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Licenciatura em Artes Visuais

Prática como Componente Curricular

Postagem 5 – 5º semestre

Regime de Dependência

Milena Guedes Iscalcio RA: 1801006

UNIP

Vinhedo/SP

2023

Museus Virtuais

Iniciamos a disciplina com o conceito de museu. Os museus são as mais


antigas instituições culturais, a prática de colecionar curiosidades vem de antes
da Idade Média e na segunda metade do século XVIII passou a reunir coleções
de arte. O espírito científico trouxe a especialização das coleções, que
passaram a ser organizadas; se proliferou a celebração da arte antiga e as
coleções passaram a ser símbolo de poder econômico e político.

Os objetos portadores de significado dão suporte à memória coletiva e são


fonte da história dos homens e da Terra. No início, os museus eram exclusivos
aos proprietários dos objetos e seus convidados, somente com a fundação do
Museu Britânico e da galeria Uffiz, em Florença, o acesso ao público foi
permitido.

No Brasil, foram três os museus que exerceram papel importante na


preservação da história e das riquezas naturais. O Museu Real, atual Museu
Nacional, criado por D. João XI, é considerado a primeira instituição
museológica brasileira e tinha como propósito inicial a preservação do acervo
de história natural doado pela família real. No mesmo período surgiram ainda o
Museu Paranaense Emílio Goeldi, em 1866, e o Museu Paulista, atual Museu
do Ipiranga, constituído em 1894.

No século XX, firmaram-se dois tipos de museus: um focado na história e


cultura nacional e outro voltado ao movimento científico. A temática
nacionalista foi resgatada com a criação do Museu Histórico Nacional,
dedicado à representação patriótica embasado na história nacional. Tratava-se
de ensinar a população a conhecer fatos e personagens do passado; incentivar
o culto à tradição e à formação cívica. Outra questão negligenciada, foi a
preservação de bens representativos da cultura popular; após o período do
Estado-Novo, inauguraram-se o Museu do Índio e o Museu de Folclore Edson
Carneiro, que tinham a característica de ser um centro de estudo e divulgação
da cultura brasileira.

Em 1968, foi inaugurado o MASP, cujo prédio é considerado uma obra de arte,
um dos projetos museológicos mais modernos e inovadores; ícone na Av.
Paulista, possui o conceito de centro cultural.

Quanto às mudanças culturais do século XX, na museologia, o espaço


destinado antes à conservação de obras e usado como alicerce do
nacionalismo e conservadorismo, agora se adequa aos novos tempos e torna-
se uma experiência interativa e democrática que explora um mundo de
sensações e percepção visual. Outra mudança relevante foi o papel
educacional que assumiram os museus, a chamada educação patrimonial.
Digitalizar o acervo é apenas um dos propósitos do plano museológica virtual,
que prevê, entre seus objetivos, a disseminação da informação e da
comunicação da memória sem fronteiras físicas.

A seguir, na disciplina, estudamos alguns tipos de museus e suas


características. O museu extraordinário, de ocasião excepcional, ocorre
normalmente em contextos urbanos com o objetivo de causar grande impacto.
O museu poli funcional tem como princípio estrutural sua forma de contêiner,
que evoluiu da ideia primitiva e passou a buscar a flexibilidade e os avanços
tecnológicos. O museu minimalista mantém a estética minimalista dentro de um
limite de estreita relação entre a arte e a natureza. O museu-museu, podemos
caracterizar como aqueles que se resolvem a partir de sua própria cultura
tipológica, sem a necessidade de projetar caixas e cubos. O museu
introspectivo, é aquele que se volta para si mesmo, girando em torno de seu
própria coleção e espaço; sua arquitetura se abre para o exterior na busca da
luz natural e de seu entorno peculiar. O museu colagem surgiu com a
diversidade e a demanda cada vez mais complexa dos programas
museológicos atuais, e com a necessidade de se adaptar às fragmentações
como condição contemporânea, sendo continuamente ampliado. O antimuseu
teve sua proposta conferida a Marcel Duchamp, a vanguarda propunha que o
museu deveria deixar de sê-lo, pois qualquer espaço dedicado à arte é de
caráter problemático e torna a obra de arte suscetível à críticas. O museu
desmaterializado tem seu foco na mimetização da materialização do ambiente
por meio da arquitetura ou de um suporte midiático, como as obras
audiovisuais e o museu virtual.

