachoeira e Santo Amaro da Purificação,
foi também consagrado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco,
classificado como “Expressões orais e imateriais”.

Entre as vertentes do gênero musical estão:

• Samba de raiz
• Partido Alto
• Pagode
• Bossa Nova
• Chulado
• Exaltação
• Samba de terreiro
• Sambalanço
• Sambalada
• Sambolero
• Samba-Jazz
• Gafieira

Folia de Reis

A Folia de Reis é uma festa, tradicional na cultura brasileira, cuja celebração


dura 12 dias. Ela relembra e celebra a viagem e a visitação dos reis magos
ao menino Jesus.

Folia de Reis é uma manifestação religiosa e cultural que ocorre, todos os


anos, entre os dias 24 de dezembro e 6 de janeiro em várias regiões do
Brasil. Folia de Reis também é chamada de Reisada ou Festa de Santos
Reis.
Ligada à religião católica, a Folia de Reis comemora a visita dos três reis
magos (Baltazar, Gaspar e Melchior) para conhecer o menino Jesus, no dia 6
de janeiro, em Belém, atual Palestina. Essa data comemorativa é chamada
de Dia de Reis.
A Folia de Reis é uma forma de homenagem à intensa viagem que os reis
magos realizaram para, conhecer Jesus. O evento também comemora o
nascimento do menino.
Na celebração, grupos de homens desfilam pelas ruas de forma teatral,
espalhando alegria e folia. Os homens também fazem orações, cantam e
tocam instrumentos. Esses grupos de foliões, também conhecidos como
companhias de reis ou ternos de reis, visitam algumas casas da região. Em
troca, os moradores oferecem presentes, como comida. Eles também usam
roupas coloridas e máscaras que fazem referência aos três reis magos. Cada
grupo possui sua bandeira ou estandarte.
Símbolos da Folia de Reis
Como a manifestação tradicional Folia de Reis faz referência à visita dos reis
magos a Jesus, o evento tem como principais símbolos os presentes que Ele
recebeu ao nascer. Veja abaixo os símbolos da Folia de Reis e seus
significados:

Ouro: realeza

Incenso: divindade ou fé

Mirra: imortalidade

Na maioria dos estados do Brasil, celebra-se a Folia de Reis, mas cada


região adaptou a comemoração de acordo com a sua cultura.

CARNAVAL

Carnaval é um festival do cristianismo ocidental que ocorre antes da estação


litúrgica da Quaresma. Os principais eventos ocorrem tipicamente
durante fevereiro ou início de março. O Carnaval normalmente envolve uma
festa pública e/ou desfile combinando alguns elementos circenses, máscaras
e uma festa de rua pública. As pessoas usam trajes durante muitas dessas
celebrações, permitindo-lhes perder a sua individualidade cotidiana e
experimentar um sentido elevado de unidade social.[3]
O termo Carnaval é tradicionalmente usado em áreas com uma grande
presença católica.
O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade
vitoriana do século XX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da
festa carnavalesca para o mundo. Rio de Janeiro se inspirara no Carnaval
parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. O Rio de
Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de
samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.

O Carnaval começou a ser comemorado há muitos anos, em especial na


região Sul da Europa, entre membros do Catolicismo, como festa pagã, ou
seja, que contrariava os preceitos propagados pela religião, a palavra
Carnaval tem como origem os termos latinos carne levare ou “para retirar a
carne”. Esse significado tem relação com o período de Quaresma, no qual os
católicos abrem mão de algumas comidas e bebidas e de parte de prazeres
mundanos.

O Carnaval do Brasil é a maior festa popular do país, fazendo parte da


identidade nacional. Também é o Carnaval mais famoso do mundo,
chegando a atrair milhares de turistas de vários países.

Escolas de samba, clubes, locais de eventos, hotéis, entre outros lugares,


costumam trabalhar durante grande parte do ano para organizarem as festas
de Carnaval. Isso significa que as comemorações tornaram-se fontes de
negócio e lucro.

Arraigado à cultura brasileira, o Carnaval mexe com as pessoas, que se


preparam fisicamente para aguentar a maratona de festas. Parte da
população investe em roupas, acessórios, fantasias etc.

Festa Junina

A festa junina é uma tradicional festividade popular no Brasil que acontece


todo mês de junho e foi trazida para nosso país pelos portugueses durante a
colonização.

A festa junina acontece durante o mês de junho. Essa comemoração é


comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, e foi
trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI.
Inicialmente, a festa possuía uma conotação estritamente religiosa e era
realizada em homenagem a santos como São João e Santo Antônio.
Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente
relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da
primavera para o verão, momento chamado de solstício de verão. Essas
festas eram realizadas como forma de afastar os maus espíritos e qualquer
praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é
preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece
exatamente no mês de junho.

As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus


começaram a ser cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo
se consolidou como a principal região do continente europeu. Assim, a festa
originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo do catolicismo.

A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de


comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época
da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio
(homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por
fim, muitos elementos típicos das comemorações pagãs ganharam novo
significado.

O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas


eram tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha)
e, por isso, foram trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização,
assim como muitas outras tradições. Quando introduzida no Brasil, a festa
era conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas, ao longo
dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no
qual ocorre, junho.

Inicialmente, a festa possuía uma forte tom religioso – conotação essa que se
perdeu em parte, uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade
popular do que religiosa. Além disso, a evolução da festa junina no Brasil fez
com que ela se associasse a símbolos típicos das zonas rurais.

O crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que


atualmente possui as maiores festas. A maior festa junina do país acontece
na cidade de Campina Grande, localizada no estado da Paraíba. Em 2017, a
estimativa do evento era receber aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.

Durante as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as


quadrilhas. Também há produção de inúmeras comidas à base de milho e
amendoim, como canjica, pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o
quentão. Outra característica muito comum é a de se vestir de caipira de
maneira caricata, além de decorações tipicas coma bamdeiras penduradas,
balões e fogueiras.
referencias

https://www.todamateria.com.br/historia-e-origem-do-carnaval/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/folia-de-reis.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/carnaval/samba-produto-morro.htm

https://www.todamateria.com.br/bossa-nova/

https://mundoeducacao.uol.com.br/artes/carimbo.htm

https://www.todamateria.com.br/maracatu/

https://brasilescola.uol.com.br/brasil/cirio-de-nazare.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel

Veja mais sobre "Funk" em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm

https://brasilescola.uol.com.br/folclore/cavalhadas.htm

Veja mais sobre "Carnaval" em: https://brasilescola.uol.com.br/carnaval

https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm

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