Os museus estão presentes na rede mundial de computadores, tendo a criação


de sites de museu se proliferado a partir da década de 90. O relacionamento
entre internet e museu trouxe grandes avanços, pois trabalhar com referências
patrimoniais digitais possibilitou também um interagir de forma globalizada, em
que a noção de tempo e espeço é outra, pois na internet o museu nunca estará
fechado. Denominou-se, então, museu virtual o ambiente da web ao qual
pessoas recorriam para encontrar informações acerca de obras de arte e
visualizá-las.

Criatividade e Tecnologia – Oficina

A disciplina inicia conceituando a criatividade como o conceito, o ato de criar,


possibilidades, a Gestalt, elementos de percepção e insights. O mensageiro
criativo pode ser descrito, a partir de Marshall McLuhan, como “o meio é a
mensagem” e as ferramentas para decifrar códigos. O mensageiro é o elo
prático e criativo entre o emissor e a mensagem, a intenção e a proximidade.
Assim, alguns exemplos de mensageiro são: os jornais, e as regras do
jornalismo; as emissoras de TV, que trabalham sem interrupção, como o editor,
os repórteres e cinegrafistas; a agência publicitária, o gerente de projetos,
redator e diretor de arte; a agência de web, o web designer e o web master; a
agência de design, o designer gráfico, com uma grande esfera de
comunicação; e a editora, o designer de revistas, que une o conhecimento
imagético, tipográfico e cromático.

O canal, pode ser descrito como o meio que envolve três funções básicas na
comunicação em massa: a informativa, a social e a catalítica.
Estudamos também os tipos de mídia como o jornal diário impresso, que desde
1800 foi sólido e expansivo, mas hoje perde espaço para as mídias eletrônicas;
a TV, que transmite emoções diferentes de outras mídias, combinando
imagens, efeitos sonoros, música e locução; word wide web, que
descentralizou a comunicação após a Segunda Guerra Mundial; o cinema, com
“A Chegada de Trem à Estação Ciotat”, dos irmãos Lumière; o outdoor,
podendo ser fixos ou móveis; e a escolha das mídias certas considerando
conceitos como alcance, frequência, impacto e tempo.

Vimos, também, os tipos de mensagem. A mensagem publicitária, que define o


elo entre emissor e receptor; as mensagens instrumentais, que buscam
resolver um problema; as mensagens relacionais, que tratam da relação de
serviço entre prestador e consumidor; as mensagens testemunhais, que trazem
o testemunho de alguém; as mensagens comparativas, que comparam um
produto e outro; a mensagem noticiada, que traz a criação da notícia e seus
profissionais; a mensagem dramática, que expõe o conflito no começo, meio e
fim; e a mensagem não dramática, com a possibilidade de criar uma estrutura
aberta envolvendo os receptores.

Para finalizar, trabalhamos com o design de tela e alguns conceitos como o


hipertexto, com a navegação não-linear, as ferramentas digitais, nas quais o
designer tem uma ampla esfera de sinais visuais na qual pode atuar, o
planejamento de sites, administração dos clientes, cronogramas e produto final,
além de alguns softwares como Adobe Illustrator, Adobe Indesign e Adobe
Photoshop.

Metodologia do Trabalho Acadêmico

Nesta disciplina, exploramos o processo científico, cujas raízes remontam à


Idade Média. Seus principais propósitos eram preparar os jovens, destacando
áreas como gramática, lógica, geometria, música e astronomia, e capacitá-los
para o exercício de profissões como teologia, medicina e advocacia.

O conhecimento comum, por sua vez, é forjado a partir de opiniões e da


percepção sensorial, escapando à crítica e à verificação, fundamentando-se
em crenças e perspectivas sem a intenção de instruir. Esse tipo de
conhecimento pode ser categorizado como reflexivo ou não conclusivo quando
não pode ser considerado verdadeiro; assistemático quando busca a repetição
de experiências, sem a sistematização de ideias; verificável e qualitativo ao
limitar-se aos conhecimentos do cotidiano, codificando objetos como grandes
ou pequenos, belos ou feios, etc.; falível e inexato ao conformar-se com a
aparência, impedindo a formulação de hipóteses; e superficial ao contentar-se
com o que pode ser comprovado simplesmente pela observação direta das
coisas, seja vendo, sentindo ou ouvindo.

Contrastando com esse conhecimento comum, o conhecimento científico


emerge de uma investigação metódica e sistemática da realidade, utilizando
classificações, comparações e análises. Esse processo de pesquisa,
descoberta e expansão do conhecimento transforma o ser humano em um
sujeito ativo diante dos fatos. Os conhecimentos científicos podem ser
classificados como reais ao lidar com fatos concretos e ocorrências;
contingentes quando as posições ou hipóteses são validadas ou refutadas pela
experiência, não pela razão; sistemáticos ao seguir uma ordem precedida por
ideias concebidas em teorias; verificáveis ao buscar, a partir de uma situação-
problema, trabalhar com hipóteses que podem ser verdadeiras ou falsas;
falíveis ao serem produtos inacabados e não definitivos; e aproximadamente
exatos, aceitando reformulações interpretativas e teóricas.

No que concerne aos objetivos específicos da metodologia científica,


destacamos a análise das características essenciais que distinguem a ciência
de outras formas de conhecimento, dando ênfase ao método científico em
detrimento do resultado. Também abordamos as condições em que o
conhecimento é cientificamente construído, explorando os significados de
postulados e atitudes da ciência contemporânea. Proporcionamos
oportunidades especiais para que os alunos se comportem cientificamente,
levantando e formulando problemas, coletando dados para responder a
questionamentos, analisando e interpretando resultados. Capacitamos os
alunos a ler criticamente a realidade e a produzir conhecimento, além de
fornecer processos facilitadores para a adaptação dos alunos, integrando-os à
universidade.
Ao encerrar a disciplina, abordamos alguns pontos fundamentais das normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como a
formatação da letra na escrita, a elaboração de resumos, fichamentos,
resenhas e a condução de seminários. Esses aspectos contribuem para a
formação acadêmica e para a adequada comunicação científica.

Artes Visuais Integrada

Na disciplina em questão, exploramos as intrincadas relações entre as Artes


Visuais e outras expressões artísticas, buscando enriquecer o campo da arte-
educação. Um exemplo emblemático desse entrelaçamento é o caso de
Wassily Kandinsky, cujo estudo minucioso das componentes isoladas das
cores, dos sons e das formas resultou na habilidade singular de expressar-se
por meio de suas pinturas.

Num contexto de aldeia global e acesso instantâneo, torna-se imperativo


compreender como enfrentar os desafios inerentes à renovação, ao recomeço
e à reinvenção. Como argumentam Carmem Maia e João Mattar em seu livro
"ABC da EAD: a EAD hoje", a Educação a Distância (EAD) experimenta um
crescimento exponencial, exigindo reflexões profundas sobre a forma como
concebemos e implementamos práticas educativas.

Quando as artes convergem e se complementam, desdobram-se aplicações


notáveis das artes visuais em domínios como a dança, a música, o teatro e a
escola, empregando métodos diversos e linguagens múltiplas para criar um
sistema pedagógico singular através de uma sinergia artística abrangente. A
criatividade, a interatividade e a integração ascendem como os novos pilares
nesse cenário, onde a cibercultura catalisa a transição lógica da mera
distribuição ou transmissão de informações para a lógica interativa de
compartilhamento.

Dentro desse contexto, os princípios fundamentais da interatividade -


participação, bidirecionalidade e permutabilidade - emergem como elementos
norteadores. Assim, podemos explorar abordagens instrucionistas, em que o
aprendiz absorve passivamente as informações apresentadas, ou
construcionistas, onde os alunos se transformam em criadores ativos,
engajando-se proativamente em seu próprio processo de aprendizado. Em
suma, diante da dinâmica contemporânea, a educação artística não apenas se
adapta, mas floresce ao abraçar a interconexão, abrindo portas para um
universo de possibilidades pedagógicas inovadoras.

Prática de Ensino: Trajetória da Práxis

Na disciplina "Prática de Ensino: Trajetória da Práxis" explora-se a importância


da prática de ensino e do estágio curricular supervisionado como elementos
fundamentais na formação de professores. O termo "práxis" é central,
representando a ação prática, e o texto aborda a reflexão sobre a trajetória
dessa ação prática durante o estágio curricular.

A prática de ensino e o estágio supervisionado assumem papéis aglutinadores


na formação de professores, sendo considerados modos do fazer docente.
Enfatiza-se o embate com a realidade social, educacional e escolar como parte
integrante desses processos. Diante dos desafios enfrentados pelas escolas,
especialmente as públicas, a formação do professor é destacada como crucial
para melhorias no processo ensino-aprendizagem.

O estágio é definido como um espaço de aprendizagem e saberes, indo além


das atividades tradicionais de observação, participação e regência. A
observação na escola, pautada por uma perspectiva investigativa, visa
compreender práticas institucionais e ações escolares. Essa análise não só
contribui para a formação do futuro professor, mas também orienta suas ações,
facilitando a compreensão da realidade educacional.

A abordagem filosófica destaca a importância da reflexão crítica na formação


permanente dos professores. Citando Paulo Freire, o texto ressalta que é na
reflexão crítica sobre a prática que se pode melhorar a próxima prática. A visão
vai além da reprodução de conhecimento, enfatizando o papel do professor
como agente de mudanças na escola e na sociedade.
A disciplina propõe uma integração entre teoria e prática, colocando o estágio
curricular como núcleo articulador do currículo, permeando todas as disciplinas.
Destaca-se que o estágio não deve ser visto apenas como um cumprimento de
horas formais, mas como um espaço para reflexão sobre a formação e a ação
do futuro professor. A trajetória da práxis vivenciada durante o estágio favorece
a reflexão e o desenvolvimento de ações coletivas e integradoras.

A disciplina aborda a observação na escola e na sala de aula como momentos


essenciais na trajetória da práxis. A observação na escola inclui a análise do
contexto social e histórico, enquanto na sala de aula, a atenção se volta para a
prática pedagógica e as condições que interferem na ação educativa. Destaca-
se a importância de perceber o extraordinário no ordinário, promovendo uma
análise mais profunda e reflexiva.

A experiência vivenciada durante o estágio é considerada fundamental para


que o futuro professor se veja como tal. A disciplina proporciona uma prática
pedagógica integradora, reflexiva, que articula teoria e prática. A reflexão
constante é destacada como um processo definidor da qualidade da formação,
abrindo portas para a busca de respostas sobre fenômenos vivenciados na
prática docente.

O texto ressalta a importância da motivação na atuação docente, destacando


que o professor não atua apenas por meio de técnicas refinadas, mas
principalmente pela sua personalidade. São apresentados cinco tipos
diferentes de professores, enfatizando a necessidade de uma atuação que
valorize o desenvolvimento integral do aluno.

Em resumo, a disciplina aborda a formação de professores, priorizando a


práxis, o estágio curricular e a reflexão constante como elementos
fundamentais. Propõe uma visão crítica sobre a prática docente, incentivando
uma atuação diferenciada e eficaz na educação. A integração entre teoria e
prática, aliada à observação e à reflexão, é apresentada como um caminho
para a construção contínua da identidade do professor.

Artes Visuais Brasileiras e Modernas


Iniciamos os estudos dessa disciplina com as artes indígenas. A arte brasileira
surgiu da combinação das manifestações artísticas pré-históricas, com as artes
dos povos indígenas e os estilos artísticos de outras sociedades. A arte e a
estética indígena brasileira devem ser pensadas como a expressão de várias
manifestações e formas produzidas por diversos povos nativos brasileiros.

A função estética e a afetiva se confundem na produção indígena, pois na


fabricação de um artefato não há espaço para inovações que possam eliminar
sua funcionalidade, conferindo a perfeição prática à tradição formal.

A arte gráfica indígena brasileira é considerada de grande autenticidade e


qualidade estética, empregando técnicas na pintura corporal e na decoração de
objetos utilitários como cestarias e cerâmicas. O significado representativo
indígena brasileiro, além do estético, possui conceitos sociológicos e religiosos.
As formas geométricas variam entre abstrações e formas naturalísticas
simplificadas que demonstram não apenas códigos internos, mas coloca o
artista indígena como protagonista pelo reconhecimento étnico do grupo ao
qual pertence.

A pintura corporal indígena é dotada de uma técnica complexa de significação.


A característica mais peculiar dos índios Asurini, por exemplo, são os desenhos
geométricos, utilizados também na decoração de objetos. São figuras
relacionadas ao próprio sistema de comunicação ligado à cosmologia,
obedecendo às regras estéticas e morfológicas. Elaborada pelas mulheres,
divide-se o corpo em áreas que se sujeitam às formas geométricas dos signos
visuais e critérios como sexo, idade e atividade que exerce.

A cerâmica e cestaria são manifestações culturais que expressam a identidade


da tribo, de seus indivíduos e das atividades atribuídas a cada um deles. Fator
predominante na economia de alguns povos indígenas, a produção de
cerâmica utiliza técnicas tradicionais.

A seguir, passamos a estudar o barroco e suas fases. A primeira fase, também


conhecida como Barroco Jesuítico, foi caracterizada por altares e retábulos
muito altos e com influência renascentista. A segunda fase, período da
Antiguidade Mineira, foi marcada por fachadas simples e requinte interior,
colunas retorcidas, ornamentos com motivos fitomorfos e zoomorfos, arcos
concêntricos e envoltórios dourados. A terceira fase do barroco irrompe em
Minas Gerais e distingue-se pelos dosséis no alto dos retábulos, fachadas um
pouco mais elaboradas com trabalhos de cantaria, excesso de motivos
ornamentais predominantemente escultóricos, revestimento em branco e
dourado e falsas cortinas com anjos. A quarta fase foi marcada pela alteração
dos retábulos, falta de dosséis, maior harmonia dos ornatos, mais
simplificados, pelas fachadas mais elaboradas com composição escultórica no
estilo rococó, com invólucros de fundo branco e dourado nas partes principais.

Já o período da modernidade, é marcado pelas noções de novo e ruptura e por


grandes transformações: revolução tecnológica, industrialização, Primeira
Guerra Mundial. Os artistas expressionistas romperam com as ideias
impressionistas, em que a arte se debruçava sobre as técnicas de luz e cor,
voltando-se totalmente para os sentimentos humanos. O primeiro movimento
importante do século XX foi o fauvismo, com a utilização das cores em seu
estado puro, fortes e marcantes, e traços bem definidos, sem preocupação
alguma com as cores reais dos objetos.

No cubismo, destaca-se a ausência da perspectiva para a formação das novas


faces dos objetos no mesmo plano. Podemos classificá-los como: analítico,
quando não há reconhecimento das faces, ou sintético, quando existe o
reconhecimento parcial.

No abstracionismo, não há qualquer identificação ou preocupação em


expressar um tempo histórico ou contar alguma história; mostra um outro lado
da realidade. Podendo ser classificado como informal ou geométrico.

No futurismo, observa-se a exaltação do futuro e a velocidade do crescimento


moderno; a utilização das cores, as linhas curvas e retas, exploram o potencial
para a ideia de velocidade.

Estudamos, também, a entrada do Brasil na arte moderna. As duas principais


exposições que conectaram os brasileiros foram de Lasar Segall, em 1913, e
de Anita Malfatti, em 1917. A segunda gerou maior reação e duras críticas por
parte dos artistas conservadores, que acreditavam na obra de arte como
imutável e como representação fiel da realidade. A Semana de Arte Moderna
ocorreu de 13 a 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, e
contou com artistas como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Oswald
de Andrade, Villa-Lobos, Manoel Bandeira etc. Após a Semana de Arte
Moderna, o movimento modernista brasileiro, comumente ligado aos temas
políticos, começaram a ganhar força; frequentemente, o foco desses artistas
era denunciar, por meio da arte, as diferenças sociais, caracterizadas pelos
grupos de imigrantes e pelas oligarquias desenvolvidas nas áreas rurais.

Computação Gráfica 3D

A disciplina de Computação Gráfica 3D tem como propósito a exploração da


história dessa área, destacando o surgimento e a necessidade das
representações tridimensionais. O conceito tridimensional refere-se à
visualização de três eixos, sendo os eixos x e y do plano bidimensional e o eixo
adicional z representando a profundidade.

A representação gráfica tridimensional é essencial para diversas áreas, como


televisão, vídeos, jogos, animação, arquitetura, engenharia, design, moda,
artes e web. Embora o mundo real seja tridimensional, a representação gráfica
muitas vezes se limita ao bidimensional. A computação gráfica, uma
combinação única de arte e matemática, transcende as técnicas tradicionais,
fornecendo ferramentas inovadoras para artistas.

A interseção entre arte e tecnologia é evidente na computação gráfica, onde


softwares facilitam a execução de ideias complexas, como sombras e
radiosidades. O mercado oferece diversas oportunidades, desde efeitos
especiais na arte até aplicações na medicina, arquitetura e design.

A composição gráfica em 3D envolve processos complexos que demandam


planejamento e estruturação visual antes da produção. Em projetos
acadêmicos ou artísticos, isso implica pesquisa e design. A modelagem 3D
requer referências precisas para criar representações detalhadas, sendo os
objetos do programa gráfico representações de modelos do mundo real.

A prototipagem rápida, característica inovadora das impressoras 3D,


desempenha um papel vital na criação eficiente de produtos. A adoção dessas
impressoras não se limita apenas às indústrias, mas também se estende a
pequenos negócios e residências.

O uso eficaz dos elementos de computação gráfica depende do conhecimento


em softwares e tecnologias, como monitores e mesas digitalizadoras. A
aplicação prática desse conhecimento, aliada às habilidades artísticas, resulta
em criações impactantes e inovadoras. Em síntese, a disciplina de
Computação Gráfica 3D oferece um mergulho profundo na interseção entre
arte e tecnologia, capacitando os alunos a explorar um vasto leque de
possibilidades criativas no mundo tridimensional.

Plano de aula
Tema: Artes Visuais Integrada – Artes Contemporâneas Brasileiras - 9º ano,
Ensino Fundamental II

Objetivos
- Explorar e compreender o cenário das artes contemporâneas brasileiras.
Integrar a compreensão estética com a análise crítica de obras de artistas
brasileiros contemporâneos; estimular a expressão artística e a reflexão sobre
questões sociais presentes nas obras.

Resumo do plano de aula


- As artes contemporâneas brasileiras oferecem um panorama diversificado e
provocador. Nesta aula, buscaremos integrar a apreciação estética com a
análise crítica de obras, relacionando-as a elementos de outras disciplinas.

Pesquisa - O conteúdo do plano de aula pode ser encontrado no Labe Arte.

Desenvolvimento
- Introdução às Artes Contemporâneas Brasileiras: breve contextualização
sobre o contexto histórico e cultural que influencia as produções artísticas
contemporâneas no Brasil.
- Apresentação de Artistas e Obras: destacar artistas brasileiros
contemporâneos, exibindo suas obras e explorando temas como identidade,
diversidade, tecnologia e meio ambiente.
- Relação com Outras Disciplinas - Língua Portuguesa: explorar a linguagem
textual na interpretação de obras de arte. Leitura e análise de textos
relacionados às obras estudadas, promovendo a conexão entre a linguagem
visual e verbal.
- Atividade Prática - Expressão Artística e Redação: propor aos alunos a
criação de uma obra artística que expresse ideias contemporâneas, seguida da
redação de um texto que explique a relação da obra com os temas discutidos.
- Discussão e Reflexão: promover uma discussão em sala de aula sobre as
relações entre as obras produzidas pelos alunos e os temas contemporâneos,
integrando diferentes perspectivas e interpretações.

Atividade
- Os alunos deverão criar suas próprias obras de arte, utilizando técnicas
variadas, seguido da redação de um texto explicativo sobre a relação da obra
com os temas contemporâneos discutidos em sala.

Avaliação
- A avaliação será realizada considerando o engajamento dos alunos durante a
apresentação de artistas e obras, a capacidade de relacionar as obras com
conceitos contemporâneos, a qualidade da produção artística e a coesão entre
a obra e o texto explicativo. A avaliação visa evidenciar a compreensão e
expressão individual em relação aos temas abordados.

Referências

UNIP INTERATIVA. Labe-Arte/ArtesVisuais. Arte contemporânea brasileira.


Disponível em: https://lab.unip.br/Arte/ArtesVisuais. Acesso em: 28 nov. 2023.

